1. O documento descreve os diferentes tipos de texturas encontradas em rochas magmáticas, incluindo texturas holocristalinas, hipocristalinas, afaníticas, porfiríticas e faneríticas.
2. São descritas várias texturas específicas como intergranular, traquítica, seriada, poiquilítica e gráfica.
3. A morfologia dos grãos (euédrica, subédrica ou anédrica) é usada para caracterizar diferentes texturas granulares.
Geologia estrutural foliações em rochasmarciotecsoma
Estudo das foliações em rochas. Aula para o 5.o Período de Engenharia de Minas da FINOM. Referências: ARTHAUD, M. Elementos de Geologia Estrutural. Fortaleza, 1998.
CARNEIRO, Celso dal Ré e outros. Tipos de Foliação. UNICAPMP, out. 2003. ppt
SALAMUNI, E. Aulas 9: Estruturas planares e lineares.pdf.
Geologia estrutural foliações em rochasmarciotecsoma
Estudo das foliações em rochas. Aula para o 5.o Período de Engenharia de Minas da FINOM. Referências: ARTHAUD, M. Elementos de Geologia Estrutural. Fortaleza, 1998.
CARNEIRO, Celso dal Ré e outros. Tipos de Foliação. UNICAPMP, out. 2003. ppt
SALAMUNI, E. Aulas 9: Estruturas planares e lineares.pdf.
Aula de Geologia Estrutural para o curso de Engenharia de Minas, FINOM. Falhas: elementos e classificação.. Baseado em FOSSEN, Haakon. Structural Geology, e ARTHAUD, Michel Henri. Elementos de Geologia Estrutural.
O autor organizou esta obra voltada para estimular nos estudantes do ensino médio ou mesmo do ensino fundamental, a curiosidade pela geologia a partir do conhecimento das rochas.
A obra se propõe ser um catálogo de imagens de amostras de rochas que visa facilitar a identificação de rochas ígneas, sedimentares e metamórficas a partir de uma descrição simples do tipo da rocha, acompanhado de sua imagem fotográfica com seu nome e, em alguns casos, o local de origem daquele exemplar.
A sua abrangência, contudo, está limitada às principais rochas do planeta, e também não sendo nela abordado os minerais. Ela é baseada no banco de dados de imagens disponibilizado pelo geólogo Roger N. Weller, do Cochise College dos EUA.
Devido à limitação de espaço disponível no site onde o arquivo foi armazenado, esta obra foi desmembrada em dois volumes.
Apostila de Estratigrafia Geral
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Prof. Alexandre Uhlein
Prof. Henri Dupont
Guilherme Labaki Suckau
Júlio Carlos Destro Sanglard
Aula de Geologia Estrutural para o curso de Engenharia de Minas, FINOM. Falhas: elementos e classificação.. Baseado em FOSSEN, Haakon. Structural Geology, e ARTHAUD, Michel Henri. Elementos de Geologia Estrutural.
O autor organizou esta obra voltada para estimular nos estudantes do ensino médio ou mesmo do ensino fundamental, a curiosidade pela geologia a partir do conhecimento das rochas.
A obra se propõe ser um catálogo de imagens de amostras de rochas que visa facilitar a identificação de rochas ígneas, sedimentares e metamórficas a partir de uma descrição simples do tipo da rocha, acompanhado de sua imagem fotográfica com seu nome e, em alguns casos, o local de origem daquele exemplar.
A sua abrangência, contudo, está limitada às principais rochas do planeta, e também não sendo nela abordado os minerais. Ela é baseada no banco de dados de imagens disponibilizado pelo geólogo Roger N. Weller, do Cochise College dos EUA.
Devido à limitação de espaço disponível no site onde o arquivo foi armazenado, esta obra foi desmembrada em dois volumes.
Apostila de Estratigrafia Geral
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Prof. Alexandre Uhlein
Prof. Henri Dupont
Guilherme Labaki Suckau
Júlio Carlos Destro Sanglard
Proteco Q60A
Placa de controlo Proteco Q60A para motor de Braços / Batente
A Proteco Q60A é uma avançada placa de controlo projetada para portões com 1 ou 2 folhas de batente. Com uma programação intuitiva via display, esta central oferece uma gama abrangente de funcionalidades para garantir o desempenho ideal do seu portão.
Compatível com vários motores
Esta apresentação oferece uma compreensão detalhada e prática sobre como calcular e interpretar as taxas de frequência e gravidade de acidentes, conforme estipulado pela Norma Brasileira Regulamentadora 14280 (NBR 14280). Iniciamos com uma introdução destacando a importância da segurança no ambiente de trabalho e como a redução de acidentes impacta positivamente as organizações.
Exploramos a definição da taxa de frequência de acidentes, apresentando sua fórmula e exemplificando seu cálculo. Enfatizamos sua interpretação como um indicador de risco e sua utilidade na avaliação da eficácia das medidas de segurança adotadas.
Em seguida, abordamos a taxa de gravidade de acidentes, explicando sua fórmula e demonstrando sua aplicação com um exemplo prático. Destacamos a importância dessa taxa na avaliação do impacto dos acidentes na produtividade e na saúde dos trabalhadores.
Oferecemos orientações sobre como aplicar esses cálculos na prática, desde a coleta de dados até a análise dos resultados e a implementação de ações corretivas. Concluímos ressaltando a importância de promover um ambiente de trabalho seguro e incentivando a implementação das medidas necessárias para alcançar esse objetivo.
Ao longo da apresentação, enfatizamos a relevância da NBR 14280 como referência técnica para o cálculo das taxas de acidentes. Encorajamos o debate e a participação da audiência, abrindo espaço para perguntas e fornecendo informações de contato para mais esclarecimentos.
Esta apresentação visa capacitar os participantes a compreender e aplicar os conceitos essenciais para o cálculo das taxas de acidentes, contribuindo assim para a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos.
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricosCarlosAroeira1
Apresentaçao sobre a experiencia da EDP na
monitorização de grupos geradores hídricos apresentada pelo Eng. Ludovico Morais durante a Reunião do Vibration Institute realizada em Lisboa no dia 24 de maio de 2024
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
A interação face a face acontece em um contexto de copresença: os participantes estão imediatamente
presentes e partilham um mesmo espaço e tempo. As interações face a face têm um caráter dialógico, no
sentido de que implicam ida e volta no fluxo de informação e comunicação. Além disso, os participantes
podem empregar uma multiplicidade de deixas simbólicas para transmitir mensagens, como sorrisos,
franzimento de sobrancelhas e mudanças na entonação da voz. Esse tipo de interação permite que os
participantes comparem a mensagem que foi passada com as várias deixas simbólicas para melhorar a
compreensão da mensagem.
Fonte: Krieser, Deise Stolf. Estudo Contemporâneo e Transversal - Comunicação Assertiva e Interpessoal.
Indaial, SC: Arqué, 2023.
Considerando as características da interação face a face descritas no texto, analise as seguintes afirmações:
I. A interação face a face ocorre em um contexto de copresença, no qual os participantes compartilham o
mesmo espaço e tempo, o que facilita a comunicação direta e imediata.
II. As interações face a face são predominantemente unidirecionais, com uma única pessoa transmitindo
informações e a outra apenas recebendo, sem um fluxo de comunicação bidirecional.
III. Durante as interações face a face, os participantes podem utilizar uma variedade de sinais simbólicos,
como expressões faciais e mudanças na entonação da voz, para transmitir mensagens e melhorar a
compreensão mútua.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Texturas magmaticas
1. 1
Tipos de texturas magmáticas e sua caracterização
Nas rochas magmáticas a percentagem modal de grãos de minerais relativamente ao
vidro, a cristalinidade, varia de 0 a 100%. As rochas magmáticas constituídas exclusivamente
por cristais têm textura holocristalina. Uma rocha magmática composta exclusivamente por
vidro tem textura holohialina. A textura designa-se por hipocristalina ou hemicristalina
quando a rocha possui cristais e vidro em proporções variadas.
Quanto à cristalinidade, se uma rocha não possui quantidade significativa de cristais é
designada por vítrea. O vidro é, basicamente, um líquido silicatado altamente viscoso,
desordenado à escala atómica, que arrefeceu demasiado rápido para formar cristais. Os vidros
naturais (obsidiana) parecem ter cristalinidade nula à escala da amostra de mão. Todavia,
poucos vidros naturais são inteiramente desprovidos de cristais. Quando observados a grandes
ampliações revelam a presença abundante de cristalitos de reduzidas dimensões, que
experimentaram crescimento limitado num líquido silicatado altamente viscoso.
A textura afanítica é típica de rochas extrusivas ou de pequenas intrusões de baixa
profundidade e consiste num mosaico de cristais demasiado pequenos para serem identificados a
olho nu, sem ajuda de uma lupa ou microscópio. A textura afanítica implica velocidades de
nucleação elevadas relativamente à velocidade de crescimento, como acontece com uma
diminuição rápida da temperatura ou do teor de água do sistema magmático.
Uma rocha afanítica com fenocristais tem textura porfirítica. Na textura porfirítica a
dimensão do grão tem uma distribuição bimodal (Fig. 1), isto é, alguns grãos de maiores
dimensões, designados por fenocristais, estão circundados por uma população de grãos de
minerais com dimensões mais reduzidas, designados por matriz. Relativamente poucas rochas
afaníticas são afíricas ou não porfíriticas. Se os fenocristais ocorrem numa matriz vítrea a
textura classifica-se como vitrofírica (Fig. 1).
Uma textura diz-se criptocristalina quando os grãos são demasiado pequenos para serem
identificados ao microscópio óptico, sendo a sua identificação realizada ao microscópio
electrónico ou por difracção de raios-X. Na textura microcristalina os grãos podem ser
identificados ao microscópio petrográfico.
Textura felsítica é caracterizada por um mosaico afanítico de minerais
predominantemente félsicos, como o quartzo e o feldspato. Este tipo de textura ocorre em alguns
riolitos, dacitos e traquitos.
As rochas basálticas têm, normalmente, textura intergranular, caracterizada por um
mosaico apertado de micrólitos de plagioclase, abundantes e orientados aleatoriamente,
2. piroxenas equidimensionais, óxidos de Fe e Ti e, nalguns casos, olivinas. A textura intergranular
é holocristalina. A textura dolerítica é um equivalente de grão mais grosseiro da textura
intergranular das rochas vulcânicas. Nestes dois tipos de textura a piroxena e outros minerais
ferro-magnesianos ocupam o espaço disponível entre os cristais maiores de plagioclase.
Muitas rochas afaníticas que parecem ser holocristalinas em amostra de mão, mostram,
em lâmina delgada, quantidades menores de vidro. A textura intersertal, típica de muitas rochas
basálticas, tem as mesmas características da textura intergranular, excepto a presença de vidro
castanho entre os grãos microcristalinos, como resultado de cristalização incompleta.
A textura traquítica é caracterizada por ripas de feldspato alinhadas sub-paralelamente.
Algumas rochas vulcânicas podem apresentar textura seriada (ou dimensional seriada)
mostrando uma variação contínua da dimensão dos cristais da mesma espécie mineralógica,
como por exemplo, grãos de plagioclase e piroxena variando entre 0,01 e 0,5mm.
A textura fanerítica é característica de rochas nas quais os grãos dos principais minerais
constituintes são suficientemente grandes para serem identificados à vista desarmada. Todavia,
minerais acessórios, como apatite, zircão esfena e opacos, só são visíveis ao microscópio. As
rochas faneríticas são tipicamente intrusivas e reflectem cristalização em condições de
arrefecimento lento e velocidades de nucleação relativamente baixas comparadas com a
velocidade de crescimento.
As rochas faneríticas têm textura equigranular, ou simplesmente granular, se os grãos
têm dimensões similares (Fig. 1). Cada fase cristalina experimentou taxas de nucleação e
crescimento semelhantes. Outras rochas faneríticas têm textura heterogranular, ou seja,
possuem grãos de dimensão variável. Estas incluem as rochas com textura porfiróide, nas quais
há uma distribuição bimodal da população dos grãos, isto é, fenocristais e matriz de dimensão
mais reduzida, e as rochas com textura seriada, nas quais a dimensão do grão varia de uma forma
contínua (Fig. 1). Muitos granitos possuem textura seriada (Fig. 1), sendo constituídos por
apatites e zircões apenas visíveis ao microscópio, óxidos de Fe e Ti ligeiramente maiores, mas
inferiores a 1mm, silicatos máficos maiores, grãos de quartzo e plagioclase ainda maiores e
cristais de feldspato potássico na ordem dos 2 a 3cm, ou maiores. A variação mais ao menos
contínua da granulometria reflecte, provavelmente, a maior ou menor facilidade de nucleação
entre os diferentes minerais que precipitam conjuntamente a partir do magma; os óxidos de Fe e
Ti têm velocidade de nucleação elevada, a velocidade de nucleação dos feldspatos alcalinos é a
menor e a dos outros minerais é intermédia.
2
3. Pequenos corpos intrusivos e partes de corpos maiores com granulometria
excepcionalmente grosseira mas heterogénea, com dimensões na ordem dos centímetros definem
a textura pegmatítica. Esta textura deve reflectir nucleação limitada e velocidades de
crescimento elevadas.
3
Afanítica Fanerítica
Equigranular
Frequência
Heterogranular
seriada
Heterogranular
porfiróide
Porfirítica
Micrólitos Fenocristais
Vitrofírica
Fenocristais
Granulometria
Fig. 1. Populações granulométricas em rochas magmáticas comuns.
A textura ofítica ocorre em rochas de composição basáltica, como fluxos de lava
afaníticos e diques faneríticos de diabase. Caracteriza-se por grandes cristais de piroxena que
incluem microcristais prismáticos de plagioclase. Se a piroxena e plagioclase têm dimensões
semelhantes, alguns cristais de plagioclase só se apresentam parcialmente incluídos e a textura
designa-se por sub-ofítica.
4. Quer na textura ofítica, quer na textura poiquilítica, grandes cristais incluem cristais
pequenos, orientados aleatoriamente. Na textura poiquilítica cristais hospedeiros de grandes
dimensões englobam, completamente, muitos grãos pequenos. Este tipo de textura ocorre em
rochas de composição muito variada. A textura ofítica é um caso particular da textura
poiquilítica.
A textura gráfica é semelhante à textura poiquilítica na medida em que grãos maiores
incluem grãos de menores dimensões. Ocorre em rochas granitóides pegmatíticas e é
caracterizada por grandes cristais de feldspato alcalino que incluem pequenos cristais de quartzo,
todos com a mesma orientação cristalográfica. Nalguns casos, pode observar-se que os grãos de
quartzo, aparentemente separados, são partes de um cristal maior dendrítico. A designação
resulta da semelhança com a escrita cuneiforme (criada pelos sumérios por volta de 3500 a.C.).
A versão microscópica desta textura é designada por micrográfica.
Grãos de quartzo vermiformes intercrescidos em plagioclase sódica caracterizam a
textura mirmequítica. Se o feldspato é potássico a textura diz-se granofírica. As texturas
mirmequítica e granofírica são tipos especiais de textura simplectítica. Esta categoria geral
inclui todo o tipo de intercrescimento de grãos vermiculares num cristal hospedeiro.
Em condições de equilíbrio e taxas de “undercooling” pequenas a cristalização lenta do
“melt” origina cristais euédricos ou idiomórficos limitados por faces de cristal. Os grãos são
subédricos ou hipidiomórficos, se limitados parcialmente por faces de cristal e anédricos ou
xenomórficos se não possuem faces de cristal.
A textura de uma rocha magmática diz-se granular hipidiomórfica se houver uma
predominância de grãos subédricos. Este tipo de textura observa-se numa grande variedade de
rochas desde o gabro ao granito. A textura de uma rocha magmática diz-se granular
idiomórfica se houver predominância de grãos euédricos e granular xenomórfica se houver
predominância de grãos xenomórficos.
A textura aplítica é característica de aplitos graníticos, rochas faneríticas equigranulares
constituídas por um agregado fino de minerais leucocratas, como o feldspato alcalino e o
quartzo. Os grãos têm dimensões idênticas e são anédricos a subédricos. Neste tipo de textura
parece provável que todos os grãos tenham cristalizado quase simultaneamente a partir do
“melt”, competindo igualmente pelo espaço disponível.
Na Tabela 1 apresenta-se, em resumo, os principais tipos de texturas vulcânicas e
4
plutónicas.
5. 5
Tabela 1. Tipos principais de texturas de rochas ígneas.
Vulcânicas Plutónicas
Vítrea Fanerítica
Afanítica Porfiróide
Vitrofírica Granular (equi e heterogranular)
Porfirítica Pegmatítica
Afírica Gráfica
Intersertal Aplítica
Intergranular Seriada
Traquita Poiquilítica
Ofítica Dolerítica
Sub-ofítica Intergranular
Seriada Ofítica
Sub-ofítica
Granofírica
Muitos grãos em rochas magmáticas são heterogéneos, mostrando zonamentos.
Um padrão sistemático de variação da composição química num mineral que constitua
uma solução sólida é designado por zonamento. Em alguns minerais o zonamento forma um
padrão em sectores, em forma de ampulheta nos cristais prismáticos, como a piroxena. Nos
feldspatos o zonamento é concêntrico. As plagioclases mostram frequentemente zonamento
normal, isto é, núcleos cálcicos e bordos mais sódicos. Zonamento inverso é raro nas
plagioclases. Zonamento oscilatório é frequente nas plagioclases de rochas magmáticas de
composição intermédia. É caracterizado por zonas concêntricas finas alternadamente ricas e
pobres num termo extremo da solução sólida.