1. O documento discute vários aspectos psicológicos da gravidez e pós-parto, incluindo ansiedade, depressão e psicose. 2. Aborda tópicos como epidemiologia, etiologia, costumes, mitos e superstições relacionados a esses distúrbios. 3. Analisa vários fatores que podem influenciar a incidência de problemas psicológicos como histórico familiar, nível hormonal e apoio social.
O documento discute aspectos psicológicos na gestação de alto risco. Aborda a história da obstetrícia no Brasil, fatores de risco para gestações, e o papel da psicologia no acompanhamento dessas gestantes de alto risco.
Sabe-se que na gravidez ocorre uma série de alterações anatômicas e funcionais em quase todos os órgãos e sistemas.Estas mudanças representam a resposta do organismo materno a uma adaptação e maior demanda metabólica imposta pelo feto.
Aula sobre aspectos psicológicos da gestação, parto e pós-parto - Giana FrizzoProqualis
O documento discute aspectos psicológicos da gestação, parto e pós-parto, incluindo fatores de risco para depressão e impactos no desenvolvimento da criança. Aborda também a importância do diagnóstico preciso da depressão materna e dos tratamentos multidisciplinares que auxiliam na relação mãe-bebê.
O documento discute aspectos psicológicos da gravidez e puerpério, incluindo: 1) existem algumas experiências comuns, mas também diferenças individuais; 2) hormônios sexuais podem influenciar o estado emocional; 3) fatores psicossociais como histórico pessoal e apoio social também são importantes.
O documento discute transtornos mentais na gravidez e puerpério, incluindo depressão, disforia pós-parto e psicose puerperal. Aborda fatores de risco, sintomas, impactos no bebê e formas de tratamento como acolhimento, tratamento multidisciplinar, psicoeducação e psicoterapia.
Apresentação Empoderando as Mulheres. Psicologia Perinatal. As Deusas na Gest...Adriana Tanese Nogueira
O livro propõe uma abordagem original às questões femininas emergentes no cíclo gravídico-puerperal. A psicologia arquetípica utilizada faz referência às perspectivas de Jean Shinoda Bolen e de Jennifer Barker Woolger e Roger Wooger, mas está sob a influência da psicologia pós-junguiana de Silvia Montefoschi (psicanalista italiana). O conteúdo do livro está contextualizado na realidade social e obstétrica brasileira e visa a promoção do protagonismo da mulher.
Cada Deusa fala de uma fase específica da gestação, com suas exigências e necessidades. Exercícios ao final de cada capítulo ajudam a leitora a proceder de forma positiva e saudável pela gestação e parto.
Começa-se com Héstia, pela qual criamos o ninho; segue Perséfone, que promove a introversão e o centramento, graças aos quais, Deméter, a maternidade plena, pode ser gestada e nascer; Afrodite ajuda a compreender a sensibilidade tão características das grávidas; Atena dá planos e estratégias; Hera estimula a autonomia e o auto-respeito. Por fim, Ártemis, a do “bom parto”, abre as portas para um parto ativo, saudável e empoderador. Citações e depoimentos encontram-se ao longo de todo o livro.
Aspectos físicos e psicológicos da gravidezLeticia Miura
Este documento descreve as mudanças psicológicas e físicas experienciadas por uma mulher durante a gravidez, incluindo sentimentos de ansiedade, sonhos sobre o bebê, alterações hormonais e de humor, e medos sobre o parto e maternidade.
O documento discute a saúde mental no pós-parto, destacando que: (1) As mudanças físicas, psicológicas e sociais no pós-parto tornam difícil distinguir sintomas depressivos normais; (2) Muitas mulheres sentem medo de não se encaixarem no estereótipo de mãe feliz devido ao estigma em buscar ajuda para saúde mental; (3) A ferramenta foi desenvolvida para ajudar mulheres a identificarem sinais de alerta e fatores de risco para problemas
O documento discute aspectos psicológicos na gestação de alto risco. Aborda a história da obstetrícia no Brasil, fatores de risco para gestações, e o papel da psicologia no acompanhamento dessas gestantes de alto risco.
Sabe-se que na gravidez ocorre uma série de alterações anatômicas e funcionais em quase todos os órgãos e sistemas.Estas mudanças representam a resposta do organismo materno a uma adaptação e maior demanda metabólica imposta pelo feto.
Aula sobre aspectos psicológicos da gestação, parto e pós-parto - Giana FrizzoProqualis
O documento discute aspectos psicológicos da gestação, parto e pós-parto, incluindo fatores de risco para depressão e impactos no desenvolvimento da criança. Aborda também a importância do diagnóstico preciso da depressão materna e dos tratamentos multidisciplinares que auxiliam na relação mãe-bebê.
O documento discute aspectos psicológicos da gravidez e puerpério, incluindo: 1) existem algumas experiências comuns, mas também diferenças individuais; 2) hormônios sexuais podem influenciar o estado emocional; 3) fatores psicossociais como histórico pessoal e apoio social também são importantes.
O documento discute transtornos mentais na gravidez e puerpério, incluindo depressão, disforia pós-parto e psicose puerperal. Aborda fatores de risco, sintomas, impactos no bebê e formas de tratamento como acolhimento, tratamento multidisciplinar, psicoeducação e psicoterapia.
Apresentação Empoderando as Mulheres. Psicologia Perinatal. As Deusas na Gest...Adriana Tanese Nogueira
O livro propõe uma abordagem original às questões femininas emergentes no cíclo gravídico-puerperal. A psicologia arquetípica utilizada faz referência às perspectivas de Jean Shinoda Bolen e de Jennifer Barker Woolger e Roger Wooger, mas está sob a influência da psicologia pós-junguiana de Silvia Montefoschi (psicanalista italiana). O conteúdo do livro está contextualizado na realidade social e obstétrica brasileira e visa a promoção do protagonismo da mulher.
Cada Deusa fala de uma fase específica da gestação, com suas exigências e necessidades. Exercícios ao final de cada capítulo ajudam a leitora a proceder de forma positiva e saudável pela gestação e parto.
Começa-se com Héstia, pela qual criamos o ninho; segue Perséfone, que promove a introversão e o centramento, graças aos quais, Deméter, a maternidade plena, pode ser gestada e nascer; Afrodite ajuda a compreender a sensibilidade tão características das grávidas; Atena dá planos e estratégias; Hera estimula a autonomia e o auto-respeito. Por fim, Ártemis, a do “bom parto”, abre as portas para um parto ativo, saudável e empoderador. Citações e depoimentos encontram-se ao longo de todo o livro.
Aspectos físicos e psicológicos da gravidezLeticia Miura
Este documento descreve as mudanças psicológicas e físicas experienciadas por uma mulher durante a gravidez, incluindo sentimentos de ansiedade, sonhos sobre o bebê, alterações hormonais e de humor, e medos sobre o parto e maternidade.
O documento discute a saúde mental no pós-parto, destacando que: (1) As mudanças físicas, psicológicas e sociais no pós-parto tornam difícil distinguir sintomas depressivos normais; (2) Muitas mulheres sentem medo de não se encaixarem no estereótipo de mãe feliz devido ao estigma em buscar ajuda para saúde mental; (3) A ferramenta foi desenvolvida para ajudar mulheres a identificarem sinais de alerta e fatores de risco para problemas
Este estudo investigou as relações entre o tipo de vinculação da gestante, sintomas de ansiedade e depressão e nível de apego materno fetal. Os resultados indicaram que existe associação significativa entre o tipo de vinculação da gestante (segura ou insegura), o apego materno fetal e sintomas depressivos, com as gestantes de vinculação segura tendo maior apego materno fetal e menos sintomas.
O documento discute vários transtornos mentais associados ao puerpério, incluindo distimia depressiva, manifestações fóbicas transitórias, depressões elaborativas, crises de ansiedade depressiva e/ou paranoide, depressão pós-parto, psicose puerperal. Fatores como histórico pessoal ou familiar de problemas de humor, estresse pós-parto e falta de apoio podem predispor a esses transtornos. O tratamento inclui terapia, medicamentos como antidepressivos e antipsicóticos, e
O documento discute a depressão pós-parto, um problema comum que afeta muitas mães após o nascimento de um filho. A depressão pós-parto pode ter efeitos negativos no bebê e na família e é importante que as mães reconheçam os sintomas e busquem ajuda médica. O texto lista sintomas da depressão pós-parto e fatores de risco, e enfatiza que o tratamento pode incluir medicação e apoio psicológico.
Este estudo avaliou 70 mulheres no pós-parto atendidas por unidades do Programa de Saúde da Família em São Paulo. Encontrou uma prevalência de 37,1% para depressão pós-parto e transtornos mentais comuns. Os fatores associados à depressão pós-parto foram menor percepção de apoio do parceiro. Devido à alta prevalência e impacto negativo, é importante sensibilizar profissionais de saúde sobre a importância de identificar a depressão pós-parto.
O documento discute a depressão na gravidez e no puerpério, destacando que estas são períodos de maior vulnerabilidade para as mulheres. A detecção precoce é importante usando escalas como a EPDS. O tratamento envolve opções não farmacológicas e farmacológicas considerando o risco-benefício para a mãe e o feto.
O documento discute o crescimento e desenvolvimento infantil, definindo-os e descrevendo suas etapas e fatores determinantes. Aborda a avaliação do crescimento por meio de medidas como peso, perímetro cefálico e estatura, assim como a avaliação do desenvolvimento usando escalas como Denver. Realça a importância do acompanhamento desde o nascimento para identificar possíveis desvios.
Este documento discute a sexualidade durante a gravidez, abordando como o corpo e desejo da mulher mudam nas diferentes fases da gestação e mitos comuns sobre o assunto. É explicado que cada gravidez é única e que não há verdades universais, dependendo das alterações individuais e do diálogo entre o casal.
O documento discute como as emoções e experiências da gestante, como ansiedade, estresse e traumas, podem influenciar o desenvolvimento do feto e sua personalidade futura através de alterações bioquímicas no útero e resposta fetal ao ambiente emocional. O feto é capaz de perceber o mundo emocional da mãe e responder de forma que pode afetar o parto e causar problemas de saúde ou comportamentais. O vínculo entre os pais na concepção e gravidez também é importante para o equilíbrio da relação mã
O documento discute a importância da relação entre mãe e bebê no desenvolvimento da criança. Ele explica que os estímulos no útero já moldam a personalidade do feto e que a qualidade das primeiras interações após o nascimento também é crucial. A privação do contato materno pode causar atrasos no desenvolvimento, distúrbios de personalidade e até criminalidade futura, pois a presença amorosa da mãe é fundamental para a formação sadia do ego da criança.
O documento discute a sexualidade na adolescência, incluindo o desenvolvimento da sexualidade humana desde a infância, os métodos contraceptivos disponíveis para adolescentes e as características da fase da adolescência, como um período de transição entre a infância e a vida adulta.
Em média, as meninas começam a puberdade em idades de 10-11 anos; e os meninos em idades de 11-12. As meninas geralmente completam a puberdade por volta dos 15-16 anos de idade, enquanto os meninos geralmente completam a puberdade por volta de 16-17 anos de idade. O marco principal da puberdade para as mulheres é a menarca, ou seja, a 1ª menstruação, que ocorre, em média, entre as idades de 10-13 anos; enquanto que para os homens é a primeira ejaculação, que ocorre em média aos 13 anos
Fatores ambientais;influência no crescimento de infantil,juvenil com baixa es...Van Der Häägen Brazil
Quando focamos fatores ambientais,algumas pessoas podem pensar nas que eventualmente vivem na África Subsaariana,o que não é de fato uma verdade absoluta.Por ex., indivíduos japoneses nascidos e criados na América do Norte após a II Guerra Mundial geralmente eram mais altos do que os japoneses nascidos no Japão que imigraram para a América do Norte,e as pesquisas concluem que esse fator deve estar ligado à privação nutricional que o Japão foi submetido durante o período pós II Guerra Mundial.
O documento discute a gravidez na adolescência, incluindo suas causas e consequências. A gravidez na adolescência traz riscos físicos e emocionais e pode levar à maternidade solteira. É importante que adolescentes grávidas recebam apoio e acompanhamento médico e psicológico adequado.
O documento descreve a evolução histórica da sexualidade e das práticas sexuais ao longo dos tempos, desde a Roma Antiga até a atualidade, destacando as visões e costumes de cada época em relação ao sexo e as doenças sexualmente transmissíveis.
Baixa Estatura o Peso ao Nascer, Crescimento Infanto–Juvenil e Resistência à ...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a importância do crescimento desde a fase intra-uterina até a vida adulta e seus fatores determinantes. Fatores genéticos e ambientais influenciam o crescimento fetal e ganho de peso pós-natal, que por sua vez estão relacionados a riscos de obesidade, diabetes e doenças cardíacas mais tarde na vida. O reconhecimento desses fatores pode ajudar no desenvolvimento de intervenções para prevenir doenças.
Estatura Estimada de Criança, de Acordo com Genero Relação com Estatura Média...Van Der Häägen Brazil
1. É possível estimar a altura provável de uma criança com base na média de altura dos pais, considerando fatores como sexo e possíveis problemas hormonais ou de saúde.
2. Existe uma correlação positiva entre a altura dos pais e a altura esperada para as crianças, mas vários outros fatores também influenciam o crescimento.
3. O hormônio do crescimento recombinante, desenvolvido na década de 1980, revolucionou o tratamento de deficiências de crescimento.
O documento discute o crescimento e desenvolvimento de crianças, desde recém-nascidos até crianças em idade pré-escolar. Aborda tópicos como tipos de crescimento, marcos motores, de linguagem e cognitivos em diferentes faixas etárias, avaliação do crescimento, autismo e papel do pediatra.
O documento discute os riscos associados à gravidez nos extremos de idade reprodutiva (adolescentes e acima de 35 anos), comparando resultados com gestantes entre 20-35 anos. A gravidez na adolescência apresenta maiores taxas de parto prematuro, baixo peso ao nascer e complicações maternas. Já a gestação tardia acima de 35 anos tem maior risco de doenças pré-existentes, anomalias cromossômicas e taxas crescentes de cesárea. Ambas demandam cuidados especializados no pré-natal e parto.
O documento discute a saúde do adolescente, abordando: 1) a primeira obra importante sobre adolescência de Stanley Hall em 1904; 2) os primeiros programas de saúde do adolescente no Brasil surgindo em 1970 em São Paulo e Rio de Janeiro; 3) questões comuns na adolescência como mortes por acidente, depressão e uso de drogas.
1. A amamentação é influenciada por fatores psíquicos que podem facilitar ou dificultar o aleitamento materno. Freud tratou de um caso em que fatores psicológicos inibiam a amamentação e só foi resolvido com hipnose.
2. Os seios representam papéis diferentes ao longo da vida feminina: primeiro marcam a puberdade, depois a sexualidade e por fim a maternidade, o que pode causar conflitos na identidade da mulher.
3. Tanto para a mulher quanto para o homem, os seios evocam
Como todas as funções do corpo, a possibilidade de uma mulher amamentar um bebê está relacionada aos demais fatores que a constituem como indivíduo: psíquico, social e cultural. Nesse sentido, torna-se fundamental que o pediatra
que acompanha uma família durante a fase de aleitamento materno esteja orientado quanto às dificuldades derivadas de fatores alheios ao funcionamento do organismo, mas que podem impedir que suas funções vitais sejam comprometidas...
Excelente documento dessa questão que precisa ser mais abordada entre os profissionais de saúde que apoiam nutrizes na lactação.
Destacamos a presença da Psicóloga Denise Feliciano.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento discute a evolução biopsicossocial fetal e os fatores que influenciam o ajustamento emocional. Ele explica que o desenvolvimento fetal envolve mudanças físicas, cognitivas e emocionais desde a concepção. Fatores como estímulos sensoriais, ambiente intrauterino e genética podem impactar positiva ou negativamente o ajustamento emocional do feto. Um bom ajustamento durante a gestação é importante para a saúde emocional da criança.
Este estudo investigou as relações entre o tipo de vinculação da gestante, sintomas de ansiedade e depressão e nível de apego materno fetal. Os resultados indicaram que existe associação significativa entre o tipo de vinculação da gestante (segura ou insegura), o apego materno fetal e sintomas depressivos, com as gestantes de vinculação segura tendo maior apego materno fetal e menos sintomas.
O documento discute vários transtornos mentais associados ao puerpério, incluindo distimia depressiva, manifestações fóbicas transitórias, depressões elaborativas, crises de ansiedade depressiva e/ou paranoide, depressão pós-parto, psicose puerperal. Fatores como histórico pessoal ou familiar de problemas de humor, estresse pós-parto e falta de apoio podem predispor a esses transtornos. O tratamento inclui terapia, medicamentos como antidepressivos e antipsicóticos, e
O documento discute a depressão pós-parto, um problema comum que afeta muitas mães após o nascimento de um filho. A depressão pós-parto pode ter efeitos negativos no bebê e na família e é importante que as mães reconheçam os sintomas e busquem ajuda médica. O texto lista sintomas da depressão pós-parto e fatores de risco, e enfatiza que o tratamento pode incluir medicação e apoio psicológico.
Este estudo avaliou 70 mulheres no pós-parto atendidas por unidades do Programa de Saúde da Família em São Paulo. Encontrou uma prevalência de 37,1% para depressão pós-parto e transtornos mentais comuns. Os fatores associados à depressão pós-parto foram menor percepção de apoio do parceiro. Devido à alta prevalência e impacto negativo, é importante sensibilizar profissionais de saúde sobre a importância de identificar a depressão pós-parto.
O documento discute a depressão na gravidez e no puerpério, destacando que estas são períodos de maior vulnerabilidade para as mulheres. A detecção precoce é importante usando escalas como a EPDS. O tratamento envolve opções não farmacológicas e farmacológicas considerando o risco-benefício para a mãe e o feto.
O documento discute o crescimento e desenvolvimento infantil, definindo-os e descrevendo suas etapas e fatores determinantes. Aborda a avaliação do crescimento por meio de medidas como peso, perímetro cefálico e estatura, assim como a avaliação do desenvolvimento usando escalas como Denver. Realça a importância do acompanhamento desde o nascimento para identificar possíveis desvios.
Este documento discute a sexualidade durante a gravidez, abordando como o corpo e desejo da mulher mudam nas diferentes fases da gestação e mitos comuns sobre o assunto. É explicado que cada gravidez é única e que não há verdades universais, dependendo das alterações individuais e do diálogo entre o casal.
O documento discute como as emoções e experiências da gestante, como ansiedade, estresse e traumas, podem influenciar o desenvolvimento do feto e sua personalidade futura através de alterações bioquímicas no útero e resposta fetal ao ambiente emocional. O feto é capaz de perceber o mundo emocional da mãe e responder de forma que pode afetar o parto e causar problemas de saúde ou comportamentais. O vínculo entre os pais na concepção e gravidez também é importante para o equilíbrio da relação mã
O documento discute a importância da relação entre mãe e bebê no desenvolvimento da criança. Ele explica que os estímulos no útero já moldam a personalidade do feto e que a qualidade das primeiras interações após o nascimento também é crucial. A privação do contato materno pode causar atrasos no desenvolvimento, distúrbios de personalidade e até criminalidade futura, pois a presença amorosa da mãe é fundamental para a formação sadia do ego da criança.
O documento discute a sexualidade na adolescência, incluindo o desenvolvimento da sexualidade humana desde a infância, os métodos contraceptivos disponíveis para adolescentes e as características da fase da adolescência, como um período de transição entre a infância e a vida adulta.
Em média, as meninas começam a puberdade em idades de 10-11 anos; e os meninos em idades de 11-12. As meninas geralmente completam a puberdade por volta dos 15-16 anos de idade, enquanto os meninos geralmente completam a puberdade por volta de 16-17 anos de idade. O marco principal da puberdade para as mulheres é a menarca, ou seja, a 1ª menstruação, que ocorre, em média, entre as idades de 10-13 anos; enquanto que para os homens é a primeira ejaculação, que ocorre em média aos 13 anos
Fatores ambientais;influência no crescimento de infantil,juvenil com baixa es...Van Der Häägen Brazil
Quando focamos fatores ambientais,algumas pessoas podem pensar nas que eventualmente vivem na África Subsaariana,o que não é de fato uma verdade absoluta.Por ex., indivíduos japoneses nascidos e criados na América do Norte após a II Guerra Mundial geralmente eram mais altos do que os japoneses nascidos no Japão que imigraram para a América do Norte,e as pesquisas concluem que esse fator deve estar ligado à privação nutricional que o Japão foi submetido durante o período pós II Guerra Mundial.
O documento discute a gravidez na adolescência, incluindo suas causas e consequências. A gravidez na adolescência traz riscos físicos e emocionais e pode levar à maternidade solteira. É importante que adolescentes grávidas recebam apoio e acompanhamento médico e psicológico adequado.
O documento descreve a evolução histórica da sexualidade e das práticas sexuais ao longo dos tempos, desde a Roma Antiga até a atualidade, destacando as visões e costumes de cada época em relação ao sexo e as doenças sexualmente transmissíveis.
Baixa Estatura o Peso ao Nascer, Crescimento Infanto–Juvenil e Resistência à ...Van Der Häägen Brazil
O documento discute a importância do crescimento desde a fase intra-uterina até a vida adulta e seus fatores determinantes. Fatores genéticos e ambientais influenciam o crescimento fetal e ganho de peso pós-natal, que por sua vez estão relacionados a riscos de obesidade, diabetes e doenças cardíacas mais tarde na vida. O reconhecimento desses fatores pode ajudar no desenvolvimento de intervenções para prevenir doenças.
Estatura Estimada de Criança, de Acordo com Genero Relação com Estatura Média...Van Der Häägen Brazil
1. É possível estimar a altura provável de uma criança com base na média de altura dos pais, considerando fatores como sexo e possíveis problemas hormonais ou de saúde.
2. Existe uma correlação positiva entre a altura dos pais e a altura esperada para as crianças, mas vários outros fatores também influenciam o crescimento.
3. O hormônio do crescimento recombinante, desenvolvido na década de 1980, revolucionou o tratamento de deficiências de crescimento.
O documento discute o crescimento e desenvolvimento de crianças, desde recém-nascidos até crianças em idade pré-escolar. Aborda tópicos como tipos de crescimento, marcos motores, de linguagem e cognitivos em diferentes faixas etárias, avaliação do crescimento, autismo e papel do pediatra.
O documento discute os riscos associados à gravidez nos extremos de idade reprodutiva (adolescentes e acima de 35 anos), comparando resultados com gestantes entre 20-35 anos. A gravidez na adolescência apresenta maiores taxas de parto prematuro, baixo peso ao nascer e complicações maternas. Já a gestação tardia acima de 35 anos tem maior risco de doenças pré-existentes, anomalias cromossômicas e taxas crescentes de cesárea. Ambas demandam cuidados especializados no pré-natal e parto.
O documento discute a saúde do adolescente, abordando: 1) a primeira obra importante sobre adolescência de Stanley Hall em 1904; 2) os primeiros programas de saúde do adolescente no Brasil surgindo em 1970 em São Paulo e Rio de Janeiro; 3) questões comuns na adolescência como mortes por acidente, depressão e uso de drogas.
1. A amamentação é influenciada por fatores psíquicos que podem facilitar ou dificultar o aleitamento materno. Freud tratou de um caso em que fatores psicológicos inibiam a amamentação e só foi resolvido com hipnose.
2. Os seios representam papéis diferentes ao longo da vida feminina: primeiro marcam a puberdade, depois a sexualidade e por fim a maternidade, o que pode causar conflitos na identidade da mulher.
3. Tanto para a mulher quanto para o homem, os seios evocam
Como todas as funções do corpo, a possibilidade de uma mulher amamentar um bebê está relacionada aos demais fatores que a constituem como indivíduo: psíquico, social e cultural. Nesse sentido, torna-se fundamental que o pediatra
que acompanha uma família durante a fase de aleitamento materno esteja orientado quanto às dificuldades derivadas de fatores alheios ao funcionamento do organismo, mas que podem impedir que suas funções vitais sejam comprometidas...
Excelente documento dessa questão que precisa ser mais abordada entre os profissionais de saúde que apoiam nutrizes na lactação.
Destacamos a presença da Psicóloga Denise Feliciano.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento discute a evolução biopsicossocial fetal e os fatores que influenciam o ajustamento emocional. Ele explica que o desenvolvimento fetal envolve mudanças físicas, cognitivas e emocionais desde a concepção. Fatores como estímulos sensoriais, ambiente intrauterino e genética podem impactar positiva ou negativamente o ajustamento emocional do feto. Um bom ajustamento durante a gestação é importante para a saúde emocional da criança.
O documento discute transtornos mentais durante a gestação e puerpério, incluindo ansiedade, depressão e psicose puerperal. Fatores de risco e sintomas são descritos, assim como a importância do tratamento para evitar complicações na mãe e no bebê.
BAIXA ESTATURA E CRESCIMENTO; INTERAÇÃO ANORMAL ENTRE PAIS E CRIANÇAS É DEPRI...Van Der Häägen Brazil
1. A negligência parental, como falta de amamentação adequada, pode comprometer o crescimento e estatura de crianças.
2. Interações familiares negativas também podem inibir o crescimento de crianças e jovens, mesmo na ausência de problemas nutricionais.
3. Muitos fatores desde a infância, como privação materna e estresse precoce, podem afetar o desenvolvimento físico e mental ao longo da vida.
1) O documento discute a depressão pós-parto, incluindo seus sinais e sintomas. 2) A depressão pós-parto acomete uma grande quantidade de puérperas, mas os sintomas nem sempre são percebidos. 3) Os sintomas iniciais da depressão pós-parto ocorrem nas primeiras quatro semanas após o parto, com alta intensidade nos primeiros seis meses.
Crescer linear criança e desenvolvimento, criança não é apenas versão do adultoVan Der Häägen Brazil
Quando um bebê começa a engatinhar e a andar, ele começa a usar as figuras de apego (pessoas conhecidas) como uma base segura para explorar além de voltar em seguida. A reação dos pais leva ao desenvolvimento de padrões de apego, estes, por sua vez, levam aos modelos internos de funcionamento, que irão guiar as percepções individuais, emoções, pensamentos e expectativas em relacionamentos posteriores.
Este documento descreve uma apresentação de um grupo de estudantes sobre psicose puerperal. O grupo é composto por 9 membros que irão discutir os fatores que influenciam a psicose pós-parto e a escala utilizada para detecção e prevenção. O documento inclui seções sobre o resumo, problema do estudo, justificativa, objetivos, introdução, fundamentação teórica e conclusão.
Este artigo apresenta:
1) Uma análise teórica da depressão pós-parto como manifestação biopsicossocial para aumentar a compreensão dos profissionais de saúde sobre o sofrimento psíquico de muitas mães após o parto.
2) Os principais sintomas e fatores associados à depressão pós-parto, incluindo sua alta prevalência entre mulheres, e instrumentos para diagnóstico.
3) A importância de os profissionais de saúde entenderem a depressão pós-parto a partir
O documento discute os sentimentos e emoções vivenciados durante a gravidez, incluindo surpresa, alegria e medo. A vivência dessas emoções varia ao longo dos trimestres e depende de fatores como apoio familiar e planejamento pessoal. O período de gestação envolve mudanças psicológicas, físicas e hormonais que preparam o corpo para a maternidade e podem desencadear crises emocionais ou potencial de adaptação, dependendo do apoio social recebido.
O documento discute os argumentos a favor e contra o aborto. Aqueles contra argumentam que a vida é o maior bem e não há justificativa para interrompê-la. Já os que são a favor afirmam que o feto faz parte do corpo da mulher e que razões sociais, econômicas e de saúde podem justificar o aborto. O texto também discute especificamente o caso da anencefalia, na qual o feto tem poucas horas ou dias de vida após o nascimento.
1) O documento discute a nutrição da gestante, nutriz e lactente, apresentando os objetivos da disciplina e o calendário de conteúdos abordados. 2) Apresenta fatores que influenciam o comportamento alimentar na gravidez como náuseas, desejos, apetite. 3) Discutem a importância da assistência pré-natal de qualidade para a saúde materna e neonatal, incluindo a avaliação de fatores de risco e o papel do nutricionista.
Este documento descreve um curso de formação continuada em psicanálise clínica, incluindo informações sobre a coordenadora, os módulos, encontros, atividades e orientações para os alunos. O curso abordará tópicos como a história da psicanálise, método psicanalítico, teorias freudianas e desenvolvimentos posteriores na teoria psicanalítica.
CONTEÚDO:
INTRODUÇÃO E HISTÓRIA DA PSICANÁLISE
.O Método e seu criador, regulamentação da prática e requisitos do psicanalista
Associação Livre / O início da investigação psicanalítica
PSIQUISMO FETAL
DA FECUNDAÇÃO AO NASCIMENTO
Período Precursor da Psicanálise
Hipnose, investigações de seduções infantis
A Ciência da Psicanálise
O falecimento de seu pai, Jacob Freud
Auto-análise, fantasias, sonhos e esquecimentos
O inconsciente e a livre associação
Forças instintivas x repressoras = Sintomas
Ler texto: A concepção de sintoma a partir de Freud, de Arlete Schinazi
O documento discute como as emoções e experiências da gestante, como ansiedade, estresse e traumas, podem influenciar o desenvolvimento do feto e sua personalidade futura através de alterações bioquímicas no útero e resposta fetal ao ambiente emocional. O feto é capaz de perceber o estado emocional da mãe e responder de forma hiperativa ou depressiva, o que pode afetar seu desenvolvimento físico e psíquico de longo prazo. Uma gravidez tranquila e apoiada promove o equilíbrio da relação mã
O documento discute como as emoções e experiências da gestante, como ansiedade, estresse e traumas, podem influenciar o desenvolvimento do feto e sua personalidade futura através de alterações bioquímicas no útero e da percepção fetal das emoções maternas. O feto pode desenvolver padrões de comportamento em resposta a situações estressantes que permaneçam após o nascimento. O equilíbrio emocional da gestante é fundamental para o vínculo entre mãe e filho.
Influência do stress sobre o eixo hho e sua relação causal com a infertilidadeCleiton Ribeiro Alves
O documento discute como o estresse afeta o eixo hipotálamo-hipófise-ovariano e sua relação com a infertilidade. O estresse pode inibir este eixo e causar irregularidades menstruais e infertilidade. O estresse reduz a fertilidade através de seus efeitos nos mecanismos reguladores da fase folicular do ciclo menstrual. A infertilidade é um problema de saúde que causa sofrimento, merecendo maior envolvimento de profissionais de saúde.
1) O documento discute vários tópicos relacionados à sexualidade humana, incluindo anatomia reprodutiva, ciclo menstrual, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis.
2) Aborda mitos e fatos comuns sobre sexualidade na adolescência e enfatiza a importância de informação correta.
3) Discutem as transformações físicas, psicológicas e sociais da puberdade e adolescência.
Nathalia Belletato em entrevista sobre estresse materno
Aspectos psicológicos da gravidez
1. 1. Celeste Duque 2003-2004 Gravidez & Puerpério Distúrbios
Psicológicos Escola Superior de Saúde de Faro Universidade do
Algarve
2. Índice Aspectos psicológicos Costumes, mitos e superstições
Epidemiologia Etiologia Definição de conceitos psicológicos
Ansiedade Depressão Psicose Psicopatologia Gravidez &
Puerpério
3. Aspectos Psicológicos
4. Aspectos Psicológicos Nem todos os aspectos são vividos por
todas as mulheres ou casais da mesma forma, tal como a
intensidade com que são sentidos é também ela variável.
5. Aspectos Psicológicos [cont.] Existe: alguma uniformidade
de vivências e temas expressos nos grupos e a diferenças
mais quantitativas (que qualitativas) entre as vivências presentes
na gravidez normal e na patológica:
6. Aspectos Psicológicos [cont.] em que patologia tanto se refere
a uma gravidez medicamente normal de uma mulher de
personalidade neurótica, quanto a uma gravidez medicamente
anormal numa mulher razoavelmente bem ajustada.
7. Aspectos Psicológicos [cont.] Se são reconhecidos, pela
grande maioria de autores, a existência de estados emocionais
peculiares na gravidez, já o seu aparecimento e origem é muito
discutida.
8. Aspectos Psicológicos [cont.] Face às grandes adaptações
provocadas pela gravidez, é fácil supor que todas as mudanças
emocionais se devem à existência de conflitos normalmente
presentes neste período.
9. Aspectos Psicológicos [cont.] É possível que outros factores
físicos influam decisivamente na etiologia dos estados
emocionais da gravidez.
2. 10. Aspectos Psicológicos [cont.] Benedeck & Rubinstein, 1942
procederam a investigações feitas com animais e seres humanos
e chegaram à conclusão que Hormonas sexuais
comportamento Grandes alterações do nível de estrogénio e
progesterona estado psicológico da gravidez
11. Aspectos Psicológicos [cont.] Bibring (1961) e Caplan (1964)
sugerem que as oscilações entre as relações do Id e do Ego na
crise da gravidez são responsáveis pelas mudanças emocionais
pela maior acessibilidade de material do processo primário;
12. Aspectos Psicológicos [cont.] Colman (1969) afirma que,
nesse período (gravidez) é impossível discriminar as complexas
inter-relações entre os factores hormonais e psicológicos de
forma separada.
13. Aspectos Psicológicos [cont.] As perturbações afectivas que
acompanha as mulheres grávidas relacionam-se com alterações
corporais e psicológicas próprias da gravidez e puerpério.
14. Aspectos Psicológicos [cont.] A maternidade, principalmente
uma primeira maternidade, provoca uma crise de identidade que
pode, contudo, ser reforçadora do papel feminino.
15. Aspectos Psicológicos [cont.] A gravidez nem sempre tem
um cunho de felicidade e bem-aventurança, e a patologia
psiquiátrica existente nesta fase testemunha-o.
16. Aspectos Psicológicos [cont.] Para se poder proceder à
prevenção de um gravidez de risco, é necessário detectar, tão
precocemente, quanto possível, os factores indicadores:
17. Aspectos Psicológicos [cont.] História pessoal Terreno
biológico Organização de personalidade prévia Factores
situacionais presentes nas relações da mulher com o seu
ambiente Família Meio social e cultural Têm sem dúvida um
elevado peso no despoletar das situações patológicas.
18. Costumes Mitos e Superstições
3. 19. Costumes, Mitos e Superstições Dias Cordeiro (1986) refere
que os estudos transculturais dos costumes, mitos e
superstições ajudam à compreensão da psicodinâmica da
gravidez.
20. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Povos primitivos É
praticada a frugalidade: A mulher grávida como pouco e são
contrariados os desejos alimentares.
21. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Povos ocidentais
Existe a ideia generalizada de uma boa alimentação: Essencial
para o bom desenvolvimento do fetos e os apetites da grávida
são satisfeitos ou mesmo incentivados.
22. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Curiosamente, nos
povos primitivos em que a regressão oral é contrariada, são
raras as náuseas e vómitos. Enquanto que nos povos em que a
oralidade é estimulada as náuseas e vómitos são muito
frequentes e a sua ausência é objecto de estranheza por parte
dos outros.
23. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Na esfera genital
sucede precisamente o oposto: Nos culturas primitivas existe a
ideia de que as relações sexuais durante a gravidez são
benéficas para fortalecer o feto através do sémen.
24. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Nos culturas
ocidentais pensa-se que podem prejudicá-lo. Considera-se que o
que é importante não é a genitalidade mas a alimentação da
grávida Esta postura é, não raras vezes, geradora de conflitos
conjugais algo perturbadores.
25. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Em relação aos tabus
estes abundam nas culturas primitivas. Uma das fantasias, em
relação à gravidez, é a reivindicação pelo homem não apenas da
fecundação mas também da gestação ao longo de todo o
processo. Existe a convicção que se o marido não mantiver a
actividade sexual com a mulher grávida o seu papel de pai
4. daquela criança fica comprometido, por não ter participado com
o seu sémen na alimentação da criança.
26. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Outra fantasia
corresponde a que o parto difícil é sinónimo de adultério da
mulher com um antepassado. O trabalho de parto prolongado
corresponderia à presença no canal vaginal de um antepassado
que obstruiria o nascimento Seria uma tentativa de um
antepassado impor o seu nome à criança.
27. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Existe também a
crença muito divulgada em muitos povos que o feto é a
reincarnação do avô. Estas crenças estão ligadas a conteúdos
de carácter erótico, nomeadamente fantasias de adultério e
incesto.
28. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Nas sociedades
ocidentais existe grande relutância em abordar estes temas, logo
é mais difícil a sua análise. Sendo algumas fantasias como
fecundação por via oral ou na banheira após utilização desta por
algum familiar, manifesta referência a fantasia de incesto e
adultério.
29. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] As explicações
prendem-se com: Nas culturas primitivas os tabus , ou seja, o
que a grávida deve evitar, são muito mais intensos, o que
corresponderia, segundo alguns autores, à necessidade de criar
um “ Super-Eu cultural ”:
30. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] Esta instância supra-
psicológica permitiria controlar o risco de adultério e incesto
reactivado pelo aumento das fantasias na gravidez, associado ao
encorajamento da vida sexual na grávida.
31. Costumes, Mitos e Superstições [cont.] O menor recurso a
tabus nas culturas ocidentais dever-se-ia ao reforço cultural da
regressão oral e desinvestimento da genitalidade , na gravidez.
5. 32. Epidemiologia
33. Epidemiologia As modificações psicológicas e
comportamentais , tais como Labilidade emocional, Disforia,
Irritabilidade e Somatizações são habitualmente transitórias e
breves.
34. Epidemiologia [cont.] Devem ser distinguidos das “
perturbações psicopatológicas ” persistentes com eventuais
repercussões na evolução da gravidez e parto.
35. Epidemiologia [cont.] A incidência de hospitalizações é pouco
elevada durante a gravidez. Alguns autores consideram que a
gravidez tem uma influência protectora relativamente a distúrbios
mentais graves.
36. Epidemiologia [cont.] A frequência de distúrbios psíquicos
ligados ao puerpério foi durante muito tempo sub-estimada.
37. Epidemiologia [cont.] As formas graves, geralmente
psicóticas, que necessitam de internamento, são relativamente
raras Com uma incidência de 1 ou 2 por mil partos (segundo
alguns estudos americanos e ingleses). Enquanto que estados
neuróticos ou ansiogénico-depressivos , de ansiedade
moderada, são relativamente frequentes.
38. Epidemiologia [cont.] De referir ainda que os estados
ansiogénico-depressivos escapam na maior parte à observação
médica, ao serem encarados como componentes das “
contrariedades ” da gravidez.
39. Epidemiologia [cont.] 1 não sendo reconhecida a natureza
depressiva pode alterar o funcionamento da mulher em várias
áreas e quando se prolonga no tempo, pode comprometer o
desenvolvimento harmonioso das primeiras relações mãe-bebé
50% Natureza depressiva 1 , formas moderadas 10% Natureza
depressiva, formas graves 1 ou 2 por mil partos Estados
psicóticos
6. 40. Epidemiologia [cont.] Os dados disponíveis apontam para um
maior número de hospitalizações nos primeiros meses do pós-
parto, particularmente dos primeiros dois meses, sendo a
distribuição mais irregular nos meses seguintes.
41. Epidemiologia [cont.] H. Kaplan refere que Das puérperes
hospitalizadas: 50% - são-no na 1ª semana pós-parto; 25% -
entre a 2ª e a 4ª semana 25 % - durante os restantes 11 meses .
42. Etiologia
43. Etiologia Segundo Henry Ey, são múltiplos os factores
etiológicos dos distúrbios psíquicos na gravidez e pós-parto e
dividi-os em: Factores hereditários e constitucionais Factores
psicossociais Factores endócrinos Infecção
44. Etiologia [cont.] A situação da mulher relativamente à
gravidez e ao parto tem de ser analisada como a confluência de:
todo o seu passado (biológico, psicológico e social), presente
(com todas as vivências actuais pessoais, familiares e
profissionais), situações ocorridas especificamente no decurso
da gravidez e puerpério e, finalmente, com as perspectivas
abertas diante dela pela maternidade .
45. Etiologia [cont.] H. Kaplan refere que independentemente dos
investigadores se basearem em conceitos psicanalíticos, eixo
hipotálamo-pituitário-gonadal, neurotransmissores, genética,
stress e teorias de suporte social, todos concordam que, por
exemplo,
46. Etiologia [cont.] A psicose puerperal é duas vezes mais
comum em primíparas que em multíparas; O risco de
desenvolverem um distúrbio pós-parto está aumentado se a mãe
teve um distúrbio pós-parto ou se há história familiar de distúrbio
de humor. Mulheres com história conhecida de distúrbio bipolar e
que tiveram uma doença psiquiátrica no pós-parto são as que
possuem um risco mais elevado de recorrência noutra gravidez.
7. 47. Etiologia [cont.] Estudos feitos com mulheres primíparas e
multíparas, para correlacionar níveis hormonais e humor, em que
se controlaram os factores sociais de stress verificou-se que: Um
nível elevado de estrogéneos ante e pós-parto está associado a
grande irritabilidade;
48. Etiologia [cont.] Quanto maior a queda do nível de
progesterona, mais deprimidas estavam as doentes ao 10ª dia;
Quanto mais baixo estiver o nível de estrogéneos pós-parto mais
frequentes os distúrbios de sono;
49. Etiologia [cont.] Quanto aos factores psicossociais
formulações psicanalíticas postularam que: O ante e pós-parto
são stressantes para a mulher;
50. Etiologia [cont.] Esse stress leva a regressões que evocam
conflitos antigos, especialmente quando há uma história de
modelos maternos inadequados ou de rejeição; Igualmente
importante é a separação ou o conflito com o pai ;
51. Etiologia [cont.] A depressão pode resultar de conflitos não
resolvidos relativamente à maternidade ou papel feminino.
52. Etiologia [cont.] Alguns autores referem que mulheres que se
classificaram em autoavaliação como mais masculinas tiveram
menos sintomas psiquiátricos durante a gravidez, mas mais no
pós-parto.
53. Etiologia [cont.] Os autores concordam em que a
ambivalência em relação: à manutenção da gravidez e os
conflitos conjugais estão associados com um aumento de
incidência das perturbações pós-parto;
54. Etiologia [cont.] Não há acordo relativamente ao papel da
depressão e ansiedade pré-parto nas perturbações do pós-parto;
55. Etiologia [cont.] Gotlib, em 1989, verificou que quanto mais
baixa for a idade, o estatuto socio-económico e o número de
crianças pequenas em casa, maior é o risco de desenvolver
8. depressão durante a gravidez, mas não influencia a depressão
no pós-parto.
56. Etiologia [cont.] A perda de suporte afectivo é o factor major
do aumento das perturbações pós-parto. Suporte afectivo é a
variável que a maioria dos autores identifica com maior
frequência, e que surge como moderadora dos efeitos de stress
no período peri-natal.
57. Etiologia [cont.] A percepção da existência do suporte
afectivo é mais importante que a real existência do mesmo.
Outros factores de stress podem relacionar-se com um nível
socioeconómico baixo e a legitimidade da gravidez .
58. Conceitos psicológicos
59. Ansiedade
60. Ansiedade Ansiedade é a mais universal de todas as
emoções. Não se pode observar directamente pelo que tem que
ser inferida através do comportamento.
61. Ansiedade [cont.] É percebida como um sentimento negativo,
extremamente comunicável, não pode ser diferenciado do medo
pela pessoa que a vivencia e ocorre em graus variados.
62. Ansiedade [cont.] É uma expressão abreviada para um
padrão de reacções bastante complexo, que se caracteriza por
sentimentos subjectivos de apreensão e tensão associados a um
estado de activação fisiológica que envolve o ramo simpático do
sistema autónomo (SNA)
63. Ansiedade [cont.] Catell e Scheier (1958) diferenciam dois
tipos de ansiedade: Ansiedade traço – referindo-se a
características estáveis e relativamente permanentes da
personalidade Ansiedade situacional – referindo-se a estados
temporários de ansiedade.
9. 64. Ansiedade [cont.] Dentro de certos limites, a ansiedade
preenche a importante função de alertar e mobilizar a pessoa
para enfrentar o agente responsável pela tensão , seja ele uma
perda de objecto, uma tarefa de aprendizagem ou uma gravidez.
65. Ansiedade [cont.] a ansiedade flutuante – por ser muito
intensa ou crónica – ultrapassa as capacidades adaptativas da
pessoa Resulta em problemas de ajustamento, com
consequências graves, Especialmente no que se refere ao
funcionamento do sistema endócrino.
66. Ansiedade [cont.] A ansiedade e os receios relacionados com
o parto ou com o novo papel de mãe , têm sido considerados
como factores contribuintes importantes no parto prolongado ou
distócico, em que não se verificam causas mecânicas ou
médicas.
67. Depressão
68. Depressão A depressão é uma perturbação do humor. É a
elaboração patológica da tristeza. Ao contrário da tristeza a
Depressão não é auto-limitada e não melhora sem o auxílio
profissional.
69. Psicose
70. Psicose Diagnóstico emocional grave, caracterizado por Uma
perturbação da personalidade; Perda da capacidade para
interferir na realidade; Mas sem evidência de relacionamento
entre o transtorno e os processos físicos do cérebro.
71. Psicose [cont.] Apresenta ainda os seguintes sintomas:
Delírio – o mais frequente, associado às distorções do conteúdo
do pensamento. O delírio são falsas crenças não condizentes
com o nível de conhecimento do indivíduo ou com o seu grupo
de pertença cultural A crença é mantida contra a argumentação
lógica e apesar das evidências objectivas em contrário.
72. Psicopatologia Gravidez & Puerpério
10. 73. Psicopatologia Vómitos e náuseas : Surgem em 70% das
mulheres grávidas (funcionais) Após eliminar a causa orgânica a
origem psicológica (psicogénica) é a mais frequente
74. Psicopatologia [cont.] A sua persistência pode levar à
desidratação, problemas metabólicos e digestivos, com
consequências para a gravidez e feto; Tratamento: Reposição
hidroelectrolítica e intervenção psicoterapeutica.
75. Psicopatologia [cont.] Perturbações Depressivas : Maioria
das Depressões nas grávidas, são de intensidade ligeira ou
mediana – isto é, Depressões neuróticas Caracterizadas por:
Sentimentos de incapacidade; Auto-desvalorização; Astenia
Alterações do sono.
76. Psicopatologia [cont.] Síndromas Depressivos Graves
observam-se em menor grau – cerca de 10% dos casos. Oates é
de opinião que: Uma Depressão de características major pode
ser determinada, exclusivamente, pela: Existência de privações
afectivas e materiais, durante a gravidez.
77. Psicopatologia [cont.] Síndromas depressivos do 1º Trimestre
apresentam um prognóstico favorável, regredindo no 2º
Trimestre
78. Psicopatologia [cont.] 3º Trimestre podem perdurar para
depois do parto Em 389 mulheres deprimidas no 3º Trim.
Verificou-se uma correlação positiva entre a Intensidade dos
sintomas depressivos e Um risco mais elevado de restrição do
crescimento fetal e da prematuridade.
79. Psicopatologia [cont.] Perturbações da ansiedade A gravidez
é um período de ansiedade para a maioria das mulheres, a ser
distinguida das “ perturbações de ansiedade ” propriamente
ditas. Os estados ansiosos gravídicos isolados, surgem com
maior frequência no 1º e 3º trimestre, em < 15% dos casos .
11. 80. Psicopatologia [cont.] Factores predisponentes Mau
ambiente social, Problemas profissionais ou familiares.
Sintomatologia Estados de ansiedade permanentes, associados
a insónias iniciais e a somatizações várias que interferem nas
actividades quotidianas.
81. Psicopatologia [cont.] Aumentam as taxas de partos
prematuros Complicações do TP por falta de colaboração
materna. HTA/pré-eclampsia Recém nascido de baixo peso.
82. Psicopatologia [cont.] Alguns epidemiologistas referem que a
mulher durante o primeiro mês após o parto encontra-se em
maior risco de hospitalização psiquiátrica do que durante toda a
sua vida.
83. Psicopatologia [cont.] Para os estudos epidemiológicos o
período pós-parto foi definido como o período decorrente entre
as duas semanas após parto e um ano, embora para os ingleses
este se inicie logo após o parto.
84. Psicopatologia [cont.] Pós-Parto Blues ou Síndroma do 3º dia
Alguns dias após o parto surgem, em 30 a 80% das mulheres,
manifestações neuropsíquicas , geralmente leves, mas, algumas
vezes, intensas. São episódios benignos, na maioria das vezes,
breves – podem durar apenas 1 dia. Incluiem: Diversos graus de
astenia, queixas somáticas, perturbações do sono, crises de
choro , e ruminações pessimistas , ligadas ao “como cuidar” do
recém-nascido
85. Psicopatologia [cont.] Sensibilidade exacerbada – torna-se
susceptível e irritável. Regra geral o Blues não necessita
tratamento específico.
86. Psicopatologia [cont.] Depressão pós-parto A sua
probabilidade de ocorrência apresenta Um pico nos primeiros
meses Um (segundo) pico entre o 9º e o 15º mês
12. 87. Psicopatologia [cont.] A sua incidência situa-se entre os 5% e
os 10% Correspondendo a uma depressão já existente; Ao
prolongamento de um Blues .
88. Psicopatologia [cont.] A puerpera apresenta: frequentes
crises de choro, sensação de abatimento, Incapacidade e
impotência Irritabilidade a pequenos eventos (e.g., choro do
bebé)
89. Psicopatologia [cont.] Sente que está mudada, tem
dificuldade em compreender as suas reacções e Sente-se
incapaz de cuidar do filho. O desinteresse sexual é evidente e
tem pesadelos.
90. Psicopatologia [cont.] Podem ainda surgir fobias de impulsão
– i.e., infligir maus tratos ao bebé Para reduzir a angústia evita
(todo) o contacto com ele.
91. Psicopatologia [cont.] Maioria dos casos evolui
espontaneamente para a recuperação em semanas ou meses;
Tratamento: É essencial a dimensão psicoterapêutica apoiada na
relação mãe-bebé, terapia familiar. Terapêutica antidepressiva é,
por vezes, útil e necessária
92. Psicopatologia [cont.] Psicose Pós-Parto (Puerperal) Quadro
grave, por risco de suicídio e /ou infanticídio, raro; Início brutal,
geralmente, entre os 8 e os 15 primeiros dias após o parto.
93. Psicopatologia [cont.] Sintomatologia : polimorfa e lábil
caracterizada por passar da agitação ao estupor, da
agressividade às condutas lúdicas, Humor instável, depressivo e
irritável.
94. Psicopatologia [cont.] Delírios – usualmente centrados no
nascimento e relação com a criança (e.g., negação da gravidez e
do nascimento); Atitudes de agressividade com o recém-nascido
– manifestas ou mascaradas por indiferença. Apresenta, no
entanto, evolução favorável, após hospitalização prolongada.
13. 95. Psicopatologia vivência Paterna
96. Psicopatologia [cont.] Vivência Paterna : Raramente o
homem admite, abertamente, que está a atravessar um período
de profunda experiência emocional, durante a gravidez da
mulher. A resposta de um homem prestes a ser pai não é,
nunca, neutra.
97. Psicopatologia [cont.] Vários investigadores encontraram
uma incidência, estatisticamente significativa (mais elevada) de
sintomas físicos entre os homens com esposas/companheiras
grávidas do que no grupo de controlo; Aumento do peso,
vómitos, desconforto gástrico, aumento abdominal, são as
perturbações mais comuns.
98. Psicopatologia [cont.] Estes sintomas alternam com períodos
de estabilidade emocional e sensação de bem-estar,
desaparecendo com o nascimento da criança. Síndroma de
Couvade
99. Bibliografia
100. Santos, M. B. (1998). Perturbações psíquicas na gravidez e
puerpério. Psiquiatria Clínica, 19 (1), 61-69. Dias Cordeiro, J. C.
(1986). Manual de Psiquiatria Clínica . Lisboa: Calouste
Gulbenkian. Kaplan, H. (1989). Comprehensive Textbook of
Psychiatry. Baltimore: Williams & Wilkins. Ey, H. (1985). Manual
de Psiquiatria. Paris: Masson.