1. O documento discute como o desenvolvimento sustentável é necessário para a sobrevivência da humanidade diante de duas grandes ameaças: a crise econômica global e a crise ambiental representada pelo aumento populacional, escassez de recursos e mudanças climáticas.
2. A crise econômica é representada pela atual crise do capitalismo que pode levar à depressão global, enquanto a crise ambiental é causada pelo crescimento populacional descontrolado, esgotamento dos recursos e mudanças climáticas.
3.
O documento discute duas grandes ameaças à sobrevivência da humanidade: 1) a crise econômica global representada pela tendência do sistema capitalista entrar em depressão; e 2) o esgotamento dos recursos naturais do planeta devido ao crescimento populacional e modelo de consumo insustentável. Defende que o desenvolvimento sustentável é necessário para evitar consequências catastróficas, requerendo compromisso de governos, empresas e indivíduos com a responsabilidade socioambiental e liderança sustentável.
1) O documento discute as ameaças da crise econômica global e do esgotamento dos recursos naturais à sobrevivência da humanidade.
2) Argumenta que o desenvolvimento sustentável é necessário para evitar consequências catastróficas como depressão econômica, guerras, escassez de recursos e mudanças climáticas.
3) Defende que governos, empresas e indivíduos devem assumir responsabilidades socioambientais e promover lideranças sustentáveis.
O documento discute três grandes ameaças para a humanidade no século XXI: 1) Crise econômica global do sistema capitalista; 2) Escassez de recursos naturais e mudanças climáticas devido ao consumismo; 3) Conflitos geopolíticos entre Estados Unidos-China, Israel-Palestina, Israel-Irã e potências ocidentais-Síria que podem levar à quarta guerra mundial.
Sociedade global sustentável e governo mundial requisitos para a paz mundialFernando Alcoforado
1) O documento discute duas grandes ameaças à humanidade: a crise econômica global e a degradação ambiental do planeta.
2) A crise econômica pode levar a uma nova guerra mundial, enquanto a exploração insustentável de recursos naturais já ameaça a sobrevivência humana.
3) O autor defende a implantação de uma sociedade e governo mundial sustentáveis como forma de superar essas ameaças e construir a paz global.
O documento descreve a nova campanha lançada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, chamada "2015: Hora da Ação Global", que visa mobilizar apoio para questões que afetam as pessoas, como acelerar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, definir a nova agenda pós-2015 e alcançar um acordo sobre o clima na COP21. O relatório também destaca eventos importantes em 2015, como a COP21 e a Conferência sobre Financiamento do Desenvolvimento, que serão cruciais para definir ações de desenvolvimento sustentável
COMO SALVAR A HUMANIDADE DA DEVASTAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA, AMBIENTAL E DAS GUE...Fernando Alcoforado
Este artigo cujo tema consiste em “Como salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI” tem por objetivo propor a adoção de estratégias capazes de fazerem frente a três crises devastadoras que ameaçam o futuro da humanidade em meados do século XXI. A primeira crise está relacionada com os danos econômicos e sociais produzidos pelo capitalismo que culminarão com seu fim previsível em meados do século XXI, a segunda crise diz respeito ao agravamento dos danos ambientais produzidos pelo capitalismo no século XXI com o esgotamento dos recursos naturais, o surgimento de novas pandemias e a mudança climática catastrófica global e, a terceira crise poderá resultar do agravamento dos conflitos nas relações internacionais produzidos pelo capitalismo que poderão levar o mundo a se defrontar com a multiplicidade de guerras localizadas e até mesmo de uma nova guerra mundial no século XXI. Este artigo apresenta as estratégias necessárias para salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI se apoiando em pesquisa aprofundada sobre o desenvolvimento do capitalismo e seu futuro, sobre a degradação do meio ambiente e suas nefastas consequências, bem como sobre as guerras que eclodiram na história da humanidade e podem eclodir no futuro.
1) O relatório analisa os efeitos excludentes da globalização atual e argumenta que a população mundial crescente é incompatível com o sistema capitalista;
2) Os consultores simulados recomendam reduzir drasticamente a população mundial de 6 bilhões para 4 bilhões até 2020, sugerindo o fortalecimento de flagelos como guerras, fome e doenças;
3) As políticas de controle populacional incluiriam incentivo ao aborto, esterilização e anticoncepção.
1. O documento apresenta um resumo sobre geografia do 12o ano sobre temas como a globalização, a Guerra Fria e o petróleo. 2. Aborda questões como as causas e consequências dos choques petrolíferos, os atores e dimensões da globalização, e os acontecimentos da Guerra Fria como a queda do Muro de Berlim. 3. Inclui gráficos sobre a evolução do preço do petróleo entre 1970-2015 e discute possíveis causas para a recente queda e futura estabilização dos preços
O documento discute duas grandes ameaças à sobrevivência da humanidade: 1) a crise econômica global representada pela tendência do sistema capitalista entrar em depressão; e 2) o esgotamento dos recursos naturais do planeta devido ao crescimento populacional e modelo de consumo insustentável. Defende que o desenvolvimento sustentável é necessário para evitar consequências catastróficas, requerendo compromisso de governos, empresas e indivíduos com a responsabilidade socioambiental e liderança sustentável.
1) O documento discute as ameaças da crise econômica global e do esgotamento dos recursos naturais à sobrevivência da humanidade.
2) Argumenta que o desenvolvimento sustentável é necessário para evitar consequências catastróficas como depressão econômica, guerras, escassez de recursos e mudanças climáticas.
3) Defende que governos, empresas e indivíduos devem assumir responsabilidades socioambientais e promover lideranças sustentáveis.
O documento discute três grandes ameaças para a humanidade no século XXI: 1) Crise econômica global do sistema capitalista; 2) Escassez de recursos naturais e mudanças climáticas devido ao consumismo; 3) Conflitos geopolíticos entre Estados Unidos-China, Israel-Palestina, Israel-Irã e potências ocidentais-Síria que podem levar à quarta guerra mundial.
Sociedade global sustentável e governo mundial requisitos para a paz mundialFernando Alcoforado
1) O documento discute duas grandes ameaças à humanidade: a crise econômica global e a degradação ambiental do planeta.
2) A crise econômica pode levar a uma nova guerra mundial, enquanto a exploração insustentável de recursos naturais já ameaça a sobrevivência humana.
3) O autor defende a implantação de uma sociedade e governo mundial sustentáveis como forma de superar essas ameaças e construir a paz global.
O documento descreve a nova campanha lançada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, chamada "2015: Hora da Ação Global", que visa mobilizar apoio para questões que afetam as pessoas, como acelerar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, definir a nova agenda pós-2015 e alcançar um acordo sobre o clima na COP21. O relatório também destaca eventos importantes em 2015, como a COP21 e a Conferência sobre Financiamento do Desenvolvimento, que serão cruciais para definir ações de desenvolvimento sustentável
COMO SALVAR A HUMANIDADE DA DEVASTAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA, AMBIENTAL E DAS GUE...Fernando Alcoforado
Este artigo cujo tema consiste em “Como salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI” tem por objetivo propor a adoção de estratégias capazes de fazerem frente a três crises devastadoras que ameaçam o futuro da humanidade em meados do século XXI. A primeira crise está relacionada com os danos econômicos e sociais produzidos pelo capitalismo que culminarão com seu fim previsível em meados do século XXI, a segunda crise diz respeito ao agravamento dos danos ambientais produzidos pelo capitalismo no século XXI com o esgotamento dos recursos naturais, o surgimento de novas pandemias e a mudança climática catastrófica global e, a terceira crise poderá resultar do agravamento dos conflitos nas relações internacionais produzidos pelo capitalismo que poderão levar o mundo a se defrontar com a multiplicidade de guerras localizadas e até mesmo de uma nova guerra mundial no século XXI. Este artigo apresenta as estratégias necessárias para salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI se apoiando em pesquisa aprofundada sobre o desenvolvimento do capitalismo e seu futuro, sobre a degradação do meio ambiente e suas nefastas consequências, bem como sobre as guerras que eclodiram na história da humanidade e podem eclodir no futuro.
1) O relatório analisa os efeitos excludentes da globalização atual e argumenta que a população mundial crescente é incompatível com o sistema capitalista;
2) Os consultores simulados recomendam reduzir drasticamente a população mundial de 6 bilhões para 4 bilhões até 2020, sugerindo o fortalecimento de flagelos como guerras, fome e doenças;
3) As políticas de controle populacional incluiriam incentivo ao aborto, esterilização e anticoncepção.
1. O documento apresenta um resumo sobre geografia do 12o ano sobre temas como a globalização, a Guerra Fria e o petróleo. 2. Aborda questões como as causas e consequências dos choques petrolíferos, os atores e dimensões da globalização, e os acontecimentos da Guerra Fria como a queda do Muro de Berlim. 3. Inclui gráficos sobre a evolução do preço do petróleo entre 1970-2015 e discute possíveis causas para a recente queda e futura estabilização dos preços
O documento discute as principais ameaças para a humanidade no século 21, incluindo a crise econômica global, a escassez de recursos naturais, a mudança climática e o crescimento populacional descontrolado. Argumenta que o desenvolvimento sustentável é essencial para promover a paz mundial e evitar conflitos futuros, propondo a criação de uma sociedade global sustentável baseada em cooperação internacional.
1. O artigo analisa o desenvolvimento sustentável, crescimento econômico e o princípio da solidariedade intergeracional na perspectiva da justiça ambiental.
2. Discute a importância da conciliação entre desenvolvimento sustentável e crescimento econômico no século 21 como um desafio.
3. Reflete sobre como o desenvolvimento sustentável e o princípio da solidariedade intergeracional podem contribuir para estratégias de planejamento territorial e uso sustentável dos recursos naturais.
O documento discute a Economia Verde abordada na Rio+20 e na Cúpula dos Povos, questionando seus objetivos reais versus os interesses propagandeados. Apresenta definições de Economia Verde but questiona se ela realmente promove sustentabilidade ou apenas novos mercados para o capitalismo. Conclui destacando contradições como não superar desigualdades sociais.
O documento discute a conferência Rio+20 sobre desenvolvimento sustentável, abordando: 1) A visão antropocêntrica versus a visão de equilíbrio entre seres humanos e natureza; 2) A "economia verde" como nova fase do capitalismo versus alternativas de justiça social e ambiental; 3) A conferência ter privilegiado aspectos pontuais em vez de questões estruturais.
A Rio+20 tem a missão de renovar compromissos com o desenvolvimento sustentável em meio a urgências ambientais, sociais, econômicas e políticas que entravam a definição de metas para evitar degradação ambiental. O Senado participa da maior conferência da ONU em 2012, que ocorre 20 anos após a Rio-92 e busca conciliar desenvolvimento e meio ambiente, mas em um cenário internacional de crise que dificulta resultados práticos.
Rio + 20 trabalho para c.n. - iva leão, 8ºg, nº9.Iva Leão
O documento descreve a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada no Rio de Janeiro em 2012. A Rio+20 reuniu líderes mundiais para discutir como tornar o planeta um lugar melhor para se viver e avaliar os progressos desde a Eco-92. Os principais temas foram a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza.
Força Tarefa do Sistema ONU no Brasil sobre a Agenda 2030 lança, neste primeiro ano de vigência dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o primeiro de uma série de glossários sobre os termos contidos nesse complexo conjunto de metas que os 193 Estados-membros das Nações Unidas concordaram, por unanimidade, atingir até 2030. Esse trabalho representa a continuidade da parceria entre o Sistema das Nações Unidas no Brasil e o Governo Federal para a implementação e transversalização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em todas as esferas governamentais e múltiplos setores interessados.
O documento discute a conferência Rio+20 de 2012 e os desafios ambientais globais. A crise econômica enfraqueceu os compromissos com o desenvolvimento sustentável e aumentou o modelo extrativista. Os movimentos sociais se mobilizam para a Rio+20 e defendem soluções alternativas ao atual modelo insustentável.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) visam promover o desenvolvimento sustentável nos próximos 15 anos em três áreas principais: pessoas, planeta e prosperidade. Os 17 ODS e suas 169 metas abordam questões como erradicação da pobreza, fome zero, saúde, educação, igualdade de gênero, água limpa, energia, trabalho decente, indústria, cidades sustentáveis, ação climática e parcerias. Os países têm a responsabilidade de monitorar os progressos rumo à implementação dos ODS até 20
Este artigo demonstra o fracasso do neoliberalismo em todo o mundo e a necessidade de ser constituído um governo mundial para ordenar a economia globalizada.
A invenção do futuro pós capitalista em meados do século 21Fernando Alcoforado
A humanidade se defrontará em meados do século XXI com três gigantescas crises que poderão colocar em risco sua sobrevivência: 1) o colapso do sistema capitalista mundial; 2) a exaustão dos recursos naturais do planeta Terra; e, 3) a mudança climática catastrófica global. A sobrevivência da humanidade estará ameaçada porque essas três crises tendem a provocar o agravamento dos problemas sociais sem precedentes em todos os países do mundo resultantes de seu arruinamento econômico, o incremento de conflitos internacionais generalizados com a guerra entre os países pela posse de recursos naturais em processo de exaustão e a mudança climática catastrófica resultante do aquecimento global que, ao elevar vertiginosamente a temperatura do planeta Terra, poderá provocar a desorganização da sociedade em escala planetária, além de ameaçar sua sobrevivência.
Neste artigo, estão apresentadas as evidências de colapso do sistema capitalista mundial, da exaustão dos recursos naturais do planeta Terra e da mudança climática catastrófica global e suas imensas consequências do ponto de vista, político, econômico e social em cada país e geopolítico no plano internacional. Essas crises produzirão, sem sombra de dúvidas, o que se pode denominar de crise de humanidade haja vista que estará em jogo sua própria sobrevivência pela segunda vez ao longo da história depois da ameaça de holocausto nuclear com a Guerra Fria após a Segunda Guerra Mundial. Em suas conclusões, este artigo apresenta as soluções que deveriam ser adotadas visando a invenção do futuro pós-capitalista em resposta ao colapso do sistema capitalista mundial, bem como evitar a exaustão dos recursos naturais do planeta Terra e a mudança climática catastrófica global.
Este artigo foi publicado na Revista do Instituto Geográfioco e Histórico da Bahia, Salvador, jan / dez 2016.
O documento discute três textos relacionados a temas sociológicos. O Texto 1 discute o conceito de globalização, suas fases e características. O Texto 2 apresenta o hino internacional, que reflete ideias marxistas. O Texto 3 define o conceito de burocracia segundo Max Weber, enfatizando sua estrutura hierárquica e normas reguladoras.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o argumento de Moisés Naím de que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. Por fim, defende a necessidade de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o livro de Moisés Naím, que argumenta que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. O autor defende a criação de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
A Economia do Cedro, novo livro de Carlos Júlio tem uma grande ambição, proporcional à força da árvore que o inspirou. Para alguns, se contenta em ser como a semente, germinará em 90% dos casos e demorará anos para ser notada e transformada em arbusto, mas quando o fizer, terá raízes fortes e condições para enfrentar as adversidades.
O relatório analisa como reduzir vulnerabilidades e reforçar a resiliência para sustentar o progresso humano. Aborda como fatores como pobreza, gênero e localização geográfica podem aumentar a vulnerabilidade de grupos e como fortalecer a proteção social, emprego e resposta a desastres pode melhorar a resiliência.
Aula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentávelcrislcardoso
O documento discute a evolução do ambientalismo desde o período colonial até as décadas de 1980 e 1990, quando ocorreu uma mobilização internacional em torno do tema, culminando na Eco-92. Aborda também conceitos como desenvolvimento sustentável e sustentabilidade.
Colapso socioambiental ou mudança de civilização [Salvo automaticamente].pptxArleteRamosDosSantos1
1. O documento discute os desafios socioambientais do capitalismo e propõe o ecossocialismo como alternativa, com planejamento democrático e controle público dos meios de produção.
2. A educação é fundamental para resolver os problemas, mas tem sofrido retrocessos no Brasil.
3. As mudanças climáticas representam uma ameaça sem precedentes e exigem medidas urgentes para reduzir emissões e transição para métodos sustentáveis.
El documento describe las reglas Incoterms 2010, que establecen términos estándar internacionales para la interpretación de cláusulas comerciales relacionadas con el transporte de mercancías. Explica las 13 reglas Incoterms, incluidas dos nuevas (DAT y DAP), y sus respectivas obligaciones para el vendedor y comprador. También cubre aspectos como documentación, riesgos, costos de transporte y seguros. El objetivo es promover el comercio internacional al proporcionar claridad sobre las responsabilidades de cada parte.
O documento fornece dicas para professores e pais sobre navegação segura na internet, estratégias de pesquisa online, ética na internet e links relevantes. Ele discute a importância de conversas entre pais e filhos sobre sites apropriados, desenvolvimento de habilidades de pesquisa e respeito a direitos autorais.
1) A engenharia no Brasil começou em 1549 com a fundação de Salvador e a construção de fortalezas e cidades por ordens do rei português.
2) Em 1810 foi criada a Academia Real Militar para formar engenheiros e oficiais que dirigiriam sistemas administrativos como transportes e comunicações.
3) Ao longo da história, engenheiros e empresas brasileiras contribuíram para a modernização do país em setores como siderurgia, rodovias, hidrelétricas e petróleo
Kalapana Enterprises Traffic Metrics System PowerPointJames Davila
The document contains contact information for Kalapana Enterprises, including their website, email address, and phone number, which are repeated numerous times throughout the document.
O documento discute as principais ameaças para a humanidade no século 21, incluindo a crise econômica global, a escassez de recursos naturais, a mudança climática e o crescimento populacional descontrolado. Argumenta que o desenvolvimento sustentável é essencial para promover a paz mundial e evitar conflitos futuros, propondo a criação de uma sociedade global sustentável baseada em cooperação internacional.
1. O artigo analisa o desenvolvimento sustentável, crescimento econômico e o princípio da solidariedade intergeracional na perspectiva da justiça ambiental.
2. Discute a importância da conciliação entre desenvolvimento sustentável e crescimento econômico no século 21 como um desafio.
3. Reflete sobre como o desenvolvimento sustentável e o princípio da solidariedade intergeracional podem contribuir para estratégias de planejamento territorial e uso sustentável dos recursos naturais.
O documento discute a Economia Verde abordada na Rio+20 e na Cúpula dos Povos, questionando seus objetivos reais versus os interesses propagandeados. Apresenta definições de Economia Verde but questiona se ela realmente promove sustentabilidade ou apenas novos mercados para o capitalismo. Conclui destacando contradições como não superar desigualdades sociais.
O documento discute a conferência Rio+20 sobre desenvolvimento sustentável, abordando: 1) A visão antropocêntrica versus a visão de equilíbrio entre seres humanos e natureza; 2) A "economia verde" como nova fase do capitalismo versus alternativas de justiça social e ambiental; 3) A conferência ter privilegiado aspectos pontuais em vez de questões estruturais.
A Rio+20 tem a missão de renovar compromissos com o desenvolvimento sustentável em meio a urgências ambientais, sociais, econômicas e políticas que entravam a definição de metas para evitar degradação ambiental. O Senado participa da maior conferência da ONU em 2012, que ocorre 20 anos após a Rio-92 e busca conciliar desenvolvimento e meio ambiente, mas em um cenário internacional de crise que dificulta resultados práticos.
Rio + 20 trabalho para c.n. - iva leão, 8ºg, nº9.Iva Leão
O documento descreve a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada no Rio de Janeiro em 2012. A Rio+20 reuniu líderes mundiais para discutir como tornar o planeta um lugar melhor para se viver e avaliar os progressos desde a Eco-92. Os principais temas foram a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza.
Força Tarefa do Sistema ONU no Brasil sobre a Agenda 2030 lança, neste primeiro ano de vigência dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o primeiro de uma série de glossários sobre os termos contidos nesse complexo conjunto de metas que os 193 Estados-membros das Nações Unidas concordaram, por unanimidade, atingir até 2030. Esse trabalho representa a continuidade da parceria entre o Sistema das Nações Unidas no Brasil e o Governo Federal para a implementação e transversalização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em todas as esferas governamentais e múltiplos setores interessados.
O documento discute a conferência Rio+20 de 2012 e os desafios ambientais globais. A crise econômica enfraqueceu os compromissos com o desenvolvimento sustentável e aumentou o modelo extrativista. Os movimentos sociais se mobilizam para a Rio+20 e defendem soluções alternativas ao atual modelo insustentável.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) visam promover o desenvolvimento sustentável nos próximos 15 anos em três áreas principais: pessoas, planeta e prosperidade. Os 17 ODS e suas 169 metas abordam questões como erradicação da pobreza, fome zero, saúde, educação, igualdade de gênero, água limpa, energia, trabalho decente, indústria, cidades sustentáveis, ação climática e parcerias. Os países têm a responsabilidade de monitorar os progressos rumo à implementação dos ODS até 20
Este artigo demonstra o fracasso do neoliberalismo em todo o mundo e a necessidade de ser constituído um governo mundial para ordenar a economia globalizada.
A invenção do futuro pós capitalista em meados do século 21Fernando Alcoforado
A humanidade se defrontará em meados do século XXI com três gigantescas crises que poderão colocar em risco sua sobrevivência: 1) o colapso do sistema capitalista mundial; 2) a exaustão dos recursos naturais do planeta Terra; e, 3) a mudança climática catastrófica global. A sobrevivência da humanidade estará ameaçada porque essas três crises tendem a provocar o agravamento dos problemas sociais sem precedentes em todos os países do mundo resultantes de seu arruinamento econômico, o incremento de conflitos internacionais generalizados com a guerra entre os países pela posse de recursos naturais em processo de exaustão e a mudança climática catastrófica resultante do aquecimento global que, ao elevar vertiginosamente a temperatura do planeta Terra, poderá provocar a desorganização da sociedade em escala planetária, além de ameaçar sua sobrevivência.
Neste artigo, estão apresentadas as evidências de colapso do sistema capitalista mundial, da exaustão dos recursos naturais do planeta Terra e da mudança climática catastrófica global e suas imensas consequências do ponto de vista, político, econômico e social em cada país e geopolítico no plano internacional. Essas crises produzirão, sem sombra de dúvidas, o que se pode denominar de crise de humanidade haja vista que estará em jogo sua própria sobrevivência pela segunda vez ao longo da história depois da ameaça de holocausto nuclear com a Guerra Fria após a Segunda Guerra Mundial. Em suas conclusões, este artigo apresenta as soluções que deveriam ser adotadas visando a invenção do futuro pós-capitalista em resposta ao colapso do sistema capitalista mundial, bem como evitar a exaustão dos recursos naturais do planeta Terra e a mudança climática catastrófica global.
Este artigo foi publicado na Revista do Instituto Geográfioco e Histórico da Bahia, Salvador, jan / dez 2016.
O documento discute três textos relacionados a temas sociológicos. O Texto 1 discute o conceito de globalização, suas fases e características. O Texto 2 apresenta o hino internacional, que reflete ideias marxistas. O Texto 3 define o conceito de burocracia segundo Max Weber, enfatizando sua estrutura hierárquica e normas reguladoras.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o argumento de Moisés Naím de que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. Por fim, defende a necessidade de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o livro de Moisés Naím, que argumenta que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. O autor defende a criação de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
A Economia do Cedro, novo livro de Carlos Júlio tem uma grande ambição, proporcional à força da árvore que o inspirou. Para alguns, se contenta em ser como a semente, germinará em 90% dos casos e demorará anos para ser notada e transformada em arbusto, mas quando o fizer, terá raízes fortes e condições para enfrentar as adversidades.
O relatório analisa como reduzir vulnerabilidades e reforçar a resiliência para sustentar o progresso humano. Aborda como fatores como pobreza, gênero e localização geográfica podem aumentar a vulnerabilidade de grupos e como fortalecer a proteção social, emprego e resposta a desastres pode melhorar a resiliência.
Aula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentávelcrislcardoso
O documento discute a evolução do ambientalismo desde o período colonial até as décadas de 1980 e 1990, quando ocorreu uma mobilização internacional em torno do tema, culminando na Eco-92. Aborda também conceitos como desenvolvimento sustentável e sustentabilidade.
Colapso socioambiental ou mudança de civilização [Salvo automaticamente].pptxArleteRamosDosSantos1
1. O documento discute os desafios socioambientais do capitalismo e propõe o ecossocialismo como alternativa, com planejamento democrático e controle público dos meios de produção.
2. A educação é fundamental para resolver os problemas, mas tem sofrido retrocessos no Brasil.
3. As mudanças climáticas representam uma ameaça sem precedentes e exigem medidas urgentes para reduzir emissões e transição para métodos sustentáveis.
El documento describe las reglas Incoterms 2010, que establecen términos estándar internacionales para la interpretación de cláusulas comerciales relacionadas con el transporte de mercancías. Explica las 13 reglas Incoterms, incluidas dos nuevas (DAT y DAP), y sus respectivas obligaciones para el vendedor y comprador. También cubre aspectos como documentación, riesgos, costos de transporte y seguros. El objetivo es promover el comercio internacional al proporcionar claridad sobre las responsabilidades de cada parte.
O documento fornece dicas para professores e pais sobre navegação segura na internet, estratégias de pesquisa online, ética na internet e links relevantes. Ele discute a importância de conversas entre pais e filhos sobre sites apropriados, desenvolvimento de habilidades de pesquisa e respeito a direitos autorais.
1) A engenharia no Brasil começou em 1549 com a fundação de Salvador e a construção de fortalezas e cidades por ordens do rei português.
2) Em 1810 foi criada a Academia Real Militar para formar engenheiros e oficiais que dirigiriam sistemas administrativos como transportes e comunicações.
3) Ao longo da história, engenheiros e empresas brasileiras contribuíram para a modernização do país em setores como siderurgia, rodovias, hidrelétricas e petróleo
Kalapana Enterprises Traffic Metrics System PowerPointJames Davila
The document contains contact information for Kalapana Enterprises, including their website, email address, and phone number, which are repeated numerous times throughout the document.
1) Um especialista prevê que a bolha imobiliária chinesa irá estourar e terá longos efeitos negativos para a economia mundial.
2) A crise na Grécia e o estouro da bolha chinesa aumentarão o risco percebido pelos investidores, prejudicando países emergentes como o Brasil.
3) O especialista afirma que quando bolhas do tamanho da chinesa estoura, os efeitos são difíceis de controlar e tendem a se espalhar.
El documento describe el modelo de aula invertida, en el que los estudiantes reciben la exposición inicial del material a través de lecturas y videos en línea antes de la clase, permitiendo un uso más activo del tiempo en clase para discusiones y actividades prácticas. Este enfoque invierte el modelo tradicional donde la exposición se da en clase. El documento explica los beneficios del modelo invertido como más tiempo para prácticas complejas, menos tiempo en repetir conceptos básicos y adaptación rápida de contenidos.
La Facultad de Ciencias del Deporte de la Universidad de las Ciencias Aplicadas y Ambientales tiene como propósito formar profesionales comprometidos y capacitados para liderar la transformación deportiva del país y mejorar la calidad de vida de las comunidades a través de la docencia, investigación y extensión. La universidad cuenta con excelentes instalaciones deportivas incluyendo seis canchas de fútbol, un gimnasio y un polideportivo.
El documento proporciona instrucciones para insertar y formatear un cuadro de texto y WordArt en Microsoft Word. Explica cómo agregar un cuadro de texto a una página, cambiar su tamaño, insertar WordArt dentro del cuadro y seleccionar un estilo de diseño. También describe cómo modificar el tamaño, estilo y color del texto, y mover o imprimir el cuadro de texto completo.
El documento describe los diferentes tratamientos para el cáncer como cirugía, quimioterapia y radiación, y cómo la elección del tratamiento depende del tipo y estadio del tumor. También explica cómo el cáncer puede afectar a las personas física y psicológicamente.
El documento describe los diferentes tipos de redes inalámbricas según su cobertura: WPAN para corto alcance, WLAN para áreas locales, WMAN para áreas metropolitanas y WWAN para largas distancias. Explica las tecnologías utilizadas en cada tipo de red como Bluetooth, WiFi, WiMax y UMTS. También describe las ventajas e inconvenientes de las redes inalámbricas en comparación con las cableadas.
La importancia de los idiomas (con vídeo)ainhoaclases
Este documento presenta un taller de orientación sobre la importancia de aprender idiomas. Aborda temas como desmitificar la percepción de ineptitud de los españoles para los idiomas, comparar el ranking de España en conocimientos de idiomas con otros países, explorar posibles razones o excusas para no estudiarlos, y proporcionar consideraciones y técnicas para elegir un idioma y método de estudio. El documento concluye con un video para conocer mejor al presentador.
El documento describe las diferentes fases de un proceso de educación virtual, incluyendo el alcance, presencia, capacitación, interacción y elearning. La fase de alcance involucra definir una planificación para incluir instituciones, carreras y materias de forma paulatina. La fase de presencia requiere comunicación a través de un campus virtual con información actualizada e imagen corporativa. La capacitación busca entrenar a la comunidad educativa, especialmente a los docentes, en temas tecnológicos, comunicacionales y de motiv
O documento discute a possibilidade de uma nova guerra mundial devido aos conflitos entre Israel, Palestina e Irã. A paz na região dependerá das ações de Israel para resolver questões com os palestinos e ceder territórios. Conflitos crescentes entre sunitas e xiitas, aliados de diferentes países, também aumentam o risco de uma guerra mais ampla.
Ser madre es revivir la infancia a través de los ojos maravillados de un hijo, pero también es ver cómo ese hijo crece muy rápido para convertirse en un adulto.
1) El documento describe la historia y desarrollo de la arquitectura de Von Neumann, incluyendo conceptos como la memoria compartida y el almacenamiento de programas. 2) John Von Neumann propuso este concepto y su nombre se asocia con esta arquitectura, aunque otros como Eckert y Mauchly también hicieron contribuciones importantes. 3) La arquitectura de Von Neumann se utiliza en casi todas las computadoras modernas y permite almacenar e interpretar instrucciones de forma flexible.
Ricardo Osorio presenta tres preguntas: 1) Si es posible morir de reír demasiado, haciendo referencia a un artículo que discute los posibles efectos perjudiciales de reír en exceso. 2) Por qué abrimos la boca cuando miramos al techo. 3) Por qué las monedas de 50 centavos son más grandes que los billetes de 1 dólar si valen menos. Se incluye una fuente bibliográfica relacionada con los efectos de reír en exceso en la salud.
El documento describe la evolución del automóvil desde su invención en la década de 1880 hasta principios del siglo XX. Inicialmente el automóvil era visto como un juguete para ricos debido a su alto costo y tendencia a averiarse, pero eventualmente se volvió más rápido y asequible. El objetivo del automóvil era proporcionar transporte de pasajeros en vehículos propulsados por motores, lo que transformó los hábitos de vida y el uso de petróleo.
El documento expresa preocupación por cómo estamos destruyendo el mundo a través de la ignorancia y la delincuencia creciente que está fuera de control y causa más daño.
Las caries son una de las enfermedades más comunes de la boca y se pueden prevenir con una buena higiene dental como cepillarse los dientes después de comer, usar hilo dental una vez al día, y enjuagarse la boca, así como visitas regulares al dentista. También es importante controlar el consumo de alimentos con alto contenido de azúcar para prevenir las caries.
A invenção do futuro pós capitalista em meados do século 21Fernando Alcoforado
1) O documento discute três crises que ameaçam a humanidade no século 21: o colapso do sistema capitalista mundial, a exaustão dos recursos naturais do planeta e a mudança climática catastrófica.
2) Apresenta evidências da tendência de queda das taxas de lucro e crescimento econômico no sistema capitalista ao longo do tempo.
3) Discutem medidas adotadas para neutralizar essa queda, como maior exploração do trabalho e intervenção estatal, porém estas não podem deter a tendência indef
[1] A crise econômica global iniciada em 2008 continua sem solução devido à recuperação econômica incerta nos EUA e na União Europeia e desaceleração na China; [2] A União Europeia sofre com alto endividamento público e falta de coordenação para lidar com a crise, enquanto a China precisa reequilibrar sua economia dependente de investimentos; [3] O autor argumenta que a crise pode ser insolúvel no atual sistema capitalista e uma nova guerra mundial pode ser necessária para salvar a economia global, como
OS COLAPSOS QUE AMEAÇAM A HUMANIDADE NO SÉCULO XXI E COMO EVITAR SUAS NEFASTA...Faga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o mundo evolui para os colapsos do capitalismo, da globalização, ambiental, social, humanitário e de tudo no século XXI que impõem a necessidade da existência de um governo democrático mundial que seja capaz de evitar suas nefastas consequências. O sociólogo Immanuel Wallerstein e o economista Michael Roberts prognosticaram o colapso do capitalismo e da globalização no século XXI. José Eustáquio Diniz Alves afirmou que a Terra pode evoluir para o colapso ambiental e social. John Casti prognosticou o colapso de tudo e Edgar Morin prognosticou a inevitabilidade do desastre diante da incapacidade humana de formular uma política de civilização e de humanidade. Uma nova sociedade terá que surgir e que só será viável se for conduzida por um governo mundial democrático que seja capaz de planejar e controlar os sistemas caóticos existentes para evitar as nefastas consequências sobre a humanidade do colapso de tudo como prevê Immanuel Wallerstein, Michael Roberts, José Eustáquio Diniz Alves, John Casti e Edgar Morin. Urge a construção de uma nova sociedade centrada no real progresso econômico, político, social e ambiental. A crise intelectual do pensamento da era contemporânea é que faz com que o mundo em que vivemos funcione de forma caótica como uma nave à deriva rumo ao desastre. Precisamos de um novo Iluminismo para o século XXI. No centro do novo pensamento, deve estar a proteção de todas as formas de vida e do planeta.
O documento discute os ciclos econômicos mundiais identificados por Nikolai Kondratieff de períodos de expansão e recessão a cada 40-60 anos. Descreve os 4 ciclos identificados entre 1790-1945 e analisa a crise global iniciada em 2008 como o fim do quinto ciclo, prevendo uma recessão prolongada nos próximos 16-36 anos. Argumenta que a crise atual é pior do que a de 1929 devido à sua abrangência global e pode levar a um novo sistema econômico mundial.
REFORMA DO ESTADO E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NECESSÁRIA AO BRASIL NA ERA CONT...Fernando Alcoforado
1) A crise econômica mundial de 2008 teve origem nos Estados Unidos e ameaça se transformar em depressão global devido à grande dívida pública americana e dependência econômica entre EUA e China.
2) É necessária uma reforma do Estado brasileiro para promover o desenvolvimento do país em meio à crise mundial.
3) A reforma deve tornar o Estado mais eficiente e eficaz seguindo os exemplos das reformas de FHC nos anos 90 e do "Estado em rede" da União Europeia.
REFORMA DO ESTADO E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NECESSÁRIA AO BRASIL NA ERA CONT...Fernando Alcoforado
1) A crise econômica mundial de 2008 teve origem nos Estados Unidos e ameaça evoluir para uma depressão global prolongada.
2) O Brasil precisa de uma reforma do Estado para promover o desenvolvimento econômico e social diante da crise.
3) A reforma do Estado brasileiro é necessária para torná-lo mais eficiente e capaz de lidar com os desafios globais.
Jack Rasmus sintetiza, no seu artigo Economia global: rumo à grande tempestade?, afirmando haver três tendências econômicas globais significativas que começaram a se intensificar e a convergir nos últimos meses: (1) uma desaceleração da economia da China junto com uma instabilidade financeira crescente em seu sistema bancário paralelo [shadow banking system]; (2) um colapso das moedas dos mercados emergentes (Índia, Brasil, Turquia, África do Sul, Indonésia etc.) e suas respectivas desacelerações econômicas; (3) um desvio contínuo rumo à deflação nas economias da zona do euro, liderado pelo aumento de problemas na Itália e pela estagnação econômica que atinge até a França, a segunda maior economia da zona do euro.
O documento discute três grandes mudanças contemporâneas: a revolução científica e tecnológica, a revolução gerencial e mudanças nas relações internacionais. A revolução científica e tecnológica trouxe avanços como a internet e os supercomputadores. A revolução gerencial surgiu para elevar a produtividade com novos métodos de gestão. Nas relações internacionais, organismos supranacionais como a ONU e a UE ganharam importância, reduzindo a soberania dos estados-nação.
Resumo de "Runaway World" (Anthony Giddens)Sérgio Branco
O documento discute os conceitos de globalização e risco de acordo com Anthony Giddens. A globalização é um fenómeno complexo que afeta todos os aspectos da vida e está ligado ao desenvolvimento tecnológico e à difusão cultural. Ela cria novas oportunidades mas também desigualdades e incertezas. O conceito moderno de risco está ligado à orientação para o futuro e à ideia de probabilidade em situações incertas, especialmente os riscos criados pelo homem através da degradação ambiental.
1) O documento discute os impactos da globalização cultural e como ameaça as identidades culturais locais.
2) A globalização avança através da disseminação da cultura globalizada via mídia e consumo em massa, ameaçando a sobrevivência de culturas locais.
3) Isso ocorre porque as potências dominantes historicamente impuseram suas ideologias e culturas sobre outros povos, substituindo ou adaptando suas culturas locais.
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, começando com seu surgimento a partir de estudos da ONU sobre mudanças climáticas na década de 1970. Ele resume o relatório Brundtland de 1987, que definiu desenvolvimento sustentável como "atender as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades". Também discute outros documentos importantes como a Agenda 21 e a Carta da Terra, que trataram da necessidade de equilíbrio entre desenvolvimento econômico, social e
O documento discute o Fórum Social Mundial (FSM) como uma resistência à globalização neoliberal representada pelo Fórum Econômico Mundial (FEM). O FSM surgiu em 2001 em Porto Alegre como um espaço para debater alternativas à globalização capitalista e à razão instrumental. O documento também analisa as bases da resistência ao modelo econômico impulsionado pelo FEM, como a desigualdade e a pobreza causadas pela crise da década de 1990.
Crescimento económico vs desenvolvimento sustentávelJanísio Salomao
1. O documento discute o crescimento econômico versus o desenvolvimento sustentável e os riscos das abordagens excessivamente focadas no crescimento.
2. Ele explica que o crescimento econômico é importante, mas não é suficiente para o desenvolvimento se não melhorar a qualidade de vida das pessoas.
3. O desenvolvimento sustentável requer o uso correto dos recursos para satisfazer as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras e envolve fatores sociais, éticos e de desigualdade.
Este documento apresenta um módulo sobre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade no contexto das tecnologias sociais e agroecologia. O módulo aborda o significado de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade ao longo do tempo, desde a segunda guerra mundial até os dias atuais, discutindo os principais conceitos e desafios relacionados a esse tema.
O documento discute o significado do desenvolvimento sustentável e da sustentabilidade no contexto das tecnologias sociais e da agroecologia. Ele aborda a evolução histórica da compreensão de desenvolvimento sustentável desde a segunda guerra mundial, destacando conferências e relatórios importantes. O documento também descreve os objetivos e metodologia do curso sobre o tema.
1) O documento defende que é necessária uma governança democrática mundial para construir a paz global, já que as grandes potências atualmente agem em defesa de seus próprios interesses, desrespeitando leis e culturas.
2) As guerras atingiram proporções sem precedentes no século XX e continuam fazendo parte do cotidiano, como mostram conflitos como o entre Rússia e Ucrânia e a questão palestina.
3) Além dos conflitos, a humanidade enfrenta ameaças como a cri
1) O documento defende que é necessária uma governança democrática mundial para construir a paz global, já que as grandes potências atualmente agem em defesa de seus próprios interesses, desrespeitando leis e culturas.
2) As guerras atingiram proporções sem precedentes no século XX e continuam fazendo parte do cotidiano, como mostram conflitos como o entre Rússia e Ucrânia e a questão palestina.
3) Além dos conflitos, a humanidade enfrenta ameaças como a cri
O documento discute a globalização e seus impactos. (1) A globalização levou a uma maior interdependência econômica entre países através do aumento do comércio e fluxos de capital; (2) Isso trouxe benefícios como crescimento econômico, mas também aumentou desigualdades entre nações; (3) É necessária cooperação global para lidar com os impactos negativos e garantir que todos os países e pessoas se beneficiem da globalização.
O documento discute o conceito de desenvolvimento e sua relação com o crescimento econômico. Aponta que o desenvolvimento deve envolver melhorias na qualidade de vida, não apenas crescimento do PIB. Também aborda a controvérsia entre os conceitos de desenvolvimento e crescimento econômico e discute como o desenvolvimento envolve transformações econômicas, sociais e humanas.
O documento discute a influência da globalização no comércio mundial e fala sobre a formação da Organização das Nações Unidas (ONU). Explica como a crise econômica de 2008 afetou as transações comerciais globais e descreve a ONU como uma organização criada após a Segunda Guerra Mundial para manter a paz entre as nações.
Semelhante a Desenvolvimento sustentável como instrumento para a paz (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
Desenvolvimento sustentável como instrumento para a paz
1. 1
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO INSTRUMENTO PARA A
PAZ 1
Fernando Alcoforado2
RESUMO
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o desenvolvimento sustentável é uma
exigência para a própria sobrevivência da humanidade que se defronta com duas
grandes ameaças. Uma delas, de natureza econômica, é representada pela crise geral do
sistema capitalista mundial que tende a conduzir a economia mundial à depressão. Outra
ameaça, de natureza ambiental, é representada pelo aumento da população, pela
exaustão dos recursos naturais do planeta, pela escassez da água, pelo crescimento
desordenado das cidades e pela catastrófica mudança climática global durante o século
XXI. Todas essas ameaças podem gerar conflitos internos em cada país e conflitos
internacionais. Para evitar a ocorrência desssas ameaças, é preciso viabilizar a
implantação de uma sociedade sustentável em cada país e em escala mundial que é
aquela que satisfaz as necessidades da geração atual sem diminuir as possibilidades das
gerações futuras de satisfazer as delas e, desta forma, contribuir para a construção da
paz em cada país e no plano mundial.
ABSTRACT
This article aims to demonstrate that sustainable development is a requirement for the
survival of humanity that is faced with two major threats. One of them, of an economic
nature, is represented by the general crisis of the world capitalist system that tends to
drive the world economy to depression. Another threat, environmental, is represented
by the increase of population, the depletion of the planet's natural resources, the scarcity
of water, the overcrowded cities and the catastrophic global climate change during the
twenty-first century. All these threats can generate internal conflicts in each country and
international conflicts. To prevent these threats, it´s necessary to enable the
implementation of a sustainable society in each country and worldwide that is one that
meets the needs of the present generation without diminishing the chances of future
1
Conferência proferida na Conferência Distrital 2013 do Rotary Internacional - D4550 no dia 31 de maio
na Casa do Comercio em Salvador, Bahia, Brasil.
2
Fernando Alcoforado, 73, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento
Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento
estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é
autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova
(Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São
Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado.
Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e
Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX
e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of
the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe
Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e
Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre
outros.S
2. 2
generations to meet them and thus contribute to building peace in each country and at
the global level.
Palavras chaves: O desenvolvimento sustentável. Ameaças à sobrevivência da
humanidade. A ameaça da crise econômica mundial. A ameaça ambiental do aumento
da população mundial, da exaustão dos recursos naturais do planeta, da escassez da
água no mundo, do crescimento desordenado das cidades e da mudança climática
global. A responsabilidade socioambiental dos governos, das empresas e dos indivíduos.
A construção da paz em cada país e no mundo.
Keywords: Sustainable development. Threats to the survival of humanity. The threat of
global economic crisis. The environmental threat of increase in global population, the
depletion of the planet's natural resources, the shortage of water in the world, the
overcrowded cities and global climate change. The environmental responsibility of
governments, companies and individuals. The construction of peace in each country and
worldwide.
1. Introdução
O desenvolvimento sustentável é uma exigência para a própria sobrevivência da
humanidade porque na era em que vivemos, a humanidade se defronta com duas
grandes ameaças. Uma delas, de natureza econômica, é representada pela crise geral do
sistema capitalista mundial que tende a conduzir a economia mundial à depressão com a
falência dos governos, a quebradeira de empresas, o desemprego em massa e até mesmo
uma nova conflagração mundial como já ocorreu no século XX com a 1ª e a 2ª Guerra
Mundial. Outra ameaça, de natureza ambiental, é representada pelo aumento
desmesurado da população planetária, pela exaustão dos recursos naturais do planeta,
pela escassez da água, pelo crescimento desordenado das cidades e pela catastrófica
mudança climática global durante o século XXI que tende a produzir graves
repercussões sobre as atividades econômicas e o agravamento dos problemas sociais da
humanidade.
Todas essas ameaças podem gerar conflitos internos em cada país e, também, conflitos
internacionais. Para evitar a ocorrência dessas ameaças, é preciso é preciso viabilizar a
implantação de uma sociedade sustentável em escala mundial que é aquela que satisfaz
as necessidades da geração atual sem diminuir as possibilidades das gerações futuras de
satisfazer as delas e, desta forma, contribuir para a construção da paz mundial. Para
alcançar este objetivo, é preciso viabilizar o desenvolvimento sustentável em escala
global com a atuação responsável dos governos, das empresas e dos indivíduos,
decisivas para a construção da paz mundial.
2. A ameaça da crise econômica mundial
Eric Hobsbawn (grande historiador britânico falecido em 2012) afirma que outra vez,
estamos diante de uma crise fundamental do capitalismo como ocorreu em 1873 e em
1929. Os economistas de ideologia neoliberal acreditavam que o livre mercado teria um
crescimento econômico máximo, como também proporcionaria um bem-estar máximo
para o conjunto da população e que sempre resolveria racionalmente os problemas que
cria. Parece inacreditável, hoje, mas é fato que os economistas neoliberais acreditaram
3. 3
nisso durante mais de 30 anos (HOBSBAWN, Eric. En la tercera crisis. Entrevista a
Eric J. Hobsbawn. Revista “El Viejo Topo” disponível no website
<www.elviejotopo.com>, 2009).
Com a eclosão da crise em 2008, os governos dos países capitalistas centrais tiveram
que intervir como na década de 1930 do século XX, que na época não tiveram êxito
imediato, mas não sabem como salvar o sistema da débâcle econômica generalizada que
está em curso. Segundo Hobsbawn, para haver uma mudança no sentido de uma nova
economia mundial, será preciso muito tempo. Macabramente, na década de 1930 do
século XX, já havia um programa para a solução da crise: a preparação da guerra. A
crise econômica mundial que se instalou em 1929 só terminou com a eclosão da 2ª
Guerra Mundial. Na atualidade, a humanidade terá que enfrentar uma nova
conflagração mundial para salvar o sistema capitalista mundial? Esta conflagração
poderá começar no Oriente Médio com a intervenção militar das potências ocidentais na
Síria ou no Irã?
Nouriel Roubini afirma que o crescimento mundial está em risco após 2013. Uma
“tempestade perfeita” de aflições orçamentárias nos Estados Unidos, abrandamento
econômico na China, reestruturação da dívida europeia e estagnação no Japão podem
combinar-se para afetar a economia mundial a partir de 2013. Quanto à China, Roubini
considera que o país pode enfrentar uma “aterrissagem difícil”, dentro de dois anos
porque o investimento chinês já representa quase 50 por cento do produto interno bruto
e sessenta anos de dados mostram que panoramas de sobreinvestimento têm conduzido
sempre a aterrissagens bruscas da economia, como sucedeu na ex-União Soviética nas
décadas de 1960 e 1970 e no leste asiático na década de 1990 (BLOG DO
PEDLOWSKI. Mundo poderá viver em 2013 “tempestade global” pior que 2008,
afirma Roubini postado no website <
http://pedlowski.blogspot.com.br/2012/07/nouriel-roubini-o-unico-que-previu.html>).
A Figura 1 apresentada a seguir mostra que as principais economias do mundo
evidenciam declínio no PIB de 1980 a 2010 tendendo para a estagnação. À exceção da
China, o PIB dos demais países apresenta declínio ou estagnação econômica. A
economia mundial caminha celeremente para a depressão porque os Estados Unidos,
União Europeia e China apresentam na atualidade desempenho econômico que põe em
xeque a recuperação da economia mundial. Além da crise profunda que atinge a União
Europeia, os Estados Unidos não apresentam sinais de recuperação com a alta do
desemprego que lá está ocorrendo e a China mostra sinais evidentes de desaceleração.
A crise atual é pior do que a de 1929-1933, porque é absolutamente global. O sistema
financeiro internacional já não funciona mais. Um fato indiscutível é que o Consenso de
Washington morreu e haverá depressão que durará por muitos anos. Não há volta atrás
para o mercado absoluto que regeu a economia mundial nos últimos 40 anos, desde a
década de 1970, segundo Hobsbawn. A crise global que começou em 2008 é, para a
economia de mercado, equivalente ao que foi a queda do Muro de Berlim em 1989.
Além disso, esta depressão pode levar, segundo Hobsbawn, a um novo sistema mundial.
Há que se redesenhar tudo em direção ao futuro.
4. 4
Figura 1- Evolução do PIB das principais economias do mundo
Fonte:FMI
3. A ameaça da crise ambiental
A ameaça da crise ambiental é representada pelo aumento desmesurado da população
planetária, pela exaustão dos recursos naturais do planeta, pela escassez da água, pelo
crescimento desordenado das cidades e pela catastrófica mudança climática global
durante o século XXI.
3.1- O aumento desmesurado da população mundial
Após 200 anos de crescimento e desenvolvimento econômico, propiciado pela
Revolução Industrial, a população mundial aumentou significativamente com a redução
das taxas de mortalidade e o crescimento da esperança de vida. Hoje, na média, as
pessoas vivem mais e melhor. Entre 1800 e 2010 a população mundial cresceu,
aproximadamente, sete vezes (de 1 bilhão para 7 bilhões de habitantes- Figura 2).
5. 5
Figura 2- Evolução da população mundial
Fonte: ONU
Entre 1750 e 2010 a economia mundial (PIB) aumentou cerca de 112 vezes (Figura 3).
Figura 3- Crescimento do PIB mundial
6. 6
O consumo médio da humanidade disparou, mas o crescimento da riqueza se deu à
custa do esgotamento dos recursos naturais do planeta. Uma boa forma de dimensionar
o impacto do ser humano no planeta Terra é a pegada ecológica que é uma metodologia
utilizada para medir as quantidades de terra e água (em termos de hectares globais -
gha) que seriam necessárias para sustentar o consumo da população. A pegada
ecológica é um cálculo do que cada pessoa, cada país e, por fim, a população mundial
consome em recursos naturais. A medição é feita em hectares, e seis categorias são
avaliadas: terras para cultivo, campos de pastagem, florestas, áreas para pesca,
demandas de carbono e terrenos para a construção de prédios.
Considerando cinco tipos de superfície (áreas cultivadas, pastagens, florestas, áreas de
pesca e áreas edificadas), o planeta Terra possui aproximadamente 13,4 bilhões de
hectares globais (gha) de terra e água biologicamente produtivas segundo dados de 2010
da Global Footprint Network e a pegada ecológica da humanidade atingiu a marca de
2,7 hectares globais (gha) por pessoa, em 2007, para uma população mundial de 6,7
bilhões de habitantes na mesma data (segundo a ONU) (Ver o artigo A terra no limite
de José Eustáquio Diniz Alves disponível no website
<http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/terra-limite-humanidade-
recursos-naturais-planeta-situacao-sustentavel-637804.shtml.>).
Com a pegada ecológica da humanidade de 2,7 hectares globais (gha) por pessoa
significa dizer que para sustentar a população na Terra de 6,7 bilhões de habitantes
seriam necessários 18,1 bilhões de gha (2,7 gha x 6,7 bilhões de habitantes) que é
superior a 13,4 bilhões de hectares globais (gha) de terra e água biologicamente
produtivas da Terra, fato este que indica que já ultrapassamos a capacidade de
regeneração do planeta no nível médio de consumo mundial atual. Hoje, por conta do
atual ritmo de consumo, a demanda por recursos naturais excede em 50% a capacidade
de reposição da Terra.
Se a escalada dessa demanda continuar no ritmo atual, em 2030, com uma população
planetária estimada em 8,3 bilhões de pessoas, serão necessárias duas Terras para
satisfazê-la. Qual é a perspectiva para o futuro próximo? De acordo com dados da
Divisão de População da ONU, em 2050 a população mundial deverá atingir 8 bilhões
de pessoas, na projeção baixa, 9 bilhões, na projeção média, e 10 bilhões, na projeção
alta. O mais provável é que a Terra tenha mais 2 bilhões de habitantes nos próximos
trinta e sete anos tornando inviável manter os padrões de produção e consumo atuais da
população mundial.
Uma das questões chaves que se deve levantar é a de quantas pessoas a Terra poderia
suportar. Relacionada com esta questão surge outra sobre qual seria exatamente o limite
de crescimento da população humana? Será a escassez de água, a escassez de alimentos,
os níveis de poluição ou outro fator que limitará o crescimento da população mundial?
Após considerar todas as possíveis restrições, pode-se concluir que o suprimento de
alimentos determinará o crescimento da população mundial.
7. 7
Na publicação Nosso Futuro Comum da Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento da ONU (Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991), alguns
pesquisadores estabeleceram o potencial “teórico” da produção planetária de alimentos.
Para eles, a área destinada ao cultivo de alimentos poderia ser de cerca de 1,5 bilhão de
hectares (nível próximo do atual) e a produtividade média poderia chegar a cinco
toneladas de grãos equivalentes por hectare, isto é, duas vezes e meia em relação à
produtividade atual.
Levando-se em conta a produção das áreas destinadas às pastagens e dos mananciais
marinhos, o “potencial” total situa-se em oito toneladas de equivalentes em grãos. A
média global atual do consumo de energia vegetal em alimentos, sementes e ração
animal é de cerca de 6 mil calorias ao dia, variando entre o mínimo de 3 mil e o máximo
de 15 mil entre os países, dependendo dos níveis de consumo de carne. Tomando a
média de consumo por base, a produção potencial de alimentos do mundo poderia
sustentar pouco mais de 11 bilhões de pessoas.
Ressalte-se que, a partir de 2050, a população mundial poderá ultrapassar 10 bilhões de
habitantes. Com uma população superior a 10 bilhões de habitantes, o planeta Terra
poderá não resistir a tamanha demanda por recursos naturais. Se o consumo médio de
alimentos aumentar para, por exemplo, 9 mil calorias ao dia, só será possível atender
uma população da Terra correspondente a 7,5 bilhões de habitantes. Muitos cientistas
acreditam que a Terra tem uma capacidade de carga de 9 a 10 bilhões de pessoas.
Mesmo no caso de máxima eficiência, em que todos os grãos cultivados fossem
dedicados aos seres humanos para alimentação (em vez de gado, que é uma maneira
ineficiente de converter a energia vegetal em energia alimentar), ainda há um limite. “Se
todo mundo concordar em se tornar vegetariano, deixando pouco ou nada para o gado,
os 1,5 bilhões de hectares de terras aráveis suportariam cerca de 10 bilhões de pessoas”
(Ver o artigo Quantas pessoas o planeta aguenta? Disponível no website
<http://hypescience.com/quantas-pessoas-o-planeta-aguenta/>).
A Universidade de Cornell dos Estados Unidos desenvolveu estudos sobre a capacidade
de produção de alimentos do planeta. Um desses estudos constata que a Terra só tem
condições de alimentar 2 bilhões de habitantes com o mesmo padrão de vida dos países
capitalistas desenvolvidos. Isto significa dizer que quanto mais elevado é o nível de vida
da população da Terra, isto é, quanto maior seja o nível do seu consumo alimentar,
maior é a exigência para que sua população seja menor.
Dadas as conclusões dos diversos estudos sobre o impacto do crescimento populacional
sobre o desenvolvimento, é evidente que algo precisa ser feito desde já para evitar uma
catástrofe que se avizinha nos próximos 37 anos. É imperativo que os governos em todo
o mundo adotem políticas que contribuam para o equilíbrio entre tamanho da população
e recursos disponíveis no planeta Terra, de um lado, e taxa de aumento da população e
capacidade da economia de atender suas necessidades básicas não apenas no presente,
mas também, de outro lado, por gerações no futuro.
8. 8
3.2- A escassez da água no século XXI
Mundialmente, há uma visão generalizada de que a água é um recurso inesgotável.
Trata-se, entretanto, de ledo engano porque os recursos hídricos, embora renováveis,
são limitados. É importante destacar que, da água que compõe o planeta Terra, apenas
2,5% é doce. Destes 2,5%, cerca de 24 milhões km3 (ou 70%) estão sob a forma de gelo
(zonas montanhosas, Antártida e Ártico), 30% estão armazenados no subsolo (lençóis
freáticos, solos gélidos e outros) representando 97% de toda a água doce disponível para
uso humano (Ver o artigo A escassez de água agrava os riscos de guerras no mundo,
dizem os especialistas que participam do Fórum Mundial da Água, em Marselha, na
França disponível no website <http://www.vocesabia.net/saude/escassez-de-agua-na-
terra-vai-gerar-conflitos/>).
De toda a água doce disponível, apenas 0,4% estão em lagos, rios, ou seja, disponíveis
para as pessoas usarem. 70% da água doce é utilizada na irrigação, 22% na indústria e
apenas 8% no uso doméstico. A OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico) afirma que a demanda mundial aumentará 55% até 2050.
A previsão é que nesse ano, 2,3 bilhões de pessoas suplementares – mais de 40% da
população mundial – não terá acesso à água se medidas adequadas não forem tomadas.
No artigo acima citado, é informado que 800 milhões de pessoas não têm acesso à água
potável em todo o mundo, 2,5 bilhões não têm saneamento básico, entre 3 bilhões e 4
bilhões de pessoas, que corresponde à metade da população mundial, não têm acesso à
água de maneira permanente utilizando, todos os dias, uma água de qualidade duvidosa,
11% da população mundial ainda compartilham água com animais em leitos de rios e,
de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), sete pessoas morrem por
minuto no mundo por beber água podre e mais de 1 bilhão de pessoas ainda defecam ao
ar livre.
A água doce aparece no liminar do século XXI com uma nova conotação de grande
estratégia geopolítica nas relações internacionais, nacionais, regionais e locais como:
um recurso natural limitado e fundamental para sobrevivência da humanidade. O
problema da seca em numerosas e extensas regiões da Terra tem se tornado tão grave
que os países começam a reavaliar o verdadeiro valor da água e sua importância
estratégica para o desenvolvimento econômico e para a sobrevivência da humanidade.
A escassez de água poderá ser uma das principais fontes de conflitos do século XXI.
Sua escassez em um grande número de países, principalmente na África e no Oriente
Médio, poderá ser a principal causa de conflitos econômicos e até militares.
Provavelmente a água potável será o recurso natural mais disputado do planeta no
século XXI. A ONU define o problema da escassez como uma “crise silenciosa”, sendo
uma crise no momento ofuscada pela escassez de outro líquido, o petróleo. A Figura 4
abaixo demonstra as regiões que mais sofrem com o stress hídrico, ou seja, a escassez
de água doce no planeta.
9. 9
Figura 4- A escassez de água doce no planeta (Recursos utilizados/Recursos
disponíveis)
Fonte: http://elistas.egrupos.net/lista/encuentrohumboldt/archivo/indice/2171/msg/2237/
Dados do Ministério das Cidades e do Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento Básico mostram que, até 2010, 81% da população brasileira tinha acesso à
água tratada e apenas 46% dos brasileiros contavam com coleta de esgotos. Do total de
esgoto gerado no país, apenas 38% recebiam tratamento no período. A ONU
(Organização das Nações Unidas) estima que até 2050 mais de 45% da população
mundial não terá acesso à água potável. E, na falta de um sistema de abastecimento que
atenda a todos de maneira igualitária, os pobres são os que sofrerão mais, especialmente
os que vivem em assentamentos urbanos precários.
A Unicef informa que a cada 15 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à
falta de água potável, de saneamento e de condições de higiene no mundo. Todos os
anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao
fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de
higiene, segundo representantes de outros 28 organismos das Nações Unidas, que
integram a ONU-Água (Ver o artigo Falta de água de qualidade mata uma criança a
cada 15 segundos no mundo, revela Unicef disponível no website
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-22/falta-de-agua-de-qualidade-mata-
uma-crianca-cada-15-segundos-no-mundo-revela-unicef>).
No Relatório sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, documento que a ONU-
Água divulga a cada três anos, os pesquisadores destacam que quase 10% das doenças
registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas se os governos investissem mais
em acesso à água, medidas de higiene e saneamento básico. As doenças diarreicas
poderiam ser praticamente eliminadas se houvesse esse esforço, principalmente nos
10. 10
países em desenvolvimento. Esse tipo de doença, geralmente relacionada à ingestão de
água contaminada, mata 1,5 milhão de pessoas anualmente. Vários fatores influenciam
na ocorrência das diarreias, como a disponibilidade de água potável, intoxicação
alimentar, higiene inadequada e limpeza de caixas d'água.
Apesar da quantidade de água disponível ser constante, a demanda, entretanto, é
crescente, devido ao aumento da população e da produção agrícola, gerando um clima
de incertezas e a possibilidade de ocorrência de conflitos internos em cada nação e entre
os países. A OCDE afirma que os conflitos normalmente ocorrem dentro de um mesmo
país, já que a população tem necessidades diferentes em relação à utilização da água
(para a agricultura ou o consumo, por exemplo) e isso gera disputas (Ver o artigo A
escassez de água agrava os riscos de guerras no mundo, dizem os especialistas que
participam do Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França disponível no website
<http://www.vocesabia.net/saude/escassez-de-agua-na-terra-vai-gerar-conflitos/>).
A CPT (Comissão Pastoral da Terra), que desde 1985 registra os conflitos pela terra no
Brasil, há quatro anos passou também a registrar os conflitos pela água, particularmente
no meio rural que se estende por todo território brasileiro. Vinte e três unidades da
federação registram conflitos pela água, portanto, muito além da ideia de que o
problema da água situa-se apenas no Nordeste brasileiro. As causas são múltiplas, mas
uma predomina que é a que tem como causa a construção de açudes ou barragens. A
apropriação privada da água, o mau uso e a má preservação dos mananciais são outras
fontes importantes de conflitos pela água no Brasil.
Em 2003 a Unesco publicou um relatório identificando as bacias hidrográficas com
maior potencial de gerar conflitos internacionais. Entre os locais citados pela Unesco
estão a bacia do Prata, que pode gerar disputas entre Bolívia, Argentina, Uruguai,
Paraguai e Brasil, a construção de usinas hidrelétricas no rio Madeira pelo Brasil que é
contestada pelo governo boliviano alegando impactos ambientais, a bacia do Rio Nilo
em que nove países da África (Egito, Sudão, Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia,
República Democrática do Congo, Burundi e Etiópia) discutem o aproveitamento de
suas águas, as Colinas de Golã que colocam em confronto Israel e Síria na disputa pelas
nascentes do Rio Jordão, fundamental para o abastecimento de água do Oriente Médio,
os dois aquíferos que abastecem Israel e os territórios palestinos os quais têm diminuído
e colocam em confronto o Estado de Israel e a Autoridade Palestina e as águas dos rios
que cortam a Turquia, Síria, Iraque, Líbano e Jordânia que apresentam diminuição do
volume de água podendo gerar conflitos entre estes países pelo controle dos recursos
hídricos (Ver o artigo Escassez de água pode levar a conflitos disponível no website
<http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/1343/escassez-de-gua-pode-
levar-a-conflitos.html>).
Todas as formas de vida existentes na Terra dependem da água. A água doce é um
recurso vital para a sobrevivência humana, sendo de suma importância o uso racional do
recurso. Faz-se necessário à busca de alternativas para evitar o desperdício do precioso
líquido. Para tanto, procura-se apresentar uma visão realista, sucinta, da silenciosa crise
11. 11
da água. O grande desafio deste Terceiro Milênio é garantir a uma crescente população,
o acesso à água de boa qualidade, um recurso que além de escasso é mal distribuído
geograficamente.
Há evidências crescentes de que o aquecimento global e seus efeitos no clima do planeta
Terra poderão reduzir os recursos hídricos, interromper com maior frequência os
serviços de abastecimento, além de aumentar o custo de água e serviços de águas
residuais. A escassez de água tende a fazer com que se multipliquem os conflitos tanto
internos quanto entre países no século XXI tornando mais sombrio ainda o futuro da
humanidade.
3.3- A exaustão dos recursos naturais do planeta
Os recursos naturais incluem tudo o que ajuda a manter a vida, como o solo, a radiação
solar, a água, o ar, os combustíveis e os minerais, as plantas e os animais. Os recursos
naturais não são inesgotáveis, no entanto, se fizermos uma gestão cuidadosa desses
recursos, poderemos continuar a tirar partido deles sem comprometer a nossa qualidade
de vida e a das gerações futuras. Frequentemente são classificados como recursos
renováveis e não renováveis, quando se tem em conta o tempo necessário para que se dê
a sua reposição.
Os recursos não renováveis incluem substâncias que não podem ser recuperadas num
curto período de tempo, como por exemplo, o petróleo e minérios em geral (como, por
exemplo, o carvão, o ferro ou o ouro). Os recursos renováveis são aqueles que se podem
renovar ou serem recuperados, com ou sem interferência humana, como as florestas, a
luz solar, o vento e a água. Os animais podem também ser considerados como recursos
naturais.
Os recursos não renováveis e renováveis também podem ser classificados em:
Recursos energéticos- são aqueles que têm capacidade para produzir energia, como
o carvão e o petróleo. A água poderá ser considerada um recurso energético,
quando é utilizada para produzir energia (nas barragens, por exemplo).
Recursos não energéticos- a maioria dos metais não serve para produzir energia,
com exceção do volfrâmio, do urânio e do plutônio, que, por serem substâncias
radioativas, são usadas para a geração de energia.
Um fato indiscutível é o de que a humanidade já consome mais recursos naturais do que
o planeta é capaz de repor. O ritmo atual de consumo é uma ameaça para a prosperidade
futura da humanidade. Nos últimos 45 anos, a demanda pelos recursos naturais do
planeta dobrou, devido à elevação do padrão de vida nos países ricos e emergentes e ao
aumento da população mundial. Hoje a humanidade utiliza 50% da água doce do
planeta. Em 40 anos utilizará 80%. A distribuição geográfica da água doce é desigual.
Atualmente 1/3 da população mundial vive em regiões onde ela é escassa. O uso da
água imprópria para o consumo é responsável por 60% dos doentes do planeta. Metade
12. 12
dos rios do mundo está contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial
(VEJA.COM. Cai do Céu, mas pode faltar. Disponível no website
<http://veja.abril.com.br/300108/p_086.shtml>).
Apenas 12% das terras do planeta são cultiváveis. Nos últimos 30 anos dobrou o total
de terras cultiváveis atingidas por secas severas devido ao aquecimento global. Na
China a cada 2 anos uma área equivalente ao estado de Sergipe se transforma em
deserto. Das 200 espécies de peixe com maior interesse comercial, 120 são exploradas
além do nível sustentável. Neste ritmo, o volume de pescado disponível terá diminuído
em mais de 90% até 2050. Estima-se que 40% da área dos oceanos esteja gravemente
degradada pela ação do homem. Nos últimos 50 anos o número de zonas mortas cresceu
de 10 vezes (ABREU LIMA, Roberta e VIEIRA, Vanessa. O WWF alerta para o
esgotamento dos recursos naturais. Disponível no website
<http://arquivoetc.blogspot.com.br/2008/11/o-wwf-alerta-para-o-esgotamento-
dos.html>).
Desde 1961, a quantidade de gases poluentes despejada pelo homem na atmosfera
cresceu 10 vezes. Essa descarga acelera o aquecimento do planeta provocando secas,
inundações, extinção de espécies e a possibilidade de elevação do nível dos mares de até
7 metros se ocorrer o degelo dos polos, da Groenlândia e das cordilheiras do Himalaia,
dos Alpes e dos Andes da qual resultaria o desaparecimento de muitas ilhas e cidades
litorâneas. A redução desde 1970 até hoje de espécimes terrestres é de 33%, espécimes
marinhos corresponde a 14%; e de espécimes de água doce é de 35%. A população
mundial cresce aproximadamente 80 milhões por ano agravando a demanda por água e
seus serviços (WWF BRASIL. Planeta Vivo 2008. Disponível no website
<http://assets.wwf.org.br/downloads/sumario_imprensa_relatorio_planeta_vivo_2008_2
8_10_08.pdf>).
Relatório da ONU sobre o uso da água confirma que, sem medidas contra o desperdício
e a favor do consumo sustentável, o acesso à água potável e ao saneamento serão ainda
mais reduzidos (SOS RIOS DO BRASIL. Bilhões sofrerão com falta de água e
saneamento, diz relatório da ONU. Disponível no website
<http://sosriosdobrasil.blogspot.com.br/2009/03/bilhoes-sofrerao-com-falta-de-agua-
e.html>). Este Relatório da ONU estima que 5 bilhões de pessoas sofrerão com a falta
de saneamento básico em 2030. No mundo existe 1,197 bilhão de pessoas sem acesso à
água potável e 2,742 bilhões sem saneamento básico (dados do Relatório de
Desenvolvimento Humano de 2004) e, no Brasil, existe mais de 45 milhões de
habitantes sem acesso à água potável e mais de 90 milhões sem acesso à rede de esgoto
(dados do IBGE em 2004). De acordo com a ONU, 41% da superfície atual do planeta
são formadas por áreas secas, como o semiárido brasileiro, e 2 bilhões de pessoas vivem
nessas áreas. Todas essas pessoas, de regiões secas ou úmidas, não têm acesso à água
para beber (TAGUCHI, Clarissa. Ver para crer: uma guerra pela água pode estar
prestes a ser travada. Disponível no website
13. 13
<http://panoramaecologia.blogspot.com.br/2006/03/ver-para-crer-uma-guerra-pela-gua-
pode.html>).
A água está se convertendo em uma fonte geradora de guerras devido à competição
internacional pelos recursos hídricos. Muitos países constroem grandes represas
desviando a água dos sistemas naturais de drenagem dos rios em prejuízo de outros. Os
principais conflitos pela água no mundo atual envolvem Israel, Jordânia e Palestina pelo
Rio Jordão, Turquia e Síria pelo Rio Eufrates, China e Índia pelo Rio Brahmaputra,
Botswana, Angola e Namíbia pelo Rio Okavango, Etiópia, Uganda, Sudão e Egito pelo
Rio Nilo e Bangladesh e Índia pelo Rio Ganges. No continente americano, o conflito
entre Estados Unidos e México pela água do Rio Colorado se intensificou em anos
recentes (SHIVA, Vandana. As guerras pelos recursos naturais. Disponível no website
<http://www.tierramerica.net/portugues/2006/0617/pgrandesplumas.shtml>).
Se os países capitalistas periféricos copiarem os padrões dos países capitalistas
desenvolvidos, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria
10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes (WWF BRASIL. O que é desenvolvimento
sustentável?. Disponível no website
<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sust
entavel/>). Quanto aos recursos minerais, o ferro, alumínio e possivelmente o titânio são
abundantes na crosta terrestre cujas reservas podem ser consideradas ilimitadas. No
entanto, os demais minerais não renováveis formados por processos geológicos em
milhões de anos apresentam reservas que se reduzem continuamente sendo tão escassos
e preciosos quanto os combustíveis fósseis (MEADOWS, Donella et alli. Beyond the
limits. Vermont: Chelsea Green Publishing Company, 1992).
Nos últimos dois séculos a extração dos recursos minerais tornou-se mais intensa,
retirando volumes cada vez maiores da natureza. A preocupação é que a maioria desses
recursos não é renovável, ou seja, não são repostos pela natureza. Se o ritmo de extração
continuar como está, a humanidade certamente verá alguns minérios extinguir-se. Com
base em reservas existentes hoje, determinados recursos minerais já possuem uma
possível data para se esgotar, dentre eles podemos citar o ouro, o estanho e o níquel. As
reservas de ouro e estanho devem se esgotar por volta do ano de 2020. A data prevista
para o fim das reservas de níquel no planeta é em torno de 2050. Muitos cientistas
afirmam que o petróleo se esgotará por volta de 2070 (BRASIL ESCOLA. O
esgotamento de alguns minérios. Disponível no website
<http://www.brasilescola.com/geografia/o-esgotamento-alguns-minerios.htm>).
A competição por recursos como o petróleo é, atualmente, a maior fonte potencial de
conflitos mundiais. O crescimento da demanda por petróleo vai superar a oferta global
em 2020 ou 2025, apontando que o mundo vive "o crepúsculo do petróleo", isto é, um
momento de transição entre a abundância e a escassez. A disputa pelo petróleo que
ainda resta levará a um estado de guerra permanente, caracterizado pela presença de
grandes potências em suas regiões produtoras. No passado, as grandes empresas do
14. 14
setor descobriam mais petróleo por ano do que eram capazes de extrair, o que não
acontece mais hoje em dia. Está havendo na atualidade mais extração de petróleo do que
a capacidade de repor com novas descobertas (BRAFMAN, Luciana. Disputa por
petróleo leva a estado de guerra permanente. Disponível no web site
<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1710200520.htm>).
Tudo leva a crer que as guerras do Século XXI terão como fulcro a batalha por recursos
naturais que tendem a não suprir as necessidades humanas. Nosso modelo de
desenvolvimento está atingindo seus limites. Com a falta de recursos naturais
necessários para sua sobrevivência e a ausência de um governo mundial que seja capaz
de mediar os conflitos, a humanidade tende a uma regressão à barbárie e ao
comportamento cruel. Para evitar este cenário catastrófico, é preciso que todos os
governos de todos os países do mundo celebrem um contrato social planetário que
possibilite o desenvolvimento econômico e social sustentável e o uso racional dos
recursos da natureza em benefício de toda a humanidade.
3.4- O crescimento desordenado das cidades
A cidade tornou-se o principal habitat da humanidade. Pela primeira vez na história da
humanidade, mais da metade da população está vivendo em cidades. Esse número, 3,3
bilhões de pessoas, deve ultrapassar a marca dos 5 bilhões em 2030. No começo do
século XX a população urbana não ultrapassava 220 milhões de pessoas. O acesso a
emprego, serviços, equipamentos públicos e a um maior bem-estar econômico e social é
o seu maior atrativo para todos os que para ela se dirigem. Grande parte dos problemas
ambientais globais tem origem nas cidades o que faz com que dificilmente se possa
atingir a sustentabilidade ao nível global sem torná-las sustentáveis (BEAUJEU-
GARNIER. J. Geografia Urbana. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980).
A criação das cidades e a crescente ampliação das áreas urbanas têm contribuído para o
crescimento de impactos ambientais negativos. No ambiente urbano, determinados
aspectos culturais como o consumo de produtos industrializados e a necessidade da
água como recurso natural vital à vida, influenciam o modo como se apresenta o
ambiente. Os costumes e hábitos no uso da água e a produção de resíduos pelo
exacerbado consumo de bens materiais são responsáveis por parte das alterações e
impactos ambientais. A maior parte das cidades em todo o mundo cresce de forma
desordenada, caótica.
Especialistas em meio ambiente reunidos em Londres para a conferência Planet Under
Pressure afirmam que as cidades se expandirão em 1,5 milhão de quilômetros quadrados
nos próximos 20 anos. A área estimada é equivalente aos territórios da França, da
Espanha e da Alemanha juntos. A China tem um dos maiores índices de migração da
população rural para as áreas urbanas. De acordo com a Organização das Nações Unidas
(ONU), a população mundial passará de 7 bilhões para 9 bilhões em 2050, o que
significa que, durante os próximos 38 anos, a cada semana, o mundo terá um milhão de
15. 15
habitantes a mais. Somado à migração de áreas rurais para as áreas urbanas, esse
crescimento fará com que 6,3 bilhões de pessoas vivam em cidades em 2050,
comparado aos 3,5 bilhões atuais (Ver População urbana vai quase dobrar até 2050
disponível no website <http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,populacao-urbana-
vai-quase-dobrar-ate-2050,853960,0.htm>).
Neste texto, Michail Fragkias, da Universidade do Arizona afirma que "a questão não é
se devemos urbanizar, e sim como devemos fazer isso. As cidades densas, desenhadas
para serem eficientes, oferecem um dos caminhos mais promissores no que diz respeito
à sustentabilidade". Fragkias lembrou que, há um século, eram apenas 20 as cidades
com mais de um milhão de habitantes no mundo. Atualmente, esse número saltou para
450 cidades, que ocupam aproximadamente 5% da superfície terrestre. Na conferência
Planet Under Pressure, foi informado que cerca de 70% do dióxido de carbono expelido
na atmosfera é proveniente das concentrações urbanas, e por isso a discussão sobre
modelos de cidades sustentáveis é um dos temas centrais para combater as mudanças
climáticas. Em 2010, a atividade urbana foi responsável pela emissão de 25 bilhões de
toneladas métricas de CO2 na atmosfera, comparado a 15 bilhões em 1990. Se não
houver alterações nesses padrões, esse índice será de 36,5 bilhões em 2030.
A Figura 5 apresenta a evolução da população urbana no mundo de 1950 a 2010 e sua
projeção até 2030.
Figura 5- População urbana no mundo
Fonte: https://www.google.com.br/search?hl=pt-
16. 16
A Figura 6 apresenta a população urbana no mundo por continente em percentagem no
ano 2000. Percebe-se que à exceção da África e da Ásia, os demais continentes
apresentam populações urbanas que superam 70% da população total.
Figura 6- População urbana no mundo por continente
O crescimento descontrolado das cidades no Brasil e no mundo ressalta, muitas vezes, a
falta de planejamento urbano gerando impactos irreversíveis nesses territórios, que se
refletem na sua qualidade ambiental. O processo de urbanização ocorreu de forma
significativa primeiramente nos países do continente europeu, com o surgimento e
desenvolvimento das indústrias durante o século XVIII. A partir de 1950, esse processo
tomou grandes proporções em escala global. O processo de industrialização se expandiu
por vários países, atraindo cada vez mais pessoas para as cidades. Porém, a urbanização
sem um devido planejamento tem como consequência vários problemas de ordem
ambiental e social. O inchaço das cidades, provocado pelo acúmulo de pessoas, e a falta
de uma infraestrutura adequada gera transtornos para a população urbana.
Alterações ambientais físicas e biológicas ao longo do tempo modificam a paisagem e
comprometem ecossistemas. As alterações ambientais ocorrem por inumeráveis causas,
muitas denominadas naturais e outras oriundas de intervenções antrópicas, consideradas
não naturais. É fato que o desenvolvimento tecnológico contemporâneo e as culturas das
comunidades têm contribuído para que essas alterações no e do ambiente se
intensifiquem, especialmente no ambiente urbano. Atualmente a maior parte das pessoas
habita ambientes urbanos.
Impactos significativos no ambiente ocorrem em razão dos modos de produção e
consumo nos espaços urbanizados. Poluições, engarrafamentos, violência, desemprego,
17. 17
etc., são aspectos comuns nas cidades. A poluição das águas é causada principalmente
pelo lançamento de efluentes industriais e domésticos sem o devido tratamento. A
poluição atmosférica é um grande problema detectado nas cidades que ocorre devido ao
lançamento de gases tóxicos na atmosfera. O intenso fluxo de automóveis e as
indústrias são os principais responsáveis por esse tipo de poluição.
Outros problemas ambientais decorrentes da urbanização são: impermeabilização do
solo, poluição visual, poluição sonora, alterações climáticas, chuva ácida, ausência de
saneamento ambiental, falta de adequada destinação e tratamento dos resíduos sólidos,
efeito estufa, entre outros. A falta de um planejamento urbano eficaz compromete a
qualidade de vida da população urbana. O crescimento desordenado das cidades gera a
ocupação de locais inadequados para moradia pelas populações de baixa renda, como
áreas de elevada declividade, fundos de vale, entre outras.
A acelerada urbanização e crescimento das cidades, especialmente a partir de meados
do século XX promoveram mudanças fisionômicas no Planeta, mais do que qualquer
outra atividade humana. A população do Brasil apresenta a mesma tendência mundial
de ocupação ambiental, ou seja, opta pelo ecossistema urbano como lar. A
transformação do Brasil de país rural para urbano ocorreu na década de 1960 segundo
um processo predatório em essência, com acentuada exclusão social de classes da
população menos privilegiada que por não terem condições de aquisição de terrenos em
áreas urbanas estruturadas ocupam em sua maioria, terrenos que deveriam ser
protegidos para preservação das águas, encostas, fundos de vale entre outros.
No Brasil, dados apresentados em 2004 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) indicam que mais de 80% das pessoas são moradores urbanos
devendo atingir 85% nos próximos vinte anos. Esse crescimento dos centros urbanos
tem levado a uma acentuada queda da qualidade de vida e a um crescimento dos
problemas sociais e dos desequilíbrios ambientais, agravados pelas mudanças
estruturais recentes na dinâmica capitalista. Este fato torna uma exigência trabalhar com
os princípios da sustentabilidade incorporados à gestão urbana, focalizando questões
como a redução dos níveis de pobreza; criação de postos de trabalho; implantação de
sistemas de saneamento, educação e saúde; adequação do uso do solo urbano; controle
da poluição; recuperação ambiental; utilização de fontes de energia limpa; combate à
violência urbana; proteção do patrimônio histórico e ambiental, entre outros.
É nas cidades que as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento
sustentável convergem mais intensamente, fazendo com que se torne necessário que
sejam pensadas, geridas e planejadas de acordo com o modelo de desenvolvimento
sustentável que tem por objetivo atender as necessidades atuais da população da Terra
sem comprometer seus recursos naturais, legando-os às gerações futuras. Significa dizer
que o modelo de desenvolvimento sustentável nas cidades deve ser adotado objetivando
a compatibilização dos fatores econômico e social com o meio ambiente. O que
caracteriza uma cidade sustentável? É o direito da população à terra urbana, à moradia,
18. 18
ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos,
ao trabalho e ao lazer, para a atual e futuras gerações.
Cidades sustentáveis são cidades que possuem uma política de desenvolvimento
econômico e social compatibilizado com o meio ambiente natural. Cidades sustentáveis
têm como diretriz o ordenamento e controle do uso do solo, de forma a evitar a
degradação dos recursos naturais. Uma cidade sustentável deve ter políticas claras e
abrangentes de saneamento, coleta e tratamento de lixo; gestão das águas, com coleta,
tratamento, economia e reuso; sistemas de transporte que privilegiem o transporte de
massas com qualidade e segurança; ações que preservem e ampliem áreas verdes e uso
de energias limpas e renováveis; e, sobretudo, administração pública transparente e
compartilhada com a sociedade civil organizada.
A busca por uma sociedade economicamente viável, socialmente justa e
ambientalmente saudável conduz ao esforço de compreensão das novas dinâmicas que
regem o espaço urbano, que possibilitem a construção de políticas articuladas cujo
objetivo seja a qualidade de vida, a produtividade, a preservação do meio ambiente e a
inclusão social. O grande desafio é pensar em todas as partes relacionadas à construção
de uma cidade de forma sistêmica, englobando aspectos econômicos, sociais e
ambientais. O desenvolvimento sustentável só será alcançado nas cidades se houver a
cooperação entre cada um dos seus habitantes, as organizações públicas e privadas do
setor produtivo, as organizações da Sociedade Civil e os governos em todos os seus
níveis com base em políticas de responsabilidade socioambiental delineadas por eles.
Na época atual em que os problemas do aquecimento global podem levar à catástrofe
planetária, toda cidade tem que ter um plano de adaptação às mudanças climáticas,
principalmente aquelas sujeitas a eventos extremos. Cidades costeiras, por exemplo,
devem ter planejamento contra a elevação previsível do nível dos oceanos e devem se
preocupar com deslizamentos em encostas, enchentes, etc. resultantes da inclemência
das chuvas. Enfim, devem ter flexibilidade e adaptabilidade às novas exigências
climáticas. É preciso redesenhar o crescimento urbano das cidades de forma a integrá-lo
com o ambiente natural, recuperar suas praias e seus rios hoje bastante comprometidos
com o lançamento de esgotos, para que as cidades não recebam uma resposta hostil do
ambiente natural.
Os planos diretores de desenvolvimento urbano das cidades devem revitalizar seu centro
antigo com a recuperação dos imóveis em estado de arruinamento e de seus logradouros
para que se tornem espaços de convivência pacífica e confortável para seus habitantes,
dotar todos os locais de boa infraestrutura urbana compatível com as necessidades de
sua população e promover a formação e manutenção de bairros autossuficientes para
evitar a expansão urbana desordenada de seu território.
Os planos diretores de desenvolvimento urbano devem dar prioridade ao adensamento e
desenvolvimento urbano no interior dos espaços construídos e à recuperação dos
19. 19
ambientes degradados. As áreas de risco indevidamente ocupadas pelas populações de
baixa renda devem ser reurbanizadas ou, quando não for possível, promover a relocação
de seus habitantes com a construção de novas unidades habitacionais. São todos grandes
projetos que exigem vultosos recursos que criam atividades geradoras de emprego,
renda e bem-estar para a população.
O planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial de sua
população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua influência
deve evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre
o meio ambiente. Em toda cidade deve ser adotado um planejamento estratégico de
longo prazo com base no desenvolvimento sustentável.
3.5- A mudança climática global
A mudança climática global deverá acontecer em consequência do aquecimento global
que resulta do efeito estufa provocado pela retenção de calor na baixa atmosfera da
Terra causada pela concentração de gases de diversos tipos. A Terra recebe radiação
emitida pelo Sol que é absorvida pela superfície terrestre aquecendo-a. Grande parte
desta radiação é devolvida para o espaço e a outra parte é absorvida pela camada de
gases que envolve a atmosfera provocando o efeito estufa (Figura 7). É em função deste
fenômeno natural, o efeito estufa, que temos uma temperatura média da Terra na faixa
de 15ºC. Sem este fenômeno, a temperatura média do Planeta seria de -18ºC
(ALCOFORADO, Fernando. Aquecimento global e catástrofe planetária. Santa Cruz
do Rio Pardo: Viena Gráfica e Editora, 2010).
Figura 7- Efeito estufa
Fonte: Larara, Dakir. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas. Curso de Geografia ULBRA –
Canoas, http://www.educacional.com.br.
20. 20
Os gases estufa (que impedem a dispersão do calor gerado pela superfície do Planeta,
após este receber a radiação solar) de maior concentração na Terra são o dióxido de
carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), compostos de
clorofluorcarbono (CFC) e o vapor de água (H2O). A maioria deles é proveniente da
queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados), florestas e agricultura.
Os gases responsáveis pelo efeito estufa absorvem parte da radiação infravermelha
emitida pela superfície da Terra e irradiam por sua vez a energia absorvida de volta para
a superfície. Como resultado, a superfície da Terra recebe quase o dobro de energia da
atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30ºC mais quente do
que estaria sem a presença dos gases de estufa.
Para se manter em equilíbrio climático, o planeta Terra precisa receber a mesma
quantidade de energia que envia de volta para o espaço. Se ocorrer desequilíbrio por
algum motivo, o globo terrestre esquenta ou esfria até a temperatura atingir, mais uma
vez, a medida exata para a troca correta de calor. O equilíbrio climático natural foi
rompido pela Revolução Industrial. Desde o século XIX, as concentrações de dióxido
de carbono no ar aumentaram 30%, as de metano dobraram e as de óxido nitroso
subiram 15%.
Se nada for feito até 2030 para reverter o aquecimento global, a temperatura média do
planeta Terra deverá evoluir de 15º C para 19º C conforme está indicada na Figura 8, a
seguir:
Figura 8- Temperatura média global e projeções
Fonte:.Revista Veja On-line, Aquecimento Global.
O aquecimento global é produzido pela atividade humana (antropogênico) no planeta e
também por processos naturais, como a decomposição da matéria orgânica e as
erupções vulcânicas, que produzem dez vezes mais gases do que o homem. Por eras, os
processos naturais garantiram sozinhos a manutenção do efeito estufa, sem o qual a vida
21. 21
não seria possível na Terra. Os gases responsáveis pelo aquecimento global derivados
da atividade humana são produzidos pelos combustíveis fósseis usados nos carros, nas
indústrias e nas termelétricas, pela produção agropecuária e pelas queimadas nas
florestas.
Tomando-se por base as conclusões de inúmeros estudos relacionados com o
aquecimento global, se nada for feito até 2030 para reverter suas tendências atuais, suas
consequências são as seguintes:
2 a 4,5 °C é a faixa de elevação que deve sofrer a temperatura média global até o
final deste século de acordo com estimativas feitas pelo IPCC- Painel
Intergovernamental de Mudança Climática da ONU.
A calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com
estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em julho de 2005. Isso
irá provocar o fim das correntes marítimas no Oceano Atlântico, o que fará que o
clima fique mais frio gerando a grande contradição de que aquecendo também
esfria.
Até 2100, o nível do mar pode aumentar de 1 a 7 metros se, no caso extremo,
houver o degelo dos polos, das cordilheiras e da Groenlândia
40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a
temperatura suba de 2 a 3 graus.
As florestas tropicais serão substituídas por savanas nas regiões onde houver
redução dos lençóis freáticos.
O clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte. Quanto ao resto do mundo a
temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o
planeta.
De 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas,
segundo diferentes hipóteses.
Cerca de 20% a 30% de todas as espécies enfrentarão um "alto risco de extinção"
caso a temperatura média global aumente mais 1,5 a 2,5 graus Celsius em relação
aos níveis de 1990. Isto poderá acontecer até 2050.
O efeito estufa contribuirá para diminuir a precipitação atmosférica em algumas
áreas do planeta fazendo com que nelas ocorram temperaturas mais elevadas e maior
evaporação
Chuvas devem aumentar em cerca de 20% nas maiores latitudes
Várias áreas do globo terrestre poderão ficar alagadas por causa da superabundância
de precipitações, resultando em extensas inundações
2.000 quilômetros quadrados se transformarão em deserto devido à falta de chuvas
O fluxo dos rios poderá diminuir em 50% ou mais podendo alguns deles secarem
completamente
Importantes lençóis freáticos poderão ficar seriamente reduzidos, fazendo com que
os poços de irrigação sequem
22. 22
O excesso de gás carbônico na atmosfera está tornando os oceanos mais ácidos. Isso
enfraquece os corais, viveiros do mar, e os plânctons, base da cadeia alimentar
subaquática.
Os recifes de corais provavelmente sofrerão fortes declínios
Os mangues salgados e florestas pantaneiras poderão desaparecer com o aumento do
nível dos mares.
O Ártico, devido ao maior aquecimento relativo, as pequenas ilhas Estados no
Pacífico com o aumento do nível dos mares, a zona ao sul do Saara da África devido
à seca e os deltas de rios densamente povoados na Ásia por causa de cheias sofrerão
bastante com a mudança climática
4. O imperativo do desenvolvimento sustentável
As duas ameaças, econômica e ambiental, tendem a produzir uma verdadeira crise de
humanidade que faz com que se torne um imperativo a construção em todo o planeta de
uma nova sociedade diferente da atual em que todos os países atuem de forma
interdependente e racional com objetivos comuns em escala planetária sem a qual
poderá ser colocado em xeque a sobrevivência dos seres humanos e da vida na Terra.
Com o modelo atual de desenvolvimento não há como superar a crise econômica
mundial que tende a levar o mundo à depressão com a falência dos governos, a
quebradeira de empresas, o desemprego em massa e até mesmo uma nova conflagração
mundial, bem como evitar a degradação do meio ambiente do planeta com o aumento da
população mundial, a exaustão dos recursos naturais do planeta, a escassez da água no
mundo, o crescimento desordenado das cidades e a mudança climática global. Para
superar este problema, não temos outra escolha senão a de adotar um novo modelo que
concilie as exigências do desenvolvimento com as do meio ambiente.
É por tudo isto que se torna um imperativo a implantação de uma sociedade sustentável
em cada país e em escala mundial que é aquela que satisfaz as necessidades da geração
atual sem diminuir as possibilidades das gerações futuras de satisfazer as delas e, desta
forma, contribuir para a construção da paz mundial. Como construir uma sociedade
sustentável global? A nova Sociedade Sustentável Global poderá nascer com base na
pressão da comunidade internacional de sua imperiosa necessidade ou, então, virá após
catástrofes que possam vir a ocorrer nos ambientes econômico, social e ecológico
mundial e com as guerras em cascata que poderão crescer no futuro, se nada for feito.
A nova Sociedade Sustentável Global deve ser capaz de regular a economia mundial e
as relações internacionais baseadas em um Contrato Social Planetário visando promover
a prosperidade econômica global com base no modelo de desenvolvimento sustentável
em benefício de todos os seres humanos. Este Contrato Social Planetário deveria
resultar da vontade da Assembleia geral da ONU que se constituiria no novo Parlamento
Mundial que elegeria um Governo Mundial representativo da vontade de todos os povos
do mundo. Com um Governo Mundial, será possível combater a guerra e acabar com o
banho de sangue que tem caracterizado a história da humanidade ao longo da história.
23. 23
Nessas circunstâncias, todos os países do mundo teriam suas soberanias compartilhadas
entre si através do parlamento e governo mundial.
A construção de uma sociedade sustentável global é uma tarefa que diz respeito aos
governos, aos empresários e aos indivíduos de todos os países. Aos governos competem
adotar políticas de desenvolvimento que compatibilize os fatores econômicos, sociais e
ambientais no território nacional e buscar a celebração de um contrato social planetário
centrado no desenvolvimento sustentável em escala mundial. Aos empresários
competem adotar políticas corporativas de responsabilidade socioambiental nas
atividades produtivas. Aos indivíduos competem atuar conscientemente na defesa do
meio ambiente exigindo dos governos e das empresas a execução das políticas de
desenvolvimento sustentável e colaborar com os serviços públicos e os empresários nos
locais de trabalho na execução das políticas de responsabilidade socioambiental
corporativa.
Os governos, empresários e indivíduos devem atuar visando a consecução dos objetivos
de desenvolvimento sustentável descritos a seguir:
i. Reduzir as emissões globais de carbono com a promoção de mudanças na atual
matriz energética mundial baseada fundamentalmente em combustíveis fósseis
(carvão e petróleo), por outro estruturado com base nos recursos energéticos
renováveis, na hidroeletricidade, na biomassa e nas fontes de energia solar e eólica
para evitar ou minimizar o aquecimento global e, consequentemente, a ocorrência de
mudanças catastróficas no clima da Terra.
ii. Aperfeiçoar a eficiência energética desenvolvendo ações que levem à obtenção de
economias de energia na cidade e no campo, nas edificações, na agricultura, nas
indústrias e nos meios de transporte em geral contribuindo, dessa forma, para a
redução das emissões globais de carbono e, consequentemente, do efeito estufa.
iii. Aperfeiçoar a eficiência energética fazendo com que os veículos automotores e
equipamentos de usos domésticos, agrícolas e industriais tenham maior rendimento,
as edificações sejam projetadas objetivando o máximo de economia de iluminação,
refrigeração e calefação, a agricultura e a indústria sejam modeladas no sentido de
requererem o mínimo de recursos energéticos e matérias-primas, contemplando
também a autoprodução de energia com o uso de resíduos de seus processos de
produção com base na logística reversa e, finalmente, a utilização de novas
alternativas de transporte desde a bicicleta até aqueles de alta capacidade baseadas
em ferrovias, dentre outras iniciativas.
iv. Reciclar os materiais atualmente utilizados e descartados. Nessa perspectiva, os
materiais essenciais só devem ser utilizados nos processos produtivos e em outras
aplicações apenas em último caso. Quando usados nas diversas aplicações, devem,
em primeiro lugar, ser reutilizados inúmeras vezes; em segundo lugar, devem ser
reciclados para formarem um novo produto; em terceiro lugar, devem ser queimados
de modo a extrair toda a energia que contenham e, apenas em última instância,
devem ser removidos para um aterro sanitário.
v. Combater a poluição da terra, do ar e da água.
24. 24
vi. Ajustar o crescimento da população aos recursos disponíveis no planeta, reduzindo
suas taxas de natalidade, sobretudo nos países e regiões com elevadas taxas de
crescimento populacional.
vii. Reduzir as desigualdades sociais, contemplando a adoção de medidas que
contribuam para o atendimento das necessidades básicas da população mundial, tais
como alimentos, vestuário, habitação, serviços de saúde, emprego e uma melhor
qualidade de vida. Para que haja desenvolvimento sustentável, é preciso, portanto,
que todos os seres humanos tenham atendidas suas necessidades básicas e lhes
sejam proporcionadas oportunidades de concretizar suas aspirações a uma vida
melhor.
viii. Fazer com que o crescimento econômico e a riqueza dele resultante sejam
compartilhados por todos, os serviços de educação possibilitem ampliar os níveis de
qualificação para o trabalho e a cultura da população, os serviços de saúde sejam
eficazes no combate à mortalidade infantil e contribuam para o aumento da
expectativa de vida da população, todos os homens e mulheres tenham uma
habitação decente e que haja investimentos públicos e privados no nível necessário
que contribuam para a redução do desemprego em massa em decorrência da crise
geral do sistema capitalista mundial que se registra na atualidade e que tende a se
agravar no futuro.
Pode-se afirmar que a introdução do conceito de desenvolvimento sustentável
representa um grande desafio para a humanidade, porquanto afetará múltiplos interesses
de natureza econômica, além de implicar em profundas mudanças no estilo de
desenvolvimento da sociedade, a fim de que o crescimento econômico seja menos
intensivo no consumo de matérias-primas e energia e mais equitativo na distribuição
dos seus resultados para a população. É preciso, acima de tudo, que se realize uma
verdadeira revolução cultural em todo o planeta, a fim de que o paradigma do
desenvolvimento atual seja substituído pelo paradigma do desenvolvimento sustentável.
5. A responsabilidade socioambiental dos governos, das empresas e dos
indivíduos na construção do desenvolvimento sustentável
Para evitar o futuro catastrófico que se prenuncia para a humanidade resultante da crise
econômica mundial que aponta para a depressão e da degradação ambiental com o
aumento da população mundial, a exaustão dos recursos naturais do planeta, a escassez
da água no mundo, o crescimento desordenado das cidades e a mudança climática
global, é imprescindível que haja o comprometimento dos indivíduos, do setor
produtivo público e privado e dos governos com o modelo de desenvolvimento
sustentável.
Cada indivíduo, cada organização pública e privada do setor produtivo, os governos e a
Sociedade Civil devem atuar responsavelmente no sentido de contribuírem para o
sucesso do modelo de desenvolvimento sustentável que tem por objetivo atender as
necessidades atuais da população da Terra sem comprometer seus recursos naturais,
25. 25
legando-os às gerações futuras. Significa dizer que o modelo de desenvolvimento
sustentável deve ser adotado objetivando a compatibilização do meio ambiente com os
fatores econômico e social.
A fim de minimizar os problemas ambientais que se agravam continuamente em todo o
planeta, foram desenvolvidos projetos mundiais como o Relatório Brundtland (Nosso
Futuro Comum - 1987), Rio-92 (1992), Agenda 21 (1992), Protocolo de Kyoto (1999),
Carta da Terra (2000), MDM – Metas do Desenvolvimento do Milênio (2000), Pacto
Global (2000) e Rio + 20 (2012) que estão contribuindo para que os indivíduos, as
empresas e os governos se mobilizem no sentido de compatibilizar o desenvolvimento
econômico e social com o meio ambiente.
Em muitos países, os governos já incorporam a variável ambiental em suas políticas de
desenvolvimento e há grande esforço de educação ambiental no sentido de mobilizar
suas populações na defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
Sustentabilidade começa a ser vista como algo presente no dia a dia das pessoas, das
empresas públicas e privadas e dos governos.
A Responsabilidade Socioambiental dos indivíduos se materializa na prática com sua
efetiva participação nas organizações da Sociedade Civil visando estabelecer exigências
para que os governos em todos os seus níveis e as empresas públicas e privadas
possuam metas de desenvolvimento sustentável e fiscalizar seu cumprimento. A
Responsabilidade Socioambiental dos indivíduos significa que as pessoas devem se
empenhar em suas residências, em seus bairros, em suas cidades e em seus países no
sentido de que o desenvolvimento sustentável seja levado à prática.
Quanto às empresas, a Responsabilidade Socioambiental e/ou sustentabilidade social
corporativa significa o comprometimento voluntário das organizações públicas e
privadas com o desenvolvimento da sociedade e a preservação do meio ambiente.
Produzir e distribuir seus produtos sem gerar danos e riscos ao meio ambiente e à sua
estratégia de mercado é uma das missões da Responsabilidade Socioambiental das
empresas. Entre as principais ações das empresas, podem ser citados os projetos de
reciclagem com a adoção da logística reversa, de saneamento (incluindo o tratamento do
esgoto industrial), de reflorestamento, de educação ambiental e coleta de lixo.
O conceito de sustentabilidade está orientando muitas empresas à prática de uma gestão
responsável, considerando a relação ética e transparente com todos os atores – clientes,
fornecedores, acionistas, empregados e sociedade – que se relacionam com a empresa
para o desenvolvimento sustentável do seu negócio e com a preservação do meio
ambiente proporcionando benefícios para todos os atores envolvidos. No caso das
corporações, além das atividades produtivas, sustentabilidade envolve o tratamento
dado ao meio ambiente e sua influência e relacionamento com fornecedores, público
interno e externo e com a sociedade, práticas de governança corporativa e transparência
no relacionamento interno e externo.
26. 26
A Responsabilidade Socioambiental e/ou sustentabilidade social corporativa significa o
comprometimento voluntário das organizações públicas e privadas com o
desenvolvimento da sociedade e a preservação do meio ambiente, consciente de que
estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa. Assim, se admite
que as organizações gerem receitas e se desenvolvam, mas que também contribuam para
que a sociedade se desenvolva consciente de que todos os recursos naturais são finitos e
devem ser utilizados de maneira responsável.
A gestão empresarial deve expressar o compromisso efetivo de todos os graus
hierárquicos das organizações permanentemente e o compromisso de seus
colaboradores com o desenvolvimento sustentável. Essa integração somente causará
efeitos positivos se os envolvidos diretos aderirem ao desenvolvimento sustentável.
Afinal, a empresa exerce imprescindível papel em toda a comunidade, principalmente
no local onde a mesma está inserida e suas ações podem mudar a realidade dessa
comunidade, quer sofra ou se beneficie com os impactos desse empreendimento.
Responsabilidade Social Corporativa é a forma de gestão que se define pela relação
ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e
pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento
sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações
futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. A
Responsabilidade socioambiental pode ser adotada por empresas públicas e privadas
com o objetivo de conciliar seus interesses econômicos com inclusão social e
conservação do meio ambiente. A Responsabilidade Socioambiental corresponde a um
compromisso das empresas em atender às exigências da sociedade.
A Responsabilidade Social Corporativa diz respeito à necessidade de revisar os modos
de produção e padrões de consumo vigentes de tal forma que o sucesso empresarial não
seja alcançado a qualquer preço, mas ponderando-se os impactos sociais e ambientais
consequentes da atuação da empresa. As organizações devem gerar receitas e se
desenvolver contribuindo também para que a sociedade se desenvolva consciente de que
todos os recursos naturais são finitos e devem ser utilizados de maneira responsável.
Esta missão impõe que as corporações devem administrar seus resultados, com foco nos
dados econômicos, sociais e ambientais.
Por sua vez, a Responsabilidade Socioambiental dos governos deve se traduzir, no
plano internacional, na busca da celebração de um contrato social planetário que leve à
paz internacional e a uma relação harmoniosa dos seres humanos com a natureza e, no
plano interno, na adoção de políticas públicas que contribuam para conciliar os modos
de produção e padrões de consumo vigentes com o meio ambiente. No plano interno,
deve se traduzir na adoção de políticas públicas que contribuam para conciliar os modos
de produção e padrões de consumo vigentes com o meio ambiente.
A Responsabilidade Socioambiental dos governos corresponde ao compromisso de
atender às exigências da sociedade conciliando inclusão social e conservação do meio
ambiente. Dentre as principais ações dos governos podem ser citados as políticas de
27. 27
desenvolvimento econômico e social e os projetos de reciclagem na produção com a
adoção da logística reversa, de saneamento básico (incluindo o tratamento do esgoto),
de reflorestamento, de educação ambiental, de coleta, disposição final e tratamento do
lixo e de infraestrutura econômica e social em geral.
6. A construção da paz mundial
Pelo exposto, estamos diante de um momento crítico na história da Terra e da
humanidade, numa época em que esta deve escolher o rumo a ser dado a seu futuro. À
medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, a humanidade
enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas em relação a seu
futuro. Devemos reconhecer que, no meio da magnífica diversidade de culturas e formas
de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino
comum.
Devemos somar forças para evitar o futuro catastrófico que se prenuncia para a
humanidade resultante da crise econômica mundial que aponta para a depressão e a
degradação ambiental com o aumento da população mundial, a exaustão dos recursos
naturais do planeta, a escassez da água no mundo, o crescimento desordenado das
cidades e a mudança climática global construindo uma sociedade sustentável global
baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça
econômica e numa cultura da paz para evitar a barbárie que resultaria com a
manutenção do modelo econômico atual. Para chegar a este propósito, é imperativo que
todos nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade, uns para com os
outros, com a continuidade da vida no planeta e com as futuras gerações.
BIBLIOGRAFIA
ABREU LIMA, Roberta e VIEIRA, Vanessa. O WWF alerta para o esgotamento dos
recursos naturais. Disponível no website <http://arquivoetc.blogspot.com.br/2008/11/o-
wwf-alerta-para-o-esgotamento-dos.html>.
AGÊNCIA BRASIL. Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15
segundos no mundo, revela Unicef. Disponível no website
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-22/falta-de-agua-de-qualidade-mata-
uma-crianca-cada-15-segundos-no-mundo-revela-unicef.
ALCOFORADO, Fernando. Aquecimento global e catástrofe planetária. Santa Cruz do
Rio Pardo: Viena Gráfica e Editora, 2010.
ALVES, José Eustáquio Diniz. A terra no limite. Disponível no website
<http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/terra-limite-humanidade-
recursos-naturais-planeta-situacao-sustentavel-637804.shtml.>
BEAUJEU-GARNIER. J. Geografia Urbana. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1980.
28. 28
BLOG DO PEDLOWSKI. Mundo poderá viver em 2013 “tempestade global” pior que
2008, afirma Roubini postado no website <
http://pedlowski.blogspot.com.br/2012/07/nouriel-roubini-o-unico-que-previu.html>.
BRAFMAN, Luciana. Disputa por petróleo leva a estado de guerra permanente.
Disponível no web site <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1710200520.htm>.
BRASIL ESCOLA. O esgotamento de alguns minérios. Disponível no website
<http://www.brasilescola.com/geografia/o-esgotamento-alguns-minerios.htm>.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO DA
ONU. Nosso Futuro Comum. Rio: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991.
ESTADÃO.COM.BR. População urbana vai quase dobrar até 2050. Disponível no
website <http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,populacao-urbana-vai-quase-dobrar-
ate-2050,853960,0.htm>.
HYPESCIENCE. Quantas pessoas o planeta aguenta? Disponível no website
<http://hypescience.com/quantas-pessoas-o-planeta-aguenta/>).
HOBSBAWN, Eric. En la tercera crisis. Entrevista a Eric J. Hobsbawn. Revista “El
Viejo Topo” disponível no website <www.elviejotopo.com>, 2009.
LARARA, Dakir. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas. Curso de Geografia
ULBRA – Canoas, http://www.educacional.com.br.
MEADOWS, Donella et alli. Beyond the limits. Vermont: Chelsea Green Publishing
Company, 1992.
SHIVA, Vandana. As guerras pelos recursos naturais. Disponível no website
http://www.tierramerica.net/portugues/2006/0617/pgrandesplumas.shtml.
SOS RIOS DO BRASIL. Bilhões sofrerão com falta de água e saneamento, diz
relatório da ONU. Disponível no website
<http://sosriosdobrasil.blogspot.com.br/2009/03/bilhoes-sofrerao-com-falta-de-agua-
e.html>).
TAGUCHI, Clarissa. Ver para crer: uma guerra pela água pode estar prestes a ser
travada. Disponível no website <http://panoramaecologia.blogspot.com.br/2006/03/ver-
para-crer-uma-guerra-pela-gua-pode.html>.
VEJA.COM. Cai do Céu, mas pode faltar. Disponível no website
<http://veja.abril.com.br/300108/p_086.shtml>.
VOCÊSABIA? A escassez de água agrava os riscos de guerras no mundo, dizem os
especialistas que participam do Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França.
Disponível no website <http://www.vocesabia.net/saude/escassez-de-agua-na-terra-vai-
gerar-conflitos/>.
WWF BRASIL. Planeta Vivo 2008. Disponível no website
<http://assets.wwf.org.br/downloads/sumario_imprensa_relatorio_planeta_vivo_2008_2
8_10_08.pdf>.
29. 29
WWF BRASIL. O que é desenvolvimento sustentável?. Disponível no website
<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sust
entavel/>.