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                   Trabalho de Biologia




                          São Paulo
                           21/03/13




Nomes: Jaqueline Andrade de OliveiraNº: 16

        Beatriz Helena Santos Silva   Nº:05

        Karen Gonçalves de MacedoNº:21

Profº: Thais
Poliomielite
A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é
uma doença viral altamente contagiosa, que afeta principalmente crianças pequenas.O
vírus é transmitido através de alimentos e água contaminados, e se multiplica
no intestino, de onde se pode invadir o sistema nervoso. Muitas pessoas infectadas
não apresentam sintomas, mas continuam contaminando outras pessoas.



                                       Causa
A poliomielite é causada pela infecção pelo vírus chamado poli vírus. O poli vírus é
um enterovírus, com genoma de RNA simples (unicatenar) de sentido positivo (serve
diretamente como RNA para a síntese proteica). Existem três sorotipos, distintos
imunologicamente, mas idênticos nas manifestações clínicas, exceto 85% dos casos
de poliomielite paralítica (o mais grave tipo) que são causados pelo sorotipo 1.
O vírus não tem envelope bi lipídico, é recoberto apenas pelo capsídeo e é
extremamente resistente às condições externas. Existem três tipos de antígenos de
poli vírus diferentes identificados em laboratório.
O modo de aquisição do poli vírus é oral, através de transmissão fecal-oral ou,
raramente, oral-oral. A multiplicação inicial do poli vírus ocorre nos locais por onde
penetra no organismo (garganta e intestinos). Em seguida dissemina-se pela corrente
sanguínea e, então, infecta o sistema nervoso, onde a sua multiplicação pode
ocasionar a destruição de células (neurônios motores), o que resulta em paralisia
flácida.


                                     Epidemia
É mais comum em crianças (“paralisia infantil”), mas também ocorre em adultos, como
a transmissão do poli vírus "selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa através da
ingestão de água e alimentos contaminados, o que é crítico em situações nas quais as
condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de pouca idade, ainda
sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob-risco. O poli vírus
também pode ser disseminado por contaminação fecal de rios e plantações.Todos os
doentes, assintomáticos ou sintomáticos, expulsam grande quantidade de vírus




                               Sinais e Sintomas
Os primeiros sintomas da contaminação pelo vírus da pólio podem aparecer de 10 a 12
dias após o contágio. A quadro clínico da poliomielite inclui febre e alterações
gastrointestinais, como diarreia. Nos casos mais graves pode aparecer rigidez de nuca,
reflexos tendíneos inicialmente hiperativos e que posteriormente são abolidos (quando a
doença causa a paralisia). A sensibilidade é mantida. Geralmente a doença atinge os
membros inferiores, e o comprometimento é assimétrico.A doença é mais grave quando
lesa os núcleos motores dos pares cranianos e atinge as áreas do sistema nervoso
responsáveis pelo comando da respiração. Quando maior o comprometimento do sistema
nervoso, maior a gravidade do quadro. Nas pessoas com a doença, a paralisia pode se
intalar e não regredir, enquanto nos casos mais leves há recuperação parcial ou total.



                                   Diagnóstico
A poliomielite paralítica pode ser suspeitada clinicamente em indivíduos com paralisia
flácida de surgimento agudo em um ou mais membros com reflexos tediosos
diminuídos ou ausentes nos membros afetados. Estes achados não podem ser
atribuídos a outra causa aparente e não pode haver perda sensitiva ou cognitiva.
O diagnóstico definitivo é por detecção do DNA viral com PCR ou isolamento e
observação com microscópio electrónico do vírus de fluidos corporais.


Tratamento
A poliomielite não tem tratamento específico. No passado preservava-se a vida dos
doentes com poliomielite bulbar e paralisia do diafragma e outros músculos
respiratórios com o auxílio de máquinas que criavam as pressões positivas e negativas
necessárias à respiração (respiração artificial ou pulmão). Antes dos programas de
vacinação, os hospitais pediátricos de todo o mundo estavam cheios de crianças
perfeitamente lúcidas condenadas à prisão do seu "pulmão de ferro".
Sendo uma doença neurológica crônica, não há tratamento específico para a
poliomielite. Os doentes devem ser submetidos a programas de reabilitação, para
fortalecer os músculos atrofiados. Nos casos mais graves, em que os músculos
respiratórios foram afetados, os pacientes devem ser submetidos a tratamentos com
pulmões mecânicos.


                                    Prevenção
A única medida preventiva eficaz contra a doença é a vacinação. Há dois tipos de
vacina: a vacina inativada (Salk) e a vacina oral (Sabin).
A vacina inativada (Salk) consiste nos três sorotipos do vírus inativos
com formalina ("mortos"), e foi introduzida em 1955 por Jonas Salk. Tem a vantagem
de ser estável, mas é cara e tem de ser injetada três vezes, sendo a proteção menor.
A vacina oral (Sabin), que começou a ser testada em humanos em 1957 e foi
licenciada em 1962, consiste nos três sorotipos vivos mas pouco virulentos. É de
administração oral, baixo preço e alta eficácia, mas em 1 caso em cada milhão os
vírus vivos tornam-se virulentos e causam paralisia. Nos países onde a poliomielite
ainda existe deve ser usada a Sabin porque o risco baixo é mais que contrabalançado
pelo risco real da verdadeira poliomielite. Nos países onde ela já foi erradicada, a
vacina Salk é mais que suficiente e os riscos de paralisia menos aceitáveis.
Uma pessoa que se infecta com o poli vírus pode ou não desenvolver a doença.
Quando apresenta a doença, pode desenvolver paralisia flácida (permanente ou
transitória), meningite ou, eventualmente, evoluir para o óbito. Desenvolvendo ou não
sintomas o indivíduo infectado elimina o poli vírus nas fezes, o qual pode ser
transmitido para outras pessoas por via oral. A transmissão do poli vírus ocorre mais
frequentemente a partir do indivíduo assintomático. A eliminação é mais intensa 7 a 10
dias antes do início das manifestações iniciais, mas o poli vírus pode continuar a ser
eliminado durante 3 a 6 semanas.




                         Referencias Bibliográficas


http://pt.wikipedia.org/wiki/Poliomielite




http://www.bio.fiocruz.br/index.php/poliomielite-sintomas-transmissao-e-
prevencao




http://www.minhavida.com.br/saude/temas/poliomielite




http://www.deficienteciente.com.br/2010/02/poliomielite-prevencao-e-
tratamento.html

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Trabalho de biologia

  • 1. Etec Parque da Juventude Trabalho de Biologia São Paulo 21/03/13 Nomes: Jaqueline Andrade de OliveiraNº: 16 Beatriz Helena Santos Silva Nº:05 Karen Gonçalves de MacedoNº:21 Profº: Thais
  • 2. Poliomielite A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença viral altamente contagiosa, que afeta principalmente crianças pequenas.O vírus é transmitido através de alimentos e água contaminados, e se multiplica no intestino, de onde se pode invadir o sistema nervoso. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas, mas continuam contaminando outras pessoas. Causa A poliomielite é causada pela infecção pelo vírus chamado poli vírus. O poli vírus é um enterovírus, com genoma de RNA simples (unicatenar) de sentido positivo (serve diretamente como RNA para a síntese proteica). Existem três sorotipos, distintos imunologicamente, mas idênticos nas manifestações clínicas, exceto 85% dos casos de poliomielite paralítica (o mais grave tipo) que são causados pelo sorotipo 1. O vírus não tem envelope bi lipídico, é recoberto apenas pelo capsídeo e é extremamente resistente às condições externas. Existem três tipos de antígenos de poli vírus diferentes identificados em laboratório. O modo de aquisição do poli vírus é oral, através de transmissão fecal-oral ou, raramente, oral-oral. A multiplicação inicial do poli vírus ocorre nos locais por onde penetra no organismo (garganta e intestinos). Em seguida dissemina-se pela corrente sanguínea e, então, infecta o sistema nervoso, onde a sua multiplicação pode ocasionar a destruição de células (neurônios motores), o que resulta em paralisia flácida. Epidemia É mais comum em crianças (“paralisia infantil”), mas também ocorre em adultos, como a transmissão do poli vírus "selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa através da ingestão de água e alimentos contaminados, o que é crítico em situações nas quais as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de pouca idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob-risco. O poli vírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de rios e plantações.Todos os doentes, assintomáticos ou sintomáticos, expulsam grande quantidade de vírus Sinais e Sintomas Os primeiros sintomas da contaminação pelo vírus da pólio podem aparecer de 10 a 12 dias após o contágio. A quadro clínico da poliomielite inclui febre e alterações gastrointestinais, como diarreia. Nos casos mais graves pode aparecer rigidez de nuca, reflexos tendíneos inicialmente hiperativos e que posteriormente são abolidos (quando a doença causa a paralisia). A sensibilidade é mantida. Geralmente a doença atinge os membros inferiores, e o comprometimento é assimétrico.A doença é mais grave quando lesa os núcleos motores dos pares cranianos e atinge as áreas do sistema nervoso
  • 3. responsáveis pelo comando da respiração. Quando maior o comprometimento do sistema nervoso, maior a gravidade do quadro. Nas pessoas com a doença, a paralisia pode se intalar e não regredir, enquanto nos casos mais leves há recuperação parcial ou total. Diagnóstico A poliomielite paralítica pode ser suspeitada clinicamente em indivíduos com paralisia flácida de surgimento agudo em um ou mais membros com reflexos tediosos diminuídos ou ausentes nos membros afetados. Estes achados não podem ser atribuídos a outra causa aparente e não pode haver perda sensitiva ou cognitiva. O diagnóstico definitivo é por detecção do DNA viral com PCR ou isolamento e observação com microscópio electrónico do vírus de fluidos corporais. Tratamento A poliomielite não tem tratamento específico. No passado preservava-se a vida dos doentes com poliomielite bulbar e paralisia do diafragma e outros músculos respiratórios com o auxílio de máquinas que criavam as pressões positivas e negativas necessárias à respiração (respiração artificial ou pulmão). Antes dos programas de vacinação, os hospitais pediátricos de todo o mundo estavam cheios de crianças perfeitamente lúcidas condenadas à prisão do seu "pulmão de ferro". Sendo uma doença neurológica crônica, não há tratamento específico para a poliomielite. Os doentes devem ser submetidos a programas de reabilitação, para fortalecer os músculos atrofiados. Nos casos mais graves, em que os músculos respiratórios foram afetados, os pacientes devem ser submetidos a tratamentos com pulmões mecânicos. Prevenção A única medida preventiva eficaz contra a doença é a vacinação. Há dois tipos de vacina: a vacina inativada (Salk) e a vacina oral (Sabin). A vacina inativada (Salk) consiste nos três sorotipos do vírus inativos com formalina ("mortos"), e foi introduzida em 1955 por Jonas Salk. Tem a vantagem de ser estável, mas é cara e tem de ser injetada três vezes, sendo a proteção menor. A vacina oral (Sabin), que começou a ser testada em humanos em 1957 e foi licenciada em 1962, consiste nos três sorotipos vivos mas pouco virulentos. É de administração oral, baixo preço e alta eficácia, mas em 1 caso em cada milhão os vírus vivos tornam-se virulentos e causam paralisia. Nos países onde a poliomielite ainda existe deve ser usada a Sabin porque o risco baixo é mais que contrabalançado pelo risco real da verdadeira poliomielite. Nos países onde ela já foi erradicada, a vacina Salk é mais que suficiente e os riscos de paralisia menos aceitáveis. Uma pessoa que se infecta com o poli vírus pode ou não desenvolver a doença. Quando apresenta a doença, pode desenvolver paralisia flácida (permanente ou transitória), meningite ou, eventualmente, evoluir para o óbito. Desenvolvendo ou não sintomas o indivíduo infectado elimina o poli vírus nas fezes, o qual pode ser
  • 4. transmitido para outras pessoas por via oral. A transmissão do poli vírus ocorre mais frequentemente a partir do indivíduo assintomático. A eliminação é mais intensa 7 a 10 dias antes do início das manifestações iniciais, mas o poli vírus pode continuar a ser eliminado durante 3 a 6 semanas. Referencias Bibliográficas http://pt.wikipedia.org/wiki/Poliomielite http://www.bio.fiocruz.br/index.php/poliomielite-sintomas-transmissao-e- prevencao http://www.minhavida.com.br/saude/temas/poliomielite http://www.deficienteciente.com.br/2010/02/poliomielite-prevencao-e- tratamento.html