Palestra mecanização da lavoura cafeeira expocafé - três pontas 19
1. MECANIZAÇÃO DA LAVOURA
CAFEEIRA
Hélio Casale
Engenheiro Agrônomo
Desde 1961, pela ESALQ
EXPOCAFÉ – 2012
SIMPÓSIO CAFEICULTURA MECANIZADA
TRÊS PONTAS– MG
19.06.2012
2. • AGRADECER
• MEU NOME
• O QUE FIZ
• O QUE FAÇO
• MINHA INTENÇÃO
• O QUE ESPERO
ENG.º AGRÔNOMO HÉLIO CASALE
R. Cayowaá, 1210 ap. 95 Fones: (11) 3871-0380 res.
CEP 05018-001 - São Paulo - SP (11) 9614-2628 cel
E-mail: hecasale@terra.com.br
3. PORQUE ESTAMOS AQUI?
• Cumprir obrigação do oficio ?
• Matar tempo, ganhar uma folga, uma diária ?
• Encontrar outros amigos e papear ?
• Atender convite especial dos organizadores ?
• Buscar/dividir conhecimento para:
– Produzir economicamente
– Viver melhor que ontem, viver melhor sempre.
4. CHEGOU A HORA
JÁ AGORA
X
AMANHÃ, SE DEUS ASSIM O QUIZER
5. CAFEICULTURA
“Cafeicultura é a arte de modificar
ecossistemas em termos econômicos
sem poluir, nem destruir”
“Cafeicultura sustentável”
É aquela que sustenta o Produtor
Prof. E. Malavolta
6. PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM
O CRESCIMENTO E A PRODUÇÃO
Físico Químico Biológico
Profundidade Teor de Matéria Orgânica no solo Espécies e Variedades
Declividade e Topografia Capacidade de Troca Catiônica Práticas culturais
Encharcamento Teor de Argila Sistema de plantio
Velocidade e percolação da água Macros e Micronutrientes Densidade de plantio
Armazenamento e circulação do ar e da água Reação e Relação Época de plantio
Textura Toxidez de elementos e compostos orgânicos Qualidade e tratamento das mudas
Estrutura Disponibilidade de macro e micronutrientes Rotação/ Sucessão de cultura
Quantidade e intensidade de luz (?) Concentração de CO2 no ar Pragas e Moléstias
Umidade relativa do ar Resíduos tóxicos no solo
Temperatura do ar
Temperatura do solo
Compactação
Veranico
Latitude
Longitude
Comprimento do dia
Topografia
52 FATORES NO TOTAL
7. AS FORÇAS MAIS PODEROSAS QUE
AGEM SOBRE
OS HOMENS:
HÁBITOS
INSTINTO
ACHOLOGIA
TRADIÇÃO
8. HÁBITOS PRINCIPAIS
ADUBAR LOCALIZADO
ADUBAR CONCENTRADO
ADUBAR SÓ DEBAIXO DAS SAIAS
IRRIGAR O CAFEEIRO POR CIMA
IRRIGAR LOCALIZADO
CAPINAR PUXANDO PARA FORA
ARRUAÇÃO PESADA
ESPARRAMAÇÃO
REPASSE COLHEDEIRA
SOLO SEMPRE LIMPO COMO..........
10. LEIS, REGRAS, PRINCÍPIOS
Lei do Mínimo
Lei do Máximo
Lei dos Acréscimos Decrescentes
Lei da Economia
Lei Básica da Ecologia
Lei da Ação e Reação
Lei da Oferta e da Procura
Lei da Vida
Principio da Sobrevivência
Das Regras Claras
Das Colheitas Econômicas Máximas - CEM
Dos Conceitos
11. LEI DO MÍNIMO
B Cu
Zn Mn
Enunciada em 1840 por Justus Von Ca
Liebig Mg
“A produção é diretamente proporcional ao S
N K
nutriente que se encontra em menor quantidade
à disposição da planta” P
Nota: Neste caso, para maximizar a produção há necessidade maior de elevar o
Fósforo, depois o Potássio e assim por diante.
12. LEI DA ECONOMIA
“Quem não põe não tira”
BANCO
LEMBRETES:
- Fazer agricultura exige investimento antecipado de 1 ou mais anos;
- Agricultura é uma fábrica sem teto.
13. LEI DA VIDA
NA ADVERSIDADE
PROCURE
A OPORTUNIDADE
Prof. W. Puggina
14. PRINCÍPIO DA
SOBREVIVÊNCIA
PLANTA
NÃO SE ENGANA
NEM SE DEIXA ENGANAR
(AGRICULTURA TRABALHA EM TEMPO REAL)
17. ADOÇÃO DE REGRAS CLARAS
Definir bem o negócio adotando regras claras é dever, obrigação , virtude.
Uma regra muito importante é a seguinte:
“Medir, medir, medir
para produzir economicamente
sem poluir, nem destruir”
H. Casale
LEMBRETES: - medir o tempo - medir passos dados = cronograma
- medir colheita - analisar solo, folhas, compras
- medir serviços - tomar decisão no tempo certo.
18. CAFÉ
DÁ ESTABILIDADE ECONÔMICA AO PROPRIETÁRIO
DÁ ESTABILIDADE ECONÔMICA À REGIÃO
DISTRIBUI MELHOR A RENDA
OCUPA MÃO DE OBRA NA SECA
NÃO É PERECÍVEL
VALORIZA O SOLO QUE OCUPA
É UM BOM NEGÓCIO PORQUE DE QUANDO EM
QUANDO É UM PÉSSIMO NEGÓCIO
(SÓ O CAFÉ ?)
19. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
TRABALHO NA LAVOURA
CAFEEIRA
MANEJO DAS ÁGUAS
MANEJO DAS MATOS
MANEJO DAS PLANTAS
20. MANEJO DAS ÁGUAS
CUIDAR PARA QUE CADA GOTA DE ÁGUA
CAÍDA DAS CHUVAS OU DA IRRIGAÇÃO
FIQUE RETIDA E SEJA LENTAMENTE CEDIDA
PARA AS PLANTAS, EVITANDO QUALQUER
ESTRESSE QUE CAUSE A INTERRUPÇÃO DO
CRESCIMENTO NORMAL DAS PLANTAS.
21. MANEJO DOS MATOS
Manter o solo sempre recoberto de matos mortos ou
semimortos, de maneira a reduzir ao mínimo a erosão
superficial e a erosão por impacto, regulando a tempe-
ratura do solo a ponto de estimular o maior desenvolvi-
mento radicular, isso ao mesmo tempo em que mantém
a biodiversidade vegetal positiva no mais alto nível.
22. MANEJO DAS PLANTAS
Manter uma vigorosa haste vertical com desbrota logo após a
Colheita e um repasse em fevereiro de cada ano, visando um
IAF – Índice de Área Foliar ideal e ao mesmo tempo deixando
as plantas com tal arquitetura que facilite a colheita mecânica.
23. EXIGÊNCIAS DE UM MANEJO
ADEQUADO
Operadores
Bitola
Robustez e peso
Pressão dos pulverizadores
Rotação das facas, aletas , martelos
Não raspar o solo
Bicos bem escolhidos
Serras bem afiadas
Levantar sem deformar o solo
Manutenção adequada
24. MAIOR PRODUTIVIDADE
Baixar a temperatura do solo
Trabalhar o conceito de solo parado
Aumentar a duração do período vegetativo
Aumentar o acumulo de reservas na planta
Cafeeiro gosta de pé frio, cabeça quente
42. 10 + 1 razões principais para se
introduzir a Braquiaria ruziziensis
1 . Permite semeadura superficial. Não precisa enterrar.
2 . Não é muito influenciada por fotoperiodismo.
3 . Elevada produção de MS – cerca de 20 a 30 t/ha/ano.
4. Pode reciclar mais de 100 kg de nitrogênio / ha/ano.
5 . Reduzida concorrência com a lavoura principal.
6 . Excelente alelopatia reduzindo a presença de folhas largas.
7 . Não entoucera. Cobre falhas de outras braquiarias.
8 . Morre facilmente quando manejada por herbicida.
9 . Excelente relação C : N da ordem de 40 a 50 : 1
10 . Mantém o solo sempre coberto o que evita a erosão superficial, a
ação do calor forte que queima a MO e o roubo de água pelo
vento.
10+1 Aumentar o teor de matéria orgânica do solo a baixo custo.
Fonte: Engº Agrº Dimas Antônio Del Bosco Cardoso – julho 2008
71. Pare e Pense
Todo aquele que pára
Até que as coisas melhorem
Verá que aquele que não parou
E colaborou com o tempo
Está tão longe que
Jamais será alcançado
72. O Mínimo a Fazer
para se sustentar no negócio
Menos calcário
Empregar gesso
Analisar folhas para adubar
Não arruação, nem esparramação
Desbrota(s) anual
Defensivos por monitoramento
Colheita muito bem feita
Fazer qualidade pós-colheita
Herbicidas por apreciação (mini chapéu)
Não agredir o solo nem as raízes
Agradar as máquinas e equipamentos
Fonte: Tecnores, 2012.
76. Mesma variedade,
Mesma idade,
Mesma região,
Manejo diferente na
seca de 1999
SÊCA???
77. VÍCIOS
Os SETE PECADOS VIRTUDES
CAPITAIS DA HUMANIDADE
Inveja Riqueza, sem trabalho Confiança
Ira Prazeres, sem consciência Mansidão
Gula Comercio, sem moralidade Moderação
Avareza Devoção, sem sacrifício Desapego
Preguiça Políticos, sem princípios Trabalho
Luxuria Conhecimento, sem caráter Moderação
SOBERBA CIÊNCIA, sem humanidade MODÉSTIA
78.
79. CONCLUSÃO
OBRIGADO PELO SEU INTERESSE
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