A abolição da escravidão em 1888 lançou no mercado de trabalho uma classe desamparada que precisava competir com imigrantes. Na Primeira República, surgiu o proletariado e ideologias como socialismo e anarquismo. Os anarquistas usavam o teatro para propagar suas ideias e formar uma consciência de classe, denunciando problemas como exploração no trabalho.
Este documento apresenta um gabarito de história com 4 questões. A primeira questão aborda o significado de eurocentrismo nos séculos XVI e XVII e analisa a opção dos europeus pela escravidão dos negros africanos no contexto do mercantilismo. A segunda questão analisa as correlações de forças políticas que deram origem ao Partido Republicano no Brasil em 1870. A terceira questão apresenta duas ideias ligadas ao movimento anarquista na Europa do século XIX e analisa a concepção de Estado defendida pelos anarquistas. A
Margareth rago mujeres libres anarco feminismo e subjetividade na revolução e...moratonoise
O documento descreve a história do grupo anarco-feminista "Mujeres Libres" na Espanha revolucionária de 1936. Três militantes anarquistas fundaram o grupo para lutar pela emancipação feminina e oferecer educação e capacitação para mulheres. Eles criaram escolas, cursos e publicações para promover novos modos de vida libertários e subjetividades para mulheres. O grupo teve um papel importante na revolução ao desafiar normas de gênero e capacitar mulheres, mas sua história foi largamente ignorada.
1. O documento discute o movimento literário Realismo no Brasil e em Portugal no século XIX.
2. Analisa o contexto histórico, social e econômico deste período e como influenciou a produção literária realista.
3. Apresenta características do Realismo como a representação objetiva da realidade observada e personagens comuns, em contraste com o Romantismo, e destaca autores realistas como Machado de Assis, Eça de Queirós e Arthur Azevedo.
O Coletivo Anarquista Ademir Fernando defende um anarquismo de ação direta e revolucionário. Sua origem está na luta de estudantes negros por moradia na universidade, culminando na morte misteriosa de Ademir Fernando. O coletivo busca lutar contra todas as opressões na Bahia, inspirado na resistência histórica de seu povo.
Capitães da areia, de Jorge Amado - análisejasonrplima
Este documento resume a obra literária "Capitães da Areia", de Jorge Amado, inserindo-a no contexto sociopolítico da década de 1930 no Brasil. O romance denuncia os problemas sociais da época, como a situação dos menores abandonados, e reflete as transformações políticas, econômicas e sociais do período, como o fim da República Velha e a instauração do Estado Novo. A obra é considerada um exemplo do romance social e político característico da chamada Geração de 30.
Este documento apresenta a concepção de poder popular da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB). A CAB vê o poder popular como um objetivo e uma estratégia para fortalecer a intervenção anarquista nas lutas sociais, baseada na auto-organização das classes oprimidas. A concepção de poder popular da CAB se inspira na tradição do especifismo anarquista latino-americano e busca impulsionar a revolução socialista por meio da prática política no contexto histórico brasileiro.
Resenha de História Econômica do Brasil de Caio Prado JúniorJoão Gabriel Burmann
Este documento é uma análise crítica e descritiva da obra "História Econômica do Brasil" de Caio Prado Júnior. A análise descreve os métodos de análise do autor, como seu uso da geografia e perspectiva marxista, e analisa descritivamente o processo de formação da economia brasileira segundo Prado Júnior, desde a extração do pau-brasil até o início da industrialização.
Florestan fernandes -_o_significado_do_protesto_negroDaylson Lima
O documento discute a situação dos negros no Brasil nas décadas de 1950 e 1980. A pesquisa sociológica revelou a real discriminação e segregação racial, contrariando a propaganda oficial de democracia racial. Apesar de alguns avanços, a maioria dos negros permanece excluída economicamente. O autor defende que brancos e negros devem lutar juntos por uma transformação social que elimine as desigualdades raciais.
Este documento apresenta um gabarito de história com 4 questões. A primeira questão aborda o significado de eurocentrismo nos séculos XVI e XVII e analisa a opção dos europeus pela escravidão dos negros africanos no contexto do mercantilismo. A segunda questão analisa as correlações de forças políticas que deram origem ao Partido Republicano no Brasil em 1870. A terceira questão apresenta duas ideias ligadas ao movimento anarquista na Europa do século XIX e analisa a concepção de Estado defendida pelos anarquistas. A
Margareth rago mujeres libres anarco feminismo e subjetividade na revolução e...moratonoise
O documento descreve a história do grupo anarco-feminista "Mujeres Libres" na Espanha revolucionária de 1936. Três militantes anarquistas fundaram o grupo para lutar pela emancipação feminina e oferecer educação e capacitação para mulheres. Eles criaram escolas, cursos e publicações para promover novos modos de vida libertários e subjetividades para mulheres. O grupo teve um papel importante na revolução ao desafiar normas de gênero e capacitar mulheres, mas sua história foi largamente ignorada.
1. O documento discute o movimento literário Realismo no Brasil e em Portugal no século XIX.
2. Analisa o contexto histórico, social e econômico deste período e como influenciou a produção literária realista.
3. Apresenta características do Realismo como a representação objetiva da realidade observada e personagens comuns, em contraste com o Romantismo, e destaca autores realistas como Machado de Assis, Eça de Queirós e Arthur Azevedo.
O Coletivo Anarquista Ademir Fernando defende um anarquismo de ação direta e revolucionário. Sua origem está na luta de estudantes negros por moradia na universidade, culminando na morte misteriosa de Ademir Fernando. O coletivo busca lutar contra todas as opressões na Bahia, inspirado na resistência histórica de seu povo.
Capitães da areia, de Jorge Amado - análisejasonrplima
Este documento resume a obra literária "Capitães da Areia", de Jorge Amado, inserindo-a no contexto sociopolítico da década de 1930 no Brasil. O romance denuncia os problemas sociais da época, como a situação dos menores abandonados, e reflete as transformações políticas, econômicas e sociais do período, como o fim da República Velha e a instauração do Estado Novo. A obra é considerada um exemplo do romance social e político característico da chamada Geração de 30.
Este documento apresenta a concepção de poder popular da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB). A CAB vê o poder popular como um objetivo e uma estratégia para fortalecer a intervenção anarquista nas lutas sociais, baseada na auto-organização das classes oprimidas. A concepção de poder popular da CAB se inspira na tradição do especifismo anarquista latino-americano e busca impulsionar a revolução socialista por meio da prática política no contexto histórico brasileiro.
Resenha de História Econômica do Brasil de Caio Prado JúniorJoão Gabriel Burmann
Este documento é uma análise crítica e descritiva da obra "História Econômica do Brasil" de Caio Prado Júnior. A análise descreve os métodos de análise do autor, como seu uso da geografia e perspectiva marxista, e analisa descritivamente o processo de formação da economia brasileira segundo Prado Júnior, desde a extração do pau-brasil até o início da industrialização.
Florestan fernandes -_o_significado_do_protesto_negroDaylson Lima
O documento discute a situação dos negros no Brasil nas décadas de 1950 e 1980. A pesquisa sociológica revelou a real discriminação e segregação racial, contrariando a propaganda oficial de democracia racial. Apesar de alguns avanços, a maioria dos negros permanece excluída economicamente. O autor defende que brancos e negros devem lutar juntos por uma transformação social que elimine as desigualdades raciais.
Trotsky, leon. classe, partido e direçãoCarla Antunes
Este documento discute a derrota da Revolução Espanhola de 1936. Em 3 frases:
1) Critica um jornal francês chamado "Que Faire?" por dar explicações superficiais para a derrota, culpando a "imaturidade das massas" e falta de liderança adequada.
2) Argumenta que as massas operárias espanholas lutaram corretamente, mas não puderam romper a coligação entre os partidos de esquerda e a burguesia devido à traição da liderança.
3) Def
O documento descreve como as crônicas de João do Rio (1881-1921) retrataram as transformações sociais na cidade do Rio de Janeiro durante a Primeira República brasileira. João do Rio usou suas crônicas para descrever como a elite adotou um estilo de vida européia enquanto a camada popular vivia em condições precárias, relatando aspectos do cotidiano dos pobres e criticando o descaso com a miséria. Suas crônicas humanizaram as ruas e destacaram a importância da cultura e religi
Caio prado jr formação do brasil contemporâneoJorge Miklos
1) O documento analisa o livro "Formação do Brasil Contemporâneo" de Caio Prado Jr, que examina as características da colonização portuguesa no Brasil e como ela influenciou a formação da sociedade brasileira.
2) Caio Prado define o conceito de "sentido histórico" como o rumo dado à história de um povo por um conjunto de acontecimentos ao longo do tempo, argumentando que o sentido da colonização portuguesa no Brasil foi estabelecer uma colônia fornecedora de produtos ag
Mesa Redonda Arquivo, Memória e Ditadura - Edição 2013Arquivista.org
O documento discute os movimentos contra-hegemônicos no Brasil durante a ditadura militar e a luta pela democratização. Apresenta os determinantes sócio-históricos destes movimentos, incluindo as lutas de classes e os movimentos internacionais na década de 1960. Também descreve os principais movimentos culturais e artísticos de resistência à ditadura, como o cinema novo e a bossa nova. Finalmente, discute os movimentos operários e estudantis que ganharam força a partir da década de 1970 pela redemocratização do
Este documento discute o projeto M.A.P. (Mulheres na América Portuguesa), que tem como objetivo catalogar documentos escritos por mulheres ou sobre mulheres entre 1500-1822 no Brasil e espaço atlântico português. O projeto busca recuperar vozes femininas quase nunca ouvidas antes para melhor entender a história e representações sociais das mulheres no período colonial. O documento também destaca os desafios de organizar tal documentação e a importância desta para desafiar visões estereotipadas do passado sobre o pap
“Precisa-se de creada branca. Prefere-se estrangeira.”Os libertos e as relaç...Emerson Mathias
1) O documento discute o processo gradual de abolição da escravidão no Brasil e as tentativas de encontrar alternativas ao trabalho escravo, como a imigração européia.
2) Após a abolição, os negros libertos eram vistos como indesejáveis para o trabalho doméstico e nos jornais havia anúncios procurando "criada branca".
3) Os jornais da época refletiam as ideias raciais e evolucionistas dominantes e serviam para disciplinar os trabalhadores, em especial os negros.
O documento discute a literatura brasileira nas décadas de 1930 e 1940, quando o romance se destacou analisando criticamente a realidade do Brasil e do mundo durante crises profundas. A poesia também floresceu nesse período, enquanto a prosa ampliou seus temas para incluir questões políticas, sociais e econômicas. Importantes poetas como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Cecília Meireles são destacados.
O documento discute a produção literária e jornalística de Maria Archer, uma escritora portuguesa que viveu exilada no Brasil de 1955 a 1979. Ela escreveu artigos para jornais brasileiros como O Estado de São Paulo criticando o regime de Salazar em Portugal. Sua obra buscava aproximar as culturas luso-brasileira e africana, destacando as conexões históricas entre os continentes através da língua portuguesa.
O documento apresenta um resumo do livro "Raízes do Brasil" de Sérgio Buarque de Holanda. O livro analisa a formação da sociedade brasileira a partir de pares conceituais como trabalho e aventura, semeador e ladrilhador. Explora como a herança rural portuguesa e a falta de desenvolvimento urbano influenciaram a cultura brasileira, com traços de patrimonialismo e ausência de espírito democrático.
O documento descreve a evolução da sociologia no Brasil em três períodos: 1) A herança histórico-cultural da sociologia entre 1888-1930, quando era praticada por intelectuais não especializados; 2) O período da sociologia científica entre 1934-1957, quando se institucionalizou o ensino e pesquisa em sociologia; 3) O período de crise e diversificação a partir de 1957, marcado pela emergência do marxismo e estudos sobre dependência.
1) O documento apresenta uma peça teatral de Chico Buarque e Paulo Pontes chamada "Gota D'Água", que discute o capitalismo radical que vem sendo implantado no Brasil e seu impacto nas classes sociais.
2) A peça argumenta que o capitalismo brasileiro tem cooptado os melhores quadros da classe média, dando-lhes novas funções, ao mesmo tempo em que intensificou o empobrecimento da maioria da população.
3) Antes, a economia brasileira relegava a classe média à marginalidade, estim
Ufc livro nuestra américa no século xxiNatália Ilka
1. O artigo discute o contexto contemporâneo de crise estrutural do capitalismo no início do século XXI.
2. A autora argumenta que o momento atual exige pensar nas novas formas de domínio e resistência, circunscrever as transformações emergentes e discutir questões como desigualdade, justiça e colonialismo.
3. O texto também aborda os desafios de analisar as crises atuais, as mudanças em curso e tendências, além de refletir sobre democracia, questão social e
Este documento discute a educação popular no Brasil durante a ditadura militar de 1964-1985. Ele descreve como grupos como o Movimento de Cultura Popular usaram atividades culturais e alfabetização para resistir à ditadura e promover a participação popular. O documento também analisa como intelectuais e educadores, como Paulo Freire, desenvolveram métodos de educação popular para empoderar as pessoas, até serem perseguidos após o golpe militar de 1964.
O documento apresenta um resumo de atividades avaliativas realizadas por Willianne de Deus Oliveira sobre os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social no Polo 577 da Universidade Anhanguera em outubro de 2011.
Este documento discute a Revolução de 1930 no Brasil através da análise de textos históricos e do documentário "Revolução de 30" de Sylvio Back. Aborda temas como o funcionamento da Primeira República sob o domínio das oligarquias cafeeiras, o papel do exército e do movimento tenentista, e a falta de participação popular na política da época.
O documento resume o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels. Ele descreve a luta de classes entre a burguesia e o proletariado e como a revolução industrial levou à ascensão da burguesia e à exploração do proletariado. Também discute como o comunismo visa abolir a propriedade privada burguesa e estabelecer o poder político do proletariado.
[1] Caio Prado Jr. foi um importante intelectual e historiador brasileiro nascido em 1907 em São Paulo. [2] Ele se envolveu com política na década de 1920, filiando-se ao Partido Comunista em 1931. [3] Sua obra mais famosa, Formação do Brasil Contemporâneo (1942), analisou a formação econômica e social do Brasil a partir da perspectiva marxista.
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Jessica Amaral
O documento resume o capítulo 1 do Manifesto Comunista de Marx e Engels. Ele descreve como a história tem sido de lutas de classes, com a burguesia moderna como a nova classe opressora. À medida que o proletariado toma consciência de sua situação de exploração, ele tende a se organizar e lutar contra a opressão burguesa, com o objetivo final de destruir a propriedade privada e o sistema capitalista.
O caráter popular das Revoluções e o sentido da liberdadeEmerson Mathias
Este documento discute como as ideias de liberdade surgiram nas revoluções populares, particularmente nas Revoluções Inglesas e Francesa. Apesar de heróis e líderes receberem crédito, foram as massas populares que impulsionaram essas revoluções em busca de melhores condições de vida e direitos. No entanto, após as revoluções, as elites dominantes passaram a definir "liberdade" de acordo com seus próprios interesses capitalistas.
O documento discute como os recentes protestos em diversos países revelam um mal-estar generalizado com o capitalismo global e sua ideologia. Apesar de cada protesto ter demandas específicas, todos expressam insatisfação com diferentes aspectos da globalização capitalista, como a invasão do espaço público e a redução dos serviços públicos. Isso indica a necessidade de construir alternativas que ultrapassem o capitalismo.
O documento descreve as tradições e rituais de um batuque na nação Jêje-Ijexá, incluindo o corte aos orixás, a preparação do toque com oferendas e comida, e o desenrolar do próprio toque com a balança, alujás e saída do ecó.
O documento descreve a luta contínua do povo Mapuche no Chile por suas terras ancestrais contra o imperialismo e a violência desde a chegada dos espanhóis no século XVI. Os Mapuches sofreram genocídio, perda de cultura e identidade. Eles continuam lutando contra o governo chileno e empresas que tomam suas terras sagradas na região de Araucanía. Recentes protestos se intensificaram devido à morte de um estudante Mapuche e à aplicação de leis antiterrorismo contra os indígenas.
Trotsky, leon. classe, partido e direçãoCarla Antunes
Este documento discute a derrota da Revolução Espanhola de 1936. Em 3 frases:
1) Critica um jornal francês chamado "Que Faire?" por dar explicações superficiais para a derrota, culpando a "imaturidade das massas" e falta de liderança adequada.
2) Argumenta que as massas operárias espanholas lutaram corretamente, mas não puderam romper a coligação entre os partidos de esquerda e a burguesia devido à traição da liderança.
3) Def
O documento descreve como as crônicas de João do Rio (1881-1921) retrataram as transformações sociais na cidade do Rio de Janeiro durante a Primeira República brasileira. João do Rio usou suas crônicas para descrever como a elite adotou um estilo de vida européia enquanto a camada popular vivia em condições precárias, relatando aspectos do cotidiano dos pobres e criticando o descaso com a miséria. Suas crônicas humanizaram as ruas e destacaram a importância da cultura e religi
Caio prado jr formação do brasil contemporâneoJorge Miklos
1) O documento analisa o livro "Formação do Brasil Contemporâneo" de Caio Prado Jr, que examina as características da colonização portuguesa no Brasil e como ela influenciou a formação da sociedade brasileira.
2) Caio Prado define o conceito de "sentido histórico" como o rumo dado à história de um povo por um conjunto de acontecimentos ao longo do tempo, argumentando que o sentido da colonização portuguesa no Brasil foi estabelecer uma colônia fornecedora de produtos ag
Mesa Redonda Arquivo, Memória e Ditadura - Edição 2013Arquivista.org
O documento discute os movimentos contra-hegemônicos no Brasil durante a ditadura militar e a luta pela democratização. Apresenta os determinantes sócio-históricos destes movimentos, incluindo as lutas de classes e os movimentos internacionais na década de 1960. Também descreve os principais movimentos culturais e artísticos de resistência à ditadura, como o cinema novo e a bossa nova. Finalmente, discute os movimentos operários e estudantis que ganharam força a partir da década de 1970 pela redemocratização do
Este documento discute o projeto M.A.P. (Mulheres na América Portuguesa), que tem como objetivo catalogar documentos escritos por mulheres ou sobre mulheres entre 1500-1822 no Brasil e espaço atlântico português. O projeto busca recuperar vozes femininas quase nunca ouvidas antes para melhor entender a história e representações sociais das mulheres no período colonial. O documento também destaca os desafios de organizar tal documentação e a importância desta para desafiar visões estereotipadas do passado sobre o pap
“Precisa-se de creada branca. Prefere-se estrangeira.”Os libertos e as relaç...Emerson Mathias
1) O documento discute o processo gradual de abolição da escravidão no Brasil e as tentativas de encontrar alternativas ao trabalho escravo, como a imigração européia.
2) Após a abolição, os negros libertos eram vistos como indesejáveis para o trabalho doméstico e nos jornais havia anúncios procurando "criada branca".
3) Os jornais da época refletiam as ideias raciais e evolucionistas dominantes e serviam para disciplinar os trabalhadores, em especial os negros.
O documento discute a literatura brasileira nas décadas de 1930 e 1940, quando o romance se destacou analisando criticamente a realidade do Brasil e do mundo durante crises profundas. A poesia também floresceu nesse período, enquanto a prosa ampliou seus temas para incluir questões políticas, sociais e econômicas. Importantes poetas como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Cecília Meireles são destacados.
O documento discute a produção literária e jornalística de Maria Archer, uma escritora portuguesa que viveu exilada no Brasil de 1955 a 1979. Ela escreveu artigos para jornais brasileiros como O Estado de São Paulo criticando o regime de Salazar em Portugal. Sua obra buscava aproximar as culturas luso-brasileira e africana, destacando as conexões históricas entre os continentes através da língua portuguesa.
O documento apresenta um resumo do livro "Raízes do Brasil" de Sérgio Buarque de Holanda. O livro analisa a formação da sociedade brasileira a partir de pares conceituais como trabalho e aventura, semeador e ladrilhador. Explora como a herança rural portuguesa e a falta de desenvolvimento urbano influenciaram a cultura brasileira, com traços de patrimonialismo e ausência de espírito democrático.
O documento descreve a evolução da sociologia no Brasil em três períodos: 1) A herança histórico-cultural da sociologia entre 1888-1930, quando era praticada por intelectuais não especializados; 2) O período da sociologia científica entre 1934-1957, quando se institucionalizou o ensino e pesquisa em sociologia; 3) O período de crise e diversificação a partir de 1957, marcado pela emergência do marxismo e estudos sobre dependência.
1) O documento apresenta uma peça teatral de Chico Buarque e Paulo Pontes chamada "Gota D'Água", que discute o capitalismo radical que vem sendo implantado no Brasil e seu impacto nas classes sociais.
2) A peça argumenta que o capitalismo brasileiro tem cooptado os melhores quadros da classe média, dando-lhes novas funções, ao mesmo tempo em que intensificou o empobrecimento da maioria da população.
3) Antes, a economia brasileira relegava a classe média à marginalidade, estim
Ufc livro nuestra américa no século xxiNatália Ilka
1. O artigo discute o contexto contemporâneo de crise estrutural do capitalismo no início do século XXI.
2. A autora argumenta que o momento atual exige pensar nas novas formas de domínio e resistência, circunscrever as transformações emergentes e discutir questões como desigualdade, justiça e colonialismo.
3. O texto também aborda os desafios de analisar as crises atuais, as mudanças em curso e tendências, além de refletir sobre democracia, questão social e
Este documento discute a educação popular no Brasil durante a ditadura militar de 1964-1985. Ele descreve como grupos como o Movimento de Cultura Popular usaram atividades culturais e alfabetização para resistir à ditadura e promover a participação popular. O documento também analisa como intelectuais e educadores, como Paulo Freire, desenvolveram métodos de educação popular para empoderar as pessoas, até serem perseguidos após o golpe militar de 1964.
O documento apresenta um resumo de atividades avaliativas realizadas por Willianne de Deus Oliveira sobre os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social no Polo 577 da Universidade Anhanguera em outubro de 2011.
Este documento discute a Revolução de 1930 no Brasil através da análise de textos históricos e do documentário "Revolução de 30" de Sylvio Back. Aborda temas como o funcionamento da Primeira República sob o domínio das oligarquias cafeeiras, o papel do exército e do movimento tenentista, e a falta de participação popular na política da época.
O documento resume o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels. Ele descreve a luta de classes entre a burguesia e o proletariado e como a revolução industrial levou à ascensão da burguesia e à exploração do proletariado. Também discute como o comunismo visa abolir a propriedade privada burguesa e estabelecer o poder político do proletariado.
[1] Caio Prado Jr. foi um importante intelectual e historiador brasileiro nascido em 1907 em São Paulo. [2] Ele se envolveu com política na década de 1920, filiando-se ao Partido Comunista em 1931. [3] Sua obra mais famosa, Formação do Brasil Contemporâneo (1942), analisou a formação econômica e social do Brasil a partir da perspectiva marxista.
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Jessica Amaral
O documento resume o capítulo 1 do Manifesto Comunista de Marx e Engels. Ele descreve como a história tem sido de lutas de classes, com a burguesia moderna como a nova classe opressora. À medida que o proletariado toma consciência de sua situação de exploração, ele tende a se organizar e lutar contra a opressão burguesa, com o objetivo final de destruir a propriedade privada e o sistema capitalista.
O caráter popular das Revoluções e o sentido da liberdadeEmerson Mathias
Este documento discute como as ideias de liberdade surgiram nas revoluções populares, particularmente nas Revoluções Inglesas e Francesa. Apesar de heróis e líderes receberem crédito, foram as massas populares que impulsionaram essas revoluções em busca de melhores condições de vida e direitos. No entanto, após as revoluções, as elites dominantes passaram a definir "liberdade" de acordo com seus próprios interesses capitalistas.
O documento discute como os recentes protestos em diversos países revelam um mal-estar generalizado com o capitalismo global e sua ideologia. Apesar de cada protesto ter demandas específicas, todos expressam insatisfação com diferentes aspectos da globalização capitalista, como a invasão do espaço público e a redução dos serviços públicos. Isso indica a necessidade de construir alternativas que ultrapassem o capitalismo.
O documento descreve as tradições e rituais de um batuque na nação Jêje-Ijexá, incluindo o corte aos orixás, a preparação do toque com oferendas e comida, e o desenrolar do próprio toque com a balança, alujás e saída do ecó.
O documento descreve a luta contínua do povo Mapuche no Chile por suas terras ancestrais contra o imperialismo e a violência desde a chegada dos espanhóis no século XVI. Os Mapuches sofreram genocídio, perda de cultura e identidade. Eles continuam lutando contra o governo chileno e empresas que tomam suas terras sagradas na região de Araucanía. Recentes protestos se intensificaram devido à morte de um estudante Mapuche e à aplicação de leis antiterrorismo contra os indígenas.
Este documento discute a experiência dos trabalhadores negros na Velha República brasileira (1889-1930). Primeiro, analisa a dificuldade de encontrar fontes historiográficas sobre os negros neste período devido à destruição de documentos e à proibição do voto dos analfabetos. Em seguida, apresenta evidências de que negros trabalhavam em fábricas, estaleiros e como carroceiros, apesar de serem vistos de forma preconceituosa pela elite. Por fim, reflete sobre como o regime escrav
CAPELA DE SÃO MIGUEL ARCANJO: HISTÓRIA LOCAL E ENSINO DE HISTÓRIA NA CONTEMPO...Emerson Mathias
1. O documento descreve a história da Capela de São Miguel Arcanjo no bairro de São Miguel Paulista em São Paulo desde sua fundação em 1560. A capela teve várias reformas ao longo dos séculos para atender às necessidades da população local, principalmente dos indígenas e bandeirantes na época de sua fundação.
A enciclopédia barsa e o contexto dos anos 60 – algumas percepções do impressoEmerson Mathias
1) A Enciclopédia Barsa foi lançada no Brasil em 1964 como uma versão em português da Encyclopaedia Britannica, contendo artigos escritos por brasileiros.
2) A obra teve como objetivo ser informativa e abrangente sobre diversos assuntos, refletindo os pensamentos da época dos anos 1960 no Brasil.
3) A década de 1960 foi um período de grande desenvolvimento econômico e mudanças sociais no Brasil, com o crescimento da indústria e da classe média urbana.
A transformação político econômica do capitalismo no final do século xxEmerson Mathias
Na parte II, o autor analisa a transformação do capitalismo no século XX. Ele discute como a industrialização e urbanização moldaram a espacialidade do capitalismo, com concentrações de capital, trabalho e desequilíbrios regionais. O autor também analisa a transição do fordismo para a "acumulação flexível" a partir da década de 1970, marcada por maior flexibilidade e inovação nos processos de trabalho, mercados e produtos.
O papel dos movimentos sócio-culturaisnos anos de chumboSusana Reis
O objetivo deste artigo é analisar as manifestações culturais dos anos 60 e 70,
enfatizando a relação dos jovens e estudantes com estas questões. Tais manifestações
vinculavam-se a ideais políticos e culturais. O golpe militar de 1964 trouxe mudanças
para a sociedade e na política instaurando um clima de censura e repressão. Os
estudantes, os movimentos sociais e políticos de artistas e intelectuais sofreram com a
ação repressiva do Estado. O CPC (Centro Popular de Cultura), por exemplo, não
resistiu ao golpe militar. Porém, mesmo com a intensificação da repressão após 1968, as
manifestações culturais de protesto continuaram combatendo a indústria cultural e a
ditadura militar.
Nara, gal e rita trajetórias, projetos e migrações das mulheres do tropicalismoLuara Schamó
O documento discute o movimento Tropicalismo no Brasil dos anos 1960 e 1970, analisando principalmente as representações e participações das mulheres no movimento. Apresenta o disco "Tropicália" de 1968 como ponto focal, examinando as imagens femininas representadas e artistas como Nara Leão, Gal Costa e Rita Lee, e como elas transitaram entre representação e prática musical antes e depois do Tropicalismo.
1) O artigo analisa os movimentos sócio-culturais dos anos 1960-1970 no Brasil, como o CPC e o Teatro de Arena, que buscavam promover uma cultura nacional-popular e conscientizar o povo contra a ditadura militar e o imperialismo.
2) Estes movimentos estavam vinculados a ideais políticos de esquerda e visavam resgatar as raízes culturais brasileiras contra a influência estrangeira, notadamente dos EUA.
3) Apesar da repressão após o golpe de 1964,
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiroPaulo Konzen
O documento descreve o contexto histórico do Modernismo brasileiro no início do século XX e os principais aspectos do movimento modernista, incluindo seus objetivos iniciais de ruptura com a tradição e valorização da cultura nacional, assim como seus diferentes momentos e grupos como o Pau-Brasil e o Antropofágico.
Relações entre a poesia marginal e a política dos anos 70 no brasilLuciana Borges
O documento discute a Poesia Marginal dos anos 1970 no Brasil. A poesia marginal surgiu como forma de expressão livre durante a ditadura militar e se caracterizava por usar linguagem coloquial e experimentação. Os poetas marginalizados publicavam seus trabalhos de forma mimeografada e alternativa para contornar a censura. A poesia marginal reunia vozes de diferentes gerações unidas pela insatisfação com a ditadura e desejo de liberdade.
O livro analisa como as teorias raciais do século XIX influenciaram o pensamento de cientistas e instituições brasileiras entre 1870-1930. A autora descreve como essas ideias foram apropriadas no Brasil para explicar problemas sociais, ainda que desconsiderando aspectos como a miscigenação. O livro examina também as diferentes visões sobre raça nesse período e como evoluiu o pensamento racial brasileiro.
O documento discute a legislação e currículo para o ensino de história da África em três partes: (1) analisa como as verdades são produzidas e legitimadas em diferentes sociedades; (2) detalha como a verdade é produzida e consumida no Brasil sob o controle de instituições políticas e econômicas; (3) argumenta que a seleção de conteúdo curricular é um ato de poder que privilegia certos grupos.
O documento discute os movimentos artísticos do Realismo e do Naturalismo no século XIX:
1) O Realismo surgiu como reação ao Romantismo e focou na anatomia do caráter humano e na crítica da sociedade da época;
2) O Naturalismo radicalizou os aspectos deterministas do Realismo, vendo o homem como produto de leis naturais e sociais;
3) Ambos os movimentos refletiram as transformações da Revolução Industrial e do capitalismo nascente, retratando a nova sociedade burguesa
modernismo no Brasil apresentação 1.pptxcoletivoddois
O modernismo no Brasil foi um movimento artístico e cultural iniciado na Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo. Inspirado pelas vanguardas européias, questionou valores tradicionais e buscou uma identidade nacional brasileira. Foi dividido em três fases marcadas por experimentações estéticas e literárias e pela valorização da cultura popular.
A primeira fase do Modernismo brasileiro ocorreu entre 1922 e 1930, caracterizada pela combatividade e pluralidade de linguagens. Incluía tendências como Pau-Brasil, que buscava o original e espontâneo, e Antropofagia, que devorava influências para recriá-las de forma crítica e redescobrir o Brasil. As revistas e manifestos da época desempenharam papel importante na divulgação do movimento.
O documento discute o anarquismo no Brasil no início do século XX. Apresenta o significado de anarquismo e como as ideias anarquistas chegaram e se difundiram no país, principalmente entre imigrantes. Também aborda a repressão sofrida pelos anarquistas e como continuaram desenvolvendo atividades como sindicatos e escolas populares.
O documento descreve o contexto histórico e artístico do Realismo e do Naturalismo na segunda metade do século XIX. Apresenta como essas correntes refletiam as transformações sociais trazidas pela Revolução Industrial e pelo capitalismo, retratando de forma crítica a sociedade da época através de obras focadas no cotidiano e na condição humana. Também destaca autores e características dessas correntes na literatura brasileira.
Show Opinião: engajamento e intervenção no palco pós-1964Mariana Klafke
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EXPERIÊNCIA OPERÁRIAOPERÁRIOS NO PALCO – O TEATRO ANARQUISTA NA PRIMEIRA REPÚBLICA
1. -1-
Universidade Nove de Julho – Uninove
Curso: História
Disciplina: História do Brasil III (2012-1)
Professor responsável: Geraldo José Alves
Luisa Leinns Ribeiro dos Santos – RA: 911120319 – 3º Semestre – Manhã
TEMÁTICA: A EXPERIÊNCIA OPERÁRIA
OPERÁRIOS NO PALCO – O TEATRO ANARQUISTA NA PRIMEIRA REPÚBLICA
A abolição da escravidão, ocorrida em 1888 lançou no mercado de trabalho uma
classe que se encontrou desamparada. Eles, os negros, precisavam conseguir
emprego para sua subsistência. Além do emprego, que estava escasso, ainda
precisaram disputar o que encontravam com um grupo social que emergia nos
primeiros anos da República, os imigrantes. Esses frutos da política de
embranquecimento da elite paulista, eram atraídos pela expansão cafeeira que vivia o
Brasil, e buscavam aqui melhores condições de vida.
Do crescimento industrial da década de 1880 e da Proclamação da República em
1889, emergiu no Brasil uma nova classe, o proletariado. De acordo com Cláudio
Batalha, a participação da mão de obra européia ficou principalmente concentrada nos
estados de São Paulo e no Sul, e a mão de obra negra foi mais significativa no
restante do Brasil.
Esse proletariado viu surgir uma esperança em participar das decisões políticas, com
“certo entusiasmo quanto às novas possibilidades de participação” (CARVALHO,
1987:12), assim, “os operários, ou parte deles, tentaram se organizar em partidos”
(CARVALHO, 1987:23),mas foram inúmeros os fatores que dificultaram a organização
e a luta dos operários, entre eles a Constituição, onde mendigos e analfabetos não
podiam exercer o poder do voto. Em termos numéricos na cidade do Rio de Janeiro,
por exemplo, apenas 20% da população brasileira poderiam realizá-lo, os 80%
restantes foram excluídos. (CARVALHO, 1987:85).
A condição de vida da classe operária era precária e nas fábricas tinham uma jornada
cansativa, como nos mostra Nicolau Sevcenko:
“[...] O próprio cotidiano dos operários era marcado por uma violência repressiva
latente e estrutural no mercado de trabalho paulista. Fosse pela excessiva oferta de
mão-de-obra na maior parte do tempo, fosse pelas rivalidades étnicas
convenientemente exploradas, fosse ainda pela alta rotatividade dos empregados
mantida como política das fábricas, os operários se encontravam sempre num
quadro adverso. Acima de tudo, a disciplina nas fábricas e as longas jornadas de
trabalho, marcadas pela vigilância implacável, pela multas, humilhações,
2. -2-
proibições, punições, demissões sumárias e, no caso das crianças, por
espancamentos e castigos físicos, fazia os jornais operários e comunitários falarem
em regimes de “galés” e “escravidão”. (SEVCENKO, 1992:144)”
A situação nas ruas também não era muito diferente do modo repressivo das fábricas.
(Sevcenko, 1992: 145).
Com todas essas alterações, o campo das mentalidades também é atingido e entre o
fim do século XIX e início do século XX, circularam por todo o país, várias correntes de
idéias, das quais podemos citar o positivismo, o liberalismo, socialismo e anarquismo.
José Murilo de Carvalho retrata isso com muita clareza em seu livro “Os
Bestializados”:
“A República não produziu correntes ideológicas próprias ou novas visões estéticas.
Mas, por um momento houve um abrir de janelas, por onde circularam livremente
idéias que antes se continham no recatado mundo imperial [...] misturavam-se sem
muita preocupação lógica ou substantiva, várias vertentes do pensamento europeu.
Algumas delas já tinham sido incorporadas durante o Império, como o liberalismo e
o positivismo; outras foram impulsionadas como o socialismo; outras ainda foram
somente então importadas como o anarquismo” (CARVALHO, 1987:24)
Com o intuito de combater o governo, a classe operária se dividiu em duas principais
ideologias: os socialistas e os anarquistas. Segundo Carvalho, a ideologia socialista
acreditava que era possível democratizar a República, com uma proposta mais ousada
do que aquela que predominava nos históricos. E a ideologia anarquista “rejeitava
radicalmente o sistema que os rejeitava” (CARVALHO, 1987:37) e surgiu a partir do
momento em que houve um desencanto por conta da ausência de sensibilidade do
novo regime em relação às reformas democratizantes.
“O que levou o anarquismo a suplantar o socialismo na preferência de muitos
militantes operários deve-se menos as características do tipo de trabalhador que
militava nesse movimento e muito mais ás condições políticas do Brasil da Primeira
República.” (BATALHA, 2003:172)
O presente estudo buscará analisar a cultura dos operários anarquistas no teatro e
sua contribuição para a formação de uma consciência de classe.
UMA “ARMA” DESTINADA A FAZER “REBELDES”
Os imigrantes que vinham para a América a partir da segunda metade do século XIX,
com o objetivo de trabalharem na lavoura e mais tarde na indústria, traziam consigo,
a doutrina anarquista.
3. -3-
“Os europeus foram recebidos como homens que traziam para cá sua força de
trabalho. O país ignorou durante muito tempo que além dessa força, esses homens
traziam uma cultura própria e, conseqüentemente sua própria arte [...] criaram o
seu espaço cultural dentro da cidade. Durante pelo menos três décadas cantaram
as suas canções na língua do país de origem e construíram bairros com uma
fisionomia mediterrânea, escreveram e publicaram os seus jornais e encenaram,
todos os sábados as peças que representavam as suas aspirações de trabalhadores
oprimidos [...].” (VARGAS, 1980:13)
A classe operária como uma realidade histórica, essa classe unida em favor de uma
causa surgiu de um processo conflituoso segundo Claudio Batalha, marcado por
avanços e recuos, é isso que confirma seu caráter de classe, essa organização, este
movimento. E é esse movimento que ganha força nos primeiros anos da República
tendo um discurso contra a elite, o Estado e o autoritarismo. Este autoritarismo para
os anarquistas, “é o fator principal no distanciamento que se criou entre os homens”.
(FACCIO, 1991:III.1)
Antes do final do século XIX começou a se formar no Brasil o teatro social libertário,
mas foi a partir de 1900 que ganhou impulso e avançou junto com o movimento
operário e os grupos anarquistas.
Para Maria Thereza Vargas, compor versos, ou escrever textos dramáticos, era direito
dado a todos dentro da doutrina anarquista. Segundo Hardman e Vargas, dentre a
produção escrita no Brasil, as peças que mais se destacaram foram de Neno Vasco,
Mota Assunção, Avelino Fóscolo, Pedro Catallo e Marino Spagnolo.
Cada operário compunha o teatro e o desenvolvia de acordo com a sua especialidade.
A cultura e o lazer era algo que também necessitava ser satisfeito na classe operária,
não sendo apenas um bem da elite, mas devido à falta de recursos, as encenações
eram precárias, e o figurino, por exemplo, era simples, pois faltava dinheiro e o tempo
que os operários passavam nas fábricas não lhes permitiam confeccionar algo especial
para cada representação. Vale ressaltar aqui, que as mensagens transmitidas eram
mais importantes que a caracterização.
O Teatro social era visto pelos anarquistas como meio de propagar suas ideologias.
“Para o fortalecimento das relações entre eles e o revigoramento constante de suas
idéias e momentos de luta, foram criadas associações de socorro mútuo,
federações operárias, centros de cultura, e neste surgiram grupos dramáticos que
se apresentavam nas ocasiões em que havia palestras, cantos e bailes.” (VARGAS,
2009:XI)
Ainda sobre isso, Luiza Faccio em sua dissertação de mestrado “Libertários no
Teatro”, diz:
4. -4-
“Na luta pela construção de uma consciência crítica operária, os militantes
anarquistas elegeram o teatro como uma forma de chegar ao público. Além dele,
[...] promoviam ainda festivais, conferências e em todas essas atividades a cultura
era pensada fundamentalmente como meio de emancipação, e como tal, deveria
ser fortalecida para resistir aos males da ordem dominante e fosse como um campo
de treinamento para a comunidade do porvir.” (FACCIO, 1991: V.1)
“O teatro é meio, é uma “arma” destinada a fazer “rebeldes”” (HARDMAN, 1984:90).
“Assim queriam os anarquistas, exercitar uma arte que fosse a expressão de um
momento vivido, um exercício atento ás falhas da sociedade, suas contradições e
violências. Uma dramaturgia perfeita, portanto, seria aquela cujas palavras
conseguissem tecer amostras de vida, de certa forma ainda incompletas enquanto
não conquistassem o direito de se tornarem livres, no sentido amplo da palavra, e
através dessa conquista atingissem a existência plena, como um direito” (VARGAS,
2009:X).
Usado como forma de conscientizar as pessoas, havia uma preocupação por parte de
seus idealizadores em preparar o povo para a vivência em uma nova sociedade,
aquela em que eles pretendiam construir. Destinado a corrigir falhas, o teatro
pretendia fazer com que a sociedade fosse mais justa e igualitária. Para isso era
preciso operar sobre a consciência do espectador e comovê-los ao identificar o que
estava sendo encenado com seus problemas cotidianos. A forma que eles
consideravam mais eficaz para alcançar seus objetivos era lutar contra a opressão e
acabar com velhas superstições que envolviam, por exemplo, a pátria, a propriedade
e a religião.
“Tomada como uma farsa, a vida impõe ao intelectual anarquista uma opção
estética pelo desmascaramento dos farsantes o que transforma o palco ou a rua
num lócus dramático marcado pelo drama e pela tragédia, esta última pelo apelo
popular das soluções radicais contra o poder e os poderosos enquanto indivíduos ou
instituições” (FACCIO, 1991:V.10)
Avelino Fóscolo em sua peça “O Semeador” levanta todos os pontos fracos de uma só
vez, ele aponta o “dinheiro como o pai supremo da injustiça contra o trabalhador
braçal, o responsável em grande parte pela opressão que sofre a mulher, pela falta
proposital de instrução, pela devastação do solo e pelo mau uso da terra” (VARGAS,
2009:XVI). “Uma vez compreendido o ideal fundador dessa comunidade por aqueles
historicamente excluídos do direito de gerência do próprio destino, nada mais os fará
retornar a situação de opressão em que viviam” (FACCIO, 1991:V.22).
Todos os dramaturgos citados neste texto tinham uma certeza quanto a sua parcela
de responsabilidade a construção dos homens e mulheres que construiriam um novo
mundo. Sendo este, portanto o principal objetivo do teatro operário anarquista,
5. -5-
construir na classe, no movimento, na organização um sentimento de luta e de
concretização de seus ideais.
CONCLUSÃO
As grandes expectativas quanto a Primeira República foram transformadas em
insatisfação da população operária gerando neles uma grande desilusão conforme
afirma Cláudio Batalha. A partir desse momento surgiram vários grupos para
combater o autoritarismo do Estado. A ideologia anarquista se destacou na classe
operária e contribuiu para formar uma consciência no proletariado de reivindicar e
combater todas as formas de domínio sobre eles. Um dos principais meios de
propagação dessas idéias foi o teatro social, composto por operários, ele denunciava
as falhas da sociedade e do momento vivido.
6. -6-
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BATALHA, Claudio Henrique de Moraes. Formação da classe operária e projetos de
identidade coletiva, in: FERREIRA, Jorge & DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (org.)
- O Brasil Republicano I: O Tempo do Liberalismo Excludente. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003, pp. 161-189.
CARVALHO, José Murilo de. Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi.
São Paulo: Companhia das Letras, 1987
FACCIO, Luiza. Libertários no teatro. Campinas: UNICAMP, 1991
HARDMAN, Francisco Foot. Nem pátria nem patrão, SP: Brasiliense, 2ª. ed., 1984
RODRIGUES, Edgar. Os anarquistas: Trabalhadores italianos no Brasil, SP: Global,
1984
SEVCENKO, Nicolau. Orfeu extático na metrópole: São Paulo, sociedade e cultura, nos
frementes anos 20. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
VARGAS, Maria Thereza (org.). Antologia do teatro anarquista, SP: Martins Fontes,
2009
VARGAS, Maria Thereza. Teatro operário na cidade de São Paulo, SP: Secretaria
Municipal de Cultura, Departamento de Informação e
Documentação Artísticas, Centro de Pesquisa de Arte Brasileira, 1980.