1) O relatório analisa os efeitos excludentes da globalização atual e argumenta que a população mundial crescente é incompatível com o sistema capitalista;
2) Os consultores simulados recomendam reduzir drasticamente a população mundial de 6 bilhões para 4 bilhões até 2020, sugerindo o fortalecimento de flagelos como guerras, fome e doenças;
3) As políticas de controle populacional incluiriam incentivo ao aborto, esterilização e anticoncepção.
Este artigo demonstra o fracasso do neoliberalismo em todo o mundo e a necessidade de ser constituído um governo mundial para ordenar a economia globalizada.
O documento discute a conferência Rio+20 sobre desenvolvimento sustentável, abordando: 1) A visão antropocêntrica versus a visão de equilíbrio entre seres humanos e natureza; 2) A "economia verde" como nova fase do capitalismo versus alternativas de justiça social e ambiental; 3) A conferência ter privilegiado aspectos pontuais em vez de questões estruturais.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o livro de Moisés Naím, que argumenta que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. O autor defende a criação de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o argumento de Moisés Naím de que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. Por fim, defende a necessidade de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
COMO SALVAR A HUMANIDADE DA DEVASTAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA, AMBIENTAL E DAS GUE...Fernando Alcoforado
Este artigo cujo tema consiste em “Como salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI” tem por objetivo propor a adoção de estratégias capazes de fazerem frente a três crises devastadoras que ameaçam o futuro da humanidade em meados do século XXI. A primeira crise está relacionada com os danos econômicos e sociais produzidos pelo capitalismo que culminarão com seu fim previsível em meados do século XXI, a segunda crise diz respeito ao agravamento dos danos ambientais produzidos pelo capitalismo no século XXI com o esgotamento dos recursos naturais, o surgimento de novas pandemias e a mudança climática catastrófica global e, a terceira crise poderá resultar do agravamento dos conflitos nas relações internacionais produzidos pelo capitalismo que poderão levar o mundo a se defrontar com a multiplicidade de guerras localizadas e até mesmo de uma nova guerra mundial no século XXI. Este artigo apresenta as estratégias necessárias para salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI se apoiando em pesquisa aprofundada sobre o desenvolvimento do capitalismo e seu futuro, sobre a degradação do meio ambiente e suas nefastas consequências, bem como sobre as guerras que eclodiram na história da humanidade e podem eclodir no futuro.
É chegada a hora da humanidade se dotar o mais urgentemente possível de instrumentos necessários a ter o controle de seu destino e colocar em prática uma governança democrática do mundo. Este é o único meio de sobrevivência da espécie humana e de sustar a decadência da humanidade. Porque não existe nenhum outro meio capaz de construir um mundo no qual cada mulher, cada homem de hoje e de amanhã tenham os mesmos direitos e os mesmos deveres, e nos quais os interesses do planeta e de todas as nações, de todas as formas de vida e das gerações futuras, seriam enfim levados em conta, no qual todas as fontes de crescimento seriam utilizadas de maneira ecologicamente e socialmente durável.
1. O documento discute como o desenvolvimento sustentável é necessário para a sobrevivência da humanidade diante de duas grandes ameaças: a crise econômica global e a crise ambiental representada pelo aumento populacional, escassez de recursos e mudanças climáticas.
2. A crise econômica é representada pela atual crise do capitalismo que pode levar à depressão global, enquanto a crise ambiental é causada pelo crescimento populacional descontrolado, esgotamento dos recursos e mudanças climáticas.
3.
O delírio capitalista e a deriva ambiental e climática - 1GRAZIA TANTA
Em meados do século XIX, Feuerbach dizia que os filósofos até então se tinham esforçado na compreensão do mundo; e que era chegada a hora de o transformar. Dezassete décadas depois, essa ideia grita aos nossos ouvidos.
Dito de outra maneira: não há solução para os problemas ambientais dentro do modelo capitalista
Sumário
1- Introdução
2 - A gestão ambiental dos capitalistas e dos seus funcionários
3 - As alterações climáticas – causas e efeitos
a) Casos de inelutável ausência de interferência humana
b) Impactos históricos e atuais do desenvolvimento capitalista
c) A gestão ambiental das multinacionais e dos seus funcionários
Este artigo demonstra o fracasso do neoliberalismo em todo o mundo e a necessidade de ser constituído um governo mundial para ordenar a economia globalizada.
O documento discute a conferência Rio+20 sobre desenvolvimento sustentável, abordando: 1) A visão antropocêntrica versus a visão de equilíbrio entre seres humanos e natureza; 2) A "economia verde" como nova fase do capitalismo versus alternativas de justiça social e ambiental; 3) A conferência ter privilegiado aspectos pontuais em vez de questões estruturais.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o livro de Moisés Naím, que argumenta que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. O autor defende a criação de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o argumento de Moisés Naím de que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. Por fim, defende a necessidade de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
COMO SALVAR A HUMANIDADE DA DEVASTAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA, AMBIENTAL E DAS GUE...Fernando Alcoforado
Este artigo cujo tema consiste em “Como salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI” tem por objetivo propor a adoção de estratégias capazes de fazerem frente a três crises devastadoras que ameaçam o futuro da humanidade em meados do século XXI. A primeira crise está relacionada com os danos econômicos e sociais produzidos pelo capitalismo que culminarão com seu fim previsível em meados do século XXI, a segunda crise diz respeito ao agravamento dos danos ambientais produzidos pelo capitalismo no século XXI com o esgotamento dos recursos naturais, o surgimento de novas pandemias e a mudança climática catastrófica global e, a terceira crise poderá resultar do agravamento dos conflitos nas relações internacionais produzidos pelo capitalismo que poderão levar o mundo a se defrontar com a multiplicidade de guerras localizadas e até mesmo de uma nova guerra mundial no século XXI. Este artigo apresenta as estratégias necessárias para salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI se apoiando em pesquisa aprofundada sobre o desenvolvimento do capitalismo e seu futuro, sobre a degradação do meio ambiente e suas nefastas consequências, bem como sobre as guerras que eclodiram na história da humanidade e podem eclodir no futuro.
É chegada a hora da humanidade se dotar o mais urgentemente possível de instrumentos necessários a ter o controle de seu destino e colocar em prática uma governança democrática do mundo. Este é o único meio de sobrevivência da espécie humana e de sustar a decadência da humanidade. Porque não existe nenhum outro meio capaz de construir um mundo no qual cada mulher, cada homem de hoje e de amanhã tenham os mesmos direitos e os mesmos deveres, e nos quais os interesses do planeta e de todas as nações, de todas as formas de vida e das gerações futuras, seriam enfim levados em conta, no qual todas as fontes de crescimento seriam utilizadas de maneira ecologicamente e socialmente durável.
1. O documento discute como o desenvolvimento sustentável é necessário para a sobrevivência da humanidade diante de duas grandes ameaças: a crise econômica global e a crise ambiental representada pelo aumento populacional, escassez de recursos e mudanças climáticas.
2. A crise econômica é representada pela atual crise do capitalismo que pode levar à depressão global, enquanto a crise ambiental é causada pelo crescimento populacional descontrolado, esgotamento dos recursos e mudanças climáticas.
3.
O delírio capitalista e a deriva ambiental e climática - 1GRAZIA TANTA
Em meados do século XIX, Feuerbach dizia que os filósofos até então se tinham esforçado na compreensão do mundo; e que era chegada a hora de o transformar. Dezassete décadas depois, essa ideia grita aos nossos ouvidos.
Dito de outra maneira: não há solução para os problemas ambientais dentro do modelo capitalista
Sumário
1- Introdução
2 - A gestão ambiental dos capitalistas e dos seus funcionários
3 - As alterações climáticas – causas e efeitos
a) Casos de inelutável ausência de interferência humana
b) Impactos históricos e atuais do desenvolvimento capitalista
c) A gestão ambiental das multinacionais e dos seus funcionários
Sociedade global sustentável e governo mundial requisitos para a paz mundialFernando Alcoforado
1) O documento discute duas grandes ameaças à humanidade: a crise econômica global e a degradação ambiental do planeta.
2) A crise econômica pode levar a uma nova guerra mundial, enquanto a exploração insustentável de recursos naturais já ameaça a sobrevivência humana.
3) O autor defende a implantação de uma sociedade e governo mundial sustentáveis como forma de superar essas ameaças e construir a paz global.
Milton Santos critica a globalização financeira e o pensamento único que privilegia a competitividade e o consumo. Ele defende uma outra globalização que promova a cidadania universal e a justiça social. A atual transição para uma nova civilização traz riscos, mas também a possibilidade de um novo paradigma que supere a dependência e valorize a nação que cria seu próprio destino.
1) O autor discute como o progresso e desenvolvimento estão ameaçados no mundo atual devido a fatores como superpopulação, esgotamento de recursos e mudanças climáticas.
2) Teóricos iluministas como Condorcet acreditavam no progresso contínuo da humanidade, mas os eventos atuais contradizem essas ideias.
3) Uma catástrofe global pode interromper o progresso, como predisseram Condorcet e o autor, a menos que líderes iluminados tomem ações para evitar o colapso
1) O autor discute como o progresso e desenvolvimento estão ameaçados no mundo atual devido a fatores como superpopulação, esgotamento de recursos e mudanças climáticas.
2) Teóricos iluministas como Condorcet acreditavam no progresso contínuo da humanidade, mas os problemas atuais contradizem essas ideias.
3) Uma catástrofe global pode interromper o progresso, como previu Condorcet, a menos que líderes iluminados tomem ações para evitar o colapso.
O documento descreve a fome como um fenômeno universal que afeta dois terços da humanidade de forma endêmica ou epidêmica. A fome não é causada pela superpopulação, mas sim por distorções econômicas e o subdesenvolvimento. A fome crônica ou parcial, causada pela falta de nutrientes, mata lentamente em maior escala do que a fome aguda.
O neoliberalismo e a geopolítica no mediterrâneo (1)GRAZIA TANTA
1) O documento discute a história do neoliberalismo e sua aplicação na bacia do Mediterrâneo. 2) Inicialmente, descreve como a riqueza européia se originou através do saque de recursos em outras partes do mundo. 3) Em seguida, discute como o neoliberalismo surgiu como uma reação ao keynesianismo e promove princípios como a desregulamentação e a flexibilização do mercado de trabalho.
O documento discute a necessidade de ensinar a identidade terrena nos dias atuais. Aborda a era planetária atual e como o mundo está cada vez mais conectado. Defende que a educação deve ensinar quatro aspectos da consciência terrena: antropológica, ecológica, cívica e espiritual.
O documento discute as facetas da cooperação internacional e como ela é usada para manter relações de dependência e influência sobre países em desenvolvimento. A ajuda humanitária frequentemente vem acompanhada de perda de soberania e imposição de políticas externas, como no caso do Haiti e da África após a independência das colônias. Iniciativas autóctones de desenvolvimento são desestabilizadas para justificar a intervenção estrangeira.
O documento discute o declínio do estado-nação sob o neoliberalismo e a globalização capitalista. Apresenta como os modelos keynesiano e neoliberal falharam em resolver problemas como pobreza e desigualdade. Também descreve como os estados perderam autonomia para multinacionais e o sistema financeiro, levando a crises econômicas e sociais e descrédito da democracia representativa.
1) Vários monumentos, filmes e obras de arte populares ao longo das décadas vêm predito planos da elite para causar caos global e introduzir uma "nova ordem"
2) Esses planos geralmente envolvem reduzir drasticamente a população humana através de catástrofes e dar à elite controle sobre os recursos e as pessoas
3) O lema "Ordem vinda do Caos" é usado para simbolizar como a elite planeja criar ordem a partir da desordem por eles mesmos causada
1) A humanidade deve refletir sobre os caminhos para a paz e solidariedade entre as pessoas em vez de conflitos crescentes.
2) A violência tem aumentado ao longo da história e continua causando mortes em conflitos e na vida cotidiana.
3) É possível evoluir para uma era sem violência se a humanidade usar os recursos disponíveis para o entendimento mútuo em vez da agressão.
O documento discute três grandes ameaças para a humanidade no século XXI: 1) Crise econômica global do sistema capitalista; 2) Escassez de recursos naturais e mudanças climáticas devido ao consumismo; 3) Conflitos geopolíticos entre Estados Unidos-China, Israel-Palestina, Israel-Irã e potências ocidentais-Síria que podem levar à quarta guerra mundial.
1) Dois pensadores, John Casti e Edgar Morin, argumentam que o colapso da civilização é provável devido à complexidade crescente e interconectividade dos sistemas globais.
2) John Casti usa modelos matemáticos para estudar como eventos imprevisíveis ("eventos X") podem desencadear o colapso de sistemas complexos interligados.
3) Edgar Morin defende que a sociedade global precisa superar a barbárie e o individualismo ocidental através de uma transformação interior das mentes e das
1) O documento discute o aumento das catástrofes humanitárias no século XX e XXI, com recordes de refugiados em 2013 devido a conflitos na Síria, Líbia, República Democrática do Congo e Iraque.
2) A ascensão do Estado Islâmico aumentou o número de refugiados iraquianos fugindo para países vizinhos, e a invasão dos EUA no Iraque em 2003 contribuiu para a crise política que levou ao Estado Islâmico.
3) O autor argumenta que é necessária uma
Coligadas, distantes dos indivíduos, capitalismo, ciência e tecnologia, fundidas agora como se fossem uma instância única, consolidam sua supremacia sobre a sociedade contemporânea, determinando seus rumos com a mesma desfaçatez e impessoalidade de uma mão invisível. A barbárie moderna ou barbárie gerada no seio das sociedades ditas civilizadas se caracteriza pelo uso de meios técnicos modernos (industrialização do homicídio, extermínio em massa graças às tecnologias científicas de ponta), pela impessoalidade do massacre (populações inteiras - homens e mulheres, crianças e idosos - são "eliminados", com o menor contato pessoal possível entre quem toma a decisão e as vítimas), pela gestão burocrática, administrativa, eficaz, planificada, "racional" (em termos instrumentais) dos atos bárbaros e pelo uso de ideologia legitimadora do tipo moderno: biológica, higiênica, científica.
Este capítulo discute o neoliberalismo e posneoliberalismo na América Latina. O autor argumenta que o neoliberalismo se espalhou amplamente na região nos anos 1990 após ditaduras militares quebraram a resistência popular. No entanto, o modelo apresentou fragilidades com crises econômicas em países-chave. Isso abriu caminho para alternativas posneoliberais com a eleição de governos de esquerda que rejeitavam o neoliberalismo.
O documento apresenta um resumo de um simulado realizado no primeiro semestre de 2014, com 336 questões consideradas difíceis pelos alunos. O texto incentiva os alunos a resolverem novamente essas questões para sanar dúvidas e melhorar o desempenho. O gabarito e resoluções estarão disponíveis no portal da escola a partir de 18 de agosto.
I. O documento discute as desigualdades socioeconômicas no mundo contemporâneo resultantes das relações econômicas entre países. II. Desde o século XVI, as nações européias organizaram o espaço econômico mundial de forma desigual, criando relações de dependência entre centros ricos industrializados e periferias pobres e subdesenvolvidas. III. Essas desigualdades permanecem e são medidas por índices como o IDH, que mostra que os países africanos ocupam as piores posições.
O documento discute a crise da modernidade e seus desdobramentos em diversas áreas como:
1) A família, com a revolução de gênero e o enfraquecimento do patriarcalismo;
2) A escola, com seu modelo cartesiano em crise e distante da realidade;
3) O estado, com a globalização questionando o estado-nação e privatizações enfraquecendo políticas públicas.
O documento discute a gestão da comunicação em organizações do terceiro setor, tomando como estudo de caso a Pastoral da Criança. Apresenta uma breve introdução sobre a crise no terceiro setor e as características das organizações deste setor.
O documento resume notícias relacionadas a água e florestas em Piracicaba e no Brasil entre 23 e 31 de janeiro de 2012, incluindo secas no Rio Grande do Sul, poluição da água do Rio Xingu, e discussões sobre o Código Florestal e a conferência Rio+20. Também fornece informações sobre a ONG Florespi e seus programas de proteção de florestas e recursos hídricos.
O boletim apresenta que o desmatamento no Pará em dezembro de 2012 atingiu 29,02 km2, enquanto os focos de calor somaram 1.812. Altamira teve a maior área desmatada (14,06 km2) e junto com Novo Progresso responderam por 71,7% do total. Unidades de conservação tiveram 12,24 km2 desmatados, sendo a FLONA do Jamaxim a mais afetada.
Sociedade global sustentável e governo mundial requisitos para a paz mundialFernando Alcoforado
1) O documento discute duas grandes ameaças à humanidade: a crise econômica global e a degradação ambiental do planeta.
2) A crise econômica pode levar a uma nova guerra mundial, enquanto a exploração insustentável de recursos naturais já ameaça a sobrevivência humana.
3) O autor defende a implantação de uma sociedade e governo mundial sustentáveis como forma de superar essas ameaças e construir a paz global.
Milton Santos critica a globalização financeira e o pensamento único que privilegia a competitividade e o consumo. Ele defende uma outra globalização que promova a cidadania universal e a justiça social. A atual transição para uma nova civilização traz riscos, mas também a possibilidade de um novo paradigma que supere a dependência e valorize a nação que cria seu próprio destino.
1) O autor discute como o progresso e desenvolvimento estão ameaçados no mundo atual devido a fatores como superpopulação, esgotamento de recursos e mudanças climáticas.
2) Teóricos iluministas como Condorcet acreditavam no progresso contínuo da humanidade, mas os eventos atuais contradizem essas ideias.
3) Uma catástrofe global pode interromper o progresso, como predisseram Condorcet e o autor, a menos que líderes iluminados tomem ações para evitar o colapso
1) O autor discute como o progresso e desenvolvimento estão ameaçados no mundo atual devido a fatores como superpopulação, esgotamento de recursos e mudanças climáticas.
2) Teóricos iluministas como Condorcet acreditavam no progresso contínuo da humanidade, mas os problemas atuais contradizem essas ideias.
3) Uma catástrofe global pode interromper o progresso, como previu Condorcet, a menos que líderes iluminados tomem ações para evitar o colapso.
O documento descreve a fome como um fenômeno universal que afeta dois terços da humanidade de forma endêmica ou epidêmica. A fome não é causada pela superpopulação, mas sim por distorções econômicas e o subdesenvolvimento. A fome crônica ou parcial, causada pela falta de nutrientes, mata lentamente em maior escala do que a fome aguda.
O neoliberalismo e a geopolítica no mediterrâneo (1)GRAZIA TANTA
1) O documento discute a história do neoliberalismo e sua aplicação na bacia do Mediterrâneo. 2) Inicialmente, descreve como a riqueza européia se originou através do saque de recursos em outras partes do mundo. 3) Em seguida, discute como o neoliberalismo surgiu como uma reação ao keynesianismo e promove princípios como a desregulamentação e a flexibilização do mercado de trabalho.
O documento discute a necessidade de ensinar a identidade terrena nos dias atuais. Aborda a era planetária atual e como o mundo está cada vez mais conectado. Defende que a educação deve ensinar quatro aspectos da consciência terrena: antropológica, ecológica, cívica e espiritual.
O documento discute as facetas da cooperação internacional e como ela é usada para manter relações de dependência e influência sobre países em desenvolvimento. A ajuda humanitária frequentemente vem acompanhada de perda de soberania e imposição de políticas externas, como no caso do Haiti e da África após a independência das colônias. Iniciativas autóctones de desenvolvimento são desestabilizadas para justificar a intervenção estrangeira.
O documento discute o declínio do estado-nação sob o neoliberalismo e a globalização capitalista. Apresenta como os modelos keynesiano e neoliberal falharam em resolver problemas como pobreza e desigualdade. Também descreve como os estados perderam autonomia para multinacionais e o sistema financeiro, levando a crises econômicas e sociais e descrédito da democracia representativa.
1) Vários monumentos, filmes e obras de arte populares ao longo das décadas vêm predito planos da elite para causar caos global e introduzir uma "nova ordem"
2) Esses planos geralmente envolvem reduzir drasticamente a população humana através de catástrofes e dar à elite controle sobre os recursos e as pessoas
3) O lema "Ordem vinda do Caos" é usado para simbolizar como a elite planeja criar ordem a partir da desordem por eles mesmos causada
1) A humanidade deve refletir sobre os caminhos para a paz e solidariedade entre as pessoas em vez de conflitos crescentes.
2) A violência tem aumentado ao longo da história e continua causando mortes em conflitos e na vida cotidiana.
3) É possível evoluir para uma era sem violência se a humanidade usar os recursos disponíveis para o entendimento mútuo em vez da agressão.
O documento discute três grandes ameaças para a humanidade no século XXI: 1) Crise econômica global do sistema capitalista; 2) Escassez de recursos naturais e mudanças climáticas devido ao consumismo; 3) Conflitos geopolíticos entre Estados Unidos-China, Israel-Palestina, Israel-Irã e potências ocidentais-Síria que podem levar à quarta guerra mundial.
1) Dois pensadores, John Casti e Edgar Morin, argumentam que o colapso da civilização é provável devido à complexidade crescente e interconectividade dos sistemas globais.
2) John Casti usa modelos matemáticos para estudar como eventos imprevisíveis ("eventos X") podem desencadear o colapso de sistemas complexos interligados.
3) Edgar Morin defende que a sociedade global precisa superar a barbárie e o individualismo ocidental através de uma transformação interior das mentes e das
1) O documento discute o aumento das catástrofes humanitárias no século XX e XXI, com recordes de refugiados em 2013 devido a conflitos na Síria, Líbia, República Democrática do Congo e Iraque.
2) A ascensão do Estado Islâmico aumentou o número de refugiados iraquianos fugindo para países vizinhos, e a invasão dos EUA no Iraque em 2003 contribuiu para a crise política que levou ao Estado Islâmico.
3) O autor argumenta que é necessária uma
Coligadas, distantes dos indivíduos, capitalismo, ciência e tecnologia, fundidas agora como se fossem uma instância única, consolidam sua supremacia sobre a sociedade contemporânea, determinando seus rumos com a mesma desfaçatez e impessoalidade de uma mão invisível. A barbárie moderna ou barbárie gerada no seio das sociedades ditas civilizadas se caracteriza pelo uso de meios técnicos modernos (industrialização do homicídio, extermínio em massa graças às tecnologias científicas de ponta), pela impessoalidade do massacre (populações inteiras - homens e mulheres, crianças e idosos - são "eliminados", com o menor contato pessoal possível entre quem toma a decisão e as vítimas), pela gestão burocrática, administrativa, eficaz, planificada, "racional" (em termos instrumentais) dos atos bárbaros e pelo uso de ideologia legitimadora do tipo moderno: biológica, higiênica, científica.
Este capítulo discute o neoliberalismo e posneoliberalismo na América Latina. O autor argumenta que o neoliberalismo se espalhou amplamente na região nos anos 1990 após ditaduras militares quebraram a resistência popular. No entanto, o modelo apresentou fragilidades com crises econômicas em países-chave. Isso abriu caminho para alternativas posneoliberais com a eleição de governos de esquerda que rejeitavam o neoliberalismo.
O documento apresenta um resumo de um simulado realizado no primeiro semestre de 2014, com 336 questões consideradas difíceis pelos alunos. O texto incentiva os alunos a resolverem novamente essas questões para sanar dúvidas e melhorar o desempenho. O gabarito e resoluções estarão disponíveis no portal da escola a partir de 18 de agosto.
I. O documento discute as desigualdades socioeconômicas no mundo contemporâneo resultantes das relações econômicas entre países. II. Desde o século XVI, as nações européias organizaram o espaço econômico mundial de forma desigual, criando relações de dependência entre centros ricos industrializados e periferias pobres e subdesenvolvidas. III. Essas desigualdades permanecem e são medidas por índices como o IDH, que mostra que os países africanos ocupam as piores posições.
O documento discute a crise da modernidade e seus desdobramentos em diversas áreas como:
1) A família, com a revolução de gênero e o enfraquecimento do patriarcalismo;
2) A escola, com seu modelo cartesiano em crise e distante da realidade;
3) O estado, com a globalização questionando o estado-nação e privatizações enfraquecendo políticas públicas.
O documento discute a gestão da comunicação em organizações do terceiro setor, tomando como estudo de caso a Pastoral da Criança. Apresenta uma breve introdução sobre a crise no terceiro setor e as características das organizações deste setor.
O documento resume notícias relacionadas a água e florestas em Piracicaba e no Brasil entre 23 e 31 de janeiro de 2012, incluindo secas no Rio Grande do Sul, poluição da água do Rio Xingu, e discussões sobre o Código Florestal e a conferência Rio+20. Também fornece informações sobre a ONG Florespi e seus programas de proteção de florestas e recursos hídricos.
O boletim apresenta que o desmatamento no Pará em dezembro de 2012 atingiu 29,02 km2, enquanto os focos de calor somaram 1.812. Altamira teve a maior área desmatada (14,06 km2) e junto com Novo Progresso responderam por 71,7% do total. Unidades de conservação tiveram 12,24 km2 desmatados, sendo a FLONA do Jamaxim a mais afetada.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Apresenta exemplos de países como Irlanda e Coréia do Sul que tiveram grande crescimento após investirem na educação. Defende que o Brasil precisa elevar a educação como prioridade nacional para ter mão-de-obra mais qualificada e distribuição de renda mais equitativa.
O documento descreve os planos de divulgação e ativação para o evento Literata, incluindo a definição de públicos-alvo e a agenda com detalhes sobre as ações de marketing e comunicação.
O senhor confiou diferentes quantidades de talentos (dinheiro) a seus servos antes de viajar. Ao retornar, os servos que investiram seus talentos e lucraram receberam elogios, enquanto o servo que enterrou seu talento por medo foi repreendido e punido.
Este documento apresenta os resultados finais da 4a edição do Conta Cultura de 2013 no Paraná, Brasil. Nele consta uma lista de 44 projetos culturais selecionados para receberem patrocínio totalizando R$3,5 milhões, divididos entre as áreas de artes cênicas, artes visuais, audiovisual, humanidades, música e patrimônio cultural.
Este documento propõe uma Política Municipal de Educação Ambiental para Piracicaba, SP, com o objetivo de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino. A política visa fomentar programas, projetos e ações de educação ambiental de forma integrada e transdisciplinar, envolvendo o poder público, instituições educacionas, organizações e a sociedade como um todo. Ela também estabelece princípios como a participação comunitária e o desenvolvimento sustentável para orientar as atividades de educação ambiental no
El documento resume un taller sobre desarrollo económico local (DEL) organizado por el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) en Brasil. El taller busca compartir experiencias de proyectos de DEL, generar redes, transformar conocimientos y definir directrices futuras. Se discutirán enfoques de DEL, gobernanza territorial, medio ambiente y comunicación estratégica.
Este documento apresenta 77 perguntas sobre Administração Financeira Orçamentária no Brasil. As perguntas abordam tópicos como créditos suplementares e extraordinários, características da Lei Orçamentária Anual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Plano Plurianual, orçamento tradicional versus orçamento-programa, classificação e execução da receita pública, e princípios orçamentários.
O documento resume os resultados da avaliação de projetos de cooperativas participantes do Prêmio ANDEF nas categorias de Boas Práticas Agrícolas, Responsabilidade Social e Ambiental. As cooperativas COPLANA, COOXUPÉ e COMIGO tiveram as maiores notas em suas respectivas categorias. O documento também parabeniza os participantes e incentiva sua participação contínua.
O ciclo da água descreve como a água se movimenta entre os oceanos, a terra e a atmosfera. A água evapora dos oceanos e é transportada pela atmosfera, onde pode se condensar e retornar à terra como chuva ou cair como neve. A água também é liberada na atmosfera pela transpiração das plantas e respiração dos animais.
Financiamento em Saneamento, por Rogério Pilloto, IFC/ WBInstituto Besc
O documento descreve as opções de financiamento do Grupo Banco Mundial para o setor de saneamento no Brasil, incluindo empréstimos do BIRD e do IFC/BIRD para governos e empresas públicas, assim como investimentos e produtos do IFC para empresas privadas.
PAC como Alavanca no Investimento Público em Saneamento, por Elvio Lima Gaspa...Instituto Besc
O documento discute a economia brasileira, a crise financeira internacional e as perspectivas e ações de curto prazo. Ele também analisa os investimentos em infraestrutura de saneamento no Brasil, os avanços obtidos e os desafios futuros. O PAC tem sido um orientador para políticas de investimento em saneamento com o objetivo de universalizar o acesso à água e ao tratamento de esgoto.
Investimentos da indústria de base florestal, influência do câmbio nos negóci...Instituto Besc
MADEIRA 2008 - Congresso Internacional de Desenvolvimento Econômico da Industria de Base Florestal e de Geração de Energia, 10 e 11 de Dezembro, Hotel Plaza São Rafael, Porto Alegre – RS
1) A ata descreve a primeira reunião do Conselho da Cidade de Piracicaba em 2010, onde foram discutidos e aprovados dois projetos de lei complementar. 2) Os projetos envolveram a expansão dos limites urbanos em duas áreas e a alteração da zona de uma área no bairro de São Jorge. 3) Foi acordado que propostas futuras seriam analisadas por câmaras técnicas antes de serem votadas pelo conselho.
Este documento apresenta um módulo sobre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade no contexto das tecnologias sociais e agroecologia. O módulo aborda o significado de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade ao longo do tempo, desde a segunda guerra mundial até os dias atuais, discutindo os principais conceitos e desafios relacionados a esse tema.
O documento discute o significado do desenvolvimento sustentável e da sustentabilidade no contexto das tecnologias sociais e da agroecologia. Ele aborda a evolução histórica da compreensão de desenvolvimento sustentável desde a segunda guerra mundial, destacando conferências e relatórios importantes. O documento também descreve os objetivos e metodologia do curso sobre o tema.
Este artigo debate a possibilidade ou nao de existir alguma forma de desenvolvimento que seja sustentavel ou se o DS trata-se somente de um modo de mascarar e protelar a atual crise ambiental.
Globalização e pós modernidade aula de geografia prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento apresenta um módulo sobre pós-modernidade e globalização para um curso de geografia, introduzido pelo professor Silvânio Barcelos.
2. Aborda conceitos como pós-modernidade, globalização, capitalismo e suas fases, e as visões de pensadores como Lyotard, Debord, Bauman e Santos sobre o tema.
3. Discutem-se também as relações entre pós-modernidade e consumismo, religião, e relações humanas segundo a perspectiva de Bauman.
O documento discute os conceitos de globalização de acordo com Gilles Lipovetsky e Milton Santos. Lipovetsky define a globalização como levando ao surgimento de uma "cultura-mundo" influenciada por economia, tecnologia e geopolítica. Santos vê a globalização como tendo aspectos positivos e negativos, sendo negativa a forma perversa como promove desigualdades, e positiva o potencial de novas tecnologias para promover uma globalização mais ética.
1) A globalização é resultado do desenvolvimento científico e tecnológico e se manifesta nos aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais da sociedade humana.
2) A foto mostra a influência contínua do Dalai Lama sobre o povo tibetano, apesar da globalização e da influência chinesa.
3) As principais características da globalização incluem a descentralização espacial das funções produtivas entre países e o fortalecimento dos Estados Nacionais.
OS COLAPSOS QUE AMEAÇAM A HUMANIDADE NO SÉCULO XXI E COMO EVITAR SUAS NEFASTA...Faga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o mundo evolui para os colapsos do capitalismo, da globalização, ambiental, social, humanitário e de tudo no século XXI que impõem a necessidade da existência de um governo democrático mundial que seja capaz de evitar suas nefastas consequências. O sociólogo Immanuel Wallerstein e o economista Michael Roberts prognosticaram o colapso do capitalismo e da globalização no século XXI. José Eustáquio Diniz Alves afirmou que a Terra pode evoluir para o colapso ambiental e social. John Casti prognosticou o colapso de tudo e Edgar Morin prognosticou a inevitabilidade do desastre diante da incapacidade humana de formular uma política de civilização e de humanidade. Uma nova sociedade terá que surgir e que só será viável se for conduzida por um governo mundial democrático que seja capaz de planejar e controlar os sistemas caóticos existentes para evitar as nefastas consequências sobre a humanidade do colapso de tudo como prevê Immanuel Wallerstein, Michael Roberts, José Eustáquio Diniz Alves, John Casti e Edgar Morin. Urge a construção de uma nova sociedade centrada no real progresso econômico, político, social e ambiental. A crise intelectual do pensamento da era contemporânea é que faz com que o mundo em que vivemos funcione de forma caótica como uma nave à deriva rumo ao desastre. Precisamos de um novo Iluminismo para o século XXI. No centro do novo pensamento, deve estar a proteção de todas as formas de vida e do planeta.
Resumo de "Runaway World" (Anthony Giddens)Sérgio Branco
O documento discute os conceitos de globalização e risco de acordo com Anthony Giddens. A globalização é um fenómeno complexo que afeta todos os aspectos da vida e está ligado ao desenvolvimento tecnológico e à difusão cultural. Ela cria novas oportunidades mas também desigualdades e incertezas. O conceito moderno de risco está ligado à orientação para o futuro e à ideia de probabilidade em situações incertas, especialmente os riscos criados pelo homem através da degradação ambiental.
O documento discute como as novas tecnologias, especialmente a Internet, podem influenciar a comunicação e a democracia contemporâneas. Aponta que a Internet fornece novas fontes de informação para os cidadãos e pode promover a diversidade no debate político. No entanto, também existe o risco desses meios de comunicação serem apropriados por grandes grupos e aparelhos estatais, como aconteceu com outros meios antes.
Caderno contento os artigos:
- Da Revolução de Outubro ao Ecossocialismo do século XXI - Michael Löwy
- Espaços econômicos de subversão feminista? - Amaia Pérez Orozco
- O comunismo em movimento - Catherine Samary
O documento discute a conferência Rio+20 sobre desenvolvimento sustentável e como ela está inserida na agenda da Nova Ordem Mundial. O desenvolvimento sustentável é promovido pelas Nações Unidas, mas pode estar distanciando-se da valorização do ser humano e das liberdades em favor de uma agenda globalista. A origem do conceito de sustentabilidade está ligada ao Clube de Roma e à Hipótese de Gaia, que colocam a humanidade como ameaça ao planeta.
1. O documento discute os conceitos e perspectivas em torno da globalização, incluindo visões globalistas e cépticas.
2. É analisada a transformação do poder do Estado e dos padrões culturais nacionais, bem como os desafios da desigualdade global e ambientais.
3. A globalização é caracterizada como um processo multidimensional com impactos em diversas esferas como a econômica, social, política e cultural.
O documento discute os pontos positivos e negativos da globalização de forma equilibrada. Aborda como a globalização trouxe avanços tecnológicos e melhoria na qualidade de vida, mas também problemas como desemprego, desigualdade social e danos ambientais.
1. O documento discute como as concepções liberais clássicas sobre direito e justiça têm embasado políticas neoliberais que promovem a exclusão social.
2. As medidas de austeridade impostas em resposta à crise financeira global afetaram direitos básicos como saúde e educação.
3. Isso levou a uma redefinição da cidadania em termos de consumo e acesso ao mercado, em vez de participação política.
Desenvolvimento econômico meio_ambiente_e_constituição_federal_de_1988Natalia Araújo Storck
1) O documento discute os fundamentos do desenvolvimento econômico atual e o neoliberalismo, destacando como a Guerra Fria estimulou o crescimento econômico nos Estados Unidos e União Soviética de forma irresponsável com o meio ambiente.
2) A cultura do consumo que surgiu após a Segunda Guerra Mundial intensificou a exploração dos recursos naturais e a poluição.
3) Grandes corporações exploram irresponsavelmente os recursos e as pessoas em países subdesenvolvidos, comprometendo o
As Fronteiras do Neoextrativismo na América Latina .pdfRuanLima41
O documento discute os conflitos socioambientais e novas dependências causadas pelo neoextrativismo na América Latina. Apresenta conceitos como extrativismo, neoextrativismo e ilusão desenvolvimentista, e discute como o modelo de exploração de recursos naturais viola direitos humanos e gera desigualdades de gênero.
O documento discute o ecossocialismo como uma alternativa ao capitalismo e ao socialismo autoritário. Defende que o ecossocialismo combina as críticas marxistas ao capitalismo com as preocupações ecológicas, promovendo a preservação ambiental, a igualdade social e o controle democrático dos meios de produção. Argumenta que o atual sistema baseado no lucro e no crescimento ilimitado ameaça destruir o meio ambiente e não pode ser expandido globalmente.
Colapso socioambiental ou mudança de civilização [Salvo automaticamente].pptxArleteRamosDosSantos1
1. O documento discute os desafios socioambientais do capitalismo e propõe o ecossocialismo como alternativa, com planejamento democrático e controle público dos meios de produção.
2. A educação é fundamental para resolver os problemas, mas tem sofrido retrocessos no Brasil.
3. As mudanças climáticas representam uma ameaça sem precedentes e exigem medidas urgentes para reduzir emissões e transição para métodos sustentáveis.
Este artigo discute os impactos da crise econômica global no trabalho e sindicalismo. A crise expôs as fragilidades do neoliberalismo e suas consequências negativas para os trabalhadores, como a precarização e perda de direitos. A globalização fragmentou o trabalho através da flexibilização. Isso representa um retrocesso para a Europa, berço dos direitos trabalhistas. O sindicalismo enfrenta novos desafios nesse cenário.
1) O documento discute os impactos da globalização cultural e como ameaça as identidades culturais locais.
2) A globalização avança através da disseminação da cultura globalizada via mídia e consumo em massa, ameaçando a sobrevivência de culturas locais.
3) Isso ocorre porque as potências dominantes historicamente impuseram suas ideologias e culturas sobre outros povos, substituindo ou adaptando suas culturas locais.
1) Alunos e professores do Colégio Estadual Teotônio Vilela realizaram observações astronômicas remotas utilizando o telescópio Argus no Observatório de Valinhos, visualizando objetos como a Lua, aglomerados abertos e nebulosas.
2) A sessão de observação durou 2 horas e contou com explicações do astrônomo Messias sobre os objetos observados e conceitos astronômicos.
3) A experiência proporcionou aprendizados valiosos sobre a preparação e organização
Relatório de pesquisa planetário na escola - atualizadoAmorim Albert
O documento apresenta uma proposta de pesquisa realizada por estudantes do Colégio Estadual Teotônio Vilela para popularizar a astronomia e o software livre na sala de aula através da montagem de um planetário na escola. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas: 1) definição da astronomia como objeto de estudo com ênfase nos objetos do Catálogo Messier; 2) seleção dos objetos, recursos e tecnologias de projeção do céu; 3) socialização do planetário na feira escolar. Os
O documento resume as atividades realizadas pelo Projeto "Semeando a Paz para o Cultivo de um Ambiente Sustentável" no Colégio Estadual Teotônio Vilela, incluindo a realização da I Feira de Ciências, Cultura e Artes com o tema da sustentabilidade e cultura de paz, reuniões dos subcomitês, homenagens ao Dia do Professor, e comemorações pelo Dia da Consciência Negra.
O documento descreve a história do BrOffice.org no Brasil desde sua criação em 2002 até 2006. Relata os desafios enfrentados como a marca registrada, problemas econômicos e falta de recursos. Também destaca conquistas como o crescimento da comunidade, reconhecimento do produto e apoio de empresas e governos.
Este documento apresenta o plano de curso da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para o primeiro semestre de 2007 na Prefeitura Municipal de Santos. Ele discute estratégias pedagógicas focadas em leitura, escrita e matemática, e propõe o uso de livros didáticos específicos para cada ciclo da EJA. Também aborda a importância da avaliação como instrumento para melhorar o ensino-aprendizagem.
A série Espaçonave Terra acompanha a trajetória da Terra ao longo de um ano, explicando conceitos astronômicos em cada episódio de 10 minutos. Produzida na França em 1997, a série tem 52 episódios que abordam tópicos como a órbita dos planetas, eclipses e estrelas.
1. O documento estabelece normas acadêmicas para o Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT), incluindo matrícula, bolsas de estudo, disciplinas, avaliação e conclusão de curso.
2. A admissão e distribuição de bolsas ocorre por meio de um Exame Nacional de Acesso sobre conteúdo matemático básico, e os candidatos escolhem a instituição onde cursarão.
3. O curso tem duração de 3 anos e é composto por disciplinas
Mestrado matemática ead_diretrizes_exame_nacional_acesso_2011Amorim Albert
O documento descreve as diretrizes e conteúdos do Exame Nacional de Acesso de 2011 para o Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional, incluindo os objetivos de avaliar as competências matemáticas básicas e habilidades de resolução de problemas dos candidatos, as datas de inscrição e realização do exame, e os tópicos cobertos na prova.
A sonda Cassini-Huygens é uma missão da NASA e ESA para estudar Saturno e suas luas. Lançada em 1997, a sonda entrou em órbita de Saturno em 2004 e continua estudando o planeta e suas luas até hoje. A sonda consiste de um orbitador Cassini e uma sonda Huygens para estudar Titã. A missão teve sucesso ao mapear Saturno e suas luas e testar a relatividade geral.
A sonda Kepler foi lançada em 2009 para observar estrelas e procurar por planetas extrassolares através da detecção de trânsitos. Ela monitora cerca de 100.000 estrelas por 4 anos usando um telescópio de 0,95 metros. Os primeiros resultados revelaram 5 novos planetas, incluindo um do tamanho de Netuno e quatro do tamanho de Júpiter.
O documento descreve a vida e obra de Nicolau Copérnico, astrônomo polonês que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar, colocando o Sol no centro. Detalha sua biografia, a origem e principais pontos de sua teoria, que contrariava a visão geocêntrica da época, e seu impacto na astronomia.
Júlio Verne foi um escritor francês considerado o precursor da ficção científica. Ele escreveu mais de 100 livros populares de aventura e ficção científica no século 19, fazendo predições precisas sobre novos avanços tecnológicos. Sua carreira decolou após se associar com o editor Pierre-Jules Hetzel e publicar seu primeiro sucesso "Cinco Semanas em um Balão" em 1862. Muitos de seus livros foram adaptados para cinema.
O documento descreve o desenvolvimento de um projeto chamado "digi.to", que tinha como objetivo integrar microblogs e SMS. A idéia inicial era permitir que usuários enviassem mensagens do Twitter por SMS de forma gratuita. O projeto também incluiu um encurtador de URLs e funções como verificar cliques e reenviar mensagens. O autor desenvolveu um protótipo em menos de duas semanas e lançou o serviço em três idiomas, embora o mercado de encurtadores de URLs já estivesse saturado.
O documento discute a implementação do ambiente virtual de aprendizagem Dokeos em uma escola pública brasileira como estratégia pedagógica e tecnológica. O projeto piloto ocorreu com alunos do ensino médio e focou a disciplina de Geografia. Os relatos dos alunos indicaram que o Dokeos pode estimular o interesse, responsabilizar os alunos e envolver mais os pais no processo de aprendizagem.
Este documento discute a implementação do ambiente virtual de aprendizagem Dokeos na escola pública. Ele argumenta que as práticas pedagógicas precisam ser reavaliadas para incluir recursos tecnológicos de forma inclusiva e ampliar seus benefícios no ensino e aprendizagem. Também enfatiza que os professores precisam adquirir competências para gerenciar tempos de aprendizagem a distância e presencial de forma combinada.
O documento descreve o projeto CETV Digital que visa promover a inclusão digital no Colégio Estadual Teotônio Vilela através da capacitação de professores e alunos no uso de tecnologias digitais com base na abordagem construcionista de Seymour Papert, articulando espaços e pessoas da escola para disseminar uma cultura da informática.
This document provides an overview and instructions for using VirtualDJ software. It describes the main interface zones including the browser, decks, mixer, and rhythm window. It also covers topics like file navigation, ID3 tag support, mixing techniques, effects, recording, and more. The document is intended to help new users understand all of VirtualDJ's features so they can fully utilize the software.
O documento fornece diretrizes para a implementação de um projeto de rádio escolar, descrevendo seus objetivos, vantagens, necessidades, desafios e estrutura técnica. O projeto visa criar um núcleo de comunicação radiofônica na escola para melhorar a qualidade do ensino e da comunicação entre a escola e os alunos.
O documento discute projetos de rádios escolares que promovem a interdisciplinaridade e o desenvolvimento de habilidades críticas em estudantes. Ele fornece links para rádios escolares e descreve brevemente os programas encontrados, notando que as últimas atualizações datam de 2007, indicando que os projetos podem estar inativos.
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
A linguagem C# aproveita conceitos de muitas outras linguagens,
mas especialmente de C++ e Java. Sua sintaxe é relativamente fácil, o que
diminui o tempo de aprendizado. Todos os programas desenvolvidos devem
ser compilados, gerando um arquivo com a extensão DLL ou EXE. Isso torna a
execução dos programas mais rápida se comparados com as linguagens de
script (VBScript , JavaScript) que atualmente utilizamos na internet
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
1. O RELATÓRIO LUGANO
ou da inviabilidade da população excluída na globalização
Neide Patarra1
GEORGE, Suzan. O Relatório Lugano. São Paulo. Boitempo,
2002, 222 p.Tradução e notas de Afonso Teixeira Filho.
O relatório Lugano, publicado na França em 1999 e lançado em português no
Fórum Social de Porto Alegre em 2002, constitui um eloqüente alerta para os efeitos
excludentes da globalização atual: na "mesa do banquete", países e grupos sociais
crescentes deverão ser rapidamente excluídos a fim de que o capitalismo do século XXI
sobreviva às suas cruciais e inerentes contradições; a atual crise do capitalismo
internacional encaminha-se claramente para o que o livro aponta como inexorável - o
extermínio progressivo dos excluídos. Como enfatizado por Laymert Garcia dos Santos,
em sua apresentação à edição em português, a autora aponta com acuidade e
clarividência a lógica da globalização - ou seja, a lógica do extermínio.
A oportunidade de sua leitura e a atualidade de sua análise são reforçadas pelos
posteriores acontecimentos internacionais: o atentado de 11 de setembro, em Nova
York, e os posteriores conflitos no Afeganistão e no Iraque, no contexto da concepção
de guerra preventiva de Bush.
Para tanto, a filósofa e cientista política Suzan George simula a contratação de
um grupo multidisciplinar de nove consultores internacionais de primeira linha,
muitíssimo bem remunerados, na paradisíaca ilha de Lugano, na Itália, a fim de que, no
período de um ano, produzam um relatório sigiloso, a ser encaminhado, posteriormente,
aos chefes de estados e às instâncias internacionais de segurança, que deverão utilizar as
recomendações ali sugeridas com toda "liberdade" e produzidas com toda "dignidade".
Utilizando o recurso da simulação, um Grupo de Instrutores encomenda a um
Grupo de Trabalho a tarefa árdua e desafiadora de:
1. identificar as ameaças ao sistema capitalista liberal e os obstáculos para a sua
generalização e preservação, à medida que adentramos o novo milênio;
1
Professora Livre-Docente aposentada da UNICAMP. Pesquisadora Titular da ENCE/IBGE
1
: O Futuro dos Recursos # 1, outubro de 2003
2. 2. examinar o presente curso da economia mundial à luz dessas ameaças e
obstáculos;
3. recomendar estratégias, medidas concretas e mudanças de rumo com o
objetivo de ampliar ao máximo as possibilidades que o sistema capitalista de mercado
aberto globalizado proporcionará.
Para tanto, o grupo teria que aceitar, sem restrições, a premissa fornecida pelos
Grupos de instruções do Relatório: "...um sistema liberal globalizado, baseado na
economia de mercado, deveria não apenas ser a norma mas o sistema triunfante no
século XXI. Vemos um sistema econômico baseado na liberdade e no risco individuais
como o guardião de outras liberdades e outros valores” (p. 25).
Ademais, o grupo de consultores deveria "...deixar de lado sentimentos,
preconceitos e idéias preconcebidas..." (p.26).
Ao final, o Grupo de Trabalho encaminha sua tarefa anunciando que "Este
relatório tentou proporcionar aos grupos de Instruções uma avaliação clara e
responsável da situação do capitalismo global e da economia de mercado para o século
XXI (parte I) e meios teóricos e práticos para evitar o desastre e a paralisia potenciais
(Parte II)”, baseados na premissa básica e em premissas econômicas, políticas, de
negócios, financeiras, ecológicas e demográficas a respeito do funcionamento do
sistema capitalista global.
O diagnóstico volta-se aos perigos, às ameaças e aos obstáculos ao sistema:
a) o desequilíbrio ecológico: "Estima-se que 70% da população mundial já
esteja vivendo em áreas com escassez de água. Conflitos ecológicos ocorrerão primeiro
no Oriente Médio, na África saeliana e na Ásia, envolvendo, a seguir, regiões mais
favorecidas, com resultados imprevisíveis para a economia" (p. 29).
b) o crescimento pernicioso: "Se o crescimento já esteve intimamente
relacionado com a melhoria do bem estar de todos, esse não é mais o caso. Mais e
mais, o crescimento econômico é provocado por fenômenos sociais que a maioria das
pessoas prefere evitar" .(p. 31). O paradoxo econômico significa que, cada vez mais, o
crescimento do Produto Interno Bruto se expande com custos de segurança, construção
de presídios, reabilitação de drogados, consertos decorrentes de estragos causados por
ataque terroristas, etc.
c) a distribuição de renda: As desigualdades e contrastes crescentes constituem
uma verdadeira ameaça, com uma nova característica: "a tendência de o rico em
informação provocar a raiva e a violência do pobre em informação" (p.32).O pobre em
2
: O Futuro dos Recursos # 1, outubro de 2003
3. informação torna-se disfuncional, socialmente descartável, uma vez que sua disposição
de trabalhar, sua força muscular são irrelevantes na era da informação. "Outras
disparidades podem ser completamente irrelevantes nessa dialética da raiva e da
violência. Um exemplo, freqüentemente mencionado pelos moralistas, diz respeito aos
cerca de 450 bilionários cujas rendas somadas, dizem, é equivalente à renda somada de
meio bilhão de pessoas no Terceiro Mundo..." (p. 33).
d) capitalismo de quadrilha: O crime em larga escala, economias paralelas,
tráfico de drogas, contrabando de armas, lavagem de dinheiro, corrupção de toda
espécie. Grandes áreas do planeta já estão fora da jurisdição do Estado.
e) dívida externa: "Países pesadamente endividados ganham muito mais
exportando drogas, armamento leve ou emigrantes do que produtos de consumo
primário legais (p. 36).
f) colapso financeiro - volatilidade inerente dos mercados financeiros.
O diagnóstico se completa concluindo que o crescimento econômico torna-se
cada vez mais fonte de empobrecimento; os efeitos sociais indesejáveis podem minar os
benefícios econômicos; as economias ilegais ganham força; desordens geopolíticas;
mercados financeiros instáveis e ameaçadores.
Diante desse diagnóstico são examinados os mecanismos de controle,
instituições internacionais envelhecidas e ineficazes (ONU, FMI, Banco Mundial, etc.),
com exceção da OMC, única atuando diretamente no sentido de impedir que os
excluídos dos países desenvolvidos e inteiros países não desenvolvidos participem do
banquete.
A agudez da crise está configurada: "Não nos deveria espantar que mercados
desregulados (ou 'auto-regulados') sejam perfeitamente capazes de produzir tensões
(tensão em grande escala, agitação social, degradação do meio ambiente, ruína
financeira) que consomem o próprio mercado. Não existem amortecedores de alcance
planetário, no modelo atual, para absorver esses golpes. Uma vez que estamos diante
de um sistema inerentemente frágil, ao qual falta um regulamento que o legitime, não
podemos deixar de nos colocar em guarda contra um acidente global para o início do
século XXI, se não para antes" (p.52).
A partir desse diagnóstico, o Grupo de Trabalho tenta sintetizar o impacto da
situação mediante a utilização da conhecida equação:
3
: O Futuro dos Recursos # 1, outubro de 2003
4. Impacto (sobre a terra)= Consumo X tecnologia X população
Os recursos naturais limitados e a inexorabilidade do crescimento tecnológico no
sistema capitalista tornam a população a variável chave, crucial e decisiva para a
salvaguarda do sistema. Na verdade, um futuro econômico viável no quadro das
pressões impostas pela biosfera depende de três elementos:
• número de pessoas no mundo
• quantidade, qualidade e natureza do que consomem
• tecnologia empregada para produzir o que elas consomem e para tratar do
lixo que elas produzem.
O recurso adotado pela autora lhe permite destrinchar as dimensões ideológicas
bem como as implicações de conceitos fundantes nas análises recorrentes sobre a
globalização; assim, por exemplo, os consultores "escolhem", como medida de impacto,
o conceito de "marca ecológica", ou seja, a quantidade de recursos ecológicos
necessários para subsidiar as necessidades de uma dada população com um certo nível
de consumo e de tecnologia; esse método divide a área dos ecossistemas produtivos do
planeta pela cifra da população mundial. Os consultores acreditam ser esse conceito
melhor do que o de "capacidade de carga" ou "capacidade de suporte", uma vez que a
medida preferida integra fatores como comércio e urbanização e faz da geografia uma
ciência verdadeiramente globalizada.
É na dimensão populacional que a autora leva ao extremo sua argumentação
lógica: os consultores deparam-se com um contingente mundial de aproximadamente
seis bilhões de habitantes... absolutamente inviável no contexto analisado: "Em 1948,
quando os signatários da Declaração Universal dos Direitos do Homem se reuniram
em assembléia, a população mundial era de cerca de 2,5 bilhões de habitantes. Na
época esse objetivo era utópico; hoje, ele está completamente fora de questão: é
impossível garantir esses 'direitos' para seis bilhões de pessoas, cuja maior parte vive
na miséria" (p. 71).
Embora a população mundial esteja reduzindo seu ritmo de crescimento, as
projeções das Nações Unidas indicam uma população que deverá chegar a uma cifra de
aproximadamente 7,2 a 8,5 bilhões de pessoas em 2020! Esse montante, ademais, é
composto com a maior parte da população em estado de pobreza ou miséria , residindo
em países menos desenvolvidos; os grandes fluxos migratórios só fazem acirrar
conflitos e as mulheres pobres querem ter muitos filhos pela necessidade econômica dos
4
: O Futuro dos Recursos # 1, outubro de 2003
5. mesmos. Ademais, o envelhecimento populacional é um fato, e até os pobres
conseguem sobreviver mais tempo.
A argumentação subestima a demanda grande e crescente de mulheres pobres,
em várias partes do mundo, por métodos de contracepção, ao mesmo tempo em que a
"utilidade econômica" dos filhos de mães pobres tem se diluído nitidamente, por conta
das próprias condições de trabalho e exclusão na sociedade capitalista contemporânea.
Por outro lado, o "demógrafo consultor" não reconheceu os efeitos da inércia
demográfica (ou metabolismo demográfico) que significa um tempo entre os níveis
mais baixos de fecundidade e sua expressão em números absoluto de nascimentos. De
qualquer modo, Malthus está vivo no pensamento neo-liberal contemporâneo:
"Para garantir empregos estáveis e corretamente remunerados; para diminuir o
risco do choque de civilizações, p integrar as novas gerações na cultura do mercado
ara
para que o estado preserve sua função de fornecedor de infra-estrutura e garantir a
segurança dos cidadãos, para que não ocorra colapsos de abastecimento de água e
energia..." é preciso reduzir drasticamente a população. "O único meio de se garantir a
felicidade e o bem estar da grande maioria das pessoas é a redução do número de
habitantes do planeta. Esse é o verdadeiro sentido da expressão 'desenvolvimento
sustentável'” (extraído dos cap. 3 e 4).
O problema, então, não é saber se devemos diminuir consideravelmente a
população, mas como fazê-lo.
Além de destrinchar ideologicamente os conceitos estruturantes do pensamento
dominante vigente, a autora, com seu recurso lógico, ironiza também a 'forma' de
relatórios desse tipo, onde os objetivos e as metas devem ser claramente explicitados.
No caso: "Partindo de 6 bilhões de habitantes no ano 2000, a nossa meta é estabelecer
a cifra de 4 bilhões em vinte anos. A curva continuaria a subir no início, mas no
estágio final teria um declínio anual de 280 bilhões em 2005. Cinco anos mais tarde, em
2010, ela deverá ter reencontrado o seu nível atual de 6 bilhões. E seguirá em um
declínio absoluto e mais rápido até 2020” (p.93; grifo nosso).
Os "cheks" malthusianos positivos são necessários, porque "O século XXI
deverá escolher entre a disciplina e o controle, de um lado e a desordem e o caos, do
outro. A única maneira de assegurar um máximo de bem estar a um maior número de
pessoas, preservando o capitalismo, é diminuindo a população" (p. 89).
O "modus operandi" para a redução de 4 bilhões de pessoas até o ano 2020 está
ancorado, de um lado, no fortalecimento dos flagelos que já envolvem a humanidade
5
: O Futuro dos Recursos # 1, outubro de 2003
6. neste início de século, aqui representados pela atual configuração dos Cavaleiros do
Apocalipse: a Conquista, a Guerra (com comércio internacional de armas e
intervenção), a Fome e a Peste: "As conquistas, as guerras, a fome e a peste sempre
serviram para inibir o crescimento excessivo da raça humana e até hoje não perderam a
importância. Tentamos mostrar como elas poderiam ser adaptadas às circunstâncias
modernas” (p. 167).
Os "cheks" preventivos também têm seu papel, mediante o incentivo de políticas
de inibição da reprodução: aborto, esterilização masculina e feminina e a anticoncepção.
O diagnóstico populacional aponta para o contraste entre os países ricos e os
países pobres em termos de totais populacionais, taxas diferenciais de crescimento e o
envelhecimento populacional. Nessa parte, a crítica é contundente com relação aos
"efeitos não antecipados" de políticas sociais; mesmo reduzindo sua prole, os excluídos
continuam excluídos, até mais excluídos.
Ao final, a autora se apresenta e defende a idéia da simulação apontando seus
últimos comentários, ou seja, suas posições pessoais; polêmica é sua posição no que se
refere às "políticas de identidade"; as políticas em defesa de grupos étnicos, sexuais,
lingüísticos, raciais ou religiosos, podem se fortalecer em detrimento de sua
nacionalidade e da identificação maior de cada indivíduo como membro da "espécie
humana", afastando-os, assim, da noção de cidadania. Esses movimentos, segundo a
autora, podem acirrar ainda mais as condições de exclusão e enfraquecer as
possibilidades de lutas globais, dando força à filosofia do "dividir mais para reinar
melhor".
O relatório Lugano constitui um livro polêmico, sem dúvida; no entanto
significa um veemente libelo contra os efeitos devastadores da globalização para amplos
e crescentes contingentes da população no planeta. O sagaz recurso adotado suscita
grande interesse do leitor e a lógica do raciocínio é muito atraente. Sua grande
contribuição, justamente, é a explicitação de dimensões não aparentes em discursos e
práticas de grupos dominantes do sistema globalizado, mas também em propostas
alternativas de incautos que não avaliam, até as últimas conseqüências, as implicações
de suas colocações.
O escrutínio realizado a respeito da lógica-raciocínio malthusiana implícito em
muitos desses discursos e muitas dessas práticas constitui uma contribuição bastante
relevante, principalmente considerando-se que esse tipo de crítica não é freqüente nos
estudos demográficos. Vale a pena o debate!
6
: O Futuro dos Recursos # 1, outubro de 2003