Resenha do livro "Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia". Livro prático que apresenta metodologia para a implementação de ações ergonômicas em situações de trabalho.
Desde os tempos do Homem das Cavernas, a Ergonomia já existia e era aplicada. Quando se descobriu que uma pedra poderia ser afiada até ficar pontiaguda e transformar-se numa lança ou num machado, ali estava se aplicando a Ergonomia. Quando se posicionavam galhos ou troncos de árvores sob rochas ou outros obstáculos, como alavanca, novamente ali estava a Ergonomia. Aprenda como facilitar seu trabalho sem colocar em risco a sua saúde.
Desde os tempos do Homem das Cavernas, a Ergonomia já existia e era aplicada. Quando se descobriu que uma pedra poderia ser afiada até ficar pontiaguda e transformar-se numa lança ou num machado, ali estava se aplicando a Ergonomia. Quando se posicionavam galhos ou troncos de árvores sob rochas ou outros obstáculos, como alavanca, novamente ali estava a Ergonomia. Aprenda como facilitar seu trabalho sem colocar em risco a sua saúde.
Estruturas organizacionais são todos os aspectos da organização formal, e abrange divisão do trabalho, especialização e hierarquia. São definidas na estratégia organizacional, pela gerência, diretoria ou qualquer outro conceito que seja ligado ao conceito de “alta cúpula da organização”.
Ergonomia Emocional (2017), Gestão das Condições de Trabalho, Professor Douto...A. Rui Teixeira Santos
Gestão das Condições de Trabalho - Uma abordagem crítica da macroergonomia ou o papel do amor e do companheirismo nas condições de trabalho
O Ergodesign Emocional ou condições emocionais de trabalho
Prof. Doutor Rui Teixeira Santos
Licenciatura de Gestão de Recursos Humanos
Instituto Superior de Gestão 2016/17
PPTX das aulas de Gestão da Condições do Trabalho
Ergonomia Emocional ou Autoergonomia - uma abordagem crítica da micro e da ma...A. Rui Teixeira Santos
Uma abordagem da macroergonomia e o desenho para o novo conceito da autoergonomia. O papel do amor e do companheirismo nas condições de trabalho.
A ergonomia na abordagem da autoergonomia deixa de estar fora e passou para dentro do sujeito, como discurso anti-depressivo e reconstrutivo da vontade nas condições de trabalho. O conforto não é apenas físico mas tem que ser também psicológico. A autoergonomia é, nesse sentido, uma psicologia das condições do trabalho.
Gestão de Recursos Humanos
Gestão das Condições de Trabalho
Instituto Superior de Gestão
Lisboa 2017
Atualização em
https://www.slideshare.net/Ruiteixeirasantos/ergonomia-2022pdf/Ruiteixeirasantos/ergonomia-2022pdf
Resenha do livro "Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia".
1.
RESENHA
DO
LIVRO:
GUÉRIN,
F.
Compreender
o
trabalho
para
transformá-‐lo:
a
prática
da
ergonomia/
F.
Guérin...[et
al.];
São
Paulo:
Blucher:
2001.
2.
1
O
livro
é
sobre
o
que?
O
livro
“Compreender
o
Trabalho
para
Transformá-‐lo:
A
Prática
da
Ergonomia”
é
um
livro
prático,
que
apresenta
uma
metodologia
com
a
finalidade
de
implementar
ações
ergonômicas
em
situações
de
trabalho
com
o
intuito
de
melhorar
as
condições
gerais
de
trabalho
dos
agentes
humanos
envolvidos
diretamente
nas
diversas
atividades
laborais.
Para
apresentar
essa
metodologia
o
autor
estrutura
o
livro
em
diferentes
partes,
as
quais
são
indicadas
a
seguir
de
forma
sucinta:
• A
relação
entre
ação
ergonômica
e
análise
do
trabalho;
• A
distinção
entre
trabalho,
tarefa
e
atividade;
• A
ação
ergonômica,
com
enfoque
em
sua
diversidade
e
construção;
• O
conhecimento
sobre
o
funcionamento
da
empresa;
• A
abordagem
da
situação
de
trabalho;
• O
pré-‐diagnóstico
e
o
planejamento
das
observações;
• As
modalidades
de
observação;
• As
verbalizações;
• O
diagnóstico
e
a
transformação.
O
objetivo
do
autor
é
apresentar
uma
metodologia
de
implementação
da
ação
ergonômica
segundo
o
delineamento
apresentado
acima.
Entretanto,
prioritariamente,
o
autor
busca
conscientizar
o
leitor
da
importância
de
uma
ação
ergonômica,
isto
é,
do
seu
impacto
na
organização,
uma
vez
que
a
melhoria
das
condições
de
trabalho
poderia
levar
não
apenas
a
uma
diminuição
da
exposição
dos
operadores
aos
fatores
de
risco
inerentes
à
situação
de
trabalho,
como
também
a
uma
melhoria
dos
indicadores
de
eficácia
e
eficiência
de
produção,
traduzidos
nos
conceitos
de
qualidade
e
produtividade,
os
quais,
por
sua
vez,
estão
relacionados
ao
desempenho
econômico
da
própria
organização.
3.
2
O
que
está
sendo
dito
em
detalhe,
e
como?
Para
detalhar
a
forma
como
a
metodologia
é
apresentada,
se
faz
necessária
a
identificação
dos
termos,
proposições
e
argumentos
com
os
quais
o
autor
a
desenvolve.
Inicialmente,
uma
distinção
fundamental
é
feita
entre
os
conceitos
de
tarefa
e
atividade.
Enquanto
o
primeiro
compreende
o
conjunto
de
prescrições
feitas
a
priori,
isto
é
o
arcabouço
regulamentar
que
rege
determinada
ação
dentro
do
processo
de
produção
da
organização,
o
segundo
diz
respeito
ao
conjunto
de
adequações
feitas
pelos
agentes
humanos
visando
a
consecução
dos
objetivos
organizacionais
por
meio
das
regras
dispostas
pelas
tarefas.
O
livro
afirma
inicialmente
que
a
finalidade
da
ação
ergonômica
é
a
transformação
do
trabalho,
fazendo
uma
correlação
entre
os
termos
“ação
ergonômica”
e
a
análise
do
trabalho.
Em
seguida,
ele
discorre
acerca
dos
conceitos
fundamentais
sobre
os
quais
estrutura
a
metodologia
apresentada,
notadamente
os
de
tarefa
e
atividade,
para
então
discorrer
sobre
a
variabilidade
inerente
à
atividade
de
trabalho,
tanto
do
ponto
de
vista
da
empresa,
com
relação
aos
seus
objetivos
e
meios,
como
do
ponto
de
vista
dos
indivíduos,
em
função
de
suas
características
fisiológicas
e
psicológicas.
Estas
variabilidades,
bem
como
as
adequações
necessárias
para
o
desempenho
da
atividade
de
trabalho
geram
consequências
tanto
para
a
organização
quanto
para
os
agentes
humanos,
as
quais
podem
ser
positivas,
mas
também
negativas,
e
por
isso
a
ação
ergonômica
se
faz
necessária.
Após
apontar
as
causas
que
ensejam
a
ação
ergonômica,
o
autor
discorre
sobre
a
diversidade
e
a
construção
das
ações
ergonômicas
em
função
da
demanda
apresentada,
as
quais
dependem
de
fatores
como
o
tipo
de
empresa
ou
mesmo
o
vínculo
do
ergonomista
com
a
mesma,
ou
seja,
se
funcionário
ou
consultor
contratado.
O
desdobramento
da
ação
propriamente
dita
se
inicia
com
uma
análise
da
organização
que
deve
permitir
ao
ergonomista
conhecer
o
funcionamento
da
empresa,
com
o
intuito
de
identificar
todos
os
diferentes
autores
envolvidos
com
as
situações
de
trabalho
analisadas.
Só
após
tal
identificação
é
que
se
passa
à
abordagem
das
diferentes
situações
de
trabalho
a
serem
estudadas,
abarcando
procedimentos
como
a
análise
das
tarefas
envolvidas
e
os
primeiros
contatos
com
os
operadores
da
área.
Essa
4.
3
abordagem
inicial
se
realiza
por
meio
de
um
pré-‐diagnóstico
pelo
qual
o
consultor
busca
construir
ideias
iniciais
sobre
o
problema
a
ser
enfrentado,
de
forma
a
subsidiar
o
planejamento
das
observações.
Estas,
por
sua
vez,
deverão
ser
feitas
através
de
quesitos
observáveis,
como
deslocamento,
postura,
formas
de
olhar
e
comunicação
por
parte
dos
operadores,
os
quais
deverão
ser
registrados
manualmente
ou
por
aparelhos
de
forma
a
poderem
ser
descritos
posteriormente,
inclusive
para
os
próprios
operadores
com
o
intuito
de
obter
destes
maiores
detalhamentos
de
suas
atividades,
em
uma
etapa
de
verbalização.
Por
fim,
o
ergonomista
consultor
deve
fornecer
um
diagnóstico
do
problema
enfrentado,
de
forma
que
a
empresa
possa
tratá-‐lo
envolvendo
todos
os
atores
internos
direta
ou
indiretamente
envolvidos.
Nessa
etapa,
o
livro
ressalta
a
importância
de
se
estruturar
uma
mudança
de
mentalidade
de
forma
que
a
organização
possa
internalizar
a
necessidade
de
uma
ação
ergonômica,
isto
é
para
que
todos
tenham
a
noção
de
que
as
situações
de
trabalho
dependem
em
maior
ou
menor
grau
de
todos
os
setores
e
impactam
a
organização
como
um
todo,
tanto
no
que
diz
respeito
à
saúde
dos
operadores,
quanto
no
que
diz
respeito
aos
aspectos
econômicos
da
empresa.