O documento discute as perspectivas atuais sobre o uso da plataforma Moodle no ensino em Portugal. A Moodle tornou-se a plataforma mais comummente usada no ensino básico e secundário português, com quase todas as escolas usando-a. Estudos mostram que Portugal está entre os dez países com mais sites Moodle registrados. No entanto, alguns argumentam que a Moodle ainda é usada de forma limitada e que há espaço para melhorar seu uso e expansão em contextos informais.

1. Créditos da imagem: http://www.aemontemor.pt/images2012/slideshow_pro/moodle.jpg
Perspetivas atuais sobre o/a
no panorama educativo
nacional
17 | 04| 2013
rguimaslima@gmail.com ©Rui Guimarães Lima

2. ©Rui Guimarães Lima 17 | abril |2013
LMS / SGA
de e-Learning
PLATAFORMA

3. 17 | abril |2013
https://moodle.org/stats/
Dados consultados em: 16-04-2013
©Rui Guimarães Lima
- Mais de 79.000 websites MOODLE registados
- Disseminado/a por 232 países
- Mais de 7 milhões de disciplinas criadas
- Mais de 68 milhões de utilizadores (moodlers)
- Mais de 1.200.000 professores

4. 17 | abril |2013
https://moodle.org/stats/
Em termos de
geolocalização,
Portugal situa-se em
8º lugar no “Top
10”, de entre 232
países, quanto ao nº
Dados consultados em: 16-04-2013
de websites
MOODLE
©Rui Guimarães Lima
registados:
2.268, no total

5. 17 | abril |2013
Dados consultados em: 16-04-2013 https://moodle.org/stats/
©Rui Guimarães Lima
O MOODLE é o LMS “más utilizado” à escala
planetária (Rodríguez et al., 2009:233)

6. 17 | abril |2013
Perspetivas atuais sobre a
utilização pedagógica do/a
Para Ângelo Cortesão e
Maria Barbas é uma
“plataforma já
implementada no sistema
educativo e utilizada por
um número cada vez maior
©Rui Guimarães Lima
de docentes” (Cortesão e
Barbas, 2010:58-59)

7. 17 | abril |2013
Um significativo estudo, conduzido
por Neuza Pedro e colegas, e que
abarcou “todas as escolas do
ensino básico e secundário
nacional” (Pedro et. al, 2008:9),
concluiu que, de entre as 541
escolas e agrupamentos que
responderam validamente
ao questionário,
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“98.1% das escolas utilizam o
MOODLE” (Idem:11).

8. 17 | abril |2013
Desde 2004 que assistimos “em Portugal a um
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movimento de procura exponencial de
plataformas MOODLE por parte das escolas
do ensino básico e secundário”
(Pedro et. al, Op. cit.:33).

9. 17 | abril |2013
De facto, a MOODLE tornou-se a plataforma “mais
comum” de ensino e aprendizagem online nos
ensinos básico e secundário, como o demonstram
variados estudos implementados pelo
Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação
(GEPE, 2008, 2009, 2011a, 2011b).
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10. 17 | abril |2013
A sua “ampla disseminação nas escolas do
ensino básico e secundário” nacionais devem-
se, em grande medida, ao “seu carácter
gratuito, decorrente da filosofia de software
livre sob a qual foi desenvolvido”
(Duarte e Gomes, 2011:744-745).
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11. 17 | abril |2013
Nos estudos desenvolvidos por Joaquim
Duarte e Maria João Gomes, ficamos
claramente com a perceção “de que o
crescente recurso a plataformas de gestão
©Rui Guimarães Lima
de aprendizagens é revelador da procura de
uma nova organização pedagógica”
(Duarte e Gomes, 2011:747).

12. 17 | abril |2013
Um estudo recentemente dado
ao prelo chega mesmo a definir
o MOODLE “como um conjunto
de ferramentas computacionais
[…] que apoiam a execução de
um curso à distância”
(Pizzani et al., 2012:150).
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13. 17 | abril |2013
Contudo, outros prismas de análise e de
investigação salientam alguns
constrangimentos, ao destacar a função
redutora que o MOODLE tem tido em termos
educativos, sendo apenas
“usado sobretudo para disponibilizar alguns
recursos e orientações de trabalho”
©Rui Guimarães Lima
(Mota, 2010:525).

14. 17 | abril |2013
No entanto, em Portugal apenas estamos
ainda a dar “os primeiros passos na
divulgação e na utilização de
plataformas de e-learning”
©Rui Guimarães Lima
(Castro, Ferreira e Andrade, 2011:491).

15. 17 | abril |2013
José Bidarra considera mesmo que, sendo o
MOODLE “um ambiente fechado, surge a
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necessidade de expandir esse ambiente, não
só em contexto formal […], mas também em
contexto informal, não formal e de
aprendizagem ao longo da vida”
(Bidarra, 2011:10).

16. 17 | abril |2013
“Depois da ‘morte do
Moodle’,
provavelmente continuará a
busca incessante pela
próxima ‘inovação’.
A desconfiança de uma boa
parte dos professores face às
‘novidades’ das ‘TIC’
continuará alta, e mais uma
©Rui Guimarães Lima
oportunidade se perderá”
(Fernandes, 2008:133-134).

18. 17 | abril |2013
REFERÊNCIAS (I):
BIDARRA, José (2011). “Novos Ambientes Multimédia Interativos”. In P. Dias e A. Osório
(Orgs.), Proceedings of the VII International Conference on Information and
Communication Technologies in Education - Challenges 2011: Perspectives on Innovation
/ Actas da VII Conferência Internacional de TIC na Educação - Desafios 2011: Perspectivas
de Inovação, Braga, Portugal, 12 e 13 de maio de 2011, pp. 7-14. Braga: Centro de
Competência da Universidade do Minho [CD-ROM. ISBN: 978-972-98456-9-7].
CASTRO, Cornélia; FERREIRA, Sérgio e ANDRADE, António (2011). “Repositórios de
Recursos Educativos Digitais em Portugal no Ensino Básico e Secundário: Que caminho a
percorrer?”. In Á. Rocha; R. Gonçalves; M. Cota e L. Reis (Eds.), Sistemas e Tecnologias de
Informação: Actas da 6ª Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação -
CISTI 2011, Chaves, Portugal, 15 a 18 de junho de 2011, AISTI | UTAD, Vol. I, pp. 489-495.
Braga: APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente
Mental [ISBN: 978-989-96247-4-0].
©Rui Guimarães Lima
CORTESÃO, Ângelo e BARBAS, Maria (2010a). “MOODLE (aka SLOODLE) - um LMS no
Second Life®”. In F. A. Costa; E. Cruz, e J. Viana (Orgs.), I Encontro Internacional TIC e
Educação: Inovação Curricular com TIC: Livro de Resumos, Lisboa, Portugal, 18 a 20 de
novembro de 2010, pp. 58-59. Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
[CD-ROM. ISBN: 978-989-96999-0-8].

19. 17 | abril |2013
REFERÊNCIAS (II):
DUARTE, Joaquim e GOMES, Mª João (2011). “As Plataformas de Aprendizagem nas
Conferências Challenges”. In P. Dias e A. Osório (Orgs.), Proceedings of the VII
International Conference on Information and Communication Technologies in Education -
Challenges 2011: Perspectives on Innovation / Actas da VII Conferência Internacional de
TIC na Educação - Desafios 2011: Perspectivas de Inovação, Braga, Portugal, 12 e 13 de
maio de 2011, pp. 741-752. Braga: Centro de Competência da Universidade do Minho
[CD-ROM. ISBN: 978-972-98456-9-7].
FERNANDES, João P. (2008). “MOODLE nas Escolas Portuguesas -
Números, Oportunidades, Ideias”. In F. A. Costa; R. Páscoa; E. Cruz; Mª J. Spilker; e P.
Vasques (Orgs.), Actas do II Encontro Nacional Comunidades de Aprendizagem Moodle -
CaldasMoodle’08, Caldas da Rainha, Portugal, 12 e 13 de setembro, 2008, Escola
Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, pp. 132-148. Lisboa:
EDUCOM – Associação Portuguesa de Telemática Educativa/Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa [CD-ROM. ISBN: 978-989-95925-0-6].
©Rui Guimarães Lima
GEPE (2011a). Comunidades Educativas em Rede. Estudo Estratégico. Volume I. Lisboa:
Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação - GEPE/Ministério da Educação
[ISBN: 978-972-614-506-6].
GEPE (2011b). Comunidades Educativas em Rede. Estudo Estratégico. Volume II (Anexos).
Lisboa: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação - GEPE/Ministério da
Educação [ISBN: 978-972-614-507-3].

20. 17 | abril |2013
REFERÊNCIAS (III):
GEPE (2009). Portal das Escolas. Estudo de Implementação. Lisboa: Gabinete de
Estatística e Planeamento da Educação - GEPE/Ministério da Educação [ISBN: 978-972-
614-477-9].
GEPE (2008). Modernização tecnológica do ensino em Portugal. Estudo de Diagnóstico.
Lisboa: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação - GEPE/Ministério da
Educação [ISBN: 978-972-614-439-7].
MOTA, José Carlos (2010). “O e-Learning 2.0 na prática de uma unidade curricular de 2º
ciclo”. In F. A. Costa, G. L. Miranda, J. F. de Matos, I. Chagas, E. Cruz (Eds.), Actas do I
Encontro Internacional TIC e Educação: Inovação Curricular com TIC -
ticEDUCA2010, Lisboa, Portugal, 18 a 20 de novembro de 2010, pp. 521-528. Lisboa:
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa [CD-ROM. ISBN: 978-989-96999-1-5].
PEDRO, Neuza; SOARES, Francisca; MATOS, João; e SANTOS, Madalena (2008). Utilização
©Rui Guimarães Lima
de Plataformas de Gestão de Aprendizagem em Contexto Escolar - Estudo Nacional (Não
editado). Lisboa: Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular -
DGIDC/Ministério da Educação [ISBN: n/d].

21. 17 | abril |2013
REFERÊNCIAS (IV):
RODRÍGUEZ, Roberto; RODRÍGUEZ, Manuel; e RIFÓN, Luis (2009). “Hacia una
arquitectura para sistemas de e-learning basada en PoEML”. In IEEE-RITA. Revista
Iberoamericana de Tecnologías de Aprendizagem, 4(3), pp. 230-238. Los Alamitos, CA:
The Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc. - IEEE Computer Society Press
[ISSN: 1932-8540].
PIZZANI, Luciana; SILVA, Rosemary; ZORNOFF, Denise; e ARANTES, Lucas (2012). “A
experiência pioneira do ensino à distância em treinamento de usuários de bibliotecas
universitárias”. In L. G. Aretio (Dir.), RIED. Revista Iberoamericana de Educación a
Distancia, 15(1), pp. 143-158. Loja, Ecuador: Universidad Técnica Particular de Loja [ISSN:
1138-2783 (printed); 1390-3306 (electronic)].
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