1) O documento descreve o Plano Real, um programa de estabilização econômica implementado no Brasil em 1994 para reduzir a hiperinflação. 2) O Plano Real consistiu em três etapas: criação da URV, implementação do Real como nova moeda, e políticas monetária e cambial. 3) Após 20 anos, a inflação acumulada foi de 347,51%, reduzindo o poder de compra da população.
O documento descreve a implementação do Plano Real no Brasil, que ocorreu em três fases principais: 1) iniciativas de ajuste fiscal entre 1993-1994, 2) introdução da URV entre março-junho de 1994, e 3) lançamento do Real em julho de 1994. O Plano teve sucesso inicial no combate à inflação, mas levou a desequilíbrios externos devido à sobrevalorização do Real.
O Plano Real foi um programa econômico brasileiro lançado em 1994 para combater a hiperinflação no país. O plano foi implementado em três etapas: controle de gastos públicos, criação da Unidade Real de Valor (URV) para desindexar a economia, e lançamento da nova moeda Real. O Plano Real conseguiu reduzir drasticamente a inflação, mas também trouxe desequilíbrios estruturais e instabilidade macroeconômica devido a crises financeiras internacionais.
1) O Plano Real conseguiu reduzir a inflação e mantê-la sob controle durante o governo FHC e início do governo Lula, porém não levou ao crescimento econômico esperado devido ao alto desemprego.
2) As taxas de juros permaneceram altas, impedindo maior investimento e crescimento compatível com outros países.
3) O Plano Real introduziu medidas como o IPMF e o FSE para cortar gastos e aumentar receitas, além de criar a URV para simular hiperinflação, controlando
O documento descreve o Plano Real, um plano econômico implementado no Brasil em 1994 que estabilizou a hiperinflação por meio de uma reforma monetária associada a um regime de câmbio fixo. O plano ocorreu em três fases: medidas preparatórias, desindexação da economia e criação de uma nova moeda atrelada ao dólar americano. Isso resultou em uma rápida queda da inflação e estabilização dos preços.
O Plano Real foi um plano de estabilização econômica implantado no Brasil em 1994 que conseguiu controlar a hiperinflação no país. O plano criou uma nova unidade monetária chamada URV e posteriormente substituiu a moeda antiga pelo Real, estabilizando os preços e a economia brasileira.
O Plano Real foi implementado em 1994 para combater a hiperinflação no Brasil. Ele desindexou a economia em relação à inflação passada e indexou os preços e salários ao dólar. Isso, junto com o aumento das reservas internacionais, deu credibilidade ao novo Real e reduziu drasticamente a inflação.
O documento descreve as políticas econômicas adotadas pelos governos militares brasileiros entre 1964-1984. Inicialmente, o governo Castelo Branco implementou reformas econômicas através do PAEG para combater a inflação e estimular o crescimento. Nos anos 1968-1973, sob o comando de Delfim Netto, o Brasil experimentou um "Milagre Econômico" com altas taxas de crescimento do PIB. Posteriormente, o país enfrentou desafios como a crise do petróleo e tentou manter o cresc
O documento descreve as principais fases e políticas econômicas do Plano Real brasileiro implementado em 1994 para estabilizar a inflação. O Plano Real ocorreu em três fases: antes da URV, durante a URV, e após a introdução do real. Seu sucesso inicial se deveu a uma combinação de política fiscal apertada, juros altos, câmbio flexível e indexação de preços à URV.
O documento descreve a implementação do Plano Real no Brasil, que ocorreu em três fases principais: 1) iniciativas de ajuste fiscal entre 1993-1994, 2) introdução da URV entre março-junho de 1994, e 3) lançamento do Real em julho de 1994. O Plano teve sucesso inicial no combate à inflação, mas levou a desequilíbrios externos devido à sobrevalorização do Real.
O Plano Real foi um programa econômico brasileiro lançado em 1994 para combater a hiperinflação no país. O plano foi implementado em três etapas: controle de gastos públicos, criação da Unidade Real de Valor (URV) para desindexar a economia, e lançamento da nova moeda Real. O Plano Real conseguiu reduzir drasticamente a inflação, mas também trouxe desequilíbrios estruturais e instabilidade macroeconômica devido a crises financeiras internacionais.
1) O Plano Real conseguiu reduzir a inflação e mantê-la sob controle durante o governo FHC e início do governo Lula, porém não levou ao crescimento econômico esperado devido ao alto desemprego.
2) As taxas de juros permaneceram altas, impedindo maior investimento e crescimento compatível com outros países.
3) O Plano Real introduziu medidas como o IPMF e o FSE para cortar gastos e aumentar receitas, além de criar a URV para simular hiperinflação, controlando
O documento descreve o Plano Real, um plano econômico implementado no Brasil em 1994 que estabilizou a hiperinflação por meio de uma reforma monetária associada a um regime de câmbio fixo. O plano ocorreu em três fases: medidas preparatórias, desindexação da economia e criação de uma nova moeda atrelada ao dólar americano. Isso resultou em uma rápida queda da inflação e estabilização dos preços.
O Plano Real foi um plano de estabilização econômica implantado no Brasil em 1994 que conseguiu controlar a hiperinflação no país. O plano criou uma nova unidade monetária chamada URV e posteriormente substituiu a moeda antiga pelo Real, estabilizando os preços e a economia brasileira.
O Plano Real foi implementado em 1994 para combater a hiperinflação no Brasil. Ele desindexou a economia em relação à inflação passada e indexou os preços e salários ao dólar. Isso, junto com o aumento das reservas internacionais, deu credibilidade ao novo Real e reduziu drasticamente a inflação.
O documento descreve as políticas econômicas adotadas pelos governos militares brasileiros entre 1964-1984. Inicialmente, o governo Castelo Branco implementou reformas econômicas através do PAEG para combater a inflação e estimular o crescimento. Nos anos 1968-1973, sob o comando de Delfim Netto, o Brasil experimentou um "Milagre Econômico" com altas taxas de crescimento do PIB. Posteriormente, o país enfrentou desafios como a crise do petróleo e tentou manter o cresc
O documento descreve as principais fases e políticas econômicas do Plano Real brasileiro implementado em 1994 para estabilizar a inflação. O Plano Real ocorreu em três fases: antes da URV, durante a URV, e após a introdução do real. Seu sucesso inicial se deveu a uma combinação de política fiscal apertada, juros altos, câmbio flexível e indexação de preços à URV.
O Plano Real foi um programa de estabilização econômica brasileiro iniciado em 1994 que visava controlar a hiperinflação no país. Utilizou diversos instrumentos como a criação da Unidade Real de Valor, desindexação da economia, privatizações e equilíbrio fiscal para reduzir a inflação de 46,58% em junho de 1994 para 6,08% após o lançamento do Real em julho. O plano teve êxito inicial em elevar o poder de compra da população, mas enfrentou crises posteriores.
O documento descreve a economia brasileira após a ditadura militar, caracterizada por alta inflação e instabilidade. O Plano Cruzado em 1986 congelou preços e salários, reduzindo a inflação inicialmente, mas levou a escassez de produtos e seu retorno. Posteriormente, os planos Collor e outros não conseguiram controlar a inflação de forma sustentada.
O documento resume a era do governo FHC (1995-2002) em três pontos principais:
1) FHC implementou um programa de estabilização econômica chamado Plano Real que controlou a hiperinflação, mas levou a um aumento nas importações e na dívida externa.
2) Houve um grande programa de privatizações de estatais, porém sem gerar novos investimentos e com aumento da dívida.
3) Problemas sociais como desemprego e violência aumentaram, enquanto o tráfico de drogas se fortale
Economia brasileira década de 1980 2014Dani Andrade
O documento descreve a economia brasileira na década de 1980, quando o país enfrentou uma crise da dívida externa e altas taxas de inflação. Vários planos econômicos foram implementados para tentar controlar a inflação, como o Plano Cruzado em 1986, que inicialmente trouxe sucesso mas depois falhou devido à alta demanda interna estimulada. O documento também discute as políticas de ajuste externo adotadas no período.
Aula 19 política econômica brasileira de collor a lula 1990-2007 (economia ...petecoslides
Este capítulo analisa as políticas econômicas brasileiras dos governos Collor a Lula entre 1990-2007. Discute os planos econômicos implementados, como o Plano Collor, Plano Real e as metas de inflação e superávit. Apesar de mudanças de estratégia, os governos seguiram uma abordagem neoliberal, com foco em estabilidade de preços e responsabilidade fiscal. No segundo mandato de Lula, programas como o PAC e o fundo soberano foram criados, mas a política econômica permaneceu fiel aos princípi
Rombo fiscal nas contas públicas leva à bancarrota a economia brasileiraFernando Alcoforado
O governo Michel Temer adota uma política de austeridade econômica que está levando o País ao desastre. Os rombos previstos pelo governo Temer no orçamento da União de R$ 159 bilhões em 2017 e, também, em 2018, R$ 139 bilhões em 2019 e R$ 65 bilhões em 2020 demonstra, não apenas, o fracasso da política econômica neoliberal, mas, sobretudo, o propósito do governo Michel Temer de mantê-la nos próximos anos que levará o Brasil à condição de “terra arrasada”. Uma meta fiscal de déficits sucessivos de 2017 a 2020 fará aumentar ainda mais a gigantesca dívida do governo.
Quais os planos econômicos do Brasil, como eles surgiram? quais foram suas consequências? De onde vem a inflação e porquê ela é temida? Como pode ser evitada?
O documento descreve o processo de implantação do Plano Real no Brasil, incluindo seus antecedentes e consequências. Antes do Plano Real, várias medidas fracassaram em controlar a alta inflação, como cortes de gastos e aumento de receitas. O Plano Real foi finalmente implementado sob o governo de Fernando Henrique Cardoso e conseguiu estabilizar a economia, reduzindo drasticamente a inflação.
O documento descreve a redemocratização do Brasil após o fim do regime militar em 1985, incluindo a promulgação da Constituição de 1988, os governos de José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco, e os diversos planos econômicos implementados durante esse período para combater a hiperinflação.
O documento descreve os governos de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil. O governo FHC priorizou o controle da inflação e a estabilização econômica através de cortes de gastos e privatizações, mas isso causou recessão e desemprego. Seu segundo mandato manteve a estabilidade mas trouxe mais medidas recessivas. O governo Lula criou programas de transferência de renda e manteve o crescimento econômico, apesar de escândalos de corrupção. Sua
As medidas adotadas pelo governo Michel Temer são tímidas porque o Projeto de Emenda Constitucional (PEC 241) não soluciona o problema das contas públicas. Nenhuma medida foi proposta pelo governo Michel Temer para combater a estagnação econômica que tende a se aprofundar nos próximos anos. PEC 241 e o programa de concessões para participação do setor privado nos investimentos na infraestrutura logística do País são insuficientes para criar o ambiente propício aos investimentos privados no momento atual no Brasil. Os dirigentes governamentais no Brasil precisam entender que em uma situação excepcional como a atual há uma necessidade imperiosa de planejar o desenvolvimento nacional. O governo brasileiro deveria elaborar um plano econômico que contribua para a retomada do desenvolvimento do Brasil que acene para a população e para os setores produtivos uma perspectiva de retomada do crescimento econômico.
O documento resume a redemocratização brasileira de 1985 a 2015 em três pontos principais: 1) o governo de transição de José Sarney após a ditadura, marcado por tentativas fracassadas de controlar a inflação e crises econômicas; 2) a eleição de Fernando Collor e seu plano para combater a inflação e corrupção, que também fracassou e levou a seu impeachment; 3) o governo de Fernando Henrique Cardoso, que conseguiu controlar a inflação com o Plano Real, mas enfrentou críticas por suas políticas econô
O documento discute os principais instrumentos da política fiscal brasileira, incluindo a receita pública proveniente de impostos, taxas e contribuições, além de distinguir receitas originárias e derivadas. Também aborda os conceitos de déficit público, resultado fiscal e os principais indicadores como primário, operacional e nominal. Por fim, diferencia preços públicos de taxas.
O documento discute os impactos da dívida pública na economia e finanças do país. Apresenta como a dívida pública se tornou dominante dentro da Constituição de 1986 e como vem sendo investigada em teses de doutorado. Também lista referências sobre o tema.
O documento discute a dívida pública brasileira e suas implicações para a economia. Em 3 frases:
1) A dívida pública é usada para extrair riqueza dos países periféricos em benefício dos centrais e atores financeiros por meio de juros elevados.
2) Ela sustenta-se no discurso da estabilidade monetária via inflação e superávit, mas na verdade alimenta a acumulação financeira em detrimento do desenvolvimento.
3) Há propostas para auditar a dívida e promover um debate que
As décadas de 1980 e 1990 no Brasil foram marcadas por altas taxas de inflação e crescimento econômico baixo, com vários planos de estabilização fracassando em controlar a inflação. O Plano Real de 1994 finalmente conseguiu estabilizar a economia brasileira, introduzindo a nova moeda, o Real, e limitando a inflação.
O documento discute os conceitos de política fiscal e monetária no Brasil. A política fiscal envolve a arrecadação de impostos e gastos do governo para influenciar o nível de demanda agregada. A política monetária é definida pelo Banco Central e envolve a oferta de moeda e taxa de juros para regular a liquidez. Ambas as políticas buscam alcançar crescimento econômico com estabilidade de preços.
O documento discute os fatores que motivaram o programa de privatização do governo Collor no Brasil na década de 1990, incluindo a crise fiscal do Estado, a necessidade de reduzir o déficit público e dar mais eficiência às empresas estatais, e como as privatizações tiveram impactos limitados devido a barreiras legais e concentração de mercado.
Este documento discute o orçamento do estado, incluindo suas origens, definição, elementos, funções, regime e estrutura. Aborda como o orçamento surgiu ligado ao liberalismo político e como se desenvolveu em Portugal. Define o orçamento como um documento anual que prevê receitas e despesas do estado para autorização legislativa. Explora os princípios orçamentais como equilíbrio e regras, além da preparação e aprovação do orçamento.
A economia brasileira nos anos 2000 cresceu graças ao crédito do BNDES, que impulsionou a produção e as contas externas, embora as contas públicas e as políticas sociais também tenham desempenhado um papel importante nesse crescimento.
As primeiras moedas usadas no Brasil foram o pau-brasil, açúcar e ouro. As primeiras moedas cunhadas foram produzidas pelos holandeses em 1645 para pagar seus soldados. Em 1694, a primeira casa da moeda foi criada na Bahia e produziu as primeiras moedas exclusivas para a colônia entre 1695-1698. As diferentes moedas usadas no Brasil ao longo dos anos incluem o Réis, Cruzeiro, Cruzado e Real.
O Plano Real foi um programa de estabilização econômica brasileiro iniciado em 1994 que visava controlar a hiperinflação no país. Utilizou diversos instrumentos como a criação da Unidade Real de Valor, desindexação da economia, privatizações e equilíbrio fiscal para reduzir a inflação de 46,58% em junho de 1994 para 6,08% após o lançamento do Real em julho. O plano teve êxito inicial em elevar o poder de compra da população, mas enfrentou crises posteriores.
O documento descreve a economia brasileira após a ditadura militar, caracterizada por alta inflação e instabilidade. O Plano Cruzado em 1986 congelou preços e salários, reduzindo a inflação inicialmente, mas levou a escassez de produtos e seu retorno. Posteriormente, os planos Collor e outros não conseguiram controlar a inflação de forma sustentada.
O documento resume a era do governo FHC (1995-2002) em três pontos principais:
1) FHC implementou um programa de estabilização econômica chamado Plano Real que controlou a hiperinflação, mas levou a um aumento nas importações e na dívida externa.
2) Houve um grande programa de privatizações de estatais, porém sem gerar novos investimentos e com aumento da dívida.
3) Problemas sociais como desemprego e violência aumentaram, enquanto o tráfico de drogas se fortale
Economia brasileira década de 1980 2014Dani Andrade
O documento descreve a economia brasileira na década de 1980, quando o país enfrentou uma crise da dívida externa e altas taxas de inflação. Vários planos econômicos foram implementados para tentar controlar a inflação, como o Plano Cruzado em 1986, que inicialmente trouxe sucesso mas depois falhou devido à alta demanda interna estimulada. O documento também discute as políticas de ajuste externo adotadas no período.
Aula 19 política econômica brasileira de collor a lula 1990-2007 (economia ...petecoslides
Este capítulo analisa as políticas econômicas brasileiras dos governos Collor a Lula entre 1990-2007. Discute os planos econômicos implementados, como o Plano Collor, Plano Real e as metas de inflação e superávit. Apesar de mudanças de estratégia, os governos seguiram uma abordagem neoliberal, com foco em estabilidade de preços e responsabilidade fiscal. No segundo mandato de Lula, programas como o PAC e o fundo soberano foram criados, mas a política econômica permaneceu fiel aos princípi
Rombo fiscal nas contas públicas leva à bancarrota a economia brasileiraFernando Alcoforado
O governo Michel Temer adota uma política de austeridade econômica que está levando o País ao desastre. Os rombos previstos pelo governo Temer no orçamento da União de R$ 159 bilhões em 2017 e, também, em 2018, R$ 139 bilhões em 2019 e R$ 65 bilhões em 2020 demonstra, não apenas, o fracasso da política econômica neoliberal, mas, sobretudo, o propósito do governo Michel Temer de mantê-la nos próximos anos que levará o Brasil à condição de “terra arrasada”. Uma meta fiscal de déficits sucessivos de 2017 a 2020 fará aumentar ainda mais a gigantesca dívida do governo.
Quais os planos econômicos do Brasil, como eles surgiram? quais foram suas consequências? De onde vem a inflação e porquê ela é temida? Como pode ser evitada?
O documento descreve o processo de implantação do Plano Real no Brasil, incluindo seus antecedentes e consequências. Antes do Plano Real, várias medidas fracassaram em controlar a alta inflação, como cortes de gastos e aumento de receitas. O Plano Real foi finalmente implementado sob o governo de Fernando Henrique Cardoso e conseguiu estabilizar a economia, reduzindo drasticamente a inflação.
O documento descreve a redemocratização do Brasil após o fim do regime militar em 1985, incluindo a promulgação da Constituição de 1988, os governos de José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco, e os diversos planos econômicos implementados durante esse período para combater a hiperinflação.
O documento descreve os governos de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil. O governo FHC priorizou o controle da inflação e a estabilização econômica através de cortes de gastos e privatizações, mas isso causou recessão e desemprego. Seu segundo mandato manteve a estabilidade mas trouxe mais medidas recessivas. O governo Lula criou programas de transferência de renda e manteve o crescimento econômico, apesar de escândalos de corrupção. Sua
As medidas adotadas pelo governo Michel Temer são tímidas porque o Projeto de Emenda Constitucional (PEC 241) não soluciona o problema das contas públicas. Nenhuma medida foi proposta pelo governo Michel Temer para combater a estagnação econômica que tende a se aprofundar nos próximos anos. PEC 241 e o programa de concessões para participação do setor privado nos investimentos na infraestrutura logística do País são insuficientes para criar o ambiente propício aos investimentos privados no momento atual no Brasil. Os dirigentes governamentais no Brasil precisam entender que em uma situação excepcional como a atual há uma necessidade imperiosa de planejar o desenvolvimento nacional. O governo brasileiro deveria elaborar um plano econômico que contribua para a retomada do desenvolvimento do Brasil que acene para a população e para os setores produtivos uma perspectiva de retomada do crescimento econômico.
O documento resume a redemocratização brasileira de 1985 a 2015 em três pontos principais: 1) o governo de transição de José Sarney após a ditadura, marcado por tentativas fracassadas de controlar a inflação e crises econômicas; 2) a eleição de Fernando Collor e seu plano para combater a inflação e corrupção, que também fracassou e levou a seu impeachment; 3) o governo de Fernando Henrique Cardoso, que conseguiu controlar a inflação com o Plano Real, mas enfrentou críticas por suas políticas econô
O documento discute os principais instrumentos da política fiscal brasileira, incluindo a receita pública proveniente de impostos, taxas e contribuições, além de distinguir receitas originárias e derivadas. Também aborda os conceitos de déficit público, resultado fiscal e os principais indicadores como primário, operacional e nominal. Por fim, diferencia preços públicos de taxas.
O documento discute os impactos da dívida pública na economia e finanças do país. Apresenta como a dívida pública se tornou dominante dentro da Constituição de 1986 e como vem sendo investigada em teses de doutorado. Também lista referências sobre o tema.
O documento discute a dívida pública brasileira e suas implicações para a economia. Em 3 frases:
1) A dívida pública é usada para extrair riqueza dos países periféricos em benefício dos centrais e atores financeiros por meio de juros elevados.
2) Ela sustenta-se no discurso da estabilidade monetária via inflação e superávit, mas na verdade alimenta a acumulação financeira em detrimento do desenvolvimento.
3) Há propostas para auditar a dívida e promover um debate que
As décadas de 1980 e 1990 no Brasil foram marcadas por altas taxas de inflação e crescimento econômico baixo, com vários planos de estabilização fracassando em controlar a inflação. O Plano Real de 1994 finalmente conseguiu estabilizar a economia brasileira, introduzindo a nova moeda, o Real, e limitando a inflação.
O documento discute os conceitos de política fiscal e monetária no Brasil. A política fiscal envolve a arrecadação de impostos e gastos do governo para influenciar o nível de demanda agregada. A política monetária é definida pelo Banco Central e envolve a oferta de moeda e taxa de juros para regular a liquidez. Ambas as políticas buscam alcançar crescimento econômico com estabilidade de preços.
O documento discute os fatores que motivaram o programa de privatização do governo Collor no Brasil na década de 1990, incluindo a crise fiscal do Estado, a necessidade de reduzir o déficit público e dar mais eficiência às empresas estatais, e como as privatizações tiveram impactos limitados devido a barreiras legais e concentração de mercado.
Este documento discute o orçamento do estado, incluindo suas origens, definição, elementos, funções, regime e estrutura. Aborda como o orçamento surgiu ligado ao liberalismo político e como se desenvolveu em Portugal. Define o orçamento como um documento anual que prevê receitas e despesas do estado para autorização legislativa. Explora os princípios orçamentais como equilíbrio e regras, além da preparação e aprovação do orçamento.
A economia brasileira nos anos 2000 cresceu graças ao crédito do BNDES, que impulsionou a produção e as contas externas, embora as contas públicas e as políticas sociais também tenham desempenhado um papel importante nesse crescimento.
As primeiras moedas usadas no Brasil foram o pau-brasil, açúcar e ouro. As primeiras moedas cunhadas foram produzidas pelos holandeses em 1645 para pagar seus soldados. Em 1694, a primeira casa da moeda foi criada na Bahia e produziu as primeiras moedas exclusivas para a colônia entre 1695-1698. As diferentes moedas usadas no Brasil ao longo dos anos incluem o Réis, Cruzeiro, Cruzado e Real.
Planos econômicos do plano cruzado ao plano realMarcos Rizzatti
O documento descreve três planos econômicos implementados no Brasil entre 1986 e 1994 para combater a
hiperinflação: o Plano Cruzado, lançado em 1986, o Plano Collor de 1990-1992, e o Plano Real de 1994. O Plano
Cruzado congelou preços e salários temporariamente, mas falhou devido a desequilíbrios de preços. O Plano Collor
combinou medidas de estabilização com reformas, porém também não obteve sucesso permanente. O Plano Real
finalmente conseguiu controlar a inflação us
Itamar Franco assumiu a presidência do Brasil em 1992 após o impeachment de Fernando Collor de Mello. Seu governo enfrentou dificuldades econômicas e altas taxas de inflação até que Fernando Henrique Cardoso implementou o Plano Real em 1994, estabilizando a moeda e economia. O sucesso do Plano Real levou FHC a ser eleito presidente no mesmo ano.
1. O Plano Collor I visava acabar com a crise econômica do país através de medidas como congelamento de preços, salários e poupanças, além de demissões em massa. Isso levou a uma grande recessão com aumento do desemprego.
2. O Plano Collor II manteve juros altos e congelamento de preços e salários. A abertura comercial forçou as empresas a investirem em modernização, mas também aumentou o desemprego.
3. Collor implantou políticas neoliberais
O documento discute o que é um Projeto Político Pedagógico (PPP), suas características, finalidades e partes constituintes. O PPP é o plano global de uma instituição educacional que define claramente o tipo de ação educativa a ser realizada de forma participativa e sistematizada.
Este documento discute a educação à distância e as ferramentas mais utilizadas. Ele explica que a educação à distância envolve professor e aluno separados fisicamente e que pode ser oferecida em diferentes níveis educacionais. Também descreve as tecnologias incorporadas nas décadas de 1960 e 1970, como áudio, vídeo, rádio e televisão, e as tecnologias atuais mais usadas, especialmente a internet. Aponta que dentro da internet, plataformas como Moodle e Second Life têm sido bem-sucedidas para a
Este documento apresenta um trabalho a ser apresentado por um aluno. Ele inclui a introdução, objetivo, cronograma e perspectiva do trabalho. Há também detalhes sobre o conteúdo de várias seções e perguntas finais.
O Plano Real foi um programa de estabilização econômica brasileiro iniciado em 1994 que visava controlar a hiperinflação no país. Utilizou diversos instrumentos como a criação da Unidade Real de Valor, desindexação da economia, privatizações e aperto fiscal e monetário. Sua principal medida foi o lançamento da nova moeda real em 1994, que reduziu drasticamente a inflação.
Administração financeira e orçamentária pg176kisb1337
O documento descreve a evolução da administração financeira e orçamentária no Brasil desde a década de 1980. Foi implementado um critério de apuração do déficit público e conceitos como resultado primário para avaliar a sustentabilidade fiscal. Leis posteriores como a Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceram normas para o planejamento orçamentário e fiscal responsável.
O documento descreve a evolução da administração financeira e orçamentária no Brasil desde a década de 1980. Inicialmente, o país enfrentava um elevado déficit público e ausência de controle efetivo dos gastos. Um acordo com o FMI levou à implementação de critérios de apuração do déficit e conceitos como resultado primário. Ao longo das décadas seguintes, várias medidas foram tomadas para aumentar a transparência e controle das contas públicas, culminando na Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000.
Plano Real - Ensino Médio - Mineko Hayashida ThiagretesFernandoCardoso75
O documento discute o Plano Real, que estabilizou a economia brasileira em 1994 através de medidas como a criação da Unidade Real de Valor (URV), o lançamento da nova moeda real e cortes de gastos públicos. O plano teve como objetivos reduzir a inflação, aumentar o poder de compra da população e modernizar a indústria brasileira.
Este documento discute as despesas públicas em Moçambique. Ele descreve os principais objetivos da política de despesas do governo, incluindo corrigir desequilíbrios macroeconômicos, promover o crescimento do setor privado e reduzir a pobreza por meio do desenvolvimento rural. Ele também analisa a evolução das despesas públicas como uma percentagem do PIB entre 1990-1998, notando uma tendência de queda nesse período.
Como a maioria dos demais países latino americanos, a economia brasileira foi
muito atingida pela duas mais importantes mudanças nas condições externas que
afetaram o continente desde 1980, a saber, a interrupção (e mesmo a reversão) dos
fluxos internacionais de capital para a região depois da moratória mexicana em 1982 e a
retomada destes fluxos nos anos 90 1 . O primeiro destes choques - combinado com
recessão mundial, deterioração dos termos de troca para as commodities e um aumento
sem precedentes nas taxas de juros internacionais ocorridos nos anos oitenta - levou o
Brasil a uma década de estagnação 2 e taxas de inflação altas e persistentes que levaram
adicionalmente, ao progressivo desmantelamento de um bem sucedido regime de
industrialização liderado pelo Estado.
A abrupta retomada dos fluxos de capital para a América Latina recentemente nos
anos noventa foi decisiva para a recuperação econômica e a dramática redução e
estabilização da taxa de inflação, esta última obtida no Brasil com o Plano Real aplicado
em 1994, que foi baseado na desindexação da economia e (mais crucialmente) no rígido
controle da taxa nominal de câmbio.
O insuficiente pacote econômico do governo michel temer para retomar o cresci...Fernando Alcoforado
As medidas adotadas pelo governo Michel Temer são positivas, mas insuficientes para alavancar o crescimento econômico no curto prazo. Para isto acontecer o governo Temer deveria implementar de imediato um amplo programa de obras públicas de infraestrutura (energia, transporte, habitação, saneamento básico, etc) para elevar os níveis de emprego e renda da população e, em consequência, promover a expansão do consumo das famílias resultante do aumento da massa salarial e a renda das empresas com os investimentos em obras públicas. O aumento da massa salarial e a adoção de uma política de crédito incentivarão o consumidor a comprar mais. O programa de obras públicas faria com que houvesse elevação da capacidade produtiva e aumento do investimento na indústria, contribuísse para aquecer a atividade comercial e os serviços, além de elevar os níveis de arrecadação tributária do governo.
O documento discute a privatização do Banespa no contexto dos programas de desestatização do governo brasileiro com o objetivo de reduzir o déficit público e fortalecer o sistema financeiro. A intervenção do estado na economia cresceu significativamente desde o Império, mas agora é questionada devido à crise fiscal atual. A privatização do Banespa é um passo importante para a reestruturação do setor bancário brasileiro em um ambiente mais competitivo.
O documento discute os problemas das contas públicas no Brasil e as medidas necessárias para promover o crescimento econômico, como reduzir a dívida pública e as taxas de juros. A PEC 241 é criticada por congelar gastos públicos por 20 anos, o que aprofundaria a recessão em vez de resolver os problemas ou incentivar investimentos. Também são propostas alternativas como taxar grandes fortunas e reduzir gastos do governo.
1. A Lei de Responsabilidade Fiscal regulamenta o artigo 163 da Constituição Federal, estabelecendo normas para a gestão fiscal nos três níveis de governo.
2. A lei foi criada em 2000 para sanear as contas públicas e evitar desequilíbrios fiscais após período de instabilidade econômica e crises financeiras na década de 1990.
3. A lei introduziu instrumentos de planejamento, transparência e limites para gastos e endividamento a fim de prevenir riscos fiscais e as
1) A PEC 241 não soluciona o problema das contas públicas deficitárias e ameaça o desenvolvimento do Brasil ao congelar gastos públicos.
2) É necessário reduzir drasticamente os juros e renegociar a dívida pública para gerar recursos para investimentos e combater a estagnação.
3) Controle de capitais e tributação de investimentos estrangeiros especulativos são necessários para reduzir a vulnerabilidade externa do Brasil.
Boletim 25 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O documento discute o impacto econômico das políticas neoliberais implementadas no Brasil entre 1995-2002 sob o governo FHC. Isso incluiu estagnação econômica, aumento da dívida externa e concentração de renda.
2. As taxas de desemprego e precarização do trabalho aumentaram consideravelmente nesse período devido às políticas de liberalização e controle da inflação.
3. A dívida interna brasileira cresceu aceleradamente para pagar os juros da dív
O documento descreve os principais planos econômicos implementados no Brasil entre 1987 e 1994 para combater a inflação, incluindo o Plano Cruzado, Plano Collor e Plano Real. Durante este período, o país teve diversas moedas como o Cruzeiro, Cruzado e Cruzeiro Real. O último plano, o Plano Real de 1994, conseguiu controlar a inflação através da criação do Real e manteve a estabilidade monetária nas décadas seguintes.
O Processo Orcamentario Na Lrf Instrumento De Planejamentomarcosurl
1) O documento discute as experiências internacionais que inspiraram a Lei de Responsabilidade Fiscal no Brasil, como os EUA, União Europeia e Nova Zelândia.
2) A lei introduziu avanços como tornar o orçamento um instrumento de planejamento, descentralizar o orçamento e garantir independência entre os poderes no relacionamento orçamentário.
3) A lei teve como objetivo estabelecer princípios de transparência e responsabilidade fiscal para corrigir desequilíbrios nas contas públicas e permitir o crescimento
O documento descreve a história política e econômica do Brasil de 1985 a 2010, marcada por altos índices inflacionários e diversos planos de estabilização falhos, como o Plano Cruzado no governo Sarney. Destaca também a redemocratização do país com a nova Constituição de 1988 e a realização das primeiras eleições diretas para Presidente em 1989.
Exposição durante o XIII Congresso Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica Extensão Rural e do Setor Público Agrícola do Brasil, em Guarapari (ES).
O documento introduz o conceito de finanças públicas e discute suas principais funções. Define finanças públicas como a atividade do Estado para obter e usar recursos para atender às necessidades coletivas por meio de serviços públicos. Explora as funções de arrecadação de receitas, alocação de recursos, gestão orçamentária e realização de gastos públicos. Também examina as funções econômicas do Estado de alocação de recursos, distribuição de renda e estabilização macroeconômica.
O documento discute a alta carga tributária no Brasil e como os impostos são usados principalmente para pagar juros da dívida pública em vez de investimentos sociais. Também critica as políticas cambiais que contribuem para o déficit em transações correntes e aumentam a dívida pública. Defende uma reforma tributária para tornar o sistema mais justo e o fortalecimento da administração fiscal.
O documento descreve a economia brasileira no período pós-ditadura militar, com foco nos planos econômicos implementados entre 1985-1990. A inflação alta e a instabilidade financeira levaram ao Plano Cruzado em 1986, que inicialmente controlou a inflação mas falhou devido à escassez de produtos e retorno dos preços. Posteriormente, os planos Collor e outros tentaram estabilizar a economia sem sucesso sustentado, até as reformas de abertura econômica na década de 1990.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e econômicos do Brasil após a redemocratização, incluindo o governo Sarney e os planos econômicos fracassados para conter a hiperinflação, o governo Collor e seu impeachment, o governo Itamar Franco e o sucesso inicial do Plano Real, os governos de FHC e sua agenda neoliberal, os governos de Lula e a continuidade da política econômica, e o início do governo Dilma marcado pela continuidade das políticas anteriores.
1. ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
ECONOMIA BRASILEIRA
PROFESSOR: ROBERTO QUARANTA
NATHAN AGOSTINHO FELIPE
PLANO REAL
MARANGUAPE-CE
2014
2.
3. Sumário
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................4
Plano Real .................................................................................................................5
PAI – Programa de Ação Imediata.............................................................................6
A criação da URV (Unidade Real de Valor) ............................................................. 7
A nova moeda, o
Real............................................................................................................................7
SITUAÇÃO ECONÔMICA NO PLANO REAL: 1º ANO..............................................8
SITUAÇÃO ECONÔMICA NO PLANO REAL: 5º ANO..............................................8
SITUAÇÃO ECONÔMICA NO PLANO REAL: 10º ANO............................................9
Superávit Primário....................................................................................................10
SITUAÇÃO ECONÔMICA NO PLANO REAL: 20º ANO..........................................10
Como sair dessa situação? .....................................................................................11
4. 4
INTRODUÇÃO
O plano real foi anunciado no dia 7 de novembro de 1993. O presidente da
República era Itamar Franco, que havia assumido o comando do país no ano
anterior, após o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello de quem fora
vice-presidente. O ministro da fazenda era Fernando Henrique Cardoso. O Brasil
estava à beira da hiperinflação. O sucesso do Plano real ao reduzir uma inflação
anual de 2500% para menos de 10% em menos de um ano, garantiu à Fernando
Henrique dois mandatos consecutivos (1995-1998 e 1999-2002) na Presidência da
República.
A moeda que serviu como âncora, no caso brasileiro, foi o dólar. Ela constituiu
uma substituição imediata de moedas domésticas.
O plano possuiu três etapas para se desenvolver, como vamos ver no
desenvolvimento da leitura, assim como o desenvolvimento econômico do país no
decorrer dos anos.
5. 5
PLANO REAL
O que foi o Plano Real?
Plano Real foi o programa brasileiro de estabilização econômica desenvolvido
em 30 de junho de 1994 durante o governo de Itamar Franco, elaborado pelo
ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso que promoveu o fim
da inflação elevada no Brasil, situação que já durava aproximadamente trinta anos.
A inflação se alimenta do desequilíbrio do governo. Quando alguém gasta
mais do que ganha e toma dinheiro emprestado, entra numa roda viva que leva ao
desespero. Isso era o que estava acontecendo com o país. Todos os anos eram
relacionadas obras e despesas maiores do que o governo arrecadava. Era mais ou
menos assim: em um ano o governo ganhava 70, mas gastava 100; cobria a
diferença tomando dinheiro emprestado, pagando juros ou fabricando dinheiro.
Quanto mais deve, mais o governo tem de pedir emprestado e mais juros paga, e
mais dinheiro acaba fabricando, sob a forma de papel-moeda ou de títulos. Com
isso, todo o país perde a confiança na moeda e exige mais dinheiro pelos produtos
ou serviços vendidos
O Plano passou por três fases:
PAI – Programa de Ação Imediata.
URV (Unidade Real de Valor).
Implementação da nova moeda, o Real.
6. 6
PAI – Programa de Ação Imediata
Foi um conjunto de medidas econômicas elaborado em julho de 1993, que
“preparou a casa” para o lançamento do Plano Real um ano depois. Nessa época, o
presidente era Itamar Franco, sendo que Fernando Henrique Cardoso já era o
Ministro da Fazenda.
O Programa de Ação Imediata apontou as seguintes necessidades:
- Corte de gastos públicos – de aproximadamente 6 bilhões de dólares no
orçamento de 1993, em todos os ministérios.
- Recuperação da Receita – através do combate à evasão fiscal, inclusive das
grandes empresas.
- Austeridade (controle de gastos) no relacionamento com Estados e
Municípios – através do corte de repasses inconstitucionais, forçando Estados
e Municípios a equilibrarem seus gastos através de cortes.
- Ajustes nos Bancos Estaduais – em alguns casos, através da intervenção do
Banco Central, buscando cortes de gastos e punindo irregularidades com a
Lei do Colarinho Branco.
- Redefinição das funções dos Bancos Federais – buscando o enxugamento
da estrutura, evitar a concorrência recíproca e predatória, e punir
irregularidades através da Lei do Colarinho Branco.
- Privatizações - De empresas dos setores siderúrgicos, petroquímico e de
fertilizantes, por entender que as empresas públicas estarem reféns de
interesses corporativos, políticos e econômicos.
7. 7
A criação da URV (Unidade Real de Valor)
A segunda etapa do Plano, a criação da URV ocorreu em 27 de maio de
1994, inicialmente convertendo os salários e os benefícios previdenciários,
promovendo a neutralidade distributiva.
Foi um índice que procurou refletir a variação do poder aquisitivo da moeda,
servindo apenas como unidade de conta e referência de valores. Teve curso
juntamente com o Cruzeiro Real (CR$) até o dia 1º de julho de 1994, quando foi
lançada a nova base monetária nacional, o Real (R$).
Instituída pela Medida Provisória nº 482, foi parte fundamental do Plano Real,
contribuindo positivamente para a mudança de moeda, para a estabilização
monetária e econômica, sem medidas de choque como confiscos e congelamentos.
A nova moeda, o Real
No dia 30 de junho de 1994, foi editada a Medida Provisória que implementou
a nova moeda, o Real. Essa era a terceira fase do plano.
Todo o programa tinha como base as políticas cambial e monetária. A política
monetária foi utilizada como instrumento de controle dos meios de pagamentos
(saldo da balança comercial, de capital e de serviços), enquanto a política cambial
regulou as relações comerciais do país com os demais países do mundo.
Foi estabelecida a paridade nos valores de reais e dólares, defendida através
da política de intervenção, na qual o governo promoveu a venda de dólares e o
aumento das taxas de juros nos momentos de pressão econômica.
Fernando Henrique Cardoso (FHC) era o ministro da Fazenda durante o
período de lançamento do Plano. O presidente era Itamar Franco. Um mês após o
lançamento do plano, FHC se desincompatibilizou do cargo para se candidatar à
Presidência da República pelo PSDB. Rubens Ricupero assumiu o ministério da
Fazenda. O Plano Real possibilitou a vitória de Fernando Henrique Cardoso nas
eleições para a Presidência em 1994, sendo reeleito nas eleições seguintes.
8. 8
SITUAÇÃO ECONÔMICA NO PLANO REAL: 1º ANO
Assumindo o governo em 1º de janeiro de 1995, Fernando Henrique
Cardoso, agora como presidente do mais importante país da América.
Seu primeiro governo foi marcado pela quebra dos monopólios estatais nas
áreas de comunicação e petróleo, bem como pela eliminação de restrições ao
capital estrangeiro. Essa ampla política de privatização de empresas estatais
renovou o país nas áreas de telefonia e comercialização de minérios. Surgia a
missão de dar suporte ao Plano Real e controlar o déficit público, fazendo uma
reforma monetária sustentável.
Uma das principais preocupações de Fernando Henrique Cardoso era
controlar a inflação. Para isto, o governo elevou as taxas de juros da economia.
Outra iniciativa de destaque de FHC foi privatizar empresas estatais, como a Vale do
Rio Doce e Sistema Telebrás. Enfrentou muitas críticas de vários setores da
sociedade, principalmente de partidos de oposição, como o PT (Partido dos
Trabalhadores).
SITUAÇÃO ECONÔMICA NO PLANO REAL: 5º ANO
Entre 1999 e 2003/2004 os resultados dos anos de Plano Real foram
dramáticos em termos de criação de empregos formais, de crescimento e
concentração de renda.
A crise da desvalorização do real, ou efeito samba, foi um forte movimento de
queda do real que ocorreu no Brasil em janeiro de 1999, quando o Banco Central
abandonou o regime de câmbio fixo, passando a operar em regime de câmbio
flutuante.
Na prática, o Brasil acabou sendo vitimado pelas menores taxas de
crescimento do PIB das últimas décadas, associado a um processo de
"desindustrialização"
9. 9
SITUAÇÃO ECONÔMICA NO PLANO REAL: 10º ANO
De agosto de 1994 a maio de 2004, os preços administrados subiram 258,8%,
os serviços de telefonia subiram 715,1%, o gás de botijão teve aumento de 525,9%.
Transportes: trem, 259,1%; ônibus, 239,9%; táxis, 211,8%. Correios, 376%;
eletricidade, 212,6%; água e esgoto, 261,7%.
As causas principais da alta de preços são:
1) o controle dos mercados pelo poder econômico concentrado em poucas
empresas, em geral estrangeiras;
2) a indexação das tarifas de serviços públicos privatizados e a permissividade das
agências pseudo-reguladoras;
3) a inibição da produção resultante de: a) abolição dos investimentos na
infraestrutura; b) compressão da renda disponível dos brasileiros (se a procura
estagna ou declina, para quê investir na produção?).
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SUPERÁVIT PRIMÁRIO:
O setor público é chamado a fazer um grande esforço fiscal de corte de
despesas orçamentárias (saúde, educação, saneamento, pessoal, previdência social
e outras), com o objetivo de gerar o tal superávit primário. E todo o saldo desse
resultado é dirigido automaticamente para o pagamento das despesas financeiras.
Comparação, em termos absolutos (bilhões
de reais), entre o PIB, a dívida pública, o gasto com pagamento de juros da dívida, o ‘esforço fiscal’
do superávit primário (resultados consolidados, isto é, de todo o setor público) e a arrecadação
tributária da União, Estados e Municípios, excluídas as estatais, no período compreendido entre 1995
(implantação do Plano Real por FHC) e 2004 (após dois anos de governo Lula).
SITUAÇÃO ECONÔMICA NO PLANO REAL: 20º ANO
Ao longo de quase 20 anos do Plano Real, a inflação acumulada desde
1/07/1994 até 1/2/2014, medida pelo IPCA, foi de 347,51%. Assim, um produto que
custava R$ 1,00 em 1994 custa hoje R$ 4,47. A cédula de R$ 100,00 perdeu
77,65% do seu poder de compra desde o dia em que passou a circular. Com isso, o
poder aquisitivo da nota de R$ 100,00 é hoje de apenas R$ 22,35.
Com essa desvalorização, se o indivíduo ganhava R$ 100 em 1994 agora
precisa de R$ 400 para poder atender aos seus desejos
Isso se deve por conta do efeito da inflação sobre o poder de compra. "A inflação é
o termômetro que mede a diferença entre o desejo de consumir e a capacidade de
produzir“.
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Outro fator que estimulou a inflação foi a queda abrupta da taxa de juros até
2012. A oferta de crédito fez com que as pessoas se sentissem mais "ricas". "O
brasileiro partiu para o consumo desenfreado, se endividou, se tornou
inadimplente. E a conta para pagar veio.
Como sair dessa situação?
A primeira providência é investir no setor produtivo para adequar as
necessidades de produção ao consumo.
O segundo item importante é o investimento em educação. Incluir na grade
curricular conceitos fundamentais de finanças pessoais. Ensinar a importância de
poupar.
Sonhos de consumo podem e devem ser realizados, mas mediante um
planejamento. Primeiro economizar para realizar o sonho e não antecipar o sonho
usando empréstimos e financiamentos que no médio prazo reduzem sua capacidade
de consumir.
E, quando o produto estiver caro demais, deixe-o na prateleira. Afinal, quando
o produto sobra, as liquidações aparecem.