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MAPA DE SANTA CATARINA
História do Brasil
Bruna Nicolielo (bruna.nicolielo@fvc.org.br). Com reportagem de Rita Trevisan
Não existem registros históricos explícitos que mostrem que o Brasil já era
conhecido por outros povos antes de Cabral (1467?-1520?) chegar aqui, em 1500.
O que sabemos é que os portugueses dispunham de conhecimento sobre o
Atlântico por meio das navegações posteriores à de Bartolomeu Dias (1450-1500),
que eram mantidas sob um sigilo de estado. Também tinham certeza da existência
de terras a Oeste - Cristóvão Colombo (1451-1506) chegou à América Central em
1492 -, tanto que se empenharam na negociação do Tratado de Tordesilhas (em
que Portugal estendeu seus domínios e inclui boa parte do Brasil). Essas
evidências levam a crer que os lusitanos foram os primeiros a explorar nosso
território. Apesar disso, há registros que permitem questionar essa versão oficial e
a figura de Cabral como o descobridor. No entanto, os documentos que restaram
da época não permitem tirar conclusões definitivas. Um deles é oEsmeraldo de Situ
Orbis, que relata uma viagem realizada em 1498 e sugere ter encontrado "grande
terra firme". A obra é imprecisa, pois não fica claro se fala da terra observada
durante uma expedição ou faz menção a alguma já existente.
Consultoria Flávio Luís Rodrigues, historiador e professor das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).
Pergunta enviada por Vitor Antônio de Lima, São José dos Campos, SP
O Brasil antes do Brasil
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/brasil-antes-brasil-423036.shtml
Quando os europeus nem pensavam em aportar por aqui, nosso território já era
ocupado por diversas sociedades organizadas que pouco a pouco se tornam mais
conhecidas.
Débora Didonê Colaborou Deca Pinto
Os sítios arqueológicos. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio.
Clique para ver o infográfico Os sítios arqueológicos. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio.
A velha história dos índios não civilizados que habitavam nosso território quando os
portugueses aqui chegaram está dando lugar a outra sobre importantes civilizações.
Pesquisas recentes mostram que o país tem um passado bem mais rico do que se
pensava. Em vários sítios arqueológicos são estudados vestígios de antigos povos que
remontam um cenário incrível. De norte a sul, nossas terras abrigavam grupos
organizados em classes e que ocupavam espaços planejados.
Pesquisas arqueológicas feitas na Amazônia descrevem o auge de sociedades formadas por
indígenas de diversas etnias que se tornaram auto-suficientes e criaram pólos de
agricultura e cerâmica entre 1000 e 2000 A.P. antes do presente, datação usada por
arqueólogos para se referir à pré-história que, nas Américas, segue divisão diferente do
restante do mundo.
O homem se adaptava de modo sofisticado ao ambiente: usava a terra sem destruí-la e
aumentava a biodiversidade, afirma o estudioso do alto Xingu Michael Heckenberger, da
Universidade da Flórida. Segundo ele, essas civilizações eram diferentes das de outras
partes do mundo, mas nem por isso mais simples.
Hoje também se sabe mais sobre os sambaquis, comuns no litoral. Muito além de
amontoados de conchas e restos mortais como são descritos , esses monumentos eram
edificados para servir de moradia. Cai por terra, assim, a idéia de que nossos ancestrais
faziam parte de tribos distribuídas a esmo pela f loresta. Entender como eram as
sociedades antigas dá ao aluno a noção de identidade e cultura e faz com que ele
reconheça que nossa história é bem anterior à ocupação européia, diz Ana Bergamin,
professora e autora de livros didáticos, de São Paulo. Nesse mesmo sentido, estudos na
área de Paleontologia revelam que há 10 mil anos habitavam áreas de todo o país animais
de grande porte, como a preguiça-gigante. Com eles conviviam antepassados humanos,
como Luzia. A mulher, cuja face com traços africanos foi reconstituída há dez anos, por
meio do crânio, passou a ocupar as páginas dos livros de História, mostrando que não
somos descendentes apenas de asiáticos. A humanidade evoluiu e sobreviveu a mudanças
geológicas, criou seu espaço e gerou riquezas culturais e ecológicas, como a biodiversidade
de hoje.
Assim como a pluralidade de plantas e a fértil terra preta da Amazônia não são obras divinas, o
modo de vida dos ribeirinhos amazonenses não é uma invenção atual. Ambos são herança de
uma ocupação humana milenar. Acredita-se que diferentes partes da região, de Rondônia ao
Pará, incluindo o baixo rio Negro, próximo a Manaus, já eram ocupadas 9 mil anos atrás. Esses
povos sobreviviam da pesca, da coleta e da caça, provavelmente num contexto climático
semelhante ao atual uma vez que um reaquecimento global fez aumentar as chuvas e o nível
dos rios, causando cheias há 18 mil anos.
É possível que o processo de domesticação de inúmeras plantas hoje consumidas, como
mandioca e pupunha, tenha sido iniciado pelos primeiros índios da região. Para chegar a essa
conclusão sobre as formas antigas de cultivo, os estudiosos se baseiam também nas práticas
atuais. As hortas presentes nos quintais das casas, por exemplo, já existiam ao redor das aldeias
há cerca de mil anos. Para formá-las, os homens derrubavam somente matas secundárias, com
árvores menores, já que dispunham apenas de machados de pedra, e não de metal, para abrir
clareiras. Outra importante contribuição do homem pré-histórico é a terra preta, que não existia
originalmente na Amazônia. Ela surgiu graças ao acúmulo contínuo de restos orgânicos há 4 mil
anos.
Organização social
Os rastros de aldeias sedentárias, formadas por centenas de pessoas, datam de 3 mil anos atrás.
O tamanho e a duração dos sítios arqueológicos ref letem mudanças nos padrões de ocupação
do território, principalmente no que se refere à organização social. É preciso desmitificar a idéia
de que a Amazônia era uma coisa só, diz o arqueólogo Eduardo Góes Neves, do Museu de
Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Entre os anos 400 e 1300, 40
mil habitantes ocuparam quase toda a ilha de Marajó, morando em casas de chão batido
construídas sobre palafitas de terra, que costumavam ser maiores nas famílias mais abastadas. A
constatação de que a figura da mulher era freqüentemente representada em divindades e peças
como urnas funerárias leva os pesquisadores a crer que a sociedade tenha sido matrilinear, ou
seja, de descendência materna. Isso não impede que homens tenham sido chefes, diz Denise
Pahl Schaan, presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira.Enquanto o homem pescava, a
mulher cuidava da aldeia, da roça e da produção de cerâmica (veja o infográfico abaixo). Estudos
demonstram que as peças mais adornadas, como tangas destinadas a adolescentes, foram
produzidas por pessoas com maior poder econômico. Elas foram encontradas somente em
locais de cerimônias e moradias da elite, conta Denise, referência em pesquisa sobre Marajó.
Nos séculos 16 e 17, europeus navegaram pelo rio Amazonas e descreveram aldeias com
milhares de pessoas. Em várias delas, na Amazônia central, construíam-se montículos (espécie
de palafita feita de terra preta e cacos de cerâmica).
As depressões de relevo ali encontradas são indícios de que eles serviam tanto para proteger
casas contra alagamentos como para demonstrar poder, já que tinham tamanhos variados.
Acredita-se que havia mão-de-obra específica, com divisão de tarefas, a serviço de alguém, diz o
arqueólogo Eduardo Neves, que pesquisa a região. Embora os sepultamentos não sejam comuns
nos montículos, restos funerários de um deles remetem à existência de uma elite. Havia chefes
supremos, mas não reis nem Estados.
A terra preta hoje se mistura a centenas de cacos de cerâmica cujas variadas técnicas de
produção revelam a presença simultânea de diferentes culturas. Isso pode comprovar também a
ocorrência de conf litos entre aldeias, causados pela chegada de outros povos, diz Neves.
Esta informação se relaciona à anterior: áreas ocupadas no século 9 guardam sinais de valas
artificiais com estacas, aparentemente usadas para defesa. Embora instabilidades políticas
tenham gerado episódios de ocupação e o abandono de assentamentos, foram os europeus que
exterminaram os índios em ataques e por meio da escravidão e da transmissão de doenças. Com
isso, os sobreviventes foram para o interior. Em áreas próximas a rios densamente ocupadas na
época hoje vivem caboclos que cultivam a terra dos sítios arqueológicos e pisam, diariamente,
sobre as cerâmicas feitas pelos antepassados.
Sábias ocupações
Clique para ver os infográficos A
força feminina e Moradia nas
alturas. Infografia: Alessandro
Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto:
Marcelo Zocchio.
No alto Xingu, arqueólogos e antropólogos contam com a ajuda dos índios kuikurus para
mapear o espaço ocupado por seus ancestrais. Aldeias circulares, cercadas por valas artificiais e
conectadas por estradas, formam uma estrutura que remete a uma civilização de 1,1 mil anos
atrás.
A aldeia atual, em forma de anel, foi um dia um conjunto de oito a 12 aldeias cerca de dez vezes
maior, como mostra o infográfico acima. "Esse povo, formado por grupos independentes
integrados em uma nação, como os do atual Xingu, tinhanoções sofisticadas de Matemática e
Engenharia", explica o arqueólogo americano Michael Heckenberger.
Essa antiga sociedade xinguana se caracterizava pelo vasto conhecimento de cartografia e
astronomia. Assim como os europeus desenvolveram tecnologias inovadoras utilizando o ferro e
o bronze, os nativos americanos incorporaram a cosmologia, o estudo da origem e evolução do
universo. Exatamente como no império inca de Cuzco, o maior das Américas, afirma o
pesquisador. Os índios do Xingu, porém, constituíram uma paisagem lateral contrária aos
monumentos verticais típicos das civilizações clássicas cercada de muito verde. "Eles não
desmatavam grandes áreas contíguas porque acreditavam ter parentesco com a floresta", conta
Heckenberger. "Até hoje os kuikurus se dizem descendentes de árvores." As áreas abertas,
enfim, eram exclusivas para os assentamentos e o cultivo de roças de mandioca e árvores
frutíferas.
No alto Xingu, arqueólogos e antropólogos contam com a ajuda dos índios kuikurus para mapear
o espaço ocupado por seus ancestrais. Aldeias circulares, cercadas por valas artificiais e
conectadas por estradas, formam uma estrutura que remete a uma civilização de 1,1 mil anos
atrás.
A aldeia atual, em forma de anel, foi um dia um conjunto de oito a 12 aldeias cerca de dez vezes
maior, como mostra o infográfico acima. "Esse povo, formado por grupos independentes
integrados em uma nação, como os do atual Xingu, tinhanoções sofisticadas de Matemática e
Engenharia", explica o arqueólogo americano Michael Heckenberger.
Essa antiga sociedade xinguana se caracterizava pelo vasto conhecimento de cartografia e
astronomia. Assim como os europeus desenvolveram tecnologias inovadoras utilizando o ferro e
o bronze, os nativos americanos incorporaram a cosmologia, o estudo da origem e evolução do
universo. Exatamente como no império inca de Cuzco, o maior das Américas, afirma o
pesquisador. Os índios do Xingu, porém, constituíram uma paisagem lateral contrária aos
monumentos verticais típicos das civilizações clássicas cercada de muito verde. "Eles não
desmatavam grandes áreas contíguas porque acreditavam ter parentesco com a floresta", conta
Heckenberger. "Até hoje os kuikurus se dizem descendentes de árvores." As áreas abertas,
enfim, eram exclusivas para os assentamentos e o cultivo de roças de mandioca e árvores
frutíferas.
Terra de gigantes
Clique para ver os infográficos Noções
cartográficas e Engenharia praieira. Infografia:
Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto:
Marcelo Zocchio.
Há 11 mil anos, em áreas formadas por vastos cerrados e sob um clima frio e seco, os primeiros
grupos de homens do país tiveram o privilégio (ou não) de conviver com animais de grande
porte hoje extintos, como a preguiça-gigante. Surgido na América do Sul há 30 milhões de anos
e pertencente à família dos tatus e dos tamanduás, o animal evoluiu em mais de 500 tipos e
ocupou todo o continente americano. Em 1996, depois de 160 anos de estudos, pôde-se enfim
montar um esqueleto completo da preguiça-gigante graças à ossada encontrada na Chapada
Diamantina, na Bahia. No local havia também ossos de tigres-dentes-de-sabre e mastodontes.
O achado possibilitou conhecer a anatomia do maior exemplar de nossa megafauna,
reconstituir seus músculos e, assim, obter informações sobre sua forma de locomoção.
Diferentemente das preguiças atuais, comuns na Amazônia, as gigantes dificilmente subiam em
árvores, já que tinham de 3 a 6 metros de comprimento e chegavam a pesar 5 toneladas.
O aquecimento geológico ocorrido há 10 mil anos foi fatal para o mamífero (e todos os gigantes)
e fez com que apenas as preguiças arborícolas se salvassem, refugiando-se nas f lorestas
tropicais. Por isso, está descartada a hipótese de que a megafauna tenha sido extinta por grupos
humanos, que não dispunham de tecnologia para isso. Eles foram os únicos a testemunhar a
realidade do que hoje se apresenta em ossos dispersos, diz o palentólogo Cástor Cartelle no
filme O Brasil da Pré-história O Mistério do Poço Azul, já exibido na Europa. Isso não quer dizer,
porém, que eles não caçassem animais grandes farta fonte de alimento.
Essas mudanças no cenário e nas formas de ocupação das terras do país evidenciam uma pré-
história diferente do que apontam os europeus para quem as civilizações surgiram apenas
depois da escrita. Resultado de anos de estudo, elas merecem ser levadas à sala de aula e
compartilhadas com seus alunos.
Quer saber mais?
BIBLIOGRAFIA
Arqueologia da Amazônia, Eduardo Góes Neves, 88 págs., Ed. Jorge Zahar, tel. (21) 2108-0808, 22 reais
Arte Rupestre na Amazônia, Edithe Pereira, 245 págs., Ed. Unesp, tel.(11) 3242-7171, 170 reais
Brasil Rupestre, Marcos Jorge, André Prous e Loredana Ribeiro, 272 págs., Ed. Zencrane Filmes,tel. (41) 3023-3289, 150 reais
O Povo de Luzia, Walter Alves Neves e Luís Beethoven Pilo, 336 págs., Ed. Globo, tel. (11) 6725-8867,32 reais
INTERNET
Conheça a cultura marajoara
No site Arqueologia Brasileira há informações sobre alguns dos principais sítios do país.
Clique para ver o infográfico Quando os
bichos dominavam. Infografia: Alessandro
Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio.
Dígrafos – Duas consoantes e um único som
Observe atentamente estas palavras:
carro – ninho – formigueiro – folha - pássaro
Percebemos o encontro de algumas consoantes juntas, mas será que o
som é pronunciado duas vezes? Vamos ver o que acontece:
Em todas elas, só ouvimos o som de apenas uma letra. Quando isto
acontece damos o nome de dígrafo. Eles são representados pelo
encontro das principais consoantes:
ch - chuva
lh – milho
rr – terra
gu – guerra
xc – exceção
sc – nascer
sç – nasça
ss – pássaro
qu - queijo
Vale destacar algo muito importante:
- Os dígrafos “gu” e “qu” sempre aparecem antes das vogais “e” e “i”.
- Os dígrafos rr, ss, sc e sç nunca permanecem juntos na mesma sílaba.
Como por exemplo:
massa – mas –sa
barro – bar – ro
nascimento – nas– ci- men- to
cresça – cres- ça
Dígrafos – Duas consoantes e um único som
Observe atentamente estas palavras:
carro – ninho – formigueiro – folha - pássaro
Percebemos o encontro de algumas consoantes juntas, mas será que
o som é pronunciado duas vezes? Vamos ver o que acontece:
Em todas elas, só ouvimos o som de apenas uma letra. Quando isto
acontece damos o nome de dígrafo. Eles são representados pelo
encontro das principais consoantes:
ch - chuva
lh – milho
rr – terra
gu – guerra
xc – exceção
sc – nascer
sç – nasça
ss – pássaro
qu - queijo
Vale destacar algo muito importante:
- Os dígrafos “gu” e “qu” sempre aparecem antes das vogais “e” e “i”.
- Os dígrafos rr, ss, sc e sç nunca permanecem juntos na mesma
sílaba.
Como por exemplo:
massa – mas –sa
barro – bar – ro
nascimento – nas– ci- men- to
cresça – cres- ça
Pindorama, Pindorama
É o Brasil antes de Cabral
Pindorama, Pindorama
É tão longe de Portugal
Fica além, muito além
Do encontro do mar com o céu
Fica além, muito além
Dos domínios de Dom Manuel
Vera Cruz, Vera Cruz
Quem achou foi Portugal
Vera Cruz, Vera Cruz
Atrás do Monte Pascoal
Bem ali Cabral viu
Dia 22 de abril
Não só viu, descobriu
Toda a terra do Brasil
Pindorama, Pindorama
Mas os índios já estavam aqui
Pindorama, Pindorama
Já falavam tupi-tupi
Só depois, vêm vocês
Que falavam tupi-português
Só depois com vocês
Nossa vida mudou de uma vez
Pero Vaz, Pero Vaz
Disse em uma carta ao rei
Que num altar, sob a cruz
Rezou missa o nosso frei
Mas depois seu Cabral
Foi saindo devagar
Do país tropical
Para as Índias encontrar
Para as índias, para as índias
Mas as índias já estavam aqui
Avisamos: "olha as índias!"
Mas Cabral não entende tupi
Se mudou para o mar
Ver as índias em outro lugar
Deu chabu, deu azar
Muitas naus não puderam voltar
Mas, enfim, desconfio
Não foi nada ocasional
Que Cabral, num desvio
Viu a terra e disse: "Uau!"
Não foi nau, foi navio
Foi um plano imperial
Pra aportar seu navio
Num país monumental
Ao Álvares Cabral
Ao El Rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda quem me ouviu
Vou dizer, descobri
O Brasil tá inteirinho na voz
Quem quiser vai ouvir
Pindorama tá dentro de nós
Ao Álvares Cabral
Ao El Rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda quem me ouviu
Vou dizer, vem ouvir
É um país muito sutil
Quem quiser descobrir
Só depois do ano 2000
Pindorama, Pindorama
É o Brasil antes de Cabral
Pindorama, Pindorama
É tão longe de Portugal
Fica além, muito além
Do encontro do mar com o céu
Fica além, muito além
Dos domínios de Dom Manuel
Vera Cruz, Vera Cruz
Quem achou foi Portugal
Vera Cruz, Vera Cruz
Atrás do Monte Pascoal
Bem ali Cabral viu
Dia 22 de abril
Não só viu, descobriu
Toda a terra do Brasil
Pindorama, Pindorama
Mas os índios já estavam aqui
Pindorama, Pindorama
Já falavam tupi-tupi
Só depois, vêm vocês
Que falavam tupi-português
Só depois com vocês
Nossa vida mudou de uma vez
Pero Vaz, Pero Vaz
Disse em uma carta ao rei
Que num altar, sob a cruz
Rezou missa o nosso frei
Mas depois seu Cabral
Foi saindo devagar
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Para as Índias encontrar
Para as índias, para as índias
Mas as índias já estavam aqui
Avisamos: "olha as índias!"
Mas Cabral não entende tupi
Se mudou para o mar
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Deu chabu, deu azar
Muitas naus não puderam voltar
Mas, enfim, desconfio
Não foi nada ocasional
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Não foi nau, foi navio
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Ao Álvares Cabral
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Slides projeto-5º ano

  • 1.
  • 2. MAPA DE SANTA CATARINA
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. História do Brasil Bruna Nicolielo (bruna.nicolielo@fvc.org.br). Com reportagem de Rita Trevisan Não existem registros históricos explícitos que mostrem que o Brasil já era conhecido por outros povos antes de Cabral (1467?-1520?) chegar aqui, em 1500. O que sabemos é que os portugueses dispunham de conhecimento sobre o Atlântico por meio das navegações posteriores à de Bartolomeu Dias (1450-1500), que eram mantidas sob um sigilo de estado. Também tinham certeza da existência de terras a Oeste - Cristóvão Colombo (1451-1506) chegou à América Central em 1492 -, tanto que se empenharam na negociação do Tratado de Tordesilhas (em que Portugal estendeu seus domínios e inclui boa parte do Brasil). Essas evidências levam a crer que os lusitanos foram os primeiros a explorar nosso território. Apesar disso, há registros que permitem questionar essa versão oficial e a figura de Cabral como o descobridor. No entanto, os documentos que restaram da época não permitem tirar conclusões definitivas. Um deles é oEsmeraldo de Situ Orbis, que relata uma viagem realizada em 1498 e sugere ter encontrado "grande terra firme". A obra é imprecisa, pois não fica claro se fala da terra observada durante uma expedição ou faz menção a alguma já existente. Consultoria Flávio Luís Rodrigues, historiador e professor das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Pergunta enviada por Vitor Antônio de Lima, São José dos Campos, SP
  • 8. O Brasil antes do Brasil http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/brasil-antes-brasil-423036.shtml Quando os europeus nem pensavam em aportar por aqui, nosso território já era ocupado por diversas sociedades organizadas que pouco a pouco se tornam mais conhecidas. Débora Didonê Colaborou Deca Pinto Os sítios arqueológicos. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio. Clique para ver o infográfico Os sítios arqueológicos. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio. A velha história dos índios não civilizados que habitavam nosso território quando os portugueses aqui chegaram está dando lugar a outra sobre importantes civilizações. Pesquisas recentes mostram que o país tem um passado bem mais rico do que se pensava. Em vários sítios arqueológicos são estudados vestígios de antigos povos que remontam um cenário incrível. De norte a sul, nossas terras abrigavam grupos organizados em classes e que ocupavam espaços planejados.
  • 9. Pesquisas arqueológicas feitas na Amazônia descrevem o auge de sociedades formadas por indígenas de diversas etnias que se tornaram auto-suficientes e criaram pólos de agricultura e cerâmica entre 1000 e 2000 A.P. antes do presente, datação usada por arqueólogos para se referir à pré-história que, nas Américas, segue divisão diferente do restante do mundo. O homem se adaptava de modo sofisticado ao ambiente: usava a terra sem destruí-la e aumentava a biodiversidade, afirma o estudioso do alto Xingu Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida. Segundo ele, essas civilizações eram diferentes das de outras partes do mundo, mas nem por isso mais simples. Hoje também se sabe mais sobre os sambaquis, comuns no litoral. Muito além de amontoados de conchas e restos mortais como são descritos , esses monumentos eram edificados para servir de moradia. Cai por terra, assim, a idéia de que nossos ancestrais faziam parte de tribos distribuídas a esmo pela f loresta. Entender como eram as sociedades antigas dá ao aluno a noção de identidade e cultura e faz com que ele reconheça que nossa história é bem anterior à ocupação européia, diz Ana Bergamin, professora e autora de livros didáticos, de São Paulo. Nesse mesmo sentido, estudos na área de Paleontologia revelam que há 10 mil anos habitavam áreas de todo o país animais de grande porte, como a preguiça-gigante. Com eles conviviam antepassados humanos, como Luzia. A mulher, cuja face com traços africanos foi reconstituída há dez anos, por meio do crânio, passou a ocupar as páginas dos livros de História, mostrando que não somos descendentes apenas de asiáticos. A humanidade evoluiu e sobreviveu a mudanças geológicas, criou seu espaço e gerou riquezas culturais e ecológicas, como a biodiversidade de hoje.
  • 10. Assim como a pluralidade de plantas e a fértil terra preta da Amazônia não são obras divinas, o modo de vida dos ribeirinhos amazonenses não é uma invenção atual. Ambos são herança de uma ocupação humana milenar. Acredita-se que diferentes partes da região, de Rondônia ao Pará, incluindo o baixo rio Negro, próximo a Manaus, já eram ocupadas 9 mil anos atrás. Esses povos sobreviviam da pesca, da coleta e da caça, provavelmente num contexto climático semelhante ao atual uma vez que um reaquecimento global fez aumentar as chuvas e o nível dos rios, causando cheias há 18 mil anos. É possível que o processo de domesticação de inúmeras plantas hoje consumidas, como mandioca e pupunha, tenha sido iniciado pelos primeiros índios da região. Para chegar a essa conclusão sobre as formas antigas de cultivo, os estudiosos se baseiam também nas práticas atuais. As hortas presentes nos quintais das casas, por exemplo, já existiam ao redor das aldeias há cerca de mil anos. Para formá-las, os homens derrubavam somente matas secundárias, com árvores menores, já que dispunham apenas de machados de pedra, e não de metal, para abrir clareiras. Outra importante contribuição do homem pré-histórico é a terra preta, que não existia originalmente na Amazônia. Ela surgiu graças ao acúmulo contínuo de restos orgânicos há 4 mil anos.
  • 11. Organização social Os rastros de aldeias sedentárias, formadas por centenas de pessoas, datam de 3 mil anos atrás. O tamanho e a duração dos sítios arqueológicos ref letem mudanças nos padrões de ocupação do território, principalmente no que se refere à organização social. É preciso desmitificar a idéia de que a Amazônia era uma coisa só, diz o arqueólogo Eduardo Góes Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Entre os anos 400 e 1300, 40 mil habitantes ocuparam quase toda a ilha de Marajó, morando em casas de chão batido construídas sobre palafitas de terra, que costumavam ser maiores nas famílias mais abastadas. A constatação de que a figura da mulher era freqüentemente representada em divindades e peças como urnas funerárias leva os pesquisadores a crer que a sociedade tenha sido matrilinear, ou seja, de descendência materna. Isso não impede que homens tenham sido chefes, diz Denise Pahl Schaan, presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira.Enquanto o homem pescava, a mulher cuidava da aldeia, da roça e da produção de cerâmica (veja o infográfico abaixo). Estudos demonstram que as peças mais adornadas, como tangas destinadas a adolescentes, foram produzidas por pessoas com maior poder econômico. Elas foram encontradas somente em locais de cerimônias e moradias da elite, conta Denise, referência em pesquisa sobre Marajó. Nos séculos 16 e 17, europeus navegaram pelo rio Amazonas e descreveram aldeias com milhares de pessoas. Em várias delas, na Amazônia central, construíam-se montículos (espécie de palafita feita de terra preta e cacos de cerâmica).
  • 12. As depressões de relevo ali encontradas são indícios de que eles serviam tanto para proteger casas contra alagamentos como para demonstrar poder, já que tinham tamanhos variados. Acredita-se que havia mão-de-obra específica, com divisão de tarefas, a serviço de alguém, diz o arqueólogo Eduardo Neves, que pesquisa a região. Embora os sepultamentos não sejam comuns nos montículos, restos funerários de um deles remetem à existência de uma elite. Havia chefes supremos, mas não reis nem Estados. A terra preta hoje se mistura a centenas de cacos de cerâmica cujas variadas técnicas de produção revelam a presença simultânea de diferentes culturas. Isso pode comprovar também a ocorrência de conf litos entre aldeias, causados pela chegada de outros povos, diz Neves. Esta informação se relaciona à anterior: áreas ocupadas no século 9 guardam sinais de valas artificiais com estacas, aparentemente usadas para defesa. Embora instabilidades políticas tenham gerado episódios de ocupação e o abandono de assentamentos, foram os europeus que exterminaram os índios em ataques e por meio da escravidão e da transmissão de doenças. Com isso, os sobreviventes foram para o interior. Em áreas próximas a rios densamente ocupadas na época hoje vivem caboclos que cultivam a terra dos sítios arqueológicos e pisam, diariamente, sobre as cerâmicas feitas pelos antepassados.
  • 13. Sábias ocupações Clique para ver os infográficos A força feminina e Moradia nas alturas. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio. No alto Xingu, arqueólogos e antropólogos contam com a ajuda dos índios kuikurus para mapear o espaço ocupado por seus ancestrais. Aldeias circulares, cercadas por valas artificiais e conectadas por estradas, formam uma estrutura que remete a uma civilização de 1,1 mil anos atrás. A aldeia atual, em forma de anel, foi um dia um conjunto de oito a 12 aldeias cerca de dez vezes maior, como mostra o infográfico acima. "Esse povo, formado por grupos independentes integrados em uma nação, como os do atual Xingu, tinhanoções sofisticadas de Matemática e Engenharia", explica o arqueólogo americano Michael Heckenberger. Essa antiga sociedade xinguana se caracterizava pelo vasto conhecimento de cartografia e astronomia. Assim como os europeus desenvolveram tecnologias inovadoras utilizando o ferro e o bronze, os nativos americanos incorporaram a cosmologia, o estudo da origem e evolução do universo. Exatamente como no império inca de Cuzco, o maior das Américas, afirma o pesquisador. Os índios do Xingu, porém, constituíram uma paisagem lateral contrária aos monumentos verticais típicos das civilizações clássicas cercada de muito verde. "Eles não desmatavam grandes áreas contíguas porque acreditavam ter parentesco com a floresta", conta Heckenberger. "Até hoje os kuikurus se dizem descendentes de árvores." As áreas abertas, enfim, eram exclusivas para os assentamentos e o cultivo de roças de mandioca e árvores frutíferas.
  • 14. No alto Xingu, arqueólogos e antropólogos contam com a ajuda dos índios kuikurus para mapear o espaço ocupado por seus ancestrais. Aldeias circulares, cercadas por valas artificiais e conectadas por estradas, formam uma estrutura que remete a uma civilização de 1,1 mil anos atrás. A aldeia atual, em forma de anel, foi um dia um conjunto de oito a 12 aldeias cerca de dez vezes maior, como mostra o infográfico acima. "Esse povo, formado por grupos independentes integrados em uma nação, como os do atual Xingu, tinhanoções sofisticadas de Matemática e Engenharia", explica o arqueólogo americano Michael Heckenberger. Essa antiga sociedade xinguana se caracterizava pelo vasto conhecimento de cartografia e astronomia. Assim como os europeus desenvolveram tecnologias inovadoras utilizando o ferro e o bronze, os nativos americanos incorporaram a cosmologia, o estudo da origem e evolução do universo. Exatamente como no império inca de Cuzco, o maior das Américas, afirma o pesquisador. Os índios do Xingu, porém, constituíram uma paisagem lateral contrária aos monumentos verticais típicos das civilizações clássicas cercada de muito verde. "Eles não desmatavam grandes áreas contíguas porque acreditavam ter parentesco com a floresta", conta Heckenberger. "Até hoje os kuikurus se dizem descendentes de árvores." As áreas abertas, enfim, eram exclusivas para os assentamentos e o cultivo de roças de mandioca e árvores frutíferas.
  • 15. Terra de gigantes Clique para ver os infográficos Noções cartográficas e Engenharia praieira. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio. Há 11 mil anos, em áreas formadas por vastos cerrados e sob um clima frio e seco, os primeiros grupos de homens do país tiveram o privilégio (ou não) de conviver com animais de grande porte hoje extintos, como a preguiça-gigante. Surgido na América do Sul há 30 milhões de anos e pertencente à família dos tatus e dos tamanduás, o animal evoluiu em mais de 500 tipos e ocupou todo o continente americano. Em 1996, depois de 160 anos de estudos, pôde-se enfim montar um esqueleto completo da preguiça-gigante graças à ossada encontrada na Chapada Diamantina, na Bahia. No local havia também ossos de tigres-dentes-de-sabre e mastodontes. O achado possibilitou conhecer a anatomia do maior exemplar de nossa megafauna, reconstituir seus músculos e, assim, obter informações sobre sua forma de locomoção. Diferentemente das preguiças atuais, comuns na Amazônia, as gigantes dificilmente subiam em árvores, já que tinham de 3 a 6 metros de comprimento e chegavam a pesar 5 toneladas.
  • 16. O aquecimento geológico ocorrido há 10 mil anos foi fatal para o mamífero (e todos os gigantes) e fez com que apenas as preguiças arborícolas se salvassem, refugiando-se nas f lorestas tropicais. Por isso, está descartada a hipótese de que a megafauna tenha sido extinta por grupos humanos, que não dispunham de tecnologia para isso. Eles foram os únicos a testemunhar a realidade do que hoje se apresenta em ossos dispersos, diz o palentólogo Cástor Cartelle no filme O Brasil da Pré-história O Mistério do Poço Azul, já exibido na Europa. Isso não quer dizer, porém, que eles não caçassem animais grandes farta fonte de alimento. Essas mudanças no cenário e nas formas de ocupação das terras do país evidenciam uma pré- história diferente do que apontam os europeus para quem as civilizações surgiram apenas depois da escrita. Resultado de anos de estudo, elas merecem ser levadas à sala de aula e compartilhadas com seus alunos. Quer saber mais? BIBLIOGRAFIA Arqueologia da Amazônia, Eduardo Góes Neves, 88 págs., Ed. Jorge Zahar, tel. (21) 2108-0808, 22 reais Arte Rupestre na Amazônia, Edithe Pereira, 245 págs., Ed. Unesp, tel.(11) 3242-7171, 170 reais Brasil Rupestre, Marcos Jorge, André Prous e Loredana Ribeiro, 272 págs., Ed. Zencrane Filmes,tel. (41) 3023-3289, 150 reais O Povo de Luzia, Walter Alves Neves e Luís Beethoven Pilo, 336 págs., Ed. Globo, tel. (11) 6725-8867,32 reais INTERNET Conheça a cultura marajoara No site Arqueologia Brasileira há informações sobre alguns dos principais sítios do país. Clique para ver o infográfico Quando os bichos dominavam. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio.
  • 17.
  • 18. Dígrafos – Duas consoantes e um único som Observe atentamente estas palavras: carro – ninho – formigueiro – folha - pássaro Percebemos o encontro de algumas consoantes juntas, mas será que o som é pronunciado duas vezes? Vamos ver o que acontece: Em todas elas, só ouvimos o som de apenas uma letra. Quando isto acontece damos o nome de dígrafo. Eles são representados pelo encontro das principais consoantes: ch - chuva lh – milho rr – terra gu – guerra xc – exceção sc – nascer sç – nasça ss – pássaro qu - queijo Vale destacar algo muito importante: - Os dígrafos “gu” e “qu” sempre aparecem antes das vogais “e” e “i”. - Os dígrafos rr, ss, sc e sç nunca permanecem juntos na mesma sílaba. Como por exemplo: massa – mas –sa barro – bar – ro nascimento – nas– ci- men- to cresça – cres- ça Dígrafos – Duas consoantes e um único som Observe atentamente estas palavras: carro – ninho – formigueiro – folha - pássaro Percebemos o encontro de algumas consoantes juntas, mas será que o som é pronunciado duas vezes? Vamos ver o que acontece: Em todas elas, só ouvimos o som de apenas uma letra. Quando isto acontece damos o nome de dígrafo. Eles são representados pelo encontro das principais consoantes: ch - chuva lh – milho rr – terra gu – guerra xc – exceção sc – nascer sç – nasça ss – pássaro qu - queijo Vale destacar algo muito importante: - Os dígrafos “gu” e “qu” sempre aparecem antes das vogais “e” e “i”. - Os dígrafos rr, ss, sc e sç nunca permanecem juntos na mesma sílaba. Como por exemplo: massa – mas –sa barro – bar – ro nascimento – nas– ci- men- to cresça – cres- ça
  • 19. Pindorama, Pindorama É o Brasil antes de Cabral Pindorama, Pindorama É tão longe de Portugal Fica além, muito além Do encontro do mar com o céu Fica além, muito além Dos domínios de Dom Manuel Vera Cruz, Vera Cruz Quem achou foi Portugal Vera Cruz, Vera Cruz Atrás do Monte Pascoal Bem ali Cabral viu Dia 22 de abril Não só viu, descobriu Toda a terra do Brasil Pindorama, Pindorama Mas os índios já estavam aqui Pindorama, Pindorama Já falavam tupi-tupi Só depois, vêm vocês Que falavam tupi-português Só depois com vocês Nossa vida mudou de uma vez Pero Vaz, Pero Vaz Disse em uma carta ao rei Que num altar, sob a cruz Rezou missa o nosso frei Mas depois seu Cabral Foi saindo devagar Do país tropical Para as Índias encontrar Para as índias, para as índias Mas as índias já estavam aqui Avisamos: "olha as índias!" Mas Cabral não entende tupi Se mudou para o mar Ver as índias em outro lugar Deu chabu, deu azar Muitas naus não puderam voltar Mas, enfim, desconfio Não foi nada ocasional Que Cabral, num desvio Viu a terra e disse: "Uau!" Não foi nau, foi navio Foi um plano imperial Pra aportar seu navio Num país monumental Ao Álvares Cabral Ao El Rei Dom Manuel Ao índio do Brasil E ainda quem me ouviu Vou dizer, descobri O Brasil tá inteirinho na voz Quem quiser vai ouvir Pindorama tá dentro de nós Ao Álvares Cabral Ao El Rei Dom Manuel Ao índio do Brasil E ainda quem me ouviu Vou dizer, vem ouvir É um país muito sutil Quem quiser descobrir Só depois do ano 2000 Pindorama, Pindorama É o Brasil antes de Cabral Pindorama, Pindorama É tão longe de Portugal Fica além, muito além Do encontro do mar com o céu Fica além, muito além Dos domínios de Dom Manuel Vera Cruz, Vera Cruz Quem achou foi Portugal Vera Cruz, Vera Cruz Atrás do Monte Pascoal Bem ali Cabral viu Dia 22 de abril Não só viu, descobriu Toda a terra do Brasil Pindorama, Pindorama Mas os índios já estavam aqui Pindorama, Pindorama Já falavam tupi-tupi Só depois, vêm vocês Que falavam tupi-português Só depois com vocês Nossa vida mudou de uma vez Pero Vaz, Pero Vaz Disse em uma carta ao rei Que num altar, sob a cruz Rezou missa o nosso frei Mas depois seu Cabral Foi saindo devagar Do país tropical Para as Índias encontrar Para as índias, para as índias Mas as índias já estavam aqui Avisamos: "olha as índias!" Mas Cabral não entende tupi Se mudou para o mar Ver as índias em outro lugar Deu chabu, deu azar Muitas naus não puderam voltar Mas, enfim, desconfio Não foi nada ocasional Que Cabral, num desvio Viu a terra e disse: "Uau!" Não foi nau, foi navio Foi um plano imperial Pra aportar seu navio Num país monumental Ao Álvares Cabral Ao El Rei Dom Manuel Ao índio do Brasil E ainda quem me ouviu Vou dizer, descobri O Brasil tá inteirinho na voz Quem quiser vai ouvir Pindorama tá dentro de nós Ao Álvares Cabral Ao El Rei Dom Manuel Ao índio do Brasil E ainda quem me ouviu Vou dizer, vem ouvir É um país muito sutil Quem quiser descobrir Só depois do ano 2000 PINDORAMA – Palavra Cantada PINDORAMA – Palavra Cantada