O documento discute o processo de territorialização em saúde. Ele define territorialização como o reconhecimento e mapeamento de um território levando em conta as condições de vida, ambiente e acesso aos serviços de saúde. Também descreve os passos para realizar um diagnóstico local, incluindo perfil demográfico, epidemiológico, socioeconômico e ambiental da área. O diagnóstico é importante para planejar ações que resolvam os problemas identificados.
Apresentação realizada no III Seminário do Laboratório de Inovação às Condições Crônicas Internacional de Atenção às Condições Crônicas em Santo Antônio do Monte, por Juliana Ferreira Silva Lacerda, coordenadora de Atenção Primária à Saúde e por Tarcília Antônia de Oliveira Rodrigues
Agente Comunitário de Saúde UBS Ponte Nova.
Belo Horizonte, 12 de novembro de 2014.
Apresentação feita na oficina com dirigentes da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) do Ministério da Saúde, com dirigentes de Vigilância em Saúde e Sanitária dos estados e com representantes do Conasems e dos Cosems, a fim de colher sugestões para o aprofundamento sobre quatro temas que irão subsidiar a construção da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS).
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs, Conhecer e discutir os princípios e diretrizes que norteiam as ações dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate à Endemias
Apresentação realizada no III Seminário do Laboratório de Inovação às Condições Crônicas Internacional de Atenção às Condições Crônicas em Santo Antônio do Monte, por Juliana Ferreira Silva Lacerda, coordenadora de Atenção Primária à Saúde e por Tarcília Antônia de Oliveira Rodrigues
Agente Comunitário de Saúde UBS Ponte Nova.
Belo Horizonte, 12 de novembro de 2014.
Apresentação feita na oficina com dirigentes da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) do Ministério da Saúde, com dirigentes de Vigilância em Saúde e Sanitária dos estados e com representantes do Conasems e dos Cosems, a fim de colher sugestões para o aprofundamento sobre quatro temas que irão subsidiar a construção da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS).
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs, Conhecer e discutir os princípios e diretrizes que norteiam as ações dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate à Endemias
Estrutura organizacional dos serviços de saúde
Redes de Atenção à Saúde
SUS - Sistema Único de Saúde
Atenção Primária à Saúde
Atenção Básica
Integralidade
A Saúde da Mulher é prioridade, se faz presente e é expressa no contexto da gestão federal do SUS, através da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, e é reafirmada em vários pactos firmados pelos gestores das três esferas governamentais, no pacto pela saúde SUS, cobertura de mamografia, percentual de colpocitologia investigadas são alguns deles. Tal política visa fundamentalmente à implementação dos princípios norteadores do SUS, com ênfase na promoção da saúde, ampliando o espectro de ações até então propostas.
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
Saúde Pública - História Natural da DoençaWelisson Porto
História Natural da Doença: São conjunto de processos das inter-relações do agente, do meio ambiente que afetam o processo global e do seu desenvolvimento. Esse período é dividido em: epidemiológico e período patológico. O primeiro está relacionado com o meio ambiente, e o segundo é a modificação que passam dentro do organismo.
(ROUQUAYROL; FILHO, 2003).
Estrutura organizacional dos serviços de saúde
Redes de Atenção à Saúde
SUS - Sistema Único de Saúde
Atenção Primária à Saúde
Atenção Básica
Integralidade
A Saúde da Mulher é prioridade, se faz presente e é expressa no contexto da gestão federal do SUS, através da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, e é reafirmada em vários pactos firmados pelos gestores das três esferas governamentais, no pacto pela saúde SUS, cobertura de mamografia, percentual de colpocitologia investigadas são alguns deles. Tal política visa fundamentalmente à implementação dos princípios norteadores do SUS, com ênfase na promoção da saúde, ampliando o espectro de ações até então propostas.
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
Saúde Pública - História Natural da DoençaWelisson Porto
História Natural da Doença: São conjunto de processos das inter-relações do agente, do meio ambiente que afetam o processo global e do seu desenvolvimento. Esse período é dividido em: epidemiológico e período patológico. O primeiro está relacionado com o meio ambiente, e o segundo é a modificação que passam dentro do organismo.
(ROUQUAYROL; FILHO, 2003).
Obstetrícia: diabetes gestacional, imunização, hepatites virais, HIV e hemorr...Isadora Ribeiro
Apresentação que trata da abordagem diagnóstica, rastreamento e conduta da gestante no diabetes gestacional, como é feita a imunização, hepatites virais (B e C), HIV e hemorragias mais comuns da segunda metade da gestação.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
1. PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO
Alunos: Isadora Souza Ribeiro e João Hercos Neto
Preceptora: Márcia Lopes Urquiza
Disciplina: PIESF Etapa: 1 Ano: 2014
Curso de Medicina da Universidade de Franca
2. SOBRE O TERMO
Território = do latim territorium, que deriva de terra.
Dupla conotação: simbólica e material.
Terra-territorium: identificação, apropriação,
pertencimento.
Terreo-territor: terror, aterrorizar, dominação.
Em qualquer acepção, território tem relação com
poder: poder no sentido simbólico de apropriação
e poder no sentido material de dominação.
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TERRITORIALIZAÇÃO
3. CONCEITUAÇÃO
De acordo com a Geografia → espaço localizável e
definido, onde a ação do homem transforma o meio
natural. Os critério geopolíticos o definem.
De acordo com a Sociologia → produto social
percebido e sentido, carregado de subjetividades,
desejos, conflitos resultado histórico da prática
humana sobre um dado espaço geográfico em
função de necessidades construídas construídas
coletivamente.
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TERRITORIALIZAÇÃO
4. TERRITORIALIZAÇÃO
É o reconhecimento e o esquadrinhamento do
território segundo a lógica das relações entre
condições de vida, ambiente e acesso às ações
e serviços de saúde.
Estratégia dos indivíduos ou grupo social para
influenciar ou controlar pessoas, recursos,
fenômenos e relações, delimitando e efetivando o
controle sobre uma área.
Resulta das relações políticas, econômicas e
culturais, estando intimamente ligado com o
contexto
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TERRITORIALIZAÇÃO
5. TERRITORIALIZAÇÃO
Para habitar um território é necessário explorá-lo,
torná-lo seu, ser sensível às suas questões, ser
capaz de movimentar-se por ele com alegria e
descoberta, detectando as alterações de paisagem
e colocando em relação fluxos diversos - não só
cognitivos, não só técnicos, não só racionais - mas
políticos, comunicativos, afetivos e interativos no
sentido concreto, detectável na
realidade. (CECCIM, 2005)
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TERRITORIALIZAÇÃO
6. DIAGNÓSTICO LOCAL
Perfil demográfico
Gênero
Migração
Tipos de família
Domicílios
Perfil epidemiológico
Morbidade (incidência, prevalência, fatores de risco,
internações e incapacidade)
Mortalidade (faixas estárias acometidas, causas,
letalidade)
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TERRITORIALIZAÇÃO
7. DIAGNÓSTICO LOCAL
Perfil socioeconômico
Moradia
Hábitos
Costumes
Estilo de vida
Atividades econômicas
Renda
Escolaridade
Crenças religiosas
Meios de comunicação
Transporte
Lazer
Participação social
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8. DIAGNÓSTICO LOCAL
Perfil ambiental
Saneamento básico
Micro áreas de risco (água contaminada, esgoto a céu
aberto foco de vetores, lixão, poluição do ar,
radioatividade, agrotóxico, radiação eletromagnética)
Demandas/necessidades sentidas pela população
Dados coletados através do cadastramento familiar
Discutido com a comunidade e suas lideranças
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TERRITORIALIZAÇÃO
9. RECONHECIMENTO E DEFINIÇÃO
Aspectos físicos e geográficos
Quais e como são os limites geográficos (barreiras
geográficas, ligação com outros bairros ou regiões do
mesmo bairro e como é o acesso)
Característica geral da área (tipo de bairro e aspecto)
Coleta de lixo (como é, destino e necessidades)
Arborização, pavimentação (presença, tipo e
preservação) e transporte público (funcionamento e
disponibilidade)
Rede telefônica e elétrica (presença e preservação)
Esgoto tratado e suprimento público de água (presença,
destino e falta)
Elementos poluidores (presença e tipo)
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TERRITORIALIZAÇÃO
10. RECONHECIMENTO E DEFINIÇÃO
Hortas, feiras livres, comércio, serviços, táxi (pontos e
tipos) e serviço de correio.
Religião (quais, atuação e mais frequentadas)
Animais errantes (quais e perigo que oferecem)
Acesso (ao centro, a hospitais e a centros de saúde)
Equipamentos sociais
Tipos de construção (predominância)
Terrenos baldios, praças públicas e áreas de lazer
(presença, preservação, lixo acumulado, quem frequenta)
Vias para pedestres (segurança e preservação)
Pontos de: tráfico de drogas, prostituição, desmonte de
carros, imóveis desocupados/abandonados/para alugar
ou vender
Creches e escolas (presença, quantidade, tipo e
atendimento)
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11. RECONHECIMENTO E DEFINIÇÃO
Aspectos populacionais e de organização social
Associação de moradores e comissão local de saúde
(atuação e reuniões), outras associações e ONGs
Grupos comunitários
Características das pessoas da micro área (quantidade,
idade, sexo, faixa etária, escolaridade, evasão escolar,
trabalho infantil [tipo], ocupação dominante,
desempregos, egressos do sistema penitenciário)
Tipo de estrutura familiar (nuclear – casal sozinha ou
casal + filhos; monoparental – só a mãe ou só o pai +
filhos; ampliada – agregados, parentes ou não;
unipessoal – pessoa sozinha; outros)
Característica das residências (quantidade de pessoas
por residência, número de pessoas por cômodo, outros
cômodos sendo “transformados” em quartos, presença
de 1 quarto 1 cozinha e 1 banheiro)
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12. Segurança das ruas e presença/ausência das pessoas
Acidentes de trânsito (local e frequência)
Utilização dos recursos do território, dos Núcleos de
Saúde da Família e de serviços privados de saúde
Solidariedade entre famílias
Relação entre as pessoas
Padrão de renda familiar
Renda per capita dos moradores
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Miseráveis 0,5 salário mínimo per capita
Indigentes 0,5 a 1 salário mínimo per capita
Pobres 1 a 2 salário(s) mínimo(s) per capita
Acima da
linha da
pobreza
2 ou mais salários mínimos per capita
13. POR QUE FAZER O DIAGNÓSTICO LOCAL?
Propor ações para solucionar os problemas
identificados
Definir prioridades e recursos a ser empregados
Ou seja: fazer o PLANEJAMENTO ASCENDENTE
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15. “Localizar significa mostrar o lugar. Quer dizer, além
disto, reparar no lugar. Ambas as coisas, mostrar o
lugar e reparar no lugar, são os passos preparatórios
de uma localização. Mas é muita ousadia que nos
conformemos com os passos preparatórios. A
localização termina, como corresponde a todo
método intelectual, na interrogação que pergunta
pela situação do lugar.”
(Heidegger,1998)
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16. REFERÊNCIAS
Caccia-Bava, MCGG, Teixeira RA, Pereira MJB . A
arena política da territorialidade. 2007.
Gadelha CAG, Machado CV, Lima LD, Baptista TWF.
Saúde e territorialização na perspectiva do
desenvolvimento. Ciênc. saúde coletiva [internet].
2011 jun [citado 07 abr 2014];16(6). Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
81232011000600038&script=sci_arttext
Gondim GM, Monken M. Territorialização em Saúde.
Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim
Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz. P. 1-6
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