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Revolução
Pernambucana
1817
Pernambuco em 1817
A Revolução Pernambucana foi intensamente reprimida pela
Coroa portuguesa. Assim que as notícias da rebelião
chegaram ao Rio de Janeiro, o rei D. João VI mobilizou
uma frota que foi levada do Rio de Janeiro para bloquear
o porto de Recife. Além disso, mais de quatro mil
soldados foram enviados da Bahia e marcharam para
Pernambuco.
O movimento enfraqueceu-se por causas de divergências
internas entre as lideranças, o que permitiu que as
tropas reais retomassem o controle sobre a Paraíba, Rio
Grande do Norte e do Ceará. Em Pernambuco, a revolta
resistiu até o dia 20 de maio de 1817, cerca de 70 dias,
quando os líderes renderam-se ao general Luís do Rego
Barreto após a cidade de Recife ser invadida.
Por ordem de D. João VI, os líderes do movimento tiveram
punições exemplares. Nove pessoas foram enforcadas e
outras quatro foram arcabuzadas – o correspondente a
fuzilamento.
O grande líder da revolta pernambucana, Domingo José
Martins, foi arcabuzado, e outras lideranças sofreram
martírio severo. O capitão José de Barros Lima, por
exemplo, foi enforcado e teve as mãos e cabeça decepadas
e colocadas em exposição, e seu corpo foi arrastado pelas
ruas de Recife. O mesmo aconteceu com os corpos do Padre
João Ribeiro e de Vigário Tenório. Outros envolvidos
permaneceram presos durante anos.
Tal levante no Nordeste reivindicou a Proclamação da República,
a liberdade de imprensa e a separação entre os poderes
(Executivo, Legislativo e Judiciário). Foi um marco neste sentido
além de ser considerada luta pela independencia brasileira.
Apesar do fracasso do levante, a Revolução Pernambucana
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Rev pernambucana 1817

  • 3.
  • 5.
  • 6.
  • 7. A Revolução Pernambucana foi intensamente reprimida pela Coroa portuguesa. Assim que as notícias da rebelião chegaram ao Rio de Janeiro, o rei D. João VI mobilizou uma frota que foi levada do Rio de Janeiro para bloquear o porto de Recife. Além disso, mais de quatro mil soldados foram enviados da Bahia e marcharam para Pernambuco.
  • 8. O movimento enfraqueceu-se por causas de divergências internas entre as lideranças, o que permitiu que as tropas reais retomassem o controle sobre a Paraíba, Rio Grande do Norte e do Ceará. Em Pernambuco, a revolta resistiu até o dia 20 de maio de 1817, cerca de 70 dias, quando os líderes renderam-se ao general Luís do Rego Barreto após a cidade de Recife ser invadida.
  • 9.
  • 10. Por ordem de D. João VI, os líderes do movimento tiveram punições exemplares. Nove pessoas foram enforcadas e outras quatro foram arcabuzadas – o correspondente a fuzilamento. O grande líder da revolta pernambucana, Domingo José Martins, foi arcabuzado, e outras lideranças sofreram martírio severo. O capitão José de Barros Lima, por exemplo, foi enforcado e teve as mãos e cabeça decepadas e colocadas em exposição, e seu corpo foi arrastado pelas ruas de Recife. O mesmo aconteceu com os corpos do Padre João Ribeiro e de Vigário Tenório. Outros envolvidos permaneceram presos durante anos.
  • 11.
  • 12. Tal levante no Nordeste reivindicou a Proclamação da República, a liberdade de imprensa e a separação entre os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Foi um marco neste sentido além de ser considerada luta pela independencia brasileira. Apesar do fracasso do levante, a Revolução Pernambucana influenciaria o caminho para a independência do Brasil (1822) e a revolta da Confederação do Equador (1824), liderada por Frei Caneca.