Como todas as funções do corpo, a possibilidade de uma mulher amamentar um bebê está relacionada aos demais fatores que a constituem como indivíduo: psíquico, social e cultural. Nesse sentido, torna-se fundamental que o pediatra
que acompanha uma família durante a fase de aleitamento materno esteja orientado quanto às dificuldades derivadas de fatores alheios ao funcionamento do organismo, mas que podem impedir que suas funções vitais sejam comprometidas...
Excelente documento dessa questão que precisa ser mais abordada entre os profissionais de saúde que apoiam nutrizes na lactação.
Destacamos a presença da Psicóloga Denise Feliciano.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Tema é de fundamental importância na formação do pediatra. De um lado, há a promoção e o apoio à amamentação, de outro, existe a necessidade que esses profissionais incorporem ao seu papel de educador orientações acerca do exercício da sexualidade de forma responsável, enfatizando ainda a importância da prevenção da gravidez em idades precoces ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Documento científico da Sociedade Brasileira de Pediatria elaborado pelos Departamentos de Adolescência junto com o de Aleitamento Materno.
Parabéns!
Muito oportuno nesse momento em que o governo propõem como política pública a abstinência sexual - que não tem evidências científicas...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Uma das estratégias para a redução da mortalidade neonatal, utilizada pelo governo brasileiro, é o Método Canguru, que integra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), do Ministério da Saúde. O Método Canguru, no Brasil, foi instituído desde o ano 2000 e reúne diretrizes de cuidado e atenção a recém-nascidos internados em unidades neonatais utilizando os melhores conhecimentos acerca de suas especificidades físicas e biológicas e das necessidades de cuidado singular envolvendo os pais e a família. Trabalha, ainda, formas e manejos de cuidados com a equipe de profissionais em suas ações como cuidadores. Ações de implantação e implementação vêm sendo desenvolvidas por cinco centros nacionais de referência. Esses centros estão localizados em diferentes estados e têm o objetivo de capacitar, monitorar e oferecer suporte às maternidades brasileiras.
A amamentação promove o desenvolvimento orofacial adequado da criança, preparando-a para a mastigação. Já outras formas de aleitamento podem prejudicar a função mastigatória e trazer problemas de saúde a longo prazo, uma vez que fornecem estímulos diferentes dos da amamentação.
A amamentação é uma recomendação universal, pois proporciona pleno equilíbrio, levando a todos a um bom começo de vida. De modo geral o aleitamento materno contribui para a
saúde, bem estar e a sobrevivência de mulheres e crianças em todo o mundo.
Baixe aqui o poster da SMAM desse ano em português brasileiro.
1) O documento apresenta um manual técnico sobre o Método Canguru para a atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso.
2) O Método Canguru é uma política pública do Ministério da Saúde que visa melhorar a qualidade do cuidado neonatal de forma segura e humanizada.
3) O manual aborda os aspectos clínicos, nutricionais, psicológicos e comportamentais relacionados ao cuidado do recém-nascido de baixo peso e sua família nas três etapas do Método Canguru
Este documento discute sintomas somáticos funcionais em bebês, como problemas de alimentação, digestão, respiração, pele e comportamento. Estes sintomas podem indicar dificuldades na relação entre o bebê e os cuidadores. O documento fornece orientações para identificar esses sintomas e realizar intervenções precoces para apoiar o bem-estar do bebê.
Este documento discute um programa de atendimento domiciliar para apoiar mães que amamentam. O programa usa uma abordagem interacionista simbólica para entender as experiências das mães e os significados que elas atribuem à amamentação. O objetivo é ajudar as mães a manterem a amamentação com sucesso fornecendo orientação e ensinando técnicas simplificadas no seu próprio lar. Todas as mães atendidas pelo programa conseguiram manter ou retomar com sucesso a amamentação.
PAI: você é importante no apoio à AMAMENTAÇÃO!
Esta foi a nossa apresentação no I SEMINÁRIO PATERNIDADE E CUIDADO NA REDE SUS que ocorreu de 21-23 de agosto de 2013 na Cidade Maravilhosa.
... a importância do envolvimento do pai no cuidado com os seus filhos – e para o papel de toda a sociedade neste processo.
A participação do pai na amamentação é um componente essencial para a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê.
Como tornar espaços de promoção da saúde mais atrativos para os homens?
O Comitê Vida da Secretaria de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro dá algumas dicas:
Incentivar a participação do pai no pré-natal
Incluir o pai em ações de acolhimento para mãe e bebê
Abordar o tema da paternidade nas ações de planejamento familiar
Respeitar e valorizar a diversidade, os novos modelos de família e pessoas com necessidades especiais
Preparar a unidade de saúde para receber os homens, com decoração e passatempos próprios para eles
Promover rodas de conversas com os homens
Realizar sessões de vídeos sobre o tema da paternidade, seguidas de debates
Desenvolver atividades lúdicas para interação entre pais e filhos
Organizar campeonatos esportivos, com acompanhamento médico.
Tema é de fundamental importância na formação do pediatra. De um lado, há a promoção e o apoio à amamentação, de outro, existe a necessidade que esses profissionais incorporem ao seu papel de educador orientações acerca do exercício da sexualidade de forma responsável, enfatizando ainda a importância da prevenção da gravidez em idades precoces ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Documento científico da Sociedade Brasileira de Pediatria elaborado pelos Departamentos de Adolescência junto com o de Aleitamento Materno.
Parabéns!
Muito oportuno nesse momento em que o governo propõem como política pública a abstinência sexual - que não tem evidências científicas...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Uma das estratégias para a redução da mortalidade neonatal, utilizada pelo governo brasileiro, é o Método Canguru, que integra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), do Ministério da Saúde. O Método Canguru, no Brasil, foi instituído desde o ano 2000 e reúne diretrizes de cuidado e atenção a recém-nascidos internados em unidades neonatais utilizando os melhores conhecimentos acerca de suas especificidades físicas e biológicas e das necessidades de cuidado singular envolvendo os pais e a família. Trabalha, ainda, formas e manejos de cuidados com a equipe de profissionais em suas ações como cuidadores. Ações de implantação e implementação vêm sendo desenvolvidas por cinco centros nacionais de referência. Esses centros estão localizados em diferentes estados e têm o objetivo de capacitar, monitorar e oferecer suporte às maternidades brasileiras.
A amamentação promove o desenvolvimento orofacial adequado da criança, preparando-a para a mastigação. Já outras formas de aleitamento podem prejudicar a função mastigatória e trazer problemas de saúde a longo prazo, uma vez que fornecem estímulos diferentes dos da amamentação.
A amamentação é uma recomendação universal, pois proporciona pleno equilíbrio, levando a todos a um bom começo de vida. De modo geral o aleitamento materno contribui para a
saúde, bem estar e a sobrevivência de mulheres e crianças em todo o mundo.
Baixe aqui o poster da SMAM desse ano em português brasileiro.
1) O documento apresenta um manual técnico sobre o Método Canguru para a atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso.
2) O Método Canguru é uma política pública do Ministério da Saúde que visa melhorar a qualidade do cuidado neonatal de forma segura e humanizada.
3) O manual aborda os aspectos clínicos, nutricionais, psicológicos e comportamentais relacionados ao cuidado do recém-nascido de baixo peso e sua família nas três etapas do Método Canguru
Este documento discute sintomas somáticos funcionais em bebês, como problemas de alimentação, digestão, respiração, pele e comportamento. Estes sintomas podem indicar dificuldades na relação entre o bebê e os cuidadores. O documento fornece orientações para identificar esses sintomas e realizar intervenções precoces para apoiar o bem-estar do bebê.
Este documento discute um programa de atendimento domiciliar para apoiar mães que amamentam. O programa usa uma abordagem interacionista simbólica para entender as experiências das mães e os significados que elas atribuem à amamentação. O objetivo é ajudar as mães a manterem a amamentação com sucesso fornecendo orientação e ensinando técnicas simplificadas no seu próprio lar. Todas as mães atendidas pelo programa conseguiram manter ou retomar com sucesso a amamentação.
PAI: você é importante no apoio à AMAMENTAÇÃO!
Esta foi a nossa apresentação no I SEMINÁRIO PATERNIDADE E CUIDADO NA REDE SUS que ocorreu de 21-23 de agosto de 2013 na Cidade Maravilhosa.
... a importância do envolvimento do pai no cuidado com os seus filhos – e para o papel de toda a sociedade neste processo.
A participação do pai na amamentação é um componente essencial para a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê.
Como tornar espaços de promoção da saúde mais atrativos para os homens?
O Comitê Vida da Secretaria de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro dá algumas dicas:
Incentivar a participação do pai no pré-natal
Incluir o pai em ações de acolhimento para mãe e bebê
Abordar o tema da paternidade nas ações de planejamento familiar
Respeitar e valorizar a diversidade, os novos modelos de família e pessoas com necessidades especiais
Preparar a unidade de saúde para receber os homens, com decoração e passatempos próprios para eles
Promover rodas de conversas com os homens
Realizar sessões de vídeos sobre o tema da paternidade, seguidas de debates
Desenvolver atividades lúdicas para interação entre pais e filhos
Organizar campeonatos esportivos, com acompanhamento médico.
1) O documento descreve um estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e potencialidades da amamentação em uma Unidade Básica de Saúde.
2) O objetivo principal do estudo é um projeto de intervenção educativo para fornecer informações confiáveis sobre aleitamento materno a gestantes, mães e profissionais de saúde.
3) O estudo aborda dados sobre prevalência de aleitamento materno no Brasil, políticas públicas de incentivo e a Iniciativa Unidade Básica Am
O documento discute as vantagens do aleitamento materno exclusivo para o bebê, mãe e sociedade. Apresenta os benefícios do leite materno e a importância da amamentação nos primeiros 6 meses de vida da criança. Também aborda a revisão da literatura sobre o assunto e os objetivos da pesquisa em analisar o conhecimento das nutrizes sobre aleitamento materno exclusivo.
Fundamentos do Desenvolvimento Infantil - dos 0 aos 3 anos
Fonte: http://www.fmcsv.org.br/pt-br/acervo-digital/Paginas/Fundamentos-do-desenvolvimento-infantil.aspx
Este documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre a importância da amamentação para a saúde da mulher e o papel da enfermagem no incentivo a essa prática. Aborda os seguintes tópicos: a produção láctea, os benefícios da amamentação para a saúde da mulher, as dificuldades para realizar a amamentação e o papel da enfermagem no incentivo e esclarecimento sobre a amamentação.
1) O documento discute aleitamento materno, relactação e lactação induzida.
2) Apresenta informações sobre a anatomia e fisiologia da mama e do aleitamento materno.
3) Aborda as técnicas de relactação e lactação induzida, incluindo planos de estimulação da produção de leite e fatores que podem afetar o sucesso desses processos.
O documento discute a importância do papel da enfermagem no incentivo à amamentação exclusiva e na manutenção da saúde do bebê. Ele explica os benefícios da amamentação correta, ensina às mães a forma correta de amamentar e esclarece dúvidas e mitos sobre aleitamento materno.
Trata-se de uma palestra ministrada num curso de formação de babás, com o objetivo de ensinar a importância do aleitamento materno e com elas podem promovê-lo.
Orgulho de pai: cartilha educativa para a promoção do envolvimento paternoAline Melo de Aguiar
Orgulho de pai: cartilha educativa para a promoção do envolvimento paterno na gravidez.
Fonte: http://www.ee.usp.br/publicacoes/pdf/cart_%20educ_orgulho_pai.pdf em 26 de agosto de 2014
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY] The document discusses the educational paradigm of inclusion and how it orients the process of changes in education, from regular education to specialized support services, with the aim of promoting student development and establishing pedagogical practices capable of meeting all students' needs. It emphasizes that the inclusive educational system is based on the Brazilian Constitution and international agreements that guarantee education as a right for all and ensure full access to education for people with disabilities. The construction of inclusive education requires defining public policies that aim to change the organization of parallel systems of regular and special education, consolidating a proposal for special education integrated into the common school's political-pedagogical project, able to counter different forms
Este documento discute os benefícios do aleitamento materno para a criança e a mãe e como a percepção das puérperas sobre o aleitamento pode influenciar a adesão e duração da amamentação. O estudo avalia o nível de conhecimento de puérperas sobre aleitamento materno, como foi recebido durante o pré-natal e como isso afeta a decisão e duração da amamentação.
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, incluindo o fornecimento de todos os nutrientes necessários para o bebê, proteção contra doenças e estímulo ao desenvolvimento. Também aborda mitos e verdades sobre a amamentação e a importância de consultas de apoio para garantir o sucesso do aleitamento materno.
O documento discute a saúde do adolescente, abordando tópicos como: 1) a importância de estratégias na atenção básica à saúde dos adolescentes para reduzir problemas evitáveis e promover sua saúde; 2) a necessidade de serviços de saúde de qualidade para melhorar as condições de vida e saúde dos adolescentes; 3) temas relacionados à saúde do adolescente como alimentação, atividade física, sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, saúde mental
Aleitamento Materno Exclusivo Entre Trabalhadoras Com Creche No Local De Trab...Biblioteca Virtual
Este documento investiga os fatores relacionados à decisão de amamentar exclusivamente e à duração do aleitamento exclusivo entre trabalhadoras que têm creche disponível no local de trabalho. Foram comparados grupos de mulheres cujos bebês recebiam apenas leite materno com outro grupo que já introduzia outros alimentos. A decisão de amamentar foi relacionada ao desejo das mulheres e apoio familiar, enquanto a duração do aleitamento exclusivo dependia da orientação do pediatra. A disponibilidade da creche parece ser fator relevante para man
O documento discute o luto perinatal, abordando seus impactos nas famílias e profissionais de saúde. Apresenta conceitos sobre o processo de luto e suas particularidades no caso de perdas durante a gestação ou nos primeiros meses de vida. Destaca como o luto perinatal é frequentemente não reconhecido socialmente e como afeta principalmente as mães, pais e irmãos da criança falecida. Fornece recomendações sobre como os profissionais podem apoiar melhor as famílias nesse processo.
O Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê traz orientações para ajudar você e a sua comunidade a garantir os direitos de recém‑nascidos, gestantes e mães.
Com o apoio do UNICEF e do Ministério da Saúde, este guia ilustrado por Ziraldo apresenta informações essenciais sobre o direito ao pré‑natal de qualidade, ao parto
humanizado e à assistência ao recém-nascido e à mãe.
Este documento apresenta uma metodologia de autoaprendizagem para equipes de saúde sobre a saúde de adolescentes e jovens. O material contém casos clínicos reais para discutir problemas de saúde comuns nessa faixa etária e incentivar o debate sobre soluções. O objetivo é melhorar o atendimento de adolescentes nos serviços de saúde, respeitando as especificidades regionais e culturais do Brasil.
No final da década de 1980 e início de 1990 presenciamos, na América Latina, um movimento de maior visibilidade no campo da Saúde Pública, no sentido de implantar ações de saúde voltadas ao adolescente. Para compreender a Saúde Integral do adolescente, é importante entender a adolescência, a partir das políticas públicas de saúde, o que nos permite ter a ideia da complexidade do tema, levando em consideração a juventude como fenômeno existencial, o que afeta a cada um de nós.
1. O documento discute um projeto de pesquisa sobre resiliência na depressão pós-parto.
2. Ele apresenta a fundamentação teórica sobre depressão pós-parto e resiliência, definindo os conceitos.
3. O projeto tem como objetivo explorar a contribuição da psicologia no processo de resiliência de mulheres com depressão pós-parto, identificando características e estratégias que estimulam a resiliência.
Os resultados da pesquisa “Helping Dads Care” (2019) no Brasil (apresentados em detalhe no relatório sobre A Situação da Paternidade no Brasil 2019) indicam que os pais querem estar mais envolvidos no cuidado de seus filhos e filhas.
No entanto, a maioria dos pais brasileiros ainda relata brincar com as crianças (83%) em percentual muito superior à atividades como cozinhar (46%) e dar banho (55%).
Este é um momento histórico importante não apenas para refletir sobre o maior envolvimento dos pais, como também para buscar formas concretas de apoiar os homens brasileiros a serem os pais envolvidos que eles dizem querer ser.
Um dos capítulos é sobre a importância do pai no apoio à Amamentação.
O aleitamento.com parabeniza essa iniciativa e é parceiro colaborador na produção dessa oportuna publicação.
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançadobibliotecasaude
A publicação do módulos: básico e avançado, do título “A saúde de Adolescentes e Jovens – uma metodologia de auto-aprendizagem para equipes de atenção básica de saúde”, elaborados a partir de estudos de casos do contexto da saúde de adolescentes e jovens, é um compromisso do Ministério da Saúde em contribuir para a formação dos profissionais de saúde que atuam na atenção básica, garantindo-lhes subsídios para sua prática cotidiana, e, conseqüentemente, para a melhoria da qualidade do atendimento e dos serviços.
Aspectos físicos e psicológicos da gravidezLeticia Miura
Este documento descreve as mudanças psicológicas e físicas experienciadas por uma mulher durante a gravidez, incluindo sentimentos de ansiedade, sonhos sobre o bebê, alterações hormonais e de humor, e medos sobre o parto e maternidade.
O documento discute a importância da relação entre mãe e bebê no desenvolvimento da criança. Ele explica que estímulos no útero já moldam a personalidade do feto e que a qualidade das primeiras interações após o nascimento também é crucial. A separação precoce da mãe pode causar danos físicos, intelectuais e emocionais graves e duradouros na criança, incluindo atrasos no desenvolvimento, distúrbios de personalidade e até criminalidade futura.
1) O documento descreve um estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e potencialidades da amamentação em uma Unidade Básica de Saúde.
2) O objetivo principal do estudo é um projeto de intervenção educativo para fornecer informações confiáveis sobre aleitamento materno a gestantes, mães e profissionais de saúde.
3) O estudo aborda dados sobre prevalência de aleitamento materno no Brasil, políticas públicas de incentivo e a Iniciativa Unidade Básica Am
O documento discute as vantagens do aleitamento materno exclusivo para o bebê, mãe e sociedade. Apresenta os benefícios do leite materno e a importância da amamentação nos primeiros 6 meses de vida da criança. Também aborda a revisão da literatura sobre o assunto e os objetivos da pesquisa em analisar o conhecimento das nutrizes sobre aleitamento materno exclusivo.
Fundamentos do Desenvolvimento Infantil - dos 0 aos 3 anos
Fonte: http://www.fmcsv.org.br/pt-br/acervo-digital/Paginas/Fundamentos-do-desenvolvimento-infantil.aspx
Este documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre a importância da amamentação para a saúde da mulher e o papel da enfermagem no incentivo a essa prática. Aborda os seguintes tópicos: a produção láctea, os benefícios da amamentação para a saúde da mulher, as dificuldades para realizar a amamentação e o papel da enfermagem no incentivo e esclarecimento sobre a amamentação.
1) O documento discute aleitamento materno, relactação e lactação induzida.
2) Apresenta informações sobre a anatomia e fisiologia da mama e do aleitamento materno.
3) Aborda as técnicas de relactação e lactação induzida, incluindo planos de estimulação da produção de leite e fatores que podem afetar o sucesso desses processos.
O documento discute a importância do papel da enfermagem no incentivo à amamentação exclusiva e na manutenção da saúde do bebê. Ele explica os benefícios da amamentação correta, ensina às mães a forma correta de amamentar e esclarece dúvidas e mitos sobre aleitamento materno.
Trata-se de uma palestra ministrada num curso de formação de babás, com o objetivo de ensinar a importância do aleitamento materno e com elas podem promovê-lo.
Orgulho de pai: cartilha educativa para a promoção do envolvimento paternoAline Melo de Aguiar
Orgulho de pai: cartilha educativa para a promoção do envolvimento paterno na gravidez.
Fonte: http://www.ee.usp.br/publicacoes/pdf/cart_%20educ_orgulho_pai.pdf em 26 de agosto de 2014
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY] The document discusses the educational paradigm of inclusion and how it orients the process of changes in education, from regular education to specialized support services, with the aim of promoting student development and establishing pedagogical practices capable of meeting all students' needs. It emphasizes that the inclusive educational system is based on the Brazilian Constitution and international agreements that guarantee education as a right for all and ensure full access to education for people with disabilities. The construction of inclusive education requires defining public policies that aim to change the organization of parallel systems of regular and special education, consolidating a proposal for special education integrated into the common school's political-pedagogical project, able to counter different forms
Este documento discute os benefícios do aleitamento materno para a criança e a mãe e como a percepção das puérperas sobre o aleitamento pode influenciar a adesão e duração da amamentação. O estudo avalia o nível de conhecimento de puérperas sobre aleitamento materno, como foi recebido durante o pré-natal e como isso afeta a decisão e duração da amamentação.
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, incluindo o fornecimento de todos os nutrientes necessários para o bebê, proteção contra doenças e estímulo ao desenvolvimento. Também aborda mitos e verdades sobre a amamentação e a importância de consultas de apoio para garantir o sucesso do aleitamento materno.
O documento discute a saúde do adolescente, abordando tópicos como: 1) a importância de estratégias na atenção básica à saúde dos adolescentes para reduzir problemas evitáveis e promover sua saúde; 2) a necessidade de serviços de saúde de qualidade para melhorar as condições de vida e saúde dos adolescentes; 3) temas relacionados à saúde do adolescente como alimentação, atividade física, sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, saúde mental
Aleitamento Materno Exclusivo Entre Trabalhadoras Com Creche No Local De Trab...Biblioteca Virtual
Este documento investiga os fatores relacionados à decisão de amamentar exclusivamente e à duração do aleitamento exclusivo entre trabalhadoras que têm creche disponível no local de trabalho. Foram comparados grupos de mulheres cujos bebês recebiam apenas leite materno com outro grupo que já introduzia outros alimentos. A decisão de amamentar foi relacionada ao desejo das mulheres e apoio familiar, enquanto a duração do aleitamento exclusivo dependia da orientação do pediatra. A disponibilidade da creche parece ser fator relevante para man
O documento discute o luto perinatal, abordando seus impactos nas famílias e profissionais de saúde. Apresenta conceitos sobre o processo de luto e suas particularidades no caso de perdas durante a gestação ou nos primeiros meses de vida. Destaca como o luto perinatal é frequentemente não reconhecido socialmente e como afeta principalmente as mães, pais e irmãos da criança falecida. Fornece recomendações sobre como os profissionais podem apoiar melhor as famílias nesse processo.
O Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê traz orientações para ajudar você e a sua comunidade a garantir os direitos de recém‑nascidos, gestantes e mães.
Com o apoio do UNICEF e do Ministério da Saúde, este guia ilustrado por Ziraldo apresenta informações essenciais sobre o direito ao pré‑natal de qualidade, ao parto
humanizado e à assistência ao recém-nascido e à mãe.
Este documento apresenta uma metodologia de autoaprendizagem para equipes de saúde sobre a saúde de adolescentes e jovens. O material contém casos clínicos reais para discutir problemas de saúde comuns nessa faixa etária e incentivar o debate sobre soluções. O objetivo é melhorar o atendimento de adolescentes nos serviços de saúde, respeitando as especificidades regionais e culturais do Brasil.
No final da década de 1980 e início de 1990 presenciamos, na América Latina, um movimento de maior visibilidade no campo da Saúde Pública, no sentido de implantar ações de saúde voltadas ao adolescente. Para compreender a Saúde Integral do adolescente, é importante entender a adolescência, a partir das políticas públicas de saúde, o que nos permite ter a ideia da complexidade do tema, levando em consideração a juventude como fenômeno existencial, o que afeta a cada um de nós.
1. O documento discute um projeto de pesquisa sobre resiliência na depressão pós-parto.
2. Ele apresenta a fundamentação teórica sobre depressão pós-parto e resiliência, definindo os conceitos.
3. O projeto tem como objetivo explorar a contribuição da psicologia no processo de resiliência de mulheres com depressão pós-parto, identificando características e estratégias que estimulam a resiliência.
Os resultados da pesquisa “Helping Dads Care” (2019) no Brasil (apresentados em detalhe no relatório sobre A Situação da Paternidade no Brasil 2019) indicam que os pais querem estar mais envolvidos no cuidado de seus filhos e filhas.
No entanto, a maioria dos pais brasileiros ainda relata brincar com as crianças (83%) em percentual muito superior à atividades como cozinhar (46%) e dar banho (55%).
Este é um momento histórico importante não apenas para refletir sobre o maior envolvimento dos pais, como também para buscar formas concretas de apoiar os homens brasileiros a serem os pais envolvidos que eles dizem querer ser.
Um dos capítulos é sobre a importância do pai no apoio à Amamentação.
O aleitamento.com parabeniza essa iniciativa e é parceiro colaborador na produção dessa oportuna publicação.
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançadobibliotecasaude
A publicação do módulos: básico e avançado, do título “A saúde de Adolescentes e Jovens – uma metodologia de auto-aprendizagem para equipes de atenção básica de saúde”, elaborados a partir de estudos de casos do contexto da saúde de adolescentes e jovens, é um compromisso do Ministério da Saúde em contribuir para a formação dos profissionais de saúde que atuam na atenção básica, garantindo-lhes subsídios para sua prática cotidiana, e, conseqüentemente, para a melhoria da qualidade do atendimento e dos serviços.
Aspectos físicos e psicológicos da gravidezLeticia Miura
Este documento descreve as mudanças psicológicas e físicas experienciadas por uma mulher durante a gravidez, incluindo sentimentos de ansiedade, sonhos sobre o bebê, alterações hormonais e de humor, e medos sobre o parto e maternidade.
O documento discute a importância da relação entre mãe e bebê no desenvolvimento da criança. Ele explica que estímulos no útero já moldam a personalidade do feto e que a qualidade das primeiras interações após o nascimento também é crucial. A separação precoce da mãe pode causar danos físicos, intelectuais e emocionais graves e duradouros na criança, incluindo atrasos no desenvolvimento, distúrbios de personalidade e até criminalidade futura.
O documento discute a importância da relação entre mãe e bebê no desenvolvimento da criança. Ele explica que os estímulos no útero já moldam a personalidade do feto e que a qualidade das primeiras interações após o nascimento também é crucial. A privação do contato materno pode causar atrasos no desenvolvimento, distúrbios de personalidade e até criminalidade futura, pois a presença amorosa da mãe é fundamental para a formação sadia do ego da criança.
O documento discute o que é a adolescência, caracterizando-a como um período de descoberta da identidade e transformações físicas e emocionais. Também aborda a importância da educação sexual nessa fase e dos pais nesse processo.
1. O documento discute vários aspectos psicológicos da gravidez e pós-parto, incluindo ansiedade, depressão e psicose. 2. Aborda tópicos como epidemiologia, etiologia, costumes, mitos e superstições relacionados a esses distúrbios. 3. Analisa vários fatores que podem influenciar a incidência de problemas psicológicos como histórico familiar, nível hormonal e apoio social.
O documento discute vários tópicos relacionados à sexualidade humana, incluindo a puberdade, menstruação, fertilidade, relações sexuais, masturbação e riscos de gravidez. Aborda as mudanças físicas e emocionais que ocorrem durante a puberdade e explica os processos da menstruação e menopausa.
Este artigo descreve como o aleitamento materno influencia positivamente o
desenvolvimento psicológico da criança, estabelecendo um vínculo de amor e confiança entre
mãe e bebê e proporcionando satisfação oral que contribui para a formação da personalidade.
Crianças amamentadas até dois anos tendem a ter melhor desempenho escolar. O aleitamento
materno promove o desenvolvimento cerebral, protege contra doenças e estimula a linguagem.
O parto cesário e a atuao do enfermeiro na educao em saúdeadrianomedico
1) A história feminina evoluiu de uma cultura de submissão para uma de maior liberdade e autonomia, incluindo na escolha pelo tipo de parto.
2) A gravidez traz transformações físicas e emocionais para a mulher, e o pré-natal é importante para esclarecer dúvidas e prepará-la.
3) O parto cesáreo deveria ser realizado apenas em casos de risco, mas é frequentemente usado por outros motivos como conveniência médica ou da paciente.
O documento discute a orientação sexual nos anos iniciais do ensino fundamental, abordando seus desafios e possibilidades. Primeiro, define sexualidade e discute sua descoberta na infância e puberdade. Segundo, destaca a importância da família e da escola na orientação sexual de crianças, prevenindo problemas como gravidez precoce e doenças. Terceiro, argumenta que a orientação sexual deve ser tratada naturalmente e de forma a esclarecer dúvidas de forma apropriada para a idade.
O documento discute como as emoções e experiências da gestante, como ansiedade, estresse e traumas, podem influenciar o desenvolvimento do feto e sua personalidade futura através de alterações bioquímicas no útero e resposta fetal ao ambiente emocional. O feto é capaz de perceber o mundo emocional da mãe e responder de forma que pode afetar o parto e causar problemas de saúde ou comportamentais. O vínculo entre os pais na concepção e gravidez também é importante para o equilíbrio da relação mã
O documento discute como as emoções e experiências da gestante, como ansiedade, estresse e traumas, podem influenciar o desenvolvimento do feto e sua personalidade futura através de alterações bioquímicas no útero e resposta fetal ao ambiente emocional. O feto é capaz de perceber o estado emocional da mãe e responder de forma hiperativa ou depressiva, o que pode afetar seu desenvolvimento físico e psíquico de longo prazo. Uma gravidez tranquila e apoiada promove o equilíbrio da relação mã
O documento discute como as emoções e experiências da gestante, como ansiedade, estresse e traumas, podem influenciar o desenvolvimento do feto e sua personalidade futura através de alterações bioquímicas no útero e da percepção fetal das emoções maternas. O feto pode desenvolver padrões de comportamento em resposta a situações estressantes que permaneçam após o nascimento. O equilíbrio emocional da gestante é fundamental para o vínculo entre mãe e filho.
O documento discute aspectos psicológicos da gravidez e puerpério, incluindo: 1) existem algumas experiências comuns, mas também diferenças individuais; 2) hormônios sexuais podem influenciar o estado emocional; 3) fatores psicossociais como histórico pessoal e apoio social também são importantes.
Gravidez na adolescência um novo olhar psicanaliseViviane Pessoa
O documento discute a gravidez na adolescência no Brasil, questionando as perspectivas tradicionais de que é sempre indesejada. Ele argumenta que a gravidez pode ser desejada pelas adolescentes e desempenhar um papel importante em suas vidas, dependendo de fatores culturais e psicológicos. A pesquisa conclui que as políticas públicas precisam levar em conta os significados individuais da maternidade para as adolescentes de classes populares.
Gravidez na adolescência um novo olhar psicanaliseViviane Pessoa
O documento discute a gravidez na adolescência no Brasil, questionando as perspectivas tradicionais de que é sempre indesejada. Ele argumenta que a gravidez pode ser desejada pelas adolescentes e desempenhar um papel importante em suas vidas, especialmente para aquelas de classes populares, onde a maternidade é um papel social valorizado. O documento defende uma abordagem que leva em conta os fatores psicossociais e culturais individuais para entender cada gravidez adolescente.
Crescer linear criança e desenvolvimento, criança não é apenas versão do adultoVan Der Häägen Brazil
Quando um bebê começa a engatinhar e a andar, ele começa a usar as figuras de apego (pessoas conhecidas) como uma base segura para explorar além de voltar em seguida. A reação dos pais leva ao desenvolvimento de padrões de apego, estes, por sua vez, levam aos modelos internos de funcionamento, que irão guiar as percepções individuais, emoções, pensamentos e expectativas em relacionamentos posteriores.
Este documento discute a gravidez na adolescência no Brasil. Ele explica que a adolescência é um período de transformações físicas e emocionais que pode resultar em comportamentos de risco. A gravidez na adolescência é preocupante porque a maioria das adolescentes grávidas não está preparada financeira ou emocionalmente para assumir a maternidade. Algumas possíveis razões para a gravidez precoce são a falta de informação sobre contracepção, baixa autoestima, disfunção familiar, abuso sexual e influências religiosas.
BAIXA ESTATURA E CRESCIMENTO; INTERAÇÃO ANORMAL ENTRE PAIS E CRIANÇAS É DEPRI...Van Der Häägen Brazil
1. A negligência parental, como falta de amamentação adequada, pode comprometer o crescimento e estatura de crianças.
2. Interações familiares negativas também podem inibir o crescimento de crianças e jovens, mesmo na ausência de problemas nutricionais.
3. Muitos fatores desde a infância, como privação materna e estresse precoce, podem afetar o desenvolvimento físico e mental ao longo da vida.
Este documento discute a visão psicanalítica do autismo, abordando sua etiologia e tratamento. De acordo com a psicanálise, o autismo está relacionado a falhas nas funções materna e paterna, que interferem no desenvolvimento do sujeito. O tratamento envolve não apenas a criança, mas também os pais, buscando resolver os entraves nas funções parentais.
Freud acreditava que o desenvolvimento humano é moldado pela evolução da psicossexualidade desde o nascimento, passando por estágios focados em diferentes zonas erógenas que marcam a constituição do aparelho psíquico. A criança é o pai do homem ilustra como a infância é crucial para a estruturação da personalidade adulta segundo a teoria psicanalítica.
Tem dúvidas de como cuidar da alimentação de crianças pequenas em situações de calamidade e adversidades?
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, por meio da Política de Saúde da Criança e da Divisão de Primeira Infância / Primeira Infância Melhor (PIM) produziram uma série de cards para tirar dúvidas da população e das equipes que estão atuando na linha de frente.
O material aborda a importância do leite materno, da amamentação exclusiva e da oferta segura de alimentos para crianças pequenas. Alerta sobre os perigos da amamentação cruzada e da insegurança e falta de higiene no preparo de mamadeiras sem uma fonte de água não contaminada.
Parabenizamos a Nutricionista Annelise Barreto Krause da Prefeitura de Porto Alegre por sua atuação oportuna e competente no desastre ambiental do estado e a equipe do PIM/RS.
Todo o nosso apoio.
Divulgaremos essa publicação no V Seminário anual online preparatório para a Semana Mundial de Aleitamento de 2024 em www.agostodourado.com
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
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A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
1. 1
Amamentação e Sexualidade
Departamento Científico de Aleitamento Materno
Presidente: Elsa Regina Justo Giugliani
Secretária: Graciete Oliveira Vieira
Conselho Científico: Carmen Lúcia Leal Ferreira Elias, Claudete Teixeira Krause Closs,
Roberto Mário da Silveira Issler, Rosa Maria Negri Rodrigues Alves,
Rossiclei de Souza Pinheiro, Vilneide Maria Santos Braga Diégues Serva,
Yechiel Moises Checinski
Colaboradora: Denise de Sousa Feliciano
Documento Científico
Departamento Científico de
Aleitamento Materno
Nº 7, Agosto de 2018
Como todas as funções do corpo, a possibi-
lidade de uma mulher amamentar um bebê está
relacionada aos demais fatores que a constituem
como indivíduo: psíquico, social e cultural. Nes-
se sentido, torna-se fundamental que o pediatra
que acompanha uma família durante a fase de
aleitamento materno esteja orientado quanto às
dificuldades derivadas de fatores alheios ao fun-
cionamento do organismo, mas que podem impe-
dir que suas funções vitais sejam comprometidas.
Freud (1893), ainda no início de suas pesqui-
sas que fizeram dele o fundador da psicanálise,
foi chamado por uma família cuja mulher não
conseguia amamentar seu segundo filho, apesar
de expressar grande desejo em fazê-lo. Ela ha-
via tentado sem sucesso amamentar o primeiro
filho, mas fora acometida de alguns sintomas que
inviabilizaram seu intento, como a pouca produ-
ção de leite e dores quando o bebê era colocado
para mamar, além de inapetência e insônia. Nessa
ocasião, após 15 dias de tentativas em vão, optou
por delegar a amamentação a uma ama de lei-
te. Quando deu à luz seu segundo filho, preten-
dia amamentá-lo e evitar uma ama de leite, mas
sintomas semelhantes aos que ocorreram com o
primeiro filho voltaram a aparecer, e com maior
intensidade. Como último recurso, seus médicos
recomendaram que ela visse Freud e pudesse
ser submetida à hipnose, técnica com a qual ele
iniciou suas investigações em psicanálise, mas
abandonou posteriormente por mostrar-se inefi-
caz para que as mudanças conquistadas fossem
duradouras. Essa intervenção possibilitou à mu-
lher amamentar satisfatoriamente seu bebê até
os 8 meses. Um ano mais tarde, ao nascer seu ter-
ceiro filho, novamente os sintomas apareceram e
mais uma vez foi necessária a hipnose para con-
seguir amamentar seu bebê. Dessa última vez, a
mãe confessou a Freud seu descontentamento
por constatar que a hipnose poderia ter conse-
guido o que ela sozinha, com toda a sua vontade,
não havia conseguido.
Esse caso ilustra como os fenômenos intrapsí-
quicos têm influência significativa no desem-
2. Amamentação e Sexualidade
2
penho da função materna de amamentar, tantas
vezes sugerida como simples e natural. Mesmo
quando a mãe está fortemente empenhada e
disposta, fatores psíquicos inconscientes podem
interferir no aleitamento materno, dificultando e
até mesmo impedindo-o.
Depois de Freud, muitos autores como Badin-
ter (1985), Deutsch (1951), Klein (1997), Langer
(1981), Soifer (1980), Winnicott (1994), Maldo-
nado (1976), Monteiro (2003), Feliciano (2009),
dentre outros, se ocuparam em pesquisas rela-
cionadas à influência de fatores psíquicos nas di-
nâmicas da maternidade e lactação. Atualmente,
com todo o desenvolvimento da psicanálise e os
recursos para compreender a complexidade da
mente, podemos tê-la como um trunfo importan-
te na compreensão de dinâmicas familiares e da
dupla mãe e bebê que chegam aos consultórios,
ambulatórios e maternidades com impossibilida-
des de praticar o aleitamento materno.
O objetivo deste documento científico é abor-
dar alguns fatores de ordem psíquica que a ama-
mentação desencadeia nas pessoas envolvidas,
que nem sempre são levados em consideração
nas consultas pediátricas de acompanhamento
durante o período de amamentação.
O principal elemento que se torna um im-
bróglio no aleitamento materno é o fato de que
o seio que produz o alimento do bebê também
ocupa um importante papel na sexualidade adul-
ta, por seu caráter de zona erógena que participa
ativamente dos jogos eróticos de um casal.
Do ponto de vista fisiológico, uma zona eróge-
na concentra uma quantidade de inervações sen-
soriais que provocam no organismo a excitação
sexual preparatória para o coito. Essa característi-
ca do corpo se associa a uma representação cultu-
ral e psíquica que acompanha cada dupla, família
e sociedade como um fator importante que define
o sucesso ou insucesso da amamentação.
Para algumas mulheres, existe uma dissocia-
ção muito marcante entre maternidade e sexuali-
dade, fincada na imagem da mãe santa e assexu-
ada que permeia as mais diversas culturas, com
ícones como os quadros de virgens com bebês ao
colo. Em função disso, muitas mulheres que ama-
mentam perdem seus desejos sexuais e outras
caminham em direção ao desmame precoce por
não conseguir atribuir aos seios uma outra fun-
ção que não a de atributo sexual. As sensações
sexuais que podem surgir em virtude do seio re-
presentar uma importante zona erógena podem
inibir a amamentação pelo desconforto moral
que desencadearia. Entretanto, para Deutsch
(1951) algumas mulheres psiquicamente mais
livres para o desempenho de suas funções ma-
ternas tendem a aceitar tais sensações e incor-
porá-las como inerentes ao processo de lactação
e perfeitamente aceitas por seu psiquismo. A
mesma autora afirmou estar convencida de que a
maior parte dos problemas de lactação estaria re-
lacionada a fatores psíquicos que, analogamente
ao fisiológico, seriam uma espécie de cordão um-
bilical psíquico que ligaria o seio materno à boca
do bebê. Para ela, o conflito entre as tendências
egoísticas e as forças altruístas da maternidade
estariam subjacentes às dificuldades ou ao su-
cesso da lactação.
O Seio e as Turbulências
Identitárias Femininas
Um dos primeiros sinais que marca a entrada
da menina no mundo adulto é o crescimento dos
botões mamilares, que desponta como anúncio
do processo de tornar-se mulher. O crescimento
dos seios, que em geral vem acompanhado da
menarca, consolida a identidade feminina no que
tange à concretude corporal. Na contrapartida psí-
quica, essa etapa do desenvolvimento traz à tona
uma série de conflitos que tumultuam o universo
mental da menina, desde a estranheza de um cor-
po novo, com novos estímulos e necessidades, ao
efeito que sua nova imagem produz em seu meio
social. É uma experiência que mistura muitos afe-
tos que incluem o medo pelo desconhecido e a
dor do luto pela infância que fica para trás.
Após esse período de abalo na identidade da
menina na qual o seio é o aliado mais significati-
vo, percorre-se um período no qual o seio da mu-
3. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
3
lher adulta é símbolo de sedução e sensualidade.
Essa marca é tanto pessoal quanto compartilhada
pelos olhares ao seu redor. Somente por ocasião
de uma gestação é que se dá um novo abalo em
sua relação com o seio, marcando nova etapa de
vida e identidade social.
Para nossa cultura ocidental o seio está as-
sociado ao atrativo erótico, dos mais importan-
tes da vida sexual de um casal. As sensações no
mamilo são fortes aliadas na excitação genital. O
mesmo seio que o bebê vai mamar.
As terminações nervosas não mudam nas
duas situações. O que muda é a representação
psíquica e todo o engendramento mental que vai
permitir que a mulher, na amamentação, trans-
forme as sensações de seu mamilo em um prazer
de natureza diferente do erótico. Os afetos des-
pertados pela maternidade tornam o contato de
amamentar uma experiência de ternura e amor.
Não é um mecanismo mental simples e só terá
êxito se essa mulher teve um desenvolvimento
psicoemocional satisfatório e contar com recur-
sos mentais para tal. A condição de que essa or-
ganização aconteça está relacionada a toda sua
história e marcas que ela nem mesmo pode aces-
sar conscientemente e à sua atual vivência na re-
lação com seu parceiro amoroso e a criança.
É fundamental para o aleitamento materno
que a mulher possa ser capaz de diferenciar emo-
cionalmente os dois tipos de estímulos em seus
mamilos, sensual e maternal. Alguns dos impe-
dimentos se dão em razão de a mulher associar
a sucção do bebê à estimulação erótica tanto do
contato da mucosa do bebê com o seio, quanto
das contrações uterinas reflexas ao ato de sugar,
o que torna insuportável amamentar, pelo caráter
incestuoso que adquire e a aterroriza, como ilus-
trado em Monteiro (2009): “A dor, as rachaduras
do seio, os abcessos mamários e o isolamento que
levam a mãe a se desligar do ambiente e da crian-
ça, respondem ao conflito inconsciente entre um
desejo sexual incestuoso e a tendência repressiva
oposta.” Sofier (1980).
Observa-se uma turbulência identitária na
mulher, que precisa integrar os papéis entre ser
mulher e ser mãe. Entretanto, algumas delas não
conseguem a integração dos dois aspectos iden-
titários e muitas vezes vivem apenas um deles em
detrimento do outro, reprimindo-o. Em alguns ca-
sais, essa dinâmica é compartilhada pelo homem,
fazendo com que o casal não retome a vida sexu-
al, adotando um papel maternal exagerado que
deserotiza a relação. Ou quando a mulher não
tem um casal constituído com o pai da criança
abandona sua vida sexual mantendo-se ancorada
unicamente na relação com o filho, o que de certo
modo sobrecarrega a criança e dificulta seu de-
senvolvimento psicoemocional, repercutindo em
outras áreas do desenvolvimento.
Mas, tão importante quanto ser capaz de viver
e entregar-se à maternidade é poder conservar a
sensualidade e o desejo. Algumas mulheres ao se
tornarem mães se encantam a tal ponto que ani-
quilam sua feminilidade sensual, adotando um
papel exclusivamente maternal. Essa é uma das
causas frequentes de conflitos de casal e divór-
cios, além de ser uma atitude que sobrecarrega
a criança e impede que ela possa estar livre psi-
quicamente para suas relações sociais. Frequen-
temente, esses engendramentos psíquicos entre
mãe e filho aparecem quando a criança recusa-se
a receber outros alimentos que não o leite mater-
no, ou não se adapta à escola e à companhia de
outros adultos, mantendo-se numa relação fusio-
nal com a mãe.
É certo que no período puerperal é esperado
que haja um tempo de reorganização do impacto
que a nova configuração familiar e novos papéis
impõem. Contudo, é frequente que essa desorga-
nização inicial se cristalize numa escolha que não
integra as duas faces da identidade masculina e
feminina. Alguns casais chegam a adotar o “ape-
lido” de mãe e pai entre si.
Em pesquisa sobre as dinâmicas psíquicas de-
sencadeadas pela amamentação realizada com
mulheres durante o primeiro semestre de vida de
seus bebês, houve consenso sobre esses confli-
tos mencionados anteriormente e ilustrados por
depoimentos como: parece que ele (o marido) cor-
tou a parte mulher e ficou só a mãe. Eu sinto que
ele me olha como se fosse mãe, não como mulher;
4. Amamentação e Sexualidade
4
eu não voltei ainda a ser mulher, então acho que a
partir do momento que eu voltar a ser mulher, nos-
so relacionamento vai começar a ser de homem e
mulher. Acho que, por enquanto, eu sou mãe e ele
é o pai... não marido e mulher.” (Monteiro, 2003)
A possibilidade de “se dividir” entre mulher
sensual e mulher maternal depende fundamen-
talmente da relação vivida pela mulher com a
sua própria mãe e as construções imaginárias
que se constituíram e que agora se impõem na
vida com seu próprio bebê. As mudanças corpo-
rais e amamentação são derivadas desse mundo
intrapsíquico. Como afirma Felice (2000): “As
mudanças corporais devidas à gravidez, parto e
amamentação podem conflitar com os desejos
narcísicos da mulher de preservar o corpo como
objeto de atração erótica”. Em outras palavras, a
mulher que não pode doar seu corpo em amor
a um bebê pelo medo de perder seus atributos
revela insegurança que advém de sua infância
muito precoce.
O Seio no Universo
Mental Masculino
O ponto de vista masculino é complementar
à essa dinâmica vivida pela mulher, e não menos
complexa. Para ele, a marca inaugural do seio
está relacionada à sua vivência com a própria
mãe, nos primórdios de sua existência, época da
qual ele não tem os registros acessíveis em sua
lembrança consciente, mas tem as marcas afeti-
vas inconscientes.
Essa experiência tão antiga fica por um lon-
go período ausente da vida do homem, sendo
substituída no início da puberdade pelo caráter
de sensualidade que o seio adquire em sua vida
pessoal e grupal. Os seios de uma mulher passam
a ser representantes de sua vida erótica, com res-
postas corporais condizentes com atração sexual.
A dicotomia do seio ante a paternidade impli-
ca novos arranjos mentais que permitam que ele
abra mão do seio erótico em favor da alimentação
de seu filho ou filha, sem que com isso se perca o
aspecto de sensualidade que vinha representan-
do, para que se conserve o casal amoroso e não
apenas o casal parental.
Alguns homens não conseguem ver a mulher
como mãe e também parceira sexual, porque a
imagem materna fica associada à representação
da mãe assexuada de sua infância. Quando me-
nino esse era o recurso psíquico ilusório que o
protegia da dor de reconhecer o lugar importante
que seu pai ocupava junto à sua mãe. A criança
deseja ser o único amor da mãe. Aos poucos e
dolorosamente a maturidade emocional aceita a
realidade de não ser o centro da vida materna, e
é uma das mais importantes aquisições mentais
do indivíduo.
No cenário aparentemente dual entre a mãe
e o bebê, muitas vezes o pai sente-se preterido e
sem lugar, o que transtorna toda a dinâmica fami-
liar, incluindo a própria amamentação e às vezes
o desempenho do papel de pai. Embora haja de
fato uma dualidade mãe e bebê, a possibilidade
de entrega plena da mulher e condições psíqui-
cas para viver a proximidade quase fusional que
o bebê precisa, vai depender também do quanto
pode contar com o apoio do pai da criança.
O pai, por sua vez, só poderá oferecer essa
sustentação se ele próprio não estiver excessiva-
mente incomodado e impossibilitado de tolerar
ser excluído da dualidade mãe e bebê. Nesse mo-
mento, suas próprias vivências infantis no perío-
do do chamado complexo de édipo serão o esteio
no qual ele se apoiará ou não para esse lugar fun-
damental na relação com sua família atual.
É comum os homens viverem grande ciú-
me dessa relação do filho com sua esposa, seja
porque se sente excluído do prazer que percebe
haver entre eles, seja porque precisa temporaria-
mente abster-se da sexualidade genital do casal,
que fica ofuscada ante à temporária substituição
do prazer erótico genital da mulher pela plenitu-
de que a ternura ocupa em sua sexualidade. En-
tretanto, esse período também precisa terminar
e o bebê necessita que sua mãe se afaste e volte
para a dualidade do casal parental para dar-lhe
espaço de desenvolvimento psíquico, ainda que
5. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
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seja um período de dor e luto. É um afastamento
gradual que tem seu apogeu no desmame.
Se o homem não é capaz de ajudar a mulher
nesse distanciamento numa espécie de inter-
dição e reivindicação da mulher ao seu lado, a
dupla mãe e bebê “se perde” numa vivência de
estagnação que vai desgastando e exaurindo a
todos.
O Casal
Por muitas razões psíquicas, não é incomum
que o casal que tem um bebê sofra dificuldades
para lidar com as mudanças descritas acima em re-
lação às suas identidades e aos vários significados
que o seio adquire. Não é possível abordar neste
documento a pluralidade de fatores que estão im-
plicados em termos mentais, pois são derivados
de toda a constituição do psiquismo e suas dinâ-
micas. Mas se o profissional está atento à influên-
cia desses elementos, poderá perceber quando
questões dessa natureza são impeditivas para que
a amamentação flua e se consolide durante o tem-
po necessário ao desenvolvimento do bebê.
Durante o primeiro mês após o parto, ante
a todas as mudanças descritas acima, mãe e pai
vêm-se sobrecarregados emocionalmente e con-
fusos com o universo desconhecido. Além disso,
essas vivências trazem à tona as experiências
infantis muito precoces com todas as marcas de
tabu que a sexualidade carrega.
A sociedade ocidental traz em seu imaginário
a antiga marca de mãe-santa que está nas raízes
de nossa cultura, derivada da Virgem Maria e das
demais marcas religiosas judaico-cristãs. O de-
sejo sexual e a eroticidade ficaram segregados
e atribuídos a mitos como Lilith, que teria sido a
primeira mulher de Adão, porém por ser insub-
missa e “tentadora” fugiu do Éden.
Ao lado dessas representações culturais, so-
ma-se o imaginário infantil no qual os pais tor-
nam-se assexuados aos olhos dos filhos. É uma
solução psíquica que resulta da dor da criança
em ser excluída da dualidade do prazer comparti-
lhado entre o casal, a tal tão disseminada ideia de
Édipo que ficou banalizada no discurso simplista
da paixão da criança pelo seu progenitor.
Na verdade, em psicanálise o conceito de édi-
po tem como função simbólica nomear a dor de
quem fica excluído de um prazer compartilhado,
vivência que constitui a capacidade de se relacio-
nar em sociedade. De fato, é na relação com os
pais que a criança vive esse sentimento em cará-
ter inaugural. E é importante para ela que os pais
possam sustentar o casal e tolerar a dor que ad-
vém para a criança. Algumas vezes os pais, con-
doídos com o sofrimento que inconscientemente
traz à tona sua própria vivência de infância, ten-
tam desfazer os limites, incluindo a criança em
todos os espaços e com isso abandonam a vida
a dois.
A suspensão da vida sexual faz parte de um
período de adaptação pelo qual passa a família, e
que envolve o corpo da mulher em seus hormô-
nios que precisam ser reorganizados. Antigamen-
te falava-se em “quarentena”, que era uma forma
simbólica de caracterizar essas adaptações. Não
há um tempo preciso para isso; naturalmente
acompanha o desenvolvimento do bebê, o resta-
belecimento do corpo materno e a familiaridade
da nova constituição familiar. Mas se o casal não
retoma sua vida sexual, cria-se um estado mútuo
de hostilidade e frustração que nem sempre é
consciente. Instala-se uma tensão na dinâmica
familiar.
O grande desafio de um casal após o nasci-
mento dos filhos é poder integrar as faces mater-
na e feminina na mesma pessoa, tanto do ponto
de vista da mulher quanto do homem. A ama-
mentação não é a causa dessa desorganização da
identidade sexual do casal, mas a coincidência de
ser o seio a parte do corpo da mulher que viabili-
za a amamentação e também uma das principais
zonas erógenas femininas impõe um conflito que
agudiza essa desorganização do casal.
A falta de espaço para a sexualidade do ca-
sal vai fatalmente desencadear conflitos tanto
intrapsíquicos quanto relacional. Mas na maior
6. Amamentação e Sexualidade
6
parte das vezes o casal não se dá conta de que
a causa de brigas, incômodos e dificuldades na
dinâmica familiar e com a criança têm a sexuali-
dade represada como raiz inconsciente.
Muitas vezes, todos esses conflitos incons-
cientes ficam camuflados no aparente cuidado e
preocupação com o bebê. Alguns casais relatam
que a criança, muitas vezes já crescida, só aceita
dormir abraçada à mãe, numa espécie de barrei-
ra contra a aproximação do homem, o que muito
frequentemente causa ressentimentos e ame-
açam o relacionamento. A atitude da criança de
recusa na verdade é um conluio com os conflitos
intrapsíquicos do casal. Crianças pequenas são
extremamente sensíveis às angústias parentais
e reagem a elas tanto em contraposição quanto
como aliados.
Assim, a própria amamentação pode tornar-se
um escudo da reaproximação do casal quando ela
ocupa um espaço que parece excessivo nas ne-
cessidades fisiológicas da criança. É importante
que o pediatra esteja atento a esses manejos de-
correntes dos conflitos mentais para não se aliar
a esses engendramentos e poder intervir como
ajuda familiar.
O Papel do Pediatra
Pela proximidade da família puérpera com o
pediatra, torna-se imprescindível que esse pro-
fissional esteja atento ao processo de readap-
tação e construção das novas identidades tanto
de cada um dos pais quanto do casal e da família
ante a chegada de seu novo membro.
No primeiro mês de vida da criança é espe-
rado que todas essas questões mencionadas an-
teriormente sejam visíveis e façam parte desse
momento de rupturas e nova reorganização. Do
mesmo modo, é importante que o pediatra es-
teja atento a uma postura aparentemente sem
transtornos e conflitos, o que significa uma im-
possibilidade do casal de entrar em contato com
essas turbulências. A exemplo disso está o retor-
no muito precoce da mãe à sua rotina anterior ao
nascimento, delegando a uma babá ou familiar o
cuidado com a criança, o que representa o terror
inconsciente à aproximação das vivências primi-
tivas e imaturas do bebê. Essa angústia também
se faz representar no pai que nunca está presen-
te nas consultas ou na rotina da criança, alegando
excesso de trabalho, o que se desdobra na solidão
da mãe não apenas para lidar com seus próprios
conflitos, mas pela sobrecarga que as tarefas com
o bebê e amamentação lhe impõem.
Observar detalhes em como a mãe se apre-
senta em seus cuidados pessoais também pode
ajudar a diagnosticar a necessidade de uma in-
tervenção mais ativa do pediatra e eventualmen-
te de um psicólogo. Mulheres que passam a se
descuidar da aparência, mas que em contrapar-
tida esmeram-se na apresentação dos bebês em
roupas e acessórios, pode sinalizar a substituição
da autoestima que passa a ser transferida ao fi-
lho, como expressão de seu próprio eu (Szejer &
Stewart, 1997).
Toda a intensidade desse momento inicial
assume um estado depressivo saudável, conhe-
cido como baby blues. A vulnerabilidade, espe-
cialmente da mãe que se desdobra em choros
contínuos e chamados frequentes ao pediatra
pelos mais simples motivos, precisa ser tolera-
da e compreendida como uma expressão e des-
carga emocional. A passagem desse estado a um
quadro depressivo mais preocupante é tênue,
demandando atenção e proximidade do pediatra
para que não haja medicalização ou preocupação
precoce, que impede o processo natural de aco-
modação psíquica.
O homem também vive seu baby blues, ainda
que com uma roupagem diferente do da mulher.
Para ele, a quem culturalmente foi ensinado ser
forte e não chorar, as reações de sua depressão
ficam por conta de uma fragilidade somática que
faz com ele adoeça ou se acidente com mais fre-
quência, ou ainda seja tomado de um torpor e
cansaço excessivo (Szejer & Stewart, 1997).
À medida em que o tempo passa, a tendência
é a estabilização de todo esse cenário familiar e
individual de cada um. Ao perceber uma cristali-
7. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
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zação desse quadro ou ameaças mais significati-
vas de desmame precoce ou outros indicadores
de dificuldades mais expressivas, uma conversa
aberta com os pais pode ajudá-los a se reorga-
nizarem. Outras vezes é importante reconhecer
que as tensões são mais profundas e pedem aju-
da de um profissional de saúde mental que tra-
balhe especificamente com famílias de crianças
pequenas, entre 0 e 3 anos.
É importante que o pediatra não dissocie os
sintomas orgânicos dos fundamentos psicoló-
gicos que os acompanham, mesmo que ele não
tenha claro o engendramento que está subjacen-
te a cada família, sobretudo à mulher. Supor que
as dificuldades são de ordem psíquica permitem
que o pediatra escute os pais sem minimizar os
sintomas e atribuí-los a fatores banais.
Dependendo da natureza dos conflitos in-
conscientes, o fato de se sentirem respeitadas
e acolhidas pelo pediatra pode ajudar a família
a se reorganizar gradualmente. Entretanto, nem
sempre a atitude do médico é suficiente, deman-
dando uma assistência psicológica. A falta de
uma intervenção psicológica pode representar a
impossibilidade de amamentação ou mesmo ou-
tros sintomas ainda mais preocupantes como a
depressão da mãe ou do bebê.
A Sociedade
Contextualizar que o significado psíquico da
amamentação evoca a sexualidade de cada um,
incluindo os tabus e preconceitos que o tema im-
plica, permite uma melhor compreensão das rea-
ções públicas ante o ato de amamentar.
Obviamente que é preciso criar condições e
políticas públicas que permitam que a mulher
possa ser livre para escolher amamentar em pú-
blico ou preferir um lugar mais reservado. En-
tretanto, é fundamental estar atento que não se
trata de uma questão banal, nem para os que as-
sistem à cena, nem para os envolvidos com ela.
Saber disso ajuda a favorecer ações que tenham
como prioridade as necessidades do bebê.
Considerações Finais
A sexualidade humana, assim como a intimi-
dade, são assuntos de muita complexidade emo-
cional. A amamentação tangencia essas duas fa-
ces do psiquismo trazendo à tona toda a história
psíquica dos que estão envolvidos, sobretudo a
mãe e o pai do bebê. Considerar a amamentação
com a multiplicidade de vértices que ela abriga é
a primeira conquista de um profissional de saúde
implicado em promovê-la. A dedicação e escuta
atenta e respeitosa do profissional que a acom-
panha pode fazer a grande diferença na vida des-
sas famílias.
A mente de cada pessoa é um universo par-
ticular e único. Julgamentos, preconceitos e ge-
neralizações são componentes que atrapalham
as boas relações de troca e desenvolvimento
entre as pessoas. Os conflitos de cada pai e mãe
podem ficar remexidos com o nascimento de um
filho, e tornam-se mais visíveis aos olhos e ouvi-
dos de um profissional sensível. A atitude desse
certamente irá contribuir para a saúde mental da
criança que nasce e para a reorganização e soli-
dez de sua família.
8. Amamentação e Sexualidade
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1967.
9. 9
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Atividade Física
Coordenadores:
Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros:
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Patrícia Guedes de Souza (BA)
Profissionais de Educação Física:
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA)
Alex Pinheiro Gordia (BA)
Isabel Guimarães (BA)
Jorge Mota (Portugal)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE)
Colaborador:
Dirceu Solé (SP)
Metodologia Científica:
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
Cláudio Leone (SP)
Pediatria e Humanidade:
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
João de Melo Régis Filho (PE)
Transplante em Pediatria:
Themis Reverbel da Silveira (RS)
Irene Kazue Miura (SP)
Carmen Lúcia Bonnet (PR)
Adriana Seber (SP)
Paulo Cesar Koch Nogueira (SP)
Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP)
DIRETORIA E COORDENAÇÕES:
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP:
Hélcio Villaça Simões (RJ)
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO
Mauro Batista de Morais (SP)
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
José Hugo de Lins Pessoa (SP)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Nelson Augusto Rosário Filho (PR)
REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education
Consortium)
Ricardo do Rego Barros (RJ)
REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP)
Sérgio Augusto Cabral (RJ)
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA
Francisco José Penna (MG)
DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA
Marun David Cury (SP)
DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL
Sidnei Ferreira (RJ)
Cláudio Barsanti (SP)
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB)
Mário Roberto Hirschheimer (SP)
João Cândido de Souza Borges (CE)
COORDENAÇÃO VIGILASUS
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP)
Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Célia Maria Stolze Silvany ((BA)
Kátia Galeão Brandt (PE)
Elizete Aparecida Lomazi (SP)
Maria Albertina Santiago Rego (MG)
Isabel Rey Madeira (RJ)
Jocileide Sales Campos (CE)
COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR
Maria Nazareth Ramos Silva (RJ)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM)
Álvaro Machado Neto (AL)
Joana Angélica Paiva Maciel (CE)
Cecim El Achkar (SC)
Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA)
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO
Normeide Pedreira dos Santos (BA)
DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO
DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
Dirceu Solé (SP)
DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
Lícia Maria Oliveira Moreira (BA)
DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES
Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP)
COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS
Ricardo Queiroz Gurgel (SE)
Paulo César Guimarães (RJ)
Cléa Rodrigues Leone (SP)
COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO
Ricardo Queiroz Gurgel (SE)
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL:
Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ruth Guinsburg (SP)
COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG)
Kátia Laureano dos Santos (PB)
COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Valéria Maria Bezerra Silva (PE)
COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA
PEDIÁTRICA (CANP)
Virgínia Resende S. Weffort (MG)
PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS
Victor Horácio da Costa Júnior (PR)
PORTAL SBP
Flávio Diniz Capanema (MG)
COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
José Maria Lopes (RJ)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA
Altacílio Aparecido Nunes (SP)
João Joaquim Freitas do Amaral (CE)
DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Dirceu Solé (SP)
Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE)
Joel Alves Lamounier (MG)
DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES
Fábio Ancona Lopez (SP)
EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA
Joel Alves Lamounier (MG)
Altacílio Aparecido Nunes (SP)
Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
Flávio Diniz Capanema (MG)
EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA
Renato Procianoy (RS)
EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
Gil Simões Batista (RJ)
Sidnei Ferreira (RJ)
Isabel Rey Madeira (RJ)
Sandra Mara Amaral (RJ)
Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
Maria de Fátima B. Pombo March (RJ)
Sílvio Rocha Carvalho (RJ)
Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
COORDENAÇÃO DO PRONAP
Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Fábio Ancona Lopez (SP)
DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Joel Alves Lamounier (MG)
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Cláudio Leone (SP)
COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
Rosana Fiorini Puccini (SP)
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Rosana Alves (ES)
Suzy Santana Cavalcante (BA)
Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
Silvia Wanick Sarinho (PE)
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Jefferson Pedro Piva (RS)
COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Clóvis Francisco Constantino (SP)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Tânia Denise Resener (RS)
Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Jefferson Pedro Piva (RS)
Sérgio Luís Amantéa (RS)
Gil Simões Batista (RJ)
Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Aurimery Gomes Chermont (PA)
COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Hélcio Maranhão (RN)
COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
Susana Maciel Wuillaume (RJ)
COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Herberto José Chong Neto (PR)
DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Cláudio Barsanti (SP)
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Gilberto Pascolat (PR)
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Isabel Rey Madeira (RJ)
Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Valmin Ramos da Silva (ES)
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Tânia Denise Resener (RS)
João Coriolano Rego Barros (SP)
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) Marisa Lopes Miranda
(SP)
CONSELHO FISCAL
Titulares:
Núbia Mendonça (SE)
Nélson Grisard (SC)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
Suplentes:
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
João de Melo Régis Filho (PE)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Presidente:
Mario Santoro Júnior (SP)
Vice-presidente:
Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Secretário Geral:
Jefferson Pedro Piva (RS)