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Primeira parte de uma introdução às redes
               informáticas



   Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria   1
Noções elementares sobre redes: o que são, que
              vantagens têm, que tipos existem




Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria
                                                                      2
O que é uma rede de computadores?
  É        um     sistema de
      comunicação de dados
      constituído através da
      interligação         de
      computadores          e
      periféricos,     com  a
      finalidade de trocar
      informação e partilhar
      recursos.


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Vantagens das redes

  Partilha de recursos físicos (discos, impressoras,
     etc.);
    Partilha de programas;
    Partilha de ficheiros;
    Intercâmbio de mensagens e informação;
    Melhor organização do trabalho em grupo.



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A nível de hardware necessitam de:
   1.      Computadores;
   2.      Periféricos (impressoras, cd´s, modem´s, etc.);
   3.      Meios físicos de transmissão ( cabos, ou sistemas de
           comunicações sem fios – ondas propagadas no espaço);
   4.      Dispositivos de ligação dos computadores à rede (placas
           de rede, modems e/ou outros dispositivos);




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A nível de Software necessitam

     1. Utilitários e programas de aplicação para trabalho em
        rede;
     2. Sistemas operativos específicos para redes;
     3. Drivers de placa de rede, complementam o sistema
        operativo no sentido de este poder comunicar com a placa;
     4. Protocolos de comunicação que tornam possível
        tecnicamente a emissão e recepção de dados entre os
        computadores envolvidos numa comunicação;


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Transmissões de dados
 São feitas entre um transmissor e um receptor e
  através de um meio de transmissão ou canal.
 Os dados são transportados por ondas
  electromagnéticas ou luminosas.
 Os meios de transmissão podem ser guiados ou
  não guiados. Os guiados orientam as ondas – caso
  dos cabos – e os não guiados não orientam – caso
  do ar ou da água do mar.


        Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria   7
Dados e sinais digitais e analógicos (1/7)
 O termo ‘digital’ está associado a tudo aquilo que pode
  ser representado por valores discretos (como 0,1,2,3,...)
  e/ou trabalha com esses tipos de valores.
 Como os computadores ditos ‘digitais’ trabalham com a
  base binária (0,1) o termo ‘digital’ neste âmbito fica
  normalmente restringido a tudo aquilo que se refere aos
  valores 0 e 1 ou a dois quaisquer valores ou estados que
  lhes podem estar associados.
 A tendência actual é para a generalização da utilização
  dos sinais digitais mesmo nas redes telefónicas. Isto esta
  a decorrer com a evolução das redes telefónicas
  tradicionais para a RDIS (Redes Digitais com integração
  de serviços).

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                                                                                8
Dados e sinais digitais e analógicos (2/7)


 Em contrapartida, o termo ‘analógico’ refere-se a tudo
  aquilo que pode ser representado por valores
  contínuos e/ou trabalha com esses tipos de valores.
 Vamos ver em que medida estes termos se relacionam
  entre si e com o que nos interessa neste momento.




            Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria
                                                                                  9
Dados e sinais digitais e analógicos (3/7)

 Os termos ‘digital’ e ‘analógico’, no contexto das
  comunicações de dados, podem aplicar-se a:

   Dados
   Sinais
   Transmissões




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                                                                                   10
Dados e sinais digitais e analógicos (4/7)
 Dados
   Dados analógicos tomam valores contínuos dentro de
    um determinado intervalo. O exemplo mais comum é o
    da voz. Também o são vídeos, temperaturas, pressões,
    etc.
   Dados digitais tomam valores discretos. São exemplo
    caracteres de texto e números inteiros. Também todos os
    dados armazenados e tratados por computadores
    digitais estão nesta forma.


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Dados e sinais digitais e analógicos (5/7)
    Sinais
         Digitais - sinais com apenas duas amplitudes que deste modo codificam os bits (0 e 1) que transportam.



         Analógicos - sinais cujas amplitudes e/ou frequência são usadas para codificar os bits da informação transmitida.




                                  0          1            0           1         0



                                          1                       0
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                                                                                                                              12
Dados e sinais digitais e analógicos (6/7)

  Dados e sinais
   Sinais analógicos
     Dados analógicos
       Voz     Telefone       Sinal analógico
     Dados digitais
       Ficheiro binário       MODEM           Sinal analógico


   Sinais digitais
     Dados analógicos
       Sinal analógico       CODEC         Sinal digital
     Dados digitais
       Dados digitais       Transmissor digital       Sinal digital



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Dados e sinais digitais e analógicos (7/7)
 Transmissões
   Analógicas – são um meio de transmitir sinais analógicos (como
    voz ou dados digitais modulados por um MODEM). O sinal, ao
    longo do canal, perde energia e fica distorcido. Por isso, usam-
    se amplificadores que recuperam a energia mas não a forma
    original; pelo contrário, aumentam a distorção.

   Digitais – são um meio de transmitir sinais digitais, binários no
    nosso caso. O sinal, ao longo do canal, perde energia e fica
    distorcido. Mas aqui usam-se repetidores que lêem o padrão de
    0’s e 1’s do sinal e reenviam-no num sinal ‘limpo’ e com a energia
    inicial.
                                                                                14
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Distorção de sinal
 Perda de forma do sinal durante a transmissão.




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Atenuação de sinal

 Perda de amplitude do sinal ao longo da transmissão.
   Pode obrigar ao uso de repetidores para corrigir
   essa perda.




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                                                                                16
Transmissões simplex, half-duplex e full-duplex (1/2)
 Simplex: apenas um computador pode emitir para
  o outro
 Half-duplex: qualquer computador pode enviar
  para o outro, mas as transmissões são
  alternadamente num sentido e noutro
 Full-duplex: as transmissões em ambos os
  sentidos são possíveis em simultâneo.



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                                                                               17
Modulação em Amplitude (AM ou ASK)
Neste tipo de modulação modifica-se o valor da amplitude de um sinal de
acordo com o valor a codificar (0 ou 1), mantendo-se inalterada a frequência e a
fase.
Seguidamente este sinal codificado é adicionado à portadora de transmissão
que é enviada.
O receptor efectua o processo inverso recuperando a informação enviada.
Esta modulação é sensível aos vários tipos de ruído obrigando à emissão de
maiores potências.




                                                                           0 -> valor A
                                                                           1 -> valor B



     Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria             18
Modulação em Frequência (FM ou FSK)
 Neste tipo de modulação, altera-se a frequência de acordo com os valores do sinal
digital, mantendo-se inalterável a amplitude e a fase.
 Por exemplo, segundo o CCITT, atribui-se a frequência superior ao zero (0),
alterando-se a frequência para um valor inferior quando se tiver de modular o um
(1); seguidamente este sinal codificado é adicionado à portadora de transmissão
que é enviada.
 O receptor efectua o processo inverso recuperando a informação enviada, tal
como na modulação AM.
 Esta modulação resiste melhor a perturbações, tendo um bom rendimento de
modulação/demodulação, assim como simplicidade na tecnologia necessária.



                                                                            0 -> freq. baixa
                                                                            1 -> freq. alta



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                                                                                               19
Modulação em Fase (PM ou PSK)
 Neste tipo de modulação é a fase da portadora que varia de acordo com as
transições dos valores digitais a codificar, mantendo-se inalterável a amplitude e a
frequência
 O sinal codificado é adicionado à portadora de transmissão que é enviada. O
receptor efectua o processo inverso recuperando a informação enviada.
 Tem também um bom rendimento de modulação sofrendo baixa influência dos
ruídos.


                                                                                00 <==> Fase de 45º
                                                                                01 <==> Fase de 135º
                                                                                11 <==> Fase de 225º
                                                                                10 <==> Fase de 315º




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Codificação e modulação
 Para transmitir os bits de um computador para
  outro há que definir ao nível físico o formato que
  eles devem assumir nisso consiste a codificação.
 No caso em que os sinais a transmitir tenham de
  ser convertidos do formato digital para o formato
  analógico há que proceder a operações de
  Modulação. A operação inversa é chamada
  Desmodulação.
 Os dispositivos que realizam estas operações são
  conhecidos como Modems


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Multiplexação (1/3)
 Consiste na operação de transmitir varias comunicações diferentes ao
  mesmo tempo através de um único canal físico; o dispositivo que
  efectua este tipo de operação chama-se Multiplexador. .

             n entradas                                         n saídas




                                                                     DEMULTIPLEXER
                       MULTIPLEXER




                                           1 ligação
                                            n canais


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Multiplexação (2/3)
  Pode  ser conseguida por multiplexação em
  frequência, em que cada sinal é modulado por uma
  portadora com frequência diferente. A largura de banda
  do canal tem de ser maior do que as somas das
  larguras de banda dos vários canais.



  Emissor 1                                 Canal 1 (f1)                    M   Receptor 1
                         M
  Emissor 2              U                  Canal 2 (f2)                    U   Receptor 2

                         X                  Canal 3 (f3)                    X   Receptor 3
  Emissor 3




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Multiplexação (3/3)
  Pode ser conseguida por multiplexação por divisão no
    tempo, através de diferentes algoritmos, mas todos com
    uma base comum: a de, durante uma fatia de tempo, a
    largura de banda do meio de transmissão estar ocupada
    por uma dada transmissão.

                                C    C     C       C   C   C   C    C     C
  Emissor 1                     a    a     a       a   a   a   a    a     a      M   Receptor 1
                        M       n    n     n       n   n   n   n    n     n
  Emissor 2             U       a    a     a       a   a   a   a    a     a      U   Receptor 2

                        X
                                l    l     l       l   l   l   l    l     l      X   Receptor 3
  Emissor 3
                                1    2     3       1   2   3   1    2     3



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                                                                                                  24
Transmissões síncronas e assíncronas (1/2)
  Síncrona

  Que ocorre a intervalos
  regulares entre o emissor
  e o receptor. Existe uma
  linha comum entre ambos
  pela qual corre um sinal
  de relógio digital, que
  assim coloca ambos em
  sintonia. É a norma para
  redes locais.

        Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria
                                                                              25
Transmissões síncronas e assíncronas (2/2)

   Assíncrona
   Que não é sincronizada;
   obriga a que cada pacote
   de dados se identifique e
   assinale o seu início e
   fim.
   Usa-se nas ligações entre
   dois       computadores
   através de um cabo série
   ou na ligação a terminais.


    Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria
                                                                          26
…:::Definição:::…

O decibel (dB) é uma medida da razão entre duas quantidades, sendo usado para uma grande variedade de
medições em acústica, física e electrónica. O decibel é muito usado na medida da intensidade dos sons.

                                             …:::Ilustração:::…




                                       …:::Unidade de medida:::…

                 O decibel é uma unidade adimensional, logo não tem unidade de medida.

                                                                                                         27
           Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12      ESML - Prof. João Faria
…:::Definição:::…

Bitrate significa taxa de bits ou taxa de transferência de bits.
Nas telecomunicações e na computação, o bitrate é o número de bits convertidos ou processados por unidade de tempo.

                                                 …:::Ilustração:::...




                                            …:::Unidades de Medida:::…

 O bitrate é medido em 'bits por segundo' (bps ou b/s), muitas vezes utilizado em conjunto com um prefixo SI , como
 kbps, Mbps, Gbps, etc.
 De acordo com o seguinte:
 •1.000 bps = 1 kbps (1 kilobit ou mil bits por segundo)
 •1.000.000 bps = 1 Mbps (1 megabit ou 1 milhão de bits por segundo)
 •1.000.000.000 bps = 1 Gbps (1 gigabit ou mil milhões de bits por segundo)
           Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12       ESML - Prof. João Faria
                                                                                                               28
…:::Definição:::…

A largura de banda é um conceito central em diversos campos de conhecimento, incluindo teoria da informação,
rádio, processamento de sinais, electrónica e espectroscopia. Em rádio a comunicação corresponde à faixa de
frequência ocupada pelo sinal modulado. Em electrónica normalmente corresponde à faixa de frequência na qual
um sistema tem uma resposta em frequência aproximadamente plana.

                                              …:::Ilustração:::…




                                       …:::Unidades de Medida:::…

        Largura de banda é a medida da faixa de frequência, em hertz, de um sistema ou sinal.
                    Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12      ESML - Prof. João Faria                 29
Classificação dos códigos de transmissão(1/3)
Os códigos de transmissão podem classificar-se de vários pontos de vista:



» Polaridade:
– Códigos Unipolares - os impulsos têm uma única polaridade; em códigos
binários os dois estados são representados por um impulso e pela ausência de
impulso


– Códigos Polares - os impulsos apresentam polaridade positiva e negativa,
podendo ainda um estado ser representado pela ausência de impulso


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                                                                             30
Classificação dos Códigos de Transmissão (2/3)
Binário NRZ (Non Return to Zero)
 » NRZ-L (Non Return to Zero - Level)
 – Usa dois níveis de sinal para representar 0 e 1 (codificação absoluta)
 – O nível do sinal permanece constante durante o intervalo de um bit

 » NRZ-I (Non Return to Zero - Inverted)
 – Mudança de nível representa 1
 – Codificação diferencial
 Imune a inversões de polaridade




             Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria   31
Classificação dos Códigos de Transmissão (3/3)
                            Bifásicos
♦ Manchester
» Transição no meio de cada bit
– 1: transição ascendente
– 0: transição descendente

♦ Manchester Diferencial
» Transição no meio de cada bit
» Diferencial
– 0: transição no início do bit
– 1: ausência de transição no início do bit




              Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria   32
TÉCNICAS DE DETECÇÃO E CORRECÇÃO DE ERROS



DETECÇÃO DE ERROS
Detecção de erros é a capacidade de detectar erros causados por ruído ou outras causas
durante a transmissão de um emissor para um receptor.




CORRECÇÃO DE ERROS
Correcção de erros, para além da detecção do erro, permite a sua correcção.




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                                                                                         33
CORRECÇÃO DE ERROS
IMPLEMENTAÇÃO
Há duas formas de implementar um sistema de correcção de erros:

* Pedido Automático de Repetição ou ARQ (Automatic repeat request[1]):

O transmissor envia os dados e um código de detecção de erros, que permite que o receptor
detecte a existência de erros.

Se não encontrar erros, envia uma mensagem (um ACK, ou seja, aviso de recepção) ao emissor.

Se o emissor não receber o ACK, então é porque a mensagem continha erros e é automaticamente
re-transmitida.



* Correcção Adiantada de erros ou FEC (Forward error correction[2]):

O emissor codifica os dados com um código de correcção de erros e envia a mensagem.

O receptor descodifica a mensagem que recebe para a forma "mais provável" ou seja, os códigos
são implementados de forma a que a quantidade fosse necessária uma quantidade de ruído
"improvável" para que a mensagem chegasse errada ao receptor.
                   Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria
                                                                                                34
Paridade de Caractere

Esta técnica consiste em acrescentar um bit extra ao caractere, isto é, emprega
a técnica de paridade que pode ser paridade par ou paridade ímpar
Além dos oito bits de caráctere que são gerados, a estação transmissora
adiciona um bit de paridade para cada carácter e a soma desses nove bits deverá
manter-se sempre ímpar ou par, dependendo da técnica de paridade
empregada.
Exemplos:

Paridade Par:
  Carácter             Bit de Paridade                               Sequência a Transmitir
 1000100              0                                              10001000
 1110000              1                                              11100001


Paridade Ímpar:
   Carácter            Bit de Paridade                               Sequência a Transmitir

  1000100             1                                              10001001

  1110000             0                                              11100000

                  Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12   ESML - Prof. João Faria
                                                                                              35
O equipamento transmissor calcula o bit de paridade para cada caractere
transmitido.

O receptor calcula um novo bit de paridade em cima dos bits recebidos e
compara este bit com aquele enviado pelo transmissor.

Se forem iguais, a transmissão é considerada correcta; se não; haverá
necessidade de retransmissão do carácter.

Caso haja um número par de bits com erro, esta técnica não consegue
detectar, pois a verificação de bits "1"s do caractere recebido permanecerá
par ou ímpar, de acordo com o método, satisfazendo ao método do bit de
paridade.




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                                                                                 36
CRC - CYCLIC REDUNDANCY CHECKING


O método CRC (Cyclic Redundancy Checking), embora use uma técnica mais
complexa, é bem mais eficiente que os anteriores.

A técnica de verificação cíclica é executada por ambas as estações transmissora
e receptora e consiste na divisão de todos os bits de um bloco por um valor
binário constante (polinómio gerador).

O quociente é desprezado e o resto desta operação será o carácter de
verificação que será transmitido.

O CRC, também conhecido como método de detecção polinomial, é um
processo de verificação de erros sofisticado que os anteriores, permitindo que
se detecte praticamente a ocorrência de qualquer grupo de erros.


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                                                                                  37
Na transmissão

1º - Os dados de informação a serem transmitidos são transformados num
polinómio D(x), em função dos “0"s e "1"s.
2º - Ao polinómio D(x) será adicionado no fim; o mesmo número de zeros quanto
o grau do polinómio gerador G(x).
3º - Fazemos a divisão do polinómio D(x) por G(x).
4º - O resto desta divisão R(x) será adicionado no fim da transmissão de D(x).


Na recepção

1º - Os dados recebidos serão divididos pelo mesmo polinómio gerador G(x).
2º - Se o resto desta divisão for igual a zero, significa que não houve erros na
transmissão; caso contrário, foi detectado erro na transmissão, sendo necessário
a retransmissão da informação enviada anteriormente.




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                                                                                      38
Exemplo:

D(x)=x7+x5+ x4+x2+x1 , ou seja: 10110110

G(x)= x4+ x3+x0 , ou seja: 11001

Polinómio de 4º grau temos que adicionar 4 bits 0 a D(x)

Caso o receptor tivesse recebido a seguinte mensagem 101101110111, a divisão
pelo polinómio gerador não daria zero, como tal iria pedir a retransmissão
da mensagem

Checksum
O checksum de uma mensagem é uma soma aritmética de certos
componentes da mensagem - por exemplo a soma de todos os bytes que a
compõem.
Esta soma é enviada pelo emissor e recalculada no receptor, para ser
comparada com a soma enviada. Se não forem coincidentes, indica que
houve um erro na transmissão.

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                                                                                     39
Compressão de Dados
              Versus
        Compactação de Dados
 São dois processos distintos
 Compressão: reduz a quantidade de bits para
  representar algum dado
 Compactação: união de dados que não estejam
  unidos.
   Ex.: Desfragmentação de discos


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                                                                              40
Compressão de Dados
 A compressão de dados, como o próprio nome
  sugere, é o acto de comprimir dados
 Comprimir algo é torná-lo menor, através de algum
  algoritmo de compressão, reduzindo a quantidade
  de bits para se representar um dado
 Comprimir dados destina-se também a retirar a
  redundância, baseando-se que muitos dados
  contém informações redundantes que podem ou
  precisam ser eliminadas de alguma forma
   Ex. A sequência ‘AAAAAA’, que ocupa 6 bytes, poderia
    ser   comprimida              para         ‘6A’,   que        ocupa          2   bytes

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                                                                                         41
Razão de Compressão
 Uma das formas de se verificar a eficiência
  de um algoritmo é através da razão de
  compressão
 Ela é definida pela porcentagem que o
  arquivo comprimido representa em relação ao
  tamanho do arquivo não comprimido.

 Exemplo: se o arquivo não comprimido
  possui 100 bytes e o arquivo comprimido
  resultante possui 30 bytes, então a razão de
  compressão é de 30%, ou 10:3
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                                                                              42
Tipos de Compressão

 Existem dois tipos de compressão:
    Compressão sem perda de dados
    Compressão com perda de dados




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                                                                               43
Compressão sem Perda de Dados
 Definida como uma operação sem perdas de nenhum
  dado
 A informação é comprimida através de um algoritmo e,
  ao descomprimir, todas as informações são
  recuperadas
 Exemplo típico: ficheiros bzip, gzip, .gz
 Os mais conhecidos são o .zip ou .rar.


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                                                                                  44
Compressão sem Perda de Dados
 Ela é usada quando é importante que a informação
 original e a descompactada sejam idênticas
   Ex.: executáveis e documentos texto


 E com relação às imagens?
   Alguns formatos usam apenas esse tipo. Ex. PNG e GIF*
   Outros formatos usam ambos. Ex.: TIFF e MNG
   Outros formatos usam algoritmos com perdas. Ex.: .jpeg



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                                                                                45
Técnicas de Compressão sem Perda
             de Dados
 Antes de se utilizar a técnicas de compressão, é
 necessário saber qual o tipo de informação que será
 compactada
   Texto
   Imagens
   Sons


 Algoritmos de compressão de textos não são eficientes
 na compressão de sons
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                                                                              46
Compressão com Perda de Dados
 Definido como operação que admite alguma perda
  de qualidade dos dados
 A informação é comprimida por algum algoritmo
  e, ao descomprimir, a informação é diferente da
  original, mas suficientemente parecida para que
  seja útil
 Exemplo típico: a maioria das imagens .jpg na
  internet em que se percebe uma diminuição da
  qualidade próximo das margens ou trocas de cor
  na imagem
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Compressão com Perda de Dados
 A compressão com perda consegue uma dimensão
  menor em disco
 Possui, porém, uma qualidade mínima com relação
  ao original
 Usada habitualmente em sons, vídeos e imagens,
  principalmente na troca de informações pela
  internet
   Vídeos podem ser comprimidos numa razão de 300:1,
    perdas imperceptíveis ao ouvido humano;
   Sons e imagens são comprimidos numa razão 10:1, mas
    imagem tem a qualidade afectada
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                                                                                48
Exemplo de Compressão
         com Perda



Imagem                  Imagem                        Mesma Imagem
Original (12KB)         Comprimida (85%               Altamente Comprimida
                        menos informação,             (96% menos informação,
                        1.8KB)                        0.56KB)


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  • 1. Primeira parte de uma introdução às redes informáticas Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 1
  • 2. Noções elementares sobre redes: o que são, que vantagens têm, que tipos existem Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 2
  • 3. O que é uma rede de computadores? É um sistema de comunicação de dados constituído através da interligação de computadores e periféricos, com a finalidade de trocar informação e partilhar recursos. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 3
  • 4. Vantagens das redes  Partilha de recursos físicos (discos, impressoras, etc.);  Partilha de programas;  Partilha de ficheiros;  Intercâmbio de mensagens e informação;  Melhor organização do trabalho em grupo. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 4
  • 5. A nível de hardware necessitam de: 1. Computadores; 2. Periféricos (impressoras, cd´s, modem´s, etc.); 3. Meios físicos de transmissão ( cabos, ou sistemas de comunicações sem fios – ondas propagadas no espaço); 4. Dispositivos de ligação dos computadores à rede (placas de rede, modems e/ou outros dispositivos); Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 5
  • 6. A nível de Software necessitam 1. Utilitários e programas de aplicação para trabalho em rede; 2. Sistemas operativos específicos para redes; 3. Drivers de placa de rede, complementam o sistema operativo no sentido de este poder comunicar com a placa; 4. Protocolos de comunicação que tornam possível tecnicamente a emissão e recepção de dados entre os computadores envolvidos numa comunicação; Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 6
  • 7. Transmissões de dados  São feitas entre um transmissor e um receptor e através de um meio de transmissão ou canal.  Os dados são transportados por ondas electromagnéticas ou luminosas.  Os meios de transmissão podem ser guiados ou não guiados. Os guiados orientam as ondas – caso dos cabos – e os não guiados não orientam – caso do ar ou da água do mar. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 7
  • 8. Dados e sinais digitais e analógicos (1/7)  O termo ‘digital’ está associado a tudo aquilo que pode ser representado por valores discretos (como 0,1,2,3,...) e/ou trabalha com esses tipos de valores.  Como os computadores ditos ‘digitais’ trabalham com a base binária (0,1) o termo ‘digital’ neste âmbito fica normalmente restringido a tudo aquilo que se refere aos valores 0 e 1 ou a dois quaisquer valores ou estados que lhes podem estar associados.  A tendência actual é para a generalização da utilização dos sinais digitais mesmo nas redes telefónicas. Isto esta a decorrer com a evolução das redes telefónicas tradicionais para a RDIS (Redes Digitais com integração de serviços). Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 8
  • 9. Dados e sinais digitais e analógicos (2/7)  Em contrapartida, o termo ‘analógico’ refere-se a tudo aquilo que pode ser representado por valores contínuos e/ou trabalha com esses tipos de valores.  Vamos ver em que medida estes termos se relacionam entre si e com o que nos interessa neste momento. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 9
  • 10. Dados e sinais digitais e analógicos (3/7)  Os termos ‘digital’ e ‘analógico’, no contexto das comunicações de dados, podem aplicar-se a:  Dados  Sinais  Transmissões Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 10
  • 11. Dados e sinais digitais e analógicos (4/7)  Dados  Dados analógicos tomam valores contínuos dentro de um determinado intervalo. O exemplo mais comum é o da voz. Também o são vídeos, temperaturas, pressões, etc.  Dados digitais tomam valores discretos. São exemplo caracteres de texto e números inteiros. Também todos os dados armazenados e tratados por computadores digitais estão nesta forma. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 11
  • 12. Dados e sinais digitais e analógicos (5/7)  Sinais  Digitais - sinais com apenas duas amplitudes que deste modo codificam os bits (0 e 1) que transportam.  Analógicos - sinais cujas amplitudes e/ou frequência são usadas para codificar os bits da informação transmitida. 0 1 0 1 0 1 0 Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 12
  • 13. Dados e sinais digitais e analógicos (6/7)  Dados e sinais Sinais analógicos Dados analógicos Voz Telefone Sinal analógico Dados digitais Ficheiro binário MODEM Sinal analógico Sinais digitais Dados analógicos Sinal analógico CODEC Sinal digital Dados digitais Dados digitais Transmissor digital Sinal digital Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 13
  • 14. Dados e sinais digitais e analógicos (7/7)  Transmissões Analógicas – são um meio de transmitir sinais analógicos (como voz ou dados digitais modulados por um MODEM). O sinal, ao longo do canal, perde energia e fica distorcido. Por isso, usam- se amplificadores que recuperam a energia mas não a forma original; pelo contrário, aumentam a distorção. Digitais – são um meio de transmitir sinais digitais, binários no nosso caso. O sinal, ao longo do canal, perde energia e fica distorcido. Mas aqui usam-se repetidores que lêem o padrão de 0’s e 1’s do sinal e reenviam-no num sinal ‘limpo’ e com a energia inicial. 14 Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria
  • 15. Distorção de sinal Perda de forma do sinal durante a transmissão. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 15
  • 16. Atenuação de sinal Perda de amplitude do sinal ao longo da transmissão. Pode obrigar ao uso de repetidores para corrigir essa perda. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 16
  • 17. Transmissões simplex, half-duplex e full-duplex (1/2)  Simplex: apenas um computador pode emitir para o outro  Half-duplex: qualquer computador pode enviar para o outro, mas as transmissões são alternadamente num sentido e noutro  Full-duplex: as transmissões em ambos os sentidos são possíveis em simultâneo. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 17
  • 18. Modulação em Amplitude (AM ou ASK) Neste tipo de modulação modifica-se o valor da amplitude de um sinal de acordo com o valor a codificar (0 ou 1), mantendo-se inalterada a frequência e a fase. Seguidamente este sinal codificado é adicionado à portadora de transmissão que é enviada. O receptor efectua o processo inverso recuperando a informação enviada. Esta modulação é sensível aos vários tipos de ruído obrigando à emissão de maiores potências. 0 -> valor A 1 -> valor B Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 18
  • 19. Modulação em Frequência (FM ou FSK) Neste tipo de modulação, altera-se a frequência de acordo com os valores do sinal digital, mantendo-se inalterável a amplitude e a fase. Por exemplo, segundo o CCITT, atribui-se a frequência superior ao zero (0), alterando-se a frequência para um valor inferior quando se tiver de modular o um (1); seguidamente este sinal codificado é adicionado à portadora de transmissão que é enviada. O receptor efectua o processo inverso recuperando a informação enviada, tal como na modulação AM. Esta modulação resiste melhor a perturbações, tendo um bom rendimento de modulação/demodulação, assim como simplicidade na tecnologia necessária. 0 -> freq. baixa 1 -> freq. alta Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 19
  • 20. Modulação em Fase (PM ou PSK) Neste tipo de modulação é a fase da portadora que varia de acordo com as transições dos valores digitais a codificar, mantendo-se inalterável a amplitude e a frequência O sinal codificado é adicionado à portadora de transmissão que é enviada. O receptor efectua o processo inverso recuperando a informação enviada. Tem também um bom rendimento de modulação sofrendo baixa influência dos ruídos. 00 <==> Fase de 45º 01 <==> Fase de 135º 11 <==> Fase de 225º 10 <==> Fase de 315º Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 20
  • 21. Codificação e modulação  Para transmitir os bits de um computador para outro há que definir ao nível físico o formato que eles devem assumir nisso consiste a codificação.  No caso em que os sinais a transmitir tenham de ser convertidos do formato digital para o formato analógico há que proceder a operações de Modulação. A operação inversa é chamada Desmodulação.  Os dispositivos que realizam estas operações são conhecidos como Modems Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 21
  • 22. Multiplexação (1/3)  Consiste na operação de transmitir varias comunicações diferentes ao mesmo tempo através de um único canal físico; o dispositivo que efectua este tipo de operação chama-se Multiplexador. . n entradas n saídas DEMULTIPLEXER MULTIPLEXER 1 ligação n canais Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 22
  • 23. Multiplexação (2/3)  Pode ser conseguida por multiplexação em frequência, em que cada sinal é modulado por uma portadora com frequência diferente. A largura de banda do canal tem de ser maior do que as somas das larguras de banda dos vários canais. Emissor 1 Canal 1 (f1) M Receptor 1 M Emissor 2 U Canal 2 (f2) U Receptor 2 X Canal 3 (f3) X Receptor 3 Emissor 3 Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 23
  • 24. Multiplexação (3/3)  Pode ser conseguida por multiplexação por divisão no tempo, através de diferentes algoritmos, mas todos com uma base comum: a de, durante uma fatia de tempo, a largura de banda do meio de transmissão estar ocupada por uma dada transmissão. C C C C C C C C C Emissor 1 a a a a a a a a a M Receptor 1 M n n n n n n n n n Emissor 2 U a a a a a a a a a U Receptor 2 X l l l l l l l l l X Receptor 3 Emissor 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 24
  • 25. Transmissões síncronas e assíncronas (1/2) Síncrona Que ocorre a intervalos regulares entre o emissor e o receptor. Existe uma linha comum entre ambos pela qual corre um sinal de relógio digital, que assim coloca ambos em sintonia. É a norma para redes locais. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 25
  • 26. Transmissões síncronas e assíncronas (2/2) Assíncrona Que não é sincronizada; obriga a que cada pacote de dados se identifique e assinale o seu início e fim. Usa-se nas ligações entre dois computadores através de um cabo série ou na ligação a terminais. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 26
  • 27. …:::Definição:::… O decibel (dB) é uma medida da razão entre duas quantidades, sendo usado para uma grande variedade de medições em acústica, física e electrónica. O decibel é muito usado na medida da intensidade dos sons. …:::Ilustração:::… …:::Unidade de medida:::… O decibel é uma unidade adimensional, logo não tem unidade de medida. 27 Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria
  • 28. …:::Definição:::… Bitrate significa taxa de bits ou taxa de transferência de bits. Nas telecomunicações e na computação, o bitrate é o número de bits convertidos ou processados por unidade de tempo. …:::Ilustração:::... …:::Unidades de Medida:::… O bitrate é medido em 'bits por segundo' (bps ou b/s), muitas vezes utilizado em conjunto com um prefixo SI , como kbps, Mbps, Gbps, etc. De acordo com o seguinte: •1.000 bps = 1 kbps (1 kilobit ou mil bits por segundo) •1.000.000 bps = 1 Mbps (1 megabit ou 1 milhão de bits por segundo) •1.000.000.000 bps = 1 Gbps (1 gigabit ou mil milhões de bits por segundo) Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 28
  • 29. …:::Definição:::… A largura de banda é um conceito central em diversos campos de conhecimento, incluindo teoria da informação, rádio, processamento de sinais, electrónica e espectroscopia. Em rádio a comunicação corresponde à faixa de frequência ocupada pelo sinal modulado. Em electrónica normalmente corresponde à faixa de frequência na qual um sistema tem uma resposta em frequência aproximadamente plana. …:::Ilustração:::… …:::Unidades de Medida:::… Largura de banda é a medida da faixa de frequência, em hertz, de um sistema ou sinal. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 29
  • 30. Classificação dos códigos de transmissão(1/3) Os códigos de transmissão podem classificar-se de vários pontos de vista: » Polaridade: – Códigos Unipolares - os impulsos têm uma única polaridade; em códigos binários os dois estados são representados por um impulso e pela ausência de impulso – Códigos Polares - os impulsos apresentam polaridade positiva e negativa, podendo ainda um estado ser representado pela ausência de impulso Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 30
  • 31. Classificação dos Códigos de Transmissão (2/3) Binário NRZ (Non Return to Zero) » NRZ-L (Non Return to Zero - Level) – Usa dois níveis de sinal para representar 0 e 1 (codificação absoluta) – O nível do sinal permanece constante durante o intervalo de um bit » NRZ-I (Non Return to Zero - Inverted) – Mudança de nível representa 1 – Codificação diferencial Imune a inversões de polaridade Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 31
  • 32. Classificação dos Códigos de Transmissão (3/3) Bifásicos ♦ Manchester » Transição no meio de cada bit – 1: transição ascendente – 0: transição descendente ♦ Manchester Diferencial » Transição no meio de cada bit » Diferencial – 0: transição no início do bit – 1: ausência de transição no início do bit Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 32
  • 33. TÉCNICAS DE DETECÇÃO E CORRECÇÃO DE ERROS DETECÇÃO DE ERROS Detecção de erros é a capacidade de detectar erros causados por ruído ou outras causas durante a transmissão de um emissor para um receptor. CORRECÇÃO DE ERROS Correcção de erros, para além da detecção do erro, permite a sua correcção. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 33
  • 34. CORRECÇÃO DE ERROS IMPLEMENTAÇÃO Há duas formas de implementar um sistema de correcção de erros: * Pedido Automático de Repetição ou ARQ (Automatic repeat request[1]): O transmissor envia os dados e um código de detecção de erros, que permite que o receptor detecte a existência de erros. Se não encontrar erros, envia uma mensagem (um ACK, ou seja, aviso de recepção) ao emissor. Se o emissor não receber o ACK, então é porque a mensagem continha erros e é automaticamente re-transmitida. * Correcção Adiantada de erros ou FEC (Forward error correction[2]): O emissor codifica os dados com um código de correcção de erros e envia a mensagem. O receptor descodifica a mensagem que recebe para a forma "mais provável" ou seja, os códigos são implementados de forma a que a quantidade fosse necessária uma quantidade de ruído "improvável" para que a mensagem chegasse errada ao receptor. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 34
  • 35. Paridade de Caractere Esta técnica consiste em acrescentar um bit extra ao caractere, isto é, emprega a técnica de paridade que pode ser paridade par ou paridade ímpar Além dos oito bits de caráctere que são gerados, a estação transmissora adiciona um bit de paridade para cada carácter e a soma desses nove bits deverá manter-se sempre ímpar ou par, dependendo da técnica de paridade empregada. Exemplos: Paridade Par: Carácter Bit de Paridade Sequência a Transmitir 1000100 0 10001000 1110000 1 11100001 Paridade Ímpar: Carácter Bit de Paridade Sequência a Transmitir 1000100 1 10001001 1110000 0 11100000 Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 35
  • 36. O equipamento transmissor calcula o bit de paridade para cada caractere transmitido. O receptor calcula um novo bit de paridade em cima dos bits recebidos e compara este bit com aquele enviado pelo transmissor. Se forem iguais, a transmissão é considerada correcta; se não; haverá necessidade de retransmissão do carácter. Caso haja um número par de bits com erro, esta técnica não consegue detectar, pois a verificação de bits "1"s do caractere recebido permanecerá par ou ímpar, de acordo com o método, satisfazendo ao método do bit de paridade. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 36
  • 37. CRC - CYCLIC REDUNDANCY CHECKING O método CRC (Cyclic Redundancy Checking), embora use uma técnica mais complexa, é bem mais eficiente que os anteriores. A técnica de verificação cíclica é executada por ambas as estações transmissora e receptora e consiste na divisão de todos os bits de um bloco por um valor binário constante (polinómio gerador). O quociente é desprezado e o resto desta operação será o carácter de verificação que será transmitido. O CRC, também conhecido como método de detecção polinomial, é um processo de verificação de erros sofisticado que os anteriores, permitindo que se detecte praticamente a ocorrência de qualquer grupo de erros. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 37
  • 38. Na transmissão 1º - Os dados de informação a serem transmitidos são transformados num polinómio D(x), em função dos “0"s e "1"s. 2º - Ao polinómio D(x) será adicionado no fim; o mesmo número de zeros quanto o grau do polinómio gerador G(x). 3º - Fazemos a divisão do polinómio D(x) por G(x). 4º - O resto desta divisão R(x) será adicionado no fim da transmissão de D(x). Na recepção 1º - Os dados recebidos serão divididos pelo mesmo polinómio gerador G(x). 2º - Se o resto desta divisão for igual a zero, significa que não houve erros na transmissão; caso contrário, foi detectado erro na transmissão, sendo necessário a retransmissão da informação enviada anteriormente. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 38
  • 39. Exemplo: D(x)=x7+x5+ x4+x2+x1 , ou seja: 10110110 G(x)= x4+ x3+x0 , ou seja: 11001 Polinómio de 4º grau temos que adicionar 4 bits 0 a D(x) Caso o receptor tivesse recebido a seguinte mensagem 101101110111, a divisão pelo polinómio gerador não daria zero, como tal iria pedir a retransmissão da mensagem Checksum O checksum de uma mensagem é uma soma aritmética de certos componentes da mensagem - por exemplo a soma de todos os bytes que a compõem. Esta soma é enviada pelo emissor e recalculada no receptor, para ser comparada com a soma enviada. Se não forem coincidentes, indica que houve um erro na transmissão. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 39
  • 40. Compressão de Dados Versus Compactação de Dados  São dois processos distintos  Compressão: reduz a quantidade de bits para representar algum dado  Compactação: união de dados que não estejam unidos.  Ex.: Desfragmentação de discos Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 40
  • 41. Compressão de Dados  A compressão de dados, como o próprio nome sugere, é o acto de comprimir dados  Comprimir algo é torná-lo menor, através de algum algoritmo de compressão, reduzindo a quantidade de bits para se representar um dado  Comprimir dados destina-se também a retirar a redundância, baseando-se que muitos dados contém informações redundantes que podem ou precisam ser eliminadas de alguma forma  Ex. A sequência ‘AAAAAA’, que ocupa 6 bytes, poderia ser comprimida para ‘6A’, que ocupa 2 bytes Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 41
  • 42. Razão de Compressão  Uma das formas de se verificar a eficiência de um algoritmo é através da razão de compressão  Ela é definida pela porcentagem que o arquivo comprimido representa em relação ao tamanho do arquivo não comprimido.  Exemplo: se o arquivo não comprimido possui 100 bytes e o arquivo comprimido resultante possui 30 bytes, então a razão de compressão é de 30%, ou 10:3 Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 42
  • 43. Tipos de Compressão  Existem dois tipos de compressão:  Compressão sem perda de dados  Compressão com perda de dados Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 43
  • 44. Compressão sem Perda de Dados  Definida como uma operação sem perdas de nenhum dado  A informação é comprimida através de um algoritmo e, ao descomprimir, todas as informações são recuperadas  Exemplo típico: ficheiros bzip, gzip, .gz  Os mais conhecidos são o .zip ou .rar. Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 44
  • 45. Compressão sem Perda de Dados  Ela é usada quando é importante que a informação original e a descompactada sejam idênticas  Ex.: executáveis e documentos texto  E com relação às imagens?  Alguns formatos usam apenas esse tipo. Ex. PNG e GIF*  Outros formatos usam ambos. Ex.: TIFF e MNG  Outros formatos usam algoritmos com perdas. Ex.: .jpeg Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 45
  • 46. Técnicas de Compressão sem Perda de Dados  Antes de se utilizar a técnicas de compressão, é necessário saber qual o tipo de informação que será compactada  Texto  Imagens  Sons  Algoritmos de compressão de textos não são eficientes na compressão de sons Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 46
  • 47. Compressão com Perda de Dados  Definido como operação que admite alguma perda de qualidade dos dados  A informação é comprimida por algum algoritmo e, ao descomprimir, a informação é diferente da original, mas suficientemente parecida para que seja útil  Exemplo típico: a maioria das imagens .jpg na internet em que se percebe uma diminuição da qualidade próximo das margens ou trocas de cor na imagem Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 47
  • 48. Compressão com Perda de Dados  A compressão com perda consegue uma dimensão menor em disco  Possui, porém, uma qualidade mínima com relação ao original  Usada habitualmente em sons, vídeos e imagens, principalmente na troca de informações pela internet  Vídeos podem ser comprimidos numa razão de 300:1, perdas imperceptíveis ao ouvido humano;  Sons e imagens são comprimidos numa razão 10:1, mas imagem tem a qualidade afectada Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 48
  • 49. Exemplo de Compressão com Perda Imagem Imagem Mesma Imagem Original (12KB) Comprimida (85% Altamente Comprimida menos informação, (96% menos informação, 1.8KB) 0.56KB) Redes de Comunicação - Módulo 1 - 2011-12 ESML - Prof. João Faria 49