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POLIOMIELITE
Fernanda e Vinicius
O QUE É?
A poliomielite, ou "paralisia infantil", é uma doença infectocontagiosa causada por
vírus que se instala agudamente e é caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida
de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente, e a evolução não costuma
ultrapassar três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, e se
caracteriza por flacidez muscular (perda do tônus muscular), com preservação da
sensibilidade e ausência de reflexos na parte do corpo atingida pela doença.
SINTOMAS
Os sintomas de poliomielite surgem na maioria dos casos 3 dias após o contato
com o vírus, porém, podem surgir até 35 dias após a infecção e, normalmente incluem:
o Febre baixa e constante;
o Mal-estar;
o Cansaço e sonolência;
o Dor de cabeça;
o Náuseas e vômitos;
o Diarreia e inchaço abdominal;
o Dor de garganta;
o Rigidez da nuca e pescoço.
Além disso, a infecção pode avançar e provocar casos de poliomielite paralítica,
incluindo sintomas como:
o Contrações musculares e espasmos, que dificultam o andar;
o Flacidez dos membros inferiores;
o Hipersensibilidade ao toque;
o Dificuldade para engolir.
Os indivíduos com estes sintomas e sinais devem ser levados para o hospital para
serem avaliados por um neurologista.
A paralisia provocada pela poliomielite não tem cura, porém os indivíduos podem
fazer sessões de fisioterapia para aumentar a autonomia e recuperar alguns movimentos.
PREVENÇÃO
A melhor forma de se prevenir contra essa doença, que pode causar a morte, é
através da vacinação. A vacina contra o vírus da poliomielite faz parte do calendário básico
de vacinação do Governo Federal, como medida de erradicação da poliomielite em nosso
país.
VACINA
Para a criança ficar totalmente protegida contra a poliomielite, é preciso tomar 5
doses da vacina, sendo que as primeiras 2 doses são aplicada através de uma injeção no
músculo da coxa do bebê e, depois tomando umas gotinhas que são aplicadas na boca da
criança.
Desta forma, a vacinação completa contra poliomielite deve ser realizada aos:
2 Meses: através de injeção;
4 Meses: através de injeção;
6 Meses: aplicadas 2 gotas na boca;
15 Meses: aplicadas 2 gotas na boca;
4 Anos: aplicadas 2 gotas na boca.
Assim, todas as crianças até os 5 anos devem participar do programa da vacinação
contra a poliomielite e é importante que os pais levem a caderneta de imunização para
registrar a administração das vacinas.
Para tomar esta vacina não é preciso estar em jejum e pode manter o aleitamento
materno, porém, caso a criança vomite é necessário tomar novamente a dose oral e, a sua
aplicação deve ser adiada no caso de a criança estar doente.
SOBRE A VACINA:
 É oferecida pelo Sistema Único de Saúde;
 Não deve ser administrada em crianças com sistema imune enfraquecido causado por
doenças como Aids, câncer ou após transplante de órgãos;
 Apresenta efeitos colaterais, mas quando estes surgem são a febre, mal estar, diarreia e
dor de cabeça.
TRATAMENTO
O tratamento para poliomielite deve ser feito com o repouso em casa, durante 1
semana, e a ingestão de bastante água.
Além disso, o médico pode receitar o uso de remédios, como Paracetamol ou
Ibuprofeno, para aliviar os sintomas da doença, como a febre e as dores. No entanto,
a prevenção da poliomielite através da vacinação continua sendo a melhor forma de
tratamento.
CURIOSIDADES
A poliomielite ainda é considerada endêmica pela Organização Mundial da Saúde
na Nigéria, Índia, Afeganistão e Paquistão. Existem perspectivas de erradicação, mas elevado
número de pessoas que deslocam de e para áreas endêmicas fazem com que o risco de
reintrodução da poliomielite seja preocupante e, enquanto existirem áreas endêmicas no
mundo, permanente. Não sem razão, entre 2003 e 2005, a doença foi reintroduzida , através
de casos importados, em 25 países de onde fora anteriormente eliminada.
No Continente Americano, o último caso de poliomielite paralítica causado
pelo poliovírus selvagem ocorreu no Peru em agosto de 1991. Em 1994 a eliminação
da poliomielite no Continente Americano, o primeiro a obtê-la, foi atestada por uma
Comissão Internacional no Brasil, o último caso de poliomielite com o vírus selvagem
ocorreu em 1989, e o país recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite em 12 de
dezembro de 1994. No entanto, o risco de reintrodução do poliovírus selvagem em
países de onde a doença já foi eliminada, torna mandatória a vigilância continuada dos
casos de paralisia flácida e a manutenção dos programas de imunização para
a poliomielite. A vacina contra a poliomielite faz parte do Calendário Básico de
Vacinação, e é aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade. Além disto, é realizada
anualmente uma Campanha Nacional de Imunização, na qual são vacinadas crianças
com idade de até cinco anos.
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  • 2. O QUE É? A poliomielite, ou "paralisia infantil", é uma doença infectocontagiosa causada por vírus que se instala agudamente e é caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente, e a evolução não costuma ultrapassar três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, e se caracteriza por flacidez muscular (perda do tônus muscular), com preservação da sensibilidade e ausência de reflexos na parte do corpo atingida pela doença.
  • 3. SINTOMAS Os sintomas de poliomielite surgem na maioria dos casos 3 dias após o contato com o vírus, porém, podem surgir até 35 dias após a infecção e, normalmente incluem: o Febre baixa e constante; o Mal-estar; o Cansaço e sonolência; o Dor de cabeça; o Náuseas e vômitos; o Diarreia e inchaço abdominal; o Dor de garganta; o Rigidez da nuca e pescoço.
  • 4. Além disso, a infecção pode avançar e provocar casos de poliomielite paralítica, incluindo sintomas como: o Contrações musculares e espasmos, que dificultam o andar; o Flacidez dos membros inferiores; o Hipersensibilidade ao toque; o Dificuldade para engolir. Os indivíduos com estes sintomas e sinais devem ser levados para o hospital para serem avaliados por um neurologista. A paralisia provocada pela poliomielite não tem cura, porém os indivíduos podem fazer sessões de fisioterapia para aumentar a autonomia e recuperar alguns movimentos.
  • 5. PREVENÇÃO A melhor forma de se prevenir contra essa doença, que pode causar a morte, é através da vacinação. A vacina contra o vírus da poliomielite faz parte do calendário básico de vacinação do Governo Federal, como medida de erradicação da poliomielite em nosso país.
  • 6. VACINA Para a criança ficar totalmente protegida contra a poliomielite, é preciso tomar 5 doses da vacina, sendo que as primeiras 2 doses são aplicada através de uma injeção no músculo da coxa do bebê e, depois tomando umas gotinhas que são aplicadas na boca da criança. Desta forma, a vacinação completa contra poliomielite deve ser realizada aos: 2 Meses: através de injeção; 4 Meses: através de injeção; 6 Meses: aplicadas 2 gotas na boca; 15 Meses: aplicadas 2 gotas na boca; 4 Anos: aplicadas 2 gotas na boca.
  • 7. Assim, todas as crianças até os 5 anos devem participar do programa da vacinação contra a poliomielite e é importante que os pais levem a caderneta de imunização para registrar a administração das vacinas. Para tomar esta vacina não é preciso estar em jejum e pode manter o aleitamento materno, porém, caso a criança vomite é necessário tomar novamente a dose oral e, a sua aplicação deve ser adiada no caso de a criança estar doente. SOBRE A VACINA:  É oferecida pelo Sistema Único de Saúde;  Não deve ser administrada em crianças com sistema imune enfraquecido causado por doenças como Aids, câncer ou após transplante de órgãos;  Apresenta efeitos colaterais, mas quando estes surgem são a febre, mal estar, diarreia e dor de cabeça.
  • 8.
  • 9.
  • 10. TRATAMENTO O tratamento para poliomielite deve ser feito com o repouso em casa, durante 1 semana, e a ingestão de bastante água. Além disso, o médico pode receitar o uso de remédios, como Paracetamol ou Ibuprofeno, para aliviar os sintomas da doença, como a febre e as dores. No entanto, a prevenção da poliomielite através da vacinação continua sendo a melhor forma de tratamento.
  • 11. CURIOSIDADES A poliomielite ainda é considerada endêmica pela Organização Mundial da Saúde na Nigéria, Índia, Afeganistão e Paquistão. Existem perspectivas de erradicação, mas elevado número de pessoas que deslocam de e para áreas endêmicas fazem com que o risco de reintrodução da poliomielite seja preocupante e, enquanto existirem áreas endêmicas no mundo, permanente. Não sem razão, entre 2003 e 2005, a doença foi reintroduzida , através de casos importados, em 25 países de onde fora anteriormente eliminada.
  • 12. No Continente Americano, o último caso de poliomielite paralítica causado pelo poliovírus selvagem ocorreu no Peru em agosto de 1991. Em 1994 a eliminação da poliomielite no Continente Americano, o primeiro a obtê-la, foi atestada por uma Comissão Internacional no Brasil, o último caso de poliomielite com o vírus selvagem ocorreu em 1989, e o país recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite em 12 de dezembro de 1994. No entanto, o risco de reintrodução do poliovírus selvagem em países de onde a doença já foi eliminada, torna mandatória a vigilância continuada dos casos de paralisia flácida e a manutenção dos programas de imunização para a poliomielite. A vacina contra a poliomielite faz parte do Calendário Básico de Vacinação, e é aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade. Além disto, é realizada anualmente uma Campanha Nacional de Imunização, na qual são vacinadas crianças com idade de até cinco anos.