O documento descreve a arquitetura e história do Teatro José de Alencar em Fortaleza. Ele apresenta os principais acessos, a localização, a estrutura interna com a sala de espetáculos, foyer e jardim projetado por Burle Marx. Detalha também os sistemas de ar condicionado e sonorização implementados para conforto dos espectadores.
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Arquitetura e Urbanismo
Equipe: Adriano Régis, Carlos Antônio Andrade, Ana Raquel Abreu
Disciplina: Técnicas Retrospectivas
Semestre: 8
Professor (a): Frederico
“Relatório: José de Alencar”
Fortaleza – 2014
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Acessos principais
Analisando um raio aproximado de 1 km desde o Teatro José de
Alencar, destacamos no mapa os acessos principais ao local. Nota-se que a área
em si é densa, estritamente comercial e com ruas estreitas em sua maioria. Para os
acessos delimitadores da área de estudo foram tomados grandes avenidas: Avenida
Presidente Castelo Branco ao Norte, Avenida do Imperador ao Oeste, Avenida Dom
Manuel ao Leste e Avenida Domingos Olímpio ao Sul e Avenida Filomeno
Gomes/Avenida Padre Ibiapina ao Oeste.
No mapa esquemático as linhas amarelas representam estas avenidas
principais e o ponto vermelho a localização do Teatro José de Alencar. Quanto ao
estacionamento, o mesmo se dá por meio de garagens particulares, devido à falta
de estrutura na malha urbana para estacionamento público.
Nos esquemas a seguir traçamos trajetórias (linhas laranjas) a melhor
maneira de chegar, para quem se dirige em automóvel, ao patrimônio do Teatro
José de alancar (quadrilátero azul) a partir dos acessos principais.
Avenida Duque de Caxias
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Avenida Domingos Olímpio
Avenida Filomeno Gomes/Avenida Padre Ibiapina
Histórico
FACHADA FONTE: Wikipédia
O Teatro José de Alencar localizado na cidade de fortaleza na rua General
Sampaio No Centro de Fortaleza. Foi inaugurado oficialmente em 17 de junho de
1910 e apresenta arquitetura eclética, sala de espetáculo ampliada com a reforma
em estilo art. nouveau, auditório de 120 lugares, e plateia dividida em Freezer,
Camarotes e Torrinhas. O foyer no primeiro andar, espaço cênico a céu aberto,
prédio anexo onde hoje funciona o IPHAN e um jardim projetado pelo Burle Marx,
que sedia o Centro de Artes Cênicas (CENA); o Teatro Morro do Ouro, com
capacidade para 90 pessoas; a praça Mestre Pedro Boca Rica, com palco ao ar livre
e capacidade para 600 pessoas; Ambientes como a Biblioteca Carlos Câmara,
Galeria Ramos Cotôco e quatro salas de estudos e ensaios (substituida na
restauração deram espaços a um palco maior e moderno); oficinas de cenotécnica,
de figurino e de iluminação.
A pedra fundamental do teatro foi lançada em 1896, no centro da praça
Marquês do Herval, hoje convencida como Praça José de Alencar. Em 1904 é que
foi oficialmente autorizada a construção do Teatro José de Alencar, através da lei
768, de 20 de agosto. As peças de ferro fundido que compõem a estrutura do teatro
foram importadas de Glasgow, na Escócia.
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No início do século, ao fazer o projeto arquitetônico do Teatro José de
Alencar, o capitão Bernardo José de Mello imaginou um teatro-jardim. Mas, o jardim
mesmo, só foi construído anos depois da festa de inauguração, na reforma que
durou de 1974 a abril de 1975. O jardim ocupa todo o espaço vizinho ao teatro, pelo
lado leste.
O novo prédio, conhecido como anexo, foi incorporado ao Teatro José de
Alencar na reforma realizada de 1989 a 1990.
O patrimônio
Análise do Espaço do Teatro José de Alencar.
Patrimônio histórico existente em nossa capital, pois o seu valor histórico,
cultural e arquitetônico de importantes, faz parte da memória do cidadão de
Fortaleza. Com cento e quatro anos de idade o Teatro José de Alencar, foi palco de
grandes espetáculos como: "O Dote” da Companhia Dramática Lucille Pérez do
teatrólogo maranhense Arthur Azevedo. Primeiro espetáculo em 1918. As Doutoras
de França Junior, esta ressalta o combate ao feminismo devido a essa peça. O
Teatro José de Alencar passou por um período de censura “Tais espetáculos só se
realizarão com prévia autorização do Secretário de Estado dos Negócios do Interior
e Justiça, a quem o diretor do teatro informará sobre as exigências deste
regulamento”, além disso, os inspetores do teatro deveriam vigiar as peças levadas
ao palco (COSTA, 1972, p.29-32). Pois afetava o bons costumes da famílias
fortalezenses.
O prédio não deve ser apenas considerado como uma edificação antiga e
admirada pelo o seu valor histórico, mas estamos diante de uma obra de arte pois
esse prédio é único, com sua beleza da arquitetura de ferro cheia de movimento,
mesmo desgastadas antes da restauração. A beleza do teatro mostra como a
Fortaleza era rica pois é o que nos vimos ao entrar.
Por essa razão as obras de conservação e recuperação do Teatro José de
Alencar estão sendo realizadas, equipamento da Secretaria da Cultura do Governo
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do Estado e espaço referencial da arte, da cultura e da história do Ceará. Tombado
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, está
investindo nas obras de conservação e recuperação em um total de R$2.338.198,83,
provenientes do Tesouro Estadual. Os trabalhos incluem recuperação e pintura geral
da edificação mantendo o padrão original – alvenaria, estruturas de ferro, pisos,
portas e janelas -, além da requalificação do jardim e do sistema de prevenção
de incêndio. Essas obras de conservação e recuperação têm conclusão prevista
para o segundo semestre 2014.
A Arquitetura
Sua principal característica é a mistura arquitetônica sendo assim eclética. No
início deparamos como uma fachada no estilo neoclássico, onde abriga a bilheteria e
o foyer. Ao entra no pátio interno deparamos como uma bela fachada metálica com
vitrais coloridos no estilo Art. Nouveau, que foi trazida da Escócia há mais de um
século. Por traz dessa fachada fica o teatro. Ao lado esquerdo encontramos o jardim
projetado por Burle Marx. Ao lado direito encontramos os prédio anexo com detalhes
barrocos em um prédio de estrutura contemporânea
A arquitetura do teatro oficial tem como destaque os estilos “Art. Nouveau” e
Neoclássico, o escritor cearense José de Alencar, que dá nome ao teatro.
Coluna com base, corpo liso e capitel semelhante ao da ordem dórica.
Pertence à mais simples das ordens clássicas da arquitetura.
- Fachada
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FACHADA FONTE: IN LOCO
A fachada como já mencionamos é no estilo neoclássico recuperadas na sua
forma original, encontramos a presença vários elemento escultóricos pintados com a
s tonalidades remetendo a cor original na cor branca para realçar o seus destaques
na fachada: como um pórtico com colunas toscana
com base, corpo liso e capitel semelhante a ordem dórica, entablamento e cornijas,
frontões. As grades de ferro no estilo art. nouveau e esquadrias também pitados
remetendo a sua cor original encontradas através de estudos iconográficos.
- Saguão de Entrada
MOBILIÁRIO FONTE: IN LOCO
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TETO FONTE: IN LOCO
PAREDES FONTE: IN LOCO
O Saguão de entrada constituído por recepção, bilheteria e restaurante. Na
sua restauração e conservação.
O Piso constituído por um mosaico com soleiras em granito não são os
originais foram introduzidos em suas diversas reformas, mas tornou parte da
arquitetura de tal forma que foram conservados pois atendeu as necessidades
plásticas e econômicas da edificação.
As paredes foram feitos trabalhos de prospecção e encontrou-se quatro
camadas de pinturas inclusiva a original, então a solução foi deixar os vários
períodos de pinturas expostas de tal forma que podemos identificar cada período de
cada pintura.
O teto totalmente restaurados nas sua forma original desenhos, cores,
restaurados com as tonalidades que remetem ao original.
O mobiliário foi totalmente refeito com os estudos, históricos e documentos e
fotos da época esse móveis não são mais os mesmos, são réplicas dos modelos
originais.
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O Foyer:
FOYER FONTE: IN LOCO
PAREDES FONTE: IN LOCO
Salão do teatro, onde os espectadores se reúnem durante os intervalos.
O piso estava coberto por lonas não podemos ver detalhes do piso,
observamos apenas um piso radial conservando o original, brilhoso e tinha
aparência de madeira envernizada.
Nas paredes haviam duas pinturas sobrepostas à original, a solução com a
prospecção foi descobrir as pinturas recuperando pelo menos algumas áreas do
registro original. Mantida uma janela de pelo menos dois metro quadrados da pintura
original próximo a entrada do foyer, pois a demais devido a infiltração foram perdidos
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os registro originais. As demais pintura são novas mas remetendo ao a forma
original descoberto por registro do próprio teatro.
Na sua restauração quase que esse teto era perdido. Pois decido a
infiltrações o teto estava desabando correndo o risco de perder valiosas pinturas
decorativas originais. O teto já restaurado conservam as pinturas originais, as
cortinas novas mas com estampas que remetem ao período apenas as argolas e
tubo de latão dourado são da época restaurado com banhos dourados.
Pátio Interno
PÁTIO INTERNO FONTE: IN LOCO
PÁTIO INTERNO FONTE: IN LOCO
O pátio interno permite admirar a fachada da sala de espetáculo, estilo art.
nouveau, que possui estrutura metálica vinda da cidade de Glasgow, na Escócia.
A variedade de gradis nos frontões, escadarias e passarela revela o requinte da
época.
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No momento da visita não havia nenhum tipo de intervenção, mas na
restauração que foi realizada observa o piso que não é o original mas foi
incorporado ao longo das intervenções que acabaram sendo parte da edificação.
Ademais foram na estrutura de ferro que é toda original como balaústres,
escadas helicoidais, luminária central, bancos e pinturas das fachadas.
Principalmente na fachada da casa de espetáculos onde os vitrais foram recuperado
e outro colocados novos mas o colorido fazendo referência ao original.
A sala de Espetáculos.
Local onde ocorreu as maiores intervenções, e formada pela plateia, freezer,
camarotes, torrinha, palco (boca de cena), camarins e subsolo onde seve de apoio
as apresentações que ali atuam.
PALTÉIA/BOCA DE CENA FONTE: IN LOCO
BOCA DE CENA/TORRINHA FONTE: IN LOCO
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A plateia, freezer, camarotes e torrinha o piso é de madeira tipo tacão
envernizado, fazendo referência ao piso original. Tapetes vermelhos que traçam os
caminho para os convidados,
As cadeiras que ali se encontram são modelos Austríacos recuperados em
1974 que passaram por restauração e muitas são novas más fazendo referência aos
modelos originais.
Toda sua pintura na parede foi restaurada, nas prospecções foram
encontradas as pinturas originais inclusive no teto, onde obra de arte foram
encontradas, mas devido a problemas financeiros e político os tetos dos camarotes,
freezer e torrinha não foram totalmente restaurados, não finalizados, mas ainda dá
para descobri as camadas existentes até chega a original no momento apenas
serviço de conservação no local, pois precisariam de restauradores capacitados
para esse trabalho.
No palco (boca de cena) após a restauração foi implantado tudo novo, pois
com o avanço tecnológico novos tipos de máquinas de som sugiram e nesse local
todas as paredes internas foram removidas, assim, dando espaço para todo esse
aparato tecnológico, holofotes foram colocados na torrinha onde dificulta a
visualização deste local. Apenas as paredes externas são originais. Apoiando o
palco de apresentações camarins foram construídos, porém a mobília nova faz
referências as originais.
No subsolo encontra-se mas apoio ao palco como elevadores.
O jardim – Palco aberto
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JARDINS FONTE: IN LOCO
Projetado pelo paisagista brasileiro Burle Marx, falecido em 1994, o projeto
propões plantas brasileiras e algumas espécies nativas do Ceará são cultivadas
para conhecimento do visitante. Na sua reforma vimos que por trás do palco foi
instalados um sistema de ar condicionados para climatizar o teatro durante as
apresentações. Por trás do palco a que avistamos e linda pois uma parede verde
que compõe o jardim.
Conforto Térmico:
SISTEMA DE AR CONDICIONADO FONTE: IN LOCO
O sistema de refrigeração do teatro José de Alencar tanto na casa de
espetáculos, foyer, camarins, saguão acontece de duas maneiras, um sistema
natural e outro artificial, quando não há apresentações, observamos janelas laterais
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onde é feita a ventilação cruzada fazendo com que o clima fique agradável. Mas nas
apresentações e ligado um sistema de ar condicionado, o transporte do ar frio
através de uma tubulação embutidas nas paredes e tetos para os ambientes. O ar
frio é trabalhado tal qual um ciclo fechado: todo o ar é transportado pela tubulação e
é liberado por pequenas aberturas no teto nos tetos do teatro, Infelizmente esses
sistemas fez com que muitas pinturas tenham sido danificadas. Mas a tecnologia
acontece para que as pessoas se sintam bem nas apresentações.
Conforto Acústico:
SONORIZAÇÃO FONTE: IN LOCO
O teatro José de Alencar sempre sua acústica funcionou nos espetáculos
projetado para tal fim as sua forma arredondada em forma de ferradura, faziam com
que o som se propagasse com facilidade, pois ele foi projetado para tal fim, mas foi
feito um sistema de som moderno onde o som todo o som é comandado de uma
mesa localizada na torrinha, onde é feito todo o jogo de som em caixas localizadas
no teto. Além disso as paredes grossas e o vidro faz com que o som na saia do
ambiente e não haja interferência da poluição de sonora do entorno, fazendo com
que possa haver espetáculos em qualquer momento do dia.
Conforto Visual: visibilidade do palco e do ambiente
Como foi projetado para tal fim o Teatro José de Alencar permite a
visualização de qualquer ponto do teatro, como o palco ficou bem maior se o
espetáculo acontecer no fundo do palco ai sim terá problemas na visualização mais
a distância ideal é estudada antes das apresentações. Alguns problemas acontece
no terceiro andar onde fica a torrinha pois holofotes e sistemas de som foram
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colocados na em frente a cadeiras impedindo a visualização do palco, isso acontece
pois a arquitetura antiga não havia previsão de um sistema de som avançado.
Restauração: Visibilidade, Legibilidade, Estabilidade e Reversibilidade
O Teatro José de Alencar passou por processo de restauração. Além dos
espetáculos de linguagens como teatro, dança e música, passou a funcionar como
local turístico de fortaleza.
A edificação passou por algumas modificações para acompanhar as
inovações tecnológicas, onde algumas de suas intervenções podem ser percebidas
claramente, enquanto outras serão trabalhadas de tal forma que façam referência ao
mesmo material, mesmo estilo. Sua fachada foi mantida como antes, bem como o
mármore das escadas, que passou por alguns reparos. Também ficou preservados
os estilos arquitetônicos, apesar de haver modificações internas como é o caso do
palco da casa de espetáculo.
O piso mosaico incorporado a edificação no saguão principal, as escadas
imponentes com os guarda corpos em Art. Nouveau, bem como todos os elementos
escultóricos foram preservado em suas características originais
A capacidade de 600 lugares também permanecerá, mas as cadeiras antigas
modelo Austríaco, que já não são as originais.
Camilo Boito x Teatro José de Alencar
Camillo Boito assume na Itália e uma posição intermediária entre Violet-le-
Duc e Ruskin. Diante da complexidade da situação, Boito coloca os seguintes
princípios no III Congresso de Engenheiros e Arquitetos de 1883, em Roma, para
obras de restauração arquitetônica:
1-Diferença de estilo entre o novo e o velho.
2-Diferença de material de construção.
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3-Supressão de perfis e ornamentos
4-Mostra de pedaços velhos retirados, em local aberto e ao lado do
monumento.
5-Incisão em cada pedaço renovado com a data do restauro ou com um sinal
convencionado.
6-Epígrafe descritiva incisa sobre o monumento.
7-Descrições e fotografias dos diversos períodos do trabalho, dispostas no
edifício ou num local próximo a ele, ou descrição publicada pela impressa.
8-Notoriedade.
Camilo Boito nos chama a atenção para os conceitos de restauração e
conservação e pelo fato de que como não são as mesmas coisas, na maioria das
vezes tornam-se antônimas.
Restauração (tratamento bem mais complexo e profundo, constituído de
intervenções mecânicas e químicas, estruturais e/ou estéticas, com a finalidade de
revitalizar um bem cultural, resgatando seus valores históricos e artísticos.
Respeitando-se, ao máximo, a integridade e as características históricas, estéticas e
formais do bem cultural, deve ser feito por especialistas). Os restauradores são
quase sempre “supérfluos e perigosos”.
Conservação (É o conjunto de intervenções diretas, realizadas na própria
estrutura física do bem cultural, com a finalidade de tratamento, impedindo,
retardando ou inibindo a ação nefasta ocasionada pela ausência de uma
preservação). É composta por tratamentos curativos, mecânicos e/ou químicos
seguidos ou não de pequenos reparos. Os conservadores são tidos como “homens
necessários e beneméritos”
Sendo assim seu discurso acaba pregando a precedência da conservação
sobre a restauração e a limitação desta ser ao mínimo necessário. Considera que
todas as adições (restaurações sucessivas) deveriam ser descartadas. Preconizava
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que se deveria saber o momento de parar e de que a intervenção fosse menor
possível. Boito distanciava-se de Ruskin e de le-Duc, à medida que não aceitava a
morte certa dos monumentos e não aceitando levá-los a um estado em que eles
poderia nunca ter existido antes.
Ao afastar-se das duas teorias, Boito cria, ao mesmo tempo uma teoria
intermediária entre ambas. Cita e concorda com Mérimée ao dizer que as
restaurações: “nem acréscimos, nem supressões”.
Ficando assim evidente o respeito de que os acréscimos ao longo da história
deveriam ter e ser orientados, ao mesmo tempo, haver uma mínima intervenção.
Boito admitia contradições em suas próprias teorias, uma vez que o assunto era
contemporâneo e que as mesmas estavam, ainda, em formação.
No Teatro José de Alencar, podemos ver que no patrimônio tombado foi
utilizado os conceitos tanto no restauro quanto o que está sendo usado na
conservação, pois as intervenções que foram feitas no patrimônio são intervenções
que não descaracterizam o bem patrimonial, mas que devido a sua nova proposta
de utilização do espaço visa aperfeiçoar o seu uso readequando algumas de suas
áreas fazendo com que o mesmo que antes, além do teatro há um edifício anexo
que funciona o Iphan e aberto as visitações as turistas e a própria população de
fortaleza.
Observamos na visita que os profissionais tiveram bastante cuidado em
manter as características do teatro, nas cores escolhidas, como nas fachadas,
saguão e casa de espetáculos. Observamos apenas alguns materiais que
incorporaram na arquitetura alo longo do tempo como o mosaico do salão por
exemplo não original mas ficou na edificação seja por economia ou padronização
com a arquitetura. Observa também os tetos dos camarotes, freezer e torrinha onde
por motivos políticos, custos, tempo não sabemos mais que não foram finalizados
não por conta dos profissionais mais motivos extras. Mas isso não tira a beleza do
fino acabamento que o teatro foi restaurado e atualmente conservado.
A pátina na Edificação
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FOYER SONORIZAÇÃO FONTE: IN LOCO
As características, os processos, bem como a identidade que a pátina passa
ao observador a idade da obra. No Teatro José de Alencar não podemos ver a
patina do materiais antigos pois já havia sido restaurados e por conta disso não
conseguimos identificar. Só no Foyer é possível pois deixaram uma pintura original
na parede caracterizando o registro da edificação.
Os demais lugares toda a pátina do edifício, com o visual que agrega ao
objeto/edificação, propriedades químicas e físicas, seja manejada pelo homem, com
alterações importantes à revitalização do patrimônio, Desta forma, alteram-se as
propriedades que a pátina traz para o conforto dos usuários, bem como sua
durabilidade e qualidade, segurança e estética.