SlideShare uma empresa Scribd logo
Revista de História
Colégio de Aplicação Univali- Itajaí
Alunas: Taiane Scalvin e Eloisa Cadori Moser
Turma :202
Primeiro Reinado
A partir do ano de 1822, o Brasil
se transformou em uma nação
independente após a declaração
de independência realizada pelo
então príncipe regente Dom
Pedro I. Ao contrário das outras
independências acontecidas na
América, o Brasil não realizou
uma ruptura definitiva com os
representantes do governo
colonial. Em outras palavras,
fizemos uma independência
“pelo rei” e não uma
independência “contra o rei’’
Isso aconteceu no Brasil porque a nossa
independência não aconteceu através da
mobilização das classes populares ou pela maioria
da população brasileira. Nesse tempo, devemos
lembrar que mais de oitenta por cento dos
habitantes do território brasileiros eram escravos e
eles não tinham nenhum tipo de participação
política real. Sendo assim, os apoiadores de nossa
independência foram os membros da elite que
desejavam manter a escravidão, a grande
propriedade e a exportação de produtos agrícolas
em nosso país.
A Abolição da escravatura
No ano de 1888 a escravidão foi abolida através da Lei
Áurea, que foi assinada pela princesa Isabel no dia 13 de
maio daquele ano. Essa medida beneficiou uma grande
quantidade de escravos que ainda existia no país. Por
outro lado, essa mesma medida incomodou os vários
proprietários de terra que ainda dependiam da
exploração do trabalho escravo para produzirem gêneros
agrícolas em suas propriedades. Contudo, não podemos
achar que a escravidão acabou no Brasil do dia para a
noite.
No século XIX já havia movimentos que
defendiam o fim da escravidão. Diversos
pensadores dessa época já consideravam a
escravidão um abuso e um grande problema
para qualquer nação que tivesse a intenção de
se desenvolver. A partir da década de 1850,
percebemos que o movimento abolicionista no
Brasil começou a ter maior visibilidade e isso se
deve a alguns acontecimentos importantes que
marcaram essa mesma época.
Em 1845, os ingleses impuseram uma lei realizando a prisão
de toda a embarcação que estivesse no Oceano Atlântico
transportando escravos africanos. Isso fez com que o número
de escravos vindos para o Brasil diminuísse e o preço deles
se elevasse justamente num tempo em que as lavouras de
café aumentavam no país. Pouco tempo depois, no ano de
1850, o governo brasileiro aprovou a Lei Eusébio de Queirós.
Essa lei proibia definitivamente a importação de escravos
para o país. Desse modo, o preço do escravo ficou ainda mais
caro para os grandes proprietários de terra.
O QUE SÃO OS QUILOMBOS ?
Quilombo é o nome dado no Brasil aos locais de
refúgio dos escravos fugidos de engenhos e
fazendas durante o período colonial e imperial.
Nesses locais, os escravos passavam a viver em
liberdade, criando novas relações sociais. Muitos
quilombos existiram no Brasil e centenas deles
ainda existem, formando o que hoje é chamado de
comunidades quilombolas.
Os quilombos no Brasil também eram
conhecidos como mocambos. Nos demais
locais da América onde houve escravidão
também ocorreu a formação desses locais
de refúgio e vida em liberdade. Na América
espanhola, essas comunidades ficaram
conhecidas como palenques; na América
francesa, o nome era maronage; e na
América inglesa eram nomeados
como marroon communities.
Capitão do mato e as fugas de escravos
Geralmente não atuavam sozinhos,
compondo em sua maior parte
tropas de número variável de
capitães do mato, além de atuar em
conjunto às forças militares da
colônia.
O capitão do mato surgiu na
sociedade brasileira após a
destruição do Quilombo do
Palmares, em 1694. Com os
capitães do mato, os senhores
de engenho e as autoridades
portuguesas pretendiam
impedir fugas das fazendas e
também impor o medo nos
escravos caso tivessem
interesse em fugir de seus
cativeiros.
Guerra do Paraguai
A economia do Paraguai era extremamente fraca, o país
importava a maioria dos produtos manufaturados de que
necessitava. Comparando as estatísticas referentes ao
comércio exterior dos países da Região Platina (um importante
indicador do dinamismo da economia), o comércio exterior do
Paraguai chegava a 560.392 libras esterlinas (moeda britânica)
e os indicadores da arrecadação de impostos, cuja estrutura
era considerada deficiente, apontam para a cifra de 314.420
libras esterlinas.
A título de comparação: no Brasil, a arrecadação
de impostos atingia 4.392.226 libras esterlinas;
na Argentina, cerca de 1.710.324 libras
esterlinas; e no Uruguai, 870.714 libras
esterlinas.
A guerra do Paraguai durou seis anos, período
durante o qual travaram-se várias batalhas. As forças
militares brasileiras, chefiadas pelo almirante
Barroso, venceram a batalha do Riachuelo,
libertando o Rio Grande do Sul. Em maio de 1866,
ocorreu a batalha de Tuiuti, que deixou um saldo de
10 mil mortos, com nova vitória das tropas
brasileiras.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesaA américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesa
Patrícia Sanches
 

Mais procurados (20)

O fim da escravidão negra no brasil
O fim da escravidão negra no brasilO fim da escravidão negra no brasil
O fim da escravidão negra no brasil
 
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIALA SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
 
SEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAI
SEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAISEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAI
SEGUNDO REINADO E GUERRA DO PARAGUAI
 
Segundo Império Brasileiro
Segundo Império BrasileiroSegundo Império Brasileiro
Segundo Império Brasileiro
 
A transição para o trabalho livre e assalariado
A transição para o trabalho livre e assalariadoA transição para o trabalho livre e assalariado
A transição para o trabalho livre e assalariado
 
A américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesaA américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesa
 
Brasil - Segundo Reinado
Brasil - Segundo ReinadoBrasil - Segundo Reinado
Brasil - Segundo Reinado
 
Abolição da escravidão
Abolição da escravidãoAbolição da escravidão
Abolição da escravidão
 
Abolição da escravidão
Abolição da escravidãoAbolição da escravidão
Abolição da escravidão
 
Brasil colonial
Brasil colonial Brasil colonial
Brasil colonial
 
QUIZ DE HISTÓRIA
QUIZ DE HISTÓRIAQUIZ DE HISTÓRIA
QUIZ DE HISTÓRIA
 
GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870
GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870
GUERRA DO PARAGUAI 1864-1870
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
A inconfidência mineira e a conjuração baiana
A inconfidência mineira e a conjuração baianaA inconfidência mineira e a conjuração baiana
A inconfidência mineira e a conjuração baiana
 
Abolição escravatura
Abolição escravaturaAbolição escravatura
Abolição escravatura
 
Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
13 colônias inglesas
13 colônias inglesas13 colônias inglesas
13 colônias inglesas
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 

Semelhante a Primeiro Reinado - Taiane e Eloisa

Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasil
Isabel Aguiar
 
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Gretiane Pinheiro
 
Resumo pra p.m de história 3º trimestre
Resumo pra p.m de história 3º trimestreResumo pra p.m de história 3º trimestre
Resumo pra p.m de história 3º trimestre
Marcos Schwartz
 
A Inconfidência Baiana
A Inconfidência BaianaA Inconfidência Baiana
A Inconfidência Baiana
Sylvio Bazote
 
Independência política brasileira
Independência política brasileiraIndependência política brasileira
Independência política brasileira
Fernanda Hellen
 
Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...
Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...
Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...
josafaslima
 
2º Reinado
2º Reinado2º Reinado
2º Reinado
Bigaplle
 
História do brasil
História do brasilHistória do brasil
História do brasil
sueli ramos
 

Semelhante a Primeiro Reinado - Taiane e Eloisa (20)

Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasil
 
Revisao 8
Revisao 8Revisao 8
Revisao 8
 
2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt
 
Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)
 
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
 
Segundo reinado completo
Segundo reinado   completoSegundo reinado   completo
Segundo reinado completo
 
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoSegundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
 
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptCapítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
 
Resumo pra p.m de história 3º trimestre
Resumo pra p.m de história 3º trimestreResumo pra p.m de história 3º trimestre
Resumo pra p.m de história 3º trimestre
 
O 2º reinado 1840 - 1889
O 2º reinado   1840 - 1889O 2º reinado   1840 - 1889
O 2º reinado 1840 - 1889
 
A Inconfidência Baiana
A Inconfidência BaianaA Inconfidência Baiana
A Inconfidência Baiana
 
Trabalho independência do brasil certo
Trabalho independência do brasil certoTrabalho independência do brasil certo
Trabalho independência do brasil certo
 
Revisão 8º.docx
Revisão 8º.docxRevisão 8º.docx
Revisão 8º.docx
 
Independência política brasileira
Independência política brasileiraIndependência política brasileira
Independência política brasileira
 
Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...
Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...
Roteiro de Aula - Da Crise do Sistema Colonial de Exploração à Proclamação da...
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese histórica
 
Brasil das conjuracoes a independencia
  Brasil das conjuracoes a independencia  Brasil das conjuracoes a independencia
Brasil das conjuracoes a independencia
 
2º Reinado
2º Reinado2º Reinado
2º Reinado
 
História do brasil
História do brasilHistória do brasil
História do brasil
 
O reinado de dom pedro II
O reinado de dom pedro IIO reinado de dom pedro II
O reinado de dom pedro II
 

Mais de historiaduzentosedois (9)

História, Atualidades e Curiosidades
História, Atualidades e CuriosidadesHistória, Atualidades e Curiosidades
História, Atualidades e Curiosidades
 
Gabriella Luy
Gabriella LuyGabriella Luy
Gabriella Luy
 
Lívia e Luiza
Lívia e LuizaLívia e Luiza
Lívia e Luiza
 
Bruna e Ana Júlia
Bruna e Ana JúliaBruna e Ana Júlia
Bruna e Ana Júlia
 
Crtl V Crtl C
Crtl V Crtl CCrtl V Crtl C
Crtl V Crtl C
 
1º e 2º Reinado
1º e 2º Reinado1º e 2º Reinado
1º e 2º Reinado
 
Belle Epoqué
Belle EpoquéBelle Epoqué
Belle Epoqué
 
América na Era do Capitalismo
América na Era do CapitalismoAmérica na Era do Capitalismo
América na Era do Capitalismo
 
Revista de História
Revista de HistóriaRevista de História
Revista de História
 

Último

curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
LeandroTelesRocha2
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
tchingando6
 
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdfdireito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
LeandroTelesRocha2
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 

Último (20)

Manual de Direito do Trabalho - Adriana Calvo - 2020.pdf
Manual de Direito do Trabalho - Adriana Calvo - 2020.pdfManual de Direito do Trabalho - Adriana Calvo - 2020.pdf
Manual de Direito do Trabalho - Adriana Calvo - 2020.pdf
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Atividade - Letra da música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade  - Letra da  música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade  - Letra da  música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade - Letra da música Xote da Alegria - Falamansa
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdfdireito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfManual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 

Primeiro Reinado - Taiane e Eloisa

  • 1. Revista de História Colégio de Aplicação Univali- Itajaí Alunas: Taiane Scalvin e Eloisa Cadori Moser Turma :202
  • 2. Primeiro Reinado A partir do ano de 1822, o Brasil se transformou em uma nação independente após a declaração de independência realizada pelo então príncipe regente Dom Pedro I. Ao contrário das outras independências acontecidas na América, o Brasil não realizou uma ruptura definitiva com os representantes do governo colonial. Em outras palavras, fizemos uma independência “pelo rei” e não uma independência “contra o rei’’ Isso aconteceu no Brasil porque a nossa independência não aconteceu através da mobilização das classes populares ou pela maioria da população brasileira. Nesse tempo, devemos lembrar que mais de oitenta por cento dos habitantes do território brasileiros eram escravos e eles não tinham nenhum tipo de participação política real. Sendo assim, os apoiadores de nossa independência foram os membros da elite que desejavam manter a escravidão, a grande propriedade e a exportação de produtos agrícolas em nosso país.
  • 3. A Abolição da escravatura
  • 4. No ano de 1888 a escravidão foi abolida através da Lei Áurea, que foi assinada pela princesa Isabel no dia 13 de maio daquele ano. Essa medida beneficiou uma grande quantidade de escravos que ainda existia no país. Por outro lado, essa mesma medida incomodou os vários proprietários de terra que ainda dependiam da exploração do trabalho escravo para produzirem gêneros agrícolas em suas propriedades. Contudo, não podemos achar que a escravidão acabou no Brasil do dia para a noite. No século XIX já havia movimentos que defendiam o fim da escravidão. Diversos pensadores dessa época já consideravam a escravidão um abuso e um grande problema para qualquer nação que tivesse a intenção de se desenvolver. A partir da década de 1850, percebemos que o movimento abolicionista no Brasil começou a ter maior visibilidade e isso se deve a alguns acontecimentos importantes que marcaram essa mesma época. Em 1845, os ingleses impuseram uma lei realizando a prisão de toda a embarcação que estivesse no Oceano Atlântico transportando escravos africanos. Isso fez com que o número de escravos vindos para o Brasil diminuísse e o preço deles se elevasse justamente num tempo em que as lavouras de café aumentavam no país. Pouco tempo depois, no ano de 1850, o governo brasileiro aprovou a Lei Eusébio de Queirós. Essa lei proibia definitivamente a importação de escravos para o país. Desse modo, o preço do escravo ficou ainda mais caro para os grandes proprietários de terra.
  • 5. O QUE SÃO OS QUILOMBOS ? Quilombo é o nome dado no Brasil aos locais de refúgio dos escravos fugidos de engenhos e fazendas durante o período colonial e imperial. Nesses locais, os escravos passavam a viver em liberdade, criando novas relações sociais. Muitos quilombos existiram no Brasil e centenas deles ainda existem, formando o que hoje é chamado de comunidades quilombolas. Os quilombos no Brasil também eram conhecidos como mocambos. Nos demais locais da América onde houve escravidão também ocorreu a formação desses locais de refúgio e vida em liberdade. Na América espanhola, essas comunidades ficaram conhecidas como palenques; na América francesa, o nome era maronage; e na América inglesa eram nomeados como marroon communities.
  • 6. Capitão do mato e as fugas de escravos Geralmente não atuavam sozinhos, compondo em sua maior parte tropas de número variável de capitães do mato, além de atuar em conjunto às forças militares da colônia. O capitão do mato surgiu na sociedade brasileira após a destruição do Quilombo do Palmares, em 1694. Com os capitães do mato, os senhores de engenho e as autoridades portuguesas pretendiam impedir fugas das fazendas e também impor o medo nos escravos caso tivessem interesse em fugir de seus cativeiros.
  • 7. Guerra do Paraguai A economia do Paraguai era extremamente fraca, o país importava a maioria dos produtos manufaturados de que necessitava. Comparando as estatísticas referentes ao comércio exterior dos países da Região Platina (um importante indicador do dinamismo da economia), o comércio exterior do Paraguai chegava a 560.392 libras esterlinas (moeda britânica) e os indicadores da arrecadação de impostos, cuja estrutura era considerada deficiente, apontam para a cifra de 314.420 libras esterlinas.
  • 8. A título de comparação: no Brasil, a arrecadação de impostos atingia 4.392.226 libras esterlinas; na Argentina, cerca de 1.710.324 libras esterlinas; e no Uruguai, 870.714 libras esterlinas. A guerra do Paraguai durou seis anos, período durante o qual travaram-se várias batalhas. As forças militares brasileiras, chefiadas pelo almirante Barroso, venceram a batalha do Riachuelo, libertando o Rio Grande do Sul. Em maio de 1866, ocorreu a batalha de Tuiuti, que deixou um saldo de 10 mil mortos, com nova vitória das tropas brasileiras.