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Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um 
pouco de razão na loucura.Friedrich Nietzsche
Etimologia 
• Na origem remota a raiz do verbo que designa o amor é a 
mesma para cavar a terra e plantar. O homem planta 
sementes na mulher e na terra, este é o ato de amor 
primordial. Mas resumamos assim: é o latim amor. Amore, 
em italiano; amour, em francês; amor, em espanhol. Todas as 
línguas neolatinas apenas variam um pouco o amor original. 
No alemão, é uma palavra de origem grega, Liebe, presente 
em libido, que em latim tem como sinônimo desiderium, 
desejo. Menos impreciso, o alemão diz Lust para desejo, 
prazer, vontade, tesão, mas Lust etimologicamente significa 
inclinar-se. E ainda tem Wunsch (desejo) e Begierde 
(rachadura, abertura).
Mini -Dicionário 
Amor - s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma 
coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à 
liberdade. / Sentimento apaixonado por pessoa do 
outro sexo: as mulheres inspiram amor. / Inclinação 
ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial. / 
Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes. 
/ Pessoa amada: coragem, meu amor! / Zelo, 
dedicação: trabalhar com amor. // Amor platônico, 
amor isento de desejo sexual. // Por amor de, por 
causa de. // Pelo amor de Deus, expressão que dá 
ênfase a um pedido: não faça isso, pelo amor de 
Deus! (Dicionário Aurélio)
Mini -Dicionário 
Amor platônico: Para o filósofo grego Platão, o amor era algo essencialmente 
puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente 
cegas, materiais, efêmeras e falsas. O amor platônico, não se fundamenta 
num interesse, e sim na virtude. Platão criou também a teoria do mundo das 
idéias, onde tudo era perfeito e que no mundo real tudo era uma cópia 
imperfeita desse mundo das idéias. Portanto amor platônico, ou qualquer 
coisa platônica, se refere a algo que seja perfeito, mas que não existe no 
mundo real, apenas no mundo das idéias. 
Eros: é o amor carnal, o amor entre homem e mulher, o amor que aproxima 
duas pessoas que possuem sede de se conquistar. É o amor que pode ser 
repleto de paixões inebriantes. É também o amor dos amigos, o amor pelos 
doentes e pobres: ali a dimensão erótica expressa o amor carnal em seu 
sentido pleno de amar a natureza humana.
Mini -Dicionário 
Philia: é o amor de amizade. É o 
amor que não monopoliza, não 
escraviza, não cria dependentes. 
É o amor que vive a alegria de se 
comunicar com alguém do jeito 
que a pessoa é. Esse amor 
culmina na disposição de expor 
a vida em benefício do outro.
Ágape: é o amor divino, o amor em 
estado puro. É o amor que é 
fundado na fé e por ela plasmado. É 
um benquerer de coração não só ao 
amigo, mas a todas as pessoas. Não 
se limita às nossas relações 
cotidianas e habituais: se estende e 
prolonga-se até mesmo com aqueles 
que não temos contato direto. É 
também o amor de Deus por nós e o 
nosso amor por Deus. O ágape não 
quer nada dos outros nem de Deus, 
não é interesseiro e não espera 
recompensas e premiações por seus 
gestos, ama os outros por causa 
deles mesmos. O ágape não se 
mistura com os desejos de posse e 
vontade de dominar e explorar, não 
é um amor por “piedade” ou por 
comprimento de deveres 
morais/religiosos mas, nasce da 
disponibilidade para ir ao encontro 
do próximo e demonstrar-lhe o 
amor que nos torna sensíveis 
também diante de Deus.
Mini -Dicionário 
Amor em outras línguas: “Ai” 
(Chinês), “Amae” (Japonês), 
“Amare” (Latim e Italiano), 
Love (Inglês), Grá (irlandês), 
Amour (Francês), Liebe 
(Alemão)
Breve Histórico 
"Algumas pessoas nunca 
teriam amado se não tivessem 
ouvido falar de amor” 
(LA ROCHEFOUCAULD, séc. XVII) 
“A história do amor é uma 
história daquilo que se diz sobre 
o amor.” (HUNT, Morton) 
Por isso, segundo ele, foram os gregos 
que inventaram o amor. “É claro que as pessoas 
já se amavam muito antes, mas os gregos, que 
tinham uma explicação para tudo, foram os primeiros 
a criar uma palavra para isso”, afirma Morton.
No início da humanidade, a 
reprodução da espécie, 
portanto o sexo, era mais 
importante que o amor. Hoje, 
nós acreditamos que o amor 
deve vir antes e o sexo deve 
ser uma consequência do 
amor. A maneira como 
homens e mulheres se amam 
mudou muito ao longo dos 
séculos. Há três mil anos, o 
Rei Salomão tinha 700 
mulheres e 300 concubinas.
Até a Idade Média, não era 
comum o homem tratar a 
mulher com carinho. O 
modelo de amor romântico, 
como conhecemos hoje, foi 
inventado no século XII. Na 
maior parte do tempo e na 
maioria das civilizações, 
primeiro as pessoas 
casavam e o amor vinha 
depois.
Hoje, acreditamos 
que o amor traz 
felicidade, e as 
histórias de amor 
devem ter um final 
feliz. Mas, no século 
XIX, o bonito mesmo 
era sofrer por amor.
Os anos 60 do século XX 
marcaram o início de uma 
revolução sexual e amorosa 
que continua dividindo as 
opiniões até hoje. Uns 
pensam que o amor é um 
entrave à liberdade e 
preferem viver sozinhos. 
Outros acreditam que vão 
se casar e ser felizes para 
sempre.
"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não 
tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que 
retine.Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os 
mistérios e toda a ciência: ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de 
transportar montanhas, se não tiver amor, nada serei.E ainda que eu 
distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue 
meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso 
se aproveitará.O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em 
ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz 
inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, 
não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se 
com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta
O amor jamais acaba. Mas, havendo profecias, 
desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, 
passará. Porque em parte conhecemos e em parte profetizamos. 
Quando porém vier o que é perfeito, o que então é em parte, será 
aniquilado.Quando eu era menino, falava como um menino, sentia 
como menino. Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas 
próprias de menino.Porque agora vemos como um espelho, 
obscuramente, e então veremos face a face; agora conheço em 
parte, e então conhecerei como sou conhecido.Agora, pois, 
permanecem a Fé, a Esperança e o Amor. Estes três. Porém o maior 
deles é o Amor".
Canção do Exílio 
"Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar — sozinho, à noite — 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu’inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá." 
Gonçalves Dias
• Patriotismo: s.m. Amor à pátria. (Dicionário Aurélio) 
• Nacionalismo: s.m. Preferência determinada pelo que é o 
próprio à nação à qual se pertence. / Doutrina que reivindica 
para a nação o direito de praticar uma política ditada 
unicamente pelos seus interesses, opondo-se a qualquer 
associação suscetível de limitar-lhe a liberdade de ação. / 
Movimento social de indivíduos que tomam consciência de 
formar uma comunidade em virtude dos elos étnicos, 
lingüísticos, culturais etc., que os unem. (Dicionário Aurélio)
Aplicação da ética e estética 
• Só a ética do amor é absoluta 
• É comum dizer-se que a ética é relativa, pois, em 
diferentes situações em que nos encontramos, somos 
obrigados a moldar os nossos comportamentos de 
acordo com as exigências de cada uma delas 
• Isto resulta facilmente verificável, pois, na condição de 
seres complexos, corporais e espirituais, importa que, 
ao agir, tenhamos de satisfazer diferentes apelos, 
sensíveis e racionais, o que nos coloca na condição de 
seres multi-éticos, submetidos pelas diferentes 
naturezas das situações que por nós são vividas, o que 
faz da ética humana uma interdisciplinaridade.
Não obstante, a partir do universo quase que 
infinito das diferentes situações em que possamos 
nos encontrar, será possível sistematizá-las, tendo 
em vista aquele bem melhor que se persegue, 
conforme uma ênfase paradigmática de ação; assim, 
geralmente agimos: 
1) para a obtenção de um prazer (sensibilidade, desejo) 
2) com vistas a uma utilidade (eficácia) 
3) no cumprimento de uma obrigação (dever) 
4) para manifestar amor (concupiscência, caridade)
 A procura do prazer sensível chama-se hedonismo. O 
recomendável é que os prazeres sejam usufruídos com 
moderação, pois qualquer excesso será sempre prejudicial. A ética 
da eficácia chama-se utilitarismo, que consiste em considerar 
como verdadeiramente valiosas apenas as coisas quando referidas 
à sua utilidade. Por sua vez, o agir preocupado com o 
cumprimento dos deveres tende a afastar os mesmos de suas 
finalidades, para se dedicar apenas com o formalismo da ação (o 
dever pelo dever, de Kant). Dessa forma, fica afastada uma ética 
de interesses (Aristóteles). Por fim, a ética do amor consiste na 
sublimidade da convivência, da felicidade e da doação. 
 Contudo, como se pode facilmente verificar, cada modelo de ética 
escolhida não se realiza de forma autônoma, mas entra 
necessariamente em intercâmbio de dependência com os demais 
aspectos paradigmáticos, de tal forma que podem ocorrer 
inúmeras combinações, por exemplo, da utilidade com o prazer, 
do dever com o amor etc.
• Essas premissas nos levam a crer como se não 
houvesse um princípio absoluto que pudesse guiar 
nossas decisões quando referidas à dicotomia entre 
o bem e o mal. 
• No entanto, podemos encontrar uma saída. Se 
dermos preferência à ética do amor. Se é difícil 
conceituar o amor, muito mais difícil ainda será 
praticá-lo, pois há amor egoísta (concupiscência) e 
amor de benevolência (caridade), há amor próprio 
e amor desprendido, há amor erótico e amor 
platônico etc. Se a época atual conquistou muito 
em amor erótico, importa que estas liberdades 
conquistadas sejam transformadas em mais amor 
fraterno, compromisso e tolerância.
• Não obstante, podemos concluir que, sob todas as 
formas em que ele se apresente, o essencial 
caracterizador do amor chama-se doação, perdão e 
renúncia, quando amar é justamente preocupar-se com 
a felicidade do ser amado, pois o amor se identifica 
plenamente com o bem que o inspira. 
“Ama e faze o que quiseres”, expressão de S.Agostinho que 
reflete bem a idéia cristã de que o verdadeiro pecado é 
não-amar, não ter no coração a benevolência, a caridade, 
o zelo para com a felicidade do ser amado. É por isso que o 
amor transforma a ética de negativa em positiva, do não-fazer 
para a alegria do agir, da frustração para a auto-estima. 
Do isolamento para a vida em comum.
Estética: Amor Platônico + Filosofia de 
Platão + Divisão do amor 
• Amor Platônico, muitas vezes achamos que é o amor não correspondido, que 
normalmente o ser não sabe da nossa existência ou não faz idéia do que sentimos, 
como amor ascético ou assexuado. Porém quando nós estudamos sobre a filosofia 
de Platão, mudamos nosso conceito e encaramos de outra forma sobre o amor. 
• Platão, apresenta em O BANQUETE o amor sexual como um ato natural, com raízes 
infinitas mais profundas. Ele afirmou que o amor é uma escada com sete degraus, 
que vão do amor por uma pessoa até o amor pelas realidades superiores do 
universo. Platão deu exemplos para explicar seus pensamentos, em seu mito o ser 
humano era dividido em três tipos de figura: homem/homem, mulher/mulher e 
andrógina - masculino/feminino. Segunda a teoria, os seres duplos cometeram 
transgressões contra os deuses e como castigo foram divididos ao meio, ou seja, 
sentimos falta da nossa alma gêmea... assim, buscamos nossa outra metade. 
Sim, o amor e beleza estão ligados, afinal, você vê beleza quando está amando. À 
medida que progride, você sente por todas as formas belas a espécie de exaltação 
quando se apaixona, mesmo que a pessoa não seja tão graciosa, isso acontece sob 
influência do amor.
• O primeiro degrau do amor, ele diz que, mesmo que se apaixone por uma pessoa, 
a pessoa é atraída por qualidades e o amor físico. O ser humano busca a 
imortalidade através da pessoa amada, por meio da procriação. 
• O passo número dois é amar todas as formas físicas belas. 
• O terceiro passo é amar a beleza da mente, independente da forma física à qual 
ela está associada. 
• O quarto passo da escada do amor é a ética - o amor pelas práticas belas. Envolve 
integridade, justiça, bondade, consideração - características que também contêm 
beleza e impelem ao amor. É um passo mais abrangente e universal. Ele conduz ao 
degrau número cinco, que é o amor pelas instituições belas. Esse quinto estágio 
diz respeito ao modo como a sociedade funciona quando suas instituições estão 
em equilíbrio e harmonia. 
• Desse ponto, a alma ascende para o sexto degrau da escada do amor. Ele é uma 
curva gigantesca para o alto, em direção ao universal e ao abstrato. A isso Platão 
chama "ciência", ou seja, conhecimento e compreensão. No sexto passo você se 
apaixona pela ciência, que articula não só as leis que governam o indivíduo, a 
família e a sociedade, mas algo que transcende o meio local. Depois de passarmos 
por todos os degraus, ocorre, no sétimo passo, uma diferença de gradação; você 
já não vê a manifestação da beleza, mas a beleza em si. Esse é o ponto alto dos 
sagrados mistérios.
DEFINIÇÃO DO TEMA 
O QUE É O AMOR ? 
Esta foi uma pesquisa feita por profissionais de educação e 
psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos. 
"Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito 
magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus 
sentimentos" - Mathew, 6 anos 
"Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar 
para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, 
pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite" - 
Rebecca, 8 anos 
"Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá 
todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar 
outras" - Lauren, 4 anos 
"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito 
amigos, mesmo conhecendo há muito tempo" - Tommy, 6 anos
"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente" - 
Billy, 4 anos 
"Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas 
fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas 
dela" - Chrissy, 6 anos 
"Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um 
gole antes, para ter certeza que está do gosto dele" - Danny, 6 
anos 
"Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com 
um amigo que você não gosta. - Nikka 6 anos. 
"Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e 
sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa 
disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, 
como agora te amam mais ainda" - Samantha , 7 anos
“Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo 
e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por 
causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam 
te amando, como agora te amam mais ainda" - Samantha , 7 
anos 
"Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo 
depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro" - Mary 
Ann, 4 anos 
"Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos 
caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor" - 
Max, 5 anos". 
Para que você possa viver o amor não é preciso procurar 
muito, ele está nas pequenas coisas... Apenas ame como 
criança, e será muito feliz.
Apresentar, com breve comentário, 10 
imagens significativas sobre o tema
ENIGMA 
Enigma: fala ou texto incompreensível ou ambíguo; 
pergunta que exige resposta ou solução criativa; algo 
ou alguém difícil de decifrar. 
Dicionário Houaiis de Língua Portugesa.
• O que é realmente o amor, sendo que existem tantas formas de 
um só sentimento e como decifrá-lo? 
O amor é um enigma por si só, algo difícil de ser classificado, 
entendido e por muitas pessoas difícil de ser expressado. Este 
sentimento existe em suas diversas formas desde o começo de 
vida na terra. Sendo vivido tanto por homens quanto por animais. 
Não existe uma interpretação única para tal sentimento, duas 
pessoas podem compreender de formas totalmente diferente o 
mesmo sentimento.
- Será o amor um longo adeus que nunca 
acaba? Pedro Salinas. 
• Tal sentimento se modifica de acordo 
com o estado de espírito e os momentos 
vivenciados pelas pessoas. 
Como diria Platão, o amor é a busca do 
todo. Mas que todo, um todo 
imcompleto?! Não existem sentimentos 
completos, eles estão sempre em 
construção e aperfeiçoamento, mas a 
busca do ser humano é incessante e 
contínua. O amor é aplicado as mais 
diferentes formas, a pessoa, ao 
sentimento, a vida, a morte, dualidade 
amor e tristeza, solidão, a família, amigos. 
O ser humano tem a característica de 
tentar classificar muitas vezes o que não é 
classificado.
“Platão recorda que o amor é a expressão de uma carência. 
Descobrimos então, que para atingirmos a felicidade ou 
eudaimonia, nos falta o verdadeiro amor. Com efeito, o 
egoísmo, o cálculo, a ansiedade, sintomas de um egocentrismo 
excessivo, põem em evidência essa falta de amor. Quando 
tomamos consciência disso, apaixonados pelo amor, 
procuramos preencher essa falta. Isso traduz-se por uma 
necessidade de beleza interior, de uma harmonia em que 
Apolo é a imagem mais representativa entre os deuses 
gregos.” 
Fernand Schwarz, Antropólogo.
Há muitos tipos de amor; 
Há amores que acendem a noite, 
Outros que sacodem as emoções e 
Outros que serenam o espírito, mas 
O amor que honra a vida, 
esse sim é o melhor. 
Henry Van Dike
As sem-razões do amor 
Eu te amo porque te amo, 
Não precisas ser amante, 
e nem sempre sabes sê-lo. 
Eu te amo porque te amo. 
Amor é estado de graça 
e com amor não se paga. 
Amor é dado de graça, 
é semeado no vento, 
na cachoeira, no eclipse. 
Amor foge a dicionários 
e a regulamentos vários. 
Eu te amo porque não amo 
bastante ou demais a mim. 
Porque amor não se troca, 
não se conjuga nem se ama. 
Porque amor é amor a nada, 
feliz e forte em si mesmo. 
Amor é primo da morte, 
e da morte vencedor, 
por mais que o matem (e matam) 
a cada instante de amor. 
Carlos Drummond de Andrade
SUGESTÕES PARA O CRESCIMENTO DOS 
ESTUDANTES 
1. Respeite o próximo, deixe de lado o 
individualismo; 
2. O amor é transmitido pelas nossas ações, 
por isso transmita o que gostaria de receber 
de volta; 
3. Pratique a essência do amor com 
desconhecidos.

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Sentido do Amor na filosofia

  • 1. Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.Friedrich Nietzsche
  • 2.
  • 3. Etimologia • Na origem remota a raiz do verbo que designa o amor é a mesma para cavar a terra e plantar. O homem planta sementes na mulher e na terra, este é o ato de amor primordial. Mas resumamos assim: é o latim amor. Amore, em italiano; amour, em francês; amor, em espanhol. Todas as línguas neolatinas apenas variam um pouco o amor original. No alemão, é uma palavra de origem grega, Liebe, presente em libido, que em latim tem como sinônimo desiderium, desejo. Menos impreciso, o alemão diz Lust para desejo, prazer, vontade, tesão, mas Lust etimologicamente significa inclinar-se. E ainda tem Wunsch (desejo) e Begierde (rachadura, abertura).
  • 4. Mini -Dicionário Amor - s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade. / Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo: as mulheres inspiram amor. / Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial. / Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes. / Pessoa amada: coragem, meu amor! / Zelo, dedicação: trabalhar com amor. // Amor platônico, amor isento de desejo sexual. // Por amor de, por causa de. // Pelo amor de Deus, expressão que dá ênfase a um pedido: não faça isso, pelo amor de Deus! (Dicionário Aurélio)
  • 5. Mini -Dicionário Amor platônico: Para o filósofo grego Platão, o amor era algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O amor platônico, não se fundamenta num interesse, e sim na virtude. Platão criou também a teoria do mundo das idéias, onde tudo era perfeito e que no mundo real tudo era uma cópia imperfeita desse mundo das idéias. Portanto amor platônico, ou qualquer coisa platônica, se refere a algo que seja perfeito, mas que não existe no mundo real, apenas no mundo das idéias. Eros: é o amor carnal, o amor entre homem e mulher, o amor que aproxima duas pessoas que possuem sede de se conquistar. É o amor que pode ser repleto de paixões inebriantes. É também o amor dos amigos, o amor pelos doentes e pobres: ali a dimensão erótica expressa o amor carnal em seu sentido pleno de amar a natureza humana.
  • 6. Mini -Dicionário Philia: é o amor de amizade. É o amor que não monopoliza, não escraviza, não cria dependentes. É o amor que vive a alegria de se comunicar com alguém do jeito que a pessoa é. Esse amor culmina na disposição de expor a vida em benefício do outro.
  • 7. Ágape: é o amor divino, o amor em estado puro. É o amor que é fundado na fé e por ela plasmado. É um benquerer de coração não só ao amigo, mas a todas as pessoas. Não se limita às nossas relações cotidianas e habituais: se estende e prolonga-se até mesmo com aqueles que não temos contato direto. É também o amor de Deus por nós e o nosso amor por Deus. O ágape não quer nada dos outros nem de Deus, não é interesseiro e não espera recompensas e premiações por seus gestos, ama os outros por causa deles mesmos. O ágape não se mistura com os desejos de posse e vontade de dominar e explorar, não é um amor por “piedade” ou por comprimento de deveres morais/religiosos mas, nasce da disponibilidade para ir ao encontro do próximo e demonstrar-lhe o amor que nos torna sensíveis também diante de Deus.
  • 8. Mini -Dicionário Amor em outras línguas: “Ai” (Chinês), “Amae” (Japonês), “Amare” (Latim e Italiano), Love (Inglês), Grá (irlandês), Amour (Francês), Liebe (Alemão)
  • 9. Breve Histórico "Algumas pessoas nunca teriam amado se não tivessem ouvido falar de amor” (LA ROCHEFOUCAULD, séc. XVII) “A história do amor é uma história daquilo que se diz sobre o amor.” (HUNT, Morton) Por isso, segundo ele, foram os gregos que inventaram o amor. “É claro que as pessoas já se amavam muito antes, mas os gregos, que tinham uma explicação para tudo, foram os primeiros a criar uma palavra para isso”, afirma Morton.
  • 10. No início da humanidade, a reprodução da espécie, portanto o sexo, era mais importante que o amor. Hoje, nós acreditamos que o amor deve vir antes e o sexo deve ser uma consequência do amor. A maneira como homens e mulheres se amam mudou muito ao longo dos séculos. Há três mil anos, o Rei Salomão tinha 700 mulheres e 300 concubinas.
  • 11. Até a Idade Média, não era comum o homem tratar a mulher com carinho. O modelo de amor romântico, como conhecemos hoje, foi inventado no século XII. Na maior parte do tempo e na maioria das civilizações, primeiro as pessoas casavam e o amor vinha depois.
  • 12.
  • 13. Hoje, acreditamos que o amor traz felicidade, e as histórias de amor devem ter um final feliz. Mas, no século XIX, o bonito mesmo era sofrer por amor.
  • 14.
  • 15. Os anos 60 do século XX marcaram o início de uma revolução sexual e amorosa que continua dividindo as opiniões até hoje. Uns pensam que o amor é um entrave à liberdade e preferem viver sozinhos. Outros acreditam que vão se casar e ser felizes para sempre.
  • 16. "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência: ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, nada serei.E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso se aproveitará.O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta
  • 17. O amor jamais acaba. Mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará. Porque em parte conhecemos e em parte profetizamos. Quando porém vier o que é perfeito, o que então é em parte, será aniquilado.Quando eu era menino, falava como um menino, sentia como menino. Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.Porque agora vemos como um espelho, obscuramente, e então veremos face a face; agora conheço em parte, e então conhecerei como sou conhecido.Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor. Estes três. Porém o maior deles é o Amor".
  • 18. Canção do Exílio "Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu’inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá." Gonçalves Dias
  • 19. • Patriotismo: s.m. Amor à pátria. (Dicionário Aurélio) • Nacionalismo: s.m. Preferência determinada pelo que é o próprio à nação à qual se pertence. / Doutrina que reivindica para a nação o direito de praticar uma política ditada unicamente pelos seus interesses, opondo-se a qualquer associação suscetível de limitar-lhe a liberdade de ação. / Movimento social de indivíduos que tomam consciência de formar uma comunidade em virtude dos elos étnicos, lingüísticos, culturais etc., que os unem. (Dicionário Aurélio)
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  • 21. Aplicação da ética e estética • Só a ética do amor é absoluta • É comum dizer-se que a ética é relativa, pois, em diferentes situações em que nos encontramos, somos obrigados a moldar os nossos comportamentos de acordo com as exigências de cada uma delas • Isto resulta facilmente verificável, pois, na condição de seres complexos, corporais e espirituais, importa que, ao agir, tenhamos de satisfazer diferentes apelos, sensíveis e racionais, o que nos coloca na condição de seres multi-éticos, submetidos pelas diferentes naturezas das situações que por nós são vividas, o que faz da ética humana uma interdisciplinaridade.
  • 22. Não obstante, a partir do universo quase que infinito das diferentes situações em que possamos nos encontrar, será possível sistematizá-las, tendo em vista aquele bem melhor que se persegue, conforme uma ênfase paradigmática de ação; assim, geralmente agimos: 1) para a obtenção de um prazer (sensibilidade, desejo) 2) com vistas a uma utilidade (eficácia) 3) no cumprimento de uma obrigação (dever) 4) para manifestar amor (concupiscência, caridade)
  • 23.  A procura do prazer sensível chama-se hedonismo. O recomendável é que os prazeres sejam usufruídos com moderação, pois qualquer excesso será sempre prejudicial. A ética da eficácia chama-se utilitarismo, que consiste em considerar como verdadeiramente valiosas apenas as coisas quando referidas à sua utilidade. Por sua vez, o agir preocupado com o cumprimento dos deveres tende a afastar os mesmos de suas finalidades, para se dedicar apenas com o formalismo da ação (o dever pelo dever, de Kant). Dessa forma, fica afastada uma ética de interesses (Aristóteles). Por fim, a ética do amor consiste na sublimidade da convivência, da felicidade e da doação.  Contudo, como se pode facilmente verificar, cada modelo de ética escolhida não se realiza de forma autônoma, mas entra necessariamente em intercâmbio de dependência com os demais aspectos paradigmáticos, de tal forma que podem ocorrer inúmeras combinações, por exemplo, da utilidade com o prazer, do dever com o amor etc.
  • 24. • Essas premissas nos levam a crer como se não houvesse um princípio absoluto que pudesse guiar nossas decisões quando referidas à dicotomia entre o bem e o mal. • No entanto, podemos encontrar uma saída. Se dermos preferência à ética do amor. Se é difícil conceituar o amor, muito mais difícil ainda será praticá-lo, pois há amor egoísta (concupiscência) e amor de benevolência (caridade), há amor próprio e amor desprendido, há amor erótico e amor platônico etc. Se a época atual conquistou muito em amor erótico, importa que estas liberdades conquistadas sejam transformadas em mais amor fraterno, compromisso e tolerância.
  • 25. • Não obstante, podemos concluir que, sob todas as formas em que ele se apresente, o essencial caracterizador do amor chama-se doação, perdão e renúncia, quando amar é justamente preocupar-se com a felicidade do ser amado, pois o amor se identifica plenamente com o bem que o inspira. “Ama e faze o que quiseres”, expressão de S.Agostinho que reflete bem a idéia cristã de que o verdadeiro pecado é não-amar, não ter no coração a benevolência, a caridade, o zelo para com a felicidade do ser amado. É por isso que o amor transforma a ética de negativa em positiva, do não-fazer para a alegria do agir, da frustração para a auto-estima. Do isolamento para a vida em comum.
  • 26. Estética: Amor Platônico + Filosofia de Platão + Divisão do amor • Amor Platônico, muitas vezes achamos que é o amor não correspondido, que normalmente o ser não sabe da nossa existência ou não faz idéia do que sentimos, como amor ascético ou assexuado. Porém quando nós estudamos sobre a filosofia de Platão, mudamos nosso conceito e encaramos de outra forma sobre o amor. • Platão, apresenta em O BANQUETE o amor sexual como um ato natural, com raízes infinitas mais profundas. Ele afirmou que o amor é uma escada com sete degraus, que vão do amor por uma pessoa até o amor pelas realidades superiores do universo. Platão deu exemplos para explicar seus pensamentos, em seu mito o ser humano era dividido em três tipos de figura: homem/homem, mulher/mulher e andrógina - masculino/feminino. Segunda a teoria, os seres duplos cometeram transgressões contra os deuses e como castigo foram divididos ao meio, ou seja, sentimos falta da nossa alma gêmea... assim, buscamos nossa outra metade. Sim, o amor e beleza estão ligados, afinal, você vê beleza quando está amando. À medida que progride, você sente por todas as formas belas a espécie de exaltação quando se apaixona, mesmo que a pessoa não seja tão graciosa, isso acontece sob influência do amor.
  • 27. • O primeiro degrau do amor, ele diz que, mesmo que se apaixone por uma pessoa, a pessoa é atraída por qualidades e o amor físico. O ser humano busca a imortalidade através da pessoa amada, por meio da procriação. • O passo número dois é amar todas as formas físicas belas. • O terceiro passo é amar a beleza da mente, independente da forma física à qual ela está associada. • O quarto passo da escada do amor é a ética - o amor pelas práticas belas. Envolve integridade, justiça, bondade, consideração - características que também contêm beleza e impelem ao amor. É um passo mais abrangente e universal. Ele conduz ao degrau número cinco, que é o amor pelas instituições belas. Esse quinto estágio diz respeito ao modo como a sociedade funciona quando suas instituições estão em equilíbrio e harmonia. • Desse ponto, a alma ascende para o sexto degrau da escada do amor. Ele é uma curva gigantesca para o alto, em direção ao universal e ao abstrato. A isso Platão chama "ciência", ou seja, conhecimento e compreensão. No sexto passo você se apaixona pela ciência, que articula não só as leis que governam o indivíduo, a família e a sociedade, mas algo que transcende o meio local. Depois de passarmos por todos os degraus, ocorre, no sétimo passo, uma diferença de gradação; você já não vê a manifestação da beleza, mas a beleza em si. Esse é o ponto alto dos sagrados mistérios.
  • 28. DEFINIÇÃO DO TEMA O QUE É O AMOR ? Esta foi uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos. "Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos" - Mathew, 6 anos "Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite" - Rebecca, 8 anos "Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras" - Lauren, 4 anos "Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo" - Tommy, 6 anos
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  • 30. "Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente" - Billy, 4 anos "Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela" - Chrissy, 6 anos "Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, para ter certeza que está do gosto dele" - Danny, 6 anos "Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. - Nikka 6 anos. "Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda" - Samantha , 7 anos
  • 31. “Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda" - Samantha , 7 anos "Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro" - Mary Ann, 4 anos "Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor" - Max, 5 anos". Para que você possa viver o amor não é preciso procurar muito, ele está nas pequenas coisas... Apenas ame como criança, e será muito feliz.
  • 32. Apresentar, com breve comentário, 10 imagens significativas sobre o tema
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  • 34. ENIGMA Enigma: fala ou texto incompreensível ou ambíguo; pergunta que exige resposta ou solução criativa; algo ou alguém difícil de decifrar. Dicionário Houaiis de Língua Portugesa.
  • 35. • O que é realmente o amor, sendo que existem tantas formas de um só sentimento e como decifrá-lo? O amor é um enigma por si só, algo difícil de ser classificado, entendido e por muitas pessoas difícil de ser expressado. Este sentimento existe em suas diversas formas desde o começo de vida na terra. Sendo vivido tanto por homens quanto por animais. Não existe uma interpretação única para tal sentimento, duas pessoas podem compreender de formas totalmente diferente o mesmo sentimento.
  • 36. - Será o amor um longo adeus que nunca acaba? Pedro Salinas. • Tal sentimento se modifica de acordo com o estado de espírito e os momentos vivenciados pelas pessoas. Como diria Platão, o amor é a busca do todo. Mas que todo, um todo imcompleto?! Não existem sentimentos completos, eles estão sempre em construção e aperfeiçoamento, mas a busca do ser humano é incessante e contínua. O amor é aplicado as mais diferentes formas, a pessoa, ao sentimento, a vida, a morte, dualidade amor e tristeza, solidão, a família, amigos. O ser humano tem a característica de tentar classificar muitas vezes o que não é classificado.
  • 37. “Platão recorda que o amor é a expressão de uma carência. Descobrimos então, que para atingirmos a felicidade ou eudaimonia, nos falta o verdadeiro amor. Com efeito, o egoísmo, o cálculo, a ansiedade, sintomas de um egocentrismo excessivo, põem em evidência essa falta de amor. Quando tomamos consciência disso, apaixonados pelo amor, procuramos preencher essa falta. Isso traduz-se por uma necessidade de beleza interior, de uma harmonia em que Apolo é a imagem mais representativa entre os deuses gregos.” Fernand Schwarz, Antropólogo.
  • 38. Há muitos tipos de amor; Há amores que acendem a noite, Outros que sacodem as emoções e Outros que serenam o espírito, mas O amor que honra a vida, esse sim é o melhor. Henry Van Dike
  • 39. As sem-razões do amor Eu te amo porque te amo, Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor. Carlos Drummond de Andrade
  • 40. SUGESTÕES PARA O CRESCIMENTO DOS ESTUDANTES 1. Respeite o próximo, deixe de lado o individualismo; 2. O amor é transmitido pelas nossas ações, por isso transmita o que gostaria de receber de volta; 3. Pratique a essência do amor com desconhecidos.