1) O documento descreve o protestantismo, um movimento religioso do século XVI que desafiou a autoridade da Igreja Católica.
2) Lutero iniciou o movimento após questionar a venda de indulgências e passou a pregar suas próprias idéias.
3) O protestantismo se espalhou pela Europa e levou à divisão entre católicos e protestantes.
Martinho Lutero nasceu na Alemanha em 1483 e fez parte da ordem agostiniana. Em 1507, ele foi ordenado padre, mas foi excomungado da Igreja Católica devido às suas ideias contrárias aos ensinamentos da igreja. Lutero pregava a salvação pela fé, o que desafiava o clero católico, e traduziu a Bíblia para o alemão para que todos pudessem ter acesso. Isso levou ao crescimento do protestantismo e à divisão do cristianismo
Este é um trabalho que fiz no 7º ano para a disciplina de Moral sobre o Protestantismo. É um trabalho muito simples e conciso. Espero que gostem e partilhem.
A Reforma Protestante iniciou no século XVI como um movimento para reformar a Igreja Católica Romana e resultou na divisão e criação de novas igrejas cristãs como o Luteranismo de Martinho Lutero. Foi iniciada na Alemanha e espalhou-se para outros países europeus. Lutero protestou contra indulgências e a autoridade do Papa e defendeu que a salvação vem da fé e não das obras.
O documento descreve a supremacia da Igreja Católica Imperial entre 313 e 590 d.C., quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano. Constantino favoreceu a Igreja através de editos como o de Milão em 313, e a Igreja ganhou poder e privilégios, mas também se corrompeu ao interferir em assuntos estatais. Ao mesmo tempo, a Igreja trabalhou para converter os invasores bárbaros ao cristianismo.
Este documento descreve a Igreja Moderna desde 1648 até os dias atuais, abordando as principais igrejas pós-Reforma, o Protestantismo no Brasil e o surgimento dos movimentos Pentecostal e Neopentecostal. Resume a chegada das igrejas Luterana, Presbiteriana, Batista, Metodista e Anglicana ao Brasil no século XIX, assim como o surgimento das Assembleias de Deus em 1911. Também destaca a ênfase das igrejas Neopentecostais em libertação, milagres e prosper
1) As Testemunhas de Jeová acreditam que são a única igreja certa e que todas as outras são erradas. Elas se reúnem nos Salões do Reino ao invés de igrejas e não reconhecem outras versões da Bíblia além da delas.
2) O fundador da seita foi Charles Taze Russell no século 19, influenciado pelos Adventistas. Ele previu incorretamente a volta de Cristo.
3) As Testemunhas de Jeová alteram a Bíblia para apoiar suas crenças,
1) A Doutrina Social da Igreja (DSI) resume o conjunto de ensinamentos do Magistério Católico sobre questões sociais, políticas e econômicas.
2) A DSI surgiu no final do século XIX em resposta aos problemas sociais causados pela Revolução Industrial, como a exploração do trabalho.
3) Os principais documentos da DSI incluem encíclicas que abordam tópicos como os direitos dos trabalhadores, a doutrina do bem comum e a justiça social.
Martinho Lutero nasceu na Alemanha em 1483 e fez parte da ordem agostiniana. Em 1507, ele foi ordenado padre, mas foi excomungado da Igreja Católica devido às suas ideias contrárias aos ensinamentos da igreja. Lutero pregava a salvação pela fé, o que desafiava o clero católico, e traduziu a Bíblia para o alemão para que todos pudessem ter acesso. Isso levou ao crescimento do protestantismo e à divisão do cristianismo
Este é um trabalho que fiz no 7º ano para a disciplina de Moral sobre o Protestantismo. É um trabalho muito simples e conciso. Espero que gostem e partilhem.
A Reforma Protestante iniciou no século XVI como um movimento para reformar a Igreja Católica Romana e resultou na divisão e criação de novas igrejas cristãs como o Luteranismo de Martinho Lutero. Foi iniciada na Alemanha e espalhou-se para outros países europeus. Lutero protestou contra indulgências e a autoridade do Papa e defendeu que a salvação vem da fé e não das obras.
O documento descreve a supremacia da Igreja Católica Imperial entre 313 e 590 d.C., quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano. Constantino favoreceu a Igreja através de editos como o de Milão em 313, e a Igreja ganhou poder e privilégios, mas também se corrompeu ao interferir em assuntos estatais. Ao mesmo tempo, a Igreja trabalhou para converter os invasores bárbaros ao cristianismo.
Este documento descreve a Igreja Moderna desde 1648 até os dias atuais, abordando as principais igrejas pós-Reforma, o Protestantismo no Brasil e o surgimento dos movimentos Pentecostal e Neopentecostal. Resume a chegada das igrejas Luterana, Presbiteriana, Batista, Metodista e Anglicana ao Brasil no século XIX, assim como o surgimento das Assembleias de Deus em 1911. Também destaca a ênfase das igrejas Neopentecostais em libertação, milagres e prosper
1) As Testemunhas de Jeová acreditam que são a única igreja certa e que todas as outras são erradas. Elas se reúnem nos Salões do Reino ao invés de igrejas e não reconhecem outras versões da Bíblia além da delas.
2) O fundador da seita foi Charles Taze Russell no século 19, influenciado pelos Adventistas. Ele previu incorretamente a volta de Cristo.
3) As Testemunhas de Jeová alteram a Bíblia para apoiar suas crenças,
1) A Doutrina Social da Igreja (DSI) resume o conjunto de ensinamentos do Magistério Católico sobre questões sociais, políticas e econômicas.
2) A DSI surgiu no final do século XIX em resposta aos problemas sociais causados pela Revolução Industrial, como a exploração do trabalho.
3) Os principais documentos da DSI incluem encíclicas que abordam tópicos como os direitos dos trabalhadores, a doutrina do bem comum e a justiça social.
O documento descreve os principais documentos e contextos históricos da Doutrina Social da Igreja, incluindo encíclicas de vários Papas desde Leão XIII até João Paulo II que abordam questões sociais e econômicas. Ele também menciona conferências episcopais na América Latina e as fontes da Doutrina Social da Igreja.
A Reforma Protestante visou trazer a igreja de volta aos ensinamentos originais do cristianismo segundo o Novo Testamento, liderada por Martinho Lutero na Alemanha no século 16. Lutero questionou a venda de indulgências e outros abusos da igreja católica, defendendo cinco ênfases principais: a autoridade singular das Escrituras, a salvação pela fé e não pelas obras, a graça de Deus, Jesus Cristo como único mediador, e a glória de Deus como fim último.
História da Igreja II: Aula 4: Reforma Radical: Muntzer e os AnabatistasAndre Nascimento
O documento resume a vida e ensinamentos de Thomas Müntzer, um dos principais líderes da Reforma Radical e do movimento anabatista no século XVI. Detalha sua ruptura com Lutero e defesa de uma igreja baseada no Espírito Santo em vez da Palavra. Também descreve o surgimento do anabatismo na Suíça e sua evolução para posições mais radicais e revolucionárias, culminando no episódio de Münster.
O documento descreve os principais aspectos da Reforma Religiosa no século XVI na Europa, incluindo os precursores Martinho Lutero e João Calvino, os princípios das reformas luterana e calvinista, e as respostas da Igreja Católica na Contra-Reforma e no Concílio de Trento.
O documento discute três dogmas marianos principais:
1) Maria como Mãe de Deus (Theotokos), definido no Concílio de Éfeso para afirmar a unidade da pessoa de Jesus;
2) A concepção virginal de Maria, central para a fé cristã;
3) A opção celibatária e virgindade perpétua de Maria, fundamentada na tradição mais do que na Bíblia.
Martin Luther King Jr. foi um pastor e ativista norte-americano que lutou contra a segregação racial e a desigualdade por meio de discursos e protestos não violentos. Seu discurso mais famoso "I Have a Dream" defendeu a igualdade racial. Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1964 por sua liderança no movimento dos direitos civis.
1) O documento discute a ética cristã, definindo-a como a ciência que trata do que é certo e errado à luz das Escrituras e da razão.
2) A ética cristã tem como objetivo definir o supremo bem e estabelecer princípios de ação humana para alcançá-lo, considerando tanto a revelação bíblica quanto insights de outras disciplinas.
3) A ética cristã está relacionada a várias outras áreas como teologia, psicologia, ciências sociais e filosof
El documento resume las actividades y compañeros de viaje de Timoteo y Pablo según el Nuevo Testamento. Menciona que Timoteo acompañó a Pablo durante su prisión y estuvo presente cuando escribió cartas a los tesalonicenses y corintios. También participó en el tercer viaje misionero de Pablo y lo acompañó a Roma. El documento analiza varias instrucciones dadas a Timoteo en sus cartas sobre la organización de la iglesia y el liderazgo de ancianos.
Sete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de FéRaniere Menezes
O documento discute a importância dos credos para preservar e instruir a fé, combatendo heresias. Os credos definem as crenças fundamentais e orientam os princípios. Concílios ecumênicos produziram credos importantes como o Credo Niceno e a Fórmula de Calcedônia para definir a doutrina contra ataques à fé cristã.
O documento descreve os principais eventos e ideias da Reforma Protestante, incluindo: 1) Martinho Lutero questionou a venda de indulgências e espalhou suas ideias na Alemanha no século 16; 2) João Calvino desenvolveu o Calvinismo em Genebra, enfatizando a predestinação; 3) Henrique VIII estabeleceu a Igreja Anglicana na Inglaterra para poder se divorciar.
1) O documento discute a natureza do arrependimento cristão e a relação entre arrependimento, indulgências e salvação.
2) Ele argumenta que o verdadeiro arrependimento deve levar a mudanças reais na vida e não depende de indulgências papais.
3) Também critica os apregoadores de indulgências que prometem salvação certa através delas em vez de pregar o arrependimento.
O documento descreve a origem e história da Igreja Batista, desde seus primórdios na Holanda no século 17 até sua expansão mundial. Detalha a chegada dos batistas aos Estados Unidos e Brasil, a formação da Convenção Batista Brasileira e a estrutura hierárquica das igrejas batistas locais.
Este documento discute a Reforma Protestante do século XVI, incluindo suas causas e principais líderes como Martinho Lutero e João Calvino. Também aborda a expansão do protestantismo pela Europa e suas doutrinas-chave como sola scriptura e sola fide.
Apresentação no Congresso Mariológico de Aparecida (2018) a respeito do Rosto Mariano da Igreja, a partir do pensamento de Von Balthasar. O texto será publicado
As 95 teses de martinho lutero Renato PaullinoRenato Paullino
Martinho Lutero afixou 95 teses na porta da igreja de Wittemberg criticando as indulgências vendidas pela Igreja Católica. Ele argumentava que as indulgências promoviam uma falsa sensação de salvação e desviavam os fiéis das obras de caridade. O evento marcou o início da Reforma Protestante e uma recuperação das doutrinas bíblicas.
Este documento apresenta informações sobre João Calvino, o teólogo francês fundador do Calvinismo. Detalha sua biografia, ideias principais como a predestinação e salvação apenas pela fé, além de obras como "Institutos da Religião Cristã". Explica também os principais aspectos da religião Calvinista como a ênfase na Bíblia, recusa da autoridade do Papa e da veneração de santos.
O documento descreve uma visão de Ellen G. White em 1850 na qual ela viu um trem conduzido por Satanás levando o mundo para a perdição, com o Papa como o maquinista. Ela também viu um pequeno grupo seguindo um caminho estreito rumo à salvação. O texto sugere que a visão encontrou realização no comboio ecumênico de 2002 liderado pelo Papa João Paulo II, no qual alguns líderes adventistas participaram, contrariando as advertências de EGW sobre o ecumenismo.
O documento descreve os principais aspectos do cristianismo, incluindo que Jesus Cristo é o fundador, a Bíblia é o texto sagrado, e a crença central é que Jesus é o filho de Deus salvador da humanidade.
O documento descreve como, no século XVI, as necessidades religiosas das pessoas deveriam ser satisfeitas sem a assistência dos sacerdotes, através de devoções e livros de orações disponíveis. Isso levou ao desenvolvimento de uma piedade individualista e leiga, alimentada pela Bíblia ou por fragmentos bíblicos. Assim, um clima espiritual favorável à Reforma foi criado antes mesmo dela.
1) O documento discute os fundamentos do cristianismo, incluindo a pré-existência e trindade de Deus, a criação dos seres, a origem do mal, o pecado de Adão e Eva, as consequências do pecado, a encarnação e ministério de Jesus, Sua morte e ressurreição, Sua segunda vinda e o novo céu e nova terra.
2) É explicado que Cristo poderia ter pecado, mas enfrentou tentações ainda maiores do que as nossas, e venceu por Sua confiança no Pai.
O documento descreve os principais documentos e contextos históricos da Doutrina Social da Igreja, incluindo encíclicas de vários Papas desde Leão XIII até João Paulo II que abordam questões sociais e econômicas. Ele também menciona conferências episcopais na América Latina e as fontes da Doutrina Social da Igreja.
A Reforma Protestante visou trazer a igreja de volta aos ensinamentos originais do cristianismo segundo o Novo Testamento, liderada por Martinho Lutero na Alemanha no século 16. Lutero questionou a venda de indulgências e outros abusos da igreja católica, defendendo cinco ênfases principais: a autoridade singular das Escrituras, a salvação pela fé e não pelas obras, a graça de Deus, Jesus Cristo como único mediador, e a glória de Deus como fim último.
História da Igreja II: Aula 4: Reforma Radical: Muntzer e os AnabatistasAndre Nascimento
O documento resume a vida e ensinamentos de Thomas Müntzer, um dos principais líderes da Reforma Radical e do movimento anabatista no século XVI. Detalha sua ruptura com Lutero e defesa de uma igreja baseada no Espírito Santo em vez da Palavra. Também descreve o surgimento do anabatismo na Suíça e sua evolução para posições mais radicais e revolucionárias, culminando no episódio de Münster.
O documento descreve os principais aspectos da Reforma Religiosa no século XVI na Europa, incluindo os precursores Martinho Lutero e João Calvino, os princípios das reformas luterana e calvinista, e as respostas da Igreja Católica na Contra-Reforma e no Concílio de Trento.
O documento discute três dogmas marianos principais:
1) Maria como Mãe de Deus (Theotokos), definido no Concílio de Éfeso para afirmar a unidade da pessoa de Jesus;
2) A concepção virginal de Maria, central para a fé cristã;
3) A opção celibatária e virgindade perpétua de Maria, fundamentada na tradição mais do que na Bíblia.
Martin Luther King Jr. foi um pastor e ativista norte-americano que lutou contra a segregação racial e a desigualdade por meio de discursos e protestos não violentos. Seu discurso mais famoso "I Have a Dream" defendeu a igualdade racial. Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1964 por sua liderança no movimento dos direitos civis.
1) O documento discute a ética cristã, definindo-a como a ciência que trata do que é certo e errado à luz das Escrituras e da razão.
2) A ética cristã tem como objetivo definir o supremo bem e estabelecer princípios de ação humana para alcançá-lo, considerando tanto a revelação bíblica quanto insights de outras disciplinas.
3) A ética cristã está relacionada a várias outras áreas como teologia, psicologia, ciências sociais e filosof
El documento resume las actividades y compañeros de viaje de Timoteo y Pablo según el Nuevo Testamento. Menciona que Timoteo acompañó a Pablo durante su prisión y estuvo presente cuando escribió cartas a los tesalonicenses y corintios. También participó en el tercer viaje misionero de Pablo y lo acompañó a Roma. El documento analiza varias instrucciones dadas a Timoteo en sus cartas sobre la organización de la iglesia y el liderazgo de ancianos.
Sete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de FéRaniere Menezes
O documento discute a importância dos credos para preservar e instruir a fé, combatendo heresias. Os credos definem as crenças fundamentais e orientam os princípios. Concílios ecumênicos produziram credos importantes como o Credo Niceno e a Fórmula de Calcedônia para definir a doutrina contra ataques à fé cristã.
O documento descreve os principais eventos e ideias da Reforma Protestante, incluindo: 1) Martinho Lutero questionou a venda de indulgências e espalhou suas ideias na Alemanha no século 16; 2) João Calvino desenvolveu o Calvinismo em Genebra, enfatizando a predestinação; 3) Henrique VIII estabeleceu a Igreja Anglicana na Inglaterra para poder se divorciar.
1) O documento discute a natureza do arrependimento cristão e a relação entre arrependimento, indulgências e salvação.
2) Ele argumenta que o verdadeiro arrependimento deve levar a mudanças reais na vida e não depende de indulgências papais.
3) Também critica os apregoadores de indulgências que prometem salvação certa através delas em vez de pregar o arrependimento.
O documento descreve a origem e história da Igreja Batista, desde seus primórdios na Holanda no século 17 até sua expansão mundial. Detalha a chegada dos batistas aos Estados Unidos e Brasil, a formação da Convenção Batista Brasileira e a estrutura hierárquica das igrejas batistas locais.
Este documento discute a Reforma Protestante do século XVI, incluindo suas causas e principais líderes como Martinho Lutero e João Calvino. Também aborda a expansão do protestantismo pela Europa e suas doutrinas-chave como sola scriptura e sola fide.
Apresentação no Congresso Mariológico de Aparecida (2018) a respeito do Rosto Mariano da Igreja, a partir do pensamento de Von Balthasar. O texto será publicado
As 95 teses de martinho lutero Renato PaullinoRenato Paullino
Martinho Lutero afixou 95 teses na porta da igreja de Wittemberg criticando as indulgências vendidas pela Igreja Católica. Ele argumentava que as indulgências promoviam uma falsa sensação de salvação e desviavam os fiéis das obras de caridade. O evento marcou o início da Reforma Protestante e uma recuperação das doutrinas bíblicas.
Este documento apresenta informações sobre João Calvino, o teólogo francês fundador do Calvinismo. Detalha sua biografia, ideias principais como a predestinação e salvação apenas pela fé, além de obras como "Institutos da Religião Cristã". Explica também os principais aspectos da religião Calvinista como a ênfase na Bíblia, recusa da autoridade do Papa e da veneração de santos.
O documento descreve uma visão de Ellen G. White em 1850 na qual ela viu um trem conduzido por Satanás levando o mundo para a perdição, com o Papa como o maquinista. Ela também viu um pequeno grupo seguindo um caminho estreito rumo à salvação. O texto sugere que a visão encontrou realização no comboio ecumênico de 2002 liderado pelo Papa João Paulo II, no qual alguns líderes adventistas participaram, contrariando as advertências de EGW sobre o ecumenismo.
O documento descreve os principais aspectos do cristianismo, incluindo que Jesus Cristo é o fundador, a Bíblia é o texto sagrado, e a crença central é que Jesus é o filho de Deus salvador da humanidade.
O documento descreve como, no século XVI, as necessidades religiosas das pessoas deveriam ser satisfeitas sem a assistência dos sacerdotes, através de devoções e livros de orações disponíveis. Isso levou ao desenvolvimento de uma piedade individualista e leiga, alimentada pela Bíblia ou por fragmentos bíblicos. Assim, um clima espiritual favorável à Reforma foi criado antes mesmo dela.
1) O documento discute os fundamentos do cristianismo, incluindo a pré-existência e trindade de Deus, a criação dos seres, a origem do mal, o pecado de Adão e Eva, as consequências do pecado, a encarnação e ministério de Jesus, Sua morte e ressurreição, Sua segunda vinda e o novo céu e nova terra.
2) É explicado que Cristo poderia ter pecado, mas enfrentou tentações ainda maiores do que as nossas, e venceu por Sua confiança no Pai.
1) Durante o século XVI, diversas correntes protestantes surgiram na Europa como resposta à Reforma Protestante, incluindo o luteranismo, calvinismo e anglicanismo.
2) Martinho Lutero fundou o luteranismo na Alemanha, defendendo a justificação pela fé, a primazia das Escrituras e dois sacramentos.
3) João Calvino estabeleceu o calvinismo na Suíça, pregando a predestinação absoluta e que a fé leva à certeza da salvação.
Este documento resume las principales características y doctrinas del protestantismo. Explica que se originó en el siglo XVI como un movimiento para reformar la Iglesia Católica, con énfasis en la Biblia como única autoridad y la justificación solo por la fe. También describe brevemente algunas de las causas de la Reforma y cómo se difundieron las ideas protestantes gracias a la imprenta.
O documento resume os principais aspectos do Cristianismo, incluindo que foi fundado por Jesus Cristo, existem diferentes denominações como Católica, Protestante e Ortodoxa, e celebra festividades como a Páscoa e a Última Ceia.
Cultura do Mosteiro - S. Pedro de RatesCarlos Vieira
O documento descreve a igreja de S. Pedro de Rates, incluindo sua origem no século IX, planta em três naves com transepto inscrito e irregularidades estruturais, e detalhes arquitetônicos como a fachada assimétrica, arcadas, capela-mor, portais decorados e pilares.
O documento resume a origem e os principais aspectos do cristianismo. Começa explicando que tem aproximadamente 1,9 bilhão de seguidores e se baseia na crença na vida eterna e nos ensinamentos de Jesus Cristo contidos na Bíblia. Também descreve a divisão entre o Antigo e Novo Testamento, o nascimento e ministério de Cristo, e como o cristianismo se espalhou apesar da morte de Cristo.
O povo judeu adorava um único Deus, Javé. Quando Jesus nasceu na Palestina, esta estava sob domínio romano. Jesus pregou a igualdade entre todos e o amor ao próximo, contrariando as tradições judaicas. Foi condenado à morte em Jerusalém por afirmar ser Filho de Deus.
O documento descreve as origens e principais aspectos do Cristianismo, incluindo a crença central em Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador, as principais festas como o Natal e a Páscoa, os Dez Mandamentos, a Bíblia como livro sagrado e as igrejas como locais de culto.
O documento descreve os principais princípios doutrinários do Protestantismo, como o Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo, em comparação com o Catolicismo. Apresenta também as medidas tomadas pela Igreja Católica durante a Contra-Reforma em resposta ao avanço do Protestantismo, como o Concílio de Trento e a criação da Inquisição, Índex e Companhia de Jesus.
A Reforma Protestante começou no século XVI com tentativas de reformar a Igreja Católica e resultou na divisão da igreja e no estabelecimento de novas igrejas como o Luteranismo. Martinho Lutero criticou a venda de indulgências e propôs a fé como única via de salvação. A Contra-Reforma fortaleceu a Igreja Católica através do Concílio de Trento e medidas como a Inquisição.
O documento descreve a Reforma Protestante e suas principais figuras, como Martinho Lutero e João Calvino. Lutero questionou práticas da Igreja Católica como a venda de indulgências e levou à divisão entre o catolicismo e o protestantismo. Calvino desenvolveu o calvinismo com ênfase na predestinação e no trabalho árduo. A Contrarreforma foi a reação da Igreja Católica à Reforma.
O documento descreve as principais causas e líderes da Reforma Protestante e da Contra-Reforma Católica. A Reforma foi liderada por Lutero e Calvino e questionou práticas católicas como indulgências. Isso levou à divisão do cristianismo entre católicos e novos grupos protestantes. A Contra-Reforma católica incluiu a criação dos Jesuítas, o Concílio de Trento e a reativação da Inquisição.
O documento discute o conceito de racismo, incluindo seus tipos e fatores. Também aborda o racismo nas escolas, no trabalho e em Portugal, além de meios jurídicos de combate e organizações de apoio às vítimas. Conclui que o racismo depende da mente individual e só acabará quando todos reconhecerem a igualdade humana.
Este documento discute o tema do racismo. Ele fornece definições de racismo e explica que racismo envolve acreditar na superioridade de certas raças. Também discute as origens do racismo, formas de evitá-lo e seus diferentes tipos. Finalmente, aborda as consequências do racismo e fornece referências para pesquisas adicionais.
1) No século XVI, a corrupção e imoralidade dentro da Igreja Católica, assim como o avanço do pensamento humanista, levaram à Reforma Protestante iniciada por Martinho Lutero.
2) A Igreja Católica reagiu através da Reforma Católica e da Contra-Reforma, visando renovar-se internamente e combater a expansão do protestantismo.
3) O Concílio de Trento definiu a doutrina católica e estruturou o clero, enquant
A Reforma Protestante iniciou-se com Martinho Lutero publicando suas 95 Teses contra a Igreja Católica em 1517, questionando doutrinas e práticas como indulgências. Isso desencadeou um movimento religioso que dividiu a Igreja Ocidental entre católicos e protestantes, com princípios como a justificação pela fé.
A Reforma Protestante dividiu os cristãos da Europa no século XVI em católicos e novos protestantes. Isso enfraqueceu o poder do papa e da Igreja Católica. A Contra-Reforma católica tentou combater as ideias protestantes e reformar a Igreja, mas a divisão religiosa levou a violentos conflitos em muitos países.
O documento descreve a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. A Reforma originou novas igrejas protestantes lideradas por Lutero na Alemanha e Calvino na Suíça que questionavam a autoridade do Papa. A Contrarreforma foi a resposta católica com medidas como a Companhia de Jesus e o Concílio de Trento para combater a expansão protestante e reformar a Igreja. A Europa se dividiu entre católicos e protestantes, levando em alguns casos a guerras civis.
A Reforma Protestante iniciou-se no século XVI devido à corrupção da Igreja Católica e novas interpretações bíblicas. Martinho Lutero questionou práticas católicas e fundou o luteranismo na Alemanha, enquanto João Calvino estabeleceu o calvinismo na Suíça com uma doutrina de predestinação. Henrique VIII rompeu com Roma e estabeleceu a Igreja Anglicana na Inglaterra para fortalecer o poder real e se divorciar.
O documento fornece um resumo da Reforma Protestante, incluindo suas causas e principais líderes. A Reforma começou com Martinho Lutero questionando as indulgências em 1517 através de suas 95 Teses. Isso levou à separação do protestantismo da Igreja Católica Romana. Outros líderes reformistas incluíram Zwinglio, Calvino e Knox, que espalharam as ideias protestantes para outros países europeus. A Reforma teve um grande impacto no mundo ocidental e levou a guerras religiosas entre cat
O documento descreve os principais movimentos de reforma religiosa que ocorreram na Europa entre os séculos XV e XVI, incluindo a Reforma Protestante liderada por Lutero e Calvino e a Contra-Reforma Católica iniciada pelo Concílio de Trento.
O documento descreve a Reforma Protestante e a Contra-Reforma Católica no século XVI. Resume que Martinho Lutero iniciou o movimento de reforma questionando a venda de indulgências e defendendo a salvação pela fé. João Calvino difundiu o Calvinismo na Suíça e Escócia, enquanto Henrique VIII estabeleceu a Igreja Anglicana na Inglaterra. A Igreja Católica lançou a Contra-Reforma com a Inquisição, Index e os jesuítas para conter
O documento descreve as condições que levaram à Reforma Protestante no século XVI, incluindo novas interpretações da Bíblia, críticas ao comportamento do clero católico e sentimentos nacionalistas. Detalha as reformas de Lutero, Calvino e Henrique VIII e a Contra-Reforma Católica.
O documento descreve as principais transformações religiosas ocorridas na Europa entre os séculos XV e XVI, incluindo o surgimento do protestantismo liderado por Lutero e Calvino e as reformas promovidas pela Igreja Católica em resposta, como o Concílio de Trento. Detalha os principais pontos das doutrinas luterana e calvinista e como essas novas religiões se espalharam e influenciaram a política e sociedade europeias, levando a conflitos entre católicos e protestantes.
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
Este documento descreve a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica no século XVI. Discute as críticas à Igreja Católica por parte de Lutero e outros reformadores e como isso levou à divisão da igreja. Também explica como a Igreja Católica respondeu através do Concílio de Trento e outras medidas para reafirmar os dogmas católicos e contrariar a Reforma.
O documento descreve os antecedentes e fatores que levaram à Reforma Religiosa, incluindo cisma entre Igrejas do Oriente e Ocidente, heresias como o catarismo e valdisianismo, e críticas de figuras como John Wycliffe e Jan Hus. Também menciona os principais movimentos resultantes como Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo, assim como a Contrarreforma Católica.
O documento descreve os principais aspectos da Reforma Protestante nos séculos XVI, incluindo as críticas dos reformadores à Igreja Católica, as reformas de Lutero, Calvino e a contra-reforma católica.
A Reforma Protestante iniciou no século XVI com críticas à Igreja Católica e tentativas de reforma, culminando na divisão do cristianismo em várias igrejas como a Luterana e a Calvinista. A Contrarreforma Católica respondeu com medidas como o Concílio de Trento para reafirmar seus dogmas e combater a disseminação das novas doutrinas.
O documento descreve a Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero na Alemanha no século XVI. Lutero questionou a venda de indulgências e ensinamentos da Igreja Católica sobre salvação. Isso levou a um rompimento com Roma e ao desenvolvimento do Protestantismo. A Reforma teve grandes consequências culturais, sociais e políticas na Europa.
O documento descreve os principais eventos e movimentos da Reforma Protestante e da Contra-Reforma Católica, incluindo as 95 Teses de Lutero, a fundação do Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo, e o Concílio de Trento convocado pela Igreja Católica para reformar-se em resposta à Reforma Protestante.
O documento descreve os principais movimentos da Reforma Protestante, incluindo o Luteranismo de Martinho Lutero, o Calvinismo de Ulrich Zwinglio e a separação da Igreja Anglicana na Inglaterra sob Henrique VIII. Também discute a Contra-Reforma Católica e o Concílio de Trento convocado pela Igreja Católica para assegurar a unidade da fé.
As Reformas Religiosas foram movimentos de confronto com a Igreja Católica que deram origem a novas igrejas cristãs. Fatores como o desvirtuamento da Igreja, o avanço do humanismo e a busca por maior autonomia política levaram à Reforma Protestante de Lutero na Alemanha e à Reforma Calvinista na Suíça, que promoveram mudanças doutrinárias e na estrutura eclesiástica.
O documento descreve as Reformas Religiosas e a Contra-Reforma. As Reformas ocorreram no século XVI devido à corrupção na Igreja Católica e questionamentos à sua autoridade. Lutero iniciou a Reforma Protestante ao criticar a venda de indulgências. A Contra-Reforma foi a resposta da Igreja Católica no Concílio de Trento, onde reafirmou seus dogmas e criou novos instrumentos como a Inquisição.
A verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da históriaFernando Alcoforado
A Igreja Católica começou como uma pequena seita cristã perseguida, mas ao longo dos séculos se tornou uma poderosa instituição política e econômica, acumulando vastas terras e riquezas através de alianças com impérios e monarcas. No entanto, sua história também incluiu graves desvios de seus ensinamentos originais, como a Inquisição, alianças com ditadores e envolvimento em crimes. Atualmente, a Igreja Católica possui bilhões em propriedades e investimentos em
A Reforma Religiosa começou no século XVI com Lutero questionando a venda de indulgências e defendendo a salvação pela fé. Isso levou ao surgimento do protestantismo e novas igrejas como a Luterana e a Anglicana, que se separaram da Católica. A Reforma espalhou novos pensamentos sobre a religião na Europa.
O documento discute três tópicos principais: 1) Autodescobrimento, 2) Consciência ética, que trata da capacidade de julgar o correto e incorreto de acordo com valores morais, e 3) Religião e religiosidade, sendo que religião é a fé em entidades sobrenaturais e a religiosidade é a disposição individual de seguir uma religião ou se integrar ao sagrado.
1) O documento discute o medo excessivo do câncer, chamado de cancerofobia, e como ele pode atrasar o diagnóstico e tratamento, levando a piores resultados.
2) A cancerofobia é considerada um fator de risco para a prevenção do câncer e pode complicar a superação da doença caso diagnosticada.
3) É necessário trabalhar na prevenção para diminuir os medos relacionados ao câncer e seus efeitos nocivos, informando sobre hábitos saudáveis e a importância do diagnóstico precoce
O documento discute como programas de TV como o Big Brother Brasil podem influenciar negativamente os espectadores ao estimular emoções e valores baixos, atraindo entidades densas e criando um ambiente propício à manipulação por forças obscuras. Um guia espiritual alerta o autor sobre como tais programas podem carregar os lares com fluidos densos através da ressonância mórfica.
Este documento fornece informações sobre as atividades e reuniões de uma igreja espírita, incluindo estudos doutrinários, do evangelho, consultas com caboclos e pretos-velhos, além de reflexões sobre a importância das mães e os desafios enfrentados por mulheres abusadas.
Estranhos rumos seguros roteiros - O Homem Integral - Cap IIfespiritacrista
O documento discute temas como liberdade, aparências sociais, fobia social, ódio e suicídio. Apresenta mitos da antiguidade como representações dos conflitos humanos e como estes mitos deram lugar a novas realidades e símbolos de conquista. Também reflete sobre a vida ensinar a apreciar cada momento, perdoar, sonhar e viver intensamente.
O documento discute como diferentes pessoas reagem à adversidade, comparando-as a cenouras, ovos e café colocados em água fervente. Cenouras ficam macias, ovos endurecem e café se transforma completamente. A lição é que cada um lida com problemas de maneira única, dependendo de sua natureza interior.
Os fenícios desenvolveram uma civilização ao longo da costa do Mediterrâneo e do Líbano, iniciando com uma economia agrícola e depois se expandindo para o comércio marítimo. Suas cidades-estado eram governadas por monarcas eleitos pelos comerciantes e proprietários de terra. Eles comerciavam uma variedade de produtos manufaturados e desenvolveram um dos primeiros alfabetos para facilitar os negócios.
O documento descreve a origem e crenças fundamentais do Hinduísmo. O Hinduísmo surgiu no subcontinente indiano há aproximadamente 1500 a.C e não tem um fundador único, enfatizando a crença em vários deuses e na reencarnação. A sociedade hindu é dividida em castas hereditárias que determinam a posição social. Os hindus buscam o moksha, ou libertação do ciclo de renascimentos, através de uma vida virtuosa.
A civilização egípcia desenvolveu-se no vale do Rio Nilo entre 4000-3000 a.C. Os egípcios dependiam do Nilo para agricultura, transporte e suprimento de água. Sua economia era baseada principalmente na agricultura e seu sistema político era uma monarquia governada por faraós. A religião egípcia era politeísta e influenciou sua arte, arquitetura e práticas funerárias como a mumificação.
O documento discute o monismo, uma filosofia que vê a existência de uma única substância no universo. Apresenta diferentes tipos de monismo e visões filosóficas como de Aristóteles, Platão e Sócrates. Também aborda a visão do monismo no Cristianismo através de referências bíblicas como "Eu sou" e a união entre Deus e os homens.
O documento discute os desafios enfrentados pelo homem moderno, incluindo ansiedade, medo e solidão. Também aborda temas como liberdade, rebeldia e como seguir os ensinamentos de Cristo pode ajudar o homem a superar esses problemas e viver de forma mais feliz e harmoniosa.
O documento conta a história de um velho mendigo que passava os dias sentado sob uma marquise. Um dia, um estranho o convence a olhar dentro de uma caixa velha que estava sob ele e descobre que ela estava cheia de ouro. A história é usada para ilustrar que as pessoas não costumam olhar para dentro de si mesmas, onde podem encontrar a verdadeira riqueza que é a alegria do Ser.
O documento resume as atividades e mensagens de uma organização espírita. O texto inclui um poema, informações sobre reuniões, citações bíblicas, mensagens espirituais, e artigos sobre temas como limerência e como explicar diferentes crenças religiosas para crianças.
1) A fábula do porco-espinho ensina que é melhor um relacionamento onde as pessoas aprendem a conviver com os defeitos umas das outras do que um relacionamento perfeito.
2) O documento descreve as atividades e reuniões realizadas na Fraternidade Espírita Cristã, incluindo estudos doutrinários, passes e água fluidificada, além de um almoço fraterno.
3) É alertado que atrás de um trio elétrico no carnaval também vão espíritos que já morrer
O documento discute o conceito filosófico de panteísmo, que defende que Deus é idêntico ao universo e está presente em todas as coisas. Apresenta diferentes vertentes do panteísmo, como o cosmológico, místico e ontológico. Também discute filósofos panteístas como Spinoza, que via Deus e a natureza como a mesma substância.
1) O documento descreve a fundação da Fé Espírita Cristã em 20 de janeiro de 1998 no Brasil e fornece informações sobre suas reuniões e atividades.
2) Inclui uma poesia sobre a morte de Santo Agostinho e detalhes sobre o Dia Nacional da Umbanda celebrado em 15 de novembro no Brasil.
3) Fornece as "4 leis do desapego para a liberação emocional" ensinando sobre responsabilidade pessoal, viver no presente, permitir a liberdade dos outros e aceitar
Este documento fornece informações sobre as atividades de uma instituição espírita, incluindo poemas, citações bíblicas, datas de reuniões, mensagens espirituais e artigos sobre saúde mental e espiritualidade.
Este documento fornece informações sobre as atividades de uma organização espírita, incluindo reuniões, palestras, mensagens e detalhes sobre a Ibejada.
O documento discute o monoteísmo, definindo-o como a crença na existência de um único deus. Apresenta duas vertentes sobre a origem do monoteísmo versus politeísmo e descreve as principais religiões monoteístas como Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
O documento discute o pluralismo religioso de três perspectivas: 1) Ele surge de uma intuição religiosa antiga de que as grandes religiões são respostas diferentes à mesma realidade transcendente; 2) Figuras como Gandhi e o Dalai Lama defenderam essa visão como base para a paz; 3) No entanto, críticos apontam que qualquer teoria está enraizada em um contexto histórico particular e não é neutra.
1. PROTESTANTISMO
Introdução
A grande crise religiosa do século XVI,
conhecida por protestantismo, foi um dos movimentos
que mais tipicamente definiu a insubordinação dentro de
setores da Igreja. Inegável que existia a ignorância e a
corrupção, incrustada em diversos setores e membros do
clero. Entretanto, na época de São Francisco de Assis não
foi diferente, mas sua atitude de fidelidade ao Papa e à
Igreja, fizeram que seu nome fosse respeitado e
venerado no mundo inteiro. Sua personalidade empolga,
ainda hoje, todas as camadas da sociedade. Ele é o
consolo dos fiéis, a alegria da Itália e o orgulho da Igreja.
Já a insurreição movida por Martinho Lutero,
deixa clara a sua intenção orgulhosa em afrontar a
hierarquia da Igreja. A propagação de suas idéias
acarretaram uma grande cisão religiosa e
conseqüentemente numa verdadeira avalanche política na
Europa. A contestação dos dogmas e o ataque à
organização da Igreja, repousavam no desprestígio do
papado diante da crescente influência dos soberanos
europeus que, por questões meramente políticas,
influíam nas decisões regionais do clero, tendo a
corrupção moral tomado conta de diversos setores do
clero. Além disto, tornou-se difícil a interferência direta
do Papa em tais questões, principalmente, por causa das
distâncias. Como nos fins da Idade Média o espírito de
independência desenvolveu-se em vários países, onde o
nacionalismo crescente se ressentia de qualquer
influência exterior, notadamente do Papa, os príncipes e
monarcas interessados em aumentar seu poder, tinham a
intenção de colocar a Igreja numa posição dependente.
Vejamos:
2. HISTÓRIA
Conhecida com o nome de Reforma Protestante,
teve suas raízes em movimentos religiosos da Idade
Média, dirigidos por John Wyclif e João Huss. Esses
movimentos haviam sido abafados, mas, na Inglaterra e
na Boêmia, persistiam em estado latente as tendências
que, combinadas posteriormente com causas muito
complexas, fizeram eclodir a insurreição luterana na
Alemanha.
Wyclif (1324-1384) foi professor de teologia da
Universidade de Oxford, que se insurgira contra os
tributos cobrados pela Igreja e declarara ser a Bíblia a
única regra de fé, sendo livre a sua interpretação. Seus
seguidores deram ao movimento um caráter de luta social
contra a nobreza, e chefiados por John Ball, revoltaram-
se em 1383, tendo conseguido entrar em Londres, onde,
enganados por Ricardo II, foram eliminados
completamente, sendo seus chefes decapitados.
João Huss, professor professor da Universidade
de Praga, influenciado pelas idéias de Wyclif, tornou-se o
chefe de um movimento religioso nacionalista de caráter
antigermânico e antipapista. Havendo comparecido ao
Concílio de Constança para justificar-se sob o ponto de
vista doutrinário, foi considerado herético. Além disto,
acabou sendo executado, não obstante possuir um salvo-
conduto dado pelo imperador germânico. A execução de
João Huss, desencadeou sangrenta guerra religiosa na
Boêmia.
Nos primeiros anos do século X a Igreja
atravessava um período difícil. A venda de cargos
eclesiásticos e de indulgências, a diminuição do prestígio
do papado pela influência dos soberanos que
efetivamente influíam diretamente em decisões
regionalizadas da Igreja, criaram um ambiente favorável
para a difusão do movimento separatista protestante.
Paralelamente, o forte espírito de independência já nos
fins da Idade Média, desenvolveu-se em vários países,
3. cujo nacionalismo crescente punha de lado qualquer
interferência do Papa, considerado como estrangeiro. Os
príncipes e monarcas habilmente exploraram esse
nacionalismo, interessados em aumentar seu poder,
intencionando colocar a Igreja numa situação de
dependência. Deve-se considerar também o patrimônio
da Igreja, que despertou a cobiça de reis e nobres,
desejosos de anexarem às suas terras as propriedades
dos bispados e mosteiros, adquiridos, durante séculos,
pelas doações dos fiéis e que constituíam um terço do
território alemão e um quinto da França. A isenção de
impostos sobre estes domínios por certo aguçava o
interesse das classes dominantes.
Já os motivos religiosos que completaram o
conjunto de causas da reforma haviam sido provocados,
de uma certa forma, pela influência do espírito crítico do
humanismo. A contestação de dogmas e a crítica radical à
hierarquia e estrutura da Igreja, basearam-se numa
reação contra o pensamento de São Tomás de Aquino,
sobretudo quanto ao livre arbítrio e os Sacramentos. O
pensamento dos reformadores orientava-se, de certa
maneira, de acordo com uma teoria na qual o livre
arbítrio era sensivelmente prejudicado pela concepção do
homem como um ser totalmente depravado, cuja
salvação dependia da vontade divina. Outro fator
importante era o grande número de padres que, sem
nenhuma vocação religiosa, prejudicavam de maneira
contundente o primado espiritual e a organização da
Igreja. Nessas circunstâncias e nessa época, nasceu
Martinho Lutero.
Lutero
Filho de família humilde, Martinho Lutero nasceu
em Eilesben em 1483. A morte de dois companheiros o
impressionou de tal maneira que, repentinamente,
abandonou o curso de direito e ingressou no Convento
Agostiniano de Erfurt. Logo depois foi nomeado professor
4. da Universidade de Wittenberg. Uma viagem a Roma
parece ter exercido grande influência em suas idéias já
distanciadas da ortodoxia católica. Seu rompimento com
a Igreja foi provocado diretamente pelo fato de Tetzel,
um monge dominicano haver, em nome do Papa,
percorrido algumas regiões alemãs reunindo fundos para
a reparação da Igreja de São Pedro. A Lutero tal fato
pareceu apenas uma venda de indulgências. A princípio
as discussões entre ambos parecia apenas uma contenda
entre frades, mas o rumo de franca rebelião dado por
Lutero ao pregar suas teses na porta da igreja local, levou
o Papa Leão X a interferir junto à ordem dos agostinianos
para que o frade rebelde se retratasse, o que não se deu.
Em 1520, as idéias de Lutero foram condenadas
numa bula promulgada por Leão X, e lhe foi dado o prazo
de 60 (sessenta) dias para retratar-se, sob pena de
heresia. Lutero queimou publicamente a bula papal.
Carlos V, soberano do Sacro Império Romano Germânico,
a quem preocupava o movimento iniciado pelo rebelde,
intimou-o a comparecer à Dieta de Worms. Nela, Lutero
reafirmou suas idéias e, garantido por um salvo-conduto,
refugiou-se num castelo de seu amigo Frederico III, da
Saxônia.
Lutero havia desencadeado uma onda de
descontentamento e de revolta social. Em 1522
rebentava uma tremenda rebelião da pequena nobreza,
abafada pelos exércitos da alta nobreza com o apoio da
Igreja. Logo em seguida, em 1524, um levante de classes
inferiores estourou no sul da Alemanha, com
reivindicações de liberdade e igualdade social, que
acabou dominada pelos nobres, prestigiados pelo
próprio Lutero que os apoiou na repressão da rebelião
campesina, na qual era nítida a influência dos anabistas.
Estes constituíam o grupo protestante mais radical de seu
tempo. Recomendavam aos cristãos a divisão dos bens e
recusavam a prestação de serviço militar. Nessa altura
dos acontecimentos, os protestantes já constituíam uma
força político-religiosa na Alemanha e, parte da nobreza,
se havia apoderado dos bens do clero católico.
5. Reuniu-se a Dieta de Spira (1526-1529), para
resolver as grandes divergências existentes entre
católicos e reformistas. Pediram os católicos que não
fosse abolida a missa nos lugares onde ainda era
celebrada e que fosse proibida a pregação doutrinária dos
reformistas, nos lugares onde ainda não haviam
dominado. Os luteranos protestaram contra estes
pedidos, donde lhes veio o nome de "protestantes", pelo
qual ainda hoje são conhecidos.
Consequências
Tal movimento expandiu-se pela Europa. Na
Suécia e Dinamarca o protestantismo tornou-se religião
oficial. Na Suécia, sua implantação foi política, pois o rei
Gustavo Wasa, desejando anular a autoridade dos bispos,
recuperou os domínios que haviam sido legados à Igreja
Católica, fazendo profissão de fé luterana e procurando-a
introduzir em todo o reino. Na Dinamarca, Frederido I
declarou-se abertamente protestante e, mais tarde, seu
filho Cristiano III aboliu a hierarquia católica e confiscou-
lhe os bens. Na Suíça a reforma foi introduzida por Ulrich
Zwinglio que, persuasivo, atraiu tão grande número de
adeptos a ponto de, em 1529, provocar uma guerra civil-
religiosa, na qual morreu. Enquanto a Suíça se debatia
entre os dois grandes partidos políticos, chega a Genebra
João Calvino, que sofrera profunda influência dos
discípulos de Lutero. Definiu elementos básicos de sua
teologia em sua Instituições da Religião Cristã. Alastrou-
se o calvinismo pela Holanda e França, tendo também se
infiltrado nos reformistas da Inglaterra (puritanos) e da
Irlanda (presbiterianos).
Na Inglaterra, a revolução protestante teve
como causa, entre outras, o casamento de Henrique VIII
com Ana Bolena. O Soberano inglês era casado com
Catarina de Aragão, mas apaixonara-se por Ana Bolena e
pedira ao Papa Clemente VII a anulação de seu
casamento, usando como pretexto a suposta existência
6. de parentesco com a própria esposa. Não tendo
conseguido o intento, Henrique VIII convocou uma
assembléia do clero que o reconheceu como chefe da
igreja anglicana, conseguindo, junto ao Parlamento
abolição dos pagamentos de rendas ao Papa e
proclamaram a igreja anglicana como órgão oficial sob
autoridade exclusiva do rei.
Reação Católica
Antes mesmo do movimento reformista, já
havia conhecido a Igreja um movimento de revivescência
religiosa, iniciado pelo Cardeal Ximenes, na Espanha,
onde se fundaram escolas, coibiram-se os abusos nos
mosteiros e foram os padres obrigados a aceitar sua
responsabilidade de dirigentes espirituais. Na Itália, já
um grupo de padres fervorosos vinha trabalhando por
uma recuperação do antigo espírito cristão, através de
obras de caridade e serviço social. Destacaram-se os
teatinos, com votos de pobreza, castidade e obediência, e
os capuchinhos, que pretendiam seguir a mesma trilha de
são Francisco. Além disso, comunidades religiosas
organizaram-se, novas ordens foram fundadas, dentre as
quais a Companhia de Jesus, ou Ordem dos Jesuítas, que
é a que melhor caracteriza o espírito de reação católica.
Seu fundador foi Santo Inácio de Loyola. Como antigo
oficial espanhol, ficou gravemente ferido no cerco de
Pamplona. Durante sua prolongada convalescência,
converteu-se e transformou-se num batalhador da causa
católica, num dos momentos mais críticos da Igreja, ou
seja, durante a expansão luterana. Deu à sua companhia
uma organização pautada em moldes militares. Com as
armas do ensino, da prédica e da catequese, os jesuítas
infiltraram-se nas hostes luteranas, cristianizaram a
américa espanhola, penetraram na China, no Japão, na
Índia e evangelizaram o Brasil, onde destaca-se o nosso
grande Padre José de Anchieta.
7. A reação católica, comumente denominada
"contra-reforma", foi orientada por seis grandes Papas:
Paulo III, Júlio III, Paulo IV, Pio V, Gregório XIII e Sisto
V.
Principais decisões tomadas durante a Contra-
Reforma:
· Retorno da Inquisição: tinha como objetivo vigiar,
perseguir, prender e punir aqueles que não estavam
seguindo a doutrina católica. Milhares de protestantes,
judeus e integrantes de outras religiões foram perseguidos
e punidos pelo Tribunal do Santo Ofício.
O termo Inquisição refere-se a várias instituições
dedicadas à supressão da heresia no seio da Igreja
Católica. A Inquisição foi criada inicialmente para combater
o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que
praticavam a adoração de plantas e animais e utilizavam
mancias.[1] A Inquisição medieval, da qual derivam todas as
demais, foi fundada em 1184 no Languedoc (sul da França)
para combater a heresia dos cátaros ou albigenses.
· Criação do Índice de Livros Proibidos (Index
Librorium Proibitorium): relação de livros contrários aos
dogmas e idéias defendidas pela Igreja Católica. Os livros
apreendidos eram queimados. Quem fosse pego com
materiais deste tipo receberia punições severas. Vários
escritores, muitos deles cientistas, foram presos e
condenados por escreverem livros com idéias não aceitas
pelos católicos. Era uma forma de barrar o avanço de
outras doutrinas e manter o controle cultural nas mãos da
Igreja_Católica.
· Criação da Companhia de Jesus: os integrantes desta
companhia eram os jesuítas. Estes foram encaminhados
aos continentes africano, americano e asiático. Tinham
como objetivo principal transformar os nativos em novos
católicos, através da catequização (ensino da língua
portuguesa, doutrina católica e hábitos europeus). Os
8. índios brasileiros foram catequizados por jesuítas como, por
exemplo, Padre Manoel da Nobre e José de Anchieta.
Lutero - Idéias e doutrina
Sua doutrina, salvação pela fé, foi considerada
desafiadora pelo clero católico, pois abordava
assuntos considerados até então pertencentes
somente ao papado. Contudo, esta foi plenamente
espalhada, e suas inúmeras formas de divulgação
não caíram no esquecimento, ao contrário, suas
idéias foram levadas adiante e a partir do século XVI,
foram criadas as primeiras igrejas luteranas.
Apesar do resultado, inicialmente o reformador não
teve a pretensão de dividir o povo cristão, mas
devido à proporção que suas 95 teses adquiriram,
este fato foi inevitável. Para que todos tivessem
acesso as escrituras que, até então, encontravam-se
somente em latim, ele traduziu a Bíblia para o idioma
alemão, permitindo a todos um conhecimento que
durante muito tempo foi guardado somente pela
igreja.
Com um número maior de leitores do livro sagrado, a
quantidade de protestantes aumentou
consideravelmente e entre eles, encontravam-se
muitos radicais. Precisou ser protegido durante 25
anos. Para sua proteção, ele contava com o apoio do
Sábio Frederico, da Saxônia.
Foi responsável pela organização de muitas
comunidades evangélicas e, durante este período,
percebeu que seus ensinamentos conduziam a
divisão. Casou-se com a monja Katharina Von Bora,
no ano de 1525, e teve seis filhos.
9. Matrimônio e família
Em abril de 1523, Lutero ajudou 12 freiras a escaparem do
cativeiro no Convento de Nimbschen. Entre essas freiras
encontrava-se Catarina von Bora, filha de nobre família,
com quem veio a se casar, em 13 de junho de 1525. Desta
união nasceram seis filhos: Johannes, Elisabeth,
Magdalena, Martin, Paul e Margaretha. Dos seis filhos,
Margaretha foi a única que manteve a linhagem até os dias
de hoje. Um descendente ilustre da família Lutero é o ex-
presidente alemão Paul von Hindenburg.
O casamento de Lutero com a ex-freira cisterciense
incentivou o casamento de outros padres e freiras que
haviam adotado a Reforma. Foi um rompimento definitivo
com a Igreja Romana.
Anti-semitismo
Martinho Lutero foi anti-semita:
"A Alemanha deve ficar livre de judeus, aos quais após
serem expulsos, devem ser despojados de todo dinheiro e
jóias, prata e ouro, e que fossem incendiadas suas
sinagogas e escolas, suas casas derrubadas e destruídas
(…), postos sob um telheiro ou estábulo como os ciganos
(…), na miséria e no cativeiro assim que estes vermes
venenosos se lamentassem de nós e se queixassem
incessantemente a Deus". – "Sobre os judeus e suas
mentiras" de Martinho Lutero.
Algumas das principais teses (95 teses).
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que
afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva
pelas indulgências do papa.
10. 27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo
tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do
purgatório para o céu].
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente
e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si
não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório
por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade
das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –,
se redime um número infinito de almas por causa do
funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é
uma causa tão insignificante?
Reforma Protestante
Os inimigos dos reformistas passaram a se referir a seus
seguidores como "luteranos". Estes, por sua vez, preferiam
ser chamados de "evangélicos", termo hoje muito usado
para se referir aos fiéis das igrejas protestantes. A
liberdade pregada por Lutero acabaria abrindo espaço para
o surgimento de várias correntes religiosas. "O
protestantismo tem uma pedra fundamental: a autonomia.
A idéia de que só Deus salva, a subjetividade do indivíduo e
a possibilidade de assumir e viver as diferenças vai gerar
uma variedade enorme de igrejas", diz o cientista da
religião João Décio Passos, da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP). Isso ajuda a entender por
que hoje existem tantas ramificações entre os protestantes.
Crença na autonomia Liberdade pregada por Lutero deu
origem a várias correntes religiosas
11. Luteranos
A ruptura de Luterano com os católicos, em 1517, lançou
as bases para a expansão do protestantismo. Os luteranos
condenavam o comportamento moral dos padres católicos e
acreditavam que a salvação estava nas escrituras sagradas.
Presbiterianos
Inspirados no teólogo fracês João Calvino (1509-1564),
pregavam a predestinação divina: ou seja, só os eleitos por
Deus se salvariam. O teólogo holandês James Arminius
(1560-1609) criaria depois outra vertente do
presbiterianismo: o Arminianismo
Anglicanos
O rei inglês Henrique VIII (1491-1547) queria anular seu
primeiro casamento para se unir a outra mulher. Após a
recusa do papa Clemente VII, ele rompeu com a Igreja
Católica e criou a anglicana em 1534, ficando livre da
interferência papal
Batistas
O movimento anabatista já existia quando Lutero começou
a questionar a Igreja Católica. Mas, como outras correntes
protestantes, o movimento só ganhou expressão após a
Reforma. Acabou dando origem à Igreja Batista
Metodistas
Surgiram na Inglaterra no século 18, propondo reformar a
Igreja Anglicana. Baseadas na crença da salvação pela fé
em Cristo, as idéias metodistas não conseguiram mudar os
anglicanos, mas deram origem a uma nova corrente
protestante, Tendo como um dos seus precursores, John
Wesley, que foi um clérigo anglicano e teólogo cristão
britânico, líder precursor do movimento metodista e, ao
lado de William Booth, um dos dois maiores avivacionistas
da Grã-Bretanha.
12. Pentecostais
Começaram a aparecer no início do século 20 como uma
dissidência dos metodistas. Em 1910, foi fundada a
Congregação Cristã do Brasil; no ano seguinte, a Assebléia
de Deus, e em 1962, Deus é Amor. Os pentecostais crêem
na cura pela fé
Neopentecostais
Fazendo parte do grupo a Igreja Universal do Reino de
Deus, de 1977, e a Igreja Renascer em Cristo, de 1986. Os
neopentecostais têm em comum a adoçãoda mídia para
pregar aos fiéis, além dos cultos espetaculares e a
realização de exorcismos
O Protestantismo no Brasil
Período Colonial
Os primeiros protestantes chegaram ao Brasil ainda no
período colonial. Dois grupos são particularmente
relevantes:
Os franceses na Guanabara (1555-1567): no final de
1555, chegou à Baía da Guanabara uma expedição francesa
comandada pelo vice-almirante Nicolas Durand de
Villegaignon, para fundar a "França Antártica." Esse
empreendimento teve o apoio do almirante huguenote
Gaspard de Coligny, que seria morto no massacre do dia de
São Bartolomeu (24-08-1572).
A França Antártica é considerada como a primeira tentativa
de estabelecer tanto uma igreja quanto um trabalho
missionário protestante na América Latina.
13. Os holandeses no Nordeste (1630-54): depois de uma
árdua guerra contra a Espanha, a Holanda calvinista
conquistou a sua independência em 1568 e começou a
tornar-se uma das nações mais prósperas da Europa. Pouco
tempo depois, Portugal caiu sob o controle da Espanha por
sessenta anos – a chamada "União Ibérica" (1580-1640).
Primeiras manifestações no Brasil Império
O século XIX testemunhou a implantação definitiva do
protestantismo no Brasil.
Após a expulsão dos holandeses, o Brasil fechou as suas
portas aos protestantes por mais de 150 anos. Foi só no
início dos século XIX, com a vinda da família real
portuguesa, que essa situação começou a se alterar. Em
1810, Portugal e Inglaterra firmaram um Tratado de
Comércio e Navegação, cujo artigo XII concedeu tolerância
religiosa aos imigrantes protestantes. Logo, muitos
começaram a chegar, entre eles um bom número de
reformados.
Depois da independência, a Constituição Imperial
(1824) reafirmou esses direitos, com algumas
restrições. Em 1827 foi fundada no Rio de Janeiro a
Comunidade Protestante Alemã-Francesa, que veio a
congregar, ao lado de luteranos, reformados alemães,
franceses e suíços.
Um dos primeiros pastores presbiterianos a visitar o
Brasil foi o Rev. James Cooley Fletcher (1823-1901),
que aqui chegou em 1851. Fletcher foi capelão dos
marinheiros que aportavam no Rio de Janeiro e deu
assistência religiosa a imigrantes europeus. Ele
manteve contatos com D. Pedro II e outros membros
destacados da sociedade; lutou em favor da liberdade
religiosa, da emancipação dos escravos e da imigração
protestante. Ele escreveu o livro O Brasil e os
Brasileiros (1857), que foi muito apreciado nos
Estados Unidos.
Fletcher não fez nenhum trabalho missionário junto
aos brasileiros, mas contribuiu para que isso
14. acontecesse. Foi ele quem influenciou o Rev. Robert
Reid Kalley e sua esposa Sarah P. Kalley a virem para
o Brasil, o que ocorreu em 1855. Kalley fundou a
Igreja Evangélica Fluminense em 1858. No ano
seguinte, chegou ao Rio de Janeiro o fundador da
Igreja Presbiteriana do Brasil, o Rev. Ashbel G.
Simonton.
Igrejas Pentecostais e Neo-Pentecostais:
As três ondas do pentecostalismo brasileiro: (a) Décadas
1910-1940: chegada simultânea da Congregação Cristã no
Brasil e da Assembléia de Deus, que dominam o campo por
40 anos; (b) Décadas 1950-1960: campo pentecostal se
fragmenta, surgem novos grupos – Evangelho
Quadrangular, Brasil Para Cristo, Deus é Amor e muitos
outros (contexto paulista); (c) Anos 70 e 80:
neopentecostalismo – Igreja Universal do Reino de Deus,
Igreja Internacional da Graça de Deus e outras (contexto
carioca).
Congregação Cristã no Brasil: fundada pelo italiano Luigi
Francescon (1866-1964). Radicado em Chicago, foi
membro da Igreja Presbiteriana Italiana e aderiu ao
pentecostalismo em 1907. Em 1910 (março-setembro)
visitou o Brasil e iniciou as primeiras igrejas em Santo
Antonio da Platina (PR) e São Paulo, entre imigrantes
italianos. Veio 11 vezes ao Brasil até 1948. Em 1940, o
movimento tinha 305 "casas de oração" e dez anos mais
tarde 815.
Assembléia de Deus: fundadores: suecos Daniel Berg
(1885-1963) e Gunnar Vingren (1879-1933). Batistas de
origem, abraçaram o pentecostalismo em 1909.
Conheceram-se numa conferência pentecostal em Chicago.
Assim como Luigi Francescon, Berg foi influenciado pelo
pastor batista W.H. Durham, que participou do avivamento
de Los Angeles (1906). Sentindo-se chamados para
trabalhar no Brasil, chegaram a Belém em novembro de
15. 1910. Seus primeiros adeptos foram membros de uma
igreja batista com a qual colaboraram.
Igreja do Evangelho Quadrangular: fundada nos
Estados Unidos pela evangelista Aimee Semple McPherson
(1890-1944). O missionário Harold Williams fundou a
primeira IEQ do Brasil em novembro de 1951 (São João da
Boa Vista). Em 1953 teve início a Cruzada Nacional de
Evangelização, sendo Raymond Boatright o principal
evangelista. A igreja enfatiza quatro aspectos do ministério
de Cristo: aquele que salva, batiza com o Espírito Santo,
cura e virá outra vez. As mulheres podem exercer o
ministério pastoral.
Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo:
fundada por Manoel de Mello, um evangelista da
Assembléia de Deus que depois tornou-se pastor da IEQ.
Separou-se da Cruzada Nacional de Evangelização em
1956, organizando a campanha "O Brasil para Cristo," da
qual surgiu a igreja. Filiou-se ao CMI em 1969 (desligou-se
em 1986). Em 1979 inaugurou seu grande templo em São
Paulo, sendo orador oficial Philip Potter, secretário-geral do
CMI. Esteve presente o cardeal arcebispo de São Paulo,
Paulo Evaristo Arns. Manoel de Mello morreu em 1990.
Igreja Deus é Amor: fundada por David Miranda (nascido
em 1936), filho de um agricultor do Paraná. Vindo para São
Paulo, converteu-se numa pequena igreja pentecostal e em
1962 fundou sua igreja em Vila Maria. Logo transferiu-se
para o centro da cidade (Praça João Mendes). Em 1979, foi
adquirida a "sede mundial" na Baixada do Glicério, o maior
templo evangélico do Brasil (dez mil pessoas). Em 1991 a
igreja afirmava ter 5.458 templos, 15.755 obreiros e 581
horas diárias em rádios, bem como estar presente em 17
países (principalmente Paraguai, Uruguai e Argentina).
16. Igreja Universal do Reino de Deus: fundada por Edir
Macedo (nascido em 1944), filho de um comerciante
fluminense. Trabalhou por 16 anos na Loteria do Estado
(subiu de contínuo para um posto administrativo). De
origem católica, ingressou na Igreja de Nova Vida na
adolescência. Deixou essa igreja para fundar a sua própria,
inicialmente denominada Igreja da Bênção. Em 1977
deixou o emprego público para dedicar-se ao trabalho
religioso. Nesse mesmo ano surgiu o nome IURD e o
primeiro programa de rádio. Macedo viveu nos EUA de
1986 a 1989, quando voltou ao Brasil, transferiu a sede da
igreja para São Paulo e adquiriu a Rede Record. Em 1990 a
IURD elegeu três deputados federais. Macedo esteve preso
por doze dias em 1992, sob a acusação de estelionato,
charlatanismo e curandeirismo.
Lista das teses de LUTERO
Abaixo sucedem as 95 teses de autoria de Martinho Lutero:
1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso
Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis
fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência
sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada
pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência
interior; sim, a penitência interior seria nula se,
externamente, não produzisse toda sorte de mortificação
da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o
ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior),
ou seja, até a entrada do reino dos céus.
17. 5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer
penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou
dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser
declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus;
ou, certamente, perdoados os casos que lhe são
reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a
culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao
mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao
sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos;
segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos
moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa
quando este, em seus decretos, sempre exclui a
circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles
sacerdotes que reservam aos moribundos penitências
canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena
do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos
certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não
depois, mas antes da absolvição, como verificação da
verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já
estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito,
isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo
necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais
quanto menor for o amor.
18. 15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar
de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma
vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma
forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o
horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de
argumentos racionais nem da Escritura, que elas se
encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no
amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no
purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao
menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte,
tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa
não entende simplesmente todas, mas somente aquelas
que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências
que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e
salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de
uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam
ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas
a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos,
isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo
necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta
promessa de absolvição da pena.
19. 25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de
modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e
paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não
pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de
intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão
logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá
voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa[1], pode
aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja,
porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório
querem ser resgatadas, como na história contada a respeito
de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição,
muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem
adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é
raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com
seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua
salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem
serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva
de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem
somente às penas de satisfação sacramental, determinadas
por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para
obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas
incompatíveis com o cristão.
20. 36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem
remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas
dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de
todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de
Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser
desprezado, pois – como disse – é uma declaração da
remissão divina[2].
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo
exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de
indulgências e a verdadeira contrição.[3]
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao
passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz
odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.[4]
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as
indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue
erroneamente como preferíveis às demais boas obras do
amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do
papa que a compra de indulgências possa, de alguma
forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou
emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se
comprassem indulgências.[6]
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a
pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências
ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um
carente e o negligencia para gastar com indulgências
obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira
de Deus.
21. 46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens
em abundância, devem conservar o que é necessário para
sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com
indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de
indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões,
o papa tem mais desejo (assim como tem mais
necessidade) de oração devota em seu favor do que do
dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do
papa são úteis se não depositam sua confiança nelas,
porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de
Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse
das exações dos pregadores de indulgências, preferiria
reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a
pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria
disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro
àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências
extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto
fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de
indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o
próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por
causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro
a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo
sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do
que a ela.
22. 55. A atitude do Papa necessariamente é: se as
indulgências (que são o menos importante) são celebradas
com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o
Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado
com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa
concede as indulgências, não são suficientemente
mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza
temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem
tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos,
pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser
humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser
humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os
tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra
como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da
Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo,
constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos
casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.[7]
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo
Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz
com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é
certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os
primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com
que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
23. 66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes
com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores
como as maiores graças realmente podem ser entendidas
como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas
em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda
a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com
os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que
esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em
lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a
verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a
devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador
de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que,
de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de
indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das
indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão
eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo
que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse
possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais
não podem anular sequer o menor dos pecados venais no
que se refere à sua culpa.
24. 77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse
o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é
blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São
Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o
Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da
cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa,
insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos
que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos
entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que
não seja fácil nem para os homens doutos defender a
dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida
argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o
purgatório por causa do santíssimo amor e da
extrema necessidade das almas – o que seria a mais
justa de todas as causas –, se redime um número
infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro
para a construção da basílica – que é uma causa tão
insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os
aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou
permite que se recebam de volta as doações efetuadas em
favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa
é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e
inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas
não a redime por causa da necessidade da mesma alma
piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de
fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda
25. assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de
indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é
maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com
seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São
Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e
concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à
plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia
proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora
o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas
remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos
fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a
salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as
cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são
igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos
leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando
razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos
inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em
conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas
essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem
mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao
povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de
Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz![8]
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por
seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e
do inferno.
26. 95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas
tribulações do que por meio da confiança da paz.
[1517 D.C.]