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Schmidt AV¹; Giacomazzi J¹; Palmero EI2; Roth FL3; Kalakun L4; Caleffi M5; Ashton-Prolla P¹6; 
1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre; 2 International Agency for Research on Cancer, Lyon - França; 3 
Programa de Pós Graduação em Ciências Médicas UFRGS, Porto Alegre; 4 Pós Graduação em Epidemiologia UFRGS, Porto 
Alegre; 5Hospital de Clínicas de Porto Alegre; 6Associação Hospitalar Moinhos de Vento, Porto Alegre. 
Contato: aishameriane.schmidt@ufrgs.br 
A 
METODOLOGIA 
Fluxograma de encaminhamento Questionário 
Q1: “A melhor época para realização do auto-exame 
das mamas é alguns dias antes da 
menstruação ?” 
Q2: “Se uma mulher faz mamografia todos os anos 
ela precisa fazer auto-exame mensal e exame anual 
das mamas com médico no posto de saúde ?” 
Q3: “Descobrir o CM no início aumenta a chance 
de sobreviver ao câncer de mama ?” 
As mulheres foram agrupadas quanto à presença ou ausência de critérios para síndromes de câncer de mama hereditário e 
quanto à escolaridade (<8, de 8 a 10 e >10 anos). O teste qui-quadrado foi utilizado para medir associação entre as variáveis. 
Apoio Financeiro: CNPq, FAPERGS, FIPE/HCPA, CAPES, Susan G. Komen for the Cure. 
IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO 
As formas mais eficazes para detecção precoce do 
câncer de mama (CM) são a realização de exame clínico 
com especialista e do exame mamográfico anual após os 40 
anos. A realização de auto-exame das mamas no 5° ou 6° 
dia após a menstruação é um adjunto a essas estratégias. A 
detecção precoce do CM está associada a menor 
mortalidade e depende da aderência das mulheres a 
condutas de rastreamento, o que por sua vez, pode ser 
influenciado pela escolaridade. 
OOBBJJEETTIIVVOO 
Medir o grau de associação entre o 
conhecimento sobre detecção precoce de CM com 
o grau de escolaridade e presença ou ausência de 
critérios para câncer de mama hereditário (CMH) 
em mulheres com história familiar de câncer de 
mama atendidas em UBS de Porto Alegre e 
encaminhadas para avaliação genética no Núcleo 
Mama Porto Alegre (NMPOA). 
Camey SA¹ 
RREESSUULLTTAADDOOSS 
18 UBSs 
NMPOA (pop. alvo 9218 mulheres) 
Aconselhamento genético (885 mulheres) 
*Questionário de conhecimento sobre CM (589 mulheres) 
A média geral de acertos foi 4,7 (DP=1,3). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias do número 
de acertos de pacientes com e sem critérios para CMH (t=0,608; p=0,543) e de pacientes que associavam ou não o teste 
genético positivo com ocorrência de CM (t= 0,149; p=0,881). 
Comparando as médias do número de acertos por grau de escolaridade encontramos uma diferença estatisticamente 
significativa (F(2,553)=10,479; p<0,001), mostrando que mulheres com menos de 8 anos de estudo tiveram um número de 
acertos menor (M=4,5; DP=1,4) quando comparado às mulheres com 8 a 10 anos (M=4,8; DP=1,1) e às com 11 anos ou 
mais (M=5,0; DP=1,2). Também foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa entre pacientes com ou sem 
conhecimento da existência de teste genético (t=-2,883; p=0,004). 
DDIISSCCUUSSSSÃÃOO 
Apesar de ter sido encontrada algumas diferenças estatisticamente significativas, do ponto de vista do número de acertos, 
as diferenças não foram relevantes uma vez que representam menos do que um acerto. A média geral de acertos indica um 
bom conhecimento sobre CMH, representando 78% de acerto entre as mulheres desta amostra.

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