1) O documento discute a 2a Conferência do Comércio de Pneus realizada em Portugal, com mais de 150 participantes representando o setor de pneus.
2) Vários painéis abordaram temas atuais do mercado português de pneus, como a evolução da distribuição independente e o futuro do varejo.
3) Os participantes debateram como melhorar a colaboração entre fabricantes e varejistas para atender melhor os consumidores.
4. 2ªConferênciadoComérciodePneus
REVISTA
DOSPNEUS22
CONFERÊNCIA
Climénia Silva
Valorpneu
Como tem evoluído a actividade
da Valorpneu até ao presente?
A evolução da Valorpneu tem
sido muito positiva. A Valorpneu
foi criada em 2002, o sistema inte-
grado de gestão de pneus entrou em funcionamento
em Fevereiro de 2003 e desde essa data até agora não
parámos de crescer. Apenas notámos uma pequena
quebra em 2009, mas isso deveu-se principalmente à
contracção do mercado dos pneus novos. Em 2011, já
chegamos às quantidades que tínhamos alcançado em
2008. Convém referir que a Valorpneu tem por fun-
ção a recolha e transporte para o destino final, bem
como o encaminhamento adequado dos pneus em
fim de vida (PFV). Temos alcançado um bom desem-
penho quanto à recolha, quanto à reciclagem e outras
formas de valorização desses pneus. No entanto, te-
mos a referir que todo esse processo de logística, valo-
rização e tratamento dos pneus tem custos. Esses cus-
tos são compensados pelo ecovalor, que está determi-
nado pela legislação, incidindo sobre todos os pneus
que são introduzidos no mercado português.
Efectivamente, os importadores e outros produto-
res de pneus têm que declarar à Valorpneu, após a cele-
bração de um contrato com a empresa, as quantidades
que lançam no mercado nacional. Nesse ponto, esta-
mos bem, embora alguns importadores ainda não te-
nham aderido ao sistema. Mesmo assim, a tendência
tem sido para cada vez mais produtores aderirem e de-
clararem as respectivas quantidades, que têm vindo a
subir de forma constante, excepto nos anos em que o
mercado registou valores mais baixos. De facto, as de-
clarações têm uma representação muito próxima da-
quilo que é o mercado de substituição de pneus, o que
permite à Valorpneu ter dados estatísticos sobre o mo-
vimento do mercado de pneus em Portugal.
Posso adiantar alguns números, a título de exemplo.
Em 2009, os pneus subiram em todas as categorias
(+2%), excepto na categoria de ligeiros. Já em 2010,
vimos com satisfação o mercado crescer 6% (turismo,
4x4 e ligeiros), alcançando 8% na categoria de pesados.
Quanto aos aderentes ao sistema de gestão de PFV,
tínhamos em 2003, 325 empresas, mas actualmente já
temos um total de 1200 aderentes. Esta evolução re-
flecte os resultados positivos alcançados pela Valorp-
neu, mas é também um indicador da evolução do
mercado, que está mais disperso entre vários importa-
dores e várias novas marcas.
Que medidas tem adoptado a Valorpneu para
contrariar o comércio de pneus usados?
É bom esclarecer que a Valorpneu não interfere mi-
nimamente na comercialização de pneus usados ou
pneus novos. A actividade da Valorpneu insere-se ape-
nas nos aspectos ambientais do pneu no final do seu
ciclo útil, quando se torna um resíduo ou pneu em fim
de vida (PFV). É aí que a Valorpneu actua. Desde que
Diagnósticoesoluções
5ºPAINEL
AnálisedosectordospneusemPortugal:
5. REVISTA
DOSPNEUS 25
CONFERÊNCIA
Isso será um exercício mais virado para a futurologia,
do que para a realidade actual. De qualquer modo,
acho que devemos olhar para a evolução dos conceitos
fora do nosso sector, em vez de estarmos a pensar em
novas soluções de negócio. Podemos olhar para o sec-
tor da moda, que é muito ilustrativo. Temos a Zara que
é um bom exemplo em vários sentidos. O que é que
tem de especial a Zara? Tem inovação, tem imagem,
tem preços competitivos, tem uma politica de proximi-
dade com vastos grupos de consumidores, etc. Pode-
mos também olhar para a restauração, onde os exem-
plos de inovação e de renovação do conceito de refei-
ção são cada vez mais e mais inteligentes. Nós
precisamos de interiorizar essas experiências e levar
para o sector do pneu a ideia de um nicho de negócio,
onde prevalece a ideia do produto estandardizado e do
serviço em massa. Esse tipo de oferta não é nada sedu-
tor para vários segmentos de consumidores, como é o
caso das novas gerações e da geração “web" que têm
uma nova abordagem à compra e à ecolha do produto.
Como retalhistas, temos que estar cada vez mais
atentos às tendências dos consumidores e temos que
adaptar o negócio a essas tendência. Quais são essas
tendências? O consumidor está cada vez mais exigente,
quer melhorar a sua forma de vida e quer viver num
mundo melhor. Mais do que bom vendedor, o reta-
lhista tem de ser um bom comunicador, que ouve com
atenção o cliente e sabe quais são as suas expectativas,
informando-o e aconselhando-o sobre as melhores op-
ções que tem em casa. O facto é que ninguém gosta de
comprar pneus, nem sabe exactamente o que pretende.
É isso que nos dizem os estudos de mercado. Temos
que ser capazes de revelar grande abertura a cada sensi-
bilidade e estilo do cliente, para conseguirmos desper-
tar nele as emoções e motivações certas. A sustentabili-
dade do nosso negócio passa também por aqui.
Os grandes operadores "oficiais" têm as suas bases
logísticas em Espanha. Isso contribuiu para
melhorar o negócio ou reduziu a qualidade do
serviço ao retalho?
Eu vejo isto como uma oportunidade para os reta-
lhistas. Temos que aproveitar essas mudanças logísti-
cas para nos posicionarmos à frente do negócio, pois
isso pode reforçar a colaboração entre fabricantes e re-
talhistas. Nós podemos ter stocks avançados para satis-
fazer as necessidades dos consumidores mais rapida-
mente. A convergência dos retalhistas poderia colocar
à disposição de todos um sistema de consulta de
stocks à escala nacional, que permitisse responder
mais eficazmente às solicitações do mercado. Com
uma plataforma integrada de retalhistas, poderíamos
negociar de uma forma mais racional com os fornece-
dores e obter vantagens negociais. Uma delas seria a
minimização dos stocks e dos investimentos em pro-
dutos, sem perder a capacidade de resposta em relação
ao mercado.
Luís Martins
Grippen Wheels
Porque razão a distribuição
independente tem ganho
terreno, com o aparecimento de
novos grossistas e grupos
internacionais de distribuição
que passaram a operar directamente em Portugal?
Vou responder a essa pergunta de uma forma indi-
recta, contando uma história que todos nós certamen-
te já conhecemos. Um certo dia, imaginei uma campa-
nha comercial infalível, depois de ter perdido montes
de tempo a estudar uma solução gráfica atractiva e um
texto com impacto. Meto o prospecto perfeito no en-
velope, mando-o para o correio e fico a aguardar os te-
lefonemas de inúmeros clientes desejosos de benefi-
ciarem da minha campanha inovadora. Como isso
não aconteceu, vou passados alguns dias à caixa do
correio electrónico e verifico decepcionado que tam-
bém está vazia. Entro então no carro e resolvo fazer
uma volta pelos clientes mais abertos que tenho. Che-
gado ao primeiro, pergunto: então o que achou da
nossa campanha? Qual campanha? A que lhe mandei
pelo correio! O cliente traz então um molho de corres-
pondência por abrir e diz com um sorriso sincero: Ah,
é isto? Parece giro…
O problema disto tudo depende da distância a que
realmente estamos dos nossos clientes e às vezes é
maior do que imaginamos. O facto é que as grandes
empresas de pneus estão há vários anos a desinvestir
em Portugal. Concentram os seus pontos de decisão e
a força de vendas em Espanha, França ou na Alema-
nha e deixam o mercado português entregue a si pró-
prio, ou quase. Os clientes deixam de ser visitados e fi-
cam à mercê de quem aparece. Nós podemos ver qual
é a marca que está mais activa num determinado reta-
lhista ou oficina pela cor das suas prateleiras. Podemos
perguntar porque se esqueceu da nossa marca, mas o
cliente devolve-nos o esquecimento, dizendo que já
não era visitado há mais de 18 meses e acrescenta:
Mas, afinal, quem é o vosso vendedor?
Depois, temos a outra forma de abandono do clien-
te que é a logística. Se eu tenho dificuldade de entregar
em Portugal dentro de 24 horas a partir do Porto,
como é que "eles" conseguem fazer isso a partir de Ma-
drid, Barcelona, Bruxelas, etc.? Estamos no reino do
marketing "virtual"…
Claro que esta situação criou uma oportunidade
para os operadores independentes, que têm equipas de
vendas no terreno e acompanham os problemas e ne-
cessidades dos clientes. Por outro lado, apareceram os
"brokers", que vendem com margens impossíveis de
8%, fazendo negócios de ocasião e lançando a confu-
são no mercado, onde todos acabam por vender a to-
dos, sem ganharem dinheiro nenhum, o que não aju-
da nada o mercado.
Em Espanha e noutros mercados, existe mais união
entre os operadores retalhistas. Porque razão em
Portugal prevalece ainda tanto o individualismo?
Lamentavelmente somos um sector em Portugal
que não nos dignificamos, ou seja, não promovemos a
dignificação do sector económico que pertencemos e
que nos representa. E isto porquê? Porque acho que
este sector não tem nem nunca terá qualquer represen-
tatividade na ACAP.
As maiores indústrias de pneus a nível mundial são
meros fornecedores dos grandes grupos de construto-
res de veículos, que têm uma dimensão económica
que abafa todas as indústrias fornecedoras. Nós passa-
mos aqui a vida a barafustar e a gritar por mais visibili-
dade e mais justiça, mas a realidade é que ninguém nos
ouve realmente. Também verifico com tristeza que
nos meios de comunicação o pneu tenha pura e sim-
plesmente desaparecido, quando há uns anos ainda
merecia um tratamento, discreto, mas efectivo. Esse é
mais um resultado de não nos promovermos eficiente-
mente.
Os que estão directamente envolvidos no comércio
dos pneus, devíamos ter maior capacidade de auto or-
ganização. Não conheço em Portugal nenhuma activi-
dade comercial ou industrial que não tenha uma asso-
ciação de classe, para defender os seus interesses e pro-
mover a sua imagem.
Eu às vezes sou tentado, embora nunca o tenho fei-
to, de perguntar ao cliente se quer ser facturado pela
empresa portuguesa ou pela empresa espanhola da
nossa marca. Há outros que o fazem e há diferenças
significativas de preços. Mas há mais problemas no
sector, para além do quintalzinho de cada um. Gosta-
va que este ano fosse o ano da coragem dentro deste
sector e que nos pudéssemos unir para falarmos a uma
só voz, para dignificarmos o pneu e a nossa actividade
e para tornarmos este negócio mais atractivo e mais re-
conhecido.
Que opinião tens sobre o futuro do retalho?
Vou começar a minha resposta com uma história.
Há uns anos atrás, quando visitava um país oriental,
fui visitar uma rede de auto centros.
Quando me aproximei da unidade em questão, vi a
uma distância de meio quilómetro que se tratava de
um edifício enorme, até com uma escada rolante no
exterior. Tratava-se de um edifício de dois andares,
anexo ao qual se situava um stand de automóveis de
gama alta. Alguns carros eram novos e outros usados.
No andar de baixo, havia oficinas de montagem de pe-
ças e acessórios, enquanto que na parte superior situa-
va-se um grande hipermercado, com tudo o que fosse
possível imaginar para automóveis e ainda mais.
Como não sabia a população da área de influência da
loja, fiquei na dúvida quanto à sua possível rentabiliza-
ção, mas não há dúvida que encerra pelo menos uma
hipótese de evolução, consideradas as condições ideais
de mercado.
O que não tem futuro é um local obscuro, com má-
quinas velhas e empregados na pré-reforma…
6. C
om a participação de 34 marcas e 64 modelos
de pneus, realizou-se pelo segundo ano conse-
cutivo o Troféu “Pneu do Ano”, que elegeu os
melhores entre o vasto leque de candidatos.
Este ano, o palco da entrega dos Troféus foi o Audi-
tório do Centro de Congressos do Estoril, onde decor-
reu a 2 Conferência do Comércio de Pneus em Portu-
gal. A cerimónia foi por isso muito participada e ani-
mada, contando com a presença de todos os
participantes da conferência e dos representantes das
marcas a concurso.
O anúncio das marcas vencedoras foi feito no mo-
mento, em primeira mão, e todos os premiados mani-
festaram grande satisfação ao receber o Troféu que re-
presenta o reconhecimento da qualidade dos produ-
tos e, sobretudo, a sua contribuição para a segurança, o
conforto do condutor e respeito pelo meio ambiente.
Todos reconheceram igualmente a importância da
atribuição deste Troféu para a imagem e credibilidade
da marca que representam e uma ferramenta muito
útil de comunicação, pois representa um valor acres-
centado para a marca.
Apesar da maioria das marcas presentes no
mercado nacional terem respondido à chamada
da Revista dos Pneus para participarem nesta
iniciativa, ainda houve algumas que não apre-
sentaram quaisquer produtos a concurso. Espe-
ramos que no próximo ano o número de marcas
a concurso volte a aumentar, para que esta ini-
ciativa seja mais representativa da oferta do mercado,
com todos os novos modelos de pneus a concurso.
De uma forma geral a receptividade para esta segun-
da edição do Troféu Pneu do Ano foi acima das expec-
tativas, o que desde logo contribuiu para o sucesso da
iniciativa.
Para se levar por diante o “Troféu Pneu do Ano
2011” a Revista dos Pneus teve que contar, para além
dos representantes das marcas de pneus a concurso, de
uma série de pessoas e entidades visando, acima de
tudo, a credibilidade e abrangência da iniciativa.
A mecânica da votação realizou-se através de um
júri constituído por jornalistas da especialidade, profis-
sionais do sector dos Pneus e representantes de Asso-
ciações do sector dos Transportes, Segurança Rodoviá-
ria e dos Automobilistas.
TROFÉUPNEUDOANO2011EMPORTUGAL
REVISTA
DOSPNEUS28
DESTAQUE
OTroféu“PneudoAno”éumainiciativadaRevista
dosPneuscomperiodicidadeanual
QualidadereconhecidaRetomandoainiciativadoTroféu“PneudoAno”iniciadaem2010,aRevistadosPneusvoltou
apremiarospneumáticosquemaissedestacarampelassuasinovaçõestecnológicas,
prestações,relaçãoqualidade/preçoevaloracrescentadodoproduto,entreoutrosaspectos
7. REVISTA
DOSPNEUS 29
DESTAQUE
No total a Revista dos Pneus contou com onze
Membros do Júri, representativos de vários sectores li-
gados directa ou indirectamente aos pneus. Desta for-
ma conseguiu-se reunir um grupo de personalidades
que no seu conjunto representam as principais áreas li-
gadas ao comércio de pneus em Portugal. Um aspecto
importante foi não só a representatividade deste Júri
como a sua total independência e cre-
dibilidade.
A reunião dos membros do Júri
para deliberarem sobre os melhores
Pneus do Ano, decorreu no dia 4 de
Março, no hotel Vila Galé Ópera, em
Lisboa. Durante uma manhã, foram
apresentados pelo presidentes do júri, Luis Martins, os
principais atributos dos pneus a concurso, seguindo-se
a votação individual de cada Membro no respectivo
Boletim de Votação.
Com a realização do Troféu “Pneu do Ano” foram
também envolvidos os leitores nesta iniciativa, através
da sua participação com o envio do Boletim de Vota-
ção. Ao participarem com a sua votação no Troféu
“Pneu do Ano”, os leitores da Revista dos Pneus tive-
ram a oportunidade de estar também a contribuir para
estimular o mercado de pneus no nosso país.
Nesta segunda edição do Troféu “Pneu do Ano” fo-
ram recebidos um total de 64 pneus candidatos, nas três
categorias em que são atribuídos os Troféus, nomeada-
mente: Turismo, SUV 4x4 e Pesados. Cada categoria in-
cluiu três segmentos: Premium, Quality e Budget.
Todos os pneus candidatos aos Troféus foram lança-
dos no mercado nos últimos 2 anos (Dezembro 2008 –
Dezembro 2010). Desta forma, assegurou-se o conheci-
mento adequado do produto por parte dos especialis-
tas, jornalistas e demais membros do júri.
O Troféu pretende reconhecer o esforço dos fabri-
cantes na investigação e desenvolvimento de produtos
de qualidade, tomando em consideração as prestações
do pneu (conforto, segurança, comportamento, resis-
tência, rendimento quilométrico...) mas também o
modo como o produto é apresentado
aos retalhistas e ao consumidor final.
Para tal, é necessário desenhar e fabri-
car um bom produto, mas também é
preciso saber comunicar ao mercado
os valores da marca e o seu posiciona-
mento em termos de preço e disponi-
bilidade de referências.
O Troféu “Pneu do Ano” é uma iniciativa da Revista
dos Pneus com periodicidade anual. Neste sentido, em
2012 vamos evoluir, com novas categorias de pneus e
mais participação das oficinas e distribuidores na deci-
são final da escolha dos melhores pneus do ano.
AreuniãodosmembrosdoJúriparadeliberaremsobreosmelhoresPneusdoAno,decorreunodia4de
Março,nohotelVilaGaléÓpera,emLisboa.Duranteumamanhã,foramapresentadospelopresidentesdojúri,
LuisMartins,osprincipaisatributosdospneusaconcurso,seguindo-seavotaçãoindividualdecadaMembro
1 LuisMartins(PresidentedoJúri),
DirectorIbéricodaGripenWheels
2 JoséRibeirodaCruz,
ResponsáveldaANTRAM
3 CliméniaSilva,
DirectoraGeraldaValorpneu
4 MárioMartinsdaSilva,
DirectordeRelaçõesInternacionaisdoACP
5 JoséAlbertoSimõesdeSousa,
ResponsáveldaAPIB
6 GuillermodeLlera,
DirectordaGIPAPortugal
7 JoséAniceto,
DirecçãodaANIRP
8 JoséMiguelTrigoso,
PresidentedoConselhodeDirecçãodaPRP
9 JoséPaes,
Ex-DirectorTécnicodaMabor
10 PauloHomem,
DirectordaRevistadosPneus
11 JoãoVieira,
Director-AdjuntodaRevistadosPneus
MEMBROSDOJÚRITROFÉU
“PNEUDOANO2011EMPORTUGAL”
OTroféupretendereconheceroesforçodosfabricantesno
desenvolvimentodeprodutosdequalidade,tomandoem
consideraçãoasprestaçõesdopneu etambémomodocomoo
produtoéapresentadoaosretalhistaseaoconsumidorfinal
11
1 2
3
4
56
7 8
9
10
8. CATEGORIA PNEUS TURISMO
MICHELIN Pilot Sport 3
Lançado em Janeiro de 2010, o Pilot Sport 3 possui
uma excelente estabilidade em curva e reduz a distân-
cia de travagem em 3 metros, em molhado, de acordo
com testes feitos pela TUV. Além disso, consegue
maior prazer de condução: uma precisão ao volante re-
conhecida pelos fabricantes de automóveis (mais de
200 homologações) e uma eficiência energética e dura-
ção notáveis, fruto das mais de 10 vitórias consecutivas
nas 24 Horas de Le Mans.
Entre as características tecnológicas deste produto,
destaca-se o “Anti Surf System”. Trata-se de um sistema
que garante uma óptima aderência em molhado. Ou seja,
debaixo de uma chuva forte, a optimização do perfil do pneu Michelin Pilot
Sport 3 permite-lhe sulcar as poças por onde outros pneus fariam aquaplaning.
Por outro lado, o pneu ganha mais eficiência energética, graças ao “Green Po-
wer Compound”. Este é um composto de borracha revolucionário que concilia
o equilíbrio entre a aderência em molhado, a poupança de combustível e a dura-
ção.
CATEGORIA PNEUS SUV 4X4
BF Goodrich Mud Terrain T/A KM2
O Mud Terrain T/A KM2 substitui a gama
4X4 BF Goodrich Mud Terrain T/A KM1. E
em quê? Nas melhores performances off road e
diminuição do ruído na estrada, além de apelar
a um look parecido com o modelo BFGoo-
drich Krawler T/A. Lonas reforçadas, tacos que
descem até aos ombros e o composto de borra-
cha optimizado fazem do Mud Terrain o ven-
cedor do Troféu Pneu do Ano na categoria
SUV 4x4. Quanto aos tacos, a sua posição nos
ombros garante uma óptima aderência lateral, mes-
mo circulando com baixa pressão. Por outro lado, a maior espessura de borracha
nos flancos ajuda a proteger a sua utilização em off-road. Já o novo composto de
borracha é resistente aos cortes e irritações (tipo escama) dos flancos e que permi-
te enfrentar as rochas mais cortantes, visto que é concebido para resistir às agres-
sões dos obstáculos em utilização em off-road externo. Nas lonas, o reforço é fei-
to com cabos mais grossos que garantem mais resistência e protecção da estrutu-
ra da carcaça.
CATEGORIA PNEUS PESADOS
Bridgestone R249 Ecopia
A Bridgestone avança que se pode maximizar o
impacto sobre o consumo de combustível e emis-
sões de CO2 através da utilização de pneus de qua-
lidade superior com baixa resistência ao rolamento,
desenvolvidos com as mais recentes tecnologias,
sem comprometer a sua performance. Com o Eco-
pia, tem-se uma longa durabilidade e eficiência em
termos de consumo de combustível. A performan-
ce dos novos pneus Ecopia mantém-se após a sua
recauchutagem, o que resulta no mais baixo custo de
Vida Total do Pneu. Por outro lado, os pneus Ecopia
proporcionam uma menor resistência ao rolamento em
12%, quando comparados com a gama Bridgestone anterior considerando o
piso total. A tecnologia de Low Energy Pattern é aqui aplicada para controlar o
movimento dos blocos do piso de modo mais eficiente. Isto significa uma maior
quilometragem do pneu e menor consumo de combustível. A Bridgestone tam-
bém utilizou a tecnologia “Waved Belt”. Como resultado, estes pneus podem
suportar cargas mais pesadas e possuem melhor capacidade para recauchutagem.
TROFÉUPNEUDOANO2011EMPORTUGAL
REVISTA
DOSPNEUS30
DESTAQUE
SEGMENTOPREMIUM
LuisMartins,PresidentedoJúri,entregaaJoaquimVitorSoares,da
Michelin,oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusdeTurismo,
segmentoPremium
JoséPaes,membrodoJúri,entregaaJoaquimVitorSoares,daMichelin,o
TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusSUV4x4,
segmentoPremium
JoséRibeirodaCruz,,responsáveldaANTRAM,entregaaRalphBernfield,
daBridgestone,oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusPesados,
segmentoPremium
VENCEDORESTROFÉUPNEUDOANO2011
9. REVISTA
DOSPNEUS 31
DESTAQUE
SEGMENTOQUALITY
CATEGORIA PNEUS TURISMO
Uniroyal RainSport 2
Novas estruturas no fundo e flanco dos sulcos
permitem, em conjunto com a perfilação em V,
um escoamento ainda mais rápido da água na su-
perfície da banda de rodagem do RainSport2 e
um composto especial de sílica permite valores
de redução de velocidade ainda mais elevados.
Graças a um desenho especial dos perfis dos blo-
cos, foi possível reduzir as distâncias de travagem
em asfalto seco.
Outra característica que torna este um pneu espe-
cial é um indicador de desgaste no ombro do pneu que
aponta para um mau alinhamento das rodas, o que reduz a qui-
lometragem. Tratam-se de indicadores de alinhamento dos eixos (Visual Align-
ment Indicator), que se encontram aplicados em cada um dos ombros do pneu e
consistem em três lamelas, respectivamente. Se o desgaste não for uniforme, isso
aponta para um alinhamento de rodas ou do sopé defeituoso e que, assim, pode
ser atempadamente identificado e corrigido. Desta maneira, pode ser evitada
uma diminuição do rendimento do pneu devido ao alinhamento errado do eixo.
CATEGORIA SUV / 4X4
Uniroyal Rallye 4x4 Street
O pneu para SUV da Uniroyal tem um sistema
em duplo V de deslocamento da água, que conse-
gue o deslocamento simultâneo de água em todo
o comprimento e largura.
A água é dispersa rapidamente, conseguindo-
se assim uma protecção mais eficaz conta o aqua-
planing. Por outro lado, os blocos do ombro con-
seguem transmitir as forças a que o pneu está su-
jeito.
Este, por sua vez, adapta-se rapidamente às condi-
ções do piso e contribui para uma direcção precisa e
condução estável.
As múltiplas arestas contribuem para uma maior motricidade no arranque e
travagem e em pisos com pouca aderência. O Uniroyal Rallye 4x4 Street equipa
as jantes de 55, 60, 65, 70, 75 e 80 polegadas.
As larguras conseguidas vão desde o 195 ao 275. Antes do prémio atribuído
pela Revista dos Pneus, tinha sido considerado um pneu para todas as aplicações
pela prestigiada revista AutoBild.
CATEGORIA PNEUS PESADOS
Uniroyal FH100
O pneu de pesados da Uniroyal venceu esta
categoria sobretudo pela sua capacidade de au-
mentar a segurança em piso molhado.
Enquanto o componente convencional, de
baixa flexibilidade das moléculas naturais da
borracha, tem uma aderência normal, o com-
ponente da Uniroyal, mais flexível, aumenta a
aderência e maximiza a condução em piso mo-
lhado.
Além disso, os blocos laterais asseguram mais
interligação com a superfície da estrada no momento
da travagem (em chuva).
Assim, tem-se um pneu mais durável, já que a largura do piso e o desenho da
cinta o conseguem. A segurança adicional em chuva deve-se ao tal componente
flexível Uniroyal e aos cortes transversais orientados para os flancos do pneu.
O pneu Uniroyal FH100 assegura boas performances e quilometragens a bai-
xo custo, tanto para transporte de longo curso como para transporte regional em
condições de muito tráfico
GuillermodeLlera,DirectordaGIPA,entregaaJorgeSousa,daGarland,o
TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusdeTurismo,
segmentoQuality
JoãoVieira,daRevistadosPneus,entregaaJorgeSousa,daGarland,o
TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaSUV4x4,
segmentoQuality
CliméniaSilva,DirectoradaValorpneu,entregaaBruceDawson,daGarland,
oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusPesados,
segmentoQuality
VENCEDORESTROFÉUPNEUDOANO2011
10. TROFÉUPNEUDOANO2011EMPORTUGAL
REVISTA
DOSPNEUS32
DESTAQUE
SEGMENTOBUDGET
VENCEDORESTROFÉUPNEUDOANO2011
CATEGORIA PNEUS TURISMO
Mabor Street Jet 2
Com um novo desenho de piso em “S”, o Mabor
Street-Jet 2 representa uma nova geração de pneus
de Verão em «T» especialmente desenhados para
veículos compactos. Uma distribuição optimizada
da rigidez do piso faz com que haja melhor distri-
buição da pressão na superfície de contacto com o
solo com «picos» de redução da pressão localizada.
Isso significa um desgaste regular do pneu, maior
durabilidade e baixo consumo de combustível. Por
outro lado, a estrutura dos blocos do piso robusta e
com orientação circunferencial cria uma rigidez dos blo-
cos do piso adaptada que melhora a estabilidade e permite
que o pneu role suavemente. Dessa forma, o nível de ruído é reduzido, combina-
do com uma condução melhorada em piso seco. O sistema de lamelas optimiza-
do para condução em piso molhado, apresentando a última tecnologia de com-
postos consegue uma dispersão da água sem efeito de turbulência e uma maximi-
zação da aderência do pneu à estrada. Assim, a protecção contra o aquaplaning
aumenta e reduzem-se as distâncias de travagem em piso molhado.
CATEGORIA SUV / 4X4
Camac Atlas
Desde o relançamento da produção, há poucos
anos, que a Camac tem vindo a afirmar os seus produ-
tos no mercado de pneus. Único fabricante nacional
e com presença já em vários mercados, a Camac é o
vencedor indiscutível deste segmento para os pneus
SUV. Os argumentos são a elevada qualidade de
construção, atestada por comparativos feitos no labo-
ratório de ensaios da própria empresa. O desgaste é
baixo e distribuído uniformemente graças à dureza do
piso bem equilibrado do Atlas. Isto tem como resultado
uma longa vida útil do pneu e, consequentemente, uma
condução mais económica e conservadora de recursos. Com um design assimé-
trico desenvolvido com a ajuda tecnológica do computador, o modelo incorpo-
ra um inovador sistema de drenagem da água bem como um rebordo que prote-
ge as jantes de possíveis embates. O Camac Atlas revela também uma elevada
aderência à estrada quer em situações de piso molhado, quer em situações de ne-
cessidade de travagem. Disponível em medidas a partir da jante 51/2J, o Atlas é a
resposta aos pneus de estrutura radial que existem para este segmento.
CATEGORIA PNEUS PESADOS
Primeweel PW212
O Primeweel PW212 para longas distâncias
tem um componente especial e um desenho do
piso com uma profundidade adaptada. Os be-
nefícios são que consegue gerar pouco calor e
uma resistência maior ao desgaste, com a conse-
quente poupança de combustível. Além disso,
tem uma excelente tracção em molhado e for-
nece uma condução regular. O PW212 destaca-
se pela sua alta capacidade no que se refere à qui-
lometragem, isto é, uma longa vida útil, e a sua bai-
xa resistência ao rolamento, características que
favorecem a redução dos custos de manutenção, graças
a um menor consumo de combustível e a prazos mais alargados para a substitui-
ção dos pneus. A estrutura incorpora elementos que optimizam as suas qualida-
des mais destacadas, como é o caso do talão que ajuda a aumentar a resistência à
fadiga e a elasticidade, para facilitar a montagem do pneu. O desenho da banda
de rodagem do PW212 caracteriza-se por quatro canais longitudinais, que asse-
guram uma maior precisão na condução.
JoséPaes,membrodoJúri,entregaaRibeirodaSilva,daContinental,o
TroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusTurismo,
segmentoBudget
PauloHomem,DirectordarevistadosPneus,entregaaPaivadeCarvalho,da
Camac,oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusSUV4x4,
segmentoBudget
JoséAniceto,daDirecçãodaANIRP,entregaaJorgeSousa,daGarland,
oTroféuMelhorPneudoAnonacategoriaPneusPesados,
segmentoBudget