Este artigo discute a identidade quilombola da comunidade Mata Cavalo no Mato Grosso e sua luta para preservar sua memória e cultura afro-brasileira. A comunidade vive na área da antiga sesmaria Boa Vida há mais de 120 anos e luta contra fazendeiros locais pela posse da terra. Sua identidade quilombola lhes permite reivindicar legalmente a propriedade da terra, ao mesmo tempo em que preservam seus valores étnicos e culturais.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado subme...Silvânio Barcelos
1. O documento discute a territorialidade negra no Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso, onde descendentes de escravos resistem à pressão por suas terras há mais de 120 anos.
2. Teóricos como Gilroy, Hall e Pinho são citados para explicar como identidades negras são construídas através da diáspora e do conceito de uma África mítica, enquanto os membros do quilombo lutam para preservar sua cultura e território.
3. Uma breve história do Quilombo M
Este artigo discute a identidade quilombola na comunidade do Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso e sua luta para preservar sua cultura afro-brasileira diante da pressão de fazendeiros e da globalização. Os quilombolas resistem há mais de 120 anos na região e usam sua identidade para legitimar a posse de suas terras ancestrais.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizadoSilvânio Barcelos
Este documento discute a comunidade quilombola do Quilombo Mata Cavalo em Livramento, MT. Os descendentes de escravos que vivem na área há mais de 120 anos lutam para manter sua identidade e propriedade da terra contra fazendeiros locais. A comunidade trabalha para preservar sua memória e cultura afro-brasileira enquanto sonha em conquistar definitivamente seu território em meio à pressão da globalização.
Este resumo descreve um trabalho sobre o pan-africanismo, um movimento que buscava a libertação do colonialismo na África e a integração dos povos africanos. O trabalho analisa documentos de conferências pan-africanistas e da Organização da Unidade Africana. O pan-africanismo evoluiu de um movimento reformista para um nacionalista, visando a independência dos países africanos e a união do continente. A OUA ajudou a libertar as colônias e promover os direitos humanos na África.
O documento discute como o conceito de raça foi usado historicamente para desqualificar culturas e povos, impondo relações de poder e dominação. A ciência do século XIX disseminava ideias sobre supostas hierarquias raciais que influenciaram intelectuais brasileiros. Posteriormente, manifestações culturais negras como a capoeira foram criminalizadas e a população negra marginalizada nas cidades. Ainda há quem associe raça a características e comportamentos, ignorando influências sociohistóricas.
O documento discute a educação quilombola e como as escolas nas comunidades quilombolas buscam despertar a consciência sobre a realidade específica dessas comunidades. Apesar dos avanços dos movimentos negros, o racismo ainda é uma realidade para esses povos. A educação quilombola utiliza disciplinas sobre os povos africanos na diáspora para produzir uma visão de mundo baseada nos ideais da negritude.
Escravidão racial o legado do racismo aula de história prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento discute a escravidão racial na era moderna e seu legado de racismo.
2. A escravidão era vista como uma "ordem natural" e os africanos eram estereotipados como selvagens para legitimar a escravidão.
3. Apesar da opressão, os escravos resistiam de várias formas, como quebrando ferramentas e incendiando plantações.
O documento discute a formação cultural do Brasil através da miscigenação entre povos indígenas, portugueses e africanos. Também aborda a influência de imigrantes no século XX, a construção da identidade nacional brasileira e as contribuições culturais dos negros e afrodescendentes, apesar da história de escravidão.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado subme...Silvânio Barcelos
1. O documento discute a territorialidade negra no Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso, onde descendentes de escravos resistem à pressão por suas terras há mais de 120 anos.
2. Teóricos como Gilroy, Hall e Pinho são citados para explicar como identidades negras são construídas através da diáspora e do conceito de uma África mítica, enquanto os membros do quilombo lutam para preservar sua cultura e território.
3. Uma breve história do Quilombo M
Este artigo discute a identidade quilombola na comunidade do Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso e sua luta para preservar sua cultura afro-brasileira diante da pressão de fazendeiros e da globalização. Os quilombolas resistem há mais de 120 anos na região e usam sua identidade para legitimar a posse de suas terras ancestrais.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizadoSilvânio Barcelos
Este documento discute a comunidade quilombola do Quilombo Mata Cavalo em Livramento, MT. Os descendentes de escravos que vivem na área há mais de 120 anos lutam para manter sua identidade e propriedade da terra contra fazendeiros locais. A comunidade trabalha para preservar sua memória e cultura afro-brasileira enquanto sonha em conquistar definitivamente seu território em meio à pressão da globalização.
Este resumo descreve um trabalho sobre o pan-africanismo, um movimento que buscava a libertação do colonialismo na África e a integração dos povos africanos. O trabalho analisa documentos de conferências pan-africanistas e da Organização da Unidade Africana. O pan-africanismo evoluiu de um movimento reformista para um nacionalista, visando a independência dos países africanos e a união do continente. A OUA ajudou a libertar as colônias e promover os direitos humanos na África.
O documento discute como o conceito de raça foi usado historicamente para desqualificar culturas e povos, impondo relações de poder e dominação. A ciência do século XIX disseminava ideias sobre supostas hierarquias raciais que influenciaram intelectuais brasileiros. Posteriormente, manifestações culturais negras como a capoeira foram criminalizadas e a população negra marginalizada nas cidades. Ainda há quem associe raça a características e comportamentos, ignorando influências sociohistóricas.
O documento discute a educação quilombola e como as escolas nas comunidades quilombolas buscam despertar a consciência sobre a realidade específica dessas comunidades. Apesar dos avanços dos movimentos negros, o racismo ainda é uma realidade para esses povos. A educação quilombola utiliza disciplinas sobre os povos africanos na diáspora para produzir uma visão de mundo baseada nos ideais da negritude.
Escravidão racial o legado do racismo aula de história prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento discute a escravidão racial na era moderna e seu legado de racismo.
2. A escravidão era vista como uma "ordem natural" e os africanos eram estereotipados como selvagens para legitimar a escravidão.
3. Apesar da opressão, os escravos resistiam de várias formas, como quebrando ferramentas e incendiando plantações.
O documento discute a formação cultural do Brasil através da miscigenação entre povos indígenas, portugueses e africanos. Também aborda a influência de imigrantes no século XX, a construção da identidade nacional brasileira e as contribuições culturais dos negros e afrodescendentes, apesar da história de escravidão.
Este documento discute a constituição étnica da população brasileira, formada principalmente por indígenas, brancos e negros africanos. Além disso, fala sobre a grande contribuição dos imigrantes que chegaram ao Brasil ao longo dos séculos XIX e XX na formação da população, especialmente portugueses, asiáticos e outros grupos. Por fim, aborda a miscigenação e o mito da "democracia racial" no Brasil.
Africanidades na historiografia e na literatura brasileiraAline Sesti Cerutti
1. O documento discute africanidades na historiografia e literatura brasileira dos séculos 19 e 20, analisando obras de Joaquim Manoel de Macedo e Gilberto Freyre.
2. Analisa como esses autores retrataram as relações étnicas e experiências dos afrodescendentes, muitas vezes de forma preconceituosa, como a figura de Pai-Raiol em Macedo.
3. Também aborda a infância de crianças escravizadas, seu cotidiano e educação, nota-se quase
Novembro Preto A consciência tardia e o racismo no Brasil contemporâneo Emerson Mathias
O documento discute a consciência tardia do racismo no Brasil contemporâneo, abordando a identidade dos afrodescendentes e o racismo institucional. Ele explora como a invasão europeia da África e a escravidão resultaram na desumanização dos africanos e seus descendentes, e como esses processos históricos ainda influenciam a sociedade brasileira através do racismo.
O documento discute as matrizes culturais do Brasil, abordando as origens dos indígenas, negros e brancos no país e como cada um influenciou a formação cultural brasileira através da miscigenação. Também apresenta exemplos de obras que representam essas origens, como o Monumento às Nações Indígenas e o quadro "Navio de Emigrantes".
O documento discute questões raciais e étnicas, explicando que: 1) Raça é uma construção social e não biológica que foi usada para justificar a dominação; 2) Etnia surgiu como alternativa ao termo raça no século 20 para se referir a grupos culturais; 3) Racismo ainda ocorre contra determinados grupos étnicos, apesar da mudança terminológica.
1) O documento discute a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre indígenas, europeus e africanos e as origens culturais destes grupos.
2) Aborda a colonização portuguesa no Brasil no século XVI e a introdução da escravidão de negros africanos.
3) Descreve os primeiros contatos entre indígenas e portugueses e a visão eurocêntrica dos colonizadores sobre as culturas indígenas.
O documento discute as matrizes culturais do Brasil e conceitos relacionados como:
1) A formação do território brasileiro e a diversidade cultural resultante dos contatos entre culturas diferentes;
2) O conceito de etnocentrismo e como ele surge do choque entre culturas;
3) A ideia de relativismo cultural que defende o estudo das culturas em seus próprios contextos sem julgamentos.
O documento discute a origem dos grupos étnicos africanos trazidos como escravos para o Brasil, principalmente os sudaneses e bantos da África Ocidental. Também aborda a mão-de-obra escrava africana nas lavouras de cana-de-açúcar no Nordeste e como isso contribuiu para a formação do território e identidade nacionais. Por fim, analisa a situação dos negros após a abolição da escravatura, incluindo a segregação e desigualdade social enfrentadas.
1. The book discusses the formation and identity of the Brazilian people through a historical and anthropological analysis of how Brazilians developed over centuries of encounters between indigenous peoples, Europeans, and Africans.
2. It covers major topics like the ethnic matrices that influenced Brazilian identity, the clash of worldviews between indigenous and European civilizations, and the processes of ethnogenesis that resulted from colonial policies and practices.
3. The introduction and conclusion aim to make comprehensible how Brazilians became who they are today through an exploration of their mixed indigenous, European and African heritage and the often violent interactions that shaped the country's development.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
Memória familiar e educação não formal - claudete de sousa nogueiraMonitoria Contabil S/C
O batuque de umbigada, também conhecido como tambu ou caiumba é uma manifestação cultural trazida para o Brasil pelos escravos de origem bantu. Com seus
instrumentos como o Tambú, uma espécie de tambor feito de tronco oco de árvore; quinzengue, um tambor mais agudo que faz a marcação rítmica do tambú e nele se apóia; as matracas, que são os paus que batem no tambú do lado oposto do couro; guaiás ou chocalhos de metal em forma de cones ligados, essa manifestação conseguiu se manter através do tempo, passando de geração para geração.
O documento discute a presença de quilombolas no ciberespaço, analisando diversos sites que abordam seu modo de vida, história e luta por direitos. O texto descreve os principais pontos tratados em cada site, como a origem dos quilombos, características culturais, comunidades existentes e legislação relacionada.
O documento discute a evolução do conceito de raça no Brasil. Inicialmente, raça era usada para explicar diferenças culturais entre povos, mas depois passou a significar um ideal de homogeneidade nacional através da mestiçagem e embranquecimento. Mais recentemente, o termo voltou a ser usado por movimentos negros como estratégia política para reivindicar inclusão e igualdade, em vez de exclusão.
O documento discute como o ensino da história no Brasil negligencia a África, a cultura negra e os afro-descendentes. Apresenta o rap como uma forma de os jovens afro-descendentes contemporâneos "rasurarem a história", contando suas próprias narrativas e experiências. Defende que o rap contribui para ampliar a "esfera pública negra" e reconstruir a conexão entre o Brasil e a África.
Maria José Silva de Jesus. Salvador- Bahia. Atividade para o 4º e 5º ano. Qual a contribuição dos indígenas e dos negros africanos para a formação do povo baiano? Webquest produzida nos cursos do Instituto Crescer.
O documento descreve a formação étnica da população brasileira através da mistura de povos indígenas, portugueses e africanos ao longo dos séculos XVI-XIX. Milhões de indígenas viviam no Brasil antes da chegada dos colonizadores europeus, mas a maioria foi dizimada por doenças e violência durante o processo de colonização. O país também recebeu imigrantes de diversas etnias da Europa e Ásia a partir do século XIX.
O conhecimento das raízes culturais formadoras de nossas práticas, costumes e
saberes, nos faz entender, respeitar e apreciar a história do nosso povo. E tal atitude
se aplica a quaisquer povos.
Nosso atual foco de estudo está na reflexão sobre a importância e riqueza das
Africanidades na formação cultural do povo Brasileiro.
Sendo a África um continente que abriga vários povos com grande diversidade
cultural, verificaremos estas contribuições através de manifestações artísticas tais
como: os grafismos praticados nos tecidos e utensílios, assim hábitos de alimentação, linguagem, ritmos e vocabulário(palavras usadas)
O documento descreve a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre portugueses, indígenas e africanos escravizados. Detalha as características e o processo de assimilação dos brasilíndios, descendentes de pais portugueses e mães indígenas, e dos afro-brasileiros, trazidos da África como escravos e submetidos a um processo desumanizante de trabalho forçado e violência física. Apesar da destruição de suas culturas originais, essas popula
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado subme...guest322cf8
1. O documento discute a territorialidade negra no Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso, onde descendentes de escravos resistem à pressão por suas terras há mais de 120 anos.
2. Teóricos como Gilroy, Hall e Pinho são citados para explicar como identidades negras são construídas através da diáspora e do conceito de uma África mítica, enquanto os membros do quilombo lutam para preservar sua cultura e território.
3. Uma breve história do Quilombo M
O documento discute a noção de território e identidade de comunidades quilombolas. Apresenta três pontos principais: 1) Território quilombola como espaço de memória, liberdade e pertencimento; 2) Identidade quilombola construída a partir da ancestralidade negra e em contraste com o "outro"; 3) Importância da titulação de terras quilombolas para o reconhecimento dessas comunidades e direitos à terra e território.
1) O documento discute a sugestão de uma aula de história sobre quilombos no Brasil colonial. 2) Os quilombos eram comunidades formadas por escravos fugidos que cultivavam suas próprias terras e culturas. 3) Muitos quilombos chegaram a ter milhares de pessoas, como o quilombo de Palmares com até 30 mil habitantes, e representavam uma forma de resistência à escravidão.
1. O documento descreve a história do povo negro antes e durante a colonização, quando foram trazidos à força para o Brasil como escravos. 2. Também discute as representações sociais negativas que foram construídas sobre os negros para justificar a escravidão, como primitivos e inferiores. 3. Aborda especificamente a situação das crianças negras durante a escravidão, que enfrentavam trabalho pesado e privação de educação.
Este documento discute a constituição étnica da população brasileira, formada principalmente por indígenas, brancos e negros africanos. Além disso, fala sobre a grande contribuição dos imigrantes que chegaram ao Brasil ao longo dos séculos XIX e XX na formação da população, especialmente portugueses, asiáticos e outros grupos. Por fim, aborda a miscigenação e o mito da "democracia racial" no Brasil.
Africanidades na historiografia e na literatura brasileiraAline Sesti Cerutti
1. O documento discute africanidades na historiografia e literatura brasileira dos séculos 19 e 20, analisando obras de Joaquim Manoel de Macedo e Gilberto Freyre.
2. Analisa como esses autores retrataram as relações étnicas e experiências dos afrodescendentes, muitas vezes de forma preconceituosa, como a figura de Pai-Raiol em Macedo.
3. Também aborda a infância de crianças escravizadas, seu cotidiano e educação, nota-se quase
Novembro Preto A consciência tardia e o racismo no Brasil contemporâneo Emerson Mathias
O documento discute a consciência tardia do racismo no Brasil contemporâneo, abordando a identidade dos afrodescendentes e o racismo institucional. Ele explora como a invasão europeia da África e a escravidão resultaram na desumanização dos africanos e seus descendentes, e como esses processos históricos ainda influenciam a sociedade brasileira através do racismo.
O documento discute as matrizes culturais do Brasil, abordando as origens dos indígenas, negros e brancos no país e como cada um influenciou a formação cultural brasileira através da miscigenação. Também apresenta exemplos de obras que representam essas origens, como o Monumento às Nações Indígenas e o quadro "Navio de Emigrantes".
O documento discute questões raciais e étnicas, explicando que: 1) Raça é uma construção social e não biológica que foi usada para justificar a dominação; 2) Etnia surgiu como alternativa ao termo raça no século 20 para se referir a grupos culturais; 3) Racismo ainda ocorre contra determinados grupos étnicos, apesar da mudança terminológica.
1) O documento discute a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre indígenas, europeus e africanos e as origens culturais destes grupos.
2) Aborda a colonização portuguesa no Brasil no século XVI e a introdução da escravidão de negros africanos.
3) Descreve os primeiros contatos entre indígenas e portugueses e a visão eurocêntrica dos colonizadores sobre as culturas indígenas.
O documento discute as matrizes culturais do Brasil e conceitos relacionados como:
1) A formação do território brasileiro e a diversidade cultural resultante dos contatos entre culturas diferentes;
2) O conceito de etnocentrismo e como ele surge do choque entre culturas;
3) A ideia de relativismo cultural que defende o estudo das culturas em seus próprios contextos sem julgamentos.
O documento discute a origem dos grupos étnicos africanos trazidos como escravos para o Brasil, principalmente os sudaneses e bantos da África Ocidental. Também aborda a mão-de-obra escrava africana nas lavouras de cana-de-açúcar no Nordeste e como isso contribuiu para a formação do território e identidade nacionais. Por fim, analisa a situação dos negros após a abolição da escravatura, incluindo a segregação e desigualdade social enfrentadas.
1. The book discusses the formation and identity of the Brazilian people through a historical and anthropological analysis of how Brazilians developed over centuries of encounters between indigenous peoples, Europeans, and Africans.
2. It covers major topics like the ethnic matrices that influenced Brazilian identity, the clash of worldviews between indigenous and European civilizations, and the processes of ethnogenesis that resulted from colonial policies and practices.
3. The introduction and conclusion aim to make comprehensible how Brazilians became who they are today through an exploration of their mixed indigenous, European and African heritage and the often violent interactions that shaped the country's development.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
Memória familiar e educação não formal - claudete de sousa nogueiraMonitoria Contabil S/C
O batuque de umbigada, também conhecido como tambu ou caiumba é uma manifestação cultural trazida para o Brasil pelos escravos de origem bantu. Com seus
instrumentos como o Tambú, uma espécie de tambor feito de tronco oco de árvore; quinzengue, um tambor mais agudo que faz a marcação rítmica do tambú e nele se apóia; as matracas, que são os paus que batem no tambú do lado oposto do couro; guaiás ou chocalhos de metal em forma de cones ligados, essa manifestação conseguiu se manter através do tempo, passando de geração para geração.
O documento discute a presença de quilombolas no ciberespaço, analisando diversos sites que abordam seu modo de vida, história e luta por direitos. O texto descreve os principais pontos tratados em cada site, como a origem dos quilombos, características culturais, comunidades existentes e legislação relacionada.
O documento discute a evolução do conceito de raça no Brasil. Inicialmente, raça era usada para explicar diferenças culturais entre povos, mas depois passou a significar um ideal de homogeneidade nacional através da mestiçagem e embranquecimento. Mais recentemente, o termo voltou a ser usado por movimentos negros como estratégia política para reivindicar inclusão e igualdade, em vez de exclusão.
O documento discute como o ensino da história no Brasil negligencia a África, a cultura negra e os afro-descendentes. Apresenta o rap como uma forma de os jovens afro-descendentes contemporâneos "rasurarem a história", contando suas próprias narrativas e experiências. Defende que o rap contribui para ampliar a "esfera pública negra" e reconstruir a conexão entre o Brasil e a África.
Maria José Silva de Jesus. Salvador- Bahia. Atividade para o 4º e 5º ano. Qual a contribuição dos indígenas e dos negros africanos para a formação do povo baiano? Webquest produzida nos cursos do Instituto Crescer.
O documento descreve a formação étnica da população brasileira através da mistura de povos indígenas, portugueses e africanos ao longo dos séculos XVI-XIX. Milhões de indígenas viviam no Brasil antes da chegada dos colonizadores europeus, mas a maioria foi dizimada por doenças e violência durante o processo de colonização. O país também recebeu imigrantes de diversas etnias da Europa e Ásia a partir do século XIX.
O conhecimento das raízes culturais formadoras de nossas práticas, costumes e
saberes, nos faz entender, respeitar e apreciar a história do nosso povo. E tal atitude
se aplica a quaisquer povos.
Nosso atual foco de estudo está na reflexão sobre a importância e riqueza das
Africanidades na formação cultural do povo Brasileiro.
Sendo a África um continente que abriga vários povos com grande diversidade
cultural, verificaremos estas contribuições através de manifestações artísticas tais
como: os grafismos praticados nos tecidos e utensílios, assim hábitos de alimentação, linguagem, ritmos e vocabulário(palavras usadas)
O documento descreve a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre portugueses, indígenas e africanos escravizados. Detalha as características e o processo de assimilação dos brasilíndios, descendentes de pais portugueses e mães indígenas, e dos afro-brasileiros, trazidos da África como escravos e submetidos a um processo desumanizante de trabalho forçado e violência física. Apesar da destruição de suas culturas originais, essas popula
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado subme...guest322cf8
1. O documento discute a territorialidade negra no Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso, onde descendentes de escravos resistem à pressão por suas terras há mais de 120 anos.
2. Teóricos como Gilroy, Hall e Pinho são citados para explicar como identidades negras são construídas através da diáspora e do conceito de uma África mítica, enquanto os membros do quilombo lutam para preservar sua cultura e território.
3. Uma breve história do Quilombo M
O documento discute a noção de território e identidade de comunidades quilombolas. Apresenta três pontos principais: 1) Território quilombola como espaço de memória, liberdade e pertencimento; 2) Identidade quilombola construída a partir da ancestralidade negra e em contraste com o "outro"; 3) Importância da titulação de terras quilombolas para o reconhecimento dessas comunidades e direitos à terra e território.
1) O documento discute a sugestão de uma aula de história sobre quilombos no Brasil colonial. 2) Os quilombos eram comunidades formadas por escravos fugidos que cultivavam suas próprias terras e culturas. 3) Muitos quilombos chegaram a ter milhares de pessoas, como o quilombo de Palmares com até 30 mil habitantes, e representavam uma forma de resistência à escravidão.
1. O documento descreve a história do povo negro antes e durante a colonização, quando foram trazidos à força para o Brasil como escravos. 2. Também discute as representações sociais negativas que foram construídas sobre os negros para justificar a escravidão, como primitivos e inferiores. 3. Aborda especificamente a situação das crianças negras durante a escravidão, que enfrentavam trabalho pesado e privação de educação.
[1] O documento discute a origem e desenvolvimento da capoeira em Rondonópolis, Mato Grosso, incluindo suas raízes na cultura africana e como foi praticada secretamente pelos escravos. [2] A capoeira provavelmente teve início no Brasil como uma forma de resistência e defesa pessoal usada pelos escravos, embora tenha sido influenciada por danças e rituais religiosos africanos. [3] No final do século XX, a capoeira se espalhou pelo Brasil e para outros países at
O documento discute a formação cultural do Brasil através da miscigenação entre povos indígenas, portugueses e africanos. Também aborda as contribuições de imigrantes no século XX e a construção da identidade nacional brasileira. Por fim, analisa a escravidão negra no Brasil e seus impactos na sociedade.
O documento discute as representações da África ao longo da história, desde a Antiguidade até a Idade Moderna, quando foi vista como um continente primitivo e selvagem. Também aborda a importância da coleção "História Geral da África" para reescrever a história do continente e compreender sua evolução de forma plural.
1) O documento analisa a representação de quilombos na TV Educativa do Paraná, especificamente no documentário "Terra Negra", o primeiro de uma série de 4.
2) A análise indica que a representação de quilombo no documentário não se enquadra plenamente na definição legal de quilombo contida no Decreto 4887/03.
3) O discurso do documentário tende a enfatizar aspectos como o sofrimento da escravidão, a miscigenação e a necessidade de esforço individual para superar a des
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. Apresenta pontos positivos da lei que torna obrigatório esse ensino, como ajudar alunos negros e brancos a conhecerem melhor a história e a sociedade brasileira. Também discute a representação inadequada da África e da cultura afro em livros didáticos, propondo uma abordagem mais completa e respeitosa da diversidade cultural africana.
Negritude, nação e retratos da mãe África em poemas de Noémia de Sousa e Agos...REVISTANJINGAESEPE
Lopes da Silva, C. B. ., Muniz Bandeira, J. M. ., & Castro, . J. G. de O. . (2021). Negritude, nação e retratos da mãe áfrica em poemas de Noémia de Sousa e Agostinho Neto: Negritud, Nación y retratos de la Madre África en poemas de Noemia de Sousa y Agostinho Neto. NJINGA E SEPÉ: Revista Internacional De Culturas, Línguas Africanas E Brasileiras, 1(Especial), 115–132. Recuperado de https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/832
1) O documento introduz o tema da influência das civilizações africanas nas culturas afro-americanas.
2) Discute a importância do tráfico negreiro para a América, embora os dados sejam incertos, variando de 3 a 12 milhões de escravos transportados.
3) No século 18 e principalmente no 19, com o desenvolvimento da agricultura (algodão e café), o tráfico negreiro se intensificou ainda mais para os Estados Unidos e Brasil.
O documento fornece informações sobre objetos culturais de sociedades africanas, descrevendo suas matérias-primas, significados e usos. É apresentada uma variedade de objetos como máscaras, estatuetas, portas, insígnias e objetos de arte de países como Gana, Nigéria, Mali, Costa do Marfim, demonstrando a diversidade cultural da África.
Este resumo descreve um documento analisando o livro "O outro pé da sereia", do escritor moçambicano Mia Couto. O livro questiona os discursos identitários africanos e afro-diaspóricos através da história de uma imagem de Nossa Senhora sem um pé. A narrativa mistura passado e presente para discutir como as identidades estão em constante mudança e são influenciadas por fatores históricos e culturais.
O documento descreve um plano de aula sobre quilombos no Brasil colonial. Ele inclui objetivos de compreender as condições que geraram quilombos e sua dinâmica, atividades como análise de imagens da escravidão e pesquisa sobre aspectos do cotidiano e cultura dos quilombos, além de um debate sobre o significado da liberdade para os negros após a abolição.
Itu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em ItuAndré Santos Luigi
Este documento discute:
1) A nova abordagem historiográfica que enxerga os escravizados como sujeitos históricos ao invés de objetos.
2) Como instituições como irmandades e congadas ajudaram os escravizados a preservar sua cultura e reconstruir suas identidades.
3) A história da Vila de Itu e como a chegada de trabalhadores africanos estabeleceu conexões atlânticas na região.
A obra Lienzo de Tlaxcala ilustra a versão tlaxcalteca da conquista espanhola do México no século XVI através de 87 quadros divididos em uma pintura de grandes dimensões. A obra adota elementos tanto da tradição autóctone quanto do estilo ocidental, representando a colaboração dos tlaxcaltecas com os espanhóis contra os astecas.
O atlântico negro, uma releitura da obra de paul gilroySilvânio Barcelos
1. O livro discute a modernidade a partir dos conceitos de diáspora negra e suas narrativas de perda e viagens. O Atlântico Negro é visto como um conjunto cultural irredutivelmente moderno que escapa das simplificações étnicas.
2. A escravidão é apresentada como parte integrante da modernidade, não como um sistema atrasado. Pensadores iluministas não consideraram a história e cultura da diáspora africana.
3. A música negra é vista como forma de resistência que possibilitou a afir
1) O documento discute a importância de referenciais étnicos positivos nas escolas para a formação da identidade cultural de estudantes de diferentes etnias.
2) Historicamente, a população negra foi reduzida à raça inferior durante a colonização para justificar a exploração e escravidão. Isso causou danos à identidade cultural dos africanos e seus descendentes.
3) O texto argumenta que a literatura infantil pode ajudar a fornecer referenciais positivos sobre a história e cultura negra, contribuindo para a formação da
SELVA O(CULTA): O EPOS E A JORNADA MÍTICA EM LOS REINOS DORADOSMoniqueParente2
Este artigo analisa a epopeia boliviana "Los Reinos Dorados" e como ela relata a jornada mítica do narrador para resgatar a ancestralidade e cultura de seu povo diante da colonização espanhola. A obra mistura elementos reais e míticos para contar essa busca e como os povos originários da Bolívia tiveram suas línguas e culturas ameaçadas ao longo da história. O artigo também discute como a jornada do narrador segue os padrões do herói mítico descrito por Joseph Campbell
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...Maísa Fernandes
Trabalho realizado pelas acadêmicas DANIELA BOTELHO - LINDSEI RAMOS - MAÍSA FERNANDES - NAIARA SILVA para a disciplina Sociologia do Turismo do curso de Turismo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade Campo Grande.
Semelhante a Quilombo Mata Cavalo: O negro e a identidade quilombola no mundo globalizado (20)
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultosSilvânio Barcelos
O documento discute a importância de se trabalhar princípios éticos de cidadania, inclusão e respeito às diferenças na Educação de Jovens e Adultos. Também aborda a necessidade de se levar em conta diversidade cultural e de gênero nos métodos de ensino, para promover igualdade de oportunidades e construção de valores democráticos.
Adolescência a complexidade do ser na visão espíritaSilvânio Barcelos
O documento discute as visões de Freud, Anna Freud e outros autores sobre a adolescência. Aborda temas como as transformações físicas e emocionais nessa fase, o luto pela infância, a sexualidade e a formação da personalidade. Joanna de Ângelis defende uma educação integral do ser para lidar com os desafios dessa época.
O documento discute a relação entre riqueza e salvação segundo os ensinamentos de Jesus. Jesus disse que "ninguém pode servir a Deus e a mamon" e que é mais fácil um camelo passar por um buraco de agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus. No entanto, a pobreza e a riqueza são provas da evolução humana, não obstáculos à salvação em si, que depende da prática da caridade.
Este resumo apresenta os principais pontos dos capítulos 21 a 24 da obra "A Lei de Deus" de Pietro Ubaldi. O autor discute a superioridade do método do evangelho baseado na não-resistência ao mal sobre o método mundano baseado na força. Ele também explica como a evolução humana ocorre através do aprendizado das lições da vida em diferentes posições sociais ao longo do tempo.
O capítulo descreve a mentalidade separatista e divisiva do ser humano e como a Lei Divina transcende essas divisões. A razão nos leva a compreender que somos todos um e a superar as lutas entre grupos. O progresso da civilização depende da unificação em todos os campos e o individualismo é um grande atraso.
Este capítulo descreve a visita de Modesto e Inácio a Atílio no sanatório e as mensagens de cura e conselho de Modesto. João Castardelli, através de Modesto, convida Atílio a trabalhar com seu pai José nas Casas André Luiz em São Paulo. Modesto alerta Atílio sobre os perigos do egoísmo e enfatiza a importância da união fraterna e do amor incondicional.
Este capítulo descreve a visita de Modesto e Inácio a Atílio no sanatório e as mensagens de cura e conselho de Modesto. João Castardelli, através de Modesto, convida Atílio a trabalhar na Casa André Luiz em São Paulo. Modesto enfatiza a importância da união fraterna e do serviço desinteressado na causa espírita.
O documento discute a Lei do Amor. Em três frases:
1) O amor é um dos pontos mais relevantes da vida e está presente em todos os seres humanos e na natureza.
2) Cada ser carrega em si uma "centelha do amor" divino e o desenvolvimento do amor é essencial para a evolução e harmonia universais.
3) O amor resume a doutrina de Jesus e é o sentimento mais elevado que une as aspirações humanas às revelações espirituais.
O documento discute a missão de Chico Xavier de consolidar atitudes de amor e desprendimento ao trabalhar como um missionário espírita, ajudando aqueles com grandes sofrimentos espirituais e incentivando novas atitudes por meio de esclarecimento e consolo.
O documento discute a lei divina e como ela rege o destino individual e coletivo. A lei permite que as pessoas aprendam através de erros e experiências, evoluindo ao longo do tempo. Também descreve como os japoneses se ajudaram mutuamente após o terremoto e tsunami de 2011, mostrando compaixão e união em vez de medo.
O documento descreve a jornada de Pietro Ubaldi da desilusão à descoberta da Lei de Deus. Ele inicialmente se sentiu em um "mundo infernal" sem Deus, mas através da intuição e escavando "nas trevas" com "as unhas a sangrarem", Ubaldi descobriu a presença sensível da Lei Divina, trazendo grande satisfação. O documento também discute como a realidade difere das aparências, e que a vida deve ser entendida para além dos interesses terrenos.
Este documento discute a Lei de Deus e como ela promove a evolução humana através do sofrimento e das dificuldades. A Lei busca ensinar lições e qualidades como justiça e desapego aos bens materiais para que possamos progredir para planos de existência mais elevados com menos sofrimento. O mal e a dor existem temporariamente para corrigir imperfeições e impulsionar a evolução humana rumo à felicidade.
O documento discute a necessidade de uma nova visão de síntese que vá além da ciência material e conecte-nos à essência das coisas através da intuição. Também aborda a evolução da consciência profunda e a mediunidade intuitiva como meios de compreender os mistérios do universo.
O documento discute as visões de Deus segundo Allan Kardec, Ubaldi e outros autores. Ubaldi vê Deus como a essência da vida, a fonte da qual fluem conhecimento, bondade e poder. Ele propõe que estamos em Deus e fazemos parte do fenômeno divino, embora como "sombra" em relação à luz absoluta. O texto também aborda a queda espiritual, a evolução da consciência e a lei divina do amor.
O documento discute a educação da nova era, enfatizando a importância de diferentes tipos de inteligência para além da intelectual, como a emocional e espiritual. Também apresenta biografias resumidas de importantes educadores como Pestalozzi, Rousseau, Comenius e Allan Kardec, destacando seus princípios pedagógicos voltados para o desenvolvimento holístico do estudante.
1) A globalização é um processo complexo que tanto une quanto divide, globalizando alguns aspectos da vida enquanto reforça a segregação espacial e a exclusão de grupos.
2) A mobilidade das elites é contraposta à imobilidade forçada das classes subalternas, aprofundando as desigualdades sociais.
3) A era da comunicação instantânea paradoxalmente aumenta a quebra de comunicação entre elites e populações excluídas.
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...Silvânio Barcelos
1. O documento discute a história da posse de terras no Brasil desde o período colonial, incluindo o sistema de sesmarias e a formação do latifúndio.
2. Grandes propriedades rurais, como os latifúndios, contribuíram para o êxodo rural e a migração para as cidades no século XX, levando a problemas urbanos.
3. Movimentos sociais rurais nas décadas de 1930-1950 lutaram por uma reforma agrária, mas não conseguiram superar a hegemonia do capital
1. A identidade negra na Comunidade do Quilombo Mata Cavalo está ancorada na "terra e memória" de seus ancestrais escravos.
2. As terras doadas em 1883 criaram um modo de vida comunal e laços de reciprocidade, reminiscências da diáspora africana.
3. Após mais de 120 anos assentados no local, os descendentes dos escravos ainda resistem à pressão por suas terras e lutam para preservar sua memória afro-referenciada.
Quilombo Mata Cavalo: O negro e a identidade quilombola no mundo globalizado
1. MATA CAVALO: O negro e a identidade quilombola
no mundo globalizado
Silvânio Paulo de Barcelos∗
Bolsista CNPq
Resumo:
Este artigo discorre sobre questões de africanidade, negritude e os processos de
manutenção da identidade quilombola na comunidade do Quilombo Mata Cavalo localizadas
no município de Livramento - MT. Assentados naquela localidade a mais de cento e vinte
anos os descendentes dos escravos que herdaram essa área de terra resistem, ainda hoje, à
pressão dos fazendeiros daquela região pela disputa em torno da sua posse. Esta singular
identidade possibilita pelas vias jurídicas a legitimação da propriedade das terras em litígio
ao mesmo tempo em que coloca esses atores históricos no centro da convergência de seus
próprios valores étnicos e culturais. Ao admitirem-se negros e ao mesmo tempo quilombolas
assumem, numa certa medida, o controle de suas próprias vidas. Em pleno século XXI os
integrantes dessa comunidade tradicional lutam pela preservação de uma memória afro-
referenciada enquanto sonham conquistar seu espaço primordial, um espaço de negro, numa
sociedade marcada por interesses difusos e pelo estigma da globalização.
Palavras-chave: Identidade, quilombola, diáspora, negritude, globalização.
Abstract:
This article discusses issues of African, blackness and maintenance processes of
identity maroon in community of Quilombo Mata Cavalo located in the town of Livramento –
MT. Settlers in that area to over one hundred and twenty years, the descendants of slaves who
inherited the land area resist, even today, of pressure from the farmers of that region by the
dispute over the possession. This unique identity enables the legal channels to legitimate
*
Mestrando em história pela Universidade Federal de Mato Grosso.
2. ownership of land in dispute at the same time as it makes these historical actors at the center
of convergence of their own ethnic and cultural values. By admitting to black and descendant
of slave at the same time assume a certain extent, control their own lives. In twenty-first
century the members of this community traditional fight for the preservation of a memory
african-referenced achieve your dream as a primary space, an area of black in a society
marked by common interests and the stigma of globalization.
Key-Words: Identity, maroon, diáspora, blackness, globalization.
O Atlântico Negro
Paul Gilroy, professor de sociologia do Goldsmith’s College da Universidade de
Londres, Jornalista musical e DJ, defende a tese da necessidade de se pensar sobre uma
cultura negra desenvolvida nos dois lados do Atlântico. Este conceito explica a experiência
vivida pelos povos que, embora separados pela distância física estão unidos pela simetria
cultural que os identificam, possibilitando outras interpretações dessa espécie de consciência
negra coletiva trans-territorial. Segundo Gilroy (2001, p. 13)
As culturas do Atlântico Negro criaram veículos de consolação através da
mediação do sofrimento. Elas especificam formas estéticas e contra-estéticas
e uma distinta dramaturgia da recordação que caracteristicamente separam a
genealogia da geografia, e o ato de lidar com o de pertencer.
Condicionados ao sofrimento inevitável pela perda, dor e a distância essas culturas
desenvolvidas no circuito transatlântico criaram mecanismos de consolação, apoiando-se em
valores estéticos e simbólicos construídos por intermédio da recordação que se consolidaram
na memória coletiva perpetuando-se através das gerações. O mundo ancestral criado pelas
vias da imaginação coletiva constitui patrimônio imaterial de considerável importância para a
manutenção do ethosi e dos signos culturais que identificam um determinado grupo em sua
singularidade.
Quando somos desapropriados de nossos lugares de origem criamos mentalmente um
território conceitual que entra para o imaginário coletivo como o lugar ideal concebido a
partir dos mecanismos da recordação que é transmitido pela cultura oral de geração a geração.
No mundo idealizado recriado a partir da oralidade no interior das comunidades do Atlântico
Negro a África, desde os movimentos de dispersão de africanos escravizados, constitui-se na
3. fonte de inspiração primordial para essas culturas negras. Não se trata objetivamente do
território geográfico em sí, mas sim da apropriação coletiva de um conjunto de elementos
míticos e imaginários. De acordo com Pinho (2004, p. 27):
A África da qual se fala aqui não é o imenso continente africano, que abriga
dezenas de diferentes países e centenas de diferentes povos. É uma África
que pode até ser muitas Áfricas, mas que permanece una. África que é tribal,
vinculada ao passado e aos ancestrais, mas que seria sobretudo fiel aos seus
descendentes, quer estes habitem ou não em suas terras, pois o que importa é
que a África, possuindo a totalidade indivisível de um signo, resida no
campo fértil e criativo dos imaginários afrodescendentes.
Stuart Hall, um dos expoentes da teoria cultural, utiliza o conceito “diáspora negra”
para explicar o universo compreendido pela experiência dos Africanos que foram
desterritorializados em seus lugares de origem. Jamaicano de classe média,ii viveu as
contradições culturais provocadas pelo conflito entre o local e o imperial no contexto
colonizado da Jamaica, um mundo social marcado nitidamente por políticas ideológicas de
branqueamento racial. Na sua infância foi chamado pejorativamente de “coolie” uma espécie
de pária entre os seus, por ser de todos os membros de sua família o mais negro. Em 1951
mudou-se para a Inglaterra para estudar em Oxford, onde mais tarde filiou-se à “Nova
Esquerda Inglesa”. Com a maturidade intelectual entendeu sua condição de ser-no-mundo,
conhecendo intimamente os dois lugares – a Jamaica e a Inglaterra - percebeu que na verdade
não pertencia a nenhum deles, “e esta é exatamente a experiência diaspórica, longe o
suficiente para experimentar o sentimento de exílio e perda, perto o suficiente para entender o
enigma de uma chegada sempre adiada” (HALL, 2003, p. 415).
A impossibilidade de se voltar para casa marca profundamente todas as pessoas que
saem de seus lugares de origem para habitar outras regiões, influenciando a formação de suas
identidades. Esse autor identifica uma nova conformação cultural e aponta que “de uma forma
curiosa, o pós-colonial prepara o indivíduo para viver uma relação pós-moderna ou diaspórica
com a identidade” (HALL, 2003, p. 416). Segundo ele a experiência diaspórica teve sua
origem na bíblia que narra a recuperação de uma terra já habitada por mais de um povo. Ele
relaciona vários pontos em comum entre a Diáspora Judaica e a Diáspora Negra, entre eles
a experiência de sofrimento, exílio, cultura do livramento e da redenção. Isso explica em larga
medida porque os seguidores do movimento Rastafáriiii usa a bíblia, pois ela “Conta a história
de um povo no exílio dominado por um poder estrangeiro, distante de casa e do poder
4. simbólico do mito redentor” (HALL, 2003, p. 417). Sem dúvida o que marcou de forma
indelével o rastafarianismo foi o fato de ter tornado definitivamente negra a Jamaica,
descolonizando as mentes. “Como todos os movimentos, o rastafarianismo se representou
como um retorno. Mas, aquilo a que ele nos retornou foi a nós mesmos. Ao fazê-lo produziu a
África, novamente, na diáspora”. (HALL, 2003, P. 417).
Outro fator essencial na formação da identidade diaspórica relaciona-se com os
processos de transculturação, onde grupos subordinados ou marginais selecionam e inventam
novas identidades, readaptando-se às condições do meio, a partir dos materiais a eles
transmitidos pela cultura dominante nas chamadas zonas de contato culturais. Tal como no
sentido atribuído por Stuart Hall à identidade diaspórica o conceito de identidade, segundo
Zigmunt Bauman, surgiu devido à crise do pertencimento e do esforço em se consolidar
enquanto individualidade num local em constante mudança, recriando sua própria realidade
ao nível da idéia. De acordo com Bauman (2005, p. 26), “a identidade só poderia ingressar na
lebenswelt – conceito de vida no mundo humano na sua auto-definição e experiência – como
uma tarefa ainda não realizada, incompleta, um estímulo, um dever e um ímpeto à ação”.
Paul Gilroy utiliza-se do conceito “Dupla Consciência” desenvolvido por W. E. B. Du
Boisiv, para analisar os processos culturais de formação da identidade nas comunidades do
Atlântico Negro. Du Bois, sociólogo e historiador, ansiando dar uma conotação mundial às
experiências pós-escravidão dos negros ocidentais, projeta as concepções assimétricas de
raça, nação, cultura e comunidade desvelando a dualidade filosófico-cultural do negro nos
Estados Unidos da América: o ser americano e negro. Ao desenvolver essa questão
fundamental produz um conceito capaz de elucidar a experiência dos povos no contexto
histórico da pós-escravidão. Essa teoria discute a edificação e a plasticidade das identidades
negras, emergindo das experiências de deslocamento e re-territorialização, que por sua
dinâmica singular redefine o sentimento de pertença à um determinado lugar. Assim, a
diáspora negra desloca a seqüência dos pontos de explicação entre lugar, posição e
consciência, rompendo a predominância do território na formação da identidade
desenraizada, desterritorializada e profundamente marcada pelo viés de uma cultura em
constante mutação, em oposição à idéia de uma cultura pretensamente fechada. "Sob a idéia-
chave da diáspora, poderemos ver não a raça, e sim formas geopolíticas e geo-culturais de
vida resultantes da interação entre sistemas comunicativos e contextos que elas não só
incorporam, mas também modificam e transcendem". (GILROY, 2001, p. 25).
5. Considerando a Bahia como parte da “diáspora negra”, Patrícia de Santana Pinho, em
sua obra Reinvenções da África na Bahia, publicada em 2004, percorre as rotas do Atlântico
Negro para identificar os elementos explicativos de uma identidade construída, tomando-se
como princípio uma suposta essência africana, que estaria presente em grande parte das
comunidades negras transatlânticas. A autora, em sua narrativa, percebe como culturas de
outros lugares na diáspora influenciam culturas locais sendo ao mesmo tempo por elas
influenciadas. Analisando a crença em uma África Mítica, mais precisamente o mito da
“Mama África”, percebe como essa idéia tem estimulado as sociedades na diáspora à
construírem modos de vida próprios baseados no conceito de negritude e identidades afro-
referenciadas, tomando-se como ponto de partida o próprio corpo numa busca constante pela
beleza estética centrada nos ideais da Africanidade.
O Quilombo
A área onde se localiza o Quilombo Mata Cavalo situa-se geograficamente entre as
coordenadas UTM – Universal Transversa de Mercator X (horizontal) 8252 à 8240 e Y
(vertical) 570 à 558, 15º 50’ à 15º 58’ de Latitude Sul e 56º 22’ à 56º 30’ de Longitude W à
Oeste do meridiano de Greenwich, 2º e 48’ à direita do Meridiano Rondon.. O município de
Livramento, onde se encontram as terras do Mata Cavalo integra a mesorregião 130, da
microrregião 534 de Cuiabá, no centro sul de Mato Grosso, tendo como limites os municípios
de Várzea Grande, Rosário Oeste, Barão de Melgaço, Santo Antonio do Leverger, Jangada e
Poconé. Seu clima característico é o tropical quente e sub-úmido, com temperaturas médias
anuais em torno de 26-27ºC.
Historicamente, a sesmaria denominada Boa-Vida, atual Quilombo Mata Cavalo, teve
sua origem com a descoberta de ouro na antiga região onde hoje se encontra a cidade de
Cuiabá. Os pioneiros que aqui chegaram faziam parte da bandeira de Paschoal Moreira
Cabral, segundo Silva (2003) “O sorocabano Cabral havia se encontrado com Antonio Pires
de Campos nos bananais de camapuã e decidido, ao ver o número de cativos que comboiava,
também vir em busca do coxiponésv, na barra do rio Coxipó com o Cuiabá”. (p. 4). Em 1718
logo após ser derrotado no confronto com esses índios Moreira Cabral é assistido pelos
paulistas que estavam alojados no Carandá, no rio São José dos Cocais onde se localizava o
acampamento de Fernão Dias Paes. Em 1751 José Paes Falcão, um dos filhos de Fernão Dias
6. Paes pede requerimento a D. Antonio Rolim de Moura, o então Capitão-general de Mato
Grosso, de uma sesmaria localizada entre três córregos que mais tarde viriam a ser
denominados de Estiva, Mata Cavalo e Mutuca.
Essa comunidade luta por seus direitos sobre a área da Sesmaria Boa Vida, num total
de seis quilômetros de largura por doze quilômetros de comprimento. A sesmaria foi
concedida a José Paes Falcão por força de decreto assinado por D. Antônio Rolim de Moura,
em 1751, sendo posteriormente medida, demarcada e empossada judicialmente por Antônio
Xavier de Siqueira, em dezembro de 1788, através do acordo de compra realizado por seu pai
Antônio Roiz de Siqueira, em 1772.vi
Juridicamente a concessão da sesmaria não caracterizava em propriedade particular,
sendo que sua efetivação vinculava-se por imposição da Lei à necessidade de sua medição,
demarcação e confirmação judicial. Em 1772, Paes Falcão vende o direito por concessão
obtida ao Sr. Salvador Rodrigues ao preço de dois potros. Em 1788 o alferes Antônio Xavier
de Siqueira, filho de Paes Falcão, realiza a medição das terras da Sesmaria Boa Vida,
colocando os quatro marcos de aroeira roliça, determinando finalmente sua posse judicial.
A definitiva ação formalizada em Lei que determinou a posse da referida sesmaria
pode ser confirmada no trecho transcrito por Silva (2003) “[...] sendo feitas todas as
cerimônias da lei e costume praticado, demos com efeito ao dito Alferes Antônio Xavier de
Siqueira por empossado das ditas terras demarcadas, com posse judicial, atual, civil, natural e
real, na forma do direito.” (p. 8). Em conseqüência da morte de Antônio Xavier de Siqueira,
em 1804, a Sesmaria foi dividida em duas partes tomando-se como divisor natural o Córrego
Mata Cavalo, a da Boa Vida, ao Sul, passa para o controle da família Siqueira e a Sesmaria
Rondon, ao Norte do Ribeirão Mata Cavalo que também passa às mãos de outros membros da
mesma família. Em 1850 Da. Custódia de Arruda e Silva arremata em ato judicial a Sesmaria
Boa Vida, sendo posteriormente colocada à disposição da justiça por questões de dívidas. O
segundo grande momento da afirmação do direito de propriedade envolvendo a sesmaria Boa
Vida, diz o professor Silva, ocorre quando o capitão Antônio José do Couto executa
judicialmente dívida da qual era cessionário incluindo também, entre outros bens, a referida
Sesmaria. Em ato público-judicial Ricardo José Alves Bastos, esposo de D. Ana da Silva
Tavares arremata a Sesmaria Boa Vida, pagando por ela a quantia de um conto de réis.
Acometido por uma grave doença, em cinco de dezembro de 1874, Ricardo José Alves Bastos
declara o seu testamento aberto. Ainda segundo Silva (2003) “este testamento será um dos
7. argumentos utilizado para justificar a expropriação das terras dos negros de Mata-Cavalo. [...]
o testador destina ‘a sua terça’ que, segundo as Leis Civis do Império, conforme o art. 1008
[...] era a parte disponível que podia ser destinada em testamento” (p. 10).
Mas, um fato relevante muda essa perspectiva posto que Ricardo José Alves Bastos
instituindo um fideicomissovii com sua esposa D. Ana da Silva Tavares transforma-a em
fiduciária e Francisco José da Silva, seu vizinho, o fideicomissário, determinando por força
da Lei que a propriedade só será transferida à este após a eventual morte de sua esposa. O
fideicomisso foi extinto com a morte de Francisco José da Silva que faleceu antes de sua
esposa, outorgando a posse da sua propriedade a seu favor. Uma outra questão
importantíssima consta no referido inventário que confere plena liberdade aos seus trinta e
oito escravos após a morte de D. Ana da Silva Tavares.
O ano de 1883 marcou a ferro e fogo o destino dos escravos herdeiros da Sesmaria
Boa Vida e as conseqüências deste evento histórico repercutem-se, através do tempo, na
trama onde é tecido, na atualidade, o contexto de violência provocada pela disputa das terras
do “Mata Cavalo”. Não há como não perceber as manobras políticas impetradas pelas elites
dominantes aos ditos escravos, que utilizaram, e ainda utiliza, toda sorte de recursos para
atingirem seus interesses.
A partir do assentamento de doação da Sesmaria Boa Vida aos escravos de D. Ana da
Silva Tavares, em 1883, iniciaram-se, pelos interesses da elite rural dominante nesta região,
as manobras políticas que levariam ao início dos conflitos pela disputa desta terra, numa luta
desigual. O livro n. 49 do Tabelionato de Notas de Livramento, que continha as anotações
jurídicas legitimando a doação feita aos escravos cativos e também libertos de D. Ana,
desapareceu de forma misteriosa. Curiosamente, a referida senhora é descendente das fortes
famílias da oligarquia dominante na região, que falsificaram todo tipo de documentos para
suprimir quaisquer direitos de posse da terra por parte dos negros da Sesmaria Boa Vida. Por
ironia ou mera coincidência, tal doação, foi levada a registro no Livro da Câmara do
município de Nossa Senhora do Livramento, área de influência dessa elite dominante, em
cumprimento às exigências do primeiro Código de terras do Estado de Mato Grosso. A
reconstituição histórica desse evento só foi possível com a descoberta de documentos
contendo declarações de vontade de D. Ana da Silva Tavares e que hoje se encontram no
Arquivo Público de Mato Grosso e também no Instituto de Terras de Mato Grosso –
INTERMAT.
8. Conforme constatações do advogado Silva, em sua investigação para a Defensoria
Pública do Estado de Mato Grosso, a confirmação do registro da doação da sesmaria aos
escravos nunca foi efetuada oficialmente, posto que o senhor Leopoldino Alves da Costa, que
assinou à rogo de D. Ana da Silva Tavares no referido documento, era justamente o secretário
da Câmara Municipal, e tinha como principal função colher os registros de propriedade
daquele distrito. Esses tipos de manobras escusas praticadas à luz do dia pela burocracia da
máquina estatal em perfeita sintonia com os interesses da oligarquia dominante, revelam
práticas normalmente utilizadas e quase sempre bem sucedidas, herança do regime
escravocrata no Brasil. O advogado José Orlando Muraro Silva, ex-integrante da Defensoria
Pública do Estado de Mato Grosso é otimista quanto à situação do Quilombo Mata Cavalo, na
medida em que as pesquisas em andamento apresentaram-lhe um outro vetor a ser utilizado
pelos profissionais da área de direito. Segundo Silva (2003, p. 15) “São documentos tais
como inventários, livros de registros fundiáriosviii, relatos de viajantes, padres e militares, de
tal forma que se possa acumular um volume tal de informação [...] para que as comunidades
possam postular seus direitos em juízo, sem correr o risco de gerar uma jurisprudência
contrária aos seus interesses.”
Terras do Quilombo: um espaço de negros
A terra funciona como catalisadora do sentimento de pertença a um determinado
território onde, por ela e a partir dela esses negros constituem-se enquanto comunidade afro-
referenciada. Historicamente, seus ancestrais fincaram neste pedaço de terra suas raízes,
construindo através delas os elementos culturais de suas identidades singulares, o ser negro e
quilombola. O modo peculiar de vida dos membros desta comunidade, seus costumes, a
religiosidade, os aspectos da vida comunitária, o culto às tradições herdadas dos seus
ancestrais e o esforço na manutenção de suas identidades singulares produzem o que se
poderia denominar territorialidade étnica, edificando-a enquanto território real e simbólico,
simultaneamente.
Impossível dissociar essa comunidade do seu espaço geográfico primordial. O chão,
expressão de sonhos e possibilidades, que muitas vezes foi irrigado com o vermelho tom da
intolerância, testemunha o vigor e a determinação dos homens, mulheres e crianças gerados
na mais pura têmpera dos ideais da resistência, criando e recriando constantemente um modo
de vida peculiar. Esse mundo dinamicamente dividido entre o velho e o novo conserva a
9. “aura da negritude” de seu universo quilombola cultivando tradições que vão se obliterando
sem, contudo, perder sua essência primeira, uma essência que não é somente africana, mas
afro-brasileira, resultante do encontro de etniasix e do caráter híbrido de sua sociedade.
Segundo Haesbaert (2006, p. 344), “teríamos vivido sempre uma multiterritorialidade”, onde
percebemos que em toda relação social há uma implicação, uma interação territorial, um
entrecruzamento de diferentes territórios. Nesse quadro sócio cultural o indivíduo vive ao
mesmo tempo ao seu nível particular, ao nível da sociabilidade entre seus familiares, do seu
grupo social, e da sua própria comunidade. A dinâmica das transformações sociais e culturais
em conseqüência do estado de beligerância pela disputa da posse das terras do Quilombo
determinam, num certo grau, não a crise mas a própria constituição da identidade do grupo,
como Bauman aponta em seus tratados teóricos. Para ele o próprio conceito “identidade”
nasce em função da crise de pertencimento e da necessidade de se adaptar criando novas
identidades a partir do campo da idéia, como citado acima. Toda uma tradição herdada das
senzalas reflete no cotidiano dessa comunidade criando territorialidades diversas que ora
convergem ora divergem nos confrontos de interesses no seu interior. Ao rebuscar os
elementos culturais de uma possível essência africana recriam seus territórios na diáspora,
ressignificando seu espaço e delimitando-o como um território de negro, um mundo
conceitual quilombola.
Numa entrevista concedida ao autor deste artigo, o Sr. Antonio Mulato, de 104 anos
de idade, filho de mulher escrava e pai nascido após a Lei do Ventre Livre, podemos constatar
uma certa nostalgia de um tempo que ficou somente na memória, um tempo de fartura
marcado pelo modo de vida coletivo, um tempo em que a maioria das casas contavam com
engenhos, criações de animais domésticos, plantações de mandioca, milho, arroz, feijão e a
cana de açúcar, fontes de renda e de subsistência familiar. Rebuscando nos escaninhos da
mente relembra os dias felizes da vida comunitária, dos muxirunsx para execução de trabalhos
no campo e das festas em comemorações aos dias santos, abundantes durante todo o ano.
Quando perguntamos a ele como se sentia nessa altura de sua vida ele respondeu que: “to
alegre por que ainda to vivo, mas hoje cada um faz por si. Esse é o atraso da vida, né? Não
existe mais a união, acabou a união. Fazer o que? To alegre por que ainda to vivo.”
Reminiscências do passado
10. Imagem do Sr. Antonio Mulato junto a um engenho de cana desativado.
Fotografia em JPEG, tirada em 28/novembro/2009, modelo da câmera DMC-FX07.
Acervo particular de Silvânio Paulo de Barcelos
.
A fala simples do Sr. Antonio Mulato revela um problema que preocupa grande parte
dos moradores do Quilombo Mata Cavalo. Para os mais velhos a tradição e os costumes
herdados de longa data constituem-se nos elementos culturais da identidade quilombola
forjada no movimento de múltiplas diásporas, conformando comportamentos e reconstruindo
novos territórios dentro do universo conceitual afro-referenciado. Em meados do século XX
fugindo às pressões de alguns fazendeiros da região de Livramento – MT, um número
considerável de famílias oriundas do “Mata Cavalo” mudou-se para diversas localidades
dentro e fora do Estado de Mato Grosso. Essa constante mudança explica de alguma forma
como essa sociedade procurou no sistema de vida coletiva proteger-se, fortalecendo os elos da
cadeia de reciprocidade e troca de favores no seu interior.
No entanto essa terra, testemunha viva da História do Quilombo Mata Cavalo, ainda
possui o mesmo valor material e simbólico na conformação da identidade singular dos
remanescentes quilombolas, apesar da perspectiva sombria de algumas pessoas que
representam a antiga geração desta comunidade. Em pleno século XXI a terra e o tempo,
protagonistas desta trama histórica, marcaram o compasso na dinâmica de transformações
profundas, alternando movimentos de fluxo e refluxo sócio-culturais no interior desta
11. comunidade conformadas pelo estigma de um mundo em plena convulsão, um mundo
globalizado.
O quilombola e a globalização
Zygmunt Bauman, sociólogo natural da Polônia, analisa as transformações sociais por
que passam as sociedades atuais em conseqüência da globalização. Em sua obra Modernidade
Líquida, publicada em 2001, observa o homem enquanto ator social percebendo o processo
contínuo de individualização à que está submetido tendo como agravante as mudanças nas
suas formas de relacionamento e de percepção do mundo que o rodeia. Utilizando-se da
metáfora da “liquefação”, consegue captar a dinâmica das mudanças social e cultural de um
mundo reestruturado pela velocidade da comunicação e pela subversão das ordens de valores
éticos e morais. No interior dessa sociedade convulsionada as instituições sociais, que ele
considera como sólidas, obliteram-se de forma acentuada desestruturando as antigas formas de
convivências humanas delineadas pelas estruturas familiares e pelo mundo do trabalho. Na
nova formação social o estado de fluidez e flexibilidade molda a plasticidade com a qual os
indivíduos interagem com o meio envolvente. Nessa perspectiva o estado de liquefação dos
sólidos metaforicamente demarca um tempo histórico estigmatizado pela provisoriedade e
sensação de uma falsa liberdade, que traz como conseqüência imediata o desconforto e o
desamparo social. Numa análise subjetiva dessa questão, Bauman relaciona diretamente o
desprendimento do homem das suas redes de pertencimento social e familiar, localizando-o
num terreno movediço onde as estruturas do individual se sobrepõem às do coletivo.
Discutir a situação social e política do Quilombo Mata Cavalo é confrontar o antigo e o
novo numa interação dialética entre a tradição, que se quer estática, e a mudança que oscila
entre o desejo e a conformação. A tradição, portanto, constitui-se no grande objetivo a ser
consolidado por essa comunidade que se utiliza de todos os meios disponíveis para a sua
manutenção, quer recuperando antigos elementos constitutivos da tradição afro-referenciada,
quer reconstruindo novos elementos culturais que permitam perpetuá-la. Entretanto, a
necessidade de subsistência econômica obriga grande parte dos seus integrantes, na maioria
jovens, a procurar sua inserção no mundo do trabalho, geralmente nos meios urbanos onde
buscam a realização de sonhos de independência financeira e reconhecimento social. O
grande problema reside no fato de que esses afro-descendentes vivem em um mundo
12. globalizado, profundamente marcado pela “modernidade líquida” onde tudo é provisório,
terreno movediço, um espaço de absoluta falta de segurança.
Uma das características principais da globalização é o estado de contínuo movimento
em que o mundo se encontra, produzindo desequilíbrios e alargando o fosso que separa ricos
de pobres. Segundo Bauman (1999, p. 8), “Todos nós estamos, a contragosto, por desígnio ou
à revelia, em movimento. Estamos em movimento mesmo que fisicamente estejamos
imóveis.” Essa noção de movimento polariza a balança do poder aumentando a capacidade de
operação dos que são globalizados, estendendo as fronteiras de seus domínios ao mesmo
tempo em que aumentam o nível de exclusão social dos localizados. “Ser local num mundo
globalizado é sinal de privação e degradação social” (BAUMAN, 1999, p. 8). Nesse contexto
globalizado a mobilidade constitui-se na peça chave com a qual os privilegiados da sociedade
combinam os fatores essenciais hegemônicos dominando o mundo dos negócios, das finanças,
comércio e controle dos fluxos de informações. A falta da mobilidade estratégica, a redução à
condição de “local” são os fatores que determinam a exclusão social de pobres no mundo
contemporâneo promovendo um estado de insegurança e incertezas.
Sociedade tradicionalxi, o Quilombo Mata Cavalo busca a afirmação de sua identidade
ressignificando antigas tradições de origem africana e dotando-a dos caracteres que
possibilitem situá-la no interior do universo de representação quilombola. Entre elas destaca-
se a Dança do Congoxii. Em Nossa Senhora do Livramento a Dança do Congo foi uma
tradição importada historicamente da antiga “comunidade dos pretos”xiii do Mata Cavalo. Essa
dança, ensinada e praticada na Casa São Benedito, naquela cidade, assume dimensão
educacional empírica na medida em que resgata valores afro-referenciados do universo
quilombola. Segundo Dantas (1995, p. 93):
O reconhecimento social do Congo como um conhecimento eminentemente
negro, na perspectiva do processo ensino/aprendizagem, recupera para os
negros e para a sociedade, a identidade dos negros como sujeitos e como
produtores de cultura. Como um fenômeno educativo de alcance étnico,
apresenta o negro como concretude na sociedade local, regional e nacional;
apreende sua existência como real e viva. Evidencia-se a possibilidade de ser
– no – mundo – negro, com outros negros, com outros brancos. Uma forma
de aprender a ser negro no arrepio dos parâmetros racistas, mantendo uma
saída para fora do vínculo do branqueamento e da integração da imagem
branca do negro.
13. Obliterada quase em sua totalidade no passado a Dança do Congo foi retomada pela
comunidade do Quilombo Mata Cavalo como parte das ações de recuperação de valores de
sua cultura negra. Segundo depoimento de D. Tereza, presidente desta comunidade
quilombola, ao autor desse artigo em 12 de setembro de 2008, toda forma de tradição é crucial
para a sobrevivência da comunidade. Entre apertos de mão, abraços e saudações afetuosas a
venerável matriarca, líder do Quilombo, amavelmente descrevia os pormenores da festa e da
tradição religiosa de sua comunidade. De acordo com suas palavras “A religião nossa é coisa
de nosso passado, então tudo isso é nosso futuro, é nossa lembrança e nossa recordação dos
nossos antepassados.”
Ao utilizar-se da expressão “tudo isso” ela tenta descrever em duas palavras todo o
universo cultural da tradição quilombola de sua comunidade. A consciência de perpetuação
da comunidade quilombola fica evidente quando D. Tereza afirma que “tudo isso é o nosso
futuro”, isso é relevante na medida em que o futuro da comunidade se garante pelas vias das
práticas culturais da tradição ancestral do Quilombo. Muito além da questão subjetiva da
preservação do universo quilombola, as tradições ancestrais conferem juridicamente a posse e
propriedade da terra em consonância com as políticas de terras da Constituição Federal de
1988, desde que produza em conseqüência, a manutenção da identidade singular da
comunidade conformando uma sociedade tradicional negra e quilombola. Não há como
agregar maior ou menor valor à questão dos interesses dos remanescentes quilombolas entre a
preservação da memória ancestral e a simples posse da terra. Ambas possuem grande valor
objetivo e também simbólico, pois traduzem no tempo da História todas as lutas, anseios,
sofrimentos, sonhos, ódios e amores que ultrapassaram as vidas de várias gerações mantendo
viva a chama da tradição quilombola, forjada no ideal da esperança.
Hoje a sociedade do Quilombo Mata Cavalo aguarda a decisão judicial que
formalizará a definitiva propriedade de suas terras, herança de direito, herança de fato. Frente
ao mundo convulsionado pela globalização e profundamente estigmatizados por perseguições
oriundas dos conflitos em torno do preconceito racial à que estão sujeitos, os quilombolas
buscam numa antiga fórmula a preservação do seu mundo, mantendo-se a tradição conserva-
se a identidade que os une ao mesmo tempo em que os fortalece. Zigmunt Bauman ao citar
Cornelius Castoriadis “o problema da condição contemporânea de nossa civilização moderna
é que ela parou de questionar-se” (BAUMAN, 1999, p. 11), alerta para os perigos da
14. aceitação pacífica da imobilidade imposta pela modernidade líquida, segundo suas próprias
palavras “O preço do silêncio é pago na dura moeda corrente do sofrimento humano”
(BAUMAN, 1999, p.11). Desta forma buscam-se não as respostas, a saída para esse estado
letárgico da sociedade globalizada, mas sim a predisposição em questionar a condição
humana na contemporaneidade, estimulando e delimitando novas agendas sociais. A proposta
desafiadora deste sociólogo permite situar o papel preponderante dos intelectuais como
formadores de opinião, enquanto criadores dos instrumentos que permitam uma intervenção
racional na própria realidade do vivido, pois “Fazer as perguntas certas constitui, afinal, toda
a diferença entre sina e destino, entre andar à deriva e viajar” (BAUMAN, 1999, p. 11).
A História do Quilombo Mata Cavalo que se projeta no presente determinará o destino
da comunidade quilombola. De fato ao debruçarmos os olhos sobre o passado percebemos o
caminho tortuoso percorrido, desde as senzalas, por homens e mulheres em constante luta
pela sobrevivência, num processo continuo de adaptação ao meio, utilizando-se do possível
no movimento da resistência. Nesse contexto violento a terra forneceu o amálgama que fixou
as bases da identidade quilombola e o tempo se encarregou de forjar o ideal da negritude
resgatando a dignidade do ser negro em um mundo de brancos. Na atualidade o espírito de
Zumbí de Palmares ressona metaforicamente naquele universo quilombola racionalizando o
seu espaço primordial, o espaço de negro, uma África reterritorializada.
15. i
NOTAS:
N
Utilizamos o termo ethos, conceito elaborado pela disciplina Antropologia, que significa a
característica comum a um grupo de indivíduos pertencentes a uma mesma sociedade.
ii
Stuart Hall pertencia a uma família tradicional marcada por parte do pai, um privilegiado
funcionário da “United Fruit Company”, como rural, pele escura e por parte da mãe como
anglófila, de pele clara, ligada à aristocrática classe de proprietários de engenhos de açúcar.
iii
No final dos anos 1960, à margem economicamente do sistema capitalista, muitos Rastas
procuraram sua subsistência financeira através da arte, particularmente o artesanato, tornando-se
habilidosos em esculpir peças inspiradas em motivos africanos. Mas, onde a cultura Rasta se
propagou, tanto na Jamaica quanto no mundo ocidental, foi na música, com o surgimento de um
novo estilo, o Reggae . Em sua origem o Reggae é o Ska, um ritmo frenético ao som de
instrumentos metálicos inspirados na Black music americana deste mesmo período histórico. No
final desta década, o Ska agora mais lento, originou o Rocksteady. Com a inserção da percussão
africana acrescida de batidas da guitarra no estilo Rock, no início da década de 1970 o antigo
Rocksteady passa a se chamar Reggae.
iv
Du Bois é um cidadão Americano ativista dos direitos civis, pan-africanista, sociolólogo e
historiador que mais tarde se torna um cidadão de Gana, em conseqüência de sua busca da
“essência africana”.
v
Denominação da tribo de índios que habitava a região próxima aos rios Coxipó e Cuiabá no início
do século XVIII.
vi
O primeiro registro oficial referente a essa área de litígio encontra-se nos arquivos no Núcleo de
Documentação e Informação Histórica Regional – NDHIR – da Universidade Federal de Mato
Grosso, nos documentos 178 e 179 da micro-ficha número 14.
vii
De acordo com o Código Civil Brasileiro “fideicomisso é uma espécie de substituição onde o
substituto não herda no lugar do substituído, mas após o substituído, beneficiando pessoas não
concebidas ao tempo da morte do testador.
16. viii
Vale salientar que são registros anteriores à criação do Registro de Imóveis em 1917.
ix
Utilizo o conceito Etnia e não o de Raça para especificar o povo que forma a sociedade do
Quilombo Mata Cavalo, de acordo com a nova tendência nas áreas das Ciências Biológicas que
comprovaram em laboratório a ineficácia do conceito Raça na análise das estruturas físico-químicas
que formam os organismos vivos.
x
Sistema comunal de trabalho, muito utilizado no Brasil colonial, para execução de tarefas
coletivas e também particulares, onde o contratante se obrigava a servir o almoço, feito pelas
mulheres, enquanto os homens executavam o serviço braçal.
xi
De acordo com o Dr. Pedro Castelo Branco da Silveira, Antropólogo e ambientalista da Fundação
Joaquim Nabuco, em entrevista concedida ao Prof. Digão Travitzki, disponibilizada e acessada em
10/fevereiro/2010 no sítio eletrônico: http://www.rafael.bio.br/ecos/index.php?
option=com_content&view=article&id=51:uma-categoria-meio-estranha-o-que-sao-comunidades-
tradicionais&catid=29:entrevistas&Itemid=66 “Populações tradicionais é um conceito pós-
surgimento do ambientalismo. Esse nome só surgiu porque no panorama internacional se descobriu
que índios e populações tradicionais eram capazes de preservar os lugares onde moravam. Ou, em
outras palavras, que viviam em locais conservados”.
xii
Essa dança é a representação da luta simbólica entre dois reinados da África, em conseqüência da
negação por parte de um dos reis ao pedido de casamento de sua filha, entendido por ele como uma
possível traição objetivando a disputa da sua coroa. Para esse rei a intenção do seu opositor era lhe
matar assim que o casamento se realizasse, possibilitando a anexação do seu reino.
xiii
Utilizamos essa expressão para indicar a forma como os integrantes do Quilombo Mata Cavalo
eram reconhecidos pelos habitantes da cidade de Nossa Senhora do Livramento, de acordo com a
tradição oral da região.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
Bauman, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Tradução Marcus Penchel. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.
Bauman, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2001.
17. Bauman, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi / Zygmunt Bauman; tradução
Carlos Alberto Medeiros. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
Dantas, Triana de Veneza Sodré e. Educação do negro: a pedagogia do Congo de Livramento,
MT. / Triana de Veneza Sodré e Dantas. –Cuiabá: Instituto de Educação, 1995.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro : Modernidade e dupla consciência. tradução de Cid Knipel
Moreira. São Paulo; Ed. 34, 2001.
Haesbaert, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à
multiterritorialidade. 2ª. Ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
Hall, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. organização Liv Sovik; tradução
Adelaine La Guardia Resende... [et. al.]. – Belo Horizonte: Ed. UFMG; Brasília: Representação da
UNESCO no Brasil, 2003.
Pinho, Patrícia de Santana. Reinvenções da África na Bahia / Patrícia de Santana Pinho – São
Paulo : Annablume, 2004.
Silva, José Orlando Muraro, Mata Cavalos: Escravos e proprietários de suas terras. Artigo
publicado no Informe ao X congresso de direito agrário – Quilombos.