1) O documento propõe uma orientação vocacional profissional para alunos do ensino médio para ajudá-los a fazer uma escolha de carreira consciente, já que muitos jovens terminam o ensino médio indecisos sobre qual profissão escolher.
2) A orientação vocacional é importante porque os jovens são influenciados por fatores como família, amigos e remuneração, e as informações disponíveis sobre profissões são insuficientes.
3) A atividade proposta como parte da orientação vocacional pede aos al
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Proposta de Orientação Profissional - ensino médio
1. Proposta de Orientação Vocacional Profissional – Ensino Médio
Ávila de C. Gonçalves*
Justificativa
A proposta de orientação vocacional profissional é muito importante considerando que
há uma grande quantidade de jovens que, ao terminar o ensino médio, carecem de uma
orientação para efetuar uma escolha profissional. A maioria dos jovens ainda se encontra
duvidosos a respeito de qual profissão escolher e, muitas vezes, essas dúvidas os levam a uma
má escolha. É lamentável dizer que esta é uma realidade que permeia a maioria dos jovens,
neste caso, os concluintes do ensino médio. Esta questão deve ser trabalhada com esses
indivíduos a fim de proporcionar a eles a possibilidade de conhecer as profissões e assim
poder fazer uma escolha consciente.
O mundo do trabalho é realmente complicado e por isso a escolha de uma profissão
deve ser feita com confiança e também ser mediada pelo conhecimento prévio da pessoa. Por
que muitos jovens se encontram perdidos quando o assunto é escolher uma faculdade ou uma
ocupação no mercado de trabalho? As informações sobre as profissões que são
disponibilizadas aos alunos de ensino médio, se é que isso acontece, são insuficientes para
que eles se posicionem e possam se identificar com uma profissão e assim fazer uma escolha
consciente. É claro que existem muitos jovens bem informados sobre a profissão em que
almeja seguir.
A escolha profissional começa quando o indivíduo se torna consciente de que uma
profissão pode satisfazer suas necessidades. Não se trata apenas de encaminhar ao jovem essa
idéia, mas sim proporcionar a ele as especificidades das profissões de forma a orientá-lo neste
processo de identificação profissional. Os jovens concluintes do ensino médio além de suas
dificuldades individuais para efetuar uma escolha profissional, ainda enfrentam influências da
família, dos amigos, a influência financeira. Estes são alguns fatores que podem interferir
positivamente ou negativamente no processo de escolha.
* Estudante do 3º semestre do curso de pedagogia da Universidade de Brasília - UnB. Novembro de 2008.
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Costa (1998) afirma que as dúvidas acerca da escolha profissional provocam aos adolescentes
muitos conflitos e que aspectos sociais, econômicos e mesmo fisiológicos podem facilitar ou
impedir o segmento de um projeto pessoal de carreira.
Objetivo geral
Preparar os alunos de ensino médio a fazer uma escolha profissional, subsidiando-os
com referenciais teóricos e ferramentas metodológicas que lhes permitam interpretar as
realidades do mundo do trabalho e assim efetuar uma escolha com maior segurança.
Objetivos específicos
Discutir os processos que permeiam a escolha profissional bem como os principais
fatores que podem influenciar nesta escolha.
Levar os alunos a refletir sobre essas questões com um olhar mais critico.
Fazer com que os alunos busquem informações sobre as profissões/ocupações que
almejam seguir.
Mostrar a eles as diversidades profissionais; as condições de trabalho das profissões
escolhidas pelos próprios alunos tendo o sujeito como parte desse processo.
Metodologia
• Leituras, análises e sínteses de jornais, textos e dados de pesquisa;
• Debates que possibilitem o exercício de reelaboração de idéias a respeito das
profissões;
• Desenvolvimento de trabalho em grupo que visem uma integração entre os alunos;
• Exibição de filmes sucedidos de debate;
• Analisar as informações profissionais;
• Refletir sobre o mundo do trabalho num contexto geral;
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Trabalho
O trabalho é uma necessidade natural de todo ser humano que envolve um processo
entre a natureza e o homem. O homem primitivo trabalhava para sua própria sobrevivência,
ou seja, para satisfazer as necessidades elementares básicas como a alimentação. Eles viviam,
de certa forma, em harmonia com a natureza, pois retiravam dela o suficiente sem agredi-la.
Diferentemente do homem primitivo, o homem moderno é caracterizado pelo crescente
domínio sobre a natureza colocando-a a seu serviço e explorando seus recursos com o intuito
de acumular riquezas e produzir lucro. A partir de então o trabalho é visto como algo que
contribui para a melhoria das condições de vida, trazendo conforto e demais regalias para as
pessoas. Surge a preocupação de se ter uma sociedade socialmente equilibrada e o trabalho se
constitui peça fundamental desse pensamento economista.
Costa (1998) afirma que o trabalho é uma das principais fontes de prazer das pessoas.
Elas procuram no trabalho a realização pessoal. Na sociedade capitalista dos dias atuais é
muito visível essa questão. Muitas pessoas tendem a buscar a felicidade no ambiente de
trabalho. Surge uma pergunta a ser questionada: qual trabalho/ocupação pode satisfazer os
desejos de uma pessoa? À primeira vista todos diriam que é aquele que proporciona um bom
salário, um status social. Contudo, a realização pessoal por meio do trabalho é algo mais
complexo do que se imagina, a pessoa precisa se identificar com o trabalho, sentir motivada
com o ambiente, gostar do que está fazendo, enfim, tem que haver uma interação entre ambos.
O desenvolvimento pessoal e a competitividade são partes integrantes do mundo do
trabalho e o capitalismo é o principal agente influenciador desse processo. A evolução das
técnicas de produção acaba forçando o homem a se capacitar cada vez mais para “participar”
desse mundo capitalista. Inegavelmente essa é uma realidade que as pessoas estão vivendo.
Considerando esse aspecto, o trabalho não está sendo fonte de prazer, conforme diz Costa
(1998), acaba por ser um elemento opressor. O homem corre o risco, diante do trabalho
automatizado, de perder sua personalidade e se converter numa peça dessa máquina
assustadora.
Mesmo percebendo todo esse crescimento exacerbado do mundo do trabalho, a idéia
de trabalho ainda é vista como um meio de aperfeiçoar talentos e potencialidades
possibilitando a construção indiscutível do desenvolvimento humano, social e econômico,
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bem como a forma de libertação e dignidade. Ele é fonte para condições decorosas da vida.
Margarida (1995, apud ROE, 1956) vê o trabalho como uma fonte de satisfação para muitas
necessidades.
Escolha profissional
A escolha profissional é um período da vida onde muitos jovens ou porque não dizer a
maioria necessita de fazer uma escolha profissional. Essa escolha gera dúvidas que muitas
vezes dificulta este processo. Nesta fase os jovens já têm certa bagagem de conhecimento que
pode ajudá-lo nesta escolha, porém há muitos fatores como: a escola, a família, a sociedade, a
remuneração, entre outros, que neste momento permeiam a mente deste jovem. Certamente a
família é a que mais implica nesta escolha, principalmente os pais e irmãos. Não é muito
difícil perceber que muitos jovens fazem escolhas profissionais pelos “caprichos dos pais”.
A escola é outro fator que tem um caráter de mediar o aluno para uma boa escolha da
profissão ou ocupação. Ao estudar todo o ensino médio numa escola o aluno acaba se
acostumando com o ambiente, os professores, funcionários etc. Formam-se então laços
afetivos que, inegavelmente, podem direcionar o indivíduo a uma escolha profissional. Além
destes fatores ditos anteriormente, vale destacar também que a remuneração é outro fator
preponderante neste processo de escolha profissional, cuidando que a condição social do
indivíduo está vinculada ao capital. Todo jovem ao terminar o ensino médio ou até mesmo
antes disso, tem a curiosidade de saber qual é o salário de “certo profissional”, isso cria uma
imagem de condição de vida daquele profissional que o levará a escolher tal profissão.
Inegavelmente essa é uma realidade.
Margarida (1995) afirma que o momento de escolha profissional corresponderia a um
momento de maturidade vocacional e que isso seria um ponto numa escala entre as primeiras
fantasias a respeito dos papéis ocupacionais. É relevante destacar que a escolha se dá quando
o jovem atinge um conceito de si mesmo e começa a pensar em qual trabalho se enquadra ao
seu perfil. Neste momento o autoconceito do indivíduo se baseia em identificações e também
no desempenho de papéis. A escolha profissional pode se considerada o período mais
complicado da vida de uma pessoa, pois escolher implica perda, é ter que se posicionar frente
a questões que “definirá” o futuro. Por todos estes aspectos ditos anteriormente, muitos jovens
vivem conflitos provocados pelas dúvidas acerca da escolha profissional. De modo geral, a
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maioria dos estudantes do ensino médio vive esse dilema.
Importância da orientação profissional
Identificar qual a vocação e que profissão/ocupação escolher frente ao mercado de
trabalho não é tarefa fácil, até porque a diversidade de profissões que se encontra na hora de
fazer uma escolha gera muitas dúvidas e estas podem dificultar nesta tomada de decisão.
Neste caso, é preciso recorrer à uma orientação profissional a qual, muitas vezes, poderá
fornecer condições que facilitam o orientando a descobrir suas preferências profissionais em
meio a tantas opções encontradas. Um dos objetivos da orientação profissional é fazer com
que o individuo adquira auto-conhecimento através de reflexões relativas às diferentes
profissões e assim poder usufruir das possibilidades, efetuando uma escolha consciente e
segura. Segundo Gemelli (1963, p. 23), “a orientação procura lugar adaptado para o homem”.
Muitos jovens vivenciam conflitos acerca da escolha, uma vez que essa, como diz
Bock (2002) envolve risco e implica perda. Segundo este mesmo autor, uma escolha sem risco
não é escolha e que a insegurança também faz parte desse processo. Percebe-se o porquê que
uma decisão leva o indivíduo a ficar pensativo. Há também a idéia de que a decisão
profissional define para sempre a vida da pessoa, isso deve ser analisado com cuidado. Diante
de tudo isso, a orientação profissional exerce uma grande importância para direcionar uma
pessoa que se encontra indecisa, mostrando a ela a realidade que envolve a profissão em que
está almejando, desde a formação ao mercado de trabalho e suas condições. Muitas pessoas
não têm sequer o direito de escolha. Bock (2002) afirma que a maioria da população brasileira
não adquiriu o direito de escolher profissão e que estão predestinadas a fazer o que vier pela
frente para sobreviver.
Toda escolha gera no indivíduo um sentimento de dúvida como: será que isso vai dar
certo? O medo de fracassar dificulta ainda mais essa escolha. Sem falar na influencia que vem
da família, sociedade, amigos e meios de comunicação. A orientação profissional, neste
momento, terá grande importância.
[...] a orientação ocupa, acima de tudo, com o interesse do indivíduo, ao qual se
deve aconselhar a profissão mais conveniente, tendo por base a averiguação das
suas aptidões, das suas tendências, das suas aspirações, da preparação geral e
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especial conseguida (GENELLI, 1963, p. 23).
Vale destacar que a orientação profissional não é milagrosa, ela visa auxiliar a pessoa
indecisa a tomarem decisões acerca de estudos, da formação e do trabalho de forma mais
consciente e reflexiva e segura.
A importância da informação profissional
Outra possibilidade para se fazer uma escolha mais consciente é obter o máximo
possível de informação a respeito do curso/profissão que a pessoa pretende escolher. A
informação profissional, sem dúvida, tem grande importância para o aluno. Não é raro
perceber que muitas escolhas profissionais são advindas de uma análise sistemática de um
material de informação profissional. Contudo, é preciso ter cuidado, pois muitas informações
são omitidas e o orientando pode se perder em informações duvidosas. É necessário observar
com maior atenção estes materiais. Quando um jovem procura conseguir o máximo de
informações sobre várias profissões ou até mesmo as que lhe interessam, ele estará
descobrindo possibilidades para fazer uma escolha segura.
São tantas profissões que basicamente é impossível tomar uma decisão logo “de cara”,
é preciso conhecê-las melhor para que seja feita uma escolha adequada. Os materiais de
informações profissionais que são disponibilizados aos alunos de ensino médio se
caracterizam como insuficientes, pois não se pode confiar totalmente neles, Ferretti (1992).
Este mesmo autor faz críticas em relação às informações que são passadas aos jovens, pois
elas não privilegiam o ser humano em si, mas sim o que ele é capaz de realizar enquanto
profissional. Mesmo diante de tudo isso, a informação profissional deveria ter a característica
de levar o orientando a refletir sobre as profissões e ver as possibilidades que elas podem
oferecer a ele. Para que uma decisão profissional seja feita com maior segurança é
imprescindível recorrer às informações profissionais.
1ª atividade para uma orientação profissional
Tanto na infância como na adolescência o dilema da escolha profissional começa a
fazer parte de nossas vidas. No ensino médio isso se torna cada vez mais presente e é hora de
fazer uma escolha. O jovem concluinte do ensino médio começa a pensar sobre o que fazer
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em relação a que profissão escolher. Inegavelmente eles se deparam com uma diversidade de
profissões e se sentem despreparados para escolher uma. É claro que a maioria já tem em
mente o quer.
Pensando nisso, é necessário desenvolver algumas atividades em sala de aula para que
esses alunos possam ter uma visão mais clara a respeito das profissões e assim entender
melhor o processo de uma escolha. Abaixo está explicitada passo a passo a primeira atividade:
• O primeiro momento da atividade será realizado individualmente. Cada aluno escreve
numa folha de papel todas as profissões que desejam seguir, isso por ordem de
prioridade, por exemplo: uma aluna deseja as seguintes profissões: odontologia,
psicologia, física, geografia... Todos os alunos fariam o mesmo com as profissões que
desejam. Depois iriam explicar o porquê que elas os interessam.
• Agora, na sala e em círculo, cada aluno exporá aos colegas suas justificativas a
respeito de suas escolhas. Certamente muitos alunos também escolherão profissões em
comum.
• Os alunos debateriam sobre as profissões e exporiam suas idéias a respeito delas em
conjunto com os colegas. Neste primeiro momento o objetivo principal desta atividade
é deixar os alunos se expressarem acerca das profissões que escolheram; aquelas com
que se identificam; as que acham melhores, enfim, ouvirem as concepções dos alunos
sem um aprofundamento nas informações profissionais. É claro que haverá alunos
bem mais informados sobre as profissões que escreveu no papel, porém a maioria
ainda está presa às informações da mídia e a imagem que foi formada ainda quando
criança.
2ª atividade
A primeira atividade possibilitou aos alunos refletirem sobre as profissões, isso de
forma mais superficial. Agora é necessário que cada aluno busque o máximo de informações
sobre as profissões que escolhera, seguindo o pequeno roteiro:
• A princípio o professor passa um filme que trate de assuntos relacionados ao trabalho,
escolhas, mercado de trabalho etc;
• Informações das notas necessárias para passar no vestibular dos cursos que escreveram
no papel, bem como a concorrência;
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• O tempo de preparação necessário para a profissão;
• As vantagens e desvantagens das profissões;
• Remuneração;
• Em revistas, jornais, internet entre outros meios de comunicação buscar informações
pertinentes aos cursos (aqueles escolhidos na primeira atividade);
• O mercado de trabalho;
• Condições de trabalho;
Certamente haverá um “caos de informações”. Depois desse processo de busca, muitos
jovens, sem dúvida, se identificarão mais com umas profissões e menos com outras. Neste
momento fica mais forte a realidade do mundo do trabalho para eles, uma vez que estarão
munidos de informações necessárias para efetuar uma escolha. Depois desta pesquisa com
certeza haverá a eliminação de algumas profissões por parte dos alunos.
Novamente, em círculo, todos os alunos trocariam idéias entre si, contudo com uma
visão mais realista das profissões. O objetivo desta atividade e fazer com que os alunos
saibam mais a respeito das profissões que planejavam seguir.
3ª atividade
Depois da segunda atividade com certeza os alunos já terão uma visão mais segura
sobre as profissões e terão uma capacidade maior para escolher. As informações que eles
conseguiram os ajudarão a se posicionar para uma escolha dentre as profissões que
escreveram no primeiro momento. Frente a isso, agora é hora de fazer uma pequena escolha
que, segundo Bock (2002) implica perda e envolve dúvida.
Em ordem de prioridade os alunos terão que escolher duas profissões de todas as que
escreveram no papel. É um momento de escolha, dúvida e medo. Já com as duas profissões
escolhidas pelos alunos, a sala será dividida em pequenos grupos. O primeiro debate será
realizado em cada grupo de forma que as idéias dos alunos possam ser analisadas pelos
próprios colegas do grupo. As informações sobre as duas profissões escolhidas serão
analisadas cuidadosamente pelos membros do grupo de modo que se esclareçam ao máximo
sobre as duas profissões escolhidas por cada aluno.
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Percebe-se que este momento se assemelha a um funil, muitas informações e várias
profissões no inicio e agora chega a um momento de escolher. Dessas duas profissões os
alunos terão que se posicionar frente a uma. Em todo o processo das atividades o professor
apenas orienta os alunos, não interferindo em suas escolhas.
4ª atividade
Na quarta e última atividade é hora de se fazer a escolha final. Durante todas as
atividades já realizadas até agora, a maioria dos jovens que participaram, com certeza estão
mais confiantes para escolher uma das duas profissões. Depois de ter levantado as concepções
de toda a turma, escolhido várias profissões que os interessavam, ter selecionado as que mais
os agradaram, ter procurado se informar o máximo possível das profissões, e agora estar com
apenas duas, é hora de escolher uma. Obviamente muitos alunos ainda estarão com dúvidas,
mesmo depois de ter passado por todas as etapas ditas anteriormente nas atividades 1,2 e 3.
Esta última atividade será desenvolvida da seguinte forma:
• Cada aluno escolherá uma profissão dentre as duas que ficaram para a final. É uma
decisão muito difícil, um momento inesquecível.
• Individualmente, para cada aluno, com sua escolha já efetuada, é chegada a hora de
vivenciar um pouco desta realidade.
• Cada aluno individualmente ficará responsável em fazer uma entrevista com um
profissional que atue na área em que escolheu. Essa atividade é importante porque o
aluno, na entrevista, poderá tirar todas as dúvidas que circundam sua futura profissão.
• A entrevista poderá ser gravada, escrita, filmada, em fim, da maneira que o aluno
achar ser melhor tanto para ele como para o entrevistado.
• Este momento se assemelha a um estágio, pois o aluno vivenciará um pouco a
profissão escolhida no próprio ambiente da mesma.
• Em sala de aula, será feito um debate entre os alunos e o professor de modo que sejam
relembrados todos os processos envolvidos nas atividades anteriores para que os
alunos possam refletir, mais uma vez, sobre sua escolha final.
• Depois de todo esse debate é hora de os alunos apresentarem os relatórios da
entrevista.
• Cada aluno comentará sobre sua escolha final enfocando como estas atividades o
ajudou e se elas foram relevantes neste processo. É de se esperar que ainda tenham
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alunos indecisos.
As atividades aqui explicitadas tiveram o objetivo de levar o aluno a uma reflexão mais
detalhada sobre as profissões, o momento da escolha profissional, o trabalho, o indivíduo, em
fim, todos os aspectos que envolvia as profissões escolhidas pelos próprios alunos do ensino
médio.
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Referências
BIZERRA, Maria da Conceição. Formação para o trabalho: ensino de 1º grau em
Pernambuco, 1983-1990. Recife: fundag, ed. Massangara, 1996, 158p.
BOCK, Silvio Duarte. Orientação Profissional: a abordagem sócio-histórica. São Paulo:
editora Cortez, 2002.
CARVALHO, Maria Margarida M. J. Orientação Profissional em grupo: teoria e técnica.
Editora PSY, 1995.
COSTA, Antônio Carlos. O jovem e o futuro profissional. Recife: CEPE, 1998. 108p.
FERRETTI, Celso João. Uma nova proposta de orientação profissional. São Paulo: Cortez,
1992, 2. ed. 109 p.
GEMELLI, Agostinho. Orientação Profissional. Livro Ibero americano. LTDA. Rio de
Janeiro, 1963.