No capítulo "A observação histórica", Bloch discute como os historiadores observam o passado através de vestígios como testemunhos, relatos e narrativas, já que não podem experimentar os eventos pessoalmente. Ele argumenta que os historiadores devem questionar criticamente esses vestígios em vez de apenas registrá-los, e que devem analisar minuciosamente documentos e artefatos para entendê-los completamente. Bloch também destaca as dificuldades que os historiadores enfrentam, como a falta de ferramentas para
1) O documento discute os conceitos de história e patrimônio cultural no Brasil, mencionando as diferentes épocas históricas, a importância do Iphan e exemplos de patrimônio material e imaterial.
2) Aborda as diferentes correntes historiográficas como positivismo, marxismo e Escola dos Annales e sua aplicação na análise do patrimônio cultural.
3) Apresenta citações sobre a natureza dinâmica da história e a importância da periodização para o estudo das mudanças significativas
1) O documento apresenta informações sobre países, culturas e povos da África, mencionando seus nomes em português e origem linguística.
2) É destacada a importância histórica da África para a formação cultural do Brasil, dada a longevidade da escravidão e o grande número de africanos trazidos.
3) Diferentes civilizações africanas são descritas, incluindo seus impérios, atividades econômicas e organização social.
O documento resume os principais conceitos e pensadores do Iluminismo no século XVIII. O Iluminismo defendia a razão e a ciência contra o Antigo Regime, criticando a Igreja e o absolutismo. Pensadores como Voltaire, Montesquieu e Rousseau defenderam ideias como liberdade, direitos naturais e separação de poderes. Alguns monarcas implementaram reformas iluministas para preservar seus regimes, como Frederico II da Prússia e Catarina II da Rússia.
A revolução puritana e a revolução gloriosaGlauce Marques
O documento descreve as Revoluções Puritana e Gloriosa na Inglaterra do século XVII, começando pela dinastia Tudor e as transformações econômicas e sociais no país. A tentativa da dinastia Stuart de impor um absolutismo monárquico levou à Guerra Civil e à execução de Carlos I, dando lugar à República Puritana liderada por Cromwell. Posteriormente, a Restauração Stuart e as tentativas de restaurar o catolicismo levaram à Revolução Gloriosa de 1688, que estabeleceu
1) O documento discute o período da Primeira República Brasileira (1889-1930), desde a Proclamação da República até os governos constitucionais. 2) Apresenta os principais acontecimentos políticos e crises durante os governos dos marechais Deodoro e Floriano. 3) Detalha as características da República Velha, incluindo o domínio das oligarquias e o sistema de "café com leite".
O documento apresenta um resumo sobre a História Medieval, dividida em Alta e Baixa Idade Média. Na Alta Idade Média (séculos V-X) houve o fim do Império Romano, a formação dos reinos bárbaros e do feudalismo. Nesse período também surgiu o Islã e o Império Bizantino manteve a herança romana no oriente.
O plano de aula sobre o Absolutismo tem o objetivo de introduzir os principais pontos a serem analisados durante a aula, além de apresentar as metodologias que serão usadas para alcançar tal objetivo.
O documento discute a periodização da história, que divide a linha do tempo em períodos para organizar os estudos históricos. A divisão clássica inclui a Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea, com marcos como a invenção da escrita e as revoluções francesa e industrial. A periodização ajuda a comparar eventos e culturas, embora os períodos não tenham mudanças absolutas e valores persistam entre eles.
1) O documento discute os conceitos de história e patrimônio cultural no Brasil, mencionando as diferentes épocas históricas, a importância do Iphan e exemplos de patrimônio material e imaterial.
2) Aborda as diferentes correntes historiográficas como positivismo, marxismo e Escola dos Annales e sua aplicação na análise do patrimônio cultural.
3) Apresenta citações sobre a natureza dinâmica da história e a importância da periodização para o estudo das mudanças significativas
1) O documento apresenta informações sobre países, culturas e povos da África, mencionando seus nomes em português e origem linguística.
2) É destacada a importância histórica da África para a formação cultural do Brasil, dada a longevidade da escravidão e o grande número de africanos trazidos.
3) Diferentes civilizações africanas são descritas, incluindo seus impérios, atividades econômicas e organização social.
O documento resume os principais conceitos e pensadores do Iluminismo no século XVIII. O Iluminismo defendia a razão e a ciência contra o Antigo Regime, criticando a Igreja e o absolutismo. Pensadores como Voltaire, Montesquieu e Rousseau defenderam ideias como liberdade, direitos naturais e separação de poderes. Alguns monarcas implementaram reformas iluministas para preservar seus regimes, como Frederico II da Prússia e Catarina II da Rússia.
A revolução puritana e a revolução gloriosaGlauce Marques
O documento descreve as Revoluções Puritana e Gloriosa na Inglaterra do século XVII, começando pela dinastia Tudor e as transformações econômicas e sociais no país. A tentativa da dinastia Stuart de impor um absolutismo monárquico levou à Guerra Civil e à execução de Carlos I, dando lugar à República Puritana liderada por Cromwell. Posteriormente, a Restauração Stuart e as tentativas de restaurar o catolicismo levaram à Revolução Gloriosa de 1688, que estabeleceu
1) O documento discute o período da Primeira República Brasileira (1889-1930), desde a Proclamação da República até os governos constitucionais. 2) Apresenta os principais acontecimentos políticos e crises durante os governos dos marechais Deodoro e Floriano. 3) Detalha as características da República Velha, incluindo o domínio das oligarquias e o sistema de "café com leite".
O documento apresenta um resumo sobre a História Medieval, dividida em Alta e Baixa Idade Média. Na Alta Idade Média (séculos V-X) houve o fim do Império Romano, a formação dos reinos bárbaros e do feudalismo. Nesse período também surgiu o Islã e o Império Bizantino manteve a herança romana no oriente.
O plano de aula sobre o Absolutismo tem o objetivo de introduzir os principais pontos a serem analisados durante a aula, além de apresentar as metodologias que serão usadas para alcançar tal objetivo.
O documento discute a periodização da história, que divide a linha do tempo em períodos para organizar os estudos históricos. A divisão clássica inclui a Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea, com marcos como a invenção da escrita e as revoluções francesa e industrial. A periodização ajuda a comparar eventos e culturas, embora os períodos não tenham mudanças absolutas e valores persistam entre eles.
O documento discute as visões de Franz Boas, Clifford Geertz e Claude Lévi-Strauss sobre cultura e alteridade. Boas rejeitou as teses evolucionistas e fundou o relativismo cultural, enquanto Geertz viu a cultura como um conjunto de significados simbólicos. Lévi-Strauss defendeu a existência de leis universais, vendo a cultura como um sistema estrutural de parentesco e trocas.
O Iluminismo foi um movimento intelectual do século XVIII na Europa que defendia o uso da razão contra o antigo regime, pregando maior liberdade política e econômica. Pensadores iluministas como Locke, Voltaire e Rousseau criticaram o absolutismo monárquico e defenderam ideias de liberalismo, racionalismo e igualdade perante a lei. Suas ideias influenciaram revoluções e reformas políticas posteriores.
O documento apresenta conceitos básicos sobre história, historiografia e periodização histórica. Aborda o que é história, tempos, simultaneidade, anacronismo e diferentes concepções de tempo ao longo da história. Também resume as principais escolas historiográficas como a positivista, marxista, dos Annales e suas contribuições para os estudos históricos. Por fim, explica a periodização da história em diferentes períodos e a relação da história com ciências afins.
O documento discute as diferentes formas de crença religiosa, incluindo mitos, teísmo, panteísmo, deísmo, agnosticismo e ateísmo. Também aborda argumentos filosóficos para a existência de Deus e o problema do mal, além da relação entre religião e democracia.
O documento descreve a revolução burguesa na Inglaterra, começando com Henrique VIII rompendo com a Igreja Católica para criar a Igreja Anglicana e apropriar-se de terras da Igreja. Isso beneficiou a burguesia que apoiou a nova religião. Posteriormente, conflitos entre reis Stuart e o Parlamento levaram à guerra civil e à execução de Carlos I. Após a República de Cromwell, a monarquia foi restaurada, mas a "Revolução Gloriosa" estabeleceu limit
1) O documento descreve as Revoluções Inglesas e a Revolução Industrial na Inglaterra, com foco na Revolução Gloriosa de 1688-1689 e na transição da manufatura para a maquinofatura.
2) A Revolução Industrial trouxe transformações técnico-científicas a partir do século XVIII, substituindo a manufatura manual pela produção mecanizada. Isso causou um êxodo rural e novas divisões sociais.
3) O documento também discute consequências imediatas e posteriores como problemas urban
Participação do Brasil na Primeira guerra mundialPoliana Tavares
1) O texto descreve como a Primeira Guerra Mundial aniquilou valores humanos e ofuscou inteligências.
2) Freud argumenta que até a ciência perdeu imparcialidade, com servidores produzindo armas contra inimigos.
3) O autor sugere que podemos estar sentindo excessivamente a maldade da época sem compará-la a outras.
O documento descreve a colonização europeia e o neocolonialismo no século XIX, quando países industrializados expandiram seu domínio sobre a África, Ásia e Oceania em busca de matérias-primas e mercados consumidores. A colonização europeia na América ocorreu entre os séculos XVI-XVIII motivada por especiarias e metais preciosos, enquanto o neocolonialismo do século XIX visava reserva de mercados e fornecimento de matérias-primas para a indústria européia em expansão
A escravatura no Brasil durou de 1530 até ser abolida em 13 de maio de 1888 pela Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel. Os índios brasileiros foram os primeiros a serem escravizados para o trabalho nas lavouras, mas depois os africanos trazidos em navios negreiros tornaram-se a principal fonte de mão de obra escrava por quase 300 anos.
O documento resume as principais correntes da historiografia: Positivismo, Materialismo Histórico e Escola dos Annales. O Positivismo enfatiza os fatos históricos narrados de forma cronológica, o Materialismo Histórico de Karl Marx foca no aspecto econômico, e a Escola dos Annales incorporou outros campos ao estudo da História.
O documento descreve as ideias sociais e políticas do século XIX na Europa, incluindo o liberalismo, nacionalismo, socialismo e anarquismo. Apresenta pensadores dessas correntes como Saint-Simon, Robert Owen, Charles Fourier, Louis Blanc, Proudhon, Marx, Engels e Bakunin. Também discute o socialismo cristão e as encíclicas de Leão XIII, Pio XI e João XXIII sobre a questão social.
A Revolução Inglesa ocorreu no século XVII e resultou na primeira monarquia parlamentar da história. A revolução começou com atritos entre os reis da dinastia Stuart e o parlamento sobre impostos e religião e culminou na execução de Carlos I em 1649. Após um período de ditadura puritana sob Cromwell, a monarquia foi restaurada em 1660, mas novos conflitos levaram à Revolução Gloriosa de 1688, que estabeleceu o poder do parlamento sobre o rei.
O documento descreve os governos populistas no Brasil entre as décadas de 1950 e 1960, com foco nos governos de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Descreve que o populismo teve início na era Vargas e terminou com o golpe militar de 1964, e que esses três presidentes fazem parte da galeria de líderes populistas do período.
O documento discute a criação da Guarda Nacional no Brasil em 1831 durante o período regencial para substituir as antigas milícias e ordenanças, em um contexto de tensões entre nacionais e lusos após a abdicação de Dom Pedro I e receios sobre a fidelidade do exército à nova ordem liberal instaurada. A Guarda Nacional visava auxiliar o reduzido exército na defesa nacional e controlar eventuais ações dos militares favoráveis à restauração da monarquia de Dom Pedro I.
Este documento resume a história da Escola dos Annales em 3 gerações. A primeira geração fundou a revista Annales d'histoire économique et sociale com uma abordagem interdisciplinar da história. A segunda geração, liderada por Fernand Braudel, transformou noções de tempo e espaço. A terceira geração trouxe maior fragmentação e influência, indo "Do Porão ao Sótão".
Fake news significa "notícias falsas". São as informações MENTIROSAS que não representam a realidade, mas que são compartilhadas na internet como se fossem verídicas, principalmente através das redes sociais
Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (PBM 2015) / Secretaria de Comunicação Soc...Leonardo Diogo Silva
1. A pesquisa revela que a televisão continua sendo o meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros, que passam em média 4h31 por dia assistindo TV durante a semana.
2. Cerca de metade dos brasileiros usa internet, e o tempo gasto online aumentou, com usuários passando quase 5 horas por dia conectados, mais do que o tempo gasto com TV.
3. Apesar de baixa frequência de leitura, jornais e revistas impressas são mais lidas do que versões digitais, e são os meios
O documento descreve a evolução da escola historiográfica dos Annales em 4 fases, desde sua fundação na década de 1920 até os dias atuais. A escola promoveu uma abordagem interdisciplinar e socioeconômica da história, marginalizando temas políticos. Fernand Braudel foi líder da segunda geração e desenvolveu a noção de longa duração. Posteriormente, novos temas como a história cultural e mentalidades ganharam relevância.
No século XVIII, bandeirantes exploraram o interior do Brasil e descobriram ouro em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Portugal criou a Intendência das Minas para administrar a região aurífera e cobrar impostos como o Quinto. A descoberta do ouro aumentou a população e integração econômica do Brasil e mudou o eixo econômico para o sudeste.
O documento discute os conceitos de história e tempo histórico. Define história como o estudo das experiências humanas ao longo do tempo e discute que a história depende da perspectiva do historiador. Também aborda os diferentes tipos de tempo histórico, como o tempo do acontecimento, da conjuntura e da estrutura.
Resenha do capitulo 10 do livro casa pequena história de uma ideia.Ianna Rolim
O capítulo discute a noção de conforto ao longo dos séculos, como ele difere da decoração e é mais duradouro. Explica como as necessidades de conforto mudaram com o avanço tecnológico e a domesticidade, mas que recriar o passado não recupera o mesmo conforto devido às diferentes culturas. Finalmente, mostra que o conforto é subjetivo e varia para cada indivíduo.
Resenha do capítulo Guerras Bárbaras, do livro História das GuerrasRicardo Jorge
Resenha do capítulo Conquistas Bárbaras, do livro História das Guerras abordando o cenário do desenvolvimento e divisão dos povos germânicos e não germânicos num cenário, logo após, uma crise estrutural no Império Romano.
O documento discute as visões de Franz Boas, Clifford Geertz e Claude Lévi-Strauss sobre cultura e alteridade. Boas rejeitou as teses evolucionistas e fundou o relativismo cultural, enquanto Geertz viu a cultura como um conjunto de significados simbólicos. Lévi-Strauss defendeu a existência de leis universais, vendo a cultura como um sistema estrutural de parentesco e trocas.
O Iluminismo foi um movimento intelectual do século XVIII na Europa que defendia o uso da razão contra o antigo regime, pregando maior liberdade política e econômica. Pensadores iluministas como Locke, Voltaire e Rousseau criticaram o absolutismo monárquico e defenderam ideias de liberalismo, racionalismo e igualdade perante a lei. Suas ideias influenciaram revoluções e reformas políticas posteriores.
O documento apresenta conceitos básicos sobre história, historiografia e periodização histórica. Aborda o que é história, tempos, simultaneidade, anacronismo e diferentes concepções de tempo ao longo da história. Também resume as principais escolas historiográficas como a positivista, marxista, dos Annales e suas contribuições para os estudos históricos. Por fim, explica a periodização da história em diferentes períodos e a relação da história com ciências afins.
O documento discute as diferentes formas de crença religiosa, incluindo mitos, teísmo, panteísmo, deísmo, agnosticismo e ateísmo. Também aborda argumentos filosóficos para a existência de Deus e o problema do mal, além da relação entre religião e democracia.
O documento descreve a revolução burguesa na Inglaterra, começando com Henrique VIII rompendo com a Igreja Católica para criar a Igreja Anglicana e apropriar-se de terras da Igreja. Isso beneficiou a burguesia que apoiou a nova religião. Posteriormente, conflitos entre reis Stuart e o Parlamento levaram à guerra civil e à execução de Carlos I. Após a República de Cromwell, a monarquia foi restaurada, mas a "Revolução Gloriosa" estabeleceu limit
1) O documento descreve as Revoluções Inglesas e a Revolução Industrial na Inglaterra, com foco na Revolução Gloriosa de 1688-1689 e na transição da manufatura para a maquinofatura.
2) A Revolução Industrial trouxe transformações técnico-científicas a partir do século XVIII, substituindo a manufatura manual pela produção mecanizada. Isso causou um êxodo rural e novas divisões sociais.
3) O documento também discute consequências imediatas e posteriores como problemas urban
Participação do Brasil na Primeira guerra mundialPoliana Tavares
1) O texto descreve como a Primeira Guerra Mundial aniquilou valores humanos e ofuscou inteligências.
2) Freud argumenta que até a ciência perdeu imparcialidade, com servidores produzindo armas contra inimigos.
3) O autor sugere que podemos estar sentindo excessivamente a maldade da época sem compará-la a outras.
O documento descreve a colonização europeia e o neocolonialismo no século XIX, quando países industrializados expandiram seu domínio sobre a África, Ásia e Oceania em busca de matérias-primas e mercados consumidores. A colonização europeia na América ocorreu entre os séculos XVI-XVIII motivada por especiarias e metais preciosos, enquanto o neocolonialismo do século XIX visava reserva de mercados e fornecimento de matérias-primas para a indústria européia em expansão
A escravatura no Brasil durou de 1530 até ser abolida em 13 de maio de 1888 pela Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel. Os índios brasileiros foram os primeiros a serem escravizados para o trabalho nas lavouras, mas depois os africanos trazidos em navios negreiros tornaram-se a principal fonte de mão de obra escrava por quase 300 anos.
O documento resume as principais correntes da historiografia: Positivismo, Materialismo Histórico e Escola dos Annales. O Positivismo enfatiza os fatos históricos narrados de forma cronológica, o Materialismo Histórico de Karl Marx foca no aspecto econômico, e a Escola dos Annales incorporou outros campos ao estudo da História.
O documento descreve as ideias sociais e políticas do século XIX na Europa, incluindo o liberalismo, nacionalismo, socialismo e anarquismo. Apresenta pensadores dessas correntes como Saint-Simon, Robert Owen, Charles Fourier, Louis Blanc, Proudhon, Marx, Engels e Bakunin. Também discute o socialismo cristão e as encíclicas de Leão XIII, Pio XI e João XXIII sobre a questão social.
A Revolução Inglesa ocorreu no século XVII e resultou na primeira monarquia parlamentar da história. A revolução começou com atritos entre os reis da dinastia Stuart e o parlamento sobre impostos e religião e culminou na execução de Carlos I em 1649. Após um período de ditadura puritana sob Cromwell, a monarquia foi restaurada em 1660, mas novos conflitos levaram à Revolução Gloriosa de 1688, que estabeleceu o poder do parlamento sobre o rei.
O documento descreve os governos populistas no Brasil entre as décadas de 1950 e 1960, com foco nos governos de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Descreve que o populismo teve início na era Vargas e terminou com o golpe militar de 1964, e que esses três presidentes fazem parte da galeria de líderes populistas do período.
O documento discute a criação da Guarda Nacional no Brasil em 1831 durante o período regencial para substituir as antigas milícias e ordenanças, em um contexto de tensões entre nacionais e lusos após a abdicação de Dom Pedro I e receios sobre a fidelidade do exército à nova ordem liberal instaurada. A Guarda Nacional visava auxiliar o reduzido exército na defesa nacional e controlar eventuais ações dos militares favoráveis à restauração da monarquia de Dom Pedro I.
Este documento resume a história da Escola dos Annales em 3 gerações. A primeira geração fundou a revista Annales d'histoire économique et sociale com uma abordagem interdisciplinar da história. A segunda geração, liderada por Fernand Braudel, transformou noções de tempo e espaço. A terceira geração trouxe maior fragmentação e influência, indo "Do Porão ao Sótão".
Fake news significa "notícias falsas". São as informações MENTIROSAS que não representam a realidade, mas que são compartilhadas na internet como se fossem verídicas, principalmente através das redes sociais
Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (PBM 2015) / Secretaria de Comunicação Soc...Leonardo Diogo Silva
1. A pesquisa revela que a televisão continua sendo o meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros, que passam em média 4h31 por dia assistindo TV durante a semana.
2. Cerca de metade dos brasileiros usa internet, e o tempo gasto online aumentou, com usuários passando quase 5 horas por dia conectados, mais do que o tempo gasto com TV.
3. Apesar de baixa frequência de leitura, jornais e revistas impressas são mais lidas do que versões digitais, e são os meios
O documento descreve a evolução da escola historiográfica dos Annales em 4 fases, desde sua fundação na década de 1920 até os dias atuais. A escola promoveu uma abordagem interdisciplinar e socioeconômica da história, marginalizando temas políticos. Fernand Braudel foi líder da segunda geração e desenvolveu a noção de longa duração. Posteriormente, novos temas como a história cultural e mentalidades ganharam relevância.
No século XVIII, bandeirantes exploraram o interior do Brasil e descobriram ouro em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Portugal criou a Intendência das Minas para administrar a região aurífera e cobrar impostos como o Quinto. A descoberta do ouro aumentou a população e integração econômica do Brasil e mudou o eixo econômico para o sudeste.
O documento discute os conceitos de história e tempo histórico. Define história como o estudo das experiências humanas ao longo do tempo e discute que a história depende da perspectiva do historiador. Também aborda os diferentes tipos de tempo histórico, como o tempo do acontecimento, da conjuntura e da estrutura.
Resenha do capitulo 10 do livro casa pequena história de uma ideia.Ianna Rolim
O capítulo discute a noção de conforto ao longo dos séculos, como ele difere da decoração e é mais duradouro. Explica como as necessidades de conforto mudaram com o avanço tecnológico e a domesticidade, mas que recriar o passado não recupera o mesmo conforto devido às diferentes culturas. Finalmente, mostra que o conforto é subjetivo e varia para cada indivíduo.
Resenha do capítulo Guerras Bárbaras, do livro História das GuerrasRicardo Jorge
Resenha do capítulo Conquistas Bárbaras, do livro História das Guerras abordando o cenário do desenvolvimento e divisão dos povos germânicos e não germânicos num cenário, logo após, uma crise estrutural no Império Romano.
Este documento resume um livro sobre metodologia de pesquisa nas ciências naturais e sociais. O livro discute os métodos quantitativo e qualitativo, comparando abordagens como positivismo, pós-positivismo e teoria crítica. Também aborda tópicos como planejamento de pesquisa, revisão da literatura e critérios para avaliar a confiabilidade dos resultados.
O documento descreve os fatores que levaram à formação do sistema feudal na Europa durante a Alta Idade Média, incluindo elementos da sociedade romana em declínio e da sociedade bárbara em evolução. Os principais pontos são: a contribuição dos latifúndios, do colonato e da Igreja Cristã do lado romano, e da economia baseada em trocas naturais, do comitatus e do benefício do lado bárbaro. Juntos, esses fatores resultaram na síntese que deu origem ao feudalismo europeu.
I. O documento discute o reumatismo e suas diversas doenças, incluindo a artrite reumatóide.
II. A artrite reumatóide é uma doença crônica inflamatória das articulações que pode afetar outros órgãos, com sintomas como rigidez e dor nas juntas.
III. O tratamento da artrite reumatóide envolve exames, medicamentos e estilo de vida saudável.
História da história no brasil. resenha do livro história & ensino de históri...Silvânio Barcelos
Este resumo descreve:
1) O livro analisa a trajetória do ensino de História no Brasil até o final do século XX e levanta questões importantes para educadores.
2) A autora critica o descaso com a produção de conhecimento sobre a própria história do ensino de História no país.
3) O livro discute as tendências contemporâneas na construção de um saber histórico que responda aos problemas do Brasil.
O documento resume um livro sobre estratégia de negócios que discute dez escolas de pensamento estratégico, divididas em três grupos. O livro usa uma fábula e analogias para explicar como cada escola fornece uma perspectiva parcial sobre estratégia. Ele também discute definições e áreas de concordância sobre estratégia corporativa.
Resenha crítica sobre o livro a arte do planejamento verdades, mentiras e p...Angela Albarello Tolfo
Este documento resume um livro sobre planejamento em comunicação publicitária. O livro discute como as empresas precisam lutar pela atenção do consumidor em meio a uma grande quantidade de mensagens. Ele argumenta que o planejamento deve levar em conta as perspectivas do cliente, da agência e do público-alvo. Além disso, destaca a importância da pesquisa com consumidores para entender seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Este documento discute a história da abordagem dos historiadores aos documentos como fontes históricas, desde a visão positivista do século 19 até as desventuras pós-modernas. Ele resume a trajetória dos historiadores franceses Langlois e Seignobos, que escreveram um manual influente sobre o assunto, e contrasta com a obra ficcional de Flaubert "Bouvard e Pécuchet", que antecipou de forma presciente as oscilações nas concepções sobre documentos.
O documento discute diferentes perspectivas sobre a escrita da história. Veyne argumenta que a história não pode deduzir ou prever, mas dar sentido à narrativa. Já Vico defende que a verdade histórica pode ser conhecida pelos autores da história, assim como Deus conhece a natureza.
Lista de exercícios 1 - Introdução à HistóriaZé Knust
A transformação do Golfo de Zwin na Bélgica entre os séculos X e XII dependeu tanto da contribuição da geologia quanto da história, pois envolveu causas naturais e ações humanas com motivações sociais que só podem ser compreendidas historicamente. A cidade de Bruges foi afetada pela mudança no golfo, ilustrando como diferentes ciências precisam se unir para explicar fenômenos históricos.
O documento discute as ideias centrais do livro "Como se escreve a História" de Paul Veyne. Ele argumenta que a história é uma narrativa dos eventos reais que tiveram os homens como atores, e que o historiador seleciona, simplifica e organiza esses eventos ao escrever sobre o passado.
Este documento fornece uma introdução à história, discutindo o que é história, como ela é estudada no tempo e como diferentes correntes de análise histórica abordam o passado. Imagens de figuras históricas são apresentadas para ilustrar como pessoas comuns ajudam a construir a história. O papel do historiador em pesquisar e interpretar criticamente eventos passados também é explicado.
e-book "História e Apocalíptica" de Vicente Dobrorukacesarmrios
1. O documento discute as intersecções entre historiografia e religiosidade no mundo antigo, especificamente no que se refere às idades do mundo.
2. O autor argumenta que o mito é essencial para dar sentido e substância aos eventos históricos, mesmo para os primeiros historiadores como Heródoto e Tucídides.
3. Duas abordagens para analisar os mitos são discutidas: a arquetípica e a estruturalista.
O documento apresenta uma aula introdutória sobre história. Em três frases ou menos, o documento introduz o tema da aula, discute o que é história segundo autores como Jacques Le Goff e Marc Bloch, e mostra imagens de figuras históricas como Gandhi e trabalhadores para exemplificar como pessoas participam da construção da história.
1. A história começou como um relato do passado, mas evoluiu para uma ciência através da crítica, da erudição e da análise de diversos tipos de documentos.
2. Existem debates sobre o equilíbrio entre a narrativa e a explicação na historiografia, e sobre a objetividade do historiador diante dos processos de construção do conhecimento histórico.
3. Novas abordagens como a história das representações, mentalidades e imaginário ampliaram os objetos de estudo, mas é preciso ev
A memória coletiva e a História se apresentam sob a forma de documentos e monumentos. Monumentos são heranças do passado ligadas ao poder de perpetuação das sociedades, enquanto documentos eram originalmente vistos como provas contra monumentos. Contudo, a noção de documento foi ampliada para incluir todas as fontes, e o historiador deve criticar tanto documentos quanto monumentos e entendê-los como produtos sociais que revelam relações de poder.
O documento discute a periodização da história dividida em Pré-História e História propriamente dita, e como esta é dividida em períodos como a Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna/Contemporânea de acordo com marcos como o advento da escrita e queda do Império Romano. Também debate conceitos como positivismo e como a história deve ser constantemente reescrita.
Este documento fornece um resumo da história da educação no Ocidente, começando com a Grécia e Roma antigas e passando pela Idade Média, Moderna e Contemporânea. Aborda conceitos como pensamento mitológico versus racional e a influência do Cristianismo na educação européia. Também discute figuras importantes como Sócrates e a fundação das primeiras universidades.
Este documento apresenta o conceito de História, discutindo:
1) A História estuda os homens no tempo, buscando compreender as relações entre fenômenos sociais em diferentes épocas.
2) O presente orienta os estudos históricos, com os historiadores interrogando o passado a partir de problemas atuais.
3) Os relatos históricos refletem as épocas em que foram escritos e não representam exatamente os fatos passados.
1) A Escola dos Annales francesa emergiu nos anos 1920 e influenciou pensadores forçando uma renovação no pensamento histórico e social.
2) Lucien Febvre e Marc Bloch fundaram a revista Annales em 1929 para promover a interdisciplinaridade, estudar estruturas sociais e realizar inquéritos coletivos.
3) A nouvelle histoire influenciada pelas ciências sociais privilegiou estruturas de longa duração em vez de eventos, usando novos métodos e fontes diversas.
Este documento discute as principais teorias da história, incluindo o positivismo, a Escola dos Annales e a Nova História. Também aborda como diferentes correntes ao longo da história interpretaram o conhecimento histórico, desde a Antiguidade até o século XIX.
Este artigo discute (1) os limites da história como disciplina científica diante das incertezas do futuro e a necessidade de mudanças nos grandes recortes analisados, como civilizações e nações, (2) como essas unidades de análise acabam naturalizadas e projetadas no passado de forma ideológica, obscurecendo outras histórias, e (3) a necessidade de se ter consciência da arbitrariedade dessas formas de análise para se poder produzir visões alternativas do passado.
Este documento fornece informações sobre os direitos autorais de uma obra disponibilizada gratuitamente online. Segundo o texto, a obra pode ser usada parcialmente para pesquisas e estudos, mas sua venda ou uso comercial é proibido. O documento também apresenta a equipe responsável pela disponibilização de conteúdos em domínio público de forma gratuita, com o objetivo de tornar o conhecimento acessível.
Este documento resume o livro "Futuro Passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos" do historiador Reinhart Koselleck. O livro explora como os conceitos mudam ao longo do tempo e como isso afeta a percepção do passado e do futuro. Koselleck argumenta que a ideia moderna de "história" emergiu quando várias narrativas individuais se tornaram uma narrativa universal. Ele também discute como a dissolução do conceito de que a história ensina lições de vida afetou a experiência humana.
O documento discute conceitos fundamentais da história como ciência, incluindo:
1) A história investiga o passado da humanidade e seu desenvolvimento tendo como referência um lugar, época ou povo.
2) Fontes históricas como documentos, obras de arte e registros orais fornecem informações sobre como as sociedades humanas evoluíram ao longo do tempo.
3) O tempo histórico é construído pelo historiador para analisar mudanças sociais em determinado período, levando em conta variáveis culturais e soc
Este documento discute o que é História e como os historiadores estudam o passado. A História estuda a vida em sociedade ao longo do tempo, analisando fontes históricas e usando teorias para reconstruir e compreender o passado. Isso serve para dar orientação no tempo e permitir uma análise crítica da realidade, evitando a aceitação acrítica de visões dominantes da História.
Este documento discute a conexão entre a etnografia e situações de guerra. Aponta que a guerra atuou como catalisador para a suspensão do relativismo cultural em favor dos valores nacionais, e que a pesquisa etnográfica funciona como uma "cabeça-de-ponte" em territórios contestados. Também recapitula a história da etnografia no século XX e como diferentes guerras influenciaram a prática etnográfica.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE HISTÓRIA VESPERTINO
DISCIPLINA 000000:TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA
Resenha do capítulo “A observação histórica” do livro Apologia da História
escrito por Marc Bloch.
Matheus Monteiro Feitosa – 201231526-5
2. Resenha do capítulo “A observação histórica” do livro Apologia da História escrito
por Marc Bloch.
1) Apresente o autor compondo uma breve biografia intelectual assim como um
comentário sobre suas obras mais relevantes.
Historiador, fundador da Escola de Annales, Marc Léopold Benjamim Bloch
deixou inacabado um trabalho de metodologia histórica. Ele era judeu e se escondia sob
o regime de Vichy, participou das duas grandes guerras, e na segunda guerra ele foi
preso e morto, assim deixando Apologia da História inacabada. Neste livro, Bloch não
se limita em definir o trabalho do historiador e definir a história, mas ele também
mostra como a história deve ser e como o historiador deve trabalhar. Considerado o
maior medievalista de todos os tempos, ele foi considerado um dos grandes
responsáveis por inovações no campo do pensamento histórico. O primeiro livro do
historiador, Os reis taumaturgos, considerado obra muito original, trás estudos
históricos, sociológicos e psicológicos. Outra obra, considerada a mais importante, é Os
caracteres originais da história rural francesa, se baseia na interpretação da paisagem
rural e tipos de campos. E o último livro publicado por Bloch que trás um novo conceito
de história é A sociedade feudal.
2) Destaque os argumentos principais de Marc Bloch e a forma como ele constrói seu
texto.
No capítulo II Bloch fala sobre observação histórica, de conceitos gerais de
observação do passado e construção do passado. Vestígios, testemunhos, relatos,
narrativas, inúmeras características encontradas no presente que proporcionam ao
historiador contato indireto com o passado, já que é impossível ele mesmo constatar os
fatos que estuda, como diz logo no primeiro parágrafo do texto. Muitas vezes
características descritas, faladas por testemunhas, como Bloch mesmo diz nesse trecho:
“O historiador, por definição, está na impossibilidade de ele próprio constatar os fatos
que estuda. Nenhum egiptólogo viu Ramsés; nenhum especialista das guerras
napoleônicas ouviu o canhão de Austerlitz. Das eras que nos precederam, só poderíamos
3. [portanto] falar segundo testemunhas.”(página 69) Podemos concluir disto e como ele
mesmo diz, que ao historiador cabe o papel de um investigador de tudo que foi
levantado, pois muitas vezes a história pode conter favorecimentos criados pela
testemunhas. Em outro trecho ele diz: “todo conhecimento da humanidade, qualquer
que seja, no tempo, seu ponto de aplicação, irá beber sempre nos testemunhos dos
outros uma grande parte da sua substância.” (página 70) Todo dado, informação, não
importando o tempo, vai absorver dos testemunhos parte da sua importância, pois o
indivíduo vê e abrange pouco, em relação a grande quantidade de acontecimentos.
Bloch argumenta no capítulo falando da primeira característica que é: “o conhecimento
de todos os fatos humanos no passado, da maior parte deles no presente, deve ser
[segundo a feliz expressão de François Simiand,] um conhecimento através de
vestígios.”(página 73) Ou seja, por mais que o fato seja recente, o historiador não
consegue fazê-lo se repetir ou investiga-lo por ele mesmo, a única forma é por vestígios
que podem ser materiais, testemunhais e narrativas.
Em um trecho essencial para compreensão de outro argumento, Bloch fala que o
passado não tem como ser mudado, já o conhecimento é algo que não só pode, como
está em transformação e aperfeiçoamento. Inclusive novos modos de pesquisa e
investigação surgem ajudando no avanço do conhecimento.
Os testemunhos, documentos postos pelo passado a disposição dos historiadores, Marc
fala dos não voluntários e vai bem fundo dando exemplos dos do primeiro grupo, que
são os testemunhos voluntários. Nesse trecho por exemplo: “...a fim de que as coisas
feitas pelos homens não sejam esquecidas com o tempo e que grandes e maravilhosas
ações, realizadas tanto pelos gregos como pelos bárbaros, nada percam de seu brilho.
Assim começa o mais antigo livro de história que, no mundo ocidental, chegou até nós
sem ser no estado de fragmentos. Ao lado dele, coloquemos, por exemplo, um desses
guias de viagem que os egípcios [, na época dos faraós,] introduziam nos
túmulos.”(página 76) Ao mesmo tempo que os testemunhos tem a sua dúvida sobre a
autenticidade, veracidade e se vestígios ficaram pelos caminhos, o historiador
desempenha o papel de tirar proveito do que tem, não deixando que buracos o atrapalhe,
mas “eles afastam de nossos estudos um perigo mais mortal do que a ignorância ou a
inexatidão: o de uma esclerose.” (página 77) Mesmo que fiquemos tão presos a esses
relatos do passado, ao mesmo tempo somos livres no sentido de que por meio dos
vestígios podemos conhecer muito mais daquilo que os testemunhos queriam nos falar.
Um trecho importantíssimo explica melhor: Mas, a partir do momento em que não nos
4. resignamos mais a registrar [pura e] simplesmenteas palavras de nossas testemunhas, a
partir do momento em que tencionamos fazê-las falar [mesmo, a contragosto], mais do
que nunca impõe-se um questionário. Esta é, com efeito, a primeira necessidade de que
qualquer pesquisa histórica bem conduzida.” (página 78) O historiador então não pode
se ver preso a investigar sem procurar questionar cada vestígio, em vez de apenas
registrar aquilo que foi dito pelas testemunhas. Textos ou documentos arqueológicos
também são considerados por Bloch difíceis de se estudar, a não ser que seja feita uma
análise completa e minuciosa, como Bloch mesmo diz: “...senão quando sabemos
interroga-los.”(página 79) Essa dificuldade Bloch mostra ser relativa, pois existe uma
infinita diversidade de testemunhos, pois tudo que o homem fez no passado pode se
tornar para o futuro um fato ou vestígio que auxilia no entendimento do passado.
Como terceira e última parte do capítulo, Bloch trás para nós argumentos da
dificuldade que ele destaca ser uma das mais difíceis, que é levantar documentos que o
historiador estima ser necessário. Ele também apresenta a ajuda trazida de
“...inventários de arquivos ou de bibliotecas, catálogos de museus, repertórios
bibliográficos de toda sorte.”(página 82) É lamentável a falta de instrumentos, e a
atualização tenha sido abandonada. E ele completa: “A ferramenta [,decerto,] não faz a
ciência. Mas uma sociedade que pretende respeitar as ciências não deveria se
desinteressar de suas ferramentas.” (página 82)
Bloch finaliza apontando a desvantagem que o historiador está em relação a sua
carência das confidências involuntárias. E diz que será assim até que haja organização
racional, por parte das sociedades, do conhecimento delas mesmas. Lutando contra os
dois principais responsáveis pelo esquecimento e pela ignorância, que são: a
negligência, que some com documentos, eo sigilo diplomático, sigilo das famílias que
escondem ou destroem. Quando nossa sociedade dar lugar merecido, valorizar, a
informação, nossa sociedade dará um grande passo ao progresso.