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Com base no conto “Questão Moderna”, do livro Estante da Vida, pelo Espírito
Irmão X. (Momentos de Paz Maria da Luz).
Conta-nos assim o autor espiritual:
Os quatro mensageiros da Esfera Superior, antes da vinda à Terra em missão
educadora e reconfortativa, ouviram claramente as palavras do sábio orientador
que os dirigia:
- Filhos, guardareis em tudo e com todos a nobreza de nossos princípios.
Onde estiverdes, habilitai-vos a falar com segurança e a estender mãos limpas, a
fim de ajudar.
Defendei a simplicidade e a pureza da doutrina renovadora de que sois
emissários.
Não a maculeis com inovações que se lhe façam incompatíveis com a essência de
luz! Não mistureis o joio com o trigo, nem a mentira com a verdade.
Em todas as circunstâncias, recordai que sois enviados a servir!
A diminuta caravana partiu de luminoso caminho no rumo da Terra e, em ponto
determinado, os quatro componentes se separaram com a promessa de
reencontro, no mesmo sítio, vinte meses depois.
Findo esse tempo, ei-los de retorno para o entendimento afetivo.
Vinham, no entanto, fatigados, desiludidos.
O primeiro falou:
- Estou cansado de lutar. A comunidade a que me coube prestar concurso é
constituída por classes que se tiranizam entre si.
O orgulho arrasa-lhes a força moral e os preconceitos de raça consomem-lhes as
melhores aspirações de fraternidade. Nada pude fazer. Sem dúvida, acreditam no
Cristo e reverenciam-lhe o Evangelho; contudo, em vista do que exponho, não
creio possam receber a nossa cooperação e guardar nobreza de princípios.
Disse o segundo:
- Onde estive, encontrei somente a paixão pela fortuna terrestre. As criaturas
aceitam a Doutrina Cristã e falam dela, respeitosamente, uma vez por semana;
entretanto, imobilizam a mente em questões de dinheiro. Trabalham, sofrem e
desencarnam quase que unicamente por isso.
Volto desalentado porque não admito consigam, assim, amar a Deus e a
Humanidade, levantando mãos limpas.
Explicou-se o terceiro:
- Vi apenas religiosos fanáticos por onde passei. Vaidosos das letras que
entesouraram, acreditam nas Divinas Escrituras, mas formam grupos de
intolerância entre si e combatem qualquer pessoa que não interprete os
ensinamentos do Senhor à maneira deles. Desisti de ajudá-los, de vez que não
os suponho capazes de mostrar coração humilde e simples na Obra do Mestre!
Por fim, queixou-se o último:
- Não trago também outra coisa que não seja amargura e desencanto. Nas
regiões que visitei, pude tomar contato com milhares de irmãos que veneram
Jesus, mas em meio de entidades menos evoluídas, cuja visão não vai além de
vantagens e gratificações da existência material.
Essas pessoas, segundo deduzi, não aspiram a outra atividade espiritual que não
seja o intercâmbio mediúnico em bases de interesse rasteiro e misticismo
primitivista. Não compreendo como conseguiram aceitar-nos a colaboração, sem
fazer inovações desaconselháveis, na seara do Cristo de Deus.
Mesclando lamentação e censura, entraram em prece, apelando para o
discernimento do mentor que os despachara, e, depois de alguns minutos, o
experiente amigo se fez visível, considerando, após ouvi-los:
- Meus filhos, viestes cooperar no trabalho urgente do Evangelho ou sois partes
do problema de Jesus?
Devemos guardar nobreza de princípios, movimentar mãos limpas, conservar
simplicidade e evitar inconveniências na construção do Reino do Senhor, mas,
sem dúvida, instruindo os nossos companheiros da Humanidade para que façam
o mesmo, através da paciência, esforço, boa palavra e exemplo edificante. Que
dizer do médico decidido a fugir do enfermo que lhe espera os cuidados, sob a
desculpa de que o irmão necessitado é portador de doença? Saberemos nós algo
de útil sem que alguém nos haja ensinado? A evangelização é empresa de amor.
Como reclamar virtudes alheias sem ajudar a levantá-las? Onde nos será possível
encontrar aperfeiçoamento e renovação sem que nos disponhamos a servir? E não
será para servir melhor que o Senhor nos auxilia e nos induz a melhor conhecer?
Retomemos as nossas obrigações e sejamos fieis!
Calou-se o orientador e, percebendo que ele se aprestava a partir, de regresso à
Espiritualidade Maior, um dos tarefeiros inquiriu, aflitivamente:
- Generoso amigo, uma palavra a mais! Sintetizai para nós alguma derradeira
advertência que nos possa manter o raciocínio claro na ação justa! Socorrei-
nos! Deixai-nos um conselho, uma frase que nos sirva de luz na hora da
indecisão!
O mentor fixou, de maneira expressiva, a reduzida assembleia e concluiu:
- Ah! Meus filhos! Meus filhos! Somos chamados a desenvolver a sementeira e a
colheita do Evangelho, onde a sementeira e a colheita do Evangelho se
encontrem!
Em verdade, pouco podeis contra a escuridão do materialismo, quando a
escuridão do materialismo animaliza as criaturas... Estejamos, porém,
convencidos de que, onde esse ou aquele grupo humano demonstre sinceridade e
boa consciência, qualquer serviço por Jesus e em nome de Jesus será sempre
melhor do que nada.
REFLEXÃO:
Quem de nós não gostaria de ter a oportunidade de trabalhar na seara espírita,
encontrando um caminho de facilidades na sua frente? Seria tão bom se
pudéssemos semear em terreno fértil a 30 por um e a 100 por um, como
encontramos no Evangelho. Seria tão bom que tudo aquilo que disséssemos ao
nosso semelhante, procurando orientá-lo no sentido do Evangelho ele entendesse,
incorporar-se e segui-lo.
Seria tão fácil pregar a palavra do Evangelho de Jesus, para aqueles que têm a
vontade de ouvir, que tenham vontade de compreender, e tenha vontade de
interiorizar aqueles conceitos, melhorando o seu próprio caminho, e a sua
escalada para a espiritualidade superior. Seria tão bom se todas as coisas fossem
assim. Muitos de nós, no trabalho na seara espírita, muitas vezes desistimos de
fazer aquilo que pretendíamos, porque encontramos obstáculos pela frente.
Aqueles com quem falamos não são capazes de nos compreender em
profundidade; aqueles a quem pregamos não são capazes de vivenciar e
exemplificar aquelas coisas que acreditamos. E, muitas vezes, cansamos do
trabalho na seara e desistimos, colocando como desculpa para essa deserção o
fato de termos encontrado muita incompreensão no caminho, achando que as
pessoas ainda não estão preparadas para receber a mensagem.
Essa estória nos fala dessa questão, que sempre será uma questão moderna. Todo
nível de dificuldade que encontramos deve ser superado, através da nossa
paciência, da nossa constância de propósitos, e da nossa perseverança; e é disso
que nos fala o Irmão X.
Nessa narração, podemos observar que quatro mensageiros tiveram a
oportunidade de receber a missão de pregar o Evangelho, e levar a palavra de
Jesus em quatro lugares diferentes, aonde haviam irmãos necessitados de luz.
Com certeza, se nesses locais já existissem luz suficiente, não haveria
necessidade do concurso dos quatro emissários. Mas, cada um deles, cansado da
tentativa de colocar na mente das pessoas que lá viviam, os conceitos, a
simplicidade das palavras e da lei maior de justiça e caridade, que Jesus nos
trouxe com seu Evangelho, sentiram extrema dificuldade.
Apesar daquelas pessoas perceberem de maneira diferente as lições do
Evangelho, cada uma delas trazia sobre si algum problema. Uns se digladiavam
por diferenças raciais; e, apesar de se dizerem cristãos, deixavam de se amar uns
aos outros, porque eram de raças diferentes. Outros achavam que venerar a Deus,
nosso Pai, e a Jesus, nosso Mestre, bastava uma vez por semana, num certo
horário, num certo cerimonial; e, a partir daí, poderiam continuar a viver suas
vidas naturalmente sem, na realidade, mudar ou interiorizar novas atitudes
harmonizadas, em função da palavra do Cristo. Num outro sítio, encontraram
pessoas que eram extremamente orgulhosas daquilo que dominavam, que
conheciam e que pregavam. Intransigentes com todas as pessoas que pensassem
de maneira diferente da deles, mas falavam em nome de Jesus esquecendo-se que
a simplicidade da lei de amor e da caridade está acima de qualquer divergência
de interpretação.
Cada um de nós percebe de maneira diferente as verdades, e tem por dádiva
divina e por misericórdia de acréscimo, o direito de perceber da melhor forma
que lhe convenha. Os mensageiros encontraram também um outro grupo ligado à
atividades mediúnicas, com reuniões ditas espíritas, onde o único objetivo era o
da barganha com o plano espiritual, para atender aos seus interesses de uma
forma mística e primitiva. Essas, também, muitas vezes, falavam, de certa forma,
em nome de Jesus. Portanto, os mensageiros acharam que aqueles quatro sítios
não tinham condições de absorverem a beleza e a pureza das palavras do Cristo;
se sentiram cansados, voltaram para o plano espiritual, e pediram ajuda. E
receberam a orientação de que o médico não deve fugir do doente, pelos simples
fato dele estar enfermo.
O médico é para ajudar o enfermiço. Então, aquele que se predispõe dentro do
Espiritismo Cristão, trazido pela Codificação de Allan Kardec, a disseminar a
palavra de Jesus, dever ter em mente que nem sempre será fácil a sua pregação;
e, que, nem todos que o ouve hão de entendê-lo. Mas que isso não seja para ele
uma desculpa, para cessar o seu trabalho. Todo aquele que tem essa oportunidade
adquiri responsabilidades frente ao plano espiritual, e vai responder por isso.
Então, por que desistir? Somos missionários; e que possamos entender, de
alguma forma, o cunho dessa missão que recebemos. A mensagem que foi dada
àqueles quatro mensageiros também serve para nós. Que possamos vivenciar a
palavra de Jesus, através da sua simplicidade e da sua pureza.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos Espírito,
de o Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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Missão de servir onde houver sinceridade e boa-fé

  • 1.
  • 2. Com base no conto “Questão Moderna”, do livro Estante da Vida, pelo Espírito Irmão X. (Momentos de Paz Maria da Luz). Conta-nos assim o autor espiritual: Os quatro mensageiros da Esfera Superior, antes da vinda à Terra em missão educadora e reconfortativa, ouviram claramente as palavras do sábio orientador que os dirigia: - Filhos, guardareis em tudo e com todos a nobreza de nossos princípios. Onde estiverdes, habilitai-vos a falar com segurança e a estender mãos limpas, a fim de ajudar. Defendei a simplicidade e a pureza da doutrina renovadora de que sois emissários.
  • 3. Não a maculeis com inovações que se lhe façam incompatíveis com a essência de luz! Não mistureis o joio com o trigo, nem a mentira com a verdade. Em todas as circunstâncias, recordai que sois enviados a servir! A diminuta caravana partiu de luminoso caminho no rumo da Terra e, em ponto determinado, os quatro componentes se separaram com a promessa de reencontro, no mesmo sítio, vinte meses depois. Findo esse tempo, ei-los de retorno para o entendimento afetivo. Vinham, no entanto, fatigados, desiludidos. O primeiro falou: - Estou cansado de lutar. A comunidade a que me coube prestar concurso é constituída por classes que se tiranizam entre si.
  • 4. O orgulho arrasa-lhes a força moral e os preconceitos de raça consomem-lhes as melhores aspirações de fraternidade. Nada pude fazer. Sem dúvida, acreditam no Cristo e reverenciam-lhe o Evangelho; contudo, em vista do que exponho, não creio possam receber a nossa cooperação e guardar nobreza de princípios. Disse o segundo: - Onde estive, encontrei somente a paixão pela fortuna terrestre. As criaturas aceitam a Doutrina Cristã e falam dela, respeitosamente, uma vez por semana; entretanto, imobilizam a mente em questões de dinheiro. Trabalham, sofrem e desencarnam quase que unicamente por isso. Volto desalentado porque não admito consigam, assim, amar a Deus e a Humanidade, levantando mãos limpas.
  • 5. Explicou-se o terceiro: - Vi apenas religiosos fanáticos por onde passei. Vaidosos das letras que entesouraram, acreditam nas Divinas Escrituras, mas formam grupos de intolerância entre si e combatem qualquer pessoa que não interprete os ensinamentos do Senhor à maneira deles. Desisti de ajudá-los, de vez que não os suponho capazes de mostrar coração humilde e simples na Obra do Mestre! Por fim, queixou-se o último: - Não trago também outra coisa que não seja amargura e desencanto. Nas regiões que visitei, pude tomar contato com milhares de irmãos que veneram Jesus, mas em meio de entidades menos evoluídas, cuja visão não vai além de vantagens e gratificações da existência material.
  • 6. Essas pessoas, segundo deduzi, não aspiram a outra atividade espiritual que não seja o intercâmbio mediúnico em bases de interesse rasteiro e misticismo primitivista. Não compreendo como conseguiram aceitar-nos a colaboração, sem fazer inovações desaconselháveis, na seara do Cristo de Deus. Mesclando lamentação e censura, entraram em prece, apelando para o discernimento do mentor que os despachara, e, depois de alguns minutos, o experiente amigo se fez visível, considerando, após ouvi-los: - Meus filhos, viestes cooperar no trabalho urgente do Evangelho ou sois partes do problema de Jesus?
  • 7. Devemos guardar nobreza de princípios, movimentar mãos limpas, conservar simplicidade e evitar inconveniências na construção do Reino do Senhor, mas, sem dúvida, instruindo os nossos companheiros da Humanidade para que façam o mesmo, através da paciência, esforço, boa palavra e exemplo edificante. Que dizer do médico decidido a fugir do enfermo que lhe espera os cuidados, sob a desculpa de que o irmão necessitado é portador de doença? Saberemos nós algo de útil sem que alguém nos haja ensinado? A evangelização é empresa de amor. Como reclamar virtudes alheias sem ajudar a levantá-las? Onde nos será possível encontrar aperfeiçoamento e renovação sem que nos disponhamos a servir? E não será para servir melhor que o Senhor nos auxilia e nos induz a melhor conhecer?
  • 8. Retomemos as nossas obrigações e sejamos fieis! Calou-se o orientador e, percebendo que ele se aprestava a partir, de regresso à Espiritualidade Maior, um dos tarefeiros inquiriu, aflitivamente: - Generoso amigo, uma palavra a mais! Sintetizai para nós alguma derradeira advertência que nos possa manter o raciocínio claro na ação justa! Socorrei- nos! Deixai-nos um conselho, uma frase que nos sirva de luz na hora da indecisão! O mentor fixou, de maneira expressiva, a reduzida assembleia e concluiu: - Ah! Meus filhos! Meus filhos! Somos chamados a desenvolver a sementeira e a colheita do Evangelho, onde a sementeira e a colheita do Evangelho se encontrem!
  • 9. Em verdade, pouco podeis contra a escuridão do materialismo, quando a escuridão do materialismo animaliza as criaturas... Estejamos, porém, convencidos de que, onde esse ou aquele grupo humano demonstre sinceridade e boa consciência, qualquer serviço por Jesus e em nome de Jesus será sempre melhor do que nada. REFLEXÃO: Quem de nós não gostaria de ter a oportunidade de trabalhar na seara espírita, encontrando um caminho de facilidades na sua frente? Seria tão bom se pudéssemos semear em terreno fértil a 30 por um e a 100 por um, como encontramos no Evangelho. Seria tão bom que tudo aquilo que disséssemos ao nosso semelhante, procurando orientá-lo no sentido do Evangelho ele entendesse, incorporar-se e segui-lo.
  • 10. Seria tão fácil pregar a palavra do Evangelho de Jesus, para aqueles que têm a vontade de ouvir, que tenham vontade de compreender, e tenha vontade de interiorizar aqueles conceitos, melhorando o seu próprio caminho, e a sua escalada para a espiritualidade superior. Seria tão bom se todas as coisas fossem assim. Muitos de nós, no trabalho na seara espírita, muitas vezes desistimos de fazer aquilo que pretendíamos, porque encontramos obstáculos pela frente. Aqueles com quem falamos não são capazes de nos compreender em profundidade; aqueles a quem pregamos não são capazes de vivenciar e exemplificar aquelas coisas que acreditamos. E, muitas vezes, cansamos do trabalho na seara e desistimos, colocando como desculpa para essa deserção o fato de termos encontrado muita incompreensão no caminho, achando que as pessoas ainda não estão preparadas para receber a mensagem.
  • 11. Essa estória nos fala dessa questão, que sempre será uma questão moderna. Todo nível de dificuldade que encontramos deve ser superado, através da nossa paciência, da nossa constância de propósitos, e da nossa perseverança; e é disso que nos fala o Irmão X. Nessa narração, podemos observar que quatro mensageiros tiveram a oportunidade de receber a missão de pregar o Evangelho, e levar a palavra de Jesus em quatro lugares diferentes, aonde haviam irmãos necessitados de luz. Com certeza, se nesses locais já existissem luz suficiente, não haveria necessidade do concurso dos quatro emissários. Mas, cada um deles, cansado da tentativa de colocar na mente das pessoas que lá viviam, os conceitos, a simplicidade das palavras e da lei maior de justiça e caridade, que Jesus nos trouxe com seu Evangelho, sentiram extrema dificuldade.
  • 12. Apesar daquelas pessoas perceberem de maneira diferente as lições do Evangelho, cada uma delas trazia sobre si algum problema. Uns se digladiavam por diferenças raciais; e, apesar de se dizerem cristãos, deixavam de se amar uns aos outros, porque eram de raças diferentes. Outros achavam que venerar a Deus, nosso Pai, e a Jesus, nosso Mestre, bastava uma vez por semana, num certo horário, num certo cerimonial; e, a partir daí, poderiam continuar a viver suas vidas naturalmente sem, na realidade, mudar ou interiorizar novas atitudes harmonizadas, em função da palavra do Cristo. Num outro sítio, encontraram pessoas que eram extremamente orgulhosas daquilo que dominavam, que conheciam e que pregavam. Intransigentes com todas as pessoas que pensassem de maneira diferente da deles, mas falavam em nome de Jesus esquecendo-se que a simplicidade da lei de amor e da caridade está acima de qualquer divergência de interpretação.
  • 13. Cada um de nós percebe de maneira diferente as verdades, e tem por dádiva divina e por misericórdia de acréscimo, o direito de perceber da melhor forma que lhe convenha. Os mensageiros encontraram também um outro grupo ligado à atividades mediúnicas, com reuniões ditas espíritas, onde o único objetivo era o da barganha com o plano espiritual, para atender aos seus interesses de uma forma mística e primitiva. Essas, também, muitas vezes, falavam, de certa forma, em nome de Jesus. Portanto, os mensageiros acharam que aqueles quatro sítios não tinham condições de absorverem a beleza e a pureza das palavras do Cristo; se sentiram cansados, voltaram para o plano espiritual, e pediram ajuda. E receberam a orientação de que o médico não deve fugir do doente, pelos simples fato dele estar enfermo.
  • 14. O médico é para ajudar o enfermiço. Então, aquele que se predispõe dentro do Espiritismo Cristão, trazido pela Codificação de Allan Kardec, a disseminar a palavra de Jesus, dever ter em mente que nem sempre será fácil a sua pregação; e, que, nem todos que o ouve hão de entendê-lo. Mas que isso não seja para ele uma desculpa, para cessar o seu trabalho. Todo aquele que tem essa oportunidade adquiri responsabilidades frente ao plano espiritual, e vai responder por isso. Então, por que desistir? Somos missionários; e que possamos entender, de alguma forma, o cunho dessa missão que recebemos. A mensagem que foi dada àqueles quatro mensageiros também serve para nós. Que possamos vivenciar a palavra de Jesus, através da sua simplicidade e da sua pureza.
  • 15. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos Espírito, de o Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.