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Enfoques de Desenvolvimento Local no Brasil
 APLs: Atualidade e Perspectivas para Brasil
                (Versão Preliminar)

               4 Taller DEL Brasil
    Desarrollo Económico Local – FOMIN-CNI




             Margarete M. Gandini
        Brasília, 7 de março de 2012 – 10h30
                                               1
Desenvolvimento Local

 Promoção do desenvolvimento econômico local e melhoria da
 organização da produção e da competitividade das pequenas e
                      médias empresas


Abordagens metodológicas e conceituais diversas que compõem
peças individuais de caminhos aparentemente diferentes, mas que
                    buscam o mesmo objetivo


  Desenvolvimento local com trabalho decente e inclusão social

                                               4 Taller DEL Brasil
                                                                  2
Arranjos Produtivos Locais :
Novas Formas de Olhar o Espaço Produtivo


• “... onde houver produção de qualquer bem ou serviço haverá sempre
   um sistema produtivo em seu entorno, envolvendo atividades e atores
   relacionados à aquisição de matérias-primas, máquinas e demais
   insumos, por mais rudimentar e desestruturado que este seja”.

• “Os Arranjos Produtivos Locais representam uma nova forma de olhar
   o espaço produtivo, indo além da tradicional visão baseada na
   organização individual, setor ou cadeia produtiva e estabelecendo uma
   ponte entre o território e as atividades econômicas ao não se restringir
   aos cortes espaciais clássicos, e levar em conta as especificidades dos
   rebatimentos locais das atividades produtivas.”

• “... qualquer estrutura produtiva é passível de ser apoiada a partir do
   referencial de política para APLs.

                                                        Lastres e Cassiolato, 2003;
                                                                   Lastres, 2007 3
Arranjos Produtivos Locais :
Novas Formas de Olhar o Espaço Produtivo




                                           4
Arranjos Produtivos Locais e
            Políticas Públicas
• O termo Arranjos Produtivos Locais difundiu-se de maneira
    extremamente rápida no país, substituindo outros termos análogos
    presentes nos programas de ação de diversos órgãos.
•   APLs – modo ou moda: mudança apenas de terminologias, com a
    manutenção de antigas visões sob novas roupagens para garantir
    recursos públicos e espaços políticos.
•   Esforço de internalização do referencial de APLs nos programas de apoio
    e de conciliação entre o referencial original e a experiência de atuação
    acumulada pela instituição ao longo de muitos anos.
•   Adoção flexível do conceito de APLs, que passa a ser um elemento
    norteador das estratégias de atuação de diferentes instituições –
    Estratégias que permanecem centradas no tradicional foco e missão
    institucional de cada órgão.

      Síntese: Rápida adoção do termo APL nos documentos de política esteve
     associado a um esforço gradual e de médio prazo de redirecionamento ou
                adaptação das ações, buscando trazer para o centro
                    a perspectiva territorial, coletiva e sistêmica.          5
Arranjos Produtivos Locais:
Estruturação da Política de APLs no Brasil


 • Instituição, no âmbito do Governo Federal, do Grupo de Trabalho
     Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL): 33 instituições
     de abrangência nacional.
 •   Metodologia baseada na construção de um Plano de Desenvolvimento
     Preliminar/Produtivo .
 •   Eixos estruturantes (5): Tecnologia e Inovação; Formação e Capacitação;
     Governança e Cooperação; Capacidade Produtiva; Acesso a Mercado.
 •   Instalação dos Núcleos Estaduais de Apoio aos APLs: 27 NEs.
 •   Esforço de mobilização e de inserção do tema na agenda de políticas – 5
     Conferências.

         Objetivo: Estimulo aos processos locais de desenvolvimento,
         através da promoção da competitividade e da sustentabilidade
               dos empreendimentos no território do APL.
                                                                         6
Arranjos Produtivos Locais:
Política de APLs no Brasil – 1ª Geração

• Avanços:
   • Incorporação de novos atores, atividades e regiões.
   • Reconhecimento do enfoque de APLs como importante estratégia de
       promoção do desenvolvimento.
   •   Amadurecimento das visões das instituições acerca do tema, com
       sua inclusão nas agendas de políticas.
   •   avanço da competitividade nas empresas dos APLs, individualmente
       e em coletivos, levando a um ambiente de busca contínua do
       conhecimento.


       “Em sua primeira fase, a política de desenvolvimento de APLs
   teve uma função de busca de ganhos elementares de competitividade,
               mas agora e cada vez mais, poderão se tornar
             relevantes para a industrialização difusa no país.”
                                                           Caporali (2011) 7
Arranjos Produtivos Locais:
Política de APLs no Brasil – 1ª Geração

• Contudo:
   • As formulações metodológicas não foram aprofundadas, nem o
       conceito e seus elementos constitutivos.
   •   Cristalizou-se a visão de Arranjos Produtivos Locais como uma
       estratégia a parte, carecendo, em muitos casos, de convergência
       com as demais políticas do Governo Federal e as diretrizes de
       atuação das instituições não-governamentais.
   •   O processo de formação de quadros para dar conta da
       complexidade do processo de desenvolvimento dos APLs foi
       interrompido.
   •   Caracterizou-se por ações compensatórias, muitas vezes pontuais,
       monoescalares, setoriais, e, geralmente, descontextualizadas.
       Políticas tradicionais, orientadas por instrumentos de apoio a
       empresas isoladas nos APLs – “mais do mesmo com um novo
       rótulo”.

                                                        Estudo BNDES (2010)8
Arranjos Produtivos Locais:
Política de APLs no Brasil – 2ª Geração

   • Momento propício para um esforço estruturado – não se
       propõe uma descontinuidade ou ruptura no âmbito
       institucional, mas sim de reflexão, envolvendo diversas
       instituições públicas e privadas. relacionadas ao tema.
   •   Fases:
        • Difusão e consolidação.
        • Dificuldades, desafios, soluções criativas e muitos êxitos.
        • Momento de agregar experiências e promover salto
           qualitativo nas políticas em curso, inserindo-as no centro
           da política de desenvolvimento.
   •   Base e referência: aprendizado da trajetória – experiências de
       êxito e dificuldades expostas.


                                                             5ª CB APL
Arranjos Produtivos Locais:
      2ª Geração de Políticas Públicas para APLs

  • Fomento à interação sistêmica: ações e instrumentos voltados ao
       adensamento do espaço produtivo e à inovação, produção e
       comercialização conjunta, incorporando a visão sistêmica.
  •    Fortalecimento de capacitações produtivas e inovativas: mobilizar a
       capacidade de adquirir e usar conhecimentos e inovações, para agregar
       qualidade e valor aos bens e serviços produzidos.
  •    Coesão com o desenvolvimento local: orientação para as
       especificidades/ potencialidades dos lugares e seu ambiente produtivo e
       institucional.
  •    Sustentabilidade econômica, política/institucional, social e ambiental,
       associando as diferentes dimensões do desenvolvimento.

                        Mudança na Lógica de Atuação:
     Da política NO APL para uma política PARA o APL (tradicional x novo),
  com ações e instrumentos voltados ao desenvolvimento sistêmico dos APLs e
convergência com o conceito de APL e os objetivos da política do governo federal.
                                                                           10
Arranjos Produtivos Locais:
 2ª Geração de Políticas Públicas para APLs

• Elementos Principais:
   • Compromisso com o desenvolvimento econômico, social, cultural,
        político e ambiental.
    •   Perspectiva de longo prazo e integradora das prioridades nacionais,
        regionais, estaduais e locais.
    •   Capacidade de incluir e de estimular propostas, pactos e processos
        locais de desenvolvimento.

• Escopo (dimensões com as quais a política para APLs deve guardar coerência):
   • Plano Brasil Maior – PBM.
   • Plano Brasil Sem Miséria – PBSM.
   • Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR.
                  Consolidação dos avanços da trajetória.
                       Captura dos aprendizados.                          11
Arranjos Produtivos Locais
             e Plano Brasil Maior
• A grande diversidade interna do Brasil: heterogeneidade de agentes e
    territórios e impactos das intervenções.
•   Arranjos Produtivos Locais: rebatimentos locais dos atividades, setores e
    cadeias produtivas, possibilitando maior clareza das diferenças e
    peculiaridades do modelo de desenvolvimento e industrialização
    brasileiros.
•   Estratégia de Arranjos Produtivos Locais: forma eficaz de desenvolver a
    política industrial nos estados e municípios, em uma abordagem
    complementar à política horizontal e à abordagem setorial nacional que é
    desenvolvida no PBM.

                                    Lógica de Atuação:
     Subsidiar, a partir das demandas locais, a construção de políticas horizontais.
                          Territorializar as políticas horizontais.
                                    Exercício matricial:
    Combinação de políticas top-down, políticas bottom-up e políticas transversais.12
DESDOBRAMENTO DO PLANO BRASIL MAIOR – PBM NA POLÍTICA DE APLS

  DIMENSÃO ESTRATÉGICA                                                                DIMENSÃO ESTRUTURANTE


                                                                              Acesso aos Mercados Nacional e
                                                                                       Internacional
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  Promoção do fortalecimento de
                                                                             Formação e Capacitação Profissional
capacitações produtivas e inovativas
                                                                                     Inovação e Tecnologia
Coesão e coerência com o processo de
       desenvolvimento local                                                 Capacidade Produtiva, Qualidade e
                                                                                      Produtividade
Sustentabilidade econômica, política,
         social e ambiental                                                       Governança e Cooperação


                                              DIMENSÃO SETORIAL




        Sistemas metalmecânicos e         Sistemas intensivos em escala e    Sistemas intensivos em trabalho:
             eletroeletrônicos:                      tecnologia:               Têxtil e confecções, Madeira e
     Eletroeletrônica, Metalmecânico,         Fármacos, Biotecnologia,       móveis, Couro e calçados, APL de
      Construção naval, Aeroespacial,          Transformação plástica,        Reciclagem de Resíduos Sólidos,
          Automotivo e autopeças                   Petróleo e gás                      Construção civil




         Sistemas do agronegócio:                                                 Sistemas extrativistas:
       Leite e derivados, Fruticultura,   Economia criativa e de serviços:    Cerâmica/extrativismo mineral,
        Floricultura, Mandiocultura,         Tecnologia da informação,            Extrativismo florestal,
                 Piscicultura,                       Turismo,                  Rochas/extrativismo mineral,
      Ovinocaprinocultura, Apicultura,      Artesanato, Entretenimento          Gemas e joias/extrativismo
           Carnes/bovinocultura e                                                         mineral
                 suinocultura
Arranjos Produtivos Locais
2ª Geração de Políticas Públicas para APLs
• Desafios:
   • Aprofundamento do ferramental técnico e metodológico, convergente
        com as demais políticas do Governo Federal e das instituições de
        apoio não governamentais.
    •   Repactuação da atuação dos agentes públicos e privados de caráter
        nacional ou estadual nos APLs.
    •   Aprimoramento dos instrumentos de política, com ênfase em modelos
        de atendimento coletivo.
    •   Abordagem setorial articulando questões transversais com questões
        setoriais e customização por APL.
    •   Formação de quadros capazes de operar a política.
    •   Planejamento, monitoramento e avaliação.



                 Plano Nacional de Capacitação para APLs
     Observatório Brasileiro de APLs (tipologias e indicadores de APLs)   14
Arranjos Produtivos Locais e
     Desenvolvimento Local

“A necessidade de reavaliar as bases do desenvolvimento marca o final da
                                             primeira década do milênio.

    Pensar novas políticas que promovam as potencialidades produtivas e
   inovativas brasileiras em toda a sua diversidade mostra-se mais do que
                                                      nunca estratégico.

     A implementação dessas políticas requer o tratamento sistêmico das
          atividades produtivas e sua conexão com os territórios oferece
        oportunidade valiosa para ampliar e enraizar o desenvolvimento.”

                               Luciano Coutinho – Presidente do BNDES

                                                                    15
Mesa Temática
Enfoques de Desenvolvimento Local no Brasil

           7 de Março de 2012




       Obrigada pela atenção.



                                              16

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  • 1. Enfoques de Desenvolvimento Local no Brasil APLs: Atualidade e Perspectivas para Brasil (Versão Preliminar) 4 Taller DEL Brasil Desarrollo Económico Local – FOMIN-CNI Margarete M. Gandini Brasília, 7 de março de 2012 – 10h30 1
  • 2. Desenvolvimento Local Promoção do desenvolvimento econômico local e melhoria da organização da produção e da competitividade das pequenas e médias empresas Abordagens metodológicas e conceituais diversas que compõem peças individuais de caminhos aparentemente diferentes, mas que buscam o mesmo objetivo Desenvolvimento local com trabalho decente e inclusão social 4 Taller DEL Brasil 2
  • 3. Arranjos Produtivos Locais : Novas Formas de Olhar o Espaço Produtivo • “... onde houver produção de qualquer bem ou serviço haverá sempre um sistema produtivo em seu entorno, envolvendo atividades e atores relacionados à aquisição de matérias-primas, máquinas e demais insumos, por mais rudimentar e desestruturado que este seja”. • “Os Arranjos Produtivos Locais representam uma nova forma de olhar o espaço produtivo, indo além da tradicional visão baseada na organização individual, setor ou cadeia produtiva e estabelecendo uma ponte entre o território e as atividades econômicas ao não se restringir aos cortes espaciais clássicos, e levar em conta as especificidades dos rebatimentos locais das atividades produtivas.” • “... qualquer estrutura produtiva é passível de ser apoiada a partir do referencial de política para APLs. Lastres e Cassiolato, 2003; Lastres, 2007 3
  • 4. Arranjos Produtivos Locais : Novas Formas de Olhar o Espaço Produtivo 4
  • 5. Arranjos Produtivos Locais e Políticas Públicas • O termo Arranjos Produtivos Locais difundiu-se de maneira extremamente rápida no país, substituindo outros termos análogos presentes nos programas de ação de diversos órgãos. • APLs – modo ou moda: mudança apenas de terminologias, com a manutenção de antigas visões sob novas roupagens para garantir recursos públicos e espaços políticos. • Esforço de internalização do referencial de APLs nos programas de apoio e de conciliação entre o referencial original e a experiência de atuação acumulada pela instituição ao longo de muitos anos. • Adoção flexível do conceito de APLs, que passa a ser um elemento norteador das estratégias de atuação de diferentes instituições – Estratégias que permanecem centradas no tradicional foco e missão institucional de cada órgão. Síntese: Rápida adoção do termo APL nos documentos de política esteve associado a um esforço gradual e de médio prazo de redirecionamento ou adaptação das ações, buscando trazer para o centro a perspectiva territorial, coletiva e sistêmica. 5
  • 6. Arranjos Produtivos Locais: Estruturação da Política de APLs no Brasil • Instituição, no âmbito do Governo Federal, do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL): 33 instituições de abrangência nacional. • Metodologia baseada na construção de um Plano de Desenvolvimento Preliminar/Produtivo . • Eixos estruturantes (5): Tecnologia e Inovação; Formação e Capacitação; Governança e Cooperação; Capacidade Produtiva; Acesso a Mercado. • Instalação dos Núcleos Estaduais de Apoio aos APLs: 27 NEs. • Esforço de mobilização e de inserção do tema na agenda de políticas – 5 Conferências. Objetivo: Estimulo aos processos locais de desenvolvimento, através da promoção da competitividade e da sustentabilidade dos empreendimentos no território do APL. 6
  • 7. Arranjos Produtivos Locais: Política de APLs no Brasil – 1ª Geração • Avanços: • Incorporação de novos atores, atividades e regiões. • Reconhecimento do enfoque de APLs como importante estratégia de promoção do desenvolvimento. • Amadurecimento das visões das instituições acerca do tema, com sua inclusão nas agendas de políticas. • avanço da competitividade nas empresas dos APLs, individualmente e em coletivos, levando a um ambiente de busca contínua do conhecimento. “Em sua primeira fase, a política de desenvolvimento de APLs teve uma função de busca de ganhos elementares de competitividade, mas agora e cada vez mais, poderão se tornar relevantes para a industrialização difusa no país.” Caporali (2011) 7
  • 8. Arranjos Produtivos Locais: Política de APLs no Brasil – 1ª Geração • Contudo: • As formulações metodológicas não foram aprofundadas, nem o conceito e seus elementos constitutivos. • Cristalizou-se a visão de Arranjos Produtivos Locais como uma estratégia a parte, carecendo, em muitos casos, de convergência com as demais políticas do Governo Federal e as diretrizes de atuação das instituições não-governamentais. • O processo de formação de quadros para dar conta da complexidade do processo de desenvolvimento dos APLs foi interrompido. • Caracterizou-se por ações compensatórias, muitas vezes pontuais, monoescalares, setoriais, e, geralmente, descontextualizadas. Políticas tradicionais, orientadas por instrumentos de apoio a empresas isoladas nos APLs – “mais do mesmo com um novo rótulo”. Estudo BNDES (2010)8
  • 9. Arranjos Produtivos Locais: Política de APLs no Brasil – 2ª Geração • Momento propício para um esforço estruturado – não se propõe uma descontinuidade ou ruptura no âmbito institucional, mas sim de reflexão, envolvendo diversas instituições públicas e privadas. relacionadas ao tema. • Fases: • Difusão e consolidação. • Dificuldades, desafios, soluções criativas e muitos êxitos. • Momento de agregar experiências e promover salto qualitativo nas políticas em curso, inserindo-as no centro da política de desenvolvimento. • Base e referência: aprendizado da trajetória – experiências de êxito e dificuldades expostas. 5ª CB APL
  • 10. Arranjos Produtivos Locais: 2ª Geração de Políticas Públicas para APLs • Fomento à interação sistêmica: ações e instrumentos voltados ao adensamento do espaço produtivo e à inovação, produção e comercialização conjunta, incorporando a visão sistêmica. • Fortalecimento de capacitações produtivas e inovativas: mobilizar a capacidade de adquirir e usar conhecimentos e inovações, para agregar qualidade e valor aos bens e serviços produzidos. • Coesão com o desenvolvimento local: orientação para as especificidades/ potencialidades dos lugares e seu ambiente produtivo e institucional. • Sustentabilidade econômica, política/institucional, social e ambiental, associando as diferentes dimensões do desenvolvimento. Mudança na Lógica de Atuação: Da política NO APL para uma política PARA o APL (tradicional x novo), com ações e instrumentos voltados ao desenvolvimento sistêmico dos APLs e convergência com o conceito de APL e os objetivos da política do governo federal. 10
  • 11. Arranjos Produtivos Locais: 2ª Geração de Políticas Públicas para APLs • Elementos Principais: • Compromisso com o desenvolvimento econômico, social, cultural, político e ambiental. • Perspectiva de longo prazo e integradora das prioridades nacionais, regionais, estaduais e locais. • Capacidade de incluir e de estimular propostas, pactos e processos locais de desenvolvimento. • Escopo (dimensões com as quais a política para APLs deve guardar coerência): • Plano Brasil Maior – PBM. • Plano Brasil Sem Miséria – PBSM. • Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR. Consolidação dos avanços da trajetória. Captura dos aprendizados. 11
  • 12. Arranjos Produtivos Locais e Plano Brasil Maior • A grande diversidade interna do Brasil: heterogeneidade de agentes e territórios e impactos das intervenções. • Arranjos Produtivos Locais: rebatimentos locais dos atividades, setores e cadeias produtivas, possibilitando maior clareza das diferenças e peculiaridades do modelo de desenvolvimento e industrialização brasileiros. • Estratégia de Arranjos Produtivos Locais: forma eficaz de desenvolver a política industrial nos estados e municípios, em uma abordagem complementar à política horizontal e à abordagem setorial nacional que é desenvolvida no PBM. Lógica de Atuação: Subsidiar, a partir das demandas locais, a construção de políticas horizontais. Territorializar as políticas horizontais. Exercício matricial: Combinação de políticas top-down, políticas bottom-up e políticas transversais.12
  • 13. DESDOBRAMENTO DO PLANO BRASIL MAIOR – PBM NA POLÍTICA DE APLS DIMENSÃO ESTRATÉGICA DIMENSÃO ESTRUTURANTE Acesso aos Mercados Nacional e Internacional Fomento à interação sistêmica Financiamento e Investimento Promoção do fortalecimento de Formação e Capacitação Profissional capacitações produtivas e inovativas Inovação e Tecnologia Coesão e coerência com o processo de desenvolvimento local Capacidade Produtiva, Qualidade e Produtividade Sustentabilidade econômica, política, social e ambiental Governança e Cooperação DIMENSÃO SETORIAL Sistemas metalmecânicos e Sistemas intensivos em escala e Sistemas intensivos em trabalho: eletroeletrônicos: tecnologia: Têxtil e confecções, Madeira e Eletroeletrônica, Metalmecânico, Fármacos, Biotecnologia, móveis, Couro e calçados, APL de Construção naval, Aeroespacial, Transformação plástica, Reciclagem de Resíduos Sólidos, Automotivo e autopeças Petróleo e gás Construção civil Sistemas do agronegócio: Sistemas extrativistas: Leite e derivados, Fruticultura, Economia criativa e de serviços: Cerâmica/extrativismo mineral, Floricultura, Mandiocultura, Tecnologia da informação, Extrativismo florestal, Piscicultura, Turismo, Rochas/extrativismo mineral, Ovinocaprinocultura, Apicultura, Artesanato, Entretenimento Gemas e joias/extrativismo Carnes/bovinocultura e mineral suinocultura
  • 14. Arranjos Produtivos Locais 2ª Geração de Políticas Públicas para APLs • Desafios: • Aprofundamento do ferramental técnico e metodológico, convergente com as demais políticas do Governo Federal e das instituições de apoio não governamentais. • Repactuação da atuação dos agentes públicos e privados de caráter nacional ou estadual nos APLs. • Aprimoramento dos instrumentos de política, com ênfase em modelos de atendimento coletivo. • Abordagem setorial articulando questões transversais com questões setoriais e customização por APL. • Formação de quadros capazes de operar a política. • Planejamento, monitoramento e avaliação. Plano Nacional de Capacitação para APLs Observatório Brasileiro de APLs (tipologias e indicadores de APLs) 14
  • 15. Arranjos Produtivos Locais e Desenvolvimento Local “A necessidade de reavaliar as bases do desenvolvimento marca o final da primeira década do milênio. Pensar novas políticas que promovam as potencialidades produtivas e inovativas brasileiras em toda a sua diversidade mostra-se mais do que nunca estratégico. A implementação dessas políticas requer o tratamento sistêmico das atividades produtivas e sua conexão com os territórios oferece oportunidade valiosa para ampliar e enraizar o desenvolvimento.” Luciano Coutinho – Presidente do BNDES 15
  • 16. Mesa Temática Enfoques de Desenvolvimento Local no Brasil 7 de Março de 2012 Obrigada pela atenção. 16

Notas do Editor

  1. O conceito de APL: Representa uma unidade prática de investigação que vai além da tradicional visão baseada na organização individual (empresa), setor ou cadeia produtiva, permitindo estabelecer uma ponte entre o território e as atividades econômicas, as quais também não se restringem aos cortes clássicos espaciais como os níveis municipais e de microrregião. Na medida em que parte de uma concepção neo-schumpeteriana de sistemas de inovação, a abordagem de APLs focaliza um grupo de diferentes agentes (empresas e organizações de P&D, educação, treinamento, promoção, financiamento, etc.) e atividades conexas que usualmente caracterizam qualquer sistema produtivo e inovativo local. Do ponto de vista empírico o estudo sobre APLs abrange o espaço que simboliza o locus real, onde ocorre o aprendizado, são criadas as capacitações produtivas e inovativas e fluem os conhecimentos tácitos; e representa o nível no qual as políticas de promoção do aprendizado, inovação e criação de capacitações podem ser mais efetivas. Por reconhecer que todo sistema local de inovação é, pela sua própria natureza, aberto e permeável, o conceito de APL permite estabelecer uma ponte entre condicionantes que operam nas esferas micro, meso e macro; sociais, econômicas e políticas e entre estas e o território, proporciona a empresas, agências de promoção e demais atores uma visão abrangente sobre a realidade com que se defrontam, auxiliando a definição de estratégias adequadas.
  2. A expressão Arranjo Produtivo Local, operacionalmente, envolve um conjunto de situações que na bibliografia pode apresentar-se denominada de cluster industrial, distrito industrial, aglomeração ou agrupamentos de empresas industriais com concentração setorial, arranjos inovativos locais, etc.. É utilizada com uma conotação abrangente, referindo-se a agrupamento de atividades econômicas e funções similares e convergentes no propósito, mesmo com baixo grau de articulação entre as partes. No Governo Federal, desde 1999, as políticas industriais, tecnológicas e de comércio exterior de apoio ao sistema produtivo, subordinadas à política macroeconômica e à visão de política pública da Organização Mundial de Comércio (OMC), tem reconhecido a legitimidade dos programas de desenvolvimento tecnológico, regional e de apoio a MPMEs. Nesse contexto, os APLs e os polos tecnológicos começaram a receber atenção do Estado, emergindo a importância das vocações e especializações regionais e da distribuição espacial das atividades produtivas.
  3. O processo de difusão industrial via APLs, ainda incompleto, poderá ser abortado. As políticas de estímulo aos APLs, sobretudo aos situados à margem das cadeias produtivas priorizadas pela agenda pública, tornam-se verdadeiras políticas de defesa da indústria nacional, formas de sustentação do emprego em variadas regiões (Caporali, 2011). A primeira geração de políticas para APLs apresentou avanços relacionados à incorporação de novos atores, atividades e regiões; reconhecimento do enfoque de APLs como importante estratégia de promoção do desenvolvimento; amadurecimento das visões das instituições acerca do tema, com sua inclusão nas agendas de políticas; e incremento das competências empresariais nos APLs beneficiados, levando a um ambiente de busca contínua do conhecimento necessário ao avanço da competitividade nas empresas individualmente e em coletivos. Em sua primeira fase, para Caporali (2011), a política de desenvolvimento de APLs teve uma função de busca de ganhos elementares de competitividade, mas agora e cada vez mais, poderão se tornar relevantes para a industrialização difusa no país, reagindo às tendências de desindustrialização.
  4. Na primeira geração de políticas de promoção de APLs, as formulações metodológicas não foram aprofundadas, nem o conceito e seus elementos constitutivos; cristalizou-se a visão de Arranjos Produtivos Locais como uma estratégia a parte, carecendo, em muitos casos, de convergência com as demais políticas do Governo Federal e as diretrizes de atuação das instituições não-governamentais; o processo de formação de quadros para dar conta da complexidade do processo de desenvolvimento dos APLs foi interrompido; e uma visão idealizada dos percursos atenuou o grau de dificuldade dos desafios. A primeira geração caracterizou-se por ações compensatórias, muitas vezes pontuais, monoescalares, setoriais, e, geralmente, descontextualizadas. Políticas tradicionais, orientadas por instrumentos de apoio a empresas isoladas nos APLs – “mais do mesmo com um novo rótulo” (Cassiolato, 2010).
  5. APLs em Rede - Redes de APLs: desafios comuns, complementaridades, experiências exitosas e perspectivas futuras. Articulação de APLs e cadeias produtivas/de valor. Não há vantagens de custo, inovação, diferenciação, produtividade. Momento de expansão da economia: maior foco em capacidade produtiva e atendimento às demandas, esforços relativamente menores em ampliação de capacitações e inovação. Eixos de oportunidade: redução de desigualdades inter e intra-regionais e sociais; desenvolvimento baseado no aproveitamento sustentado da sociobiodiversidade; poder de compra governamental como dinamizador de APLs; novos nichos baseados em tecnologias limpas, produtos socialmente e ambientalmente responsáveis; PAC e entorno de grandes projetos; grandes eventos no Brasil e no exterior; mercado interno (local, regional, nacional).
  6. A nova geração de políticas para APLs deve perseguir os seguintes objetivos o que pode orientar seu monitoramento e avaliação: (1) geração de renda e redução da pobreza; (2) assimilação e incorporação de conhecimento e inovação, (aprendizagem, cooperação); (3) sustentabilidade; (4) reestruturação dos espaços, através da incorporação de regiões esquecidas, os chamados vazios de política; (5) capacidade de mobilizar processos sistêmicos, enfatizando a articulação sistêmica como elemento de coordenação em vez de uma retórica generalizada sobre “governança”. Esta percepção está incorporada nas quatro estratégias/metas da intervenção da política pública destacadas recentemente pela Secretaria Técnica do GTP-APL: Fomento à interação sistêmica: adensamento do espaço produtivo, inovação, produção e comercialização conjunta – incorporação da visão sistêmica; Fortalecimento de capacitações produtivas e inovativas: adquirir e usar conhecimentos e inovações para agregar qualidade e valor aos bens e serviços produzidos; Coesão com o desenvolvimento local: orientação para as especificidades/potencialidades locais e seu ambiente produtivo e institucional; Sustentabilidade econômica, política/institucional, social e ambiental: associação das diferentes dimensões do desenvolvimento.
  7. Foco estratégico e instrumentos de intervenção devem busca situar o uso potencial da política para APL frente a diferentes estratégias de desenvolvimento local, endógeno e sustentável. Tendo em vista a necessidade de convergência dos eixos de intervenção com as políticas do governo federal considera-se que a análise sobre foco e instrumentos deva incorporar os desdobramentos do Plano Brasil Maior, do Plano Brasil sem Miséria e do PNDR na política de Arranjos Produtivos Locais.
  8. Temas transversais do Plano Brasil Maior - paralelo com os eixos ou temas estruturantes do GTP APL: PBM - temas transversais de: comércio exterior, investimento, inovação, formação e qualificação profissional, produção sustentável, e bem-estar do consumidor. APLs - eixos estruturantes: acesso aos mercados nacional e internacional, financiamento e investimento, formação e capacitação profissional, inovação e tecnologia, capacidade produtiva, qualidade e produtividade, e governança e cooperação. Competitividade de pequenos negócios e ações especiais em desenvolvimento regional: pano de fundo da própria atuação da Rede de Apoio aos APLs. Operacional: Aprofundamento do ferramental técnico e metodológico, convergente com as demais políticas do Governo Federal e das instituições de apoio não governamentais. Repactuação da atuação dos agentes públicos e privados de caráter nacional ou estadual nos APLs. Aprimoramento dos instrumentos de política, com ênfase em modelos de atendimento coletivo. Abordagem setorial articulando questões transversais com questões setoriais e customização por APL. Formação de quadros capazes de operar a política. Planejamento, monitoramento e avaliação.
  9. Temas transversais do Plano Brasil Maior - paralelo com os eixos ou temas estruturantes do GTP APL: PBM - temas transversais de: comércio exterior, investimento, inovação, formação e qualificação profissional, produção sustentável, e bem-estar do consumidor. APLs - eixos estruturantes: acesso aos mercados nacional e internacional, financiamento e investimento, formação e capacitação profissional, inovação e tecnologia, capacidade produtiva, qualidade e produtividade, e governança e cooperação. Competitividade de pequenos negócios e ações especiais em desenvolvimento regional: pano de fundo da própria atuação da Rede de Apoio aos APLs.
  10. APLs Prioritários do Estado do Espírito Santo: APL de Rochas Ornamentais de Cachoeiro do Itapemirim (APL Piloto) (*) APL de Móveis de Linhares (*) APL Metalmecânico de Vitória (*) APL de Confecções de Colatina (*) APL de Turismo das Montanhas Capixabas (*) APL de Fruticultura de São Mateus APL de Software da Grande Vitória APL da Indústria Moveleira da Grande Vitória – Cariacica APL da Indústria da Cachaça de Nova Venécia APL de Café Conilon da Região Nordeste – São Gabriel da Palha Os APLs marcados com (*) apresentaram seus Planos de Desenvolvimento em 2007.