Este documento apresenta o plano de transformação da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde pública no estado. O plano envolve a reorganização da rede de saúde em cinco macrorregiões, investimentos em hospitais e qualificação dos profissionais, com foco no usuário.
O documento descreve a experiência de organização da atenção ambulatorial especializada em Santo Antônio do Monte, MG. O Centro de Atenção Ambulatorial Especializada oferece atendimento ambulatorial de média e alta complexidade para condições crônicas, com equipe multiprofissional, para uma população de 456 mil habitantes de 13 municípios. Os resultados incluem baixas taxas de mortalidade materna e infantil, melhoras nos indicadores de saúde de pacientes com diabetes e hipertensão, além de capacitação de prof
1) O sistema de saúde brasileiro é tripartido e regionalizado, com desafios de integrar serviços entre entes federativos.
2) As doenças crônicas não transmissíveis são um importante desafio de saúde pública no Brasil.
3) A rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas no Brasil tem como objetivo integrar ações e serviços de saúde para garantir o cuidado integral dessas pessoas.
CONASS Debate - Inovação na Atenção Ambulatorial Especializada - Brasília, 6 de agosto de 2015
Apresentação do secretário de Estado da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto, a respeito da Atenção Especializada no estado
1. O documento apresenta diretrizes para organização e funcionamento dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) no Brasil.
2. As diretrizes foram elaboradas após um estudo diagnóstico dos CTA existentes e um seminário para atualização das diretrizes anteriores.
3. O objetivo é fortalecer a rede de CTA e renová-los como pontos estratégicos para políticas de enfrentamento de DST/AIDS e hepatites.
CONASS Debate - Inovação na Atenção Ambulatorial Especializada - Brasília, 6 de agosto de 2015
Apresentação da diretora do Núcleo de Descentralização do SUS da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, Marise Dalcuche, a respeito da implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC) no estado
Apresentação da técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Santo Antônio do Monte/MG, realizada durante o seminário "A gestão estadual do SUS", realizado nos dias 28 e 29, em Brasília/DF.
O documento discute a qualidade na Atenção Básica à Saúde no Brasil. Apresenta definições de qualidade, a história da legislação da Atenção Básica no país e as Redes de Atenção à Saúde, incluindo a Rede Cegonha, a Rede de Atenção às Urgências, a Rede de Atenção Psicossocial e a Rede de Atenção às Pessoas com Deficiência. Também lista indicadores relacionados à qualidade da Atenção Básica para diferentes grupos populacionais.
Este documento discute a gestão da manutenção de equipamentos hospitalares. Ele fornece orientações sobre como os gestores municipais de saúde podem melhorar o gerenciamento dos equipamentos para garantir sua funcionalidade e segurança, com o objetivo final de melhorar a qualidade dos serviços de saúde.
O documento descreve a experiência de organização da atenção ambulatorial especializada em Santo Antônio do Monte, MG. O Centro de Atenção Ambulatorial Especializada oferece atendimento ambulatorial de média e alta complexidade para condições crônicas, com equipe multiprofissional, para uma população de 456 mil habitantes de 13 municípios. Os resultados incluem baixas taxas de mortalidade materna e infantil, melhoras nos indicadores de saúde de pacientes com diabetes e hipertensão, além de capacitação de prof
1) O sistema de saúde brasileiro é tripartido e regionalizado, com desafios de integrar serviços entre entes federativos.
2) As doenças crônicas não transmissíveis são um importante desafio de saúde pública no Brasil.
3) A rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas no Brasil tem como objetivo integrar ações e serviços de saúde para garantir o cuidado integral dessas pessoas.
CONASS Debate - Inovação na Atenção Ambulatorial Especializada - Brasília, 6 de agosto de 2015
Apresentação do secretário de Estado da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto, a respeito da Atenção Especializada no estado
1. O documento apresenta diretrizes para organização e funcionamento dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) no Brasil.
2. As diretrizes foram elaboradas após um estudo diagnóstico dos CTA existentes e um seminário para atualização das diretrizes anteriores.
3. O objetivo é fortalecer a rede de CTA e renová-los como pontos estratégicos para políticas de enfrentamento de DST/AIDS e hepatites.
CONASS Debate - Inovação na Atenção Ambulatorial Especializada - Brasília, 6 de agosto de 2015
Apresentação da diretora do Núcleo de Descentralização do SUS da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, Marise Dalcuche, a respeito da implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC) no estado
Apresentação da técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Santo Antônio do Monte/MG, realizada durante o seminário "A gestão estadual do SUS", realizado nos dias 28 e 29, em Brasília/DF.
O documento discute a qualidade na Atenção Básica à Saúde no Brasil. Apresenta definições de qualidade, a história da legislação da Atenção Básica no país e as Redes de Atenção à Saúde, incluindo a Rede Cegonha, a Rede de Atenção às Urgências, a Rede de Atenção Psicossocial e a Rede de Atenção às Pessoas com Deficiência. Também lista indicadores relacionados à qualidade da Atenção Básica para diferentes grupos populacionais.
Este documento discute a gestão da manutenção de equipamentos hospitalares. Ele fornece orientações sobre como os gestores municipais de saúde podem melhorar o gerenciamento dos equipamentos para garantir sua funcionalidade e segurança, com o objetivo final de melhorar a qualidade dos serviços de saúde.
Saude cidadania-vol-11-gerenciamento-de-manutencao-de-equipamentos-hospitalar...RAFAEL DE OLIVEIRA AMANCIO
Este documento discute a gestão da manutenção de equipamentos hospitalares. Ele fornece orientações sobre como os gestores municipais de saúde podem melhorar o gerenciamento dos equipamentos para garantir sua funcionalidade e segurança, com o objetivo final de melhorar a qualidade dos serviços de saúde.
Este documento fornece orientações sobre gerenciamento de manutenção de equipamentos hospitalares para gestores municipais de serviços de saúde. Ele discute a importância do planejamento e controle da manutenção, a necessidade de capacitação de técnicos, e formas de otimizar os recursos disponíveis para a manutenção de equipamentos.
Este documento estabelece diretrizes operacionais para três pactos no Sistema Único de Saúde brasileiro: Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. O Pacto pela Vida define prioridades como saúde do idoso, câncer do colo do útero e da mama, mortalidade infantil e materna. O Pacto em Defesa do SUS trata de diretrizes, iniciativas e ações para fortalecer o SUS. O Pacto de Gestão estabelece diretrizes para descentralização, regionalização,
O documento discute a reforma da atenção primária à saúde no Rio de Janeiro. Apresenta dados sobre a cobertura do Programa Saúde da Família na cidade em comparação com outras capitais brasileiras em 2008, mostrando que o Rio de Janeiro tinha uma das menores coberturas e os piores indicadores de saúde do país na época. Também discute os principais princípios que nortearam a reforma iniciada em 2009, como colocar a atenção primária no centro do sistema de saúde.
O documento discute as redes de atenção à saúde no Brasil. Apresenta o conceito e organização das redes, incluindo os diferentes níveis de atenção e sistemas de apoio. Também aborda a situação histórica e atual das redes no SUS, com foco na rede da região sudeste. Por fim, discute perspectivas futuras como a consolidação das redes para melhorar resultados sanitários e eficiência dos sistemas de saúde.
O documento descreve o projeto de implantação de Linhas de Cuidado na Atenção Básica na Bahia por meio da criação de Núcleos Microrregionais de Educação Permanente. Os núcleos apoiarão a qualificação do cuidado à saúde e ações educativas nos municípios de cada microrregião de modo articulado e regionalizado.
O documento discute a organização da atenção ambulatorial especializada integrada à atenção primária à saúde no Maranhão. Apresenta o cenário de transição demográfica e epidemiológica e a necessidade de planejamento estratégico focado nas necessidades da população. Defende a integração entre a atenção primária e a ambulatorial especializada, com foco na qualificação dos processos assistenciais e no apoio às equipes de saúde.
Este documento discute a atenção ambulatorial especializada nas redes de atenção à saúde. Apresenta os modelos de atenção às condições crônicas e de organização da atenção ambulatorial especializada. Defende a construção de novas relações entre a atenção primária e a ambulatorial especializada, por meio do modelo do ponto de atenção secundária ambulatorial.
Este documento fornece um breve resumo sobre as redes de atenção no Sistema Único de Saúde brasileiro. Ele discute as normas operacionais básicas e instrumentos que estruturaram as redes de atenção ao longo dos anos, desde 1993. Também apresenta conceitos-chave sobre redes de atenção e discute exemplos de redes temáticas, como a rede de urgência e emergência, na Região Metropolitana de São Paulo.
Rede de Atenção à Saúde como um modelo a ser implantado para uma prestação de serviços à saúde de qualidade, com equidade e com integralidade. Versa também sobre os motivos dessa mudança de paradigma.
O documento discute o plano do Ministério da Saúde para melhorar os serviços de urgência e emergência no Brasil antes da Copa de 2014. O plano visa aumentar a capacidade dos hospitais, melhorar a comunicação entre ambulâncias e hospitais, e preparar as cidades sedes para atender a demanda adicional e possíveis surtos de doenças. O Ministério da Saúde se reunirá com gestores locais para traçar estratégias e identificar áreas prioritárias para investimento.
O documento discute os problemas do Sistema Único de Saúde no Distrito Federal, incluindo superlotação de hospitais, falta de qualidade no atendimento, longas listas de espera e carência de profissionais. Aponta que a atenção primária é insuficiente e de baixa resolutividade, não sendo a porta de entrada adequada, o que perpetua o modelo hospitalocêntrico. Propõe a reforma do modelo de gestão com foco no fortalecimento da atenção primária, melhoria da regulação, qualificação dos prof
O documento discute a rede de atenção às pessoas com doenças crônicas no Brasil. Apresenta dados sobre a queda do exame citopatológico e discute a linha de cuidado para prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade. Detalha as ações das redes de atenção básica e especializada no manejo dessas condições.
O documento discute as Redes de Atenção à Saúde no Brasil, definindo-as como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde integrados para garantir a integralidade do cuidado. Ele também descreve os componentes constitutivos das RAS, como população, estrutura operacional e sistemas de apoio, e discute quatro redes prioritárias financiadas pelo Ministério da Saúde: a Rede Cegonha, a Rede de Urgência e Emergência, a Rede Psicossocial e a Rede de Aten
O documento discute o papel do gerente em unidades de saúde públicas, abordando suas principais atribuições como planejamento, coordenação, administração de recursos humanos e materiais, supervisão, avaliação e gestão orçamentária. Também destaca a importância da atenção básica e dos programas de saúde para a população.
Esta portaria aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo diretrizes para a organização da Atenção Básica no SUS. A Atenção Básica será a porta de entrada preferencial da rede de saúde e coordenará o cuidado aos usuários. Deverá ser oferecida gratuitamente e sem discriminação, considerando as necessidades locais.
1) O documento discute a implantação de redes de atenção à saúde no Brasil com foco em sua organização, objetivos e elementos constitutivos.
2) As redes de atenção à saúde visam integrar ações e serviços de saúde de diferentes níveis tecnológicos para garantir acesso integral e contínuo à saúde.
3) Entre as redes temáticas destacadas estão a Rede Cegonha, focada em atenção obstétrica e neonatal, e a Rede de Atenção Oncológ
O documento discute três tópicos principais:
1) Catanese solicita prioridade de atendimento para pessoas com obesidade grave nos estabelecimentos de Amparo
2) Catanese sugere a criação de uma comissão técnica para prevenção de acidentes e doenças de servidores públicos
3) Catanese pede a inclusão de Amparo em programa do Ministério da Saúde para obter uma Unidade de Pronto Atendimento
Apresentação realizada no I Seminário Internacional de Atenção às Condições Crônicas, por Nayara Dornela, integrante do Grupo Condutor do LIACC Samonte e representante da Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde da SES/MG.
Belo Horizonte, 11 de novembro de 2014
A experiência do Estado do Ceará no enfrentamento à síndrome congênita do Zik...Governo do Estado do Ceará
Este documento descreve a experiência do Estado do Ceará no enfrentamento à síndrome congênita do Zika Vírus. Ele apresenta a estrutura do Programa Mais Infância Ceará e como ele se mobilizou para responder à epidemia de Zika, criando Núcleos de Estimulação Precoce nas Policlínicas regionais e capacitando equipes multiprofissionais para atender crianças afetadas.
O documento descreve a implementação do programa Mais Saúde no Ministério da Saúde brasileiro para melhorar a gestão e os resultados do sistema público de saúde. O programa usou gestão por resultados e balanced scorecard para estabelecer prioridades, integrar secretarias, e medir progresso. Isso levou a economias, melhorias nos serviços de saúde, e indicadores positivos de saúde da população.
Saude cidadania-vol-11-gerenciamento-de-manutencao-de-equipamentos-hospitalar...RAFAEL DE OLIVEIRA AMANCIO
Este documento discute a gestão da manutenção de equipamentos hospitalares. Ele fornece orientações sobre como os gestores municipais de saúde podem melhorar o gerenciamento dos equipamentos para garantir sua funcionalidade e segurança, com o objetivo final de melhorar a qualidade dos serviços de saúde.
Este documento fornece orientações sobre gerenciamento de manutenção de equipamentos hospitalares para gestores municipais de serviços de saúde. Ele discute a importância do planejamento e controle da manutenção, a necessidade de capacitação de técnicos, e formas de otimizar os recursos disponíveis para a manutenção de equipamentos.
Este documento estabelece diretrizes operacionais para três pactos no Sistema Único de Saúde brasileiro: Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. O Pacto pela Vida define prioridades como saúde do idoso, câncer do colo do útero e da mama, mortalidade infantil e materna. O Pacto em Defesa do SUS trata de diretrizes, iniciativas e ações para fortalecer o SUS. O Pacto de Gestão estabelece diretrizes para descentralização, regionalização,
O documento discute a reforma da atenção primária à saúde no Rio de Janeiro. Apresenta dados sobre a cobertura do Programa Saúde da Família na cidade em comparação com outras capitais brasileiras em 2008, mostrando que o Rio de Janeiro tinha uma das menores coberturas e os piores indicadores de saúde do país na época. Também discute os principais princípios que nortearam a reforma iniciada em 2009, como colocar a atenção primária no centro do sistema de saúde.
O documento discute as redes de atenção à saúde no Brasil. Apresenta o conceito e organização das redes, incluindo os diferentes níveis de atenção e sistemas de apoio. Também aborda a situação histórica e atual das redes no SUS, com foco na rede da região sudeste. Por fim, discute perspectivas futuras como a consolidação das redes para melhorar resultados sanitários e eficiência dos sistemas de saúde.
O documento descreve o projeto de implantação de Linhas de Cuidado na Atenção Básica na Bahia por meio da criação de Núcleos Microrregionais de Educação Permanente. Os núcleos apoiarão a qualificação do cuidado à saúde e ações educativas nos municípios de cada microrregião de modo articulado e regionalizado.
O documento discute a organização da atenção ambulatorial especializada integrada à atenção primária à saúde no Maranhão. Apresenta o cenário de transição demográfica e epidemiológica e a necessidade de planejamento estratégico focado nas necessidades da população. Defende a integração entre a atenção primária e a ambulatorial especializada, com foco na qualificação dos processos assistenciais e no apoio às equipes de saúde.
Este documento discute a atenção ambulatorial especializada nas redes de atenção à saúde. Apresenta os modelos de atenção às condições crônicas e de organização da atenção ambulatorial especializada. Defende a construção de novas relações entre a atenção primária e a ambulatorial especializada, por meio do modelo do ponto de atenção secundária ambulatorial.
Este documento fornece um breve resumo sobre as redes de atenção no Sistema Único de Saúde brasileiro. Ele discute as normas operacionais básicas e instrumentos que estruturaram as redes de atenção ao longo dos anos, desde 1993. Também apresenta conceitos-chave sobre redes de atenção e discute exemplos de redes temáticas, como a rede de urgência e emergência, na Região Metropolitana de São Paulo.
Rede de Atenção à Saúde como um modelo a ser implantado para uma prestação de serviços à saúde de qualidade, com equidade e com integralidade. Versa também sobre os motivos dessa mudança de paradigma.
O documento discute o plano do Ministério da Saúde para melhorar os serviços de urgência e emergência no Brasil antes da Copa de 2014. O plano visa aumentar a capacidade dos hospitais, melhorar a comunicação entre ambulâncias e hospitais, e preparar as cidades sedes para atender a demanda adicional e possíveis surtos de doenças. O Ministério da Saúde se reunirá com gestores locais para traçar estratégias e identificar áreas prioritárias para investimento.
O documento discute os problemas do Sistema Único de Saúde no Distrito Federal, incluindo superlotação de hospitais, falta de qualidade no atendimento, longas listas de espera e carência de profissionais. Aponta que a atenção primária é insuficiente e de baixa resolutividade, não sendo a porta de entrada adequada, o que perpetua o modelo hospitalocêntrico. Propõe a reforma do modelo de gestão com foco no fortalecimento da atenção primária, melhoria da regulação, qualificação dos prof
O documento discute a rede de atenção às pessoas com doenças crônicas no Brasil. Apresenta dados sobre a queda do exame citopatológico e discute a linha de cuidado para prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade. Detalha as ações das redes de atenção básica e especializada no manejo dessas condições.
O documento discute as Redes de Atenção à Saúde no Brasil, definindo-as como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde integrados para garantir a integralidade do cuidado. Ele também descreve os componentes constitutivos das RAS, como população, estrutura operacional e sistemas de apoio, e discute quatro redes prioritárias financiadas pelo Ministério da Saúde: a Rede Cegonha, a Rede de Urgência e Emergência, a Rede Psicossocial e a Rede de Aten
O documento discute o papel do gerente em unidades de saúde públicas, abordando suas principais atribuições como planejamento, coordenação, administração de recursos humanos e materiais, supervisão, avaliação e gestão orçamentária. Também destaca a importância da atenção básica e dos programas de saúde para a população.
Esta portaria aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo diretrizes para a organização da Atenção Básica no SUS. A Atenção Básica será a porta de entrada preferencial da rede de saúde e coordenará o cuidado aos usuários. Deverá ser oferecida gratuitamente e sem discriminação, considerando as necessidades locais.
1) O documento discute a implantação de redes de atenção à saúde no Brasil com foco em sua organização, objetivos e elementos constitutivos.
2) As redes de atenção à saúde visam integrar ações e serviços de saúde de diferentes níveis tecnológicos para garantir acesso integral e contínuo à saúde.
3) Entre as redes temáticas destacadas estão a Rede Cegonha, focada em atenção obstétrica e neonatal, e a Rede de Atenção Oncológ
O documento discute três tópicos principais:
1) Catanese solicita prioridade de atendimento para pessoas com obesidade grave nos estabelecimentos de Amparo
2) Catanese sugere a criação de uma comissão técnica para prevenção de acidentes e doenças de servidores públicos
3) Catanese pede a inclusão de Amparo em programa do Ministério da Saúde para obter uma Unidade de Pronto Atendimento
Apresentação realizada no I Seminário Internacional de Atenção às Condições Crônicas, por Nayara Dornela, integrante do Grupo Condutor do LIACC Samonte e representante da Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde da SES/MG.
Belo Horizonte, 11 de novembro de 2014
A experiência do Estado do Ceará no enfrentamento à síndrome congênita do Zik...Governo do Estado do Ceará
Este documento descreve a experiência do Estado do Ceará no enfrentamento à síndrome congênita do Zika Vírus. Ele apresenta a estrutura do Programa Mais Infância Ceará e como ele se mobilizou para responder à epidemia de Zika, criando Núcleos de Estimulação Precoce nas Policlínicas regionais e capacitando equipes multiprofissionais para atender crianças afetadas.
O documento descreve a implementação do programa Mais Saúde no Ministério da Saúde brasileiro para melhorar a gestão e os resultados do sistema público de saúde. O programa usou gestão por resultados e balanced scorecard para estabelecer prioridades, integrar secretarias, e medir progresso. Isso levou a economias, melhorias nos serviços de saúde, e indicadores positivos de saúde da população.
O documento discute a humanização do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele descreve a humanização como uma política pública transversal que valoriza os usuários, trabalhadores e gestores na produção de saúde. A humanização também promove a autonomia, o protagonismo coletivo e a corresponsabilização na gestão da saúde. O documento ressalta desafios como qualificar a cogestão e as redes de atenção do SUS.
Territorialização: Base para a Organização e Planejamento em Saúderenatasbk
O documento descreve a experiência de reestruturação da Atenção Básica de Saúde do município de Boa Vista da Aparecida/PR através da territorialização da Estratégia Saúde da Família. O projeto utilizou a metodologia da problematização para sensibilizar os servidores de saúde e membros do conselho sobre conceitos como Atenção Básica e ESF. As equipes mapearam os territórios, riscos, indicadores de saúde e potencialidades para melhor atender as necessidades locais.
O relatório descreve as atividades e desempenho do SAE Carlos Cruz em Guarulhos entre 2013-2014, destacando o aumento de 24% na produção de consultas e procedimentos, a realização de mais de 4.000 testes rápidos e o tratamento de 425 usuários com terapia antirretroviral para HIV/AIDS.
O documento descreve os compromissos de um governo para melhorar o Serviço Nacional de Saúde português, incluindo: 1) Promover um SNS sustentável e com qualidade de cuidados; 2) Melhorar o acesso aos cuidados e reduzir tempos de espera; 3) Desenvolver uma rede de cuidados integrada e eficiente.
Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 3)Edinho Silva
1) O documento discute os desafios do sistema de saúde brasileiro em 2003 e os compromissos assumidos pelo governo para melhorar a saúde pública.
2) Problemas incluíam falta de recursos, desigualdade no acesso aos serviços, e falta de profissionais de saúde em algumas áreas.
3) O governo se comprometeu a descentralizar a gestão da saúde, fortalecer a participação social, e ampliar o acesso aos serviços e medicamentos.
Qualidade na gestão local de serviços e ações de saudeJose Vilton
Este documento discute a qualidade na gestão local de serviços e ações de saúde para gestores municipais. Ele apresenta informações sobre o contexto histórico do sistema de saúde brasileiro nas últimas décadas e as transformações ocorridas, incluindo o movimento pela reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde. O documento também fornece detalhes sobre a organização e objetivos do projeto.
Apresentação falando sobre o Pacto pela Saúde 2006 cuja finalidade foi a rediscução e repolitização dos princípios do SUS e a garantia de acesso as ações e serviços de saúde e para a promoção da saúde.
Algumas secretarias municipais de saúde estão coordenando novos programas de residência médica em medicina de família e comunidade para qualificar a atenção primária. O programa do Rio de Janeiro oferece 60 vagas e Curitiba ofereceu 20 vagas. A secretaria de saúde de Minas Gerais apoia os municípios com recursos adicionais e educação permanente.
O documento discute as competências necessárias para um gestor hospitalar. Ele começa definindo gestão hospitalar e o papel dos hospitais no sistema de saúde. Em seguida, descreve as principais competências de um gestor hospitalar identificadas na literatura, como liderança, tomada de decisão, comunicação e foco na qualidade dos serviços. O objetivo é auxiliar na formação de gestores hospitalares qualificados.
Apresentação feita pelo secretário de Estado da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, na 11ª Assembleia do Conass, em 30 de outubro de 2019
O documento discute os desafios da formação e relações de trabalho no Sistema Único de Saúde brasileiro. Entre os principais desafios estão: qualificar a formação de profissionais de saúde, com foco na atenção básica; melhorar a gestão do trabalho em saúde, incluindo a democratização das relações trabalhistas; e ampliar a oferta de educação permanente e cursos técnicos para os trabalhadores do SUS.
O documento discute as expectativas de entidades de saúde em relação ao novo governo estadual do Paraná, com foco na regionalização do atendimento, parcerias com hospitais filantrópicos e funcionamento pleno dos hospitais regionais. Também aborda a necessidade de incentivo financeiro diferenciado para hospitais que são referência em suas regiões.
Este documento discute a auditoria, controle e programação de serviços de saúde para gestores municipais. Ele fornece orientações sobre como melhor gerenciar os recursos de saúde e melhorar a qualidade do atendimento à população de forma a otimizar os serviços de saúde municipais.
1) O Instituto de Radiologia (InRad) do HC conquistou a Acreditação nível II pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), reconhecendo a qualidade dos serviços prestados.
2) O projeto "Educação Popular" instalou totens na Avenida Dr. Enéas de Carvalho Aguiar para orientar usuários sobre o atendimento do SUS no Complexo HC.
3) O Centenário do Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz, importante nome da Medicina Brasileira, será lembrado em 25 de setembro com atividades na
Este documento apresenta diretrizes para a atenção à saúde do idoso no Estado de Minas Gerais. Ele discute a avaliação de risco dos idosos, medidas de promoção e prevenção, a coordenação da atenção ao idoso, principais patologias, hipertensão e diabetes no idoso, cuidados paliativos, indicadores e sistema de informação. O objetivo é orientar os profissionais da atenção primária sobre o cuidado com a saúde dos idosos.
O documento discute os desafios do financiamento da assistência farmacêutica no Brasil. Apresenta os vários passos necessários para o acesso aos medicamentos no SUS e destaca que, apesar de avanços, existem grandes diferenças entre estados e municípios em relação à organização da assistência farmacêutica. Um dos possíveis motivos apontados para essas diferenças é o subfinanciamento da saúde no país.
O plano municipal de saúde de Santa Rosa para 2014-2017 tem como objetivo sistematizar o contexto da saúde no município, identificando prioridades e estabelecendo eixos, diretrizes, metas e indicadores. O documento apresenta uma análise situacional da saúde no município e aponta desafios como a redução da mortalidade infantil e a qualificação da atenção à saúde por meio das áreas técnicas.
Este documento descreve um projeto de intervenção em saúde bucal para crianças pré-escolares de uma escola comunitária rural em São Luís, MA. O projeto tem como objetivo ensinar hábitos de higiene bucal e prevenção de doenças como a cárie dentária. Serão realizadas palestras, demonstrações e distribuídas escovas de dentes para as crianças, com foco em escovação correta, uso de fio dental e alimentação saudável. Também será produzido material educativo sobre saúde
Semelhante a Plataforma de Modernização da Saúde (20)
Ceará is a strategic location in Brazil as a gateway to the Atlantic Ocean and Brazil. It has experienced higher GDP growth than Brazil as a whole over the past decade. It is a leader in investments and has developed infrastructure including the Pecém Industrial and Port Complex, wind and solar energy projects, highways, and digital connectivity. Ceará also has a strong focus on education, health care, tourism, and developing new industries in sectors like green hydrogen. Its strategic location, infrastructure developments, and focus on innovation make it well positioned for new investments and economic opportunities.
O Ceará possui uma localização estratégica e crescimento acima da média nacional. É o primeiro estado em investimentos públicos e possui complexos industriais e portuários de classe mundial. O estado também se destaca por sua infraestrutura de transportes, energia renovável, educação, saúde e turismo, tornando-o um cenário atraente para novos investimentos.
1) O documento lista vários serviços e oportunidades disponíveis em um evento comunitário, incluindo cadastros para emprego, crédito e cursos, emissão de documentos, atividades culturais e de lazer.
2) São detalhadas as documentações necessárias para cada serviço, como cadastros para emprego, seguro-desemprego, emissão de RG e outros documentos, vacinação e doação de medula óssea.
3) O cronograma inclui palestras, cursos, atividades artí
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Criminality and violence have become a problem across Brazil, especially after 90s. There is consensus in society and Academia that the issue encompasses qualified repression and social prevention.
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4. EXPEDIENTE
Projeto Gráfico: Francisco Oliveira
Texto: Giovana de Paula
Fotos: Davi Pinheiro, José Wagner, Nivia Uchoa
e Thiago Freitas
Infográficos: Francisco Oliveira e Jeorge Farias
Edição: Giovana de Paula e Helga Santos
Revisão: Helga Santos e Cristiane Bonfim
Assessoria de Comunicação e Informação
da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
Camilo Sobreira de Santana
Governador do Estado do Ceará
Maria Izolda Cela Arruda Coelho
Vice-governadora do Estado do Ceará
Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho
Secretário da Saúde do Estado do Ceará
Marcos Antônio Gadelha Maia
Secretário Executivo de Vigilância
e Regulação em Sáude do Ceará
João Marcos Maia
Secretário Executivo de Planejamento
e Gestão Interna em Sáude do Ceará
Lisiane Cysne de Medeiros Vasconcelos e Rego
Secretária Executiva de Saúde Mental do Ceará
5. 3
AGRADECIMENTOS
Agradecemos, especialmente, a todos os trabalhadores da
Secretaria da Saúde do Estado do Ceará e aos profissionais da
Saúde pela dedicação e disponibilidade para as mudanças.
Também deixamos aqui nossos sinceros agradecimentos
àpopulaçãoquerepresentaoobjetivomaiordaimplementação
de uma nova Saúde para o Ceará: acessível, resolutiva, humana
e inovadora.
7. 5
As ações que têm transformado o Ceará em referência
nacional em educação, equilíbrio financeiro, convivência com
a seca e combate à criminalidade ganham um novo capítulo,
a partir de agora, com a nova plataforma de saúde do Ceará.
Compreendendo que a Saúde Pública é um desafio em todo o
país, com responsabilidades compartilhadas entre o Governo
Federal, Governos Estaduais e Municípios, o Governo do Ceará
tem realizado crescentes investimentos na área, com a criação
de uma rede de saúde estruturada e descentralizada, composta
por Hospitais, UPAs, Policlínicas, Centros de Especialidades
Odontológicas (CEO) e SAMU, e considerada referência nacional
pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O que buscamos, neste momento, é unir inovação e eficiência
na prestação de um serviço público de saúde de excelência para
a nossa população cearense. Um trabalho baseado em estudos,
indicadores, metas e alicerçado por novos investimentos que
apresentamos agora.
Como síntese desse objetivo a ser trilhado, está a ideia de
integrar e universalizar a rede de atendimento em todo
o Ceará, traçando uma trajetória de informações e serviços
que começa nas unidades de atenção primária e se estende até
as unidades terciárias de maior complexidade. A organização
dos dados dos pacientes, o registro eletrônico de saúde e o
acesso aos históricos de cada cearense atendido em qualquer
ponto da rede otimiza o trabalho, minimiza a dor dos pacientes
e ajuda a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) a priorizar o que
é mais necessário para cada região do Estado.
MAIS INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA
NA SAÚDE PÚBLICA
8. 6 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Ao folhear esta publicação, você vai acompanhar uma série de
três mapas que exemplificam esta ideia, mostrando como os
atendimentos, até 2010, convergiam para Fortaleza. O passo
seguinte,comainteriorizaçãoedivisãoemcincomacrorregiões
e, projetando 2023, com uma rede amplamente interligada,
orgânica e com autonomia na prestação dos serviços para
cada região. Um investimento que gera benefícios, inclusive,
econômicos para as regiões. Ou seja, sustentabilidade
e inovação na gestão.
Parte destas boas práticas já rende frutos neste início de
novo modelo. Melhor acolhimento e diagnóstico, tempo de
internação e taxa de ocupação dos hospitais com reduções
significativas, como no caso do Hospital Geral de Fortaleza
(HGF), já são resultados concretos. A justa valorização dos
profissionais da saúde, cujo comprometimento é louvável,
investimentos como a construção do primeiro Hospital
Universitário Estadual, vinculado à Universidade Estadual
do Ceará (Uece), e onde funcionará o novo Hospital Geral
Dr. César Cals, e a transparência na apresentação de dados
sobre o sistema completam um quadro otimista para que a
transformação proposta obtenha as conquistas que tanto
trabalhamos e nossos irmãos e irmãs cearenses merecem.
Vamos juntos!
Camilo Santana
Governador do Ceará
9. 7
APRESENTAÇÃO
Ao assumir a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa),
o primeiro passo foi promover um diagnóstico cujo
propósito era verificar como a estrutura organizacional
da Sesa funciona para cuidar do cidadão. Um olhar que
se deteve sobre o modelo de governança, planejamento
e gestão, sobre a relação entre as políticas implementadas
e as necessidades da população, os processos de
monitoramento e avaliação e sobre a política de formação.
O estudo foi realizado com o apoio de duas consultorias.
Foi estabelecido um plano de ação de 100 dias, que se
estruturou em duas frentes, uma voltada à realização de
mudanças imediatas que respondessem às maiores
vulnerabilidades, e outra cuja meta era desenhar medidas
estruturantes que serão implementadas a médio e longo
prazo. O processo resultou em um Plano Integrado de Gestão
com organização da rede própria e conveniada, com foco
em resultados que representem maior resolutividade nos
serviços prestados aos cidadãos.
Cada unidade ligada à Sesa passou a ser acompanhada
semanalmente para possibilitar a percepção sobre
a qualidade e a efetividade da atenção à saúde no Estado.
Foram observados, por exemplo, o tempo de permanência
das pessoas em atendimento ou internação, a taxa de
ocupação dos hospitais, a taxa de cirurgias, a incidência
de infecção, a mortalidade e a satisfação do usuário.
Esse acompanhamento permitiu construir uma série de
metas a serem conquistadas e estabeleceu, para cada
unidade, indicadores de qualidade.
10. 8 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
DIARIAMENTE, AS MÃES SE ENCONTRAM AO
AMANHECER E ENTARDECER NO JARDIM DO
HOSPITAL GERAL DR. CÉSAR CALS PARA DAR
BANHO DE SOL NOS BEBÊS. O ESPAÇO VALORIZA
O MOMENTO DE TROCAR EXPERIÊNCIAS E
FORTALECER O VÍNCULO COM OS FILHOS.
O desempenho vem se modificando de tal forma que a atuação
da secretaria em torno da garantia do acesso ao usuário,
preocupação central, já demonstra avanços importantes.
Um exemplo é o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), que no dia
1º de janeiro de 2019 tinha 184 pessoas atendidas nos
corredores. No dia 28 de julho, apenas cinco pacientes
aguardavam internação.
Esse processo de reorganização está ancorado em uma
estratégia denominada em inglês de compliance, que pode
ser traduzida como integridade, porque cria uma espécie de
código de ética funcional comprometido com a honestidade
e a transparência da gestão. Uma das ações para fortalecer a
prestação de contas foi a criação do IntegraSUS (integrasus.
saude.ce.gov.br), um espaço virtual onde qualquer pessoa
pode ter acesso ao desempenho da saúde, com indicadores
hospitalares e administrativo-financeiros. Mês a mês, o cidadão
pode ver o tempo de permanência dos usuários nas unidades,
as vagas disponíveis nos hospitais, os gastos com pessoal,
alimentação e manutenção, dentre outros.
A presente publicação tem o propósito de explicitar
o compromisso da gestão da saúde do Estado do Ceará com
a transformação das políticas públicas, assegurando que
o bem-estar, a felicidade e a segurança das pessoas sejam os
valores fundamentais a serem conquistados. Esse trabalho não
poderia ser realizado sem a confiança irrestrita do governador
Camilo Santana, a quem agradecemos pela aposta na mudança
do modelo de atenção à saúde do Estado do Ceará.
12. 10 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) desenvolveu
todo o seu processo de intervenção e mudança tendo como
propósito central o cuidado com as pessoas. Esse olhar sobre
o sujeito, no seu contexto epidemiológico, social, político,
cultural e econômico, abrange os usuários do sistema público
e privado, o trabalhador da saúde e a sociedade em geral.
Para que o desenho das políticas públicas esteja efetivamente
conectado aos cidadãos, a gestão da Sesa traçou ações
prioritárias, que tiveram como base um diagnóstico da situação
de saúde da população do Ceará e a relação entre necessidade
e cuidado.
Algumas premissas norteiam o planejamento da Secretaria.
A gestão está trabalhando intensamente no sentido de
organizar a sua estrutura de funcionamento para garantir
que todo cidadão que busca o serviço público de saúde
tenha acesso assegurado e que as suas necessidades sejam
contempladas de maneira eficaz, com qualidade. Esse cidadão
deve ainda ser bem tratado e manifestar satisfação quanto
ao cuidado recebido. O sistema de saúde precisa desenvolver
um plano terapêutico de acordo com as necessidades de cada
indivíduo, garantindo o seu direito à informação e participação
no processo de construção do próprio cuidado. Isto significa
que a Sesa está desenhando novas estratégias de comunicação
para empoderar as pessoas, por meio do compartilhamento de
informações que as tornem corresponsáveis pela integridade
da sua saúde.
Para assegurar o acesso, uma das políticas priorizadas
pela Secretaria da Saúde do Ceará é fortalecer a Rede de
Atenção Primária, estabelecendo parcerias com as gestões
municipais e garantir qualidade e eficiência à rede hospitalar.
INTRODUÇÃO
13. 11
Outra ação definida como fundamental é efetivar o papel
do Estado como coordenador da regionalização, por meio
da organização de cinco Macrorregiões de Saúde no Estado
e da implantação de iniciativas inovadoras como as Agências
Regionais de Saúde. Isto permite ao cidadão atendimento
próximo à sua residência.
A organização de qualquer sistema de saúde passa
necessariamente pela estruturação do monitoramento e da
regulação, o que significa que o usuário será acompanhado
através de registro eletrônico pelos profissionais da
rede pública estadual, tendo seu cuidado garantido com
integralidade. Em qualquer nível de atenção em que estiver,
seja nas unidades básicas ou hospitalar, terá a segurança
de que suas necessidades sejam atendidas e que todo seu
percurso pelo sistema de saúde tenha continuidade.
O SISTEMA DE SAÚDE PRECISA GARANTIR O DIREITO À INFORMAÇÃO E À PARTICIPAÇÃO
DO USUÁRIO NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PRÓPRIO CUIDADO COMO NOS
CASOS DE PACIENTES HIPERTENSOS QUE PRECISAM MONITORAR A PRESSÃO.
14. 12 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Uma vez possibilitado o acesso, a preocupação da Sesa
refere-se à qualidade do serviço prestado para que o indivíduo
tenha satisfação. A humanização do atendimento passa
necessariamente pela qualificação dos profissionais, mas para
além de uma política de formação continuada que fortaleça os
vínculos entre profissional e usuário, é importante assegurar
mecanismos de avaliação de desempenho, criando uma cultura
de monitoramento nas unidades e de incentivo de acordo com
PANORAMA DA SAÚDE COM FOCO NO USUÁRIO.
15. 13
a excelência do atendimento prestado. Uma das iniciativas
nesse sentido é a lei que cria a Autoridade Reguladora de
Saúde, que garante à Sesa o poder de avaliar as unidades de
saúde da rede estadual e conveniadas, possibilitando a eficácia
do atendimento, a segurança do paciente e a transparência.
Asociedadeteráamploacessoparaacompanharodesempenho
das políticas públicas na área da saúde.
Para chegar ao usuário, a Secretaria da Saúde iniciou uma
profunda reformulação da sua estrutura organizacional,
estabelecendo mecanismos de governança nos quais
o planejamento, a gestão, o sistema de informação,
o financiamento e a política de pessoal estejam ordenados
de forma estruturada e integrada. A Sesa deve se tornar um
sistemainteligente,ondearelaçãoentrecadaáreaéencadeada
e a política é planejada e elaborada a partir de um sistema
de informação eficiente, com monitoramento, avaliação
e auditoria e com coerência entre a formulação e a execução.
Implementar um sistema de inteligência significa também
fortalecer os hospitais de ensino, tornar a Escola de Saúde
Pública do Ceará um centro de qualificação e disseminação de
pesquisa e inovação e implementar uma política de educação
permanente dos profissionais de saúde. A síntese de todo esse
trabalho é tornar o sistema de saúde sensível às pessoas.
17. 15
A governança da Saúde está estruturada com base no
fortalecimentodoplanejamentoedagestão.Oquesignificaum
bom planejamento das políticas de saúde? Um dos requisitos
é ter informações que amparem a escolha de caminhos a serem
adotados. A constatação de que em determinadas regiões do
Estado, onde há menor incidência de chuvas, predominam
casos de doenças ocasionadas por arboviroses, facilita
o planejamento de ações específicas para essa área.
Uma vez que a gestão toma a decisão de intensificar
o controle do Aedes aegypti nessas regiões, cabe ainda ao
poder público dentro do planejamento avaliar se a estratégia
adotada foi eficiente, com o acompanhamento de indicadores.
Sem mensurar o impacto das políticas, a gestão atua de olhos
vendados.
A construção dos modelos de intervenção com base em
dados epidemiológicos permitiu à Secretaria da Saúde do
Estado do Ceará (Sesa) criar linhas de cuidados prioritárias.
É absolutamente central qualificar todas as suas unidades
para combater a hipertensão, diabetes e obesidade, promover
o diagnóstico precoce de câncer e intensificar a política de
cuidado materno-infantil. Estas medidas irão reduzir as
principais causas de mortalidade no Estado, modificando
indicadores negativos que se mantêm inalterados ao longo
dos últimos dez anos.
No entanto, um planejamento sem as condições de viabilização
é também inócuo. Daí a necessidade de construção de
alternativas de financiamento sustentáveis para o setor saúde,
que possam responder à crescente demanda da população
e que sejam capazes ainda de contribuir com o crescimento
da economia do Estado. É o que a Sesa está fazendo com
a estruturação dos Distritos de Inovação.
GOVERNANÇA
18. 16 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
A boa governança pressupõe um esforço conjunto para que
o governo federal, o Estado e os municípios trabalhem de forma
coesa e articulada. Se cada um impõe seu modelo, sem que
haja comunicabilidade, o indivíduo sofrerá as consequências
de uma política desordenada e desarticulada, onde não há
integralidade no cuidado. Ele fica perambulando pelo sistema
de saúde, à mercê da descontinuidade nos tratamentos. Para
fortalecer a Rede de Atenção à Saúde com foco na Atenção
Primária, a Sesa está trabalhando junto às prefeituras na
implementação de um registro eletrônico que integra o
acompanhamento do usuário e disponibiliza o seu histórico de
saúde em qualquer nível de atenção.
Um planejamento eficiente passa, ainda, pelo controle sobre
a qualidade do serviço prestado. A governança dos hospitais
tem se voltado ao aumento da eficiência de gestão, através
do acompanhamento em tempo real do cuidado da população,
do controle sobre o período de permanência e do melhor
ordenamento da ocupação de leitos. Esse acompanhamento
tem permitido perceber as principais causas de mortalidade em
algunshospitais.Ainformatizaçãodaredehospitalaréumaação
estruturante que dá agilidade e segurança ao monitoramento.
BASES PARA PROMOVER MUDANÇAS.
19. 17
Mas como exigir qualidade sem cuidar do profissional de saúde?
A Sesa estabeleceu como uma medida prioritária promover um
plano de cargos, carreira e salário para todos os profissionais
da rede, realizar educação permanente e criar mecanismos de
incentivo por bom desempenho.
A Secretaria da Saúde do Ceará modificou sua estrutura
organizacional para permitir a efetivação do novo modelo
de governança, integrando as diferentes áreas, diminuindo
afragmentaçãodaspolíticasepromovendoaçõesintersetoriais
voltadas à eficiência da gestão. O organograma se divide em
planejamento e formulação de políticas públicas; atenção
à saúde; monitoramento, avaliação e regulação; planejamento
e execução dos processos administrativos. As áreas de ensino,
pesquisa e inovação estão ligadas ao organograma como uma
ação que integra a política de qualificação.
O novo desenho procura promover maior horizontalidade entre
as áreas hierárquicas, que passam a ser organizadas agora
em apenas três níveis: secretário e secretarias executivas,
coordenadorias e células. Essa mudança tem um impacto efetivo
nas políticas de saúde porque possibilita uma comunicação
interna mais eficiente e evita a superposição das ações e a
descontinuidade. Para entender como esse modelo repercute
no cuidado ao cidadão, suponhamos que a Secretaria defina
uma política pública para hipertensão. Cada uma das áreas
estratégicas, representadas pelos secretários adjuntos, tem
um papel específico mas ao mesmo tempo complementar:
uma planeja a compra de medicamentos para o controle da
doença, a outra promove o pagamento, a outra é responsável
por acompanhar a execução da política nas unidades e a última
cuida do monitoramento. Com base no sistema de compliance,
as áreas de Planejamento e Orçamento e de Execução Financeira
foram separadas, diminuindo riscos de má utilização dos
recursos públicos.
NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
20. 18 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
SEGREGAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO.
Ligados ao Organograma da Sesa há, ainda, a Escola de
Saúde Pública, que está sendo transformada em um instituto
de ensino e pesquisa; a Autoridade de Regulação, que irá
intensificar as ações de controle e avaliação; e o Conselho
Estadual de Saúde (Cesau), que garante a participação da
sociedade no planejamento das ações.
21. 19
Olhar as pessoas é abrir possibilidades de cuidado.
É considerar suas histórias de vida e os fatores que determinam
o adoecimento. É acolhê-las, encaminhá-las, acompanhá-las,
tratá-las. É construir junto, é oferecer alternativas de mudança,
é permanecer. Todo o esforço de gestão da Secretaria de Saúde
do Estado do Ceará (Sesa) caminha na direção da garantia do
cuidado e do empoderamento das pessoas sobre suas vidas,
criando corresponsabilização no processo de atenção à saúde.
No passado, as principais causas da mortalidade infantil eram
as doenças diarreicas. “Use o filtro, lave as mãos, cuide da
higiene pessoal!”. A presença dos agentes comunitários e a
disseminação de educação em saúde contribuíram para que
a população assumisse parte do cuidado sobre suas crianças.
O perfil epidemiológico mudou, a mortalidade infantil já
não está associada à desidratação. Hoje um dos grandes
desafios é conter as doenças causadas por problemas como
a hipertensão. No Ceará, vivem 1 milhão e 800 mil pessoas com
pressão alta, aproximadamente. No entanto, o que continua
a ser observado é que o controle de grande parte das doenças
passa ainda por mudanças comportamentais que exigem
o engajamento do cidadão. “Caminhe todos os dias, não fume,
durma adequadamente!”.
Nesse contexto, a presença dos agentes comunitários de saúde
continua sendo fundamental, mas o uso de tecnologias traz
novas estratégias de longo alcance. Um exemplo é o programa
Pontos de Cuidado, que será implantado pela Sesa em parceria
com uma multinacional de Israel, para controle da hipertensão
e do diabetes através do acompanhamento digital. Partindo
da constatação de que as pessoas frequentam com mais
facilidade as farmácias do que as unidades de saúde, serão
OLHAR SOBRE AS PESSOAS
22. 20 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
instalados nessas farmácias aparelhos onde ao colocar o dedo
se mede a pressão e a glicose. Para acessar o serviço, o cidadão
se cadastra, as informações caem no banco de dados da
Secretaria e quem tiver no grupo de risco recebe pelo sistema
uma mensagem para se dirigir ao posto de saúde mais próximo.
Os demais receberão informações educativas em vídeo.
As pessoas com pressão alta e diabetes serão inseridas em
um programa de inclusão na Farmácia Popular do Ceará para
adquirir gratuitamente os remédios, independentemente de
utilizar a rede pública ou privada. A cada três meses, quando
for à farmácia buscar a medicação, o usuário deve utilizar
o sistema de monitoramento. Esse projeto tem importância
estratégica porque possibilita a estratificação de risco. Hoje o
Estado só tem controle sobre 25% dos casos de hipertensão.
A mesma estratégia está sendo implementada em outras
áreas, como por exemplo, na prevenção do câncer de mama
através de mamografias periódicas com acesso facilitado.
É efetivamente uma política de promoção da saúde.
PESSOAS COM PRESSÃO ALTA E DIABETES SERÃO ESTIMULADAS A MONITORAR
A PRÓPRIA SAÚDE ATRAVÉS DO PROGRAMA PONTOS DE CUIDADO.
23. 21
Para a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, uma política
de cuidado não pode prescindir de um olhar atento sobre
o trabalhador da saúde. O que implica em criar condições para
desenvolver uma carreira pública, com ascensão funcional,
garantia de uma estrutura de trabalho digna e acolhedora,
e que envolva também a promoção de processos de qualificação
e educação permanente. Essa política requer ainda a criação de
uma rede de informação e metodologia de suporte que inclua
ferramentas como telessaúde, interconsultas e segunda opinião.
Atualmente, cerca de 80% do quadro funcional da Sesa
está ligado a cooperativas de trabalhadores, o que gera
implicações nas condições de trabalho e vínculo empregatício.
A Sesa irá valorizar todos os profissionais da Atenção Básica
e Atenção Especializada. Através da seleção pública via
incorporação ao plano de cargos e carreira do Estado. Através
de seleção pública, os servidores serão contratados pela
Agência de Saúde do Estado, com competência determinada
e monitoramento.
Com base no modelo de gestão do trabalho implementado em
Portugal, a Secretaria irá criar um Plano de Atenção Básica, por
meio de pactuação com os municípios. O servidor da unidade
básica de saúde será inserido em um programa de expansão
e qualificação da Atenção Básica, com contratação pelo Estado.
Durante seis anos, ele passa por um processo de treinamento
continuado e, ao fim desse período, pode tornar-se funcionário
de carreira do Estado.
O Plano inclui também a formulação de um processo de avaliação
com 12 indicadores, que medem a atuação profissional no
plano individual, do sistema de saúde e da região onde atua.
Os indicadores mensuram, por exemplo, quantas pessoas foram
atendidas, a satisfação do usuário, quantos foram internados
por problemas evitáveis, qual o envolvimento do servidor nos
programas de educação permanente e se suas habilidades estão
adequadas. A avaliação é feita anualmente e, dependendo do
indicador global, o profissional ganha ascensão funcional. Outra
vantagem é que o trabalhador também participa do processo
avaliativo e é estimulado a se desenvolver permanentemente.
FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
24. 22 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Quando o assunto é financiamento da saúde pública no Brasil,
predomina o entendimento comum associado ao desperdício,
à ineficiência e à vultuosidade dos gastos públicos.
A preocupação não é de todo infundada. Dados do Sistema
de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)
revelam um aumento significativo no Ceará do investimento
público na área, entre 2015 e 2018, que passou de uma
aplicação per capita de 600 reais para 1.100 reais.
A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) está
construindo um modelo sustentável de financiamento, cuja
tônica é o aumento da eficácia, mas também do investimento
na capacidade do setor saúde de produzir riqueza, gerando
valor para o Estado. Entenda-se que a riqueza depende do
desenvolvimento de um complexo industrial que contribua
com o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), mas transita
sobretudo pela construção de sistemas de informação
inteligentes.
A Sesa propôs um pacto baseado em três ações: pesquisa
voltada ao paciente, criação de novas fontes de recursos
para o Estado e desenvolvimento tecnológico. Esta matriz
de funcionamento está inserida na metodologia dos
Distritos de Inovação, cuja ideia é criar bairros inteligentes,
compactos e humanizados, com bons indicadores de saúde
e um espaço urbano requalificado. O projeto piloto está sendo
implementado no Porangabussu, em Fortaleza, onde algumas
iniciativas já estão em curso. Em parceria com a Universidade
Federal do Ceará (UFC) está sendo construída uma central de
laudos, com disponibilização para toda rede hospitalar, onde
serão treinados os próximos profissionais na área de radiologia.
Ao mesmo tempo será resolvida a insuficiência de acesso com
a disponibilização dos resultados dos exames a cada 30 minutos.
INVESTIMENTO E SUSTENTABILIDADE
25. 23
O Distrito de Inovação tem possibilitado promover parcerias
com a iniciativa privada. Este modelo envolve também
a incorporação de tecnologias avançadas na área da saúde,
a partir da relação comercial com outros países. Estão em
fase de implantação parcerias com indústrias multinacionais
dos Estados Unidos, da China e de Israel com o objetivo
de instalar no Ceará empresas na área da saúde, que
irão permitir transferência de conhecimento como
também ampliação e divisão de lucros, como também
ampliação da capacidade de geração de emprego
e renda local.
Como parte desse complexo produtivo voltado à formação
de uma rede de conhecimento e inovação, há ainda o Polo
Industrial e Tecnológico de Saúde (Pits), no Eusébio, que
iniciou suas atividades com a inauguração da sede cearense
da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em junho de 2018.
O Governo do Ceará contratou consultoria técnica espanhola
para fortalecer, dinamizar e integrar os distritos do
Porangabussu e do Eusébio, com atuação em ciência da vida
e tecnologia médicas.
O parque da Fiocruz irá integrar projetos de inovação
tecnológica na produção de medicamentos, insumos
e diagnósticos, para atender da saúde básica à medicina de
alta complexidade. A Fundação já investiu R$ 180 milhões
no projeto. Ambos os distritos funcionarão como uma
incubadora de startups, fomentando o compartilhamento
da inteligência das empresas parceiras com universidades
e pesquisadores locais.
DISTRITOS DE INOVAÇÃO PODEM VIABILIZAR NOVAS
PARCERIAS COM A INICIATIVA PRIVADA.
26. 24 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
No desenho organizacional do Sistema Único de Saúde (SUS),
cabe ao gestor municipal a responsabilidade sobre a Atenção
Primária e ao Estado recai o papel de coordenador das Regiões
de Saúde. Mas, na maior parte do país, predomina a adoção
de políticas nacionais implementadas de forma fragmentada,
verticalizada, onde o Estado e os municípios não conseguem
ordenar um sistema de saúde estruturado. O governo do
Ceará investiu acertadamente no fortalecimento da
interiorização da saúde, construindo hospitais e policlínicas
regionais, centros de especialidades odontológicas
e viabilizando a formação de consórcios intermunicipais.
REGIONALIZAÇÃO
O FORTALECIMENTO DA REGIONALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA REDE DE SAÚDE
GARANTE AO USUÁRIO O ATENDIMENTO MAIS PERTO DE CASA.
27. 25
O desafio assumido pela Secretaria da Saúde do Estado do
Ceará (Sesa) é integrar essas unidades, potencializando a sua
capacidadedefuncionamentodeformaracional.Aorganização
do sistema de saúde em nível regional é prioritária, uma vez
que garante a pactuação entre as diversas unidades de saúde
da região e evita a fragilidade no planejamento e na regulação
da oferta dos serviços, motivo de distorções como demora no
atendimento e falta de resolutividade. Quando um sistema
está desestruturado, o usuário não entende como resolver
o seu problema ou conseguir acesso, o que leva a situações de
incertezas e riscos, que impactam inclusive nas ações judiciais
contra o Estado.
Para fortalecer a regionalização, a Sesa organizou cinco
Macrorregiões de Saúde que serão reguladas por Agências
Regionais, responsáveis pela execução das políticas. O papel
das Agências foi desenhado no Projeto de Lei da Governança
Interfederativa, que após aprovação na Assembleia Legislativa
será o primeiro do gênero no País.
A criação das Agências Regionais, que irá garantir um trabalho
em rede, baseia-se no modelo implementado pelo governo
português. Os municípios terão clareza da sua missão e o
orçamento será redefinido para garantir equidade, destinando
mais apoio a quem precisa mais. Alguns parâmetros de
organização estão sendo estabelecidos, como o entendimento
técnico-científico de que só devem ser transferidos para
Fortaleza pacientes que necessitam de tratamento altamente
especializado. Em resumo, a criação das Agências Regionais
com poder de governança empodera o Estado para que possa
de fato coordenar os municípios nas ações.
AGÊNCIAS REGIONAIS DE SAÚDE
28. 26 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Os consórcios de saúde são um exemplo claro da importância
do papel regulador do Estado nas Regiões de Saúde.
No modelo de reformulação desenhado pela Sesa, os
secretários executivos serão escolhidos através de seleção
pública, a partir de critérios de competência, o que irá mudar
o perfil do planejamento. Hoje, os consórcios utilizam apenas
uma parte da sua capacidade instalada. O potencial para
expansão dos atendimentos produzirá um impacto na
qualidade de vida dos cidadãos. A regulação do sistema de
marcação de consultas e exames, que antes era feita de
forma descentralizada, passa ao controle da Sesa. O perfil
das policlínicas regionais mudou para que estejam aptas
a responder às demandas estabelecidas nas linhas de cuidado
prioritárias – hipertensão, diabetes, diagnóstico de câncer
e cuidado materno-infantil.
Esse processo de reorganização das Regiões tem um impacto
significativo sobre a atenção à saúde do cidadão. O morador
do município de Jati, por exemplo, será poupado de se deslocar
para Fortaleza de tempos em tempos para buscar atendimento
no Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza,
porque terá assegurado o tratamento próximo a sua casa.
O atendimento na capital deve ser direcionado ao paciente
que não consegue controlar doenças graves.
29. 27
Todas as decisões da Secretaria da Saúde do Estado do
Ceará (Sesa) - que norteiam a concepção, o planejamento
e a execução das políticas públicas - baseiam-se em um
conjunto de informações ordenadas e conectadas em um
sistema de inteligência. Essa estratégia permite a aplicação de
inovações tecnológicas, através de um registro único onde haja
interoperabilidade. Além de aumentar a precisão e a efetividade
diagnóstica e terapêutica, utiliza-se de padrão de excelência na
prestação de serviço e de informações extraídas de um Big Data.
O Big Data é um grande banco de dados do Estado,
com informações populacionais, demográficas, sociais,
econômicas e epidemiológicas. Alimentado pelos sistemas
de informação de várias secretarias, permite à Sesa extrair
dados relevantes, transformá-los em sistema de gestão,
onde a política vai sendo formulada e planejada. As decisões
são baseadas nas reais necessidades de saúde da população,
com monitoramento e avaliação.
Através da criação de um Centro de Inteligência, a Secretaria
está realizando a rastreabilidade e o georreferenciamento das
doenças. A constatação de que sífilis congênita, hanseníase
e tuberculose estão mais concentradas no eixo entre Sobral
e Fortaleza permitiu ao Estado intensificar as ações de controle
e prevenção sobre esses municípios. O sistema também
contribui com a eficiência nos gastos públicos. Analisando os
dados da judicialização, por exemplo, a gestão concluiu que
o Estado estado economizaria com processos judiciais se
todos os medicamentos essenciais fossem licitados.
CENTRO DE INTELIGÊNCIA
30. 28 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Há impactos positivos ainda sobre a eficiência dos serviços.
O tratamento das informações gerou a percepção de que
80% das mortes no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) estão
relacionadas a problemas cardíacos, embora o HGF não seja
de referência na área, ajudando a mudar o planejamento. Em
outras palavras, o sistema possibilita ter um diagnóstico,
fazer uma análise crítica e desenhar a política pública de
forma mais eficiente.
Aviabilidadedessemodelodegestãoestáancoradanoprocesso
de informatização e integração de todas as unidades. A Sesa
está trabalhando para garantir, até 2020, que toda a rede de
grandes hospitais esteja integrada à nova estrutura gerencial
baseada no planejamento e governança digital. Em quatro
anos, a Secretaria pretende ter, ainda, nos 184 municípios do
Estado, os 3.200 postos de saúde 100% informatizados e com
interoperacionalidade.
A ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA TEM PAPEL
ESTRATÉGICO NA QUALIFICAÇÃO DA
ATENÇÃO À SAÚDE E NA PRODUÇÃO DE
PESQUISA E CONHECIMENTO.
31. 29
O Centro de Inteligência da Secretaria de Saúde tem
nome próprio, é a Escola de Saúde Pública - Paulo Marcelo
Martins Rodrigues (ESP/CE), que ganha poderes para avaliar
a qualificação em serviço, estabelecer plano de estruturação
de competência e ainda reunir um grande banco de dados,
com a presença de pesquisadores de diversas áreas, para
analisar as informações e estabelecer demandas para
a geração de políticas públicas. Nesse centro de formação
e treinamento em serviço, serão aplicadas tecnologias que
permitem utilizar ferramentas como a telemedicina e o laudo
a distância. Em parceria com a Fundação Cearense de Apoio ao
Desenvolvimento Tecnológico (Funcap), a Sesa irá manter um
Fundo de Investimento em Pesquisa para análise de eficiência.
O trabalho da ESP/CE contribui com a tomada de decisão,
qualifica a atenção à saúde e promove a produção de pesquisa
e conhecimento.
A Sesa também está investindo no fortalecimento dos hospitais
de ensino para qualificar o acesso. Uma das ações importantes
nesse sentido será a construção do Hospital Universitário na
UECE, que abrigará no complexo o novo Hospital Dr. César Cals,
administrado pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA
32. 30 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Um dos significados possíveis para a palavra integralidade
é totalidade ou completude. A integralidade na saúde é um dos
princípios que norteia o Sistema Único de Saúde (SUS), porque
garante ao cidadão o cuidado em todos os níveis de atenção.
Mas para que haja integralidade tem que haver regulação,
linha de cuidado definida com protocolo clínico, registro
e prontuário eletrônicos em uma rede de atenção organizada.
Um dos aspectos mais importantes é assegurar a referência
e a contrarreferência. Suponhamos que uma pessoa procure
um posto de saúde com fortes dores abdominais, que ao serem
controladas possibilitam o retorno para casa. Mas ela recebe
um encaminhamento para uma unidade especializada com
o objetivo de investigar a causa. Se não há organização, esse
fluxo pode estar comprometido e muitas vezes a pessoa fica
refém de longas esperas ou até mesmo de não ter a garantia
do atendimento.
Todo o procedimento realizado nesse percurso pode se perder
quando não há um registro eletrônico unificado. Dez dias
depois ela vai a uma policlínica regional com novos sintomas
e os profissionais que a atendem não têm ideia do seu quadro
clínico anterior e do acompanhamento que vem recebendo na
rede. Tudo recomeça a cada novo atendimento, inclusive com a
repetição de exames. A desorganização do sistema traduz-se
em desperdício de tempo para o diagnóstico e má utilização
dos recursos públicos.
O trabalho de regulação também passa pela organização
da rede hospitalar através de um médico regulador,
que avalia um mapa de ocupação dos leitos de forma
a disponibilizar vagas de acordo com critérios de prioridade.
Essa é uma medida fundamental para facilitar o acesso.
REGULAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO
33. 31
Através das ações de controle, é possível, por exemplo,
organizar o fluxo de atendimento dos hospitais do interior
do Estado, contribuindo de forma decisiva para desafogar
a rede hospitalar de Fortaleza.
A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) irá interligar
toda a rede através do Registro Eletrônico de Saúde
(RES). Outra medida estruturante será a Lei de Autoridade
e Regulação, autorizando o Estado a acompanhar
o desempenho das unidades públicas e conveniadas. Com
a criação desse mecanismo, a Sesa normatiza critérios
de funcionamento, estabelece um ranking de qualidade
e dá transparência ao desempenho em termos de eficácia,
eficiência e segurança dos pacientes.
REABILITAÇÃO DE PACIENTE EM UNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE DA REDE
ESTADUAL. O FLUXO DE ATENDIMENTO PASSA PELA REGULAÇÃO.
34. 32 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) realizou
oficinasdeDirecionamentoEstratégicoePropósito,envolvendo
gestores da Sesa, das unidades e vinculadas, ao longo dos
primeiros meses de 2019. Os participantes debateram
o contexto e as estratégias da gestão, atualizaram e definiram
a missão, visão e valores da Secretaria da Saúde do Ceará.
Esse é o resultado do trabalho de construção coletiva
realizado no Planejamento Estratégico da Sesa 2019 - 2023,
que encerra em setembro de 2019.
PLATAFORMA DE MODERNIZAÇÃO DA SAÚDE
PLATAFORMA DE MODERNIZAÇÃO DA SAÚDE
35.
36. Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
Av. Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, Fortaleza
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