Este documento discute a ética da eutanásia no contexto histórico e filosófico. Apesar do juramento de Hipócrates proibir ajudar na morte de pacientes, alguns filósofos defendiam a eutanásia ativa no passado. Hoje, o debate continua sobre se é ético prolongar o sofrimento ou permitir a morte compassiva. Há argumentos de ambos os lados sobre a legalização da eutanásia.
O documento discute o conceito de eutanásia, dividindo-o em ativa e passiva. A eutanásia ativa envolve ações para acabar com a vida de um paciente, enquanto a passiva envolve a interrupção de tratamentos para permitir a morte natural. Há argumentos a favor e contra a legalização da eutanásia, relacionados à autonomia do paciente versus a ética médica e aspectos religiosos e legais.
O documento discute o conceito e desenvolvimento histórico da eutanásia, desde a Grécia Antiga até a atualidade. Apresenta diferentes perspectivas religiosas, jurídicas e médicas sobre a prática da eutanásia. Discorre sobre os tipos de eutanásia, como ativa, passiva e social, além de classificá-la em voluntária, não-voluntária e involuntária.
O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a e apresentando argumentos a favor e contra, assim como os tipos de eutanásia. Apresenta perguntas sobre o assunto e as fontes de pesquisa utilizadas.
-O que é a eutanásia?
-Eutanásia passiva
-Eutanásia ativa
-Argumentos a favor
-Argumentos contra
-Inquérito
-Resultados do Inquérito
-Notícias
-Países
-Webgrafia
Este documento discute o tema da eutanásia. Apresenta definições de eutanásia voluntária, não voluntária e involuntária. Debate argumentos a favor e contra a eutanásia, como a dignidade da pessoa, autonomia, efeito bola de neve. Os autores expressam opiniões divididas, com um a favor da eutanásia voluntária e o outro a favor mas com ressalvas devido à universalidade.
Este documento discute a eutanásia e as suas problemáticas relacionadas à morte assistida de um paciente. Aborda os diferentes tipos de eutanásia como voluntária, não voluntária e involuntária. Também discute as posições da ciência, medicina, bioética e lei sobre a eutanásia em Portugal e outros países da Europa.
O documento discute eutanásia, definindo-a como o ato de acabar com a vida de alguém sem possibilidades de vida para evitar sofrimento adicional. Descreve tipos de eutanásia como ativa, passiva, distanásia e ortonásia, e discute eutanásia voluntária versus não voluntária. Também discute a legalidade da eutanásia em diferentes países e apresenta argumentos a favor e contra.
O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a como uma "boa morte" e descrevendo seus três tipos - ativa, passiva e de duplo efeito. Também apresenta argumentos a favor e contra, além de discutir casos reais como o de Nancy Cruzan e o status legal da eutanásia em diferentes países.
O documento discute o conceito de eutanásia, dividindo-o em ativa e passiva. A eutanásia ativa envolve ações para acabar com a vida de um paciente, enquanto a passiva envolve a interrupção de tratamentos para permitir a morte natural. Há argumentos a favor e contra a legalização da eutanásia, relacionados à autonomia do paciente versus a ética médica e aspectos religiosos e legais.
O documento discute o conceito e desenvolvimento histórico da eutanásia, desde a Grécia Antiga até a atualidade. Apresenta diferentes perspectivas religiosas, jurídicas e médicas sobre a prática da eutanásia. Discorre sobre os tipos de eutanásia, como ativa, passiva e social, além de classificá-la em voluntária, não-voluntária e involuntária.
O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a e apresentando argumentos a favor e contra, assim como os tipos de eutanásia. Apresenta perguntas sobre o assunto e as fontes de pesquisa utilizadas.
-O que é a eutanásia?
-Eutanásia passiva
-Eutanásia ativa
-Argumentos a favor
-Argumentos contra
-Inquérito
-Resultados do Inquérito
-Notícias
-Países
-Webgrafia
Este documento discute o tema da eutanásia. Apresenta definições de eutanásia voluntária, não voluntária e involuntária. Debate argumentos a favor e contra a eutanásia, como a dignidade da pessoa, autonomia, efeito bola de neve. Os autores expressam opiniões divididas, com um a favor da eutanásia voluntária e o outro a favor mas com ressalvas devido à universalidade.
Este documento discute a eutanásia e as suas problemáticas relacionadas à morte assistida de um paciente. Aborda os diferentes tipos de eutanásia como voluntária, não voluntária e involuntária. Também discute as posições da ciência, medicina, bioética e lei sobre a eutanásia em Portugal e outros países da Europa.
O documento discute eutanásia, definindo-a como o ato de acabar com a vida de alguém sem possibilidades de vida para evitar sofrimento adicional. Descreve tipos de eutanásia como ativa, passiva, distanásia e ortonásia, e discute eutanásia voluntária versus não voluntária. Também discute a legalidade da eutanásia em diferentes países e apresenta argumentos a favor e contra.
O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a como uma "boa morte" e descrevendo seus três tipos - ativa, passiva e de duplo efeito. Também apresenta argumentos a favor e contra, além de discutir casos reais como o de Nancy Cruzan e o status legal da eutanásia em diferentes países.
Este documento discute o tema da eutanásia em três frases. Apresenta uma introdução sobre o assunto, definindo eutanásia. Explora os argumentos a favor e contra, e descreve os tipos de eutanásia - ativa, passiva, voluntária, não voluntária e involuntária. Por fim, responde perguntas comuns sobre o tema.
O documento discute o que é eutanásia, seus tipos (ativa e passiva), a situação legal no Brasil, argumentos a favor e contra, e casos verídicos de eutanásia na França e Bélgica. A eutanásia consiste em acelerar a morte de alguém sem sofrimento em estado incurável, e pode ser ativa (administrar injeção letal) ou passiva (interromper tratamento). No Brasil, não há lei que a permita, e pode ser enquadrada como homicídio ou induzimento ao suicídio
O documento discute questões éticas no fim de vida, incluindo futilidade terapêutica, suicídio assistido e eutanásia. Aborda debates sobre quando tratamentos podem ser considerados fúteis e como a autonomia do paciente deve ser respeitada. Também examina leis e práticas de suicídio assistido e eutanásia em diferentes países.
O documento discute os conceitos de ortotanásia, distanásia e eutanásia, incluindo tipos de eutanásia. Apresenta argumentos a favor e contra a eutanásia, referindo-se ao Juramento de Hipócrates. Por fim, discute casos reais e questões éticas relacionadas à morte assistida.
O documento discute a eutanásia, definindo-a como uma "boa morte" sem dor ou sofrimento. A eutanásia ativa é quando um médico intencionalmente causa a morte de um paciente para aliviar a dor, enquanto a eutanásia passiva ocorre quando um tratamento é suspenso para diminuir o sofrimento de um paciente terminal. A eutanásia é um assunto complexo envolvendo princípios éticos e morais.
O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a como uma "boa morte" e abordando os tipos ativa e passiva. Também menciona a proibição da eutanásia no Brasil segundo o Código Penal e o Código de Ética Médica e discute a declaração antecipada de vontade do paciente.
1) O autor argumenta que a eutanásia não é moralmente aceitável por razões religiosas e porque é considerada homicídio.
2) Os religiosos acreditam que apenas Deus pode dar e tirar a vida, e médicos não devem acelerar ou causar a morte de pacientes.
3) Muitos países, incluindo Portugal, proíbem a eutanásia porque desconectar equipamentos médicos ou usar drogas para parar o coração de um paciente é considerado homicídio.
Eutanásia refere-se à morte suave e sem sofrimento. A prática da eutanásia é controversa, sendo permitida em alguns países e proibida em outros por motivos religiosos ou legais. Existem dois tipos de eutanásia: ativa, que envolve ações para acabar com a vida, e passiva, que envolve a remoção de tratamentos para manter a vida.
A eutanásia consiste em provocar a morte de alguém para aliviar o sofrimento de uma doença incurável. Existem diferentes tipos: voluntária a pedido do paciente, não voluntária sem o consentimento, e ativa onde se administra uma dose letal versus passiva onde se retiram tratamentos. Alguns países permitem a ativa, mas há argumentos contra por considerarem a vida sagrada.
Trabalho sobre eutanásia sobre uma perspectiva mais ética do que científica.
Apresentação não muito completa pois apenas serviu de suporte a uma apresentação oral.
O documento discute a posição católica sobre a eutanásia. A eutanásia é condenada como um ato homicida que não pode ser legitimado por nenhum motivo. A doutrina católica defende o direito do paciente em recusar tratamentos desproporcionados e aceita a ortotanásia, ou seja, interromper tratamentos quando não há mais esperança, desde que se evite o sofrimento desnecessário. O documento também discute a visão cristã da vida e da morte e o dever de acompanhar o doente
O documento discute os argumentos a favor e contra a eutanásia. A eutanásia é quando alguém pede para morrer devido a doença grave e dor. Os que apoiam a eutanásia acreditam que ela evita sofrimento, mas os oponentes a veem como usurpação do direito à vida. Alguns países como Bélgica e Holanda legalizaram a eutanásia, enquanto outros se opõem.
A autora defende a eutanásia por acreditar que ninguém merece viver com sofrimento inimaginável e sem qualidade de vida. Ela argumenta que a eutanásia não é suicídio, mas sim coragem e altruísmo, permitindo uma morte misericordiosa em vez de sofrimento. A autora também acredita que a visão religiosa de apenas Deus poder tirar a vida é egoísta ao forçar as pessoas a sofrer sem necessidade.
O documento discute os tipos de eutanásia, definindo-a como a prática médica de observar a morte de alguém. A eutanásia ativa envolve ações para acelerar a morte, enquanto a passiva envolve a interrupção de cuidados, levando à morte natural. Alguns países legalizaram a eutanásia, como Holanda e Bélgica, enquanto outros como Brasil e Portugal a consideram ilegal.
1) O documento discute a eutanásia em um congresso nacional de espiritismo no Algarve, Portugal, abordando seus aspectos jurídicos, médicos e espíritas.
2) A eutanásia é considerada crime segundo a lei portuguesa e o código deontológico médico, porém há argumentos pró e contra do ponto de vista médico.
3) Do ponto de vista espírita, a eutanásia viola as leis divinas e pode gerar sofrimentos futuros ao espírito ao interromper
O documento discute a eutanásia, distinguindo entre eutanásia voluntária, não-voluntária e involuntária, ativa e passiva. A maioria dos portugueses apoia a eutanásia com limites, segundo uma pesquisa, embora reconheçam a necessidade de analisar cada caso individualmente.
Este documento discute os tipos de eutanásia, incluindo eutanásia voluntária, não voluntária e involuntária. Também aborda os métodos de administração da eutanásia ativa e passiva, além de apresentar o caso real de Terri Schiavo e argumentos a favor e contra a eutanásia. O autor expressa sua opinião pessoal de que preferiria a morte a um sofrimento prolongado e apoia a eutanásia passiva.
Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Lucas Fontes
O documento discute os conceitos de eutanásia, mistanásia, distanásia e ortotanásia. Apresenta os tipos de eutanásia de acordo com o ato e o consentimento do paciente, e discute os argumentos a favor e contra a eutanásia no Brasil e em outros países.
O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a e abordando seus diferentes tipos, aspectos legais em diferentes países, casos relevantes e os principais argumentos a favor e contra a prática.
O documento discute os tipos e perspectivas da eutanásia. A eutanásia ativa pode ser usada para pacientes terminais com consentimento da família para evitar dor e sofrimento. No entanto, alguns argumentam que cuidados paliativos são uma alternativa melhor à eutanásia para preservar a vida. Há diferentes opiniões sobre quando e se a eutanásia é ética.
A Éticia sobre a Eutanásia, Distanásia e a OrtotanásiaLetícia R. Maia
O documento discute os conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia. A eutanásia é definida como a abreviação da vida de um paciente incurável para acabar com seu sofrimento. Há argumentos a favor e contra a eutanásia relacionados à autonomia do paciente e à ética médica. A distanásia é o prolongamento artificial da vida sem qualidade. A ortotanásia permite que o paciente siga seu curso natural para a morte de forma digna e sem sofrimento desnecessário.
O documento discute a distanásia, que é o prolongamento exagerado da agonia e sofrimento de um paciente terminal, e a ortotanásia, que é evitar procedimentos desnecessários nessas situações. Também aborda a dignidade do paciente, o direito à morte digna versus direito de morrer, e os desafios dos cuidados paliativos.
Este documento discute o tema da eutanásia em três frases. Apresenta uma introdução sobre o assunto, definindo eutanásia. Explora os argumentos a favor e contra, e descreve os tipos de eutanásia - ativa, passiva, voluntária, não voluntária e involuntária. Por fim, responde perguntas comuns sobre o tema.
O documento discute o que é eutanásia, seus tipos (ativa e passiva), a situação legal no Brasil, argumentos a favor e contra, e casos verídicos de eutanásia na França e Bélgica. A eutanásia consiste em acelerar a morte de alguém sem sofrimento em estado incurável, e pode ser ativa (administrar injeção letal) ou passiva (interromper tratamento). No Brasil, não há lei que a permita, e pode ser enquadrada como homicídio ou induzimento ao suicídio
O documento discute questões éticas no fim de vida, incluindo futilidade terapêutica, suicídio assistido e eutanásia. Aborda debates sobre quando tratamentos podem ser considerados fúteis e como a autonomia do paciente deve ser respeitada. Também examina leis e práticas de suicídio assistido e eutanásia em diferentes países.
O documento discute os conceitos de ortotanásia, distanásia e eutanásia, incluindo tipos de eutanásia. Apresenta argumentos a favor e contra a eutanásia, referindo-se ao Juramento de Hipócrates. Por fim, discute casos reais e questões éticas relacionadas à morte assistida.
O documento discute a eutanásia, definindo-a como uma "boa morte" sem dor ou sofrimento. A eutanásia ativa é quando um médico intencionalmente causa a morte de um paciente para aliviar a dor, enquanto a eutanásia passiva ocorre quando um tratamento é suspenso para diminuir o sofrimento de um paciente terminal. A eutanásia é um assunto complexo envolvendo princípios éticos e morais.
O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a como uma "boa morte" e abordando os tipos ativa e passiva. Também menciona a proibição da eutanásia no Brasil segundo o Código Penal e o Código de Ética Médica e discute a declaração antecipada de vontade do paciente.
1) O autor argumenta que a eutanásia não é moralmente aceitável por razões religiosas e porque é considerada homicídio.
2) Os religiosos acreditam que apenas Deus pode dar e tirar a vida, e médicos não devem acelerar ou causar a morte de pacientes.
3) Muitos países, incluindo Portugal, proíbem a eutanásia porque desconectar equipamentos médicos ou usar drogas para parar o coração de um paciente é considerado homicídio.
Eutanásia refere-se à morte suave e sem sofrimento. A prática da eutanásia é controversa, sendo permitida em alguns países e proibida em outros por motivos religiosos ou legais. Existem dois tipos de eutanásia: ativa, que envolve ações para acabar com a vida, e passiva, que envolve a remoção de tratamentos para manter a vida.
A eutanásia consiste em provocar a morte de alguém para aliviar o sofrimento de uma doença incurável. Existem diferentes tipos: voluntária a pedido do paciente, não voluntária sem o consentimento, e ativa onde se administra uma dose letal versus passiva onde se retiram tratamentos. Alguns países permitem a ativa, mas há argumentos contra por considerarem a vida sagrada.
Trabalho sobre eutanásia sobre uma perspectiva mais ética do que científica.
Apresentação não muito completa pois apenas serviu de suporte a uma apresentação oral.
O documento discute a posição católica sobre a eutanásia. A eutanásia é condenada como um ato homicida que não pode ser legitimado por nenhum motivo. A doutrina católica defende o direito do paciente em recusar tratamentos desproporcionados e aceita a ortotanásia, ou seja, interromper tratamentos quando não há mais esperança, desde que se evite o sofrimento desnecessário. O documento também discute a visão cristã da vida e da morte e o dever de acompanhar o doente
O documento discute os argumentos a favor e contra a eutanásia. A eutanásia é quando alguém pede para morrer devido a doença grave e dor. Os que apoiam a eutanásia acreditam que ela evita sofrimento, mas os oponentes a veem como usurpação do direito à vida. Alguns países como Bélgica e Holanda legalizaram a eutanásia, enquanto outros se opõem.
A autora defende a eutanásia por acreditar que ninguém merece viver com sofrimento inimaginável e sem qualidade de vida. Ela argumenta que a eutanásia não é suicídio, mas sim coragem e altruísmo, permitindo uma morte misericordiosa em vez de sofrimento. A autora também acredita que a visão religiosa de apenas Deus poder tirar a vida é egoísta ao forçar as pessoas a sofrer sem necessidade.
O documento discute os tipos de eutanásia, definindo-a como a prática médica de observar a morte de alguém. A eutanásia ativa envolve ações para acelerar a morte, enquanto a passiva envolve a interrupção de cuidados, levando à morte natural. Alguns países legalizaram a eutanásia, como Holanda e Bélgica, enquanto outros como Brasil e Portugal a consideram ilegal.
1) O documento discute a eutanásia em um congresso nacional de espiritismo no Algarve, Portugal, abordando seus aspectos jurídicos, médicos e espíritas.
2) A eutanásia é considerada crime segundo a lei portuguesa e o código deontológico médico, porém há argumentos pró e contra do ponto de vista médico.
3) Do ponto de vista espírita, a eutanásia viola as leis divinas e pode gerar sofrimentos futuros ao espírito ao interromper
O documento discute a eutanásia, distinguindo entre eutanásia voluntária, não-voluntária e involuntária, ativa e passiva. A maioria dos portugueses apoia a eutanásia com limites, segundo uma pesquisa, embora reconheçam a necessidade de analisar cada caso individualmente.
Este documento discute os tipos de eutanásia, incluindo eutanásia voluntária, não voluntária e involuntária. Também aborda os métodos de administração da eutanásia ativa e passiva, além de apresentar o caso real de Terri Schiavo e argumentos a favor e contra a eutanásia. O autor expressa sua opinião pessoal de que preferiria a morte a um sofrimento prolongado e apoia a eutanásia passiva.
Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Lucas Fontes
O documento discute os conceitos de eutanásia, mistanásia, distanásia e ortotanásia. Apresenta os tipos de eutanásia de acordo com o ato e o consentimento do paciente, e discute os argumentos a favor e contra a eutanásia no Brasil e em outros países.
O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a e abordando seus diferentes tipos, aspectos legais em diferentes países, casos relevantes e os principais argumentos a favor e contra a prática.
O documento discute os tipos e perspectivas da eutanásia. A eutanásia ativa pode ser usada para pacientes terminais com consentimento da família para evitar dor e sofrimento. No entanto, alguns argumentam que cuidados paliativos são uma alternativa melhor à eutanásia para preservar a vida. Há diferentes opiniões sobre quando e se a eutanásia é ética.
A Éticia sobre a Eutanásia, Distanásia e a OrtotanásiaLetícia R. Maia
O documento discute os conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia. A eutanásia é definida como a abreviação da vida de um paciente incurável para acabar com seu sofrimento. Há argumentos a favor e contra a eutanásia relacionados à autonomia do paciente e à ética médica. A distanásia é o prolongamento artificial da vida sem qualidade. A ortotanásia permite que o paciente siga seu curso natural para a morte de forma digna e sem sofrimento desnecessário.
O documento discute a distanásia, que é o prolongamento exagerado da agonia e sofrimento de um paciente terminal, e a ortotanásia, que é evitar procedimentos desnecessários nessas situações. Também aborda a dignidade do paciente, o direito à morte digna versus direito de morrer, e os desafios dos cuidados paliativos.
Este documento discute o tópico da eutanásia. Define eutanásia como o ato de matar intencionalmente uma pessoa por compaixão. Explora quem recorre à eutanásia, como é levada a cabo, onde é praticada e a legislação sobre o tema em Portugal. Apresenta também os argumentos a favor e contra a eutanásia, cobrindo questões como o direito de morrer com dignidade e os pontos de vista religioso e médico.
Atuação Ética e Legal do Enfermeiro no Cotidiano - Eutanásia, Distanásia e Or...Fabiano Da Ventura
O documento discute os conceitos de ortotanásia, distanásia e eutanásia. Apresenta casos famosos de eutanásia, como Terri Schiavo, Jack Kevorkian e Vincent Humbert. Discorre sobre as ações éticas do enfermeiro nesses processos e que a eutanásia não é legalizada no Brasil pelo Código Penal. Por fim, apresenta estudos de caso sobre decisões de desligar aparelhos em pacientes em estado grave para discussão.
O documento discute os conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia. Apresenta suas definições e discute questões éticas relacionadas ao prolongamento da vida e uso de meios ordinários e extraordinários de tratamento. Também aborda a definição de morte e o que diz o código de ética médica sobre esses temas.
O documento discute o tema da eutanásia, definindo-a como a possibilidade de alguém escolher morrer com assistência médica devido a doença incurável e sofrimento. Explica que a Holanda e Bélgica legalizaram a eutanásia e que em Portugal ela ainda não é legalizada por motivos religiosos, deontológicos e constitucionais. Também diferencia eutanásia ativa e passiva e apresenta resultados de uma sondagem sobre opiniões a respeito do tema.
1) O documento discute os desafios éticos enfrentados por médicos ao cuidar de pacientes terminais, incluindo equilibrar o uso da tecnologia moderna com a finitude humana e o alívio do sofrimento.
2) Também aborda o envelhecimento populacional e como os idosos são vistos pela sociedade, entre respeito e estigma, e como isso impacta os custos de saúde.
3) Por fim, analisa como a medicina moderna se afastou das dimensões humanas ao se tornar
produção cientifica psicologia referente a morte.pdfAndressaMolina3
Este documento apresenta um estudo sobre a produção científica na área da psicologia referente à temática da morte entre os anos de 2002 e 2012. Foram encontrados 51 artigos após critérios de inclusão e exclusão. A análise dos dados utilizou a análise de conteúdo, resultando em 6 categorias: 1) concepções sobre a morte, 2) família e morte, 3) ensino e morte, 4) profissionais de saúde e morte, 5) instituições e morte, 6) pulsão de morte.
O documento discute os conceitos de finitude, mortalidade e cuidados paliativos. Apresenta as dimensões do tempo físico, biológico e histórico e como cada uma influencia a percepção da mortalidade. Também aborda os desafios éticos dos cuidados ao final da vida no contexto do avanço tecnológico e discute os conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia.
O documento discute a evolução histórica da bioética ao longo dos séculos, desde os primórdios da humanidade até os dias atuais. Apresenta os principais marcos no desenvolvimento da ética médica, como o Código de Hamurabi, Hipócrates e o Tribunal de Nuremberg. Também aborda temas contemporâneos polêmicos como clonagem, células-tronco e aborto.
Este resumo descreve um estudo antropológico sobre como médicos incorporaram o conceito de morte encefálica em suas práticas. A pesquisa explora como a morte encefálica foi definida cientificamente e entrevistou médicos para compreender suas perspectivas sobre o assunto. Os resultados mostraram que a morte encefálica é um conceito ambíguo que não significa necessariamente a morte biológica e coloca o paciente em uma situação liminar.
Este documento resume uma dissertação de mestrado que explora a construção do conceito de morte encefálica e como foi incorporado na prática médica. Antes de 1968, a morte era definida pela parada cardíaca, mas descobertas como o coma prolongado e ventiladores permitiram pacientes "mortos" sobreviverem. Isso, junto com a necessidade de órgãos para transplantes, levou à definição de morte encefálica em 1968. Entrevistas com médicos revelaram que a morte encefálica é um
Terminalidade, a eutanásia, a distanásia e ortotanásiaDenise Aguiar
O documento discute a eutanásia, distanásia e ortotanásia no contexto do fim da vida. A eutanásia é criticada, argumenta-se que o alívio da dor não justifica tirar a vida e que a autonomia do paciente tem limites, já que a vida é um dom divino. A espiritualidade deve ser levada em conta, pois a morte é um processo que envolve desatar laços entre espírito e corpo, e acelerá-la pode dificultar a desencarnação.
O documento discute questões éticas em torno da morte, doença e cuidados paliativos. Aborda temas como eutanásia, distanásia, prolongamento artificial da vida e a importância de assegurar uma morte digna. Também reflete sobre como a sociedade ocidental não está preparada para lidar com a morte e como a medicina tenta estender a vida ao máximo, por vezes sem levar em conta a qualidade de vida do paciente.
O documento discute a bioética e a ética médica ao longo da história, desde os códigos de Hamurabi e Hipócrates até experimentos nazistas e o Código de Nuremberg. Também aborda temas atuais polêmicos como clonagem, células-tronco e aborto.
Aula de introdução a bioética para o curso de ciências biológicas. Aborda o conceito de bioética, faz um histórico dessa ciência e eventos que foram decisivos na sua construção
O documento discute a morte e o processo de morrer de três perspectivas:
1) Conceitos de morte como o cessar irreversível de funções vitais e do cérebro.
2) Histórico da visão da morte ao longo dos séculos, da Grécia Antiga à atualidade.
3) Desafios atuais como a medicalização excessiva da morte e a necessidade de recuperar o seu sentido de naturalidade.
O documento discute diversos conceitos de saúde ao longo da história, incluindo a definição da OMS de saúde como um estado completo de bem-estar físico, mental e social. A história de Estamira, que viveu por décadas em um aterro sanitário sem adoecer, mas morreu de infecção hospitalar, ilustra que a percepção individual de saúde pode diferir dos conceitos sociais dominantes.
O documento discute bioética, definindo-a como o estudo das condições para uma administração responsável da vida humana e ambiental. Aborda temas como células-tronco, eutanásia e seus lados a favor e contra, além dos principais problemas éticos decorrentes dos avanços científicos e dos interesses envolvidos nestas questões.
O documento discute os conceitos de eutanásia voluntária, não voluntária e involuntária, bem como eutanásia ativa e passiva. A maioria dos portugueses apoia a eutanásia em certas circunstâncias, de acordo com uma pesquisa, embora muitos acreditem que deve haver restrições e análises caso a caso.
Este documento apresenta uma revisão teórica sobre a morte, abordando como diferentes culturas ao longo da história lidaram com a morte e como a percepção da morte mudou com o tempo. O documento discute a relação dos antigos egípcios, gregos, hindus e outros povos com a morte, e como a Idade Média trouxe um maior medo da morte. Também analisa como a medicalização e individualismo modernos alteraram a forma como as pessoas lidam com a morte nos dias de hoje.
O documento discute a construção da espiritualidade na medicina, argumentando que evidências científicas demonstram a existência do espírito e permitindo um novo paradigma integrando fé e razão. Defende que a espiritualidade deve ser valorizada na vida humana e integrada à medicina, com cursos sobre o tema se multiplicando em universidades.
O documento discute a bioética, definida como o estudo transdisciplinar entre ciências biológicas, ciências da saúde, filosofia e direito que investiga questões éticas relacionadas à vida humana e ambiental. O termo foi criado em 1927 e consolidado na década de 1970 para lidar com novos desafios éticos trazidos pelos avanços tecnológicos. A bioética abrange temas como aborto, clonagem e eutanásia.
1) Culturas variam em como conceitualizam a morte e o que acontece após, incluindo sono, doença e idade.
2) Concepções de morte influenciam estilos de vida, prontidão para morrer, medo da morte e rituais.
3) Definir morte é problemático devido às muitas variações culturais no mundo.
1) Culturas variam em como conceitualizam a morte e o que acontece após, incluindo sono, doença e idade.
2) Concepções de morte influenciam estilos de vida, prontidão para morrer, medo da morte e rituais fúnebres.
3) Definir morte é problemático devido às muitas variações no mundo.
1) Culturas variam em como conceitualizam a morte e o que acontece após a morte, incluindo sono, doença e idade avançada.
2) Concepções de morte diferem amplamente entre culturas e influenciam estilos de vida e práticas fúnebres.
3) Definir morte é problemático devido às muitas variações culturais no mundo.
O documento discute a diferença entre amor e paixão de acordo com Freud. Freud acreditava que a paixão é uma emoção intensa e momentânea enquanto o amor é um sentimento mais profundo e duradouro construído no tempo através de compromisso e confiança mútua.
O documento discute obras literárias, musicais, artísticas e teatrais que abordam temas políticos, sociais e culturais. As obras ilustram como se organizam as relações humanas e permitem análise de valores e ideologias. Músicas e pinturas contemporâneas exploram novas linguagens e questões sobre minorias.
O documento apresenta resumos de 3 frases ou menos de vários livros, autores, obras de arte e música, abordando tópicos como filosofia, ciência, direitos humanos, constituição brasileira e reflexões sobre a condição humana. Os resumos destacam ideias-chave sobre empirismo, racionalidade, justiça social e a relação entre ser humano e meio ambiente presentes nos diferentes conteúdos.
1) O documento apresenta resumos de livros, autores, obras de arte e música, abordando temas como filosofia, ciência, direitos humanos e sociais.
2) São discutidas obras como o "Ensaio sobre o Entendimento Humano" de Locke, "Cândido" de Voltaire, e "Os Miseráveis" de Hugo, analisando seus papéis históricos e ideias principais.
3) Também são apresentadas obras de arte e escultura relacionadas a temas como religião, mito,
A forma de governo ideal para um país sempre gerou debates acalorados. Alguns defendem que em certos momentos da história uma ditadura pode ser necessária para estabilizar a nação, enquanto outros acreditam firmemente que apenas sistemas democráticos, com respeito aos direitos humanos e ao estado de direito, podem levar a sociedade a um futuro próspero. A escolha entre essas duas opções complexas dependerá dos valores de cada povo e de sua experiência histórica única.
O documento discute vários aspectos da percepção humana, incluindo percepção, memória, imaginação, linguagem e pensamento. Aristóteles escreve que um gesto pode falar mais que mil palavras, enquanto outro autor diz que a mente exposta a novas ideias nunca voltará ao seu tamanho original.
2. Ética e eutanásia – Oliveira HB et alii J Vasc Br 2003, Vol. 2, Nº3 279
religião judaica, por exemplo, decapitação é sinônimo Existe grande controvérsia a respeito da legalização
de morte. Daí porque os critérios de morte encefálica ou não dessa prática. As pessoas que julgam a eutanásia
serem entendidos como morte de qualquer forma. um mal necessário têm como principais argumentos
poupar o paciente terminal irreversível de seu sofrimen-
Segundo as palavras do pensador Jean Ziegler,
to e aliviar a angústia de seus familiares. Outro aspecto
“toda a morte é um assassinato”3. É preciso, portanto,
importante dessa discussão é o custo financeiro, tanto
exorcizar a morte, transformá-la, dominá-la. Até o
social como pessoal, causado pelo prolongamento de
século XVII, o homem somente sentia-se senhor de sua
uma vida impossibilitada de continuar. O custo social
vida na medida em que se sentisse, também, senhor de
está na superlotação de leitos nos hospitais e nos gastos
sua morte. Com o desenvolvimento científico, encon-
públicos com remédios e tratamentos desses pacientes.
trou-se uma saída para o dilema. Tal fato foi traduzido
Por outro lado, se essa prática for legalizada, haverá
na medicalização da morte que se seguiu à dessacraliza-
revolta por parte das igrejas, as quais se mantêm irredu-
ção dessa mesma morte, o que ocorreu por volta do
tíveis em suas posições. Além disso, o parente que
século XVIII ou XIX. Passou-se a determinar que os
autorizar a eutanásia de um ente querido pode vir a
doentes fossem levados e morressem nos hospitais, ao
sofrer um forte sentimento de culpa. Com o progresso
contrário do que ocorria antes, quando morriam em
da tecnologia médica, nas últimas décadas, torna-se
casa. Antes, pelos desígnios de Deus, inacessíveis aos
ainda mais complexa a discussão sobre essa prática. Os
homens, havia a boa e a má morte, que governava os
aparelhos eletrônicos são capazes de garantir longa
destinos humanos. Agora, a morte tornou-se laica, não
sobrevida vegetativa aos doentes e permitem que os
mais religiosa. Neste novo palco, a morte transforma-se
sinais vitais sejam mantidos artificialmente, mesmo em
em fenômeno técnico, no qual o médico decreta quan-
pacientes terminais, por muito tempo. Assim, a manu-
do interromper todo e qualquer tipo de tratamento.
tenção da vida torna-se cada vez mais uma discussão que
Passa a ser um processo regulável, que ocorre por etapas
deve ser analisada caso a caso.
sucessivas e bem compreendidas de frustrações (estágios
de Kübler-Ross4 para pacientes terminais).
Classificação da eutanásia
Dessa forma, nem a família nem o indivíduo são
A eutanásia, dependendo do critério considerado,
senhores de sua própria morte. Tal poder lhes foi
pode ser classificada de várias formas5, entre elas, as
negado e retirado em nome da ciência, mesmo porque,
seguintes:
com a desagregação da chamada família nuclear, esta
aliena-se da morte, ignora-a por completo. O homem Quanto ao tipo de ação
transformou-se em objeto da própria morte, que deve Eutanásia ativa: o ato deliberado de provocar a
ser estudada e pesquisada. A morte, de certo modo, morte sem sofrimento do paciente, por fins misericor-
torna-se responsabilidade técnica, que nada tem a ver diosos.
com o organismo. Por outro lado, as novas conquistas
Eutanásia passiva ou indireta: a morte do paciente
sociais da Revolução Industrial e da burguesia emergen-
ocorre dentro de um quadro terminal, ou porque não se
te estabeleceram uma conquista simbólica da imortali-
inicia uma ação médica ou porque há interrupção de
dade física, através da transmissão do patrimônio mate-
uma medida extraordinária, com o objetivo de minorar
rial do indivíduo. Daí, a preocupação dos modernos
o sofrimento.
códigos de leis elaborados pelos homens, nos quais os
direitos do patrimônio ocupam um lugar preferencial Eutanásia de duplo efeito: a morte é acelerada como
aos chamados crimes contra a vida, por exemplo. Já não uma conseqüência indireta das ações médicas que são
se cogita do ser vivo em si, mas daquilo que ele represen- executadas visando ao alívio do sofrimento de um
ta ou vale dentro do meio social em que está inserido. paciente terminal.
Quanto ao consentimento do paciente
Eutanásia Eutanásia voluntária: quando a morte é provocada
atendendo a uma vontade do paciente.
Eutanásia significa sistema que procura dar morte
sem sofrimento a um doente incurável. Esse sistema é Eutanásia involuntária: quando a morte é provoca-
proibido em vários países, inclusive no Brasil, onde a da contra a vontade do paciente.
prática da eutanásia é considerada homicídio5. Eutanásia não-voluntária: quando a morte é provo-
3. 280 J Vasc Br 2003, Vol. 2, Nº3 Ética e eutanásia – Oliveira HB et alii
cada sem que o paciente tivesse manifestado sua posição por omissão (inversamente à eutanásia ativa, na qual
em relação a ela. existe um ato comissivo com real induzimento ou
Essa classificação quanto ao consentimento visa a auxílio ao suicídio). Esta seria, também, a manifestação
estabelecer, em última análise, a responsabilidade do da morte boa, desejável. Ao contrário, enquanto isso, o
agente; no caso, o médico. Tal discussão foi proposta termo distanásia seria, portanto, a morte dolorosa, com
por Neukamp6. sofrimento, conforme observa-se com freqüência nos
pacientes terminais de AIDS e câncer, doenças incurá-
veis, e tantas outras. O prolongamento da vida para
Distanásia e suicídio assistido
esses indivíduos, seja por meio de terapêuticas ou de
Distanásia é a agonia prolongada, é a morte com aparelhos, nada mais representaria do que uma batalha
sofrimento físico ou psicológico do indivíduo lúcido. inútil e perdida contra a morte, esta sim salvadora e
Esse termo foi proposto por Morache, em 1904, em redentora. Para estes, se postula a morte piedosa, assis-
seu livro Naisance et mort, publicado em Paris pela tida, dando fim aos seus males, pois, como afirma
editora Alcan. Sêneca1, o grande filósofo grego, “por única razão, a
O quadro torna-se difícil para a maioria dos médi- vida não é um mal porque ninguém é obrigado a viver”.
cos que se deparara com um doente terminal, embora a A partir dos anos 70, o debate concentrou-se não
morte faça parte do seu dia-a-dia e seja um fato inexo- tanto no aspecto moral, mas mais na justificabilidade
rável para todos os seres vivos. ética dos limites jurídicos existentes e nas suas implica-
Apesar dos problemas clínicos relacionados ao aten- ções na formulação das políticas de saúde pública de
dimento otimizado do paciente, o médico deve focali- diversos territórios.
zar seus esforços no alívio do sofrimento para evitar ao É preciso estabelecer quais medidas devem ser to-
máximo os desconfortos do paciente em estado termi- madas para manter o paciente vivo. Existem medidas
nal. A dor é apenas um de seus componentes. Entretan- que podem ser chamadas de ordinárias, outras de fúteis
to, o impacto que a dor tem na vida do paciente varia e outras, ainda, que se denominam extraordinárias.
desde um desconforto tolerável até a exaustão, que é Medidas ordinárias são, geralmente, aquelas de baixo
própria das doenças que provocam a morte direta ou custo, pouco invasivas, convencionais e tecnologica-
indiretamente. Uma série de questões morais significa- mente simples. As extraordinárias costumam ser caras,
tivas também surge neste contexto de vida em fase invasivas, heróicas e de tecnologia complexa. Segundo
terminal (Moraczewsky7). O que o paciente sabe ou Kübler-Ross8, essas definições certamente simplificam
deve saber sobre o seu diagnóstico e prognóstico? Se- uma questão muito complexa. Por exemplo, a alimen-
gundo Moraczewsky7, a primeira pergunta já remete tação enteral por sonda, na maioria das vezes, é uma
para uma questão básica que é a do exercício da autono- medida ordinária, mas, quando utilizada num paciente
mia nesse momento. Só tem acesso à livre escolha de em estado vegetativo persistente irreversível, passa a ser
maneira adequada aquela pessoa que tiver pleno conhe- uma medida extraordinária para mantê-lo vivo.
cimento dos fatos médicos ligados à sua doença. Para A futilidade deve ser definida em função da relação
tanto, o acesso à verdade é essencial. Contudo, o direito existente entre tratamento, terapêutica e cuidado. Um
à verdade cria a obrigação de os médicos sempre dize- tratamento é considerado fútil quando não tem boa
rem a verdade aos pacientes? O médico prudente avali- probabilidade de ter valor terapêutico, isto é, quando
ará cada caso, tentando pesar os prós e os contras de três agrega riscos crescentes sem um benefício associado5.
alternativas: dizer a verdade, omiti-la ou mentir para o Vale salientar que ações que visam ao cuidado do
paciente. Em seu julgamento, ele deverá levar em conta paciente nunca são fúteis. As medidas de conforto
que somente um fato moral muito relevante, em termos básico, alimentação, hidratação e controle de dor são
de beneficência, poderá justificar uma ação paternalís- exemplos de cuidados que podem ser denominados de
tica de ignorar o direito do paciente à verdade e, medidas de conforto, mas que não podem ser chamados
conseqüentemente, de ignorar o direito do paciente de de fúteis9.
definir os limites de seu tratamento. Assim, medidas fúteis são aquelas com baixíssima
O termo ortotanásia tem sido usado como sinôni- chance de serem eficazes, não importando o número de
mo de morte natural (do grego - orthós: normal, correta vezes em que são utilizadas. Por exemplo, a quimiote-
e thánatos: morte) ou de eutanásia passiva, na qual se age rapia para o caso específico do paciente terminal.
4. Ética e eutanásia – Oliveira HB et alii J Vasc Br 2003, Vol. 2, Nº3 281
Dessa forma, seria interessante conceituar morte: Enquanto o termo “suicídio” geralmente é empre-
Mas o que é morte? Este é um conceito eminentemente gado para referir-se a alguém que morre em conseqüên-
médico ou deve ser contextualizado dentro de variáveis cia da sua própria ação intencional, o termo “eutanásia”
socioculturais? é usado, em geral, para referir-se à morte que acontece
Morte, segundo Kübler-Ross4, pode ser definida em conseqüência de ações praticadas por terceiros.
como sendo o cessar irreversível do funcionamento de Assim, segundo Fairbaim10, a diferença está na
todas as células, tecidos e órgãos; do fluxo espontâneo intenção que a pessoa tem em proceder de forma a
de todos os fluídos, incluindo o ar (último suspiro) e o concretizar a sua própria morte e no significado que
sangue; do funcionamento de coração e pulmões; do para ela tem a morte, quando pratica o suicídio.
funcionamento espontâneo de coração e pulmões; do
funcionamento espontâneo de todo o cérebro, incluin- A eutanásia na perspectiva da bioética
do o tronco cerebral; do funcionamento completo das
A atuação médica é movida por dois grandes prin-
porções superiores do cérebro (neocórtex); do funcio-
cípios morais: a preservação da vida e o alívio do
namento quase completo do neocórtex; da capacidade
sofrimento. Esses dois princípios complementam-se na
corporal da consciência.
maior parte das vezes. Entretanto, em determinadas
O excessivo número de definições de morte já deixa situações, podem tornar-se antagônicos, devendo pre-
bem claro que não são definições puramente médicas, valecer um sobre o outro. Se for estabelecido como
e, por conseqüência, implicações morais e legais são princípio básico o de optar-se sempre pela preservação
inevitáveis e muito relevantes. da vida, independentemente da situação, poder-se-á,
Segundo Fairbaim10, matar alguém que não deseja talvez, com tal atitude, estar negando o fato de que a
morrer é assassinato; daí porque a eutanásia ou o vida é finita. Como é conhecido, existe um momento da
suicídio precisarem ter a característica da vontade do evolução da doença em que a morte torna-se um desfe-
próprio indivíduo que morrerá através dessas práticas. cho esperado e natural, não devendo e nem podendo ser
A eutanásia ou o suicídio assistido devem ser destinados combatida. Assim, no paciente passível de ser salvo, a
a beneficiar o indivíduo que morre e devem ser sempre aplicação dos princípios da moral deve ser pautada na
dirigidos pelo próprio indivíduo, tanto no tempo pre- preservação da vida, enquanto que, no paciente que está
sente como por uma orientação antecipada de qualquer na etapa da morte inevitável, a atuação médica, do
espécie. Essas práticas não podem ser impostas à pessoa ponto de vista da moral, deve priorizar o alívio do
com base na opinião de terceiros de que seria melhor sofrimento.
que ela morresse; não podem ser praticadas em relação A aplicação dos princípios éticos – beneficência,
àqueles que não estão aptos a dar uma opinião a respeito não-maleficência, autonomia e justiça – deve ser reali-
de se, nas circunstâncias atuais, gostariam de morrer e zada numa seqüência de prioridades. Dessa forma, é
que não planejaram antecipadamente os seus desejos, importante observar que os princípios da beneficência
caso surjam essas circunstâncias. e da não-maleficência são prioritários sobre os da auto-
Tanto no caso do suicídio como no caso da eutaná- nomia e da justiça.
sia, a pessoa deseja e pretende morrer e toma a iniciativa
para planejar e concretizar a morte. As distinções que Conclusão
geralmente são feitas entre essas duas formas são consi- Para os estudiosos do assunto, a eutanásia é prática
deradas, também do ponto de vista legal, em parte, tão antiga quanto a própria vida em sociedade. Segundo
através dos meios pelos quais é concretizada a morte, afirmam, na Grécia antiga, Platão e Sócrates já advoga-
isto é, quem desfere o golpe fatal, e, em parte, através do vam a tese da “morte serena”, a eliminação da própria
estado físico e mental em que se encontra a pessoa que vida para evitar mais sofrimento da pessoa doente,
morre ou deseja morrer. enferma, que se encontra diante de um quadro clínico
A eutanásia não é permitida legalmente. Por outro irreversível, passando por terríveis dores e sofrimentos.
lado, a partir do Ato do Suicídio de 1961, não é um Exemplos disso, na atualidade, seriam os casos das
delito criminal cometer ou tentar cometer o suicídio. pessoas acometidas pelas moléstias da AIDS e do cân-
Entretanto, o Ato torna ilegal assistir (ou ajudar e cer, em estados terminais, quando o organismo não
incitar) alguém suicidar-se. mais responde à medicação específica.
5. 282 J Vasc Br 2003, Vol. 2, Nº3 Ética e eutanásia – Oliveira HB et alii
Na medicina, para uma corrente filosófico-socioló- Referências
gica que defende a legalização da eutanásia, existem 1. Abraão BS. História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural;
situações clínicas em que o paciente deseja uma espécie 1999.
de antecipação da morte, onde, no estado de sofrimen- 2. Morus TA. Utopia. São Paulo: Atena; 1950.
to, a súplica é uma só: “matem-me, por favor!”. Para os 3. Morin E. O Homem e a Morte. Rio de Janeiro: Imago; 1997.
4. Küblwe-Roos E. To live until we say good-bye. New York:
que advogam essa tese, a antecipação da morte não só Prentice Hall Press; 1978.
atenderia aos interesses do paciente de morrer com 5. Goldim Jr. Eutanásia. Núcleo Interinstitucional de Bioética
dignidade como daria efetividade ao princípio da autode- [site na Internet]. Disponível em: URL:http://
terminação da pessoa em decidir sobre sua própria morte. www.bioetica.ufrgs.br. Acessado: 21 de agosto de 2003.
Num bloco contrário, em que não se aceita sequer 6. Neukamp F. Zum Problem der Euthanasie. Berlim: Der
Gerichtssaal; 1937.
a idéia de discussão sobre a eutanásia, está a grande 7. Moraczewski AS. Moral Responsibility in Prolonging Life
maioria das pessoas a sustentar que a vida humana é bem Decisions. St. Louis: Pope John Center; 1981.
jurídico supremo, que é dever tanto do Estado como do 8. Kübler-Ross E. Sobre a Morte e o Morrer. São Paulo: Martins
médico preservá-lo a qualquer custo, evitando-se, as- Fontes; 1991.
sim, que pessoas sejam mortas e colocadas em situação 9. Schneiderman LJ, Jecker NS. Wrong Medicine: Doctors,
Patients and Futile Treatment. Baltimore: Johns Hopkins;
de risco. Eventuais direitos do paciente estão, muitas 1995.
vezes, subordinados aos interesses do Estado, que obri- 10. Fairbaim GJ. Reflexões em Torno do Suicídio: A Linguagem
ga a adoção de todas as medidas visando ao prolonga- e a Ética do Dano Pessoal. São Paulo: Paulus; 1999.
mento da vida do doente, até mesmo contra a sua
vontade. O médico, a seu turno, por questões éticas,
deve assistir ao paciente, fornecendo-lhe todo e qual- Leituras recomendadas
quer meio necessário à sua subsistência. Aguiar, R. A Bioética e Direito: Saberes que se Interpenetram.
Quando uma corrente amaldiçoa a instituição da São Paulo: Humanidades; 1995. p. 401-406.
eutanásia, parte-se do princípio de que todos, indistin- Aristóteles. A Ética de Nicômaco. Biblioteca Clássica,Vol.
tamente, estariam imbuídos do dever e da necessidade Xxxiii, 3ª ed. São Paulo: Atena; 1950.
de proteger os pobres, os velhos, os deficientes e todas Asúa J. Endocrinologia y Derecho Penal: Eutanásia y Homicí-
dio por Compasión. Montevideo: Imprenta Nacional; 1927.
aquelas pessoas doentes que poderiam estar em situação
Lepargneur H. Lugar Atual da Morte. São Paulo: Edições
de vulnerabilidade tanto no lar como dentro de um Paulinas; 1986.
hospital qualquer. Evitar-se-ia, também, que essas pes- Mcgee G. Ethical Issues in Enhancement. Camb Q Healthc
soas pudessem ser vítimas da indiferença, do preconcei- Ethics 2000;9(3).
to e das pressões psicológicas e financeiras, levando-as a Nogueira PL. Em Defesa da Vida. São Paulo: Saraiva; 1995.
pôr fim às suas próprias vidas. Oliveira F. Bioética: Uma Face da Cidadania. São Paulo:
Longe de tornar-se uma instituição legal, a eutaná- Moderna, 1997.
sia poderia constituir, até mesmo, numa espécie de Pessini L, Barchifontaine C. De Paul Fundamentos de Bioéti-
ca. São Paulo: Paulus; 1996.
amparo para a prática de inúmeros suicídios, e, porque
Pessini L. Morrer com Dignidade. São Paulo: Santuário; 1994.
não dizer, para a ocorrência, também, de homicídios Potter VR. Palestra apresentada em vídeo no IV Congresso
planejados, em que um paciente poderia muito bem ser Mundial de Bioética. Tóquio/Japão: 4 a 7 de novembro de
induzido à morte, sobretudo aquele detentor de alguma 1998. Texto publicado em O Mundo Da Saúde 1998;22(6).
herança, por exemplo. Royo-Villanova RM. Concepto y Definición de la Eutanásia.
A questão é séria, polêmica e complexa. Numa visão Zaragoza: La Academia; 1928.
sócio-jurídica, a institucionalização da eutanásia traria Valls ALM. O Que é Ética. São Paulo: Brasiliense; 1998.
mais problemas do que soluções. Numa sociedade de
tantas desigualdades, de tanta complexidade como a
nossa, instituir-se a prática da eutanásia seria uma Correspondência:
temeridade muito mais grave do que a implantação da Dr. Heriberto Brito de Oliveira
pena de morte, já que esta depende da formalização de Rua Leopoldina, 72/304
um processo legal, com acusação e defesa, enquanto CEP 30330-230 - Belo Horizonte - MG
aquela dependeria apenas da vontade da pessoa, suicida Tel.: (31) 3296.7907
ou não, induzida ou não, de eliminar a própria vida. E-mail: hrzbo@uol.com.br