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   Joana Bettencourt
         21º K N.º 17
O sonho é uma experiência que possui significados.




                      Há inclusive animais que têm uma maior capacidade
                      de sonhar do que os humanos, e os bebés no útero
                      enquanto dormem experienciam o REM (movimentos
                       rápidos dos olhos – rapid eye movement) e sonham,
                                              mas não se sabe com o quê.



Em diversas tradições culturais e religiosas, o
sonho aparece revestido de poderes
premonitórios ou até mesmo de uma expansão
da consciência.
Foi com a publicação de “A Interpretação dos Sonhos”,
que Sigmund Freud deu um carácter científico à matéria,
definindo o conteúdo do sonho, geralmente como a
realização de um desejo.




 Para o pai da psicanálise, nos sonhos existe a parte da fachada –
  sentido manifesto que é o despiste do superego (o que escolhe
  o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes) e
 a parte do significado – sentido latente que é o que por meio da
    interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás
                               dos aparentes absurdos da narrativa.
O psiquiatra suíço Jung, baseado na
observação dos seus pacientes e em experiências
próprias, tornou mais abrangente o papel dos
sonhos.




                   Para Jung os sonhos são uma ferramenta da psique
                  que procura o equilíbrio por meio da compensação.




Na procura pelo equilíbrio, as personagens principais interagem nos
sonhos num conflito onde procuram levar ao consciente conteúdos do
inconsciente.
Personagens:




      Animus – força masculina na psique das mulheres.




      Anima – força feminina na psique dos homens.




      Sombra – força que se alimenta dos aspectos não
      aceites da nossa personalidade (o vilão, ou vilões).
O importante é saber como o sonhador, o protagonista no sonho (que
representa o ego) lida com as forças malignas (a sombra), para se
averiguar como, na vida desperta, a pessoa lida com as adversidades,
a autoridade e a oposição de ideias.




          Jung aponta os sonhos como forças naturais que auxiliam
                  o ser humano no processo de individualização.
Para os neurocientistas o sonho é apenas uma
espécie de tráfego de informação sem sentido que tem
por função manter o cérebro em ordem.




        Existem casos de sonhos reveladores em várias áreas da
 ciência e da arte, que todavia não impedem que os sonhos sirvam
    também para recuperar a saúde do organismo e do cérebro.
A oniromancia, previsão do futuro pela interpretação dos sonhos,
     tem grande credibilidade nas religiões judaico-cristãs e no
     islamismo.

                                  Filósofos ocidentais eram cépticos quanto ao tema
                                     religião e sonhos, por alegarem que não haveria
                                controlo consciente durante os sonhos, mas estudos
                                  recentes analisando movimentos dos olhos (REM)
                                 durante o sono mostram resultados cientificamente
                              comprovados com sonhos lúcidos, que se contrapõem
                                                                 às teorias anteriores.


Pensadores e matemáticos como Descartes e Kekulé também tiveram em sonhos
visões reveladoras. Descartes, em viagem à Alemanha, teve uma visão em sonho
de um novo sistema matemático e científico. Kekulé propôs a fórmula hexagonal do
benzeno após sonhar com uma cobra que mordia sua própria cauda.

Benzeno é um hidrocarboneto aromático. Todos os aromáticos possuem um anel de benzeno, que, por
isso, é também chamado de anel aromático.

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Os Sonhos

  • 1. Escola António Arroio Joana Bettencourt 21º K N.º 17
  • 2. O sonho é uma experiência que possui significados. Há inclusive animais que têm uma maior capacidade de sonhar do que os humanos, e os bebés no útero enquanto dormem experienciam o REM (movimentos rápidos dos olhos – rapid eye movement) e sonham, mas não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.
  • 3.
  • 4. Foi com a publicação de “A Interpretação dos Sonhos”, que Sigmund Freud deu um carácter científico à matéria, definindo o conteúdo do sonho, geralmente como a realização de um desejo. Para o pai da psicanálise, nos sonhos existe a parte da fachada – sentido manifesto que é o despiste do superego (o que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes) e a parte do significado – sentido latente que é o que por meio da interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa.
  • 5.
  • 6. O psiquiatra suíço Jung, baseado na observação dos seus pacientes e em experiências próprias, tornou mais abrangente o papel dos sonhos. Para Jung os sonhos são uma ferramenta da psique que procura o equilíbrio por meio da compensação. Na procura pelo equilíbrio, as personagens principais interagem nos sonhos num conflito onde procuram levar ao consciente conteúdos do inconsciente.
  • 7. Personagens: Animus – força masculina na psique das mulheres. Anima – força feminina na psique dos homens. Sombra – força que se alimenta dos aspectos não aceites da nossa personalidade (o vilão, ou vilões).
  • 8. O importante é saber como o sonhador, o protagonista no sonho (que representa o ego) lida com as forças malignas (a sombra), para se averiguar como, na vida desperta, a pessoa lida com as adversidades, a autoridade e a oposição de ideias. Jung aponta os sonhos como forças naturais que auxiliam o ser humano no processo de individualização.
  • 9.
  • 10. Para os neurocientistas o sonho é apenas uma espécie de tráfego de informação sem sentido que tem por função manter o cérebro em ordem. Existem casos de sonhos reveladores em várias áreas da ciência e da arte, que todavia não impedem que os sonhos sirvam também para recuperar a saúde do organismo e do cérebro.
  • 11.
  • 12. A oniromancia, previsão do futuro pela interpretação dos sonhos, tem grande credibilidade nas religiões judaico-cristãs e no islamismo. Filósofos ocidentais eram cépticos quanto ao tema religião e sonhos, por alegarem que não haveria controlo consciente durante os sonhos, mas estudos recentes analisando movimentos dos olhos (REM) durante o sono mostram resultados cientificamente comprovados com sonhos lúcidos, que se contrapõem às teorias anteriores. Pensadores e matemáticos como Descartes e Kekulé também tiveram em sonhos visões reveladoras. Descartes, em viagem à Alemanha, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico. Kekulé propôs a fórmula hexagonal do benzeno após sonhar com uma cobra que mordia sua própria cauda. Benzeno é um hidrocarboneto aromático. Todos os aromáticos possuem um anel de benzeno, que, por isso, é também chamado de anel aromático.