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REVISÃO PAS – UEM
  BRASIL IMPÉRIO




Professora Ms. Elaine Angela Bogo Pavani
PRIMEIRO REINADO
   No dia 1° de dezembro de 1822, D. Pedro foi coroado primeiro imperador do
    Brasil, com o título de D. Pedro I.

   Seu governo ficou conhecido como Primeiro Reinado, e durou de 1822 a 1831.
CONSTITUIÇÃO DE
                                1824
                              A Constituição de 1824 foi a primeira na
                                          História do país.

D. Pedro I entrou em confronto direto com a Assembléia responsável por
elaborar a primeira Constituição. O imperador mandou criar uma Constituição
que lhe agradasse, o que lhe trouxe desgaste político = Noite de Agonia.

O voto era censitário, ou seja, só podia votar ou se candidatar a cargos
públicos quem ganhasse uma renda mínima. O senado era vitalício.

Além dos três poderes usuais – Executivo, Legislativo e Judiciário – a
Constituição criava o Poder Moderador, feito especialmente para o imperador.
Este quarto poder permitia a ele nomear o ministério, dissolver a Assembléia e
nomear os presidentes das províncias.
CRISE E ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I
A popularidade do imperador estava em baixa e a situação se agravou após a
derrota na Guerra da Cisplatina e a morte de Frei Caneca ma Confederação do
Equador.
Em 1830, o jornalista Líbero Badaró, de oposição, foi morto a tiros. O
imperador foi o principal suspeito pelo crime.

O choque entre os partidários do imperador, e aqueles que eram contrários a
ele, tornava-se cada vez mais violento. As violentas brigas envolviam garrafas,
originando o termo Noites das Garrafadas.

Além disso, o imperador enfrentou um sério
problema com a sucessão do trono de Portugal após
a morte de D. João VI. Seu irmão, D. Miguel,
tentou tomar o poder, situação que preocupava D.
Pedro, obrigando-o a deixar o Brasil.

D. Pedro I renunciou em 1831. Voltou para Portugal
e deixou o trono para seu filho, Pedro de
Alcântara, que tinha apenas cinco anos de idade.
PERÍODO REGENCIAL

 REGENCIA     REGENCIA     REGENCIA      REGENCIA
   TRINA        TRINA       UNA DE        UNA DE
PROVISÓRIA   PERMANENTE   PADRE FEIJÓ   ARAUJO LIMA



             CABANAGEM     REVOLUÇÃO
                                         BALAIADA
                          FARROUPILHA



                           REVOLTA
                          DOS MALÊS




                           SABINADA
REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835 – 1845)
CAUSAS: altos impostos sobre o charque; discordância         dos
participantes com o centralismo administrativo e político.

OBJETIVOS: Autonomia da província, formação de uma República
independente.


LÍDER FARRAPOS: Bento Gonçalves, David
Canabarro e Giuseppe  Garibaldi, Anita
Garibaldi.

LÍDER LEGALISTA: Duque de Caxias

DESFECHO: após 10 anos de guerra, foi
assinada a Paz de Ponche Verde e concedida
a anistia aos rebeldes     incorporando os
farrapos às tropas do governo
O GOLPE DA MAIORIDADE
Desde 1835, a idéia de antecipar a maioridade já havia surgido no
cenário político da Corte. Proprietários de escravos e de terras
estavam assustados com a experiência de descentralização ocorrida
durante o Período Regencial que resultara em tantas revoltas sociais.
O restabelecimento da autoridade monárquica era visto como a
solução para a crise política.
O movimento, liderado por Antônio Carlos de Andrada, transformou-se
num golpe palaciano, que terminou com a queda dos conservadores e a
volta dos liberais. D. Pedro foi coroado em 18 de julho de 1841. Era o
início do Segundo Reinado no Brasil.
"Nada mais se assemelha a um saquarema do que um luzia no poder."
(Holanda Cavalcanti)

Dois partidos se revezavam no poder: o partido chamado Liberal
(luzia) e o partido Conservador (saquarema), esvaziando qualquer
substância ideológica que eles pudessem ter ou que os tornasse
portadores de alternativas para o país.



                            O regime monárquico funcionava com
                            e para a elite dominante no Império,
                            que     alimentava     um     sistema
                            parlamentar artificial e um processo
                            eleitoral altamente excludente.
Dois partidos se revezavam no poder: o partido chamado Liberal
(luzia) e o partido Conservador (saquarema), esvaziando qualquer
substância ideológica que eles pudessem ter ou que os tornasse
portadores de alternativas para o país.

No sistema brasileiro os representantes de todos os poderes eram
eleitos ou escolhidos de acordo com a vontade soberana do Imperador.




     Parlamentarismo no Brasil           Parlamentarismo inglês
A última revolta do império ocorreu em 1848, em Pernambuco. Após o
veto do Senado, dominado pelos conservadores, à indicação do liberal
pernambucano Antônio Chichorro da Gama a uma cadeira da Casa, a
ala exaltada do Partido Liberal do estado se rebelou.

Chamados de praieiros (pois a sede do seu jornal ficava na rua da
Praia), eles tomaram Olinda atacaram o Recife, mas, em 1849, foram
derrotados. O conflito seria encerrado definitivamente em 1850.

Principais exigências dos rebeldes
liberais:

- Liberdade de imprensa;
- Voto livre e universal;
- Garantia de trabalho;
- Extinção do poder Moderador;
-Nacionalização do comércio;
A expansão da lavoura cafeeira a partir da segunda metade do século
XIX deu novo impulso a economia agroexportadora, trazendo
prosperidade econômica ao país e favorecendo os grandes
proprietários rurais. A produção em larga escala do café começou no
Rio de Janeiro, nas regiões de Angra dos Reis, a partir de 1830. Em
seguida, as plantações se alastraram para o Vale do Rio Paraíba, a
partir daí a produção voltou-se para exportação.
Principais cidades: Vassouras, Valença e Barra Mansa.
Apogeu por volta de 1850 e declínio acentuado a partir de 1870.
Pouca tecnologia.
Desgaste dos solos.
Impossibilidade de continuar se expandindo para outras áreas.
Predomínio do trabalho escravo.
Transporte feito por tropas de mulas.
Mentalidade aristocrática: fazenda e escravos servem para se ter
poder sobre os homens.
Ganhos desperdiçados em consumo improdutivo.
Apoio ao regime monárquico.
Principais cidades: Bragança, Itú, Campinas, Sorocaba, Ribeirão
Preto, Bananal e Taubaté.
Expansão vigorosa a partir de 1850.
Alguma tecnologia: máquinas de beneficiamento.
Grande disponibilidade de terras para expansão.
Presença de trabalho escravo e também de imigrantes após 1880.
Transporte feito por estradas de ferro.
Mentalidade empresarial: o objetivo da propriedade é obter lucro.
Gestão moderna, os lucros eram reinvestidos na produção.
Apoio ao regime republicano.
Com a extinção do tráfico negreiro em 1850 (lei Euzébio de
                 Queiróz) os fazendeiros de café tiveram que encontrar uma
                 solução para suprir a falta de mão-de-obra; esta solução será
                 a importação de imigrantes europeus.

O pioneiro deste sistema foi o Senador
Nicolau de Campos Vergueiro, ainda em
1847, na sua fazenda Ibicaba, em
Limeira, na Província de São Paulo. O
imigrante trabalha à meia e reembolsa o
fazendeiro, após a primeira colheita, pela
viagem e outras despesas. A prática traz
as marcas da escravidão: coação, maus-
tratos, fraudes, venda de imigrantes via
pagamento da dívida.

O regime de parceria não obteve sucesso, em razão dos elevados juros
cobrados sobre as dívidas assumidas pelos colonos para trabalharem no Brasil,
os maus tratos recebidos e o baixo preço pago pelo café cultivado.
Com a aprovação da tarifa Alves Branco, em 1844,
                          que aumentou as taxas alfandegárias sobre os
                          artigos importados e o fim do tráfico negreiro, o
                          crescimento industrial foi bastante favorecido. Os
                          capitais destinados ao comércio de escravos
                          passaram a ser empregados em outros setores e,
                          com a vinda dos imigrantes e da consolidação do
                          trabalho assalariado, houve uma ampliação do
                          mercado consumidor.


O maior destaque industrial do período foi
Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá.
Dirigiu inúmeros empreendimentos, tais como
bancos, companhias de gás, companhias de
navegação, estradas de ferro, fundição,
fábrica de velas. No campo das comunicações,
trabalhou na instalação de cabo submarino
ligando o Brasil à Europa.
O Paraguai segue um rumo próprio desde a
independência (1811). Herdeiro do império jesuíta,
sem saída para o mar, liga-se ao mundo pelo rio
Paraná. Quando a Argentina corta-lhe a saída
(1813) isola-se. Seu primeiro governante, José
Gaspar Rodrígues de Francia y Velasco, El
Supremo, ditador perpétuo, limita o comércio,
recusa relações diplomáticas, proíbe a riqueza,
castiga as elites, faz a reforma agrária das
Estâncias, promove o ensino público, erradicando o
analfabetismo.



Seu sucessor, Carlos Antonio López [1790- 1862], moderniza o país, abre o
comércio e embaixadas, firma (1850) um acordo de defesa mútua com o Uruguai.
O país prospera (fumo, mate, arroz, cana, gado): é o mais provido de ferrovias,
telégrafos e linhas de vapores na América do Sul.
O filho de Carlos López, Solano López, general aos 18
anos, educado em Paris, sucede-o em 1862. Descrito
pelos inimigos como monstro, louco, bárbaro, cínico alia
despotismo e ardor patriótico, fascina e tiraniza o povo.




Com seus interesses na região contrariados com a eleição do blanco Manuel
Oribe no Uruguai e sua aliança com Juan Manuel Ortiz Rosas, da Argentina, o
Brasil intervém militarmente na região. Alia-se a Frutuoso Rivera (colorado) no
Uruguai para derrotar Oribe e ao general argentino Urquiza para derrotar
Rosas. Ao final da guerra, com o apoio das tropas brasileiras, Rivera e Urquiza
são conduzidos ao poder.

Mas os blancos voltam ao poder em 1864 e as tropas brasileiras atacam o
Uruguai por mar e por terra. O Paraguai notifica ao Brasil (30/8/1864) que
"não pode se conservar indiferente" em face de uma invasão do Uruguai, "pois
ela destrói o equilíbrio político no Prata". Não há resposta. Em 1865, com o
auxílio das tropas brasileiras, o colorado Venâncio Flores derruba Aguirre e
assume o governo.
A iniciativa da ofensiva é do Paraguai. Solano López aprisiona, em Assunção ,o
navio brasileiro Marquês de Olinda . A seguir declara guerra ao Brasil. Envia
cinco barcos de guerra e uma coluna terrestre que ocupam todo o sul do Mato
Grosso até 1868.


Outra expedição segue para o sul, toma
a província argentina de Corrientes e S.
Borja, Itaqui e Uruguaiana , no Rio
Grande do Sul. Por onde passa liberta os
escravos, que chegam a se rebelar.


 Um pacto secreto Brasil-Argentina-
 Uruguai (19 itens), é divulgado em 1866
 na Inglaterra. Aliança, "ofensiva e
 defensiva", prevê o uso de "todos os
 meios de guerra“ até a derrubada de
 López.
A maior guerra da história do Brasil é também a mais mortífera das Américas.
Mata 158 mil brasileiros, 32 mil argentinos e uruguaios, 606 mil militares e civis
paraguaios.

Vive quatro fases:
[ 1] A ofensiva paraguaia, rechaçada em Riachuelo (1865);
[2] A árdua guerra de posições em torno da fortaleza de Humaitá (1868);
[3] A rápida ofensiva imperial até Assunção (1869);
[4] A caçada a López, ou Campanha da Cordilheira (1870).
O Paraguai perde 140 km² para Argentina e Brasil e quase todos os homens
adultos; a população só se recupera no século XX. As Estâncias e a ferrovia são
vendidas a estrangeiros.
Três correntes se definem...

A escravocrata, não almeja eternizar o sistema, mas um fim suave, ou
libertação com indenização.

A emancipacionista (que inclui dom Pedro) quer reformas graduais, moderadas,
sem afetar a lavoura.

A abolicionista exige libertação imediata, sem indenização.

A Campanha Abolicionista começou em 1879 e incluia poesia, música, teatro,
concertos, livros de ouro, bazares, quermesses, clube feminino, caravanas,
muita imprensa.
A "Lei Rio Branco“(1871), mais conhecida por "Lei do
Ventre Livre” estabelecia que os "ingênuos“ (nascidos
a partir da lei), ficassem em poder dos senhores de
suas mães até os oito anos de idade. A partir dessa
idade, os proprietários poderiam utilizar os seus
trabalhos até os 21 anos ou, então, receber uma
indenização, paga pelo governo, através de um fundo
de emancipação.

A Lei Saraiva Cotegipe (1885), mais conhecida como
"Lei dos Sexagenários" foi aprovada em 28 de
setembro de 1885. Ela declarou "livres" os escravos
com mais de 60 anos. Entretanto, eles deveriam
trabalhar mais cinco anos gratuitamente para o senhor
a título de indenização. A lei ainda estabelecia penas
para quem ajudasse escravos fugitivos.

Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assina a Lei
Áurea que proibe definitivamente a escravidão no
Brasil.
As relações entre a Igreja e o Império começaram a entrar em crise quando o
Frei Vital Maria, bispo de Olinda, decidiu colocar em prática, em 1872, a bula
Sylabbus, publicada pelo papa Pio IX oito anos antes. O documento proibia a
ligação entre católicos e maçons, amplamente praticada no país, inclusive pelos
principais personagens políticos do período.

Para agravar a situação, o bispo do Pará, D. Antonio Macedo Costa, imitou as
iniciativas de Frei Vital. D. Pedro, maçom e autoridade eclesiástica pelo poder
do padroado, ordena o fim da interdição. Os bispos negam, são presos,
condenados a trabalhos forçados. D. Pedro anistia os bispos e abafa o caso,
mas a Igreja não o perdoa.
A Questão Militar gira em torno do veto ao envolvimento de oficiais em
polêmicas públicas. O cel. Sena Madureira homenageia, na Escola de Tiro, o
jangadeiro-abolicionista Francisco José do Nascimento; é exonerado. Outro
artigo leva a dois dias de prisão o cel. Cunha Matos.

Sucedem-se as insubordinações, artigos, punições. O Marechal Deodoro, cada
vez mais envolvido, é exonerado, o que só eleva seu prestigio. A crise ressurge
com a punição de Benjamin Constant por um discurso (outubro de 1889) na
Escola Militar.
Ofertado pelo imperador aos oficiais do cruzador
chileno Almirante Cochrane, absorve em refinados
preparativos toda atenção da corte imperial.
Consome 800 kg de camarão. Mal sabiam o visconde
de Ouro Preto, o imperador e os convidados
ilustres que o baile, em vez de pavimentar a
suposta solidez do Império, marcaria o seu último.
Na madrugada de 14-15 de novembro, as unidades fiéis a Constant (20% do
total) se rebelam e marcham para o campo da Aclamação (hoje Praça da
República), com Deodoro no comando. O min. da Marinha, barão de Ladário,
troca tiros diante do prédio, no único episódio sangrento de 15 de novembro.
Deodoro diz aos ministros que o gabinete está dissolvido; podem todos ir para
casa, exceto Ouro Preto e o titular da Justiça, que ficam presos. Depois, desfila
a tropa pela cidade. Até aí não se fala em República. “O povo assistiu àquilo
bestializado, sem saber o que significava, julgando tratar-se de uma parada"
(Aristides Lobo, 18/11).
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  • 1. REVISÃO PAS – UEM BRASIL IMPÉRIO Professora Ms. Elaine Angela Bogo Pavani
  • 2. PRIMEIRO REINADO  No dia 1° de dezembro de 1822, D. Pedro foi coroado primeiro imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I.  Seu governo ficou conhecido como Primeiro Reinado, e durou de 1822 a 1831.
  • 3. CONSTITUIÇÃO DE 1824 A Constituição de 1824 foi a primeira na História do país. D. Pedro I entrou em confronto direto com a Assembléia responsável por elaborar a primeira Constituição. O imperador mandou criar uma Constituição que lhe agradasse, o que lhe trouxe desgaste político = Noite de Agonia. O voto era censitário, ou seja, só podia votar ou se candidatar a cargos públicos quem ganhasse uma renda mínima. O senado era vitalício. Além dos três poderes usuais – Executivo, Legislativo e Judiciário – a Constituição criava o Poder Moderador, feito especialmente para o imperador. Este quarto poder permitia a ele nomear o ministério, dissolver a Assembléia e nomear os presidentes das províncias.
  • 4. CRISE E ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I A popularidade do imperador estava em baixa e a situação se agravou após a derrota na Guerra da Cisplatina e a morte de Frei Caneca ma Confederação do Equador. Em 1830, o jornalista Líbero Badaró, de oposição, foi morto a tiros. O imperador foi o principal suspeito pelo crime. O choque entre os partidários do imperador, e aqueles que eram contrários a ele, tornava-se cada vez mais violento. As violentas brigas envolviam garrafas, originando o termo Noites das Garrafadas. Além disso, o imperador enfrentou um sério problema com a sucessão do trono de Portugal após a morte de D. João VI. Seu irmão, D. Miguel, tentou tomar o poder, situação que preocupava D. Pedro, obrigando-o a deixar o Brasil. D. Pedro I renunciou em 1831. Voltou para Portugal e deixou o trono para seu filho, Pedro de Alcântara, que tinha apenas cinco anos de idade.
  • 5. PERÍODO REGENCIAL REGENCIA REGENCIA REGENCIA REGENCIA TRINA TRINA UNA DE UNA DE PROVISÓRIA PERMANENTE PADRE FEIJÓ ARAUJO LIMA CABANAGEM REVOLUÇÃO BALAIADA FARROUPILHA REVOLTA DOS MALÊS SABINADA
  • 6. REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835 – 1845) CAUSAS: altos impostos sobre o charque; discordância dos participantes com o centralismo administrativo e político. OBJETIVOS: Autonomia da província, formação de uma República independente. LÍDER FARRAPOS: Bento Gonçalves, David Canabarro e Giuseppe Garibaldi, Anita Garibaldi. LÍDER LEGALISTA: Duque de Caxias DESFECHO: após 10 anos de guerra, foi assinada a Paz de Ponche Verde e concedida a anistia aos rebeldes incorporando os farrapos às tropas do governo
  • 7. O GOLPE DA MAIORIDADE Desde 1835, a idéia de antecipar a maioridade já havia surgido no cenário político da Corte. Proprietários de escravos e de terras estavam assustados com a experiência de descentralização ocorrida durante o Período Regencial que resultara em tantas revoltas sociais. O restabelecimento da autoridade monárquica era visto como a solução para a crise política.
  • 8. O movimento, liderado por Antônio Carlos de Andrada, transformou-se num golpe palaciano, que terminou com a queda dos conservadores e a volta dos liberais. D. Pedro foi coroado em 18 de julho de 1841. Era o início do Segundo Reinado no Brasil.
  • 9. "Nada mais se assemelha a um saquarema do que um luzia no poder." (Holanda Cavalcanti) Dois partidos se revezavam no poder: o partido chamado Liberal (luzia) e o partido Conservador (saquarema), esvaziando qualquer substância ideológica que eles pudessem ter ou que os tornasse portadores de alternativas para o país. O regime monárquico funcionava com e para a elite dominante no Império, que alimentava um sistema parlamentar artificial e um processo eleitoral altamente excludente.
  • 10. Dois partidos se revezavam no poder: o partido chamado Liberal (luzia) e o partido Conservador (saquarema), esvaziando qualquer substância ideológica que eles pudessem ter ou que os tornasse portadores de alternativas para o país. No sistema brasileiro os representantes de todos os poderes eram eleitos ou escolhidos de acordo com a vontade soberana do Imperador. Parlamentarismo no Brasil Parlamentarismo inglês
  • 11. A última revolta do império ocorreu em 1848, em Pernambuco. Após o veto do Senado, dominado pelos conservadores, à indicação do liberal pernambucano Antônio Chichorro da Gama a uma cadeira da Casa, a ala exaltada do Partido Liberal do estado se rebelou. Chamados de praieiros (pois a sede do seu jornal ficava na rua da Praia), eles tomaram Olinda atacaram o Recife, mas, em 1849, foram derrotados. O conflito seria encerrado definitivamente em 1850. Principais exigências dos rebeldes liberais: - Liberdade de imprensa; - Voto livre e universal; - Garantia de trabalho; - Extinção do poder Moderador; -Nacionalização do comércio;
  • 12. A expansão da lavoura cafeeira a partir da segunda metade do século XIX deu novo impulso a economia agroexportadora, trazendo prosperidade econômica ao país e favorecendo os grandes proprietários rurais. A produção em larga escala do café começou no Rio de Janeiro, nas regiões de Angra dos Reis, a partir de 1830. Em seguida, as plantações se alastraram para o Vale do Rio Paraíba, a partir daí a produção voltou-se para exportação.
  • 13. Principais cidades: Vassouras, Valença e Barra Mansa. Apogeu por volta de 1850 e declínio acentuado a partir de 1870. Pouca tecnologia. Desgaste dos solos. Impossibilidade de continuar se expandindo para outras áreas. Predomínio do trabalho escravo. Transporte feito por tropas de mulas. Mentalidade aristocrática: fazenda e escravos servem para se ter poder sobre os homens. Ganhos desperdiçados em consumo improdutivo. Apoio ao regime monárquico.
  • 14. Principais cidades: Bragança, Itú, Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, Bananal e Taubaté. Expansão vigorosa a partir de 1850. Alguma tecnologia: máquinas de beneficiamento. Grande disponibilidade de terras para expansão. Presença de trabalho escravo e também de imigrantes após 1880. Transporte feito por estradas de ferro. Mentalidade empresarial: o objetivo da propriedade é obter lucro. Gestão moderna, os lucros eram reinvestidos na produção. Apoio ao regime republicano.
  • 15. Com a extinção do tráfico negreiro em 1850 (lei Euzébio de Queiróz) os fazendeiros de café tiveram que encontrar uma solução para suprir a falta de mão-de-obra; esta solução será a importação de imigrantes europeus. O pioneiro deste sistema foi o Senador Nicolau de Campos Vergueiro, ainda em 1847, na sua fazenda Ibicaba, em Limeira, na Província de São Paulo. O imigrante trabalha à meia e reembolsa o fazendeiro, após a primeira colheita, pela viagem e outras despesas. A prática traz as marcas da escravidão: coação, maus- tratos, fraudes, venda de imigrantes via pagamento da dívida. O regime de parceria não obteve sucesso, em razão dos elevados juros cobrados sobre as dívidas assumidas pelos colonos para trabalharem no Brasil, os maus tratos recebidos e o baixo preço pago pelo café cultivado.
  • 16. Com a aprovação da tarifa Alves Branco, em 1844, que aumentou as taxas alfandegárias sobre os artigos importados e o fim do tráfico negreiro, o crescimento industrial foi bastante favorecido. Os capitais destinados ao comércio de escravos passaram a ser empregados em outros setores e, com a vinda dos imigrantes e da consolidação do trabalho assalariado, houve uma ampliação do mercado consumidor. O maior destaque industrial do período foi Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá. Dirigiu inúmeros empreendimentos, tais como bancos, companhias de gás, companhias de navegação, estradas de ferro, fundição, fábrica de velas. No campo das comunicações, trabalhou na instalação de cabo submarino ligando o Brasil à Europa.
  • 17. O Paraguai segue um rumo próprio desde a independência (1811). Herdeiro do império jesuíta, sem saída para o mar, liga-se ao mundo pelo rio Paraná. Quando a Argentina corta-lhe a saída (1813) isola-se. Seu primeiro governante, José Gaspar Rodrígues de Francia y Velasco, El Supremo, ditador perpétuo, limita o comércio, recusa relações diplomáticas, proíbe a riqueza, castiga as elites, faz a reforma agrária das Estâncias, promove o ensino público, erradicando o analfabetismo. Seu sucessor, Carlos Antonio López [1790- 1862], moderniza o país, abre o comércio e embaixadas, firma (1850) um acordo de defesa mútua com o Uruguai. O país prospera (fumo, mate, arroz, cana, gado): é o mais provido de ferrovias, telégrafos e linhas de vapores na América do Sul.
  • 18. O filho de Carlos López, Solano López, general aos 18 anos, educado em Paris, sucede-o em 1862. Descrito pelos inimigos como monstro, louco, bárbaro, cínico alia despotismo e ardor patriótico, fascina e tiraniza o povo. Com seus interesses na região contrariados com a eleição do blanco Manuel Oribe no Uruguai e sua aliança com Juan Manuel Ortiz Rosas, da Argentina, o Brasil intervém militarmente na região. Alia-se a Frutuoso Rivera (colorado) no Uruguai para derrotar Oribe e ao general argentino Urquiza para derrotar Rosas. Ao final da guerra, com o apoio das tropas brasileiras, Rivera e Urquiza são conduzidos ao poder. Mas os blancos voltam ao poder em 1864 e as tropas brasileiras atacam o Uruguai por mar e por terra. O Paraguai notifica ao Brasil (30/8/1864) que "não pode se conservar indiferente" em face de uma invasão do Uruguai, "pois ela destrói o equilíbrio político no Prata". Não há resposta. Em 1865, com o auxílio das tropas brasileiras, o colorado Venâncio Flores derruba Aguirre e assume o governo.
  • 19. A iniciativa da ofensiva é do Paraguai. Solano López aprisiona, em Assunção ,o navio brasileiro Marquês de Olinda . A seguir declara guerra ao Brasil. Envia cinco barcos de guerra e uma coluna terrestre que ocupam todo o sul do Mato Grosso até 1868. Outra expedição segue para o sul, toma a província argentina de Corrientes e S. Borja, Itaqui e Uruguaiana , no Rio Grande do Sul. Por onde passa liberta os escravos, que chegam a se rebelar. Um pacto secreto Brasil-Argentina- Uruguai (19 itens), é divulgado em 1866 na Inglaterra. Aliança, "ofensiva e defensiva", prevê o uso de "todos os meios de guerra“ até a derrubada de López.
  • 20. A maior guerra da história do Brasil é também a mais mortífera das Américas. Mata 158 mil brasileiros, 32 mil argentinos e uruguaios, 606 mil militares e civis paraguaios. Vive quatro fases: [ 1] A ofensiva paraguaia, rechaçada em Riachuelo (1865); [2] A árdua guerra de posições em torno da fortaleza de Humaitá (1868); [3] A rápida ofensiva imperial até Assunção (1869); [4] A caçada a López, ou Campanha da Cordilheira (1870).
  • 21. O Paraguai perde 140 km² para Argentina e Brasil e quase todos os homens adultos; a população só se recupera no século XX. As Estâncias e a ferrovia são vendidas a estrangeiros.
  • 22. Três correntes se definem... A escravocrata, não almeja eternizar o sistema, mas um fim suave, ou libertação com indenização. A emancipacionista (que inclui dom Pedro) quer reformas graduais, moderadas, sem afetar a lavoura. A abolicionista exige libertação imediata, sem indenização. A Campanha Abolicionista começou em 1879 e incluia poesia, música, teatro, concertos, livros de ouro, bazares, quermesses, clube feminino, caravanas, muita imprensa.
  • 23. A "Lei Rio Branco“(1871), mais conhecida por "Lei do Ventre Livre” estabelecia que os "ingênuos“ (nascidos a partir da lei), ficassem em poder dos senhores de suas mães até os oito anos de idade. A partir dessa idade, os proprietários poderiam utilizar os seus trabalhos até os 21 anos ou, então, receber uma indenização, paga pelo governo, através de um fundo de emancipação. A Lei Saraiva Cotegipe (1885), mais conhecida como "Lei dos Sexagenários" foi aprovada em 28 de setembro de 1885. Ela declarou "livres" os escravos com mais de 60 anos. Entretanto, eles deveriam trabalhar mais cinco anos gratuitamente para o senhor a título de indenização. A lei ainda estabelecia penas para quem ajudasse escravos fugitivos. Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assina a Lei Áurea que proibe definitivamente a escravidão no Brasil.
  • 24. As relações entre a Igreja e o Império começaram a entrar em crise quando o Frei Vital Maria, bispo de Olinda, decidiu colocar em prática, em 1872, a bula Sylabbus, publicada pelo papa Pio IX oito anos antes. O documento proibia a ligação entre católicos e maçons, amplamente praticada no país, inclusive pelos principais personagens políticos do período. Para agravar a situação, o bispo do Pará, D. Antonio Macedo Costa, imitou as iniciativas de Frei Vital. D. Pedro, maçom e autoridade eclesiástica pelo poder do padroado, ordena o fim da interdição. Os bispos negam, são presos, condenados a trabalhos forçados. D. Pedro anistia os bispos e abafa o caso, mas a Igreja não o perdoa.
  • 25. A Questão Militar gira em torno do veto ao envolvimento de oficiais em polêmicas públicas. O cel. Sena Madureira homenageia, na Escola de Tiro, o jangadeiro-abolicionista Francisco José do Nascimento; é exonerado. Outro artigo leva a dois dias de prisão o cel. Cunha Matos. Sucedem-se as insubordinações, artigos, punições. O Marechal Deodoro, cada vez mais envolvido, é exonerado, o que só eleva seu prestigio. A crise ressurge com a punição de Benjamin Constant por um discurso (outubro de 1889) na Escola Militar.
  • 26. Ofertado pelo imperador aos oficiais do cruzador chileno Almirante Cochrane, absorve em refinados preparativos toda atenção da corte imperial. Consome 800 kg de camarão. Mal sabiam o visconde de Ouro Preto, o imperador e os convidados ilustres que o baile, em vez de pavimentar a suposta solidez do Império, marcaria o seu último.
  • 27. Na madrugada de 14-15 de novembro, as unidades fiéis a Constant (20% do total) se rebelam e marcham para o campo da Aclamação (hoje Praça da República), com Deodoro no comando. O min. da Marinha, barão de Ladário, troca tiros diante do prédio, no único episódio sangrento de 15 de novembro. Deodoro diz aos ministros que o gabinete está dissolvido; podem todos ir para casa, exceto Ouro Preto e o titular da Justiça, que ficam presos. Depois, desfila a tropa pela cidade. Até aí não se fala em República. “O povo assistiu àquilo bestializado, sem saber o que significava, julgando tratar-se de uma parada" (Aristides Lobo, 18/11).