O documento resume as experiências de Geraldo Luiz da Costa Almeida como técnico esportivo em vários clubes entre 1990 e 2013. Ele discute desafios comuns em lidar com atletas, incluindo lidar com cobranças externas, medo de errar, autocobrança excessiva, dificuldade em admitir erros e ansiedade pré-jogo. O técnico destaca a importância de orientar os atletas a se concentrarem nas cobranças da comissão técnica e a seguir em frente após erros.
1. Geraldo Luiz da Costa Almeida
• Formado em 1989 pela UGF.
• Início da carreira de técnico 1990 / 1992
• 1993 /1994 Grajaú Country Club
• CLUBES EM QUE TRABALHEI
• Botafogo F.R. ( 1993)
• Nova Friburgo Country Club (1995)
• Tijuca Tênis Club (1996/1997)
• Barra Basket (1998/ 2002)
• Fluminense F.C.(2004/2013)
4. Atletas com muita cobrança em casa - filho de ex- atleta ou pior,
filho de quem " tentou" ser atleta. Eles jogam toda frustração
ou "aprendizado" para a criança. O técnico tem que ser impor
e colocar bem claro que os jogadores tem que se preocupar
com os elogios e cobranças da comissão técnica. Não pode
haver na cabeça dele uma dúvida entre o que é passado pelo
profissional e por pessoas que não fazem parte da EQUIPE.
6. Atleta com “medo” do treinador ou medo de errar. São
aqueles que a toda hora – acertando ou errando uma jogada
olham em direção a comissão técnica na busca de uma
aprovação ou para se desculpar. Não podemos deixar que
vire rotina, o atleta tem que ter uma autonomia dentro da
quadra – coordenada pelo treinador, mas nunca dependente.
8. Atletas que se cobram muito - Aqueles que nada do que
fazem é bom. Existem atletas que mesmo fazendo tudo bem,
saem de quadra ao final de um jogo achando que não
ajudaram em nada a equipe e na opinião da comissão técnica
foi exatamente o contrário . O profissional tem que ter
ferramentas (um scoult do jogo) para mostrar para ele o
quanto ele foi importante naquele jogo.
10. Atletas que não admitem seus próprios erros. Sempre
transferem seu erro para outra pessoa. É uma maneira de
mascarar a sua "culpa". O profissional não pode deixar passar
em branco. Tem que parar o treino e mostrar para todos e
principalmente para ele que isso não é bom para ninguém.
12. Atletas que "baixam a cabeça" - Aqueles que quando
cometem um erro, se lamentam por muito tempo por aquele
lance que passou. As vezes até ficam estáticos na quadra de
jogo. O profissional deve sempre orientar para que SIGA EM
FRENTE. E mostrar pra ele que na próxima jogada tudo pode
ou não ser resolvido. E se não acontecer vai ser na próxima ou
na próxima...e por aí vai. O que não deve acontecer é que ele
tenha 2 falhas no mesmo lance do jogo - ERRAR e não tentar
CORRIGIR o erro!!!
14. Atletas que antes dos jogos perdem o sono , apetite , ficam
inquietos. Nesse caso não há uma regra de como será o
desempenho dele.
Existem atletas que após passar muito mal, conseguem se
superar e ter um desempenho até , acima da média e outros
que aparentam estar bem e confiantes , não conseguem ter
um bom aproveitamento.