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PUB
REVISTA DOSPNEUSREVISTA INDEPENDENTE DE PNEUMÁTICOS E SERVIÇOS RÁPIDOS
Nº13•ABRIL2011•ANOIII•5EUROS
Realizou-senoCentrodeCongressos
doEstoril,a2ªConferênciado
ComérciodePneus,umeventoque
reuniumaisde150pessoas
representativasdetodasasárease
sensibilidadesdosectordospneus
emPortugal
Conheçatodos
osGrossistas
Independentes
dePneusem
Portugal
ABandaGFé
umaempresa
quese
especializouna
gestãodefrotas
Conheçaanova
etiquetagemdos
pneus
Aofertade
pneusRunFlat
nomercado
nacional
Actualidade
Conferência
Mercado
Legislação
Reportagem
2ªCONFERÊNCIADO
COMÉRCIODEPNEUS
2ªConferênciadoComérciodePneus
REVISTA
DOSPNEUS12
CONFERÊNCIA
AAPComunicaçãoeaREVISTADOSPNEUSorganizaramnoCentrodeCongressosdoEstorila2ª
ConferênciadoComérciodePneus.Destafeitaaorganizaçãoapostounumeventomaisdinâmico,
possibilitandoquemaisconvidados,representativosdosectordospneusemPortugaleno
estrangeiro,interviessemnumconjuntoorganizadodepainéistemáticos,permitindodessa
formaabordarmuitosevariadostemasdaactualidadedomercadodepneusemPortugal.A
plateia,constituídapormaisde150pessoas,tambémelarepresentativadosectordospneusem
Portugal,desderesponsáveisdasgrandesmarcas,passandopelosgrossistasindependentesaté
aosretalhistas,teveoportunidadedeouviredeintervirnesteevento,colocandoosseuspontos
devista.Obalançodestediadetrabalhoedeinformaçãodedicadoaosectordospneusem
Portugalfoimuitopositivo,provandomaisumafezaimportânciadaREVISTADOSPNEUSedas
suasiniciativasnadinamizaçãodestesector.
2a
CONFERÊNCIA
pneumáticos
Muitos
problemas…
poucassoluções
REVISTA
DOSPNEUS 13
CONFERÊNCIA
PATROCINADORES
PATROCINADORDIAMANTE
PATROCINADORESPLATINA
PATROCINADORESGOLD
APOIOS
2ªConferênciadoComérciodePneus
REVISTA
DOSPNEUS22
CONFERÊNCIA
Climénia Silva
Valorpneu
Como tem evoluído a actividade
da Valorpneu até ao presente?
A evolução da Valorpneu tem
sido muito positiva. A Valorpneu
foi criada em 2002, o sistema inte-
grado de gestão de pneus entrou em funcionamento
em Fevereiro de 2003 e desde essa data até agora não
parámos de crescer. Apenas notámos uma pequena
quebra em 2009, mas isso deveu-se principalmente à
contracção do mercado dos pneus novos. Em 2011, já
chegamos às quantidades que tínhamos alcançado em
2008. Convém referir que a Valorpneu tem por fun-
ção a recolha e transporte para o destino final, bem
como o encaminhamento adequado dos pneus em
fim de vida (PFV). Temos alcançado um bom desem-
penho quanto à recolha, quanto à reciclagem e outras
formas de valorização desses pneus. No entanto, te-
mos a referir que todo esse processo de logística, valo-
rização e tratamento dos pneus tem custos. Esses cus-
tos são compensados pelo ecovalor, que está determi-
nado pela legislação, incidindo sobre todos os pneus
que são introduzidos no mercado português.
Efectivamente, os importadores e outros produto-
res de pneus têm que declarar à Valorpneu, após a cele-
bração de um contrato com a empresa, as quantidades
que lançam no mercado nacional. Nesse ponto, esta-
mos bem, embora alguns importadores ainda não te-
nham aderido ao sistema. Mesmo assim, a tendência
tem sido para cada vez mais produtores aderirem e de-
clararem as respectivas quantidades, que têm vindo a
subir de forma constante, excepto nos anos em que o
mercado registou valores mais baixos. De facto, as de-
clarações têm uma representação muito próxima da-
quilo que é o mercado de substituição de pneus, o que
permite à Valorpneu ter dados estatísticos sobre o mo-
vimento do mercado de pneus em Portugal.
Posso adiantar alguns números, a título de exemplo.
Em 2009, os pneus subiram em todas as categorias
(+2%), excepto na categoria de ligeiros. Já em 2010,
vimos com satisfação o mercado crescer 6% (turismo,
4x4 e ligeiros), alcançando 8% na categoria de pesados.
Quanto aos aderentes ao sistema de gestão de PFV,
tínhamos em 2003, 325 empresas, mas actualmente já
temos um total de 1200 aderentes. Esta evolução re-
flecte os resultados positivos alcançados pela Valorp-
neu, mas é também um indicador da evolução do
mercado, que está mais disperso entre vários importa-
dores e várias novas marcas.
Que medidas tem adoptado a Valorpneu para
contrariar o comércio de pneus usados?
É bom esclarecer que a Valorpneu não interfere mi-
nimamente na comercialização de pneus usados ou
pneus novos. A actividade da Valorpneu insere-se ape-
nas nos aspectos ambientais do pneu no final do seu
ciclo útil, quando se torna um resíduo ou pneu em fim
de vida (PFV). É aí que a Valorpneu actua. Desde que
Diagnósticoesoluções
5ºPAINEL
AnálisedosectordospneusemPortugal:
REVISTA
DOSPNEUS 25
CONFERÊNCIA
Isso será um exercício mais virado para a futurologia,
do que para a realidade actual. De qualquer modo,
acho que devemos olhar para a evolução dos conceitos
fora do nosso sector, em vez de estarmos a pensar em
novas soluções de negócio. Podemos olhar para o sec-
tor da moda, que é muito ilustrativo. Temos a Zara que
é um bom exemplo em vários sentidos. O que é que
tem de especial a Zara? Tem inovação, tem imagem,
tem preços competitivos, tem uma politica de proximi-
dade com vastos grupos de consumidores, etc. Pode-
mos também olhar para a restauração, onde os exem-
plos de inovação e de renovação do conceito de refei-
ção são cada vez mais e mais inteligentes. Nós
precisamos de interiorizar essas experiências e levar
para o sector do pneu a ideia de um nicho de negócio,
onde prevalece a ideia do produto estandardizado e do
serviço em massa. Esse tipo de oferta não é nada sedu-
tor para vários segmentos de consumidores, como é o
caso das novas gerações e da geração “web" que têm
uma nova abordagem à compra e à ecolha do produto.
Como retalhistas, temos que estar cada vez mais
atentos às tendências dos consumidores e temos que
adaptar o negócio a essas tendência. Quais são essas
tendências? O consumidor está cada vez mais exigente,
quer melhorar a sua forma de vida e quer viver num
mundo melhor. Mais do que bom vendedor, o reta-
lhista tem de ser um bom comunicador, que ouve com
atenção o cliente e sabe quais são as suas expectativas,
informando-o e aconselhando-o sobre as melhores op-
ções que tem em casa. O facto é que ninguém gosta de
comprar pneus, nem sabe exactamente o que pretende.
É isso que nos dizem os estudos de mercado. Temos
que ser capazes de revelar grande abertura a cada sensi-
bilidade e estilo do cliente, para conseguirmos desper-
tar nele as emoções e motivações certas. A sustentabili-
dade do nosso negócio passa também por aqui.
Os grandes operadores "oficiais" têm as suas bases
logísticas em Espanha. Isso contribuiu para
melhorar o negócio ou reduziu a qualidade do
serviço ao retalho?
Eu vejo isto como uma oportunidade para os reta-
lhistas. Temos que aproveitar essas mudanças logísti-
cas para nos posicionarmos à frente do negócio, pois
isso pode reforçar a colaboração entre fabricantes e re-
talhistas. Nós podemos ter stocks avançados para satis-
fazer as necessidades dos consumidores mais rapida-
mente. A convergência dos retalhistas poderia colocar
à disposição de todos um sistema de consulta de
stocks à escala nacional, que permitisse responder
mais eficazmente às solicitações do mercado. Com
uma plataforma integrada de retalhistas, poderíamos
negociar de uma forma mais racional com os fornece-
dores e obter vantagens negociais. Uma delas seria a
minimização dos stocks e dos investimentos em pro-
dutos, sem perder a capacidade de resposta em relação
ao mercado.
Luís Martins
Grippen Wheels
Porque razão a distribuição
independente tem ganho
terreno, com o aparecimento de
novos grossistas e grupos
internacionais de distribuição
que passaram a operar directamente em Portugal?
Vou responder a essa pergunta de uma forma indi-
recta, contando uma história que todos nós certamen-
te já conhecemos. Um certo dia, imaginei uma campa-
nha comercial infalível, depois de ter perdido montes
de tempo a estudar uma solução gráfica atractiva e um
texto com impacto. Meto o prospecto perfeito no en-
velope, mando-o para o correio e fico a aguardar os te-
lefonemas de inúmeros clientes desejosos de benefi-
ciarem da minha campanha inovadora. Como isso
não aconteceu, vou passados alguns dias à caixa do
correio electrónico e verifico decepcionado que tam-
bém está vazia. Entro então no carro e resolvo fazer
uma volta pelos clientes mais abertos que tenho. Che-
gado ao primeiro, pergunto: então o que achou da
nossa campanha? Qual campanha? A que lhe mandei
pelo correio! O cliente traz então um molho de corres-
pondência por abrir e diz com um sorriso sincero: Ah,
é isto? Parece giro…
O problema disto tudo depende da distância a que
realmente estamos dos nossos clientes e às vezes é
maior do que imaginamos. O facto é que as grandes
empresas de pneus estão há vários anos a desinvestir
em Portugal. Concentram os seus pontos de decisão e
a força de vendas em Espanha, França ou na Alema-
nha e deixam o mercado português entregue a si pró-
prio, ou quase. Os clientes deixam de ser visitados e fi-
cam à mercê de quem aparece. Nós podemos ver qual
é a marca que está mais activa num determinado reta-
lhista ou oficina pela cor das suas prateleiras. Podemos
perguntar porque se esqueceu da nossa marca, mas o
cliente devolve-nos o esquecimento, dizendo que já
não era visitado há mais de 18 meses e acrescenta:
Mas, afinal, quem é o vosso vendedor?
Depois, temos a outra forma de abandono do clien-
te que é a logística. Se eu tenho dificuldade de entregar
em Portugal dentro de 24 horas a partir do Porto,
como é que "eles" conseguem fazer isso a partir de Ma-
drid, Barcelona, Bruxelas, etc.? Estamos no reino do
marketing "virtual"…
Claro que esta situação criou uma oportunidade
para os operadores independentes, que têm equipas de
vendas no terreno e acompanham os problemas e ne-
cessidades dos clientes. Por outro lado, apareceram os
"brokers", que vendem com margens impossíveis de
8%, fazendo negócios de ocasião e lançando a confu-
são no mercado, onde todos acabam por vender a to-
dos, sem ganharem dinheiro nenhum, o que não aju-
da nada o mercado.
Em Espanha e noutros mercados, existe mais união
entre os operadores retalhistas. Porque razão em
Portugal prevalece ainda tanto o individualismo?
Lamentavelmente somos um sector em Portugal
que não nos dignificamos, ou seja, não promovemos a
dignificação do sector económico que pertencemos e
que nos representa. E isto porquê? Porque acho que
este sector não tem nem nunca terá qualquer represen-
tatividade na ACAP.
As maiores indústrias de pneus a nível mundial são
meros fornecedores dos grandes grupos de construto-
res de veículos, que têm uma dimensão económica
que abafa todas as indústrias fornecedoras. Nós passa-
mos aqui a vida a barafustar e a gritar por mais visibili-
dade e mais justiça, mas a realidade é que ninguém nos
ouve realmente. Também verifico com tristeza que
nos meios de comunicação o pneu tenha pura e sim-
plesmente desaparecido, quando há uns anos ainda
merecia um tratamento, discreto, mas efectivo. Esse é
mais um resultado de não nos promovermos eficiente-
mente.
Os que estão directamente envolvidos no comércio
dos pneus, devíamos ter maior capacidade de auto or-
ganização. Não conheço em Portugal nenhuma activi-
dade comercial ou industrial que não tenha uma asso-
ciação de classe, para defender os seus interesses e pro-
mover a sua imagem.
Eu às vezes sou tentado, embora nunca o tenho fei-
to, de perguntar ao cliente se quer ser facturado pela
empresa portuguesa ou pela empresa espanhola da
nossa marca. Há outros que o fazem e há diferenças
significativas de preços. Mas há mais problemas no
sector, para além do quintalzinho de cada um. Gosta-
va que este ano fosse o ano da coragem dentro deste
sector e que nos pudéssemos unir para falarmos a uma
só voz, para dignificarmos o pneu e a nossa actividade
e para tornarmos este negócio mais atractivo e mais re-
conhecido.
Que opinião tens sobre o futuro do retalho?
Vou começar a minha resposta com uma história.
Há uns anos atrás, quando visitava um país oriental,
fui visitar uma rede de auto centros.
Quando me aproximei da unidade em questão, vi a
uma distância de meio quilómetro que se tratava de
um edifício enorme, até com uma escada rolante no
exterior. Tratava-se de um edifício de dois andares,
anexo ao qual se situava um stand de automóveis de
gama alta. Alguns carros eram novos e outros usados.
No andar de baixo, havia oficinas de montagem de pe-
ças e acessórios, enquanto que na parte superior situa-
va-se um grande hipermercado, com tudo o que fosse
possível imaginar para automóveis e ainda mais.
Como não sabia a população da área de influência da
loja, fiquei na dúvida quanto à sua possível rentabiliza-
ção, mas não há dúvida que encerra pelo menos uma
hipótese de evolução, consideradas as condições ideais
de mercado.
O que não tem futuro é um local obscuro, com má-
quinas velhas e empregados na pré-reforma…
C
om a participação de 34 marcas e 64 modelos
de pneus, realizou-se pelo segundo ano conse-
cutivo o Troféu “Pneu do Ano”, que elegeu os
melhores entre o vasto leque de candidatos.
Este ano, o palco da entrega dos Troféus foi o Audi-
tório do Centro de Congressos do Estoril, onde decor-
reu a 2 Conferência do Comércio de Pneus em Portu-
gal. A cerimónia foi por isso muito participada e ani-
mada, contando com a presença de todos os
participantes da conferência e dos representantes das
marcas a concurso.
O anúncio das marcas vencedoras foi feito no mo-
mento, em primeira mão, e todos os premiados mani-
festaram grande satisfação ao receber o Troféu que re-
presenta o reconhecimento da qualidade dos produ-
tos e, sobretudo, a sua contribuição para a segurança, o
conforto do condutor e respeito pelo meio ambiente.
Todos reconheceram igualmente a importância da
atribuição deste Troféu para a imagem e credibilidade
da marca que representam e uma ferramenta muito
útil de comunicação, pois representa um valor acres-
centado para a marca.
Apesar da maioria das marcas presentes no
mercado nacional terem respondido à chamada
da Revista dos Pneus para participarem nesta
iniciativa, ainda houve algumas que não apre-
sentaram quaisquer produtos a concurso. Espe-
ramos que no próximo ano o número de marcas
a concurso volte a aumentar, para que esta ini-
ciativa seja mais representativa da oferta do mercado,
com todos os novos modelos de pneus a concurso.
De uma forma geral a receptividade para esta segun-
da edição do Troféu Pneu do Ano foi acima das expec-
tativas, o que desde logo contribuiu para o sucesso da
iniciativa.
Para se levar por diante o “Troféu Pneu do Ano
2011” a Revista dos Pneus teve que contar, para além
dos representantes das marcas de pneus a concurso, de
uma série de pessoas e entidades visando, acima de
tudo, a credibilidade e abrangência da iniciativa.
A mecânica da votação realizou-se através de um
júri constituído por jornalistas da especialidade, profis-
sionais do sector dos Pneus e representantes de Asso-
ciações do sector dos Transportes, Segurança Rodoviá-
ria e dos Automobilistas.
TROFÉUPNEUDOANO2011EMPORTUGAL
REVISTA
DOSPNEUS28
DESTAQUE
OTroféu“PneudoAno”éumainiciativadaRevista
dosPneuscomperiodicidadeanual
QualidadereconhecidaRetomandoainiciativadoTroféu“PneudoAno”iniciadaem2010,aRevistadosPneusvoltou
apremiarospneumáticosquemaissedestacarampelassuasinovaçõestecnológicas,
prestações,relaçãoqualidade/preçoevaloracrescentadodoproduto,entreoutrosaspectos
REVISTA
DOSPNEUS 29
DESTAQUE
No total a Revista dos Pneus contou com onze
Membros do Júri, representativos de vários sectores li-
gados directa ou indirectamente aos pneus. Desta for-
ma conseguiu-se reunir um grupo de personalidades
que no seu conjunto representam as principais áreas li-
gadas ao comércio de pneus em Portugal. Um aspecto
importante foi não só a representatividade deste Júri
como a sua total independência e cre-
dibilidade.
A reunião dos membros do Júri
para deliberarem sobre os melhores
Pneus do Ano, decorreu no dia 4 de
Março, no hotel Vila Galé Ópera, em
Lisboa. Durante uma manhã, foram
apresentados pelo presidentes do júri, Luis Martins, os
principais atributos dos pneus a concurso, seguindo-se
a votação individual de cada Membro no respectivo
Boletim de Votação.
Com a realização do Troféu “Pneu do Ano” foram
também envolvidos os leitores nesta iniciativa, através
da sua participação com o envio do Boletim de Vota-
ção. Ao participarem com a sua votação no Troféu
“Pneu do Ano”, os leitores da Revista dos Pneus tive-
ram a oportunidade de estar também a contribuir para
estimular o mercado de pneus no nosso país.
Nesta segunda edição do Troféu “Pneu do Ano” fo-
ram recebidos um total de 64 pneus candidatos, nas três
categorias em que são atribuídos os Troféus, nomeada-
mente: Turismo, SUV 4x4 e Pesados. Cada categoria in-
cluiu três segmentos: Premium, Quality e Budget.
Todos os pneus candidatos aos Troféus foram lança-
dos no mercado nos últimos 2 anos (Dezembro 2008 –
Dezembro 2010). Desta forma, assegurou-se o conheci-
mento adequado do produto por parte dos especialis-
tas, jornalistas e demais membros do júri.
O Troféu pretende reconhecer o esforço dos fabri-
cantes na investigação e desenvolvimento de produtos
de qualidade, tomando em consideração as prestações
do pneu (conforto, segurança, comportamento, resis-
tência, rendimento quilométrico...) mas também o
modo como o produto é apresentado
aos retalhistas e ao consumidor final.
Para tal, é necessário desenhar e fabri-
car um bom produto, mas também é
preciso saber comunicar ao mercado
os valores da marca e o seu posiciona-
mento em termos de preço e disponi-
bilidade de referências.
O Troféu “Pneu do Ano” é uma iniciativa da Revista
dos Pneus com periodicidade anual. Neste sentido, em
2012 vamos evoluir, com novas categorias de pneus e
mais participação das oficinas e distribuidores na deci-
são final da escolha dos melhores pneus do ano.
AreuniãodosmembrosdoJúriparadeliberaremsobreosmelhoresPneusdoAno,decorreunodia4de
Março,nohotelVilaGaléÓpera,emLisboa.Duranteumamanhã,foramapresentadospelopresidentesdojúri,
LuisMartins,osprincipaisatributosdospneusaconcurso,seguindo-seavotaçãoindividualdecadaMembro
1 LuisMartins(PresidentedoJúri),
DirectorIbéricodaGripenWheels
2 JoséRibeirodaCruz,
ResponsáveldaANTRAM
3 CliméniaSilva,
DirectoraGeraldaValorpneu
4 MárioMartinsdaSilva,
DirectordeRelaçõesInternacionaisdoACP
5 JoséAlbertoSimõesdeSousa,
ResponsáveldaAPIB
6 GuillermodeLlera,
DirectordaGIPAPortugal
7 JoséAniceto,
DirecçãodaANIRP
8 JoséMiguelTrigoso,
PresidentedoConselhodeDirecçãodaPRP
9 JoséPaes,
Ex-DirectorTécnicodaMabor
10 PauloHomem,
DirectordaRevistadosPneus
11 JoãoVieira,
Director-AdjuntodaRevistadosPneus
MEMBROSDOJÚRITROFÉU
“PNEUDOANO2011EMPORTUGAL”
OTroféupretendereconheceroesforçodosfabricantesno
desenvolvimentodeprodutosdequalidade,tomandoem
consideraçãoasprestaçõesdopneu etambémomodocomoo
produtoéapresentadoaosretalhistaseaoconsumidorfinal
11
1 2
3
4
56
7 8
9
10
CATEGORIA PNEUS TURISMO
MICHELIN Pilot Sport 3
Lançado em Janeiro de 2010, o Pilot Sport 3 possui
uma excelente estabilidade em curva e reduz a distân-
cia de travagem em 3 metros, em molhado, de acordo
com testes feitos pela TUV. Além disso, consegue
maior prazer de condução: uma precisão ao volante re-
conhecida pelos fabricantes de automóveis (mais de
200 homologações) e uma eficiência energética e dura-
ção notáveis, fruto das mais de 10 vitórias consecutivas
nas 24 Horas de Le Mans.
Entre as características tecnológicas deste produto,
destaca-se o “Anti Surf System”. Trata-se de um sistema
que garante uma óptima aderência em molhado. Ou seja,
debaixo de uma chuva forte, a optimização do perfil do pneu Michelin Pilot
Sport 3 permite-lhe sulcar as poças por onde outros pneus fariam aquaplaning.
Por outro lado, o pneu ganha mais eficiência energética, graças ao “Green Po-
wer Compound”. Este é um composto de borracha revolucionário que concilia
o equilíbrio entre a aderência em molhado, a poupança de combustível e a dura-
ção.
CATEGORIA PNEUS SUV 4X4
BF Goodrich Mud Terrain T/A KM2
O Mud Terrain T/A KM2 substitui a gama
4X4 BF Goodrich Mud Terrain T/A KM1. E
em quê? Nas melhores performances off road e
diminuição do ruído na estrada, além de apelar
a um look parecido com o modelo BFGoo-
drich Krawler T/A. Lonas reforçadas, tacos que
descem até aos ombros e o composto de borra-
cha optimizado fazem do Mud Terrain o ven-
cedor do Troféu Pneu do Ano na categoria
SUV 4x4. Quanto aos tacos, a sua posição nos
ombros garante uma óptima aderência lateral, mes-
mo circulando com baixa pressão. Por outro lado, a maior espessura de borracha
nos flancos ajuda a proteger a sua utilização em off-road. Já o novo composto de
borracha é resistente aos cortes e irritações (tipo escama) dos flancos e que permi-
te enfrentar as rochas mais cortantes, visto que é concebido para resistir às agres-
sões dos obstáculos em utilização em off-road externo. Nas lonas, o reforço é fei-
to com cabos mais grossos que garantem mais resistência e protecção da estrutu-
ra da carcaça.
CATEGORIA PNEUS PESADOS
Bridgestone R249 Ecopia
A Bridgestone avança que se pode maximizar o
impacto sobre o consumo de combustível e emis-
sões de CO2 através da utilização de pneus de qua-
lidade superior com baixa resistência ao rolamento,
desenvolvidos com as mais recentes tecnologias,
sem comprometer a sua performance. Com o Eco-
pia, tem-se uma longa durabilidade e eficiência em
termos de consumo de combustível. A performan-
ce dos novos pneus Ecopia mantém-se após a sua
recauchutagem, o que resulta no mais baixo custo de
Vida Total do Pneu. Por outro lado, os pneus Ecopia
proporcionam uma menor resistência ao rolamento em
12%, quando comparados com a gama Bridgestone anterior considerando o
piso total. A tecnologia de Low Energy Pattern é aqui aplicada para controlar o
movimento dos blocos do piso de modo mais eficiente. Isto significa uma maior
quilometragem do pneu e menor consumo de combustível. A Bridgestone tam-
bém utilizou a tecnologia “Waved Belt”. Como resultado, estes pneus podem
suportar cargas mais pesadas e possuem melhor capacidade para recauchutagem.
TROFÉUPNEUDOANO2011EMPORTUGAL
REVISTA
DOSPNEUS30
DESTAQUE
SEGMENTOPREMIUM
LuisMartins,PresidentedoJúri,entregaaJoaquimVitorSoares,da
Michelin,oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusdeTurismo,
segmentoPremium
JoséPaes,membrodoJúri,entregaaJoaquimVitorSoares,daMichelin,o
TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusSUV4x4,
segmentoPremium
JoséRibeirodaCruz,,responsáveldaANTRAM,entregaaRalphBernfield,
daBridgestone,oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusPesados,
segmentoPremium
VENCEDORESTROFÉUPNEUDOANO2011
REVISTA
DOSPNEUS 31
DESTAQUE
SEGMENTOQUALITY
CATEGORIA PNEUS TURISMO
Uniroyal RainSport 2
Novas estruturas no fundo e flanco dos sulcos
permitem, em conjunto com a perfilação em V,
um escoamento ainda mais rápido da água na su-
perfície da banda de rodagem do RainSport2 e
um composto especial de sílica permite valores
de redução de velocidade ainda mais elevados.
Graças a um desenho especial dos perfis dos blo-
cos, foi possível reduzir as distâncias de travagem
em asfalto seco.
Outra característica que torna este um pneu espe-
cial é um indicador de desgaste no ombro do pneu que
aponta para um mau alinhamento das rodas, o que reduz a qui-
lometragem. Tratam-se de indicadores de alinhamento dos eixos (Visual Align-
ment Indicator), que se encontram aplicados em cada um dos ombros do pneu e
consistem em três lamelas, respectivamente. Se o desgaste não for uniforme, isso
aponta para um alinhamento de rodas ou do sopé defeituoso e que, assim, pode
ser atempadamente identificado e corrigido. Desta maneira, pode ser evitada
uma diminuição do rendimento do pneu devido ao alinhamento errado do eixo.
CATEGORIA SUV / 4X4
Uniroyal Rallye 4x4 Street
O pneu para SUV da Uniroyal tem um sistema
em duplo V de deslocamento da água, que conse-
gue o deslocamento simultâneo de água em todo
o comprimento e largura.
A água é dispersa rapidamente, conseguindo-
se assim uma protecção mais eficaz conta o aqua-
planing. Por outro lado, os blocos do ombro con-
seguem transmitir as forças a que o pneu está su-
jeito.
Este, por sua vez, adapta-se rapidamente às condi-
ções do piso e contribui para uma direcção precisa e
condução estável.
As múltiplas arestas contribuem para uma maior motricidade no arranque e
travagem e em pisos com pouca aderência. O Uniroyal Rallye 4x4 Street equipa
as jantes de 55, 60, 65, 70, 75 e 80 polegadas.
As larguras conseguidas vão desde o 195 ao 275. Antes do prémio atribuído
pela Revista dos Pneus, tinha sido considerado um pneu para todas as aplicações
pela prestigiada revista AutoBild.
CATEGORIA PNEUS PESADOS
Uniroyal FH100
O pneu de pesados da Uniroyal venceu esta
categoria sobretudo pela sua capacidade de au-
mentar a segurança em piso molhado.
Enquanto o componente convencional, de
baixa flexibilidade das moléculas naturais da
borracha, tem uma aderência normal, o com-
ponente da Uniroyal, mais flexível, aumenta a
aderência e maximiza a condução em piso mo-
lhado.
Além disso, os blocos laterais asseguram mais
interligação com a superfície da estrada no momento
da travagem (em chuva).
Assim, tem-se um pneu mais durável, já que a largura do piso e o desenho da
cinta o conseguem. A segurança adicional em chuva deve-se ao tal componente
flexível Uniroyal e aos cortes transversais orientados para os flancos do pneu.
O pneu Uniroyal FH100 assegura boas performances e quilometragens a bai-
xo custo, tanto para transporte de longo curso como para transporte regional em
condições de muito tráfico
GuillermodeLlera,DirectordaGIPA,entregaaJorgeSousa,daGarland,o
TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusdeTurismo,
segmentoQuality
JoãoVieira,daRevistadosPneus,entregaaJorgeSousa,daGarland,o
TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaSUV4x4,
segmentoQuality
CliméniaSilva,DirectoradaValorpneu,entregaaBruceDawson,daGarland,
oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusPesados,
segmentoQuality
VENCEDORESTROFÉUPNEUDOANO2011
TROFÉUPNEUDOANO2011EMPORTUGAL
REVISTA
DOSPNEUS32
DESTAQUE
SEGMENTOBUDGET
VENCEDORESTROFÉUPNEUDOANO2011
CATEGORIA PNEUS TURISMO
Mabor Street Jet 2
Com um novo desenho de piso em “S”, o Mabor
Street-Jet 2 representa uma nova geração de pneus
de Verão em «T» especialmente desenhados para
veículos compactos. Uma distribuição optimizada
da rigidez do piso faz com que haja melhor distri-
buição da pressão na superfície de contacto com o
solo com «picos» de redução da pressão localizada.
Isso significa um desgaste regular do pneu, maior
durabilidade e baixo consumo de combustível. Por
outro lado, a estrutura dos blocos do piso robusta e
com orientação circunferencial cria uma rigidez dos blo-
cos do piso adaptada que melhora a estabilidade e permite
que o pneu role suavemente. Dessa forma, o nível de ruído é reduzido, combina-
do com uma condução melhorada em piso seco. O sistema de lamelas optimiza-
do para condução em piso molhado, apresentando a última tecnologia de com-
postos consegue uma dispersão da água sem efeito de turbulência e uma maximi-
zação da aderência do pneu à estrada. Assim, a protecção contra o aquaplaning
aumenta e reduzem-se as distâncias de travagem em piso molhado.
CATEGORIA SUV / 4X4
Camac Atlas
Desde o relançamento da produção, há poucos
anos, que a Camac tem vindo a afirmar os seus produ-
tos no mercado de pneus. Único fabricante nacional
e com presença já em vários mercados, a Camac é o
vencedor indiscutível deste segmento para os pneus
SUV. Os argumentos são a elevada qualidade de
construção, atestada por comparativos feitos no labo-
ratório de ensaios da própria empresa. O desgaste é
baixo e distribuído uniformemente graças à dureza do
piso bem equilibrado do Atlas. Isto tem como resultado
uma longa vida útil do pneu e, consequentemente, uma
condução mais económica e conservadora de recursos. Com um design assimé-
trico desenvolvido com a ajuda tecnológica do computador, o modelo incorpo-
ra um inovador sistema de drenagem da água bem como um rebordo que prote-
ge as jantes de possíveis embates. O Camac Atlas revela também uma elevada
aderência à estrada quer em situações de piso molhado, quer em situações de ne-
cessidade de travagem. Disponível em medidas a partir da jante 51/2J, o Atlas é a
resposta aos pneus de estrutura radial que existem para este segmento.
CATEGORIA PNEUS PESADOS
Primeweel PW212
O Primeweel PW212 para longas distâncias
tem um componente especial e um desenho do
piso com uma profundidade adaptada. Os be-
nefícios são que consegue gerar pouco calor e
uma resistência maior ao desgaste, com a conse-
quente poupança de combustível. Além disso,
tem uma excelente tracção em molhado e for-
nece uma condução regular. O PW212 destaca-
se pela sua alta capacidade no que se refere à qui-
lometragem, isto é, uma longa vida útil, e a sua bai-
xa resistência ao rolamento, características que
favorecem a redução dos custos de manutenção, graças
a um menor consumo de combustível e a prazos mais alargados para a substitui-
ção dos pneus. A estrutura incorpora elementos que optimizam as suas qualida-
des mais destacadas, como é o caso do talão que ajuda a aumentar a resistência à
fadiga e a elasticidade, para facilitar a montagem do pneu. O desenho da banda
de rodagem do PW212 caracteriza-se por quatro canais longitudinais, que asse-
guram uma maior precisão na condução.
JoséPaes,membrodoJúri,entregaaRibeirodaSilva,daContinental,o
TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusTurismo,
segmentoBudget
PauloHomem,DirectordarevistadosPneus,entregaaPaivadeCarvalho,da
Camac,oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusSUV4x4,
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oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusPesados,
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Revista dos pneus no 13 abril 2011 ano III

  • 1. A YOKOHAMA fornece os pneus ADVAN para o FIA WTCC 2011 PUB REVISTA DOSPNEUSREVISTA INDEPENDENTE DE PNEUMÁTICOS E SERVIÇOS RÁPIDOS Nº13•ABRIL2011•ANOIII•5EUROS Realizou-senoCentrodeCongressos doEstoril,a2ªConferênciado ComérciodePneus,umeventoque reuniumaisde150pessoas representativasdetodasasárease sensibilidadesdosectordospneus emPortugal Conheçatodos osGrossistas Independentes dePneusem Portugal ABandaGFé umaempresa quese especializouna gestãodefrotas Conheçaanova etiquetagemdos pneus Aofertade pneusRunFlat nomercado nacional Actualidade Conferência Mercado Legislação Reportagem 2ªCONFERÊNCIADO COMÉRCIODEPNEUS
  • 2. 2ªConferênciadoComérciodePneus REVISTA DOSPNEUS12 CONFERÊNCIA AAPComunicaçãoeaREVISTADOSPNEUSorganizaramnoCentrodeCongressosdoEstorila2ª ConferênciadoComérciodePneus.Destafeitaaorganizaçãoapostounumeventomaisdinâmico, possibilitandoquemaisconvidados,representativosdosectordospneusemPortugaleno estrangeiro,interviessemnumconjuntoorganizadodepainéistemáticos,permitindodessa formaabordarmuitosevariadostemasdaactualidadedomercadodepneusemPortugal.A plateia,constituídapormaisde150pessoas,tambémelarepresentativadosectordospneusem Portugal,desderesponsáveisdasgrandesmarcas,passandopelosgrossistasindependentesaté aosretalhistas,teveoportunidadedeouviredeintervirnesteevento,colocandoosseuspontos devista.Obalançodestediadetrabalhoedeinformaçãodedicadoaosectordospneusem Portugalfoimuitopositivo,provandomaisumafezaimportânciadaREVISTADOSPNEUSedas suasiniciativasnadinamizaçãodestesector. 2a CONFERÊNCIA pneumáticos Muitos problemas… poucassoluções
  • 4. 2ªConferênciadoComérciodePneus REVISTA DOSPNEUS22 CONFERÊNCIA Climénia Silva Valorpneu Como tem evoluído a actividade da Valorpneu até ao presente? A evolução da Valorpneu tem sido muito positiva. A Valorpneu foi criada em 2002, o sistema inte- grado de gestão de pneus entrou em funcionamento em Fevereiro de 2003 e desde essa data até agora não parámos de crescer. Apenas notámos uma pequena quebra em 2009, mas isso deveu-se principalmente à contracção do mercado dos pneus novos. Em 2011, já chegamos às quantidades que tínhamos alcançado em 2008. Convém referir que a Valorpneu tem por fun- ção a recolha e transporte para o destino final, bem como o encaminhamento adequado dos pneus em fim de vida (PFV). Temos alcançado um bom desem- penho quanto à recolha, quanto à reciclagem e outras formas de valorização desses pneus. No entanto, te- mos a referir que todo esse processo de logística, valo- rização e tratamento dos pneus tem custos. Esses cus- tos são compensados pelo ecovalor, que está determi- nado pela legislação, incidindo sobre todos os pneus que são introduzidos no mercado português. Efectivamente, os importadores e outros produto- res de pneus têm que declarar à Valorpneu, após a cele- bração de um contrato com a empresa, as quantidades que lançam no mercado nacional. Nesse ponto, esta- mos bem, embora alguns importadores ainda não te- nham aderido ao sistema. Mesmo assim, a tendência tem sido para cada vez mais produtores aderirem e de- clararem as respectivas quantidades, que têm vindo a subir de forma constante, excepto nos anos em que o mercado registou valores mais baixos. De facto, as de- clarações têm uma representação muito próxima da- quilo que é o mercado de substituição de pneus, o que permite à Valorpneu ter dados estatísticos sobre o mo- vimento do mercado de pneus em Portugal. Posso adiantar alguns números, a título de exemplo. Em 2009, os pneus subiram em todas as categorias (+2%), excepto na categoria de ligeiros. Já em 2010, vimos com satisfação o mercado crescer 6% (turismo, 4x4 e ligeiros), alcançando 8% na categoria de pesados. Quanto aos aderentes ao sistema de gestão de PFV, tínhamos em 2003, 325 empresas, mas actualmente já temos um total de 1200 aderentes. Esta evolução re- flecte os resultados positivos alcançados pela Valorp- neu, mas é também um indicador da evolução do mercado, que está mais disperso entre vários importa- dores e várias novas marcas. Que medidas tem adoptado a Valorpneu para contrariar o comércio de pneus usados? É bom esclarecer que a Valorpneu não interfere mi- nimamente na comercialização de pneus usados ou pneus novos. A actividade da Valorpneu insere-se ape- nas nos aspectos ambientais do pneu no final do seu ciclo útil, quando se torna um resíduo ou pneu em fim de vida (PFV). É aí que a Valorpneu actua. Desde que Diagnósticoesoluções 5ºPAINEL AnálisedosectordospneusemPortugal:
  • 5. REVISTA DOSPNEUS 25 CONFERÊNCIA Isso será um exercício mais virado para a futurologia, do que para a realidade actual. De qualquer modo, acho que devemos olhar para a evolução dos conceitos fora do nosso sector, em vez de estarmos a pensar em novas soluções de negócio. Podemos olhar para o sec- tor da moda, que é muito ilustrativo. Temos a Zara que é um bom exemplo em vários sentidos. O que é que tem de especial a Zara? Tem inovação, tem imagem, tem preços competitivos, tem uma politica de proximi- dade com vastos grupos de consumidores, etc. Pode- mos também olhar para a restauração, onde os exem- plos de inovação e de renovação do conceito de refei- ção são cada vez mais e mais inteligentes. Nós precisamos de interiorizar essas experiências e levar para o sector do pneu a ideia de um nicho de negócio, onde prevalece a ideia do produto estandardizado e do serviço em massa. Esse tipo de oferta não é nada sedu- tor para vários segmentos de consumidores, como é o caso das novas gerações e da geração “web" que têm uma nova abordagem à compra e à ecolha do produto. Como retalhistas, temos que estar cada vez mais atentos às tendências dos consumidores e temos que adaptar o negócio a essas tendência. Quais são essas tendências? O consumidor está cada vez mais exigente, quer melhorar a sua forma de vida e quer viver num mundo melhor. Mais do que bom vendedor, o reta- lhista tem de ser um bom comunicador, que ouve com atenção o cliente e sabe quais são as suas expectativas, informando-o e aconselhando-o sobre as melhores op- ções que tem em casa. O facto é que ninguém gosta de comprar pneus, nem sabe exactamente o que pretende. É isso que nos dizem os estudos de mercado. Temos que ser capazes de revelar grande abertura a cada sensi- bilidade e estilo do cliente, para conseguirmos desper- tar nele as emoções e motivações certas. A sustentabili- dade do nosso negócio passa também por aqui. Os grandes operadores "oficiais" têm as suas bases logísticas em Espanha. Isso contribuiu para melhorar o negócio ou reduziu a qualidade do serviço ao retalho? Eu vejo isto como uma oportunidade para os reta- lhistas. Temos que aproveitar essas mudanças logísti- cas para nos posicionarmos à frente do negócio, pois isso pode reforçar a colaboração entre fabricantes e re- talhistas. Nós podemos ter stocks avançados para satis- fazer as necessidades dos consumidores mais rapida- mente. A convergência dos retalhistas poderia colocar à disposição de todos um sistema de consulta de stocks à escala nacional, que permitisse responder mais eficazmente às solicitações do mercado. Com uma plataforma integrada de retalhistas, poderíamos negociar de uma forma mais racional com os fornece- dores e obter vantagens negociais. Uma delas seria a minimização dos stocks e dos investimentos em pro- dutos, sem perder a capacidade de resposta em relação ao mercado. Luís Martins Grippen Wheels Porque razão a distribuição independente tem ganho terreno, com o aparecimento de novos grossistas e grupos internacionais de distribuição que passaram a operar directamente em Portugal? Vou responder a essa pergunta de uma forma indi- recta, contando uma história que todos nós certamen- te já conhecemos. Um certo dia, imaginei uma campa- nha comercial infalível, depois de ter perdido montes de tempo a estudar uma solução gráfica atractiva e um texto com impacto. Meto o prospecto perfeito no en- velope, mando-o para o correio e fico a aguardar os te- lefonemas de inúmeros clientes desejosos de benefi- ciarem da minha campanha inovadora. Como isso não aconteceu, vou passados alguns dias à caixa do correio electrónico e verifico decepcionado que tam- bém está vazia. Entro então no carro e resolvo fazer uma volta pelos clientes mais abertos que tenho. Che- gado ao primeiro, pergunto: então o que achou da nossa campanha? Qual campanha? A que lhe mandei pelo correio! O cliente traz então um molho de corres- pondência por abrir e diz com um sorriso sincero: Ah, é isto? Parece giro… O problema disto tudo depende da distância a que realmente estamos dos nossos clientes e às vezes é maior do que imaginamos. O facto é que as grandes empresas de pneus estão há vários anos a desinvestir em Portugal. Concentram os seus pontos de decisão e a força de vendas em Espanha, França ou na Alema- nha e deixam o mercado português entregue a si pró- prio, ou quase. Os clientes deixam de ser visitados e fi- cam à mercê de quem aparece. Nós podemos ver qual é a marca que está mais activa num determinado reta- lhista ou oficina pela cor das suas prateleiras. Podemos perguntar porque se esqueceu da nossa marca, mas o cliente devolve-nos o esquecimento, dizendo que já não era visitado há mais de 18 meses e acrescenta: Mas, afinal, quem é o vosso vendedor? Depois, temos a outra forma de abandono do clien- te que é a logística. Se eu tenho dificuldade de entregar em Portugal dentro de 24 horas a partir do Porto, como é que "eles" conseguem fazer isso a partir de Ma- drid, Barcelona, Bruxelas, etc.? Estamos no reino do marketing "virtual"… Claro que esta situação criou uma oportunidade para os operadores independentes, que têm equipas de vendas no terreno e acompanham os problemas e ne- cessidades dos clientes. Por outro lado, apareceram os "brokers", que vendem com margens impossíveis de 8%, fazendo negócios de ocasião e lançando a confu- são no mercado, onde todos acabam por vender a to- dos, sem ganharem dinheiro nenhum, o que não aju- da nada o mercado. Em Espanha e noutros mercados, existe mais união entre os operadores retalhistas. Porque razão em Portugal prevalece ainda tanto o individualismo? Lamentavelmente somos um sector em Portugal que não nos dignificamos, ou seja, não promovemos a dignificação do sector económico que pertencemos e que nos representa. E isto porquê? Porque acho que este sector não tem nem nunca terá qualquer represen- tatividade na ACAP. As maiores indústrias de pneus a nível mundial são meros fornecedores dos grandes grupos de construto- res de veículos, que têm uma dimensão económica que abafa todas as indústrias fornecedoras. Nós passa- mos aqui a vida a barafustar e a gritar por mais visibili- dade e mais justiça, mas a realidade é que ninguém nos ouve realmente. Também verifico com tristeza que nos meios de comunicação o pneu tenha pura e sim- plesmente desaparecido, quando há uns anos ainda merecia um tratamento, discreto, mas efectivo. Esse é mais um resultado de não nos promovermos eficiente- mente. Os que estão directamente envolvidos no comércio dos pneus, devíamos ter maior capacidade de auto or- ganização. Não conheço em Portugal nenhuma activi- dade comercial ou industrial que não tenha uma asso- ciação de classe, para defender os seus interesses e pro- mover a sua imagem. Eu às vezes sou tentado, embora nunca o tenho fei- to, de perguntar ao cliente se quer ser facturado pela empresa portuguesa ou pela empresa espanhola da nossa marca. Há outros que o fazem e há diferenças significativas de preços. Mas há mais problemas no sector, para além do quintalzinho de cada um. Gosta- va que este ano fosse o ano da coragem dentro deste sector e que nos pudéssemos unir para falarmos a uma só voz, para dignificarmos o pneu e a nossa actividade e para tornarmos este negócio mais atractivo e mais re- conhecido. Que opinião tens sobre o futuro do retalho? Vou começar a minha resposta com uma história. Há uns anos atrás, quando visitava um país oriental, fui visitar uma rede de auto centros. Quando me aproximei da unidade em questão, vi a uma distância de meio quilómetro que se tratava de um edifício enorme, até com uma escada rolante no exterior. Tratava-se de um edifício de dois andares, anexo ao qual se situava um stand de automóveis de gama alta. Alguns carros eram novos e outros usados. No andar de baixo, havia oficinas de montagem de pe- ças e acessórios, enquanto que na parte superior situa- va-se um grande hipermercado, com tudo o que fosse possível imaginar para automóveis e ainda mais. Como não sabia a população da área de influência da loja, fiquei na dúvida quanto à sua possível rentabiliza- ção, mas não há dúvida que encerra pelo menos uma hipótese de evolução, consideradas as condições ideais de mercado. O que não tem futuro é um local obscuro, com má- quinas velhas e empregados na pré-reforma…
  • 6. C om a participação de 34 marcas e 64 modelos de pneus, realizou-se pelo segundo ano conse- cutivo o Troféu “Pneu do Ano”, que elegeu os melhores entre o vasto leque de candidatos. Este ano, o palco da entrega dos Troféus foi o Audi- tório do Centro de Congressos do Estoril, onde decor- reu a 2 Conferência do Comércio de Pneus em Portu- gal. A cerimónia foi por isso muito participada e ani- mada, contando com a presença de todos os participantes da conferência e dos representantes das marcas a concurso. O anúncio das marcas vencedoras foi feito no mo- mento, em primeira mão, e todos os premiados mani- festaram grande satisfação ao receber o Troféu que re- presenta o reconhecimento da qualidade dos produ- tos e, sobretudo, a sua contribuição para a segurança, o conforto do condutor e respeito pelo meio ambiente. Todos reconheceram igualmente a importância da atribuição deste Troféu para a imagem e credibilidade da marca que representam e uma ferramenta muito útil de comunicação, pois representa um valor acres- centado para a marca. Apesar da maioria das marcas presentes no mercado nacional terem respondido à chamada da Revista dos Pneus para participarem nesta iniciativa, ainda houve algumas que não apre- sentaram quaisquer produtos a concurso. Espe- ramos que no próximo ano o número de marcas a concurso volte a aumentar, para que esta ini- ciativa seja mais representativa da oferta do mercado, com todos os novos modelos de pneus a concurso. De uma forma geral a receptividade para esta segun- da edição do Troféu Pneu do Ano foi acima das expec- tativas, o que desde logo contribuiu para o sucesso da iniciativa. Para se levar por diante o “Troféu Pneu do Ano 2011” a Revista dos Pneus teve que contar, para além dos representantes das marcas de pneus a concurso, de uma série de pessoas e entidades visando, acima de tudo, a credibilidade e abrangência da iniciativa. A mecânica da votação realizou-se através de um júri constituído por jornalistas da especialidade, profis- sionais do sector dos Pneus e representantes de Asso- ciações do sector dos Transportes, Segurança Rodoviá- ria e dos Automobilistas. TROFÉUPNEUDOANO2011EMPORTUGAL REVISTA DOSPNEUS28 DESTAQUE OTroféu“PneudoAno”éumainiciativadaRevista dosPneuscomperiodicidadeanual QualidadereconhecidaRetomandoainiciativadoTroféu“PneudoAno”iniciadaem2010,aRevistadosPneusvoltou apremiarospneumáticosquemaissedestacarampelassuasinovaçõestecnológicas, prestações,relaçãoqualidade/preçoevaloracrescentadodoproduto,entreoutrosaspectos
  • 7. REVISTA DOSPNEUS 29 DESTAQUE No total a Revista dos Pneus contou com onze Membros do Júri, representativos de vários sectores li- gados directa ou indirectamente aos pneus. Desta for- ma conseguiu-se reunir um grupo de personalidades que no seu conjunto representam as principais áreas li- gadas ao comércio de pneus em Portugal. Um aspecto importante foi não só a representatividade deste Júri como a sua total independência e cre- dibilidade. A reunião dos membros do Júri para deliberarem sobre os melhores Pneus do Ano, decorreu no dia 4 de Março, no hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa. Durante uma manhã, foram apresentados pelo presidentes do júri, Luis Martins, os principais atributos dos pneus a concurso, seguindo-se a votação individual de cada Membro no respectivo Boletim de Votação. Com a realização do Troféu “Pneu do Ano” foram também envolvidos os leitores nesta iniciativa, através da sua participação com o envio do Boletim de Vota- ção. Ao participarem com a sua votação no Troféu “Pneu do Ano”, os leitores da Revista dos Pneus tive- ram a oportunidade de estar também a contribuir para estimular o mercado de pneus no nosso país. Nesta segunda edição do Troféu “Pneu do Ano” fo- ram recebidos um total de 64 pneus candidatos, nas três categorias em que são atribuídos os Troféus, nomeada- mente: Turismo, SUV 4x4 e Pesados. Cada categoria in- cluiu três segmentos: Premium, Quality e Budget. Todos os pneus candidatos aos Troféus foram lança- dos no mercado nos últimos 2 anos (Dezembro 2008 – Dezembro 2010). Desta forma, assegurou-se o conheci- mento adequado do produto por parte dos especialis- tas, jornalistas e demais membros do júri. O Troféu pretende reconhecer o esforço dos fabri- cantes na investigação e desenvolvimento de produtos de qualidade, tomando em consideração as prestações do pneu (conforto, segurança, comportamento, resis- tência, rendimento quilométrico...) mas também o modo como o produto é apresentado aos retalhistas e ao consumidor final. Para tal, é necessário desenhar e fabri- car um bom produto, mas também é preciso saber comunicar ao mercado os valores da marca e o seu posiciona- mento em termos de preço e disponi- bilidade de referências. O Troféu “Pneu do Ano” é uma iniciativa da Revista dos Pneus com periodicidade anual. Neste sentido, em 2012 vamos evoluir, com novas categorias de pneus e mais participação das oficinas e distribuidores na deci- são final da escolha dos melhores pneus do ano. AreuniãodosmembrosdoJúriparadeliberaremsobreosmelhoresPneusdoAno,decorreunodia4de Março,nohotelVilaGaléÓpera,emLisboa.Duranteumamanhã,foramapresentadospelopresidentesdojúri, LuisMartins,osprincipaisatributosdospneusaconcurso,seguindo-seavotaçãoindividualdecadaMembro 1 LuisMartins(PresidentedoJúri), DirectorIbéricodaGripenWheels 2 JoséRibeirodaCruz, ResponsáveldaANTRAM 3 CliméniaSilva, DirectoraGeraldaValorpneu 4 MárioMartinsdaSilva, DirectordeRelaçõesInternacionaisdoACP 5 JoséAlbertoSimõesdeSousa, ResponsáveldaAPIB 6 GuillermodeLlera, DirectordaGIPAPortugal 7 JoséAniceto, DirecçãodaANIRP 8 JoséMiguelTrigoso, PresidentedoConselhodeDirecçãodaPRP 9 JoséPaes, Ex-DirectorTécnicodaMabor 10 PauloHomem, DirectordaRevistadosPneus 11 JoãoVieira, Director-AdjuntodaRevistadosPneus MEMBROSDOJÚRITROFÉU “PNEUDOANO2011EMPORTUGAL” OTroféupretendereconheceroesforçodosfabricantesno desenvolvimentodeprodutosdequalidade,tomandoem consideraçãoasprestaçõesdopneu etambémomodocomoo produtoéapresentadoaosretalhistaseaoconsumidorfinal 11 1 2 3 4 56 7 8 9 10
  • 8. CATEGORIA PNEUS TURISMO MICHELIN Pilot Sport 3 Lançado em Janeiro de 2010, o Pilot Sport 3 possui uma excelente estabilidade em curva e reduz a distân- cia de travagem em 3 metros, em molhado, de acordo com testes feitos pela TUV. Além disso, consegue maior prazer de condução: uma precisão ao volante re- conhecida pelos fabricantes de automóveis (mais de 200 homologações) e uma eficiência energética e dura- ção notáveis, fruto das mais de 10 vitórias consecutivas nas 24 Horas de Le Mans. Entre as características tecnológicas deste produto, destaca-se o “Anti Surf System”. Trata-se de um sistema que garante uma óptima aderência em molhado. Ou seja, debaixo de uma chuva forte, a optimização do perfil do pneu Michelin Pilot Sport 3 permite-lhe sulcar as poças por onde outros pneus fariam aquaplaning. Por outro lado, o pneu ganha mais eficiência energética, graças ao “Green Po- wer Compound”. Este é um composto de borracha revolucionário que concilia o equilíbrio entre a aderência em molhado, a poupança de combustível e a dura- ção. CATEGORIA PNEUS SUV 4X4 BF Goodrich Mud Terrain T/A KM2 O Mud Terrain T/A KM2 substitui a gama 4X4 BF Goodrich Mud Terrain T/A KM1. E em quê? Nas melhores performances off road e diminuição do ruído na estrada, além de apelar a um look parecido com o modelo BFGoo- drich Krawler T/A. Lonas reforçadas, tacos que descem até aos ombros e o composto de borra- cha optimizado fazem do Mud Terrain o ven- cedor do Troféu Pneu do Ano na categoria SUV 4x4. Quanto aos tacos, a sua posição nos ombros garante uma óptima aderência lateral, mes- mo circulando com baixa pressão. Por outro lado, a maior espessura de borracha nos flancos ajuda a proteger a sua utilização em off-road. Já o novo composto de borracha é resistente aos cortes e irritações (tipo escama) dos flancos e que permi- te enfrentar as rochas mais cortantes, visto que é concebido para resistir às agres- sões dos obstáculos em utilização em off-road externo. Nas lonas, o reforço é fei- to com cabos mais grossos que garantem mais resistência e protecção da estrutu- ra da carcaça. CATEGORIA PNEUS PESADOS Bridgestone R249 Ecopia A Bridgestone avança que se pode maximizar o impacto sobre o consumo de combustível e emis- sões de CO2 através da utilização de pneus de qua- lidade superior com baixa resistência ao rolamento, desenvolvidos com as mais recentes tecnologias, sem comprometer a sua performance. Com o Eco- pia, tem-se uma longa durabilidade e eficiência em termos de consumo de combustível. A performan- ce dos novos pneus Ecopia mantém-se após a sua recauchutagem, o que resulta no mais baixo custo de Vida Total do Pneu. Por outro lado, os pneus Ecopia proporcionam uma menor resistência ao rolamento em 12%, quando comparados com a gama Bridgestone anterior considerando o piso total. A tecnologia de Low Energy Pattern é aqui aplicada para controlar o movimento dos blocos do piso de modo mais eficiente. Isto significa uma maior quilometragem do pneu e menor consumo de combustível. A Bridgestone tam- bém utilizou a tecnologia “Waved Belt”. Como resultado, estes pneus podem suportar cargas mais pesadas e possuem melhor capacidade para recauchutagem. TROFÉUPNEUDOANO2011EMPORTUGAL REVISTA DOSPNEUS30 DESTAQUE SEGMENTOPREMIUM LuisMartins,PresidentedoJúri,entregaaJoaquimVitorSoares,da Michelin,oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusdeTurismo, segmentoPremium JoséPaes,membrodoJúri,entregaaJoaquimVitorSoares,daMichelin,o TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusSUV4x4, segmentoPremium JoséRibeirodaCruz,,responsáveldaANTRAM,entregaaRalphBernfield, daBridgestone,oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusPesados, segmentoPremium VENCEDORESTROFÉUPNEUDOANO2011
  • 9. REVISTA DOSPNEUS 31 DESTAQUE SEGMENTOQUALITY CATEGORIA PNEUS TURISMO Uniroyal RainSport 2 Novas estruturas no fundo e flanco dos sulcos permitem, em conjunto com a perfilação em V, um escoamento ainda mais rápido da água na su- perfície da banda de rodagem do RainSport2 e um composto especial de sílica permite valores de redução de velocidade ainda mais elevados. Graças a um desenho especial dos perfis dos blo- cos, foi possível reduzir as distâncias de travagem em asfalto seco. Outra característica que torna este um pneu espe- cial é um indicador de desgaste no ombro do pneu que aponta para um mau alinhamento das rodas, o que reduz a qui- lometragem. Tratam-se de indicadores de alinhamento dos eixos (Visual Align- ment Indicator), que se encontram aplicados em cada um dos ombros do pneu e consistem em três lamelas, respectivamente. Se o desgaste não for uniforme, isso aponta para um alinhamento de rodas ou do sopé defeituoso e que, assim, pode ser atempadamente identificado e corrigido. Desta maneira, pode ser evitada uma diminuição do rendimento do pneu devido ao alinhamento errado do eixo. CATEGORIA SUV / 4X4 Uniroyal Rallye 4x4 Street O pneu para SUV da Uniroyal tem um sistema em duplo V de deslocamento da água, que conse- gue o deslocamento simultâneo de água em todo o comprimento e largura. A água é dispersa rapidamente, conseguindo- se assim uma protecção mais eficaz conta o aqua- planing. Por outro lado, os blocos do ombro con- seguem transmitir as forças a que o pneu está su- jeito. Este, por sua vez, adapta-se rapidamente às condi- ções do piso e contribui para uma direcção precisa e condução estável. As múltiplas arestas contribuem para uma maior motricidade no arranque e travagem e em pisos com pouca aderência. O Uniroyal Rallye 4x4 Street equipa as jantes de 55, 60, 65, 70, 75 e 80 polegadas. As larguras conseguidas vão desde o 195 ao 275. Antes do prémio atribuído pela Revista dos Pneus, tinha sido considerado um pneu para todas as aplicações pela prestigiada revista AutoBild. CATEGORIA PNEUS PESADOS Uniroyal FH100 O pneu de pesados da Uniroyal venceu esta categoria sobretudo pela sua capacidade de au- mentar a segurança em piso molhado. Enquanto o componente convencional, de baixa flexibilidade das moléculas naturais da borracha, tem uma aderência normal, o com- ponente da Uniroyal, mais flexível, aumenta a aderência e maximiza a condução em piso mo- lhado. Além disso, os blocos laterais asseguram mais interligação com a superfície da estrada no momento da travagem (em chuva). Assim, tem-se um pneu mais durável, já que a largura do piso e o desenho da cinta o conseguem. A segurança adicional em chuva deve-se ao tal componente flexível Uniroyal e aos cortes transversais orientados para os flancos do pneu. O pneu Uniroyal FH100 assegura boas performances e quilometragens a bai- xo custo, tanto para transporte de longo curso como para transporte regional em condições de muito tráfico GuillermodeLlera,DirectordaGIPA,entregaaJorgeSousa,daGarland,o TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusdeTurismo, segmentoQuality JoãoVieira,daRevistadosPneus,entregaaJorgeSousa,daGarland,o TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaSUV4x4, segmentoQuality CliméniaSilva,DirectoradaValorpneu,entregaaBruceDawson,daGarland, oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusPesados, segmentoQuality VENCEDORESTROFÉUPNEUDOANO2011
  • 10. TROFÉUPNEUDOANO2011EMPORTUGAL REVISTA DOSPNEUS32 DESTAQUE SEGMENTOBUDGET VENCEDORESTROFÉUPNEUDOANO2011 CATEGORIA PNEUS TURISMO Mabor Street Jet 2 Com um novo desenho de piso em “S”, o Mabor Street-Jet 2 representa uma nova geração de pneus de Verão em «T» especialmente desenhados para veículos compactos. Uma distribuição optimizada da rigidez do piso faz com que haja melhor distri- buição da pressão na superfície de contacto com o solo com «picos» de redução da pressão localizada. Isso significa um desgaste regular do pneu, maior durabilidade e baixo consumo de combustível. Por outro lado, a estrutura dos blocos do piso robusta e com orientação circunferencial cria uma rigidez dos blo- cos do piso adaptada que melhora a estabilidade e permite que o pneu role suavemente. Dessa forma, o nível de ruído é reduzido, combina- do com uma condução melhorada em piso seco. O sistema de lamelas optimiza- do para condução em piso molhado, apresentando a última tecnologia de com- postos consegue uma dispersão da água sem efeito de turbulência e uma maximi- zação da aderência do pneu à estrada. Assim, a protecção contra o aquaplaning aumenta e reduzem-se as distâncias de travagem em piso molhado. CATEGORIA SUV / 4X4 Camac Atlas Desde o relançamento da produção, há poucos anos, que a Camac tem vindo a afirmar os seus produ- tos no mercado de pneus. Único fabricante nacional e com presença já em vários mercados, a Camac é o vencedor indiscutível deste segmento para os pneus SUV. Os argumentos são a elevada qualidade de construção, atestada por comparativos feitos no labo- ratório de ensaios da própria empresa. O desgaste é baixo e distribuído uniformemente graças à dureza do piso bem equilibrado do Atlas. Isto tem como resultado uma longa vida útil do pneu e, consequentemente, uma condução mais económica e conservadora de recursos. Com um design assimé- trico desenvolvido com a ajuda tecnológica do computador, o modelo incorpo- ra um inovador sistema de drenagem da água bem como um rebordo que prote- ge as jantes de possíveis embates. O Camac Atlas revela também uma elevada aderência à estrada quer em situações de piso molhado, quer em situações de ne- cessidade de travagem. Disponível em medidas a partir da jante 51/2J, o Atlas é a resposta aos pneus de estrutura radial que existem para este segmento. CATEGORIA PNEUS PESADOS Primeweel PW212 O Primeweel PW212 para longas distâncias tem um componente especial e um desenho do piso com uma profundidade adaptada. Os be- nefícios são que consegue gerar pouco calor e uma resistência maior ao desgaste, com a conse- quente poupança de combustível. Além disso, tem uma excelente tracção em molhado e for- nece uma condução regular. O PW212 destaca- se pela sua alta capacidade no que se refere à qui- lometragem, isto é, uma longa vida útil, e a sua bai- xa resistência ao rolamento, características que favorecem a redução dos custos de manutenção, graças a um menor consumo de combustível e a prazos mais alargados para a substitui- ção dos pneus. A estrutura incorpora elementos que optimizam as suas qualida- des mais destacadas, como é o caso do talão que ajuda a aumentar a resistência à fadiga e a elasticidade, para facilitar a montagem do pneu. O desenho da banda de rodagem do PW212 caracteriza-se por quatro canais longitudinais, que asse- guram uma maior precisão na condução. JoséPaes,membrodoJúri,entregaaRibeirodaSilva,daContinental,o TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusTurismo, segmentoBudget PauloHomem,DirectordarevistadosPneus,entregaaPaivadeCarvalho,da Camac,oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusSUV4x4, segmentoBudget JoséAniceto,daDirecçãodaANIRP,entregaaJorgeSousa,daGarland, oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusPesados, segmentoBudget