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D CORRELAÇÃO ENTRE OS MODELOS DE PREDIÇÃO DEE RRIISSCCOO PPAARRAA CCÂÂNNCCEERR DDEE 
MMAAMMAA CCLLAAUUSS,, GGAAIILL EE TTYYRREERR--CCUUZZIICCKK EEMM UUMM EESSTTUUDDOO DDEE CCOOOORRTTEE NNAA RREEGGIIÃÃOO 
SSUULL DDOO BBRRAASSIILL 
SSCCHHMMIIDDTT AAVV,, GGIIAACCOOMMAAZZZZII JJ,, AASSHHTTOONN--PPRROOLLLLAA PP,, CCAAMMEEYY SSAA,, CCAALLLLEEFFII MM 
CCoonnttaattoo:: aaiisshhaammeerriiaannee@@ggmmaaiill..ccoomm 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. 
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil. 
Associação Hospitalar Moinhos de Vento, Porto Alegre, Brasil. 
A 
   
 
 
Apoio Financeiro: CNPq, FAPERGS, FIPE/HCPA CAPES, Susan G. Komen for the Cure. 
IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO 
Modelos matemáticos foram desenvolvidos na Europa e 
América do Norte para estimar o risco vital de uma mulher 
desenvolver câncer de mama considerando sua história 
familiar (HF) e outros fatores de risco para câncer de mama. 
Entre os mais utilizados estão o modelo de Gail, as tabelas 
de Claus e o modelo de Tyrer-Cuzick. 
Não há um modelo de estimativa de risco desenvolvido 
para a população brasileira e os estudos locais aplicando os 
modelos já existentes são escassos. 
OOBBJJEETTIIVVOO 
 Caracterizar as estimativas de risco, de acordo com os 
diferentes modelos, em mulheres submetidas a rastreamento 
mamográfico anual; 
 Verificar a existência de correlação entre os diferentes 
modelos na mesma amostra. 
MMEETTOODDOOLLOOGGIIAA 
Caracterização da amostra: Este estudo faz parte do 
programa de rastreamento mamográfico da Coorte Núcleo 
Mama Porto Alegre (n=9218), e foram consideradas 1795 
mulheres não afetadas por câncer de mama, com (n=885) e 
sem (n=910) história familiar. 
Metodologia estatística: Para caracterização dos modelos 
foram utilizadas as médias com os respectivos intervalos de 
confiança de 95%. Para a estimativa da média geral foi 
considerada a ponderação dos grupos com (1285/885) e 
sem (7933/910) história familiar. Para a comparação dos 
modelos foi calculado o coeficiente de correlação de 
Pearson. 
Modelos de estimativa de risco: As variáveis utilizadas para 
a estimativa de risco em cada modelo estão descritas na 
tabela 1. 
Tabela 1: Variáveis utilizadas nos diferentes 
modelos de estimativa de risco 
Variável Gail Claus Tyrer-Cuzick 
Informações pessoais 
Idade 
IMC 
História reprodutiva 
Menarca 
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Menopausa 
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Biópsia de mama 
Hiperplasia atípica 
Carcinoma ductal in situ 
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Câncer de ovário 
Fonte: Modificada de Lalloo et al. 2005 
RREESSUULLTTAADDOOSS 
As médias e os respectivos intervalos de confiança 
(IC95%) do risco estimado de desenvolver câncer de mama 
de acordo com os modelos de Gail e Tyrer-Cuzick e as 
tabelas de Claus encontram-se descritos na tabela 3. 
Para a amostra total foram encontradas os seguintes 
coeficientes de correlação: entre Claus e Tyrer-Cuzick (0,44, 
p<0,01), entre Gail e Tyrer-Cuzick (0,69, p<0,01) e entre 
Claus e Gail (0,40, p<0,01). A tabela 2 descreve as 
correlações para os grupos com e sem história familiar. 
Tabela 2: Correlação entre os modelos de 
estimativa de risco em cada sub-amostra 
Gail Claus Tyrer-Cuzick 
Gail - * 0.61 (p<0.01) 
Claus 0.38 (p<0.01) - * 
Tyrer-Cuzick 0.61 (p<0.01) 0.43 (p<0.01) - 
CCOONNCCLLUUSSÃÃOO 
[Colocar o parágrafo sobre as médias aqui] 
Existe correlação entre os riscos calculados pelos três 
modelos e análises adicionais poderão determinar qual 
deles melhor se aplica à comunidade do estudo. 
 
 
 
   
 
 
 
Os valores da diagonal inferior e superior representam as correlações na sub-amostra 
de mulheres com história familiar positiva e negativa, respectivamente. 
* Não se aplica o risco pelas tabelas de Claus 
Tabela 3: Médias e IC95% de cada modelo de 
estimativa de risco 
n Média IC95% 
Gail 
Todas mulheres 9044 7,92 7.85-7.99 
Com HF 1248 12,40 11.93-12.87 
Sem HF 7796 7,56 6.67-8.44 
Claus 
Todas mulheres 1262 8,43 8.37-8.50 
Com HF 853 11,70 11.27-12.14 
Sem HF 410 7,90 7.25-8.55 
Tyrer-Cuzick 
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  • 1. D CORRELAÇÃO ENTRE OS MODELOS DE PREDIÇÃO DEE RRIISSCCOO PPAARRAA CCÂÂNNCCEERR DDEE MMAAMMAA CCLLAAUUSS,, GGAAIILL EE TTYYRREERR--CCUUZZIICCKK EEMM UUMM EESSTTUUDDOO DDEE CCOOOORRTTEE NNAA RREEGGIIÃÃOO SSUULL DDOO BBRRAASSIILL SSCCHHMMIIDDTT AAVV,, GGIIAACCOOMMAAZZZZII JJ,, AASSHHTTOONN--PPRROOLLLLAA PP,, CCAAMMEEYY SSAA,, CCAALLLLEEFFII MM CCoonnttaattoo:: aaiisshhaammeerriiaannee@@ggmmaaiill..ccoomm Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil. Associação Hospitalar Moinhos de Vento, Porto Alegre, Brasil. A      Apoio Financeiro: CNPq, FAPERGS, FIPE/HCPA CAPES, Susan G. Komen for the Cure. IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO Modelos matemáticos foram desenvolvidos na Europa e América do Norte para estimar o risco vital de uma mulher desenvolver câncer de mama considerando sua história familiar (HF) e outros fatores de risco para câncer de mama. Entre os mais utilizados estão o modelo de Gail, as tabelas de Claus e o modelo de Tyrer-Cuzick. Não há um modelo de estimativa de risco desenvolvido para a população brasileira e os estudos locais aplicando os modelos já existentes são escassos. OOBBJJEETTIIVVOO  Caracterizar as estimativas de risco, de acordo com os diferentes modelos, em mulheres submetidas a rastreamento mamográfico anual;  Verificar a existência de correlação entre os diferentes modelos na mesma amostra. MMEETTOODDOOLLOOGGIIAA Caracterização da amostra: Este estudo faz parte do programa de rastreamento mamográfico da Coorte Núcleo Mama Porto Alegre (n=9218), e foram consideradas 1795 mulheres não afetadas por câncer de mama, com (n=885) e sem (n=910) história familiar. Metodologia estatística: Para caracterização dos modelos foram utilizadas as médias com os respectivos intervalos de confiança de 95%. Para a estimativa da média geral foi considerada a ponderação dos grupos com (1285/885) e sem (7933/910) história familiar. Para a comparação dos modelos foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson. Modelos de estimativa de risco: As variáveis utilizadas para a estimativa de risco em cada modelo estão descritas na tabela 1. Tabela 1: Variáveis utilizadas nos diferentes modelos de estimativa de risco Variável Gail Claus Tyrer-Cuzick Informações pessoais Idade IMC História reprodutiva Menarca Nascimento 1° filho Menopausa Doença mamária Biópsia de mama Hiperplasia atípica Carcinoma ductal in situ História familiar de câncer de mama 1° grau 2° grau Idade ao diagnóstico Câncer de mama em familiares Câncer de ovário Fonte: Modificada de Lalloo et al. 2005 RREESSUULLTTAADDOOSS As médias e os respectivos intervalos de confiança (IC95%) do risco estimado de desenvolver câncer de mama de acordo com os modelos de Gail e Tyrer-Cuzick e as tabelas de Claus encontram-se descritos na tabela 3. Para a amostra total foram encontradas os seguintes coeficientes de correlação: entre Claus e Tyrer-Cuzick (0,44, p<0,01), entre Gail e Tyrer-Cuzick (0,69, p<0,01) e entre Claus e Gail (0,40, p<0,01). A tabela 2 descreve as correlações para os grupos com e sem história familiar. Tabela 2: Correlação entre os modelos de estimativa de risco em cada sub-amostra Gail Claus Tyrer-Cuzick Gail - * 0.61 (p<0.01) Claus 0.38 (p<0.01) - * Tyrer-Cuzick 0.61 (p<0.01) 0.43 (p<0.01) - CCOONNCCLLUUSSÃÃOO [Colocar o parágrafo sobre as médias aqui] Existe correlação entre os riscos calculados pelos três modelos e análises adicionais poderão determinar qual deles melhor se aplica à comunidade do estudo.          Os valores da diagonal inferior e superior representam as correlações na sub-amostra de mulheres com história familiar positiva e negativa, respectivamente. * Não se aplica o risco pelas tabelas de Claus Tabela 3: Médias e IC95% de cada modelo de estimativa de risco n Média IC95% Gail Todas mulheres 9044 7,92 7.85-7.99 Com HF 1248 12,40 11.93-12.87 Sem HF 7796 7,56 6.67-8.44 Claus Todas mulheres 1262 8,43 8.37-8.50 Com HF 853 11,70 11.27-12.14 Sem HF 410 7,90 7.25-8.55 Tyrer-Cuzick Todas mulheres 9008 6,73 6.66-6.81 Com HF 1247 12,20 11.80-12.61 Sem HF 7761 8,62 7.51-9.73