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Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões, ano de 1595
O amor é um grande laço
Um passo pr'uma armadilha
Um lobo correndo em círculo
Pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada
Como a fuga de uma ilha
Tanto engorda quanto mata
Feito desgosto de filha,
De filha
O amor é como um raio
Galopando em desafio
Abre fendas, cobre vales
Revolta as águas dos rios
Quem tentar seguir seu rastro
Se perderá no caminho
Na pureza de um limão
Ou na solidão do espinho
O amor e a agonia
Cerraram fogo no espaço
Brigando horas a fio
O cio vence o cansaço
E o coração de quem ama
Fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando
Que nem o meu nos seus braços
Faltando um pedaço
Djavan
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes, "Antologia Poética",
Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.
SONETO DA ELETRICIDADE
De tudo, ao meu computador, serei atento,
antes e com tal zelo, e sempre, e de modo tão terno
que mesmo em face de um modelo mais moderno
dele serei sempre o tiete mais sedento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
e em seu louvor hei de pagar as contas da Light
que alimenta seus megabytes
sem nenhum pesar ou descontentamento.
E assim, quando mais tarde, num outro dia,
quem sabe a assistência técnica, angústia de quem vive,
pedir pelo seu conserto uns 800 paus,
eu possa dizer do computador que tive:
Que não seja imortal, posto que é fabricado em Manaus,
mas que seja infinito enquanto dure (a garantia)
Autor desconhecido
Definição da palavra amor (dicionário Aurélio)
Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes a figura belo,
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Grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário.
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• Amor a Deus
• Amor é fundamento da ordem e da justiça
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• Amor faz voltarmos ao estado de natureza
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• O amor não é realizável pois qualquer relação entre humanos
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o Sentimento amoroso e liberdade
o Unir-se ao objeto amado para criar reciprocidade de
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O banquete: Obra literária no qual Platão expôs sua opinião ao respeito
do amor
No ponto de vista de Platão amor era algo perfeito no qual se referia
uma idealização ,uma fantasia inalcançável.
Sujeito a descobertas mas não impedia o desenvolvimento do intelecto
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Amor platônico
Diferenças entre amor, paixão e amor platônico
Paixão: sentimento de fascínio, surgiu da palavra grega
pathos que significa paixão, além de febre um desequilíbrio
psicológico.
Amor: vinculo emocional com alguém, trocas de afetos , é o
nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com
que lidamos com as coisas e pessoas que conhecemos.
Amor platônico: sentimento idealizado,quase sempre
perfeito, e não correspondido.
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
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O amor é um grande laço
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E o coração de quem ama
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Que nem o meu nos seus braços
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Djavan
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes, "Antologia Poética",
Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.
SONETO DA ELETRICIDADE
De tudo, ao meu computador, serei atento,
antes e com tal zelo, e sempre, e de modo tão terno
que mesmo em face de um modelo mais moderno
dele serei sempre o tiete mais sedento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
e em seu louvor hei de pagar as contas da Light
que alimenta seus megabytes
sem nenhum pesar ou descontentamento.
E assim, quando mais tarde, num outro dia,
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 Amor Segundo Filósofos

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  • 1.
  • 2. Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o vencedor, É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade; Se tão contrário a si é o mesmo amor? Luís de Camões, ano de 1595
  • 3. O amor é um grande laço Um passo pr'uma armadilha Um lobo correndo em círculo Pra alimentar a matilha Comparo sua chegada Como a fuga de uma ilha Tanto engorda quanto mata Feito desgosto de filha, De filha O amor é como um raio Galopando em desafio Abre fendas, cobre vales Revolta as águas dos rios Quem tentar seguir seu rastro Se perderá no caminho Na pureza de um limão Ou na solidão do espinho O amor e a agonia Cerraram fogo no espaço Brigando horas a fio O cio vence o cansaço E o coração de quem ama Fica faltando um pedaço Que nem a lua minguando Que nem o meu nos seus braços Faltando um pedaço Djavan
  • 4. Soneto de Fidelidade De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.
  • 5. SONETO DA ELETRICIDADE De tudo, ao meu computador, serei atento, antes e com tal zelo, e sempre, e de modo tão terno que mesmo em face de um modelo mais moderno dele serei sempre o tiete mais sedento. Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de pagar as contas da Light que alimenta seus megabytes sem nenhum pesar ou descontentamento. E assim, quando mais tarde, num outro dia, quem sabe a assistência técnica, angústia de quem vive, pedir pelo seu conserto uns 800 paus, eu possa dizer do computador que tive: Que não seja imortal, posto que é fabricado em Manaus, mas que seja infinito enquanto dure (a garantia) Autor desconhecido
  • 6.
  • 7. Definição da palavra amor (dicionário Aurélio) Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes a figura belo, digno ou grandioso. Grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário. Afeição, grande amizade, ligação espiritual. Objeto dessa afeição. Benevolência, carinho, simpatia. Tendência ou instinto que aproxima os animais para a reprodução. Desejo sexual. Coisa ou pessoa bonita, preciosa, bem apresentada.
  • 8. Definição da palavra amor (grego) Pathos – Sofrimento, febre Amor na antiguidade – Grécia antiga 3 instancias Amor da Alma – amor puro e ideal Amor do homem para com Deus Amor do corpo – amor apaixonado, com desejo sensual. Contemplação da beleza Amor entre Homem e Mulher amor da mente – amor virtuoso e desapaixonado, Amor do homem com seu irmão, sua família
  • 9. O Amor Diante dos Filósofos • Amor a Deus • Amor é fundamento da ordem e da justiça • O amor a Deus se realiza em um sentimento de satisfação interior • Amor faz voltarmos ao estado de natureza • O amor deve encontrar de novo sua forma autentica • O amor não pode ser direcionado a alguém, deve ser a todos • O amor não é realizável pois qualquer relação entre humanos uma serie de contradições o Sentimento amoroso e liberdade o Unir-se ao objeto amado para criar reciprocidade de sentimentos
  • 10. O banquete: Obra literária no qual Platão expôs sua opinião ao respeito do amor No ponto de vista de Platão amor era algo perfeito no qual se referia uma idealização ,uma fantasia inalcançável. Sujeito a descobertas mas não impedia o desenvolvimento do intelecto como a paixão. Amor platônico
  • 11. Diferenças entre amor, paixão e amor platônico Paixão: sentimento de fascínio, surgiu da palavra grega pathos que significa paixão, além de febre um desequilíbrio psicológico. Amor: vinculo emocional com alguém, trocas de afetos , é o nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as coisas e pessoas que conhecemos. Amor platônico: sentimento idealizado,quase sempre perfeito, e não correspondido.
  • 12. Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o vencedor, É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade; Se tão contrário a si é o mesmo amor? Luís de Camões, ano de 1595
  • 13. O amor é um grande laço Um passo pr'uma armadilha Um lobo correndo em círculo Pra alimentar a matilha Comparo sua chegada Como a fuga de uma ilha Tanto engorda quanto mata Feito desgosto de filha, De filha O amor é como um raio Galopando em desafio Abre fendas, cobre vales Revolta as águas dos rios Quem tentar seguir seu rastro Se perderá no caminho Na pureza de um limão Ou na solidão do espinho O amor e a agonia Cerraram fogo no espaço Brigando horas a fio O cio vence o cansaço E o coração de quem ama Fica faltando um pedaço Que nem a lua minguando Que nem o meu nos seus braços Faltando um pedaço Djavan
  • 14. Soneto de Fidelidade De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.
  • 15. SONETO DA ELETRICIDADE De tudo, ao meu computador, serei atento, antes e com tal zelo, e sempre, e de modo tão terno que mesmo em face de um modelo mais moderno dele serei sempre o tiete mais sedento. Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de pagar as contas da Light que alimenta seus megabytes sem nenhum pesar ou descontentamento. E assim, quando mais tarde, num outro dia, quem sabe a assistência técnica, angústia de quem vive, pedir pelo seu conserto uns 800 paus, eu possa dizer do computador que tive: Que não seja imortal, posto que é fabricado em Manaus, mas que seja infinito enquanto dure (a garantia) Autor desconhecido