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Prosa romântica
brasileira
Autores: Amanda, Fabricio, Giovana S., Murillo, Ronald, Wesley R.
(01, 13, 18, 33, 36, 39)
A prosa romântica brasileira
• O marco inicial do romance é fixado entre 1843 e 1844.
• Surgem dois romances de grande influencia:
• “O Filho Do Pescador” (1843), de Teixeira de Sousa;
• “A Moreninha” (1844), de Joaquim Manoel de Macedo;
• A prosa romântica no Brasil foi manifestada em: Romance Indianista, Romance
Urbano e Romance Nacionalista.
Romance Indianista
• O romance indianista busca valorizar o herói nacional, o índio. São explorados
temas como a natureza, o sentimentalismo. O heroísmo é representado pela
nobreza de caráter e valentia das personagens.
• O principal autor dessa fase da prosa romântica no Brasil é José de Alencar
(1829-1877). Seria este um estilo criado por ele.
• Alencar escreveu: O Guarani, Iracema e Ubirajara no estilo de prosa romântica
nacionalista.
Romance Urbano
• O romance urbano retrata a pequena burguesia, a ascensão da classe média,
as relações sociais e morais. São narrativas lentas, minuciosamente descritivas
da ambientação das personagens.
• Os autores de maior relevância dessa fase da prosa romântica no Brasil são:
• Joaquim Manoel de Macedo, com A Moreninha;
• Manoel Antônio de Almeida, com Memórias de um Sargento de Milícias;
• José de Alencar, com Diva e Senhora.
Romance Regionalista
• A prosa romântica regionalista no Brasil representa o povo, diferente dos
nobres na Corte. Demonstra o ambiente rural, em oposição às cidades.
Representam o sertanejo, as paisagens e os costumes do sertão.
• José de Alencar está entre os principais autores dessa fase da prosa romântica
brasileira, com a obra, O Sertanejo. Também destacaram-se: Bernardo
Guimarães, com A Escrava Isaura, e Visconde de Taunay, com Inocência.
Características
• Nacionalismo
• Subjetivismo
• Ufanismo
• Idealização da mulher
• Religiosidade
• Culto à natureza
• Amor platônico
• Idealismo
• Estética nativista
• Caracteriza-se por ser uma “adaptação” do romance europeu.
• Fizeram muito sucesso pois uniam o útil ao agradável, a estrutura típica do romance europeu,
ambientadas nos locais facilmente identificáveis pelo leitor brasileiro (cafés, teatros e ruas da cidades
do Rio de Janeiro).
Alguns romancistas
brasileiros de destaque na
época e suas obras
Joaquim Manoel De
Macedo (1820-1882)
• É considerado um dos fundadores do romance no Brasil,
com sua obra intitulada “A Moreninha”, publicada em
1844.
• Esse romance foi caracterizada como a primeira obra da
Literatura Brasileira, uma vez que focou no retrato dos
hábitos da burguesia carioca.
• Foi Patrono da Cadeira número 20 da Academia
Brasileira de Letras (ABL) e, além da carreira literária,
Joaquim atuou como médico, jornalista e professor.
• Obras: A Moreninha (1844)
• O Moço Loiro (1845)
• Os Dois Amores (1848)
• Rosa (1849)
• Vicentina (1853)
• O Forasteiro (1855)
A Moreninha
A obra mais emblemática de Joaquim Manuel de Macedo
foi o romance, publicado em 1844, o qual lhe concedeu
fama e fortuna, intitulado “A Moreninha”.
• Essa obra foi um “divisor de águas” na sua vida, posto
que com o sucesso que obteve, abandonou sua carreira
médica, a fim de se dedicar exclusivamente à literatura.
• O romance relata a história de quatro estudantes de
medicina (Filipe, Leopoldo, Augusto e Fabrício) durante
um final de semana numa ilha.
• Nessa ocasião, um deles, Augusto, se apaixona pela
protagonista, a moreninha Carolina.
• Diante de tanta relevância para a cultura brasileira, “A
Moreninha” contou com duas adaptações para o cinema,
uma de 1915 e outra de 1970; e ainda duas para
telenovela, uma de 1965 e outra em 1975.
José de Alencar
• José de Alencar foi um dos maiores expoentes
do romantismo no Brasil, sendo Patrono da cadeira nº 23
da Academia Brasileira de Letras (ABL). Atuou como
jornalista, crítico, advogado, dramaturgo e político.
• Escreveu romances (urbano, indianista, regionalista);
• Faleceu no Rio de Janeiro dia 12 de dezembro de 1877,
com 48 anos, vítima de tuberculose.
• Obras: Cinco Minutos (1856)
• A Viuvinha (1857)
• O Guarani (1857)
• Lucíola (1862)
• Diva (1864)
• Iracema (1865)
O folhetim
O folhetim
As características fundamentais e sempre presentes nos folhetins são
duas, uma relacionada à forma e outra ao conteúdo. A primeira diz
respeito à sua periodicidade, isto é, não aparece inteiro em um jornal
e/ou revista, é dividido em capítulos, sendo necessário esperar a
próxima edição do meio de comunicação para acompanhar o texto.
O enredo, necessariamente, necessita prender a atenção do leitor e criar
uma certa expectativa para garantir que este irá aguardar para
acompanhar o desenrolar da narrativa. Um grande exemplo, transmitido
para a rede televisiva, são as novelas: diárias e dividas em capítulos que
seguem uma sequência, atraem muitos telespectadores que são fiéis ao
programa.
De origem francesa, o folhetim foi trazido para o Brasil em meados do
século XIX e eram periódicos que apareciam em jornais destinados à
corte. Os assuntos abordados eram inúmeros, focando na condição do
ser humano. A partir desta temática, as ambientações e as tramas
criadas eram as mais variadas, conquistando o público leitor.
Tamanho foi o sucesso de leitura entre a população, que as pessoas
desfavorecidas socialmente interessaram-se pelo folhetim e seu deleite,
o que contribuiu para uma "nova identidade nacional urbana". Sendo
que as influências europeias - onde nasceu o gênero em questão -
chegaram também a este grupo social.
Prosa romântica
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Professora Luci Rocha

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Prosa romântica brasileira

  • 1. Prosa romântica brasileira Autores: Amanda, Fabricio, Giovana S., Murillo, Ronald, Wesley R. (01, 13, 18, 33, 36, 39)
  • 2. A prosa romântica brasileira • O marco inicial do romance é fixado entre 1843 e 1844. • Surgem dois romances de grande influencia: • “O Filho Do Pescador” (1843), de Teixeira de Sousa; • “A Moreninha” (1844), de Joaquim Manoel de Macedo; • A prosa romântica no Brasil foi manifestada em: Romance Indianista, Romance Urbano e Romance Nacionalista.
  • 3. Romance Indianista • O romance indianista busca valorizar o herói nacional, o índio. São explorados temas como a natureza, o sentimentalismo. O heroísmo é representado pela nobreza de caráter e valentia das personagens. • O principal autor dessa fase da prosa romântica no Brasil é José de Alencar (1829-1877). Seria este um estilo criado por ele. • Alencar escreveu: O Guarani, Iracema e Ubirajara no estilo de prosa romântica nacionalista.
  • 4. Romance Urbano • O romance urbano retrata a pequena burguesia, a ascensão da classe média, as relações sociais e morais. São narrativas lentas, minuciosamente descritivas da ambientação das personagens. • Os autores de maior relevância dessa fase da prosa romântica no Brasil são: • Joaquim Manoel de Macedo, com A Moreninha; • Manoel Antônio de Almeida, com Memórias de um Sargento de Milícias; • José de Alencar, com Diva e Senhora.
  • 5. Romance Regionalista • A prosa romântica regionalista no Brasil representa o povo, diferente dos nobres na Corte. Demonstra o ambiente rural, em oposição às cidades. Representam o sertanejo, as paisagens e os costumes do sertão. • José de Alencar está entre os principais autores dessa fase da prosa romântica brasileira, com a obra, O Sertanejo. Também destacaram-se: Bernardo Guimarães, com A Escrava Isaura, e Visconde de Taunay, com Inocência.
  • 6. Características • Nacionalismo • Subjetivismo • Ufanismo • Idealização da mulher • Religiosidade • Culto à natureza • Amor platônico • Idealismo • Estética nativista • Caracteriza-se por ser uma “adaptação” do romance europeu. • Fizeram muito sucesso pois uniam o útil ao agradável, a estrutura típica do romance europeu, ambientadas nos locais facilmente identificáveis pelo leitor brasileiro (cafés, teatros e ruas da cidades do Rio de Janeiro).
  • 7. Alguns romancistas brasileiros de destaque na época e suas obras
  • 8. Joaquim Manoel De Macedo (1820-1882) • É considerado um dos fundadores do romance no Brasil, com sua obra intitulada “A Moreninha”, publicada em 1844. • Esse romance foi caracterizada como a primeira obra da Literatura Brasileira, uma vez que focou no retrato dos hábitos da burguesia carioca. • Foi Patrono da Cadeira número 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL) e, além da carreira literária, Joaquim atuou como médico, jornalista e professor. • Obras: A Moreninha (1844) • O Moço Loiro (1845) • Os Dois Amores (1848) • Rosa (1849) • Vicentina (1853) • O Forasteiro (1855)
  • 9. A Moreninha A obra mais emblemática de Joaquim Manuel de Macedo foi o romance, publicado em 1844, o qual lhe concedeu fama e fortuna, intitulado “A Moreninha”. • Essa obra foi um “divisor de águas” na sua vida, posto que com o sucesso que obteve, abandonou sua carreira médica, a fim de se dedicar exclusivamente à literatura. • O romance relata a história de quatro estudantes de medicina (Filipe, Leopoldo, Augusto e Fabrício) durante um final de semana numa ilha. • Nessa ocasião, um deles, Augusto, se apaixona pela protagonista, a moreninha Carolina. • Diante de tanta relevância para a cultura brasileira, “A Moreninha” contou com duas adaptações para o cinema, uma de 1915 e outra de 1970; e ainda duas para telenovela, uma de 1965 e outra em 1975.
  • 10. José de Alencar • José de Alencar foi um dos maiores expoentes do romantismo no Brasil, sendo Patrono da cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Atuou como jornalista, crítico, advogado, dramaturgo e político. • Escreveu romances (urbano, indianista, regionalista); • Faleceu no Rio de Janeiro dia 12 de dezembro de 1877, com 48 anos, vítima de tuberculose. • Obras: Cinco Minutos (1856) • A Viuvinha (1857) • O Guarani (1857) • Lucíola (1862) • Diva (1864) • Iracema (1865)
  • 12. O folhetim As características fundamentais e sempre presentes nos folhetins são duas, uma relacionada à forma e outra ao conteúdo. A primeira diz respeito à sua periodicidade, isto é, não aparece inteiro em um jornal e/ou revista, é dividido em capítulos, sendo necessário esperar a próxima edição do meio de comunicação para acompanhar o texto. O enredo, necessariamente, necessita prender a atenção do leitor e criar uma certa expectativa para garantir que este irá aguardar para acompanhar o desenrolar da narrativa. Um grande exemplo, transmitido para a rede televisiva, são as novelas: diárias e dividas em capítulos que seguem uma sequência, atraem muitos telespectadores que são fiéis ao programa. De origem francesa, o folhetim foi trazido para o Brasil em meados do século XIX e eram periódicos que apareciam em jornais destinados à corte. Os assuntos abordados eram inúmeros, focando na condição do ser humano. A partir desta temática, as ambientações e as tramas criadas eram as mais variadas, conquistando o público leitor. Tamanho foi o sucesso de leitura entre a população, que as pessoas desfavorecidas socialmente interessaram-se pelo folhetim e seu deleite, o que contribuiu para uma "nova identidade nacional urbana". Sendo que as influências europeias - onde nasceu o gênero em questão - chegaram também a este grupo social.