Este documento discute os conceitos de argumentos, falácias e formato padrão de argumentos.
1) Falácias são argumentos defeituosos que cometem erros lógicos ou têm problemas no tipo de suporte dado às conclusões.
2) Entimemas são argumentos incompletos que omitem uma ou mais premissas.
3) O formato padrão (premissa, premissa, premissa, conclusão) torna os argumentos mais claros para análise.
O documento descreve diferentes tipos de falácias, que são argumentos aparentemente válidos mas logicamente inválidos. Ele divide as falácias em intencionais (sofismas) e involuntárias (paralogismos) e fornece exemplos de cada uma, incluindo apelo à ignorância, redução ao absurdo, pergunta complexa, falso dilema, falsa causa, causa comum, composição, divisão, enumeração, falsa analogia, apelo à piedade, apelo popular, recurso à força, apelo à tradição, apelo à
O documento discute a lógica formal, definindo-a como o estudo das leis do pensamento e formas de aplicá-las corretamente. Apresenta Aristóteles como o fundador da lógica e descreve argumentos, dedução, indução, validade de argumentos e a distinção entre validade e verdade.
O documento discute a criatividade na publicidade de forma realista, sem romantizar o processo. O autor argumenta que a criatividade na publicidade requer muito trabalho e não é um processo mágico ou inspirado. Ele também discute como a publicidade usa técnicas retóricas e argumentativas para persuadir o público de forma racional e emocional.
Este documento discute os conceitos de lógica, argumentação e raciocínio. Apresenta definições de lógica de acordo com Aristóteles e outros filósofos. Explora a relação entre lógica e argumentação, e discute os elementos essenciais de um bom argumento, como validade, verdade e força persuasiva. Finalmente, distingue argumentos dedutivos de indutivos.
Este documento fornece noções básicas sobre argumentação, incluindo definições de argumento, premissa, conclusão e proposição. Explica como reconhecer esses elementos em um argumento e fornece indicadores comuns de premissa e conclusão.
Filosofia ae lógica caderno 2_ (paginado com soluções)IsabelPereira2010
O documento discute os conceitos de argumentação racional e falácias. Explica os tipos de argumentos dedutivos e não dedutivos, como a indução e analogia, e discute vários tipos de falácias informais que podem ocorrer nesses argumentos não dedutivos.
Este documento discute os diferentes tipos de raciocínio e argumentação. Distingue argumentos dedutivos, cuja conclusão segue logicamente das premissas, de argumentos indutivos, analógicos e de autoridade, cujas conclusões são apenas provavelmente verdadeiras. Também diferencia a lógica formal da informal e discute os elementos da retórica persuasiva.
O documento descreve diferentes tipos de falácias, que são argumentos aparentemente válidos mas logicamente inválidos. Ele divide as falácias em intencionais (sofismas) e involuntárias (paralogismos) e fornece exemplos de cada uma, incluindo apelo à ignorância, redução ao absurdo, pergunta complexa, falso dilema, falsa causa, causa comum, composição, divisão, enumeração, falsa analogia, apelo à piedade, apelo popular, recurso à força, apelo à tradição, apelo à
O documento discute a lógica formal, definindo-a como o estudo das leis do pensamento e formas de aplicá-las corretamente. Apresenta Aristóteles como o fundador da lógica e descreve argumentos, dedução, indução, validade de argumentos e a distinção entre validade e verdade.
O documento discute a criatividade na publicidade de forma realista, sem romantizar o processo. O autor argumenta que a criatividade na publicidade requer muito trabalho e não é um processo mágico ou inspirado. Ele também discute como a publicidade usa técnicas retóricas e argumentativas para persuadir o público de forma racional e emocional.
Este documento discute os conceitos de lógica, argumentação e raciocínio. Apresenta definições de lógica de acordo com Aristóteles e outros filósofos. Explora a relação entre lógica e argumentação, e discute os elementos essenciais de um bom argumento, como validade, verdade e força persuasiva. Finalmente, distingue argumentos dedutivos de indutivos.
Este documento fornece noções básicas sobre argumentação, incluindo definições de argumento, premissa, conclusão e proposição. Explica como reconhecer esses elementos em um argumento e fornece indicadores comuns de premissa e conclusão.
Filosofia ae lógica caderno 2_ (paginado com soluções)IsabelPereira2010
O documento discute os conceitos de argumentação racional e falácias. Explica os tipos de argumentos dedutivos e não dedutivos, como a indução e analogia, e discute vários tipos de falácias informais que podem ocorrer nesses argumentos não dedutivos.
Este documento discute os diferentes tipos de raciocínio e argumentação. Distingue argumentos dedutivos, cuja conclusão segue logicamente das premissas, de argumentos indutivos, analógicos e de autoridade, cujas conclusões são apenas provavelmente verdadeiras. Também diferencia a lógica formal da informal e discute os elementos da retórica persuasiva.
O documento resume as principais formas de resposta do réu em processos trabalhistas: a contestação, exceção e reconvenção. A defesa pode ser apresentada oralmente ou por escrito e deve alegar toda a matéria de defesa, incluindo possíveis exceções ou reconvenções. Jurisprudências e súmulas do TST sobre revelia, compensação e ação rescisória também são discutidas.
Este documento resume os principais tipos de argumentos e falácias informais. Discute argumentos indutivos como generalizações e previsões, argumentos por analogia, argumentos de autoridade, e sete tipos de falácias informais: ad hominem, apelo à ignorância, falso dilema, petição de princípio, derrapagem, boneco de palha e falácia naturalista. Fornece exemplos e critérios para avaliar a validade de cada tipo de argumento.
Este documento apresenta um exame final nacional do ensino secundário em Filosofia composto por 4 grupos. O Grupo I contém 10 questões de escolha múltipla sobre lógica, teoria do conhecimento e ética. O Grupo II pede para responder a 2 questões, escolhendo entre Lógica Aristotélica ou Lógica Proposicional. O Grupo III contém 2 questões sobre livre-arbítrio e ética de Kant. O Grupo IV apresenta 2 questões sobre empirismo e paradigmas cient
Crítica racional sobre princípios e neo(principio)logismos - SILVA JR., Nelmo...Autônomo
RESUMO
A língua pátria é um campo de batalha para as interpretações, sendo que ao império da lei, e
in dubio pro societates, devem sempre serem contestadas, sob pena de criarmos o neologismo
in dubio pro iudex.
ABSTRACT
The native language is a battlefield for the interpretations, and the rule of law, and in dubio
pro societates should always be challenged, otherwise create the neologism in dubio pro
iudex.
O documento discute os conceitos fundamentais da lógica informal, distinguindo argumentos dedutivos e não dedutivos, e analisando tipos de argumentos como indução, analogia, autoridade e retórica. A lógica informal estuda a validade dos argumentos com base no seu conteúdo em contraste com a lógica formal.
Falácias Informais - Filosofia e retóricaIsaque Tomé
O documento discute os conceitos de argumentação e retórica. Apresenta diferentes tipos de argumentos como dedutivos, indutivos e por analogia. Também aborda falácias formais e informais que podem ocorrer na argumentação. Explica a estrutura da argumentação e como lidar com objeções.
O documento discute os três tipos de raciocínio lógico - dedução, indução e abdução - e fornece exemplos de cada um. Também explica lógicas argumentativas como proposições, negação, conjunção, disjunção, condicional e bicondicional. Por fim, aborda operações lógicas, arranjos simples, combinações simples e tabela verdade.
O documento discute os conceitos de argumentação, retórica e lógica informal. Apresenta as diferenças entre argumentar e demonstrar, e descreve os tipos de argumentos e falácias informais, incluindo critérios para avaliá-los. Também discute a origem da retórica na Grécia Antiga e as estratégias de persuasão de ethos, pathos e logos.
O documento discute os principais conceitos da lógica formal, incluindo a distinção entre validade e verdade, os princípios da lógica de Aristóteles, proposições e silogismos. Também aborda os elementos da argumentação, as falácias formais e informais, e os usos da retórica.
O documento discute a relação entre lógica, argumentação e demonstração. Afirma que a ideia comum de que a lógica se limita a estudar demonstrações é falsa, pois as demonstrações são modelos teóricos de argumentos que a lógica usa para estudar a argumentação. Também distingue argumentos válidos com premissas prováveis versus argumentos prováveis com premissas verdadeiras.
O documento discute o raciocínio lógico e suas aplicações. (1) Aborda conceitos como proposições, conectivos lógicos e tipos de raciocínio lógico. (2) Explica que o raciocínio lógico envolve explorar possibilidades e hipóteses para resolver problemas de forma sistemática. (3) Destaca a importância do domínio do pensamento e da arte de pensar para o uso da lógica, especialmente na solução de problemas.
Este documento apresenta um resumo de um curso de raciocínio lógico. Aborda tópicos como lógica de argumentação, proposições categóricas, tipos de raciocínio, silogismos, validade de argumentos e diagramas de Venn.
Este documento discute as condições e procedimentos da ação cautelar no direito processual civil brasileiro. Ele explica que as ações cautelares requerem fumus boni iuris (aparência de direito ameaçado) e periculum in mora (risco de dano irreparável), e descreve os requisitos da petição inicial, citação, defesas permitidas e efeitos da sentença cautelar.
Este documento lista e descreve 15 falácias lógicas comuns, incluindo apelos à emoção, ataques pessoais e mudanças nas regras para evitar admitir erros. O texto explica porque cada falácia prejudica o discurso racional e a troca honesta de ideias.
O documento discute a relação entre mito, comunidade e sociedade. Afirma que um mito fundador cria uma comunidade orgânica unida por valores e normas comuns, enquanto uma sociedade sem mito é dividida por ideologias conflitantes. Também contrasta sociedades ocidentais modernas, que perderam seus mitos originais, com sociedades comunistas que tentaram substituir o mito por ideologia, falhando em unir os indivíduos.
O documento discute os conceitos de lógica, indução e plausibilidade. Apresenta a dedução como um método forte de raciocínio cuja conclusão é certa se as premissas forem verdadeiras, e a indução como um método fraco onde a conclusão é provável, mas não certa. Explica que a lógica busca estruturas gerais de raciocínio independentes do conteúdo, enquanto a indução assume o futuro baseado no passado.
O documento discute vários tipos de distinções importantes para o pensamento crítico, incluindo: (1) distinguir entre a idéia e a pessoa que a propõe; (2) distinguir entre afirmações e evidências; (3) distinguir entre familiaridade e validade de um argumento.
1) O documento discute como o pensamento crítico pode ser desenvolvido observando como a percepção humana é influenciada por experiências do meio ambiente e como isso pode levar a viés cognitivo.
2) Argumenta-se que é importante considerar hipóteses alternativas para evitar conclusões precipitadas baseadas apenas na confirmação de nossas próprias suspeitas.
3) Exemplos mostram como correlações estatísticas não implicam causalidade e como reavaliar crenças à luz de novas evidências é essen
Orestes es hijo de Agamenón y busca vengar la muerte de su padre matando a Egisto y Clitemestra siguiendo las órdenes de Apolo. Después es perseguido por las Erinias por haber matado a su madre y es juzgado en Atenas, donde es absuelto. Más tarde viaja a Táuride siguiendo instrucciones de Apolo y se reencuentra con su hermana Ifigenia, quien lo ayuda a escapar llevándose la estatua de Artemisa. Finalmente, Orestes se
O documento descreve a criação e os primeiros anos do programa Fantástico na TV Globo, incluindo sua estreia em 1973 com uma variedade de matérias jornalísticas e de entretenimento. O programa se tornou um sucesso e contribuiu para o desenvolvimento de novos formatos na televisão brasileira, apresentando também quadros de humor e musicais.
O documento resume as principais formas de resposta do réu em processos trabalhistas: a contestação, exceção e reconvenção. A defesa pode ser apresentada oralmente ou por escrito e deve alegar toda a matéria de defesa, incluindo possíveis exceções ou reconvenções. Jurisprudências e súmulas do TST sobre revelia, compensação e ação rescisória também são discutidas.
Este documento resume os principais tipos de argumentos e falácias informais. Discute argumentos indutivos como generalizações e previsões, argumentos por analogia, argumentos de autoridade, e sete tipos de falácias informais: ad hominem, apelo à ignorância, falso dilema, petição de princípio, derrapagem, boneco de palha e falácia naturalista. Fornece exemplos e critérios para avaliar a validade de cada tipo de argumento.
Este documento apresenta um exame final nacional do ensino secundário em Filosofia composto por 4 grupos. O Grupo I contém 10 questões de escolha múltipla sobre lógica, teoria do conhecimento e ética. O Grupo II pede para responder a 2 questões, escolhendo entre Lógica Aristotélica ou Lógica Proposicional. O Grupo III contém 2 questões sobre livre-arbítrio e ética de Kant. O Grupo IV apresenta 2 questões sobre empirismo e paradigmas cient
Crítica racional sobre princípios e neo(principio)logismos - SILVA JR., Nelmo...Autônomo
RESUMO
A língua pátria é um campo de batalha para as interpretações, sendo que ao império da lei, e
in dubio pro societates, devem sempre serem contestadas, sob pena de criarmos o neologismo
in dubio pro iudex.
ABSTRACT
The native language is a battlefield for the interpretations, and the rule of law, and in dubio
pro societates should always be challenged, otherwise create the neologism in dubio pro
iudex.
O documento discute os conceitos fundamentais da lógica informal, distinguindo argumentos dedutivos e não dedutivos, e analisando tipos de argumentos como indução, analogia, autoridade e retórica. A lógica informal estuda a validade dos argumentos com base no seu conteúdo em contraste com a lógica formal.
Falácias Informais - Filosofia e retóricaIsaque Tomé
O documento discute os conceitos de argumentação e retórica. Apresenta diferentes tipos de argumentos como dedutivos, indutivos e por analogia. Também aborda falácias formais e informais que podem ocorrer na argumentação. Explica a estrutura da argumentação e como lidar com objeções.
O documento discute os três tipos de raciocínio lógico - dedução, indução e abdução - e fornece exemplos de cada um. Também explica lógicas argumentativas como proposições, negação, conjunção, disjunção, condicional e bicondicional. Por fim, aborda operações lógicas, arranjos simples, combinações simples e tabela verdade.
O documento discute os conceitos de argumentação, retórica e lógica informal. Apresenta as diferenças entre argumentar e demonstrar, e descreve os tipos de argumentos e falácias informais, incluindo critérios para avaliá-los. Também discute a origem da retórica na Grécia Antiga e as estratégias de persuasão de ethos, pathos e logos.
O documento discute os principais conceitos da lógica formal, incluindo a distinção entre validade e verdade, os princípios da lógica de Aristóteles, proposições e silogismos. Também aborda os elementos da argumentação, as falácias formais e informais, e os usos da retórica.
O documento discute a relação entre lógica, argumentação e demonstração. Afirma que a ideia comum de que a lógica se limita a estudar demonstrações é falsa, pois as demonstrações são modelos teóricos de argumentos que a lógica usa para estudar a argumentação. Também distingue argumentos válidos com premissas prováveis versus argumentos prováveis com premissas verdadeiras.
O documento discute o raciocínio lógico e suas aplicações. (1) Aborda conceitos como proposições, conectivos lógicos e tipos de raciocínio lógico. (2) Explica que o raciocínio lógico envolve explorar possibilidades e hipóteses para resolver problemas de forma sistemática. (3) Destaca a importância do domínio do pensamento e da arte de pensar para o uso da lógica, especialmente na solução de problemas.
Este documento apresenta um resumo de um curso de raciocínio lógico. Aborda tópicos como lógica de argumentação, proposições categóricas, tipos de raciocínio, silogismos, validade de argumentos e diagramas de Venn.
Este documento discute as condições e procedimentos da ação cautelar no direito processual civil brasileiro. Ele explica que as ações cautelares requerem fumus boni iuris (aparência de direito ameaçado) e periculum in mora (risco de dano irreparável), e descreve os requisitos da petição inicial, citação, defesas permitidas e efeitos da sentença cautelar.
Este documento lista e descreve 15 falácias lógicas comuns, incluindo apelos à emoção, ataques pessoais e mudanças nas regras para evitar admitir erros. O texto explica porque cada falácia prejudica o discurso racional e a troca honesta de ideias.
O documento discute a relação entre mito, comunidade e sociedade. Afirma que um mito fundador cria uma comunidade orgânica unida por valores e normas comuns, enquanto uma sociedade sem mito é dividida por ideologias conflitantes. Também contrasta sociedades ocidentais modernas, que perderam seus mitos originais, com sociedades comunistas que tentaram substituir o mito por ideologia, falhando em unir os indivíduos.
O documento discute os conceitos de lógica, indução e plausibilidade. Apresenta a dedução como um método forte de raciocínio cuja conclusão é certa se as premissas forem verdadeiras, e a indução como um método fraco onde a conclusão é provável, mas não certa. Explica que a lógica busca estruturas gerais de raciocínio independentes do conteúdo, enquanto a indução assume o futuro baseado no passado.
O documento discute vários tipos de distinções importantes para o pensamento crítico, incluindo: (1) distinguir entre a idéia e a pessoa que a propõe; (2) distinguir entre afirmações e evidências; (3) distinguir entre familiaridade e validade de um argumento.
1) O documento discute como o pensamento crítico pode ser desenvolvido observando como a percepção humana é influenciada por experiências do meio ambiente e como isso pode levar a viés cognitivo.
2) Argumenta-se que é importante considerar hipóteses alternativas para evitar conclusões precipitadas baseadas apenas na confirmação de nossas próprias suspeitas.
3) Exemplos mostram como correlações estatísticas não implicam causalidade e como reavaliar crenças à luz de novas evidências é essen
Orestes es hijo de Agamenón y busca vengar la muerte de su padre matando a Egisto y Clitemestra siguiendo las órdenes de Apolo. Después es perseguido por las Erinias por haber matado a su madre y es juzgado en Atenas, donde es absuelto. Más tarde viaja a Táuride siguiendo instrucciones de Apolo y se reencuentra con su hermana Ifigenia, quien lo ayuda a escapar llevándose la estatua de Artemisa. Finalmente, Orestes se
O documento descreve a criação e os primeiros anos do programa Fantástico na TV Globo, incluindo sua estreia em 1973 com uma variedade de matérias jornalísticas e de entretenimento. O programa se tornou um sucesso e contribuiu para o desenvolvimento de novos formatos na televisão brasileira, apresentando também quadros de humor e musicais.
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O documento fornece instruções sobre como escrever artigos de opinião de forma estruturada e eficaz, abordando tópicos como: o que é um artigo de opinião, sua estrutura básica, dicas para redação, e expressões para introdução e conclusão.
O documento discute a importância do raciocínio lógico, definindo-o como um instrumento para ordenar ideias e estabelecer critérios na busca por conhecimento. Explica que a lógica analisa a validade dos argumentos independentemente do conteúdo, verificando a relação entre premissas e conclusão. Também diferencia argumentos dedutivos, onde a conclusão decorre necessariamente das premissas, de argumentos indutivos, cuja conclusão geral decorre de premissas particulares.
O documento discute os conceitos de argumentos, validade e tipos de argumentos na lógica formal. Explica que a lógica se preocupa com a forma do raciocínio e não com o conteúdo em si. Apresenta exemplos de argumentos válidos e inválidos para ilustrar a diferença entre validade e verdade do conteúdo. Também define argumentos categóricos e hipotéticos.
O documento discute vários tipos de falácias lógicas que devemos evitar nos argumentos, incluindo argumento de autoridade, argumento contra a pessoa, generalização apressada, falácia do acidente, conclusão irrelevante, petição de princípio, falácia do espantalho e falsa causa. O autor sugere que os estudantes trabalhem em grupo para produzir um cartaz explicando duas falácias lógicas.
10 Motivações Hacks De Pessoas de Sucesso.docxcauattt8
Este documento fornece 10 dicas de motivação de pessoas de sucesso como Arnold Schwarzenegger, Bruce Lee, Tim Ferriss e outros. As dicas incluem ter um objetivo singular, praticar repetidamente, usar o medo como motivação, tornar os objetivos impressionantes, relaxar para ter ideias criativas, promover a si mesmo, não desistir após contratempos, manter a calma sob pressão, acreditar que basta ter sucesso uma vez, e continuar trabalhando enquanto os outros desistem.
O documento introduz os conceitos básicos de lógica, incluindo o que é lógica, argumentos dedutivos versus indutivos, validade de argumentos, e representação de enunciados categóricos. Explica que a lógica estuda métodos de raciocínio correto e como distinguir argumentos válidos de inválidos.
Os sofistas eram mestres de sabedoria que ensinavam técnicas de argumentação na Grécia antiga. Falácias e sofismas são argumentos falsos que violam regras lógicas. O documento lista e explica vários tipos de falácias, como ataques pessoais, apelo à autoridade e conclusão precipitada.
O documento fornece dicas sobre leitura e compreensão de textos, abordando tópicos como tipos de texto, elementos da estrutura narrativa, e como produzir uma narrativa. Inclui exemplos de perguntas para organizar uma narrativa, como quem, quando, onde, o que, como.
O documento discute a lógica formal desenvolvida por Aristóteles como estrutura do pensamento racional. Aristóteles criticou a dialética de Platão por não lidar com verdades demonstráveis, desenvolvendo regras fixas para o raciocínio lógico através da teoria das proposições e do silogismo. O silogismo permite deduzir conclusões a partir de premissas, enquanto a indução e analogia permitem generalizar a partir de casos particulares.
Elementos constituintes do esquema argumentativo (tese, argumento, tema, pont...EEFRANCISCODASILVEIR
O documento discute os elementos constituintes do esquema argumentativo, incluindo tese, argumento, tema e ponto de vista. Explica que a tese é a ideia defendida no texto, os argumentos são as justificativas da tese, o tema é o assunto abordado e o ponto de vista é a perspectiva defendida pelo autor.
Elementos constituintes do esquema argumentativo (tese, argumento, tema, pont...ProfessoraThasRochaC
O documento discute os elementos constituintes do esquema argumentativo, incluindo tese, argumento, tema e ponto de vista. Explica que a tese é a ideia defendida no texto, os argumentos são as justificativas da tese, o tema é o assunto abordado e o ponto de vista é a perspectiva defendida pelo autor.
O documento discute as características e estrutura de uma dissertação argumentativa. Ele explica que uma dissertação requer domínio do assunto, fidelidade ao tema, coerência, raciocínio lógico e linguagem objetiva. Também fornece etapas para elaborar uma dissertação, incluindo transformar o tema em uma pergunta, responder com um ponto de vista, argumentar e usar um exemplo.
O documento descreve três tipos de textos: expositivo, argumentativo e expositivo-argumentativo. O texto expositivo visa informar sem juízos de valor. O argumentativo defende uma opinião. O expositivo-argumentativo combina os dois tipos, informando e tentando influenciar.
O documento descreve três tipos de textos: expositivo, argumentativo e expositivo-argumentativo. O texto expositivo tem como objetivo informar sem juízos de valor. O texto argumentativo defende uma opinião através de argumentos. O texto expositivo-argumentativo combina ambos os objetivos, informando e tentando persuadir.
1. O documento descreve a estrutura de um silogismo categórico, incluindo suas partes e regras.
2. Um silogismo é um argumento de duas premissas que deriva uma conclusão necessária, unindo dois termos através de um terceiro termo.
3. Exemplos e exercícios ilustram silogismos válidos e inválidos de acordo com as regras.
Taormina connects speakers without using a mouse. The document provides instructions on how to connect speakers without using a computer mouse. It concludes after listing the steps to connect speakers without a mouse.
1) O documento descreve a trilogia Orestia de Ésquilo, que narra o mito dos Atridas e o julgamento de Orestes.
2) Na segunda peça, Coéforas, Orestes mata Clitemnestra para vingar o pai, mas é perseguido pelas Erínias.
3) Na terceira peça, Eumênides, Orestes é julgado em Atenas por Atena, que ouve os argumentos de ambos os lados.
Este documento apresenta o roteiro de um curso sobre teoria da justiça. O curso é dividido em cinco blocos que abordam diferentes conceitos e teorias de justiça. O documento detalha os objetivos e conteúdo de cada aula, bem como as leituras obrigatórias e atividades propostas. O curso visa fornecer aos estudantes uma compreensão abrangente dos principais debates sobre a noção de justiça na filosofia política e aplicações desta teoria no contexto brasileiro.
Pepin the Hunchback was the eldest son of Charlemagne, born with a spinal deformity. Though initially in line to inherit part of the Frankish kingdom due to his age, Pepin's disability and possible illegitimacy meant he was an unlikely heir. In 780, Charlemagne formally disinherited Pepin and designated his third son Carloman as heir instead. In 792, Pepin joined a failed conspiracy against Charlemagne and his family led by discontented nobles. Charlemagne spared Pepin's life but sent him to a monastery for the rest of his days.
Carlos Magno foi um rei franco que unificou grande parte da Europa Ocidental no século 8. Ele foi coroado o primeiro imperador do Sacro Império Romano em 800. Carlos Magno promoveu reformas na educação e no sistema monetário para fortalecer seu império. Ele teve muitos filhos de seus casamentos e concubinas que ajudaram a expandir sua dinastia.
O musical Pippin estreou no Brasil em 1974 sob supervisão de Flávio Rangel. O elenco incluiu Marília Pêra, Marco Nanini, Carlos Kroeber e Tetê Medina. O artigo descreve o sucesso do musical na Broadway em 1973 e sua montagem brasileira no Rio de Janeiro.
O artigo discute o retorno da Filosofia e Sociologia no Ensino Médio brasileiro após anos de proibição durante a ditadura militar. O autor argumenta que essas disciplinas são importantes para o desenvolvimento do pensamento crítico dos estudantes e para enfrentar problemas complexos da sociedade contemporânea. Apesar da oposição de alguns grupos conservadores, as carreiras de Filosofia e Sociologia vêm crescendo no Brasil com a abertura de novos cursos e programas de pós-graduação.
O documento discute os constituintes do campo ético segundo Marilena Chauí. São eles: o sujeito moral, dotado de consciência, vontade e responsabilidade; os valores morais que definem o bem e o mal; e os meios usados para alcançar os fins éticos, que também precisam ser éticos.
O neurocientista Miguel Nicolelis prevê que o desenvolvimento da neurociência permitirá que o cérebro seja libertado do corpo através da união com máquinas, possibilitando a presença humana em lugares distantes. Ele também acredita que a ideia de áreas especializadas no cérebro é equivocada e que o cérebro funciona mais como uma "democracia". Finalmente, Nicolelis espera testar em humanos um novo tratamento para Parkinson baseado em estimulação elétrica.
O documento discute o retorno de Lacan à obra de Freud e como ele reinventou a psicanálise sem abandonar o campo freudiano. Lacan enfatizou a dimensão do real, sua articulação com o desejo e a função da escrita. Desta forma, convocou os psicanalistas a tratar o gozo e o sofrimento do sintoma.
Este documento discute a interpretação psicanalítica do conto "O Conto da Ilha Desconhecida", de José Saramago, utilizando as teorias de Freud e Lacan. O autor divide o conto em seções e analisa os significados simbólicos encontrados, como o significante do "barco" e os processos metonímicos descritos. A conclusão é que o conto simboliza o desejo de reintegração com a mãe.
Este documento discute como desenvolver valores morais, éticos e científicos na educação. Ele explora as teorias de Piaget e Kohlberg sobre o desenvolvimento moral, argumentando que a escola deve proporcionar situações para vivenciar cooperação e respeito mútuo. Outros autores também são discutidos, enfatizando a importância de considerar contextos, emoções e transmitir valores das gerações anteriores.
Este documento discute a importância do ensino do pensamento crítico nos cursos de ciência e engenharia em Portugal. Apresenta o curso de Pensamento Crítico criado na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Nova, que ensina esta competência de forma inovadora, enfatizando o papel do produtor de informação científica e não apenas do consumidor leigo. Também fornece fundamentos epistemológicos e filosóficos da ciência para uma melhor compreensão e intervenção crítica.
O documento apresenta uma introdução à filosofia, citando Giordano Bruno, e discute a filosofia da lógica através da história de Salem Effandy, que busca autoconhecimento comparando suas características físicas aos grandes pensadores do passado. Também apresenta breves biografias de Platão e Sócrates.
O documento discute a relação entre ciência e religião 400 anos após as observações de Galileu. Um padre que dirigiu o Observatório do Vaticano por 28 anos recebeu um prêmio de uma associação de astronomia e diz que a relação entre ciência e religião evoluiu lentamente ao longo dos séculos, mas ainda há controvérsias.
O documento discute a relação entre ética, educação e cidadania segundo os filósofos gregos. A ética trata do comportamento moral dos indivíduos na pólis e está ligada aos costumes e leis. A educação é fundamental para transmitir virtudes e desenvolver a excelência moral dos cidadãos. Ser cidadão significa desfrutar de direitos que permitem a participação política e social, e uma sociedade só é justa quando esses direitos são garantidos a todos.
O documento discute as visões de Freud e Lacan sobre a psicopatologia psicanalítica. Freud via o sofrimento psíquico como resultado da repressão da sexualidade pela sociedade, enquanto Lacan considerava que o sintoma é uma forma de satisfação pulsional para o indivíduo.
Este documento discute os desafios da tecnociência e da complexidade da vida em três pontos:
1) A cisão entre cultura científica e humanidades que dificulta a comunicação entre saberes;
2) Os impactos complexos da tecnociência no meio ambiente e na condição humana;
3) A necessidade de uma ética e cidadania planetárias para lidar com os problemas globais gerados pela modernidade.
O documento aborda o tema da ética empresarial. Discute a evolução histórica do conceito de ética desde a Grécia Antiga até os dias atuais e como a ética se aplica nas empresas modernas. Também descreve os principais modos de regulação do comportamento como a ética, moral, costumes e direito. Explora como as empresas podem integrar formalmente princípios éticos e como a cultura e responsabilidade de uma empresa influenciam sua abordagem ética.
La Unión Europea ha propuesto un nuevo paquete de sanciones contra Rusia que incluye un embargo al petróleo. El embargo prohibiría las importaciones de petróleo ruso por mar y por oleoducto, aunque se concederían exenciones temporales a Hungría y Eslovaquia. El objetivo es aumentar la presión económica sobre Rusia para que ponga fin a su invasión de Ucrania.
1. CAPÍTULO 2 - ENTENDENDO O QUE SÃO ARGUMENTOS
As falácias
Falácias são argumentos defeituosos ou fracos, raciocínios enganosos,
também chamados de “sofismas”. São formas que cometem erros formais
— quando desobedecem
algo em relação à lógica
— ou informais — quan- entimemas
do têm problemas com o Entimemas são silogismos completos em nossa
tipo de suporte que as pre- mente, mas incompletos na sua expressão. São
argumentos em que falta uma ou mais premissas.
missas dão às conclusões. Veja este exemplo:
Há também argumentos
incompletos. [Lentime- Se estiver chovendo, eu levarei meu guarda-chuva
mas] No capítulo 5 vamos Portanto, levarei meu guarda-chuva
ver uma série de tipos de
argumentos falaciosos. Neste argumento, falta a premissa “Está choven-
do.”. No dia-a-dia, usamos muitas formas como
essa, pois as premissas faltantes são óbvias ou
O formato padrão implícitas e repeti-las pode cansar os ouvintes.
Contudo, é comum haver confusão justamente por
Expressões lingüísticas causa de premissas faltantes. As entimemas ocor-
rem também quando as conclusões estão omissas:
têm muitos formatos dife-
rentes. Dependendo da “Esse sujeito é um ladrão, ou então
criatividade do autor, uma eu comerei meu chapéu”
frase pode ser mais ou Ninguém em sã consciência se disporia a comer o
menos rebuscada, princi- próprio chapéu. Portanto, a conclusão “Esse
palmente quando se pro- sujeito é um ladrão” está implícita.
cura provocar um efeito
estético ou poético que
demonstre beleza, sofisticação ou erudição. Mas em argumentação, algumas
dessas construções podem ser inconvenientes, pois podem nos proporcionar
dificuldades em analisar a real estrutura lógica do argumento. É por essa
razão que, freqüentemente, temos que reconstruir o argumento de forma a
deixá-lo mais explícito, apresentando suas premissas com maior clareza e
sua conclusão bem destacada. Ajuda-nos muito nesta tarefa o chamado
formato padrão (standard form).
Já que [premissa],
FORMATO e [premissa],
PADRÃO e [premissa],
Portanto, [conclusão]
Quando colocamos um argumento complexo em seu formato padrão,
obtemos nitidez que poderá nos auxiliar na investigação de sua validade e
37
2. PENSAMENTO CRÍTICO E ARGUMENTAÇÃO SÓLIDA
aceitabilidade. A seguir temos um exemplo que, como você perceberá, é
fictício:
“Acabei de receber a informação de que, infelizmente, não é
possível aceitar a cédula de votação do Sr. Etevaldo. Como
pode ser claramente constatado, o Sr. Etevaldo é um alieníge-
na, tendo chegado em sua nave espacial recentemente. Além
do mais, pelo que me foi dito, o Sr. Etevaldo entrou neste país
de forma ilegal, e, de acordo com nossas leis, isto impede que
seu voto seja válido. Assim, eu gostaria que você informasse
a ele que não podemos acolher o seu voto e que ele deve
guardar já a sua arma de raios de plasma”
Nosso primeiro passo será localizar a conclusão. Neste caso, ela foi citada
logo no começo: “...não é possível aceitar a cédula de votação do Sr.
Etevaldo”. Esta já é uma diferença importante em relação ao formato
padrão, pois a conclusão veio antes de qualquer outra coisa. Agora vamos
localizar as premissas. Esta é uma delas: “...o Sr. Etevaldo é um alienígena”.
Outra premissa: “...entrou neste país de forma ilegal”, e finalmente “...de
acordo com nossas leis, isto impede que seu voto seja válido”. Com o uso
de algumas simplificações, já podemos montar o argumento em seu formato
padrão:
Premissa: Alienígenas ilegais não podem votar
Premissa: O Sr. Etevaldo é um alienígena ilegal
Conclusão: O Sr. Etevaldo não pode votar
Note que montamos o formato padrão usando um modelo dedutivo válido,
ou seja, se aceitarmos temporariamente as premissas, somos obrigados a
também aceitar a conclusão. Esta é a forma mais forte de reconstruir o
argumento original.
Criticando o argumento
O Formato Padrão é útil para nos auxiliar no entendimento do que foi
proposto. Contudo, ele também serve para nos guiar durante a defesa
(contra-argumento). Por isso, proponho que nos coloquemos na pele do Sr.
Etevaldo por alguns instantes. De que forma poderíamos combater o
argumento acima? É claro que de nada adianta criticar a conclusão. Temos
que nos concentrar em atacar as premissas. Nisto o formato padrão nos
ajuda muito, já que, ao separar premissas e conclusões, evitamos criticar
estas últimas.
38
3. CAPÍTULO 2 - ENTENDENDO O QUE SÃO ARGUMENTOS
Uma forma de criticar a primeira premissa seria tentar buscar a lei
ou o decreto que determina que alienígenas ilegais não podem votar. Se essa
lei não existir ou se tiver sido revogada, então o argumento inteiro é
inválido.
Para criticar a segunda premissa, pode-se apresentar evidências
que atestem que o Sr. Etevaldo não é um alienígena, mas apenas um cantor
de rock punk com um cabelo muito estranho. Ou então, que o Sr. Etevaldo
é mesmo um alienígena, mas é devidamente registrado e legalizado, tendo
passado por todas as condições para ser aceito dentro do país.
Fica clara a grande vantagem da reconstrução em formato padrão:
todo o argumento ganha clareza e permite que nos concentremos em avaliar
cada um dos suportes dados à conclusão. Basta encontrar um problema com
uma das premissas para que todo o argumento fique comprometido. Na pior
das hipóteses, a crítica a uma das premissas irá forçar o outro argumentador
a buscar uma nova forma de justificar essa premissa, e assim o debate
prossegue de forma racional.
Táticas para montagem do formato padrão
Na montagem do formato padrão, somos auxiliados por padrões que
freqüentemente indicam onde se localizam os componentes importantes.
Usando essas informações, é possível estabelecer alguns passos para criar
boas versões padrões de argumentos.
Localizar a conclusão
A conclusão (alegação, julgamento, asserção) é o primeiro aspecto que
devemos determinar. Ela em geral está expressa no texto após algumas
palavras-chave típicas:
... portanto, [C]
... então, [C]
... assim, [C]
... desta forma, temos [C]
... segue que [C]
... de onde se conclui que [C]
Omitir informações desnecessárias
É útil omitir, no formato padrão, toda sorte de informação acessória e
desnecessária para as premissas e conclusões. Deve-se retirar fatos sem
importância, piadas, curiosidades, introduções, elogios, cumprimentos,
ataques à pessoa, tiradas irônicas, auto-elogio, informação repetida, etc.
Perdem-se a beleza poética e retórica, mas ganha-se em clareza.
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4. PENSAMENTO CRÍTICO E ARGUMENTAÇÃO SÓLIDA
Localizar as premissas
Todas as premissas que oferecem suporte à conclusão devem ser localizadas
e explicitadas no formato padrão. Basta seguir os indicadores típicos:
... [P] mostra que [C]
... [P] nos leva a crer que [C]
... [P] sugere que [C]
... [C] foi provada por [P]
... [C] decorre de [P]
... desde que [P]
... porque [P]
... dado que [P]
Torne as frases autônomas
É freqüente, em uma construção lingüística, usarmos pronomes e outros
artifícios para evitar mencionar novamente o sujeito ou objeto do comentá-
rio. Durante a reconstrução, deve-se substituir os pronomes, para tornar as
frases explícitas e auto-suficientes:
“... ele foi muito agressivo...”
Quem foi?
“... José foi muito agressivo...”
“Isto foi ineficaz para conter ...”
O que foi ineficaz?
“A redução de impostos foi ineficaz para conter ...”
Um exemplo de argumento composto
Vimos que as premissas de um argumento podem ser fatos (evidências) ou
então podem ser conclusões de argumentos anteriores. Neste exemplo
vamos transformar um argumento de sua forma original para a forma padrão
e a seguir vamos usar o diagrama do triângulo que apresentamos anterior-
mente para mostrar como fica o suporte de um argumento por outro. Isto irá
exemplificar como podemos fazer desenhos construídos de forma encadea-
da. Eis o argumento inicial:
“A venda controlada de armas, na qual o governo exige que
seus proprietários a registrem, não irá prevenir que criminosos
tenham acesso a essas armas, o que torna esse controle
ineficaz na prevenção de crimes cometidos com armas de
fogo”
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5. CAPÍTULO 2 - ENTENDENDO O QUE SÃO ARGUMENTOS
A transformação em formato padrão é relativamente simples, envolvendo
a criação de premissas que satisfaçam a intenção original do argumentador
(veja também o Princípio da Caridade, mais adiante):
P1 Toda arma deve ser registrada por seu usuário
P2 Falta de registro dificulta a prevenção de crimes
P3 Criminosos têm acesso a armas sem registro
C1 Registro de armas é ineficaz na prevenção de crimes
De todas as premissas usadas, a mais questionável parece ser a premissa P3,
pois fala que criminosos podem ter acesso a armas sem registro. [Lquestio-
nar] Todo o argumento
acima poderia ser questio-
nado simplesmente ao le- questionar
vantarmos dúvidas sobre a Durante um debate, aquele que ouve a exposição
aceitabilidade dessa pre- do argumento poderia questionar qualquer uma
missa. Para que o debate das premissas. Mas é claro que o bom senso tem
que imperar, e só devemos questionar aquelas que
prossiga, será necessário realmente não parecem ser aceitáveis.
providenciar alguma forma
de suporte para essa pre-
missa e neste caso vamos fazer isso através de um outro argumento:
“Um mercado negro de armamentos opera livremente no país
e o governo é impotente para controlá-lo. Portanto, criminosos
terão acesso a armas sem registro.”
A transformação deste argumento em uma forma padrão também é simples.
P4 Há um mercado negro de armamentos operando no país
P5 O governo não tem condições de controlá-lo
P6 Criminosos têm acesso a esse mercado negro
C2 Criminosos têm fácil acesso a armas de fogo sem registro
Todas essas premissas podem, em tese, ser suportadas
através de dados estatísticos ou históricos, ou seja, C1
através de evidências — que devem ser apresentadas,
no caso de haver questionamentos. A conclusão C2 é P3
a nossa premissa P3 e assim, conseguimos dar suporte
C2
ao nosso caso. O desenho ao lado mostra como seria
a construção dessa seqüência usando o modelo que P1 P2
introduzimos anteriormente.
P4 P5 P6
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6. PENSAMENTO CRÍTICO E ARGUMENTAÇÃO SÓLIDA
O princípio da caridade
Toda vez que transformamos um argumento em sua forma padrão, somos
obrigados a executar algumas alterações importantes. O Princípio da
Caridade prega que devemos fazer essa reconstrução da forma mais forte,
ou seja, entendendo e explicitando as premissas com as quais o oponente
pareceu se preocupar, inclusive com as premissas implícitas. Isto parece
estar claro na reconstrução que fizemos acima, no exemplo envolvendo
armas não registradas.
Para fazer isso, a reconstrução deve de alguma forma mostrar as
interpretações mais fortes das premissas que foram fornecidas, fazendo a
“caridade” de declará-las da maneira mais justa, principalmente se é óbvio
que elas fazem parte da intenção original do outro argumentador. Esta
medida irá realçar para ele que você tem a disposição de prosseguir com a
discussão de uma maneira justa, imparcial e produtiva. Veja como isto
poderia funcionar em um exemplo prático:
“Arte é criativa. Aquela pilha de tijolos ali é criativa, portanto
é arte!”
Arte é sempre uma questão difícil de discutir. Há duas formas de interpretar
a premissa “Arte é criativa”.
a) “Arte é criativa” significando “Todas as atividades artísticas
envolvem criatividade”
Nesta interpretação, procurou-se afirmar que toda expressão
criativa é naturalmente artística, e isso daria certo suporte para a
conclusão oferecida. Mas essa não é a única interpretação que a
premissa admite.
b) “Arte é criativa” significando “Qualquer coisa que é criativa, é
necessariamente uma forma de arte”
Esta interpretação da premissa poderia ser mais facilmente
questionada, já que, por exemplo, é possível dizer que “adminis-
tração de empresas é freqüentemente criativa e não parece ser uma
forma de arte”.
Assim, se nada tivéssemos contra a idéia de considerar administração de
empresas como uma forma de arte, a opção a) seria mais “caridosa” em
termos de interpretação.
A reconstrução do argumento oponente pode também se ocupar
de limpá-lo, ou seja, eliminar premissas irrelevantes e alterar o linguajar de
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7. CAPÍTULO 2 - ENTENDENDO O QUE SÃO ARGUMENTOS
forma a tornar a frase mais clara e compreensível. Se o outro argumentador
concordar com nossa reconstrução, teremos sido caridosos em nossa
interpretação, além de ter melhorado a forma e conservado a essência. Outra
implicação do Princípio da Caridade é relativa ao que fazer com as
premissas que tenham caráter dúbio, com mais de uma interpretação. O
princípio sugere que se deve escolher a interpretação que providencie o mais
forte suporte à conclusão proposta.
Porém, o Princípio da Caridade não deve ser levado a extremos:
caso faltem premissas para tornar o argumento do oponente mais sólido, não
é nossa obrigação fornecê-las durante a reconstrução. Não devemos
adicionar nada ao argumento original que não esteja claramente implícito
no que foi dito. Caso contrário, estaríamos construindo o nosso argumento,
e não reconstruindo o do oponente.
O encargo da prova
Vimos que quem propõe um argumento está alegando alguma coisa. Suas
premissas são, idealmente, suporte à alegação que está sendo proposta. O
Encargo da Prova é o princípio que afirma que aquele que está propondo a
alegação é também o responsável em providenciar seu suporte. Parece
óbvio, não? Mas existem enganos freqüentes derivados da má interpretação
desse princípio.
Um desses enganos ocorre quando quem propõe uma alegação
exige, de quem a ouve, a prova de que ele está errado.
“Minha teoria afirma que a Terra é, na verdade, oca e que há
uma outra civilização morando embaixo da crosta”
“Puxa! Isso é bastante difícil de acreditar. Que
evidências você dispõe para mostrar que isso é
verdadeiro? Não consigo acreditar nisso que você
diz”
“Ora, por que você duvida do que eu disse? Qual a prova que
você tem de que não pode haver uma civilização embaixo da
crosta terrestre?”
Quem ouve a alegação não tem que provar — nem refutar — nada: esta é
a posição na qual se é todo ouvidos, ou seja, quem está fazendo a alegação
é que deve providenciar todos os suportes necessários. Cabe aos ouvintes
apenas concordar ou questionar, dizendo, por exemplo, “Como foi que você
concluiu isso?” ou então “Não concordo com essa premissa, justifique-a”.
Neste último caso, o argumentador deve providenciar um novo argumento
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