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AD1 - Didática
• Pólo: Itaperuna
• Alunas:
Braziliana Eugenio da Silva de Souza
Estephane Borges Corrêa da Silva
Gabriela de Souza Vieira
Maria Clara Pires Machado Macedo
Roberta Metelo Borsari Bouzada
Trajetória
• Lev Semenovich Vygotsky foi um psicólogo descoberto nos
meios acadêmicos ocidentais;
• Nasceu no dia 17 de novembro de 1896 em Orsha, na Bielo-
Rússia;
• Formou-se em Direito e Literatura;
• Estudou Medicina em Moscou devido ao seu grande
interesse em compreender o funcionamento da mente
humana;
• Logo após a revolução Russa Vygotsky trabalhou como
pesquisador e professor em diversas áreas e atuou em várias
instituições, lecionando em direito, literatura, medicina,
antropologia, culturas, artes e psicologia;
• 1922:
Publica um estudo sobre os métodos de
ensino nas escolas secundárias;
• 1923:
Inicia estudos sobre os distúrbios de
aprendizagem e linguagem, além de
deficiências adquiridas e congênitas,
atuando na “pedologia”;
• 1924:
Dá início à pesquisas na área de
psicologia evolutiva, educação e
psicopatologia;
Apresenta-se em congresso Panrusso
de Psiconeurologia e pela sua excelente
apresentação é convidado a trabalhar
no Instituto de Psicologia de Moscou;
Casa-se com Roza
Smekhova e tem duas filhas;
• 1929:
Conclui sua tese “A Psicologia da
Arte;
• 1932:
Prefacia o livro “A Linguagem e o
Pensamento da Criança” o qual
dedicou-se muito a fim de
compreender os processos mentais
humanos;
• 1934:
Falece aos 37 anos em decorrência
de uma séria tuberculose contraída
anos antes;
•1936:
Suas teorias são silenciadas pela
ditadura Stalinista por ser acuado
de idealismo.
Teoria
O teórico Lev Vygotsky prezava por uma abordagem teórica
histórico-cultural, ou seja, pela forma como o ser humano conhece o
mundo, buscando entender os processos mentais superiores,
considerando a resolução de problemas, a percepção que o ser humano
obtinha a partir disso e como isso influenciava sua tomada de
decisões, processamento de informação e compreensão.
Tinha uma perspectiva construtivista, que se caracteriza por ser a
habilidade do indivíduo em ser capaz de interpretar e representar o
mundo, o que vai além de apenas responder aos estímulos que o
mundo tem sobre o ser humano.
Teoria da Mediação
Vygotsky defende em sua teoria que o aprendizado do indivíduo não pode ser dissociado do
contexto histórico, social e cultural no qual está inserido. Para que o ser humano seja capaz de se
autoconstruir precisa interagir com outros membros da sociedade, com a cultura e também com o
meio. Para o psicólogo e professor tais interações podem se tornar aprendizados via mediação, a
qual é definida pela ação que interpõe entre sujeito e objeto de aprendizagem. No processo até que
haja interação é necessário que se utilize de instrumentos criados pela sociedade que mudam a
forma e o nível social do seu desenvolvimento cultural, dos signos definidos pela linguagem, a
escrita e o sistema numérico. Influenciado por Marx e Engels, Vygotsky busca em seus
apontamentos avaliar os processos mentais envolvidos na compreensão do mundo.
Suas ideias possuem quatro conceitos elementares: interação, mediação, internalização e Zona
de Desenvolvimento Proximal (ZDP), defendia que para melhorar o nível de aprendizagem, mais
do que teórico defendia que, para melhorar o nível da aprendizagem, mais do que o indivíduo agir
sobre o meio, ele precisava interagir com o meio. Para o teórico, todo sujeito adquire seus
conhecimentos a partir de relações interpessoais, de troca com o meio e, por isso, usa-se o termo
‘interativo’.
Vygotsky (2007) afirma que aquilo que parece individual numa pessoa é, na verdade,
resultado da construção da sua relação com o outro, um outro coletivo, veiculado pela cultura.
Na interação por meio da língua, da linguagem e dos símbolos escolhidos como metáforas é
que se realiza a mediação do indivíduo com a cultura.
Vygotsky entende que as funções mentais superiores são socialmente formadas e
culturalmente transmitidas por meio da linguagem. Ele defende que, por mais que um
indivíduo tenha biologicamente potencial de se desenvolver, se ele não interagir com os outros,
não se desenvolverá como poderia. É por meio das representações simbólicas que a cultura
negocia o sentido das coisas, que realiza a mediação entre um objeto ou uma realidade e a sua
compreensão, atuando como uma tradução (CAMILLO; MEDEIROS, 2018).
Outro conceito defendido por Vygotsky (2007) é a internalização, que compreende o
momento em que o aprendizado se completa, quando, ao refletir sobre o nome e o significado
do objeto, ao internalizá-los, consegue abstrair o conceito e torná-lo universal, via mediação da
linguagem, na troca com os outros. Assim se apreende conhecimentos, papéis sociais e valores.
Para Vygotsky (2007), existem as zonas de desenvolvimento, que estão divididas em três
categorias: nível de desenvolvimento real, que se refere às etapas já alcançadas pelo indivíduo e
que permitem que ele solucione problemas de forma independente; nível de desenvolvimento
potencial, ou seja, a capacidade que o indivíduo tem de desempenhar tarefas desde que seja
mediado; e zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre os níveis de
desenvolvimento real e potencial, ou seja, o caminho a ser percorrido até o amadurecimento e a
consolidação de funções superiores.
A ZDP é o espaço entre o que o indivíduo já conhece e o potencial de conhecimentos que
pode vir a ter, desde que seja orientado por um mediador. O termo ‘proximal’ sugere algo que
esteja perto ou seja íntimo, aqui se encontra o educador ou outro indivíduo mais experiente que
detecta o potencial a ser alcançado e o estimula a se superar e a se apropriar dos conhecimentos
de que é capaz. Dessa forma, para Vygotsky (2007), o educador é um mediador entre o indivíduo
e o mundo, um descobridor da ZDP do aluno, que o ajuda a interagir com os outros e consigo
mesmo e, assim, atingir seu verdadeiro pontecial.
A mediação ocorrida na ZDP, é a ferramenta propulsora que permite o indivíduo maximizar
sua aprendizagem e ampliar suas percepções. Essa é uma etapa fundamental para que possa
progredir e amplificar seus conhecimentos, isso também ocorre no desenvolvimento da
competência em informação.
Contribuições para a
educação hoje
Ao desenvolver suas teorias, Vygotsky lança um novo olhar para a
relação professor-aluno-aprendizagem, entendendo o aluno como sujeito
essencial no processo de aprendizagem, pois é ele que através do contato e
interação com o meio que constrói o seu próprio saber, nesse cenário o
professor passa a ser um instrumento auxiliar, que aproxima o aluno das
ferramentas necessárias para o seu desenvolvimento.
Por dar ênfase na importância da cultura no processo de
desenvolvimento e aprendizagem, sua teoria aproxima o aluno do contexto
social que está inserido, levando este a ter um olhar mais atento às
manifestações e codificações culturais do ambiente, a fim de enriquecer seu
repertório e desenvolver-se cognitivamente.
Em vista das contribuições de suas teorias, o homem passa a ser enxergado como um ser
único, de experiência individual, logo o seu processo de aprendizagem terá que levar em
consideração sua individualidade quanto um ser histórico, geográfico, social e culturalmente
datado, não existindo um modelo universal de pessoa. É necessário pensar o indivíduo como
alguém de contexto e vivências específicas.
Tendo isso em mente e levando sua teoria para a sala de aula, o espaço de aprendizagem
deve ser adequado e modificado para abarcar as diferentes necessidades educativas dos
diferentes indivíduos, valorizando assim grupos compostos por indivíduos heterogêneos
possibilitando através desse cenário uma troca de experiências através do contato de diferentes
pessoas, pertencentes a diferentes grupos, a fim de ampliar o repertório sociocultural do aluno.
Por sua teoria ser contrária ao inatismo – que considera que a criança nasce pronta, tendo
pré-determinadas as habilidades que será capaz ou não de desenvolver – deixa livre a criança
para humanizar-se através do contato com seu grupo social e assim desenvolver uma gama
extensa de habilidades e traços, construindo a si como cidadão através da mediação do
professor.
O desenvolvimento pleno do ser humano não depende apenas de questões biológicas,
mas depende também do aprendizado que realiza num determinado grupo cultural a partir da
interação com outros indivíduos. “O aprendizado pressupõe uma natureza social específica e
um processo através do qual as crianças penetram na vida intelectual daqueles que as cercam”
Vygotsky (apud REGO, 2001, p. 71).
Referências bibliográficas
ANDRADE, Elisângela Ladeira de Moura; FERNANDES, Juliana Cristina da Costa;
LIMA, Emmanuela Ferreira de; SANTOS, Letícia Rodrigues. As contribuições da Teoria
da Aprendizagem de Lev Vygotsky para o desenvolvimento da competência em
informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 17, p.
1-15, 2021.
BORGES, Natália do Amaral; LANZONI, Talita Serravali; REIS, Marlene Barbosa de
Freitas; REZENDE, Anyelle Vasconcelos; TAVARES, Amanda Rodrigues. AS
CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO
CONTEMPORÂNEA E AS TEORIAS PEDAGÓGICAS. Anais da V Semana de
Integração Inhumas: UEG, 2016, p. 611-617.
BRANDÃO, Israel Rocha; CUNHA, Abdemar Lima; DUARTE, Andréa Ellen da Ponte;
SOUSA, Ana Carvalho de. VYGOTSKY: SUAS CONTRIBUIÇÕES NO CAMPO

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  • 1. AD1 - Didática • Pólo: Itaperuna • Alunas: Braziliana Eugenio da Silva de Souza Estephane Borges Corrêa da Silva Gabriela de Souza Vieira Maria Clara Pires Machado Macedo Roberta Metelo Borsari Bouzada
  • 2. Trajetória • Lev Semenovich Vygotsky foi um psicólogo descoberto nos meios acadêmicos ocidentais; • Nasceu no dia 17 de novembro de 1896 em Orsha, na Bielo- Rússia; • Formou-se em Direito e Literatura; • Estudou Medicina em Moscou devido ao seu grande interesse em compreender o funcionamento da mente humana; • Logo após a revolução Russa Vygotsky trabalhou como pesquisador e professor em diversas áreas e atuou em várias instituições, lecionando em direito, literatura, medicina, antropologia, culturas, artes e psicologia;
  • 3. • 1922: Publica um estudo sobre os métodos de ensino nas escolas secundárias; • 1923: Inicia estudos sobre os distúrbios de aprendizagem e linguagem, além de deficiências adquiridas e congênitas, atuando na “pedologia”; • 1924: Dá início à pesquisas na área de psicologia evolutiva, educação e psicopatologia; Apresenta-se em congresso Panrusso de Psiconeurologia e pela sua excelente apresentação é convidado a trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou; Casa-se com Roza Smekhova e tem duas filhas; • 1929: Conclui sua tese “A Psicologia da Arte; • 1932: Prefacia o livro “A Linguagem e o Pensamento da Criança” o qual dedicou-se muito a fim de compreender os processos mentais humanos; • 1934: Falece aos 37 anos em decorrência de uma séria tuberculose contraída anos antes; •1936: Suas teorias são silenciadas pela ditadura Stalinista por ser acuado de idealismo.
  • 4. Teoria O teórico Lev Vygotsky prezava por uma abordagem teórica histórico-cultural, ou seja, pela forma como o ser humano conhece o mundo, buscando entender os processos mentais superiores, considerando a resolução de problemas, a percepção que o ser humano obtinha a partir disso e como isso influenciava sua tomada de decisões, processamento de informação e compreensão. Tinha uma perspectiva construtivista, que se caracteriza por ser a habilidade do indivíduo em ser capaz de interpretar e representar o mundo, o que vai além de apenas responder aos estímulos que o mundo tem sobre o ser humano.
  • 5. Teoria da Mediação Vygotsky defende em sua teoria que o aprendizado do indivíduo não pode ser dissociado do contexto histórico, social e cultural no qual está inserido. Para que o ser humano seja capaz de se autoconstruir precisa interagir com outros membros da sociedade, com a cultura e também com o meio. Para o psicólogo e professor tais interações podem se tornar aprendizados via mediação, a qual é definida pela ação que interpõe entre sujeito e objeto de aprendizagem. No processo até que haja interação é necessário que se utilize de instrumentos criados pela sociedade que mudam a forma e o nível social do seu desenvolvimento cultural, dos signos definidos pela linguagem, a escrita e o sistema numérico. Influenciado por Marx e Engels, Vygotsky busca em seus apontamentos avaliar os processos mentais envolvidos na compreensão do mundo. Suas ideias possuem quatro conceitos elementares: interação, mediação, internalização e Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), defendia que para melhorar o nível de aprendizagem, mais do que teórico defendia que, para melhorar o nível da aprendizagem, mais do que o indivíduo agir sobre o meio, ele precisava interagir com o meio. Para o teórico, todo sujeito adquire seus conhecimentos a partir de relações interpessoais, de troca com o meio e, por isso, usa-se o termo ‘interativo’.
  • 6. Vygotsky (2007) afirma que aquilo que parece individual numa pessoa é, na verdade, resultado da construção da sua relação com o outro, um outro coletivo, veiculado pela cultura. Na interação por meio da língua, da linguagem e dos símbolos escolhidos como metáforas é que se realiza a mediação do indivíduo com a cultura. Vygotsky entende que as funções mentais superiores são socialmente formadas e culturalmente transmitidas por meio da linguagem. Ele defende que, por mais que um indivíduo tenha biologicamente potencial de se desenvolver, se ele não interagir com os outros, não se desenvolverá como poderia. É por meio das representações simbólicas que a cultura negocia o sentido das coisas, que realiza a mediação entre um objeto ou uma realidade e a sua compreensão, atuando como uma tradução (CAMILLO; MEDEIROS, 2018). Outro conceito defendido por Vygotsky (2007) é a internalização, que compreende o momento em que o aprendizado se completa, quando, ao refletir sobre o nome e o significado do objeto, ao internalizá-los, consegue abstrair o conceito e torná-lo universal, via mediação da linguagem, na troca com os outros. Assim se apreende conhecimentos, papéis sociais e valores.
  • 7. Para Vygotsky (2007), existem as zonas de desenvolvimento, que estão divididas em três categorias: nível de desenvolvimento real, que se refere às etapas já alcançadas pelo indivíduo e que permitem que ele solucione problemas de forma independente; nível de desenvolvimento potencial, ou seja, a capacidade que o indivíduo tem de desempenhar tarefas desde que seja mediado; e zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre os níveis de desenvolvimento real e potencial, ou seja, o caminho a ser percorrido até o amadurecimento e a consolidação de funções superiores. A ZDP é o espaço entre o que o indivíduo já conhece e o potencial de conhecimentos que pode vir a ter, desde que seja orientado por um mediador. O termo ‘proximal’ sugere algo que esteja perto ou seja íntimo, aqui se encontra o educador ou outro indivíduo mais experiente que detecta o potencial a ser alcançado e o estimula a se superar e a se apropriar dos conhecimentos de que é capaz. Dessa forma, para Vygotsky (2007), o educador é um mediador entre o indivíduo e o mundo, um descobridor da ZDP do aluno, que o ajuda a interagir com os outros e consigo mesmo e, assim, atingir seu verdadeiro pontecial. A mediação ocorrida na ZDP, é a ferramenta propulsora que permite o indivíduo maximizar sua aprendizagem e ampliar suas percepções. Essa é uma etapa fundamental para que possa progredir e amplificar seus conhecimentos, isso também ocorre no desenvolvimento da competência em informação.
  • 8. Contribuições para a educação hoje Ao desenvolver suas teorias, Vygotsky lança um novo olhar para a relação professor-aluno-aprendizagem, entendendo o aluno como sujeito essencial no processo de aprendizagem, pois é ele que através do contato e interação com o meio que constrói o seu próprio saber, nesse cenário o professor passa a ser um instrumento auxiliar, que aproxima o aluno das ferramentas necessárias para o seu desenvolvimento. Por dar ênfase na importância da cultura no processo de desenvolvimento e aprendizagem, sua teoria aproxima o aluno do contexto social que está inserido, levando este a ter um olhar mais atento às manifestações e codificações culturais do ambiente, a fim de enriquecer seu repertório e desenvolver-se cognitivamente.
  • 9. Em vista das contribuições de suas teorias, o homem passa a ser enxergado como um ser único, de experiência individual, logo o seu processo de aprendizagem terá que levar em consideração sua individualidade quanto um ser histórico, geográfico, social e culturalmente datado, não existindo um modelo universal de pessoa. É necessário pensar o indivíduo como alguém de contexto e vivências específicas. Tendo isso em mente e levando sua teoria para a sala de aula, o espaço de aprendizagem deve ser adequado e modificado para abarcar as diferentes necessidades educativas dos diferentes indivíduos, valorizando assim grupos compostos por indivíduos heterogêneos possibilitando através desse cenário uma troca de experiências através do contato de diferentes pessoas, pertencentes a diferentes grupos, a fim de ampliar o repertório sociocultural do aluno. Por sua teoria ser contrária ao inatismo – que considera que a criança nasce pronta, tendo pré-determinadas as habilidades que será capaz ou não de desenvolver – deixa livre a criança para humanizar-se através do contato com seu grupo social e assim desenvolver uma gama extensa de habilidades e traços, construindo a si como cidadão através da mediação do professor. O desenvolvimento pleno do ser humano não depende apenas de questões biológicas, mas depende também do aprendizado que realiza num determinado grupo cultural a partir da interação com outros indivíduos. “O aprendizado pressupõe uma natureza social específica e um processo através do qual as crianças penetram na vida intelectual daqueles que as cercam” Vygotsky (apud REGO, 2001, p. 71).
  • 10. Referências bibliográficas ANDRADE, Elisângela Ladeira de Moura; FERNANDES, Juliana Cristina da Costa; LIMA, Emmanuela Ferreira de; SANTOS, Letícia Rodrigues. As contribuições da Teoria da Aprendizagem de Lev Vygotsky para o desenvolvimento da competência em informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 17, p. 1-15, 2021. BORGES, Natália do Amaral; LANZONI, Talita Serravali; REIS, Marlene Barbosa de Freitas; REZENDE, Anyelle Vasconcelos; TAVARES, Amanda Rodrigues. AS CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA E AS TEORIAS PEDAGÓGICAS. Anais da V Semana de Integração Inhumas: UEG, 2016, p. 611-617. BRANDÃO, Israel Rocha; CUNHA, Abdemar Lima; DUARTE, Andréa Ellen da Ponte; SOUSA, Ana Carvalho de. VYGOTSKY: SUAS CONTRIBUIÇÕES NO CAMPO