Este documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de dança. Ela discute como o estágio lhe permitiu explorar sua identidade através da dança e cultura popular brasileira, e como as crianças a ensinaram sobre a importância do corpo e movimento na comunicação. Ela também reflete sobre como o estágio contribuiu para sua formação como futura professora.
2. “Eu peço licença pra chegar
Pra chegar peço licença
Eu peço licença pra chegar
Pra chegar peço licença
Saravá quem é de saravá
A bença a quem é de abença
Saravá quem é de saravá
A bença a quem é de abença...”
Peço Licença, Madalena do Jucu e Caxambú
Monobloco
3.
4. Populares I
Os processos que vivenciamos de criação em
danças populares, tanto do Guerreiro, do
Cacuriá e do Boi-bumbá. Me ensinaram
muito...em vários sentidos. Hoje me identifico
nas aulas do curso de dança...me (re)
descobri...e quero continuar neste
caminho..pra sempre!!! Amo demais nossa
cultura e as coisas que o nosso povo
constrói!!!
5. ... E poder compartilhar este processo
foi magnífico!
6. Os devotos do Divino vão
abrir sua morada
Pra bandeira do menino
ser bem-vinda, ser
louvada, ai, ai
Deus nos salve esse
devoto pela esmola em
vosso nome
Dando água a quem tem
sede, dando pão a quem
tem fome, ai, ai
A bandeira acredita que a
semente seja tanta
Que essa mesa seja farta,
que essa casa seja santa,
ai, ai
Que o perdão seja
sagrado, que a fé seja
infinita
Que o homem seja livre,
que a justiça sobreviva, ai,
ai
Assim como os três reis
magos que seguiram a
estrela guia
A bandeira segue em
frente atrás de melhores
dias
No estandarte vai escrito
que ele voltará de novo
Que o Bem será bendito,
ele nascerá de novo, ai ai.
Autor desconhecido
9. Populares III
E quando você acredita que,
a partir das diferenças
e das especificidades há,
terra fértil para a educação,
isto nos torna mais abertos
e disponíveis a experienciarmos
novas possibilidades na vida!!!
11. Interdisciplinaridade!?????
Muitas sensações de lugares muito diferentes
vivi este período e isto me possibilitou
experienciar e descobri que não existem e
devemos catalogar as coisas como: Boas e
ruins, melhores ou piores. O que devemos
entender é que cada cultura, cada espaço tem
seus hábitos e não devemos julgar a partir de
nossa vivência.
12. Não necessariamente, quando coloca-se
estudantes de vários cursos numa mesma sala
acontecerá uma troca verdadeira que venha
ser esta palavra estranha que chamam de
“interdisciplinaridade”. Acredito que tudo que
vivi este período com pessoas de outros
cursos na Dança e eu nos outros cursos, como
na disciplina Ensino de Danças Populares na
ed. Física e expressão corporal na Música...sim
ocorreram estas trocas que me possibilitaram
pensar nas DIFERENÇAS e não num lugar
MELHOR ou PIOR!!!!
13. Olha São Benedito é o santo! (bis)
Viva Nossa Senhora do Rosário! (bis)
Senhor capitão, onde me mandá eu vou (bis)
No palácio da Rainha nasceu um gai de fulô (bis)
Tá caindo fulô, eh, eh
Tá caindo fulô, eh, a!
Lá no céu, cá na terra Eh, tá caindo fulô
Lá no céu, cá na terra Eh, tá caindo fulô
Lá na rua de baixo, lá no fundo da horta (bis)
A polícia me prende, olêlê, a Rainha me solta (bis)
Tá caindo fulô, eh, eh
Tá caindo fulô, eh, a!
Lá no céu, cá na terra Eh, tá caindo fulô
Congo cantado nas festas de São Benedito e Nª Sª do Rosário. Gravações: Dércio Marques e Doroty Marques
14.
15. Mestres... Como aprendi com estas
pessoas...
Evento sugerido por Juliana
Azoubel. Mostra Cine Afro BH.
Filme Capoeira Angola. Mestre
João e Mestre Conga.
16. “ Cheguei meu povo, cheguei pra vadiar
Cheguei meu povo, cheguei pra vadiar
Sou eu a Nação Estrela não prometo pra faltar...”
Maracatu Estrela Brilhante do Recife
Grupo de Maracatu Estrela da
Serra de Diamantina em Couto M.
de Minas
17. “Senhores caubóis é hora de trazer o chapéu no
peito e elevar o pensamento a Deus, porque a
Senhora Aparecida passa seu manto sagrado
por este rincão brasileiro. Senhores caubóis,
seu braço é a tua força. Abri-se a porteira
deixa o destino pular, quero ver a nota que a
vida vai lhe dar. Sua vida são poucos segundos,
pode ser em outro mundo que o apito vai
tocar, mas para nós aqui dentro desta arena,
somos nós aqui e Jesus Cristo lá no Céu e para
nos proteger eu trago a imagem da Aparecida
dentro do meu chapéu...”
Narração de rodeio
18. JOGO DO ACASO, ALEATORIEDADE, CONTEXTO DE VIDA, MERCE
CUNNINGHAM, METODOLOGIA DE JULIANA AZOUBEL... RELAÇÃO COM A
VIDA... EU E O MUNDO...NÓS
19. Estágio I
Estágio é o espaço no qual os alunos (em formação) revelam as suas
potencialidades e, também, as falhas no processo de formação. É
nele que o futuro professor poderá observar, discutir, propor e
vivenciar um conjunto de atividades e, fundamentalmente,
desenvolver a autonomia como docente.
Júnior, 2010.
20. “Optamos por organizar um currículo partindo do princípio de que
movimento é vida, é tudo, que envolve o corpo, dança, teatro,
música, brincadeiras, jogos e linguagens. Movimento é a primeira
forma de linguagem da criança, ela utiliza seu corpo para ‘dialogar’
com o outro. A capacidade de movimentar-se e criar em cima do
movimento ampliam a comunicação entre os humanos. Essa
linguagem que se manifesta por meio do gesto, da expressão facial,
da mímica, da dança, dos diversos deslocamentos no espaço,
permite às crianças conhecerem e agirem sobre o mundo físico e
social, mobilizando as pessoas, construindo e partilhando
significados. Os movimentos expressivos do corpo identificam a
necessidade que o ser humano tem de expor seus sentimentos e
pensamentos de forma sistematizada ou não. É pelo corpo que o
ser humano se comunica e se expressa, adquirindo habilidades para
manifestar ações corporais nítidas, usando o corpo e suas
articulações com clareza, na sua imobilidade ou em movimento.”
Trecho do Projeto Político Pedagógico da escola
26. “Crianças nos ensinam com o gesto, com o olhar, com
palavras que nem temos saída para respostas.” Com
carinho que nenhum outro ser humano é capaz de doar e
receber como elas. São seres que carregam consigo
desde muito pequenas, uma bagagem de conhecimento
incrível. Não são tábuas rasas, são seres com várias
possibilidades tanto de aprender como de ensinar
também. Este processo de compartilhamentos múltiplos,
tanto na relação docente-estagiária, quanto crianças-
estagiárias e vice-versa, estagiária-docente-crianças, foi
um diferencial na minha formação!