O documento discute o conceito espírita de loucura segundo Allan Kardec e outros autores espíritas. Apresenta que a loucura pode ter causas espirituais como obsessão, vampirismo ou processos auto-obsessivos onde o espírito gera seus próprios tormentos por remorso de ações passadas. Também discute que o cérebro é apenas um instrumento da mente, que está no perispírito, e que distúrbios mentais podem ocorrer sem lesões cerebrais.
O documento discute como a medicina psicossomática reconhece a influência da mente no corpo, buscando diagnósticos e tratamentos que considerem o ser humano de forma integral. Também aborda como os sentimentos e comportamentos afetam a saúde, a influência dos espíritos desencarnados nos encarnados, e a importância de compreender os fatores espirituais para o avanço da medicina.
1) O documento descreve sintomas que podem indicar o desenvolvimento da mediunidade em uma pessoa, como alterações físicas, emocionais e comportamentais.
2) Esses sintomas incluem dores, insônia, taquicardia, ansiedade, depressão e sensações de presenças imateriais.
3) Muitos desses sintomas são semelhantes aos causados por estresse e podem estar relacionados a influências espirituais captadas inconscientemente através do perispírito.
AULA 078 EAE DM - MEDICINA PSICOSSOMÁTICA 20170330Daniel de Melo
Qual a relação do nosso corpo físico e o nosso perispírito na manutenção da nossa saúde, quais as influências do meio, dos agentes espirituais e da nossa consciência e a necessidade da medicina psicossomática.
1) O documento descreve os processos neurológicos e fisiológicos envolvidos na manifestação mediúnica dos espíritos, incluindo a captação e processamento da mensagem no cérebro do médium.
2) São descritos os sete centros de força do perispírito e como eles influenciam diferentes partes do cérebro e sistema nervoso do médium.
3) As manifestações variam de acordo com o tipo de mediunidade e podem envolver diferentes áreas do cérebro, glândulas e sistema nervoso, produ
A pesquisa mediúnica na obra de lamartine palhano!Leonardo Pereira
Um estudo sobre nosso amigo Lamartine Palhano Jr e sua obra, apresentado no grupo espírita lamartine palhano jr em vitória no ES. Onde trabalho e sou um dos fundadores.
você pode ver a palestra em vídeo no meu canal do youtube.com/leogelp12
O documento discute os fenômenos anímicos, que são produzidos pelo próprio Espírito encarnado quando se desprende momentaneamente do corpo físico. Inclui oito tipos de fenômenos anímicos: 1) sonho, 2) sonambulismo, 3) telepatia, 4) letargia e catalepsia, 5) êxtase, 6) bicorporeidade, 7) dupla vista, e 8) transfiguração. Conclui que fenômenos anímicos e mediúnicos são importantes e difíceis
11ª aula – perigos e inconvenientes da mediunidade coemWagner Quadros
- A prática da mediunidade sem preparo pode atrair entidades inferiores, influenciando negativamente o médium. É preciso ter conhecimento, proteção e aperfeiçoamento moral.
- A mediunidade não causa doenças mentais por si só, mas pode exacerbar predisposições existentes. Crianças e pessoas mentalmente frágeis não devem praticar mediunidade.
- A mediunidade deve ser exercida com cuidado e conhecimento para evitar perigos e aproveitar seus benefícios, com proteção de espíritos superiores.
O documento discute a obsessão, definindo-a como a ação persistente de um espírito sobre um indivíduo. As causas incluem imperfeições morais como ódio, inveja e egoísmo. A obsessão pode variar em forma, localização, intensidade e pode levar a distúrbios mentais e físicos na vítima. Tratamentos espirituais como a desobsessão buscam libertar o indivíduo dessa influência negativa.
O documento discute como a medicina psicossomática reconhece a influência da mente no corpo, buscando diagnósticos e tratamentos que considerem o ser humano de forma integral. Também aborda como os sentimentos e comportamentos afetam a saúde, a influência dos espíritos desencarnados nos encarnados, e a importância de compreender os fatores espirituais para o avanço da medicina.
1) O documento descreve sintomas que podem indicar o desenvolvimento da mediunidade em uma pessoa, como alterações físicas, emocionais e comportamentais.
2) Esses sintomas incluem dores, insônia, taquicardia, ansiedade, depressão e sensações de presenças imateriais.
3) Muitos desses sintomas são semelhantes aos causados por estresse e podem estar relacionados a influências espirituais captadas inconscientemente através do perispírito.
AULA 078 EAE DM - MEDICINA PSICOSSOMÁTICA 20170330Daniel de Melo
Qual a relação do nosso corpo físico e o nosso perispírito na manutenção da nossa saúde, quais as influências do meio, dos agentes espirituais e da nossa consciência e a necessidade da medicina psicossomática.
1) O documento descreve os processos neurológicos e fisiológicos envolvidos na manifestação mediúnica dos espíritos, incluindo a captação e processamento da mensagem no cérebro do médium.
2) São descritos os sete centros de força do perispírito e como eles influenciam diferentes partes do cérebro e sistema nervoso do médium.
3) As manifestações variam de acordo com o tipo de mediunidade e podem envolver diferentes áreas do cérebro, glândulas e sistema nervoso, produ
A pesquisa mediúnica na obra de lamartine palhano!Leonardo Pereira
Um estudo sobre nosso amigo Lamartine Palhano Jr e sua obra, apresentado no grupo espírita lamartine palhano jr em vitória no ES. Onde trabalho e sou um dos fundadores.
você pode ver a palestra em vídeo no meu canal do youtube.com/leogelp12
O documento discute os fenômenos anímicos, que são produzidos pelo próprio Espírito encarnado quando se desprende momentaneamente do corpo físico. Inclui oito tipos de fenômenos anímicos: 1) sonho, 2) sonambulismo, 3) telepatia, 4) letargia e catalepsia, 5) êxtase, 6) bicorporeidade, 7) dupla vista, e 8) transfiguração. Conclui que fenômenos anímicos e mediúnicos são importantes e difíceis
11ª aula – perigos e inconvenientes da mediunidade coemWagner Quadros
- A prática da mediunidade sem preparo pode atrair entidades inferiores, influenciando negativamente o médium. É preciso ter conhecimento, proteção e aperfeiçoamento moral.
- A mediunidade não causa doenças mentais por si só, mas pode exacerbar predisposições existentes. Crianças e pessoas mentalmente frágeis não devem praticar mediunidade.
- A mediunidade deve ser exercida com cuidado e conhecimento para evitar perigos e aproveitar seus benefícios, com proteção de espíritos superiores.
O documento discute a obsessão, definindo-a como a ação persistente de um espírito sobre um indivíduo. As causas incluem imperfeições morais como ódio, inveja e egoísmo. A obsessão pode variar em forma, localização, intensidade e pode levar a distúrbios mentais e físicos na vítima. Tratamentos espirituais como a desobsessão buscam libertar o indivíduo dessa influência negativa.
[1] O documento discute o conceito e tipos de transe, incluindo transe mediúnico, hipnótico e anímico-sonambúlico.
[2] Explica que o transe é um estado de atenção focada ou dissociação da consciência, variando em graus de leve a profundo.
[3] Discutem-se também fatores que podem prejudicar a concentração necessária para o transe mediúnico, como ruídos, pensamentos distraídos e tensões emocionais.
O documento descreve os conceitos e origens da técnica de desdobramento conhecida como Apometria. A técnica teve início com Luis Rodriguez no Brasil em 1965 sob o nome de Hipnometria e foi aprimorada e sistematizada pelo médico espírita José Lacerda de Azevedo entre os anos de 1963 e 1975. O documento também explica os diferentes tipos de desdobramentos e como a técnica é aplicada pelo Grupo Espírita "Os Cirineus do Caminho" na cidade de Cajazeiras, Paraíba
A glândula pineal, também conhecida como epífise, está ligada à capacidade intuitiva e à percepção mediúnica segundo diversas tradições. Ela permite a comunicação entre o espírito e o cérebro do médium, isolando temporariamente áreas cerebrais para permitir fenômenos como a psicofonia e a psicografia de forma inconsciente. O desenvolvimento espiritual do médium é essencial para o exercício saudável da mediunidade.
A psicofonia, a vidência e as manifestações visuaisjcevadro
O documento descreve diferentes tipos de mediunidade de efeitos intelectuais, incluindo psicofonia (faculdade de falar sob influência espiritual) e vidência (faculdade de ver espíritos e cenas espirituais). Ele discute os diferentes níveis de consciência que um médium psicofônico pode ter durante a comunicação e como os mentores espirituais podem agir sobre os centros nervosos do médium para permitir a manifestação. Também explica brevemente como os espíritos podem influenciar os órg
O documento discute os conceitos de perispírito, transe mediúnico e comunicação espiritual. Resume que o perispírito é o veículo que liga o espírito ao corpo físico e recebe impressões espirituais, a concentração e a sintonia são etapas que precedem o transe mediúnico, e a comunicação envolve o espírito, o médium e um guia espiritual.
[1] O documento discute animismo e personismo na visão espírita, apresentando definições destes termos segundo diferentes autores espíritas como Aksakof e Bozzano.
[2] Aksakof classifica os fenômenos mediúnicos em personismo, animismo e espiritismo, de acordo com o grau de independência em relação ao médium.
[3] O animismo é caracterizado como fenômenos inconscientes que ocorrem fora dos limites do corpo do médium, enquanto o personismo envolve a apropriação
I) O documento discute a justificação do inconsciente e descreve como os processos mentais podem ser inconscientes.
II) Explica a pluralidade de sentidos do inconsciente e a perspectiva topológica de divisão da mente em sistemas.
III) Aborda sentimentos inconscientes e como eles podem se desenvolver a partir do sistema inconsciente ou do consciente através de ideias substitutas.
O documento discute o desdobramento anímico ou múltiplo, que é uma técnica de tratamento espiritual que envolve a separação dos corpos espirituais da pessoa (perispírito, corpo mental, etc.) do corpo físico. Isso permite acessar memórias e traumas gravados nesses corpos sutis de vidas passadas para realizar tratamento. O documento também explica as leis que regem a apometria, como é chamada atualmente essa técnica.
Primeira parte i ciências fundamentais - psicologiaFatoze
Este documento discute vários tópicos relacionados à psicologia à luz do Espiritismo. Ele afirma que a vida mental não depende apenas dos sentidos corporais, mas também das memórias latentes de vidas passadas. A psicologia terrestre ainda não pode explicar completamente problemas mentais sem os conhecimentos espirituais. Somente o Espiritismo pode ajudar a psicologia a compreender plenamente a sede da inteligência e o subconsciente.
O documento discute vários transtornos mentais e suas causas, incluindo ansiedade, depressão, psicose e esquizofrenia. Ele também aborda terapias espíritas como passes, desobsessão, oração e ações benéficas para a cura e libertação dos pacientes.
O documento descreve o contexto histórico do desenvolvimento da psicanálise, desde os primórdios no século 18 com o tratamento da loucura e histeria, passando pelos estudos de hipnose e magnetismo animal no século 19, até chegar aos trabalhos pioneiros de Freud no fim desse século, que deram origem à psicanálise moderna.
Mecanismo das comunicações - Afinidade - Sintoniajcevadro
O documento discute os mecanismos das comunicações mediúnicas. Explica que a mente é a base de todos os fenômenos mediúnicos e que a sintonia entre o médium e o espírito comunicante é essencial para o sucesso da comunicação. Também aborda conceitos como perispírito, pensamento, circuito mediúnico e como esses elementos interagem para possibilitar a manifestação espírita.
A categoria de médiuns de efeitos intelectuais - a psicografiajcevadro
O documento descreve diferentes categorias e tipos de médiuns de efeitos intelectuais, incluindo psicógrafos, inspirados, sonâmbulos e outros. Detalha os diferentes níveis de envolvimento do cérebro do médium no processo de comunicação espiritual, como médiuns mecânicos, semimecânicos e intuitivos. Também fornece detalhes sobre como as comunicações ocorrem através dos plexos nervosos e chacras do médium.
Apometria -josé_lacerda_de_azevedo_-_viagem_astral_-_espiritismoAlessandra F. Torres
O documento discute o tema da apometria, uma técnica de desdobramento espiritual desenvolvida pelo Dr. José Lacerda de Azevedo. A apometria permite o atendimento espiritual dos pacientes por médicos desencarnados, com diagnósticos e tratamentos realizados no plano astra. O texto também aborda classificações de distúrbios espirituais e tipos de obsessão espiritual, como indução, obsessão, pseudo-obsessão e parasitismo.
O documento discute a mediunidade como uma faculdade inerente aos seres humanos que permite a comunicação com os espíritos. Aponta que todos possuem essa faculdade em maior ou menor grau e que alguns a manifestam de forma mais evidente através de diferentes tipos de fenômenos espíritas. Explica também que a glândula pineal desempenha um papel importante no exercício da mediunidade.
Este documento descreve um homem levando seu filho possesso por um espírito mudo para Jesus. Apesar dos esforços dos discípulos, eles não conseguiram expulsar o espírito. Jesus então expulsa o espírito com autoridade, curando o menino. Quando perguntado como fizeram isso, Jesus diz que certos demônios só podem ser expulsos através de oração e jejum.
Este documento é um livro sobre psicologia e mediunidade escrito por Adenáuer Novaes. O autor descreve que escreveu o livro em partes durante viagens a seis países diferentes. Ele explica que o livro não pretende ser um manual completo sobre mediunidade, mas sim um ensaio explorando a interface entre o psicológico e o espiritual no fenômeno mediúnico. O autor também busca popularizar a mediunidade como uma faculdade natural no ser humano.
1) O documento discute doenças psicossomáticas e como os estados emocionais podem afetar o corpo e causar doenças.
2) Há evidências de que pensamentos, emoções, orações e toque podem afetar o corpo de maneiras positivas e negativas.
3) Vários estudos e pesquisadores demonstraram que fatores espirituais e emocionais podem prevenir doenças e promover a saúde.
O documento discute distúrbios mentais segundo a Doutrina Espírita, classificando-os em neuroses, psicoses e transtornos de personalidade. Também aborda depressão, pensamento, terapias de libertação e a importância da atividade religiosa na transformação moral do paciente.
O documento discute a visão da psiquiatria brasileira sobre mediunidade entre 1900-1950. Duas correntes emergiram: uma via mediunidade como perigosa à saúde mental e defendia medidas repressivas; a outra teve uma abordagem mais culturalista, não considerando fenômenos mediúnicos como patológicos necessariamente. A psiquiatria passou a reconhecer a obsessão espiritual como doença da alma a partir de 1998.
O documento discute a técnica de Apometria e os sete corpos do espírito humano. A Apometria é uma técnica de desdobramento espiritual que permite acessar os registros ocultos nos sete corpos para tratar distúrbios psíquicos e espirituais. Os sete corpos são o físico, duplo etérico, astral, mental inferior, mental superior, búdico e átmico, e o espírito se manifesta através destes diferentes veículos conforme o plano dimensional. A técnica da
[1] O documento discute o conceito e tipos de transe, incluindo transe mediúnico, hipnótico e anímico-sonambúlico.
[2] Explica que o transe é um estado de atenção focada ou dissociação da consciência, variando em graus de leve a profundo.
[3] Discutem-se também fatores que podem prejudicar a concentração necessária para o transe mediúnico, como ruídos, pensamentos distraídos e tensões emocionais.
O documento descreve os conceitos e origens da técnica de desdobramento conhecida como Apometria. A técnica teve início com Luis Rodriguez no Brasil em 1965 sob o nome de Hipnometria e foi aprimorada e sistematizada pelo médico espírita José Lacerda de Azevedo entre os anos de 1963 e 1975. O documento também explica os diferentes tipos de desdobramentos e como a técnica é aplicada pelo Grupo Espírita "Os Cirineus do Caminho" na cidade de Cajazeiras, Paraíba
A glândula pineal, também conhecida como epífise, está ligada à capacidade intuitiva e à percepção mediúnica segundo diversas tradições. Ela permite a comunicação entre o espírito e o cérebro do médium, isolando temporariamente áreas cerebrais para permitir fenômenos como a psicofonia e a psicografia de forma inconsciente. O desenvolvimento espiritual do médium é essencial para o exercício saudável da mediunidade.
A psicofonia, a vidência e as manifestações visuaisjcevadro
O documento descreve diferentes tipos de mediunidade de efeitos intelectuais, incluindo psicofonia (faculdade de falar sob influência espiritual) e vidência (faculdade de ver espíritos e cenas espirituais). Ele discute os diferentes níveis de consciência que um médium psicofônico pode ter durante a comunicação e como os mentores espirituais podem agir sobre os centros nervosos do médium para permitir a manifestação. Também explica brevemente como os espíritos podem influenciar os órg
O documento discute os conceitos de perispírito, transe mediúnico e comunicação espiritual. Resume que o perispírito é o veículo que liga o espírito ao corpo físico e recebe impressões espirituais, a concentração e a sintonia são etapas que precedem o transe mediúnico, e a comunicação envolve o espírito, o médium e um guia espiritual.
[1] O documento discute animismo e personismo na visão espírita, apresentando definições destes termos segundo diferentes autores espíritas como Aksakof e Bozzano.
[2] Aksakof classifica os fenômenos mediúnicos em personismo, animismo e espiritismo, de acordo com o grau de independência em relação ao médium.
[3] O animismo é caracterizado como fenômenos inconscientes que ocorrem fora dos limites do corpo do médium, enquanto o personismo envolve a apropriação
I) O documento discute a justificação do inconsciente e descreve como os processos mentais podem ser inconscientes.
II) Explica a pluralidade de sentidos do inconsciente e a perspectiva topológica de divisão da mente em sistemas.
III) Aborda sentimentos inconscientes e como eles podem se desenvolver a partir do sistema inconsciente ou do consciente através de ideias substitutas.
O documento discute o desdobramento anímico ou múltiplo, que é uma técnica de tratamento espiritual que envolve a separação dos corpos espirituais da pessoa (perispírito, corpo mental, etc.) do corpo físico. Isso permite acessar memórias e traumas gravados nesses corpos sutis de vidas passadas para realizar tratamento. O documento também explica as leis que regem a apometria, como é chamada atualmente essa técnica.
Primeira parte i ciências fundamentais - psicologiaFatoze
Este documento discute vários tópicos relacionados à psicologia à luz do Espiritismo. Ele afirma que a vida mental não depende apenas dos sentidos corporais, mas também das memórias latentes de vidas passadas. A psicologia terrestre ainda não pode explicar completamente problemas mentais sem os conhecimentos espirituais. Somente o Espiritismo pode ajudar a psicologia a compreender plenamente a sede da inteligência e o subconsciente.
O documento discute vários transtornos mentais e suas causas, incluindo ansiedade, depressão, psicose e esquizofrenia. Ele também aborda terapias espíritas como passes, desobsessão, oração e ações benéficas para a cura e libertação dos pacientes.
O documento descreve o contexto histórico do desenvolvimento da psicanálise, desde os primórdios no século 18 com o tratamento da loucura e histeria, passando pelos estudos de hipnose e magnetismo animal no século 19, até chegar aos trabalhos pioneiros de Freud no fim desse século, que deram origem à psicanálise moderna.
Mecanismo das comunicações - Afinidade - Sintoniajcevadro
O documento discute os mecanismos das comunicações mediúnicas. Explica que a mente é a base de todos os fenômenos mediúnicos e que a sintonia entre o médium e o espírito comunicante é essencial para o sucesso da comunicação. Também aborda conceitos como perispírito, pensamento, circuito mediúnico e como esses elementos interagem para possibilitar a manifestação espírita.
A categoria de médiuns de efeitos intelectuais - a psicografiajcevadro
O documento descreve diferentes categorias e tipos de médiuns de efeitos intelectuais, incluindo psicógrafos, inspirados, sonâmbulos e outros. Detalha os diferentes níveis de envolvimento do cérebro do médium no processo de comunicação espiritual, como médiuns mecânicos, semimecânicos e intuitivos. Também fornece detalhes sobre como as comunicações ocorrem através dos plexos nervosos e chacras do médium.
Apometria -josé_lacerda_de_azevedo_-_viagem_astral_-_espiritismoAlessandra F. Torres
O documento discute o tema da apometria, uma técnica de desdobramento espiritual desenvolvida pelo Dr. José Lacerda de Azevedo. A apometria permite o atendimento espiritual dos pacientes por médicos desencarnados, com diagnósticos e tratamentos realizados no plano astra. O texto também aborda classificações de distúrbios espirituais e tipos de obsessão espiritual, como indução, obsessão, pseudo-obsessão e parasitismo.
O documento discute a mediunidade como uma faculdade inerente aos seres humanos que permite a comunicação com os espíritos. Aponta que todos possuem essa faculdade em maior ou menor grau e que alguns a manifestam de forma mais evidente através de diferentes tipos de fenômenos espíritas. Explica também que a glândula pineal desempenha um papel importante no exercício da mediunidade.
Este documento descreve um homem levando seu filho possesso por um espírito mudo para Jesus. Apesar dos esforços dos discípulos, eles não conseguiram expulsar o espírito. Jesus então expulsa o espírito com autoridade, curando o menino. Quando perguntado como fizeram isso, Jesus diz que certos demônios só podem ser expulsos através de oração e jejum.
Este documento é um livro sobre psicologia e mediunidade escrito por Adenáuer Novaes. O autor descreve que escreveu o livro em partes durante viagens a seis países diferentes. Ele explica que o livro não pretende ser um manual completo sobre mediunidade, mas sim um ensaio explorando a interface entre o psicológico e o espiritual no fenômeno mediúnico. O autor também busca popularizar a mediunidade como uma faculdade natural no ser humano.
1) O documento discute doenças psicossomáticas e como os estados emocionais podem afetar o corpo e causar doenças.
2) Há evidências de que pensamentos, emoções, orações e toque podem afetar o corpo de maneiras positivas e negativas.
3) Vários estudos e pesquisadores demonstraram que fatores espirituais e emocionais podem prevenir doenças e promover a saúde.
O documento discute distúrbios mentais segundo a Doutrina Espírita, classificando-os em neuroses, psicoses e transtornos de personalidade. Também aborda depressão, pensamento, terapias de libertação e a importância da atividade religiosa na transformação moral do paciente.
O documento discute a visão da psiquiatria brasileira sobre mediunidade entre 1900-1950. Duas correntes emergiram: uma via mediunidade como perigosa à saúde mental e defendia medidas repressivas; a outra teve uma abordagem mais culturalista, não considerando fenômenos mediúnicos como patológicos necessariamente. A psiquiatria passou a reconhecer a obsessão espiritual como doença da alma a partir de 1998.
O documento discute a técnica de Apometria e os sete corpos do espírito humano. A Apometria é uma técnica de desdobramento espiritual que permite acessar os registros ocultos nos sete corpos para tratar distúrbios psíquicos e espirituais. Os sete corpos são o físico, duplo etérico, astral, mental inferior, mental superior, búdico e átmico, e o espírito se manifesta através destes diferentes veículos conforme o plano dimensional. A técnica da
O documento discute os distúrbios mentais, classificando-os em três grupos principais: neuroses, psicoses e transtornos de personalidade. Lesões cerebrais e desequilíbrios endócrinos também podem levar a alterações mentais. A visão espírita enfatiza que distúrbios mentais podem ser resultado do espírito trazer sequelas de desvios do passado.
O documento discute os distúrbios mentais, classificando-os em três grupos principais: neuroses, psicoses e transtornos de personalidade. Lesões cerebrais e desequilíbrios endócrinos também podem levar a alterações mentais. A visão espírita enfatiza que distúrbios mentais podem ser resultado do espírito trazer sequelas de desvios do passado.
Psicanalise e neurociencia antonio carlos pachecoMarcos Silvabh
O documento discute as relações entre psicanálise e neurociências. Aponta que os conceitos atuais de neurociências, como plasticidade cerebral e redes neuronais, fornecem uma base orgânica para teorias psicanalíticas. Também discute como funções como sonho, humor e emoções envolvem tanto aspectos cerebrais quanto psicológicos inconscientes. Conclui que psicanálise e neurociências podem se complementar no estudo da mente humana.
O documento descreve os principais conceitos da psicanálise, incluindo o inconsciente, desejo, e formação de compromisso. Explica que a psicanálise foi criada por Freud para investigar conflitos sexuais inconscientes da infância e como eles afetam a mente e comportamento adultos.
Este documento resume a terceira aula de um curso livre de formação em psicanálise. Aborda os principais tópicos da aula, incluindo a interpretação dos sonhos segundo Freud, as fontes dos sonhos, o trabalho do sonho e os principais simbolismos encontrados nos sonhos. O objetivo da apostila é servir como guia para os alunos complementarem seus estudos com as obras indicadas na bibliografia.
O documento apresenta uma perspectiva abrangente sobre a esquizofrenia, incluindo sua definição, evolução histórica, causas, sintomas, formas clínicas, aspectos epidemiológicos e terapêuticos. O texto também discute a evolução do conceito de doença mental ao longo do tempo e os erros conceituais relacionados ao estigma sobre a esquizofrenia.
O documento discute o conceito de transe e seus tipos. Resume que estudiosos há milhares de anos observavam sacerdotes entrarem em transe para realizar diagnósticos e curas, e no século XIX o termo "hipnose" foi criado para descrever esse estado. Também descreve os diferentes níveis de intensidade do transe e como ele pode ser espontâneo, patológico ou provocado de várias formas.
Byington - Prefácio do Livro: Cérebro, Inteligência e Vínculo Emocional na De...Bianca Giannotti
1) O documento discute a neurologia simbólica, que estuda o sistema nervoso levando em conta fatores ideativos, emocionais, individuais e culturais, ao invés de apenas a fisiologia.
2) A neurologia simbólica considera como símbolos estruturam a consciência e a personalidade através de arquétipos como o materno e o paterno.
3) O estudo da drogadição requer essa abordagem simbólica para entender o significado emocional das experiências que levam
A loucura sob novo prisma (bezerra de menezes)Ricardo Akerman
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec.
Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião.
Este livro discute a relação entre psicologia e espiritualidade. A psicologia avançou no entendimento da mente humana, porém ainda está longe de compreender totalmente a natureza espiritual da alma. O livro defende uma abordagem mais espiritualizada da psicologia, reconhecendo a imortalidade da alma. Discute também temas como autoconhecimento, lidar com problemas, e princípios para uma vida mais feliz e evoluída espiritualmente.
O documento discute o tema da apometria, uma técnica de desdobramento espiritual desenvolvida pelo Dr. José Lacerda de Azevedo. A apometria permite o atendimento espiritual dos pacientes por médicos desencarnados, com diagnósticos e tratamentos realizados no plano astra. O texto também aborda classificações de distúrbios espirituais e tipos de obsessão espiritual, como indução, obsessão, pseudo-obsessão e parasitismo.
O documento discute a apometria, uma técnica de desdobramento espiritual que permite o atendimento do corpo espiritual de pacientes por médicos desencarnados. Ele descreve como a apometria é aplicada, classifica distúrbios espirituais e discute condições como obsessão, pseudo-obsessão e indução espiritual.
O documento descreve a técnica de Apometria desenvolvida pelo Dr. José Lacerda para desdobrar o corpo espiritual dos pacientes do corpo físico. A técnica permite o atendimento dos pacientes por médicos espirituais para diagnósticos e tratamentos no plano espiritual. O documento também lista vários tipos de problemas espirituais que podem afetar a saúde das pessoas.
O documento descreve a técnica de Apometria desenvolvida pelo Dr. José Lacerda para desdobrar o corpo espiritual dos pacientes e permitir o atendimento por médicos espirituais. A técnica foi aprimorada a partir de uma técnica chamada Hipnometria apresentada por um psiquiatra porto-riquenho. A Apometria permite o diagnóstico e tratamento das causas espirituais de doenças.
1) O documento discute Apometria, uma técnica de desdobramento espiritual que permite separar o corpo físico dos corpos espirituais de um indivíduo.
2) A técnica é usada para diagnósticos e tratamentos espirituais realizados por médicos desencarnados.
3) O documento também classifica e descreve diferentes tipos de distúrbios espirituais como obsessão, simbiose e vampirismo.
O documento discute o tema da apometria, uma técnica de desdobramento espiritual desenvolvida pelo Dr. José Lacerda de Azevedo. A apometria permite o contato com o mundo espiritual e o atendimento do corpo espiritual de pacientes por médicos desencarnados. O texto também descreve diferentes classificações de distúrbios espirituais e condições como obsessão, indução espiritual e suas causas.
Semelhante a Apostila obsessão lar rubataiana -2009 .doc - 22 doc (20)
O documento discute como o meio em que o médium se encontra influencia as manifestações espíritas. Espíritos superiores podem se comunicar mesmo em meios imperfeitos, mas preferem meios sinceros e instruídos. O tipo de Espírito presente em uma reunião depende do caráter e intenções dos participantes.
Este documento discute a mediunidade e como os médiuns podem melhorar seu dom espiritual através do estudo, trabalho, amor e meditação. Ele enfatiza a importância de os médiuns se transformarem em instrumentos espiritualizados para transmitir as mensagens de Jesus Cristo. O documento também descreve a transição da Era da Matéria para a Era do Espírito e como cada pessoa pode começar esse processo de auto-transformação substituindo sentimentos negativos por positivos.
O documento discute o fenômeno da ectoplasmia, no qual substâncias são liberadas pelo corpo de médiuns durante sessões espíritas. Explica que a ectoplasmia é formada pelo ATP nas células e pode se condensar em objetos ou figuras sob a influência de campos organizadores. Também analisa pesquisas sobre a composição da ectoplasmia e seu possível papel na manifestação de fenômenos paranormais.
O documento descreve um procedimento de apometria para realizar em casa uma vez por semana ou diariamente. Ele inclui pedir proteção a Deus e Jesus, ler um trecho do Evangelho, pedir auxílio a equipes espirituais, criar campos de força protetores ao redor da casa, limpar as energias negativas com luz violeta e verde, tratar espíritos em desarmonia e elevar o padrão vibratório do ambiente com um jardim e riacho.
O documento descreve um procedimento de apometria para realizar em casa uma vez por semana ou diariamente. Ele inclui pedir proteção a Deus e Jesus, ler um trecho do Evangelho, pedir auxílio a equipes espirituais, criar campos de força protetores ao redor da casa, limpar as energias negativas com luz violeta e verde, tratar espíritos em desarmonia e elevar o padrão vibratório do ambiente com um jardim e riacho.
O documento discute como a apometria, uma técnica de cura espiritual, pode ser combinada com princípios de física quântica para lidar com situações envolvendo realidades paralelas e entidades extraterrestres. Ele alerta que trabalhar com essas realidades requer elevar a vibração energética e canalizar a energia do amor cristão para evitar conflitos e manipulação. Recomenda cautela ao lidar com contatos extraterrestres, já que nem todos têm intenções pacíficas.
O documento discute a técnica da apometria e como ela pode ser combinada com a física quântica para tratar de situações envolvendo realidades paralelas e extraterrestres. Explica que a apometria funciona na 4a dimensão e não pode acessar realidades mais sutis sozinha, necessitando elevar o padrão vibracional. Aconselha cuidado ao lidar com contatos extraterrestres, já que muitos grupos ainda não alcançaram seu Cristo interno e podem manipular os humanos.
O documento discute como a apometria, uma técnica de cura espiritual, pode ser combinada com princípios de física quântica para lidar com situações envolvendo realidades paralelas e entidades extraterrestres. Ele alerta que trabalhar com essas realidades requer elevação vibracional e entendimento da energia Ki para modificar padrões quânticos de forma a transmutar energias negativas sem criar bloqueios. Recomenda que o amor e a justiça guiem qualquer interação para evitar contaminação e delegar
Esta oração inicial pede proteção e auxílio divino para realizar trabalhos de apometria quântica e radiestesia cromática, invocando a intercessão de vários seres espirituais como Deus, Cristo, anjos, mestres ascencionados e mentores para envolver os presentes com um manto de proteção azul e dourado e guiá-los no trabalho.
Esta oração inicial pede proteção e auxílio divino para realizar trabalhos de apometria quântica e radiestesia cromática, invocando a intercessão de vários seres espirituais como Deus, Cristo, anjos, mestres ascencionados e mentores para envolver os presentes com um manto de proteção azul e dourado e guiá-los no trabalho.
O documento discute a importância da reforma íntima no tratamento de apometria. Explica que a reforma íntima é o esforço para se tornar uma melhor pessoa através de pensamentos, palavras e ações positivas, enquanto o tratamento de apometria é um tratamento espiritual baseado no trabalho de Allan Kardec. Contém que o tratamento de apometria não é suficiente sozinho, sendo necessária a reforma íntima para evitar recaídas nos erros do passado.
O documento descreve a técnica de apometria cósmica, uma forma de medicina espiritual que conecta o terapeuta ao "Mundo Maior" para curar obsessores e obsediados. Explica que a apometria utiliza a mente do terapeuta para abrir portais interdimensionais e permitir que médicos espirituais realizem cirurgias e tratamentos. Também discute a ideia de uma "Supermente" formada pela união dos subconscientes coletivos de todos os seres vivos no planeta.
O documento descreve a história e os princípios do Tai Chi Chuan. Começou como uma arte marcial desenvolvida por monges taoístas para autodefesa e saúde. Consiste em movimentos suaves e circulares baseados na filosofia yin-yang. Oferece benefícios como equilíbrio, flexibilidade e redução do estresse.
O documento fornece instruções sobre primeiros socorros, incluindo reanimação cardiopulmonar, choque elétrico, corpos estranhos e engasgos. Detalha procedimentos como ventilação boca-a-boca, massagem cardíaca, manobra de Heimlich e desobstrução das vias aéreas em crianças. Também lista números de emergência.
O documento discute a auriculopuntura, descrevendo sua história, anatomia da orelha, métodos de aplicação e alguns pontos comuns. A auriculopuntura é um método terapêutico que usa a orelha para avaliar desequilíbrios energéticos e tratar doenças por meio da inserção de agulhas em pontos específicos.
Este resumo apresenta:
1) Uma revista digital sobre artes marciais e cultura oriental chamada Budo.
2) O editor da revista explica que ela será profissional e gratuita, abordando técnicas, filosofia e cultura oriental de forma respeitosa.
3) A primeira edição inclui glossário de Aikido, artigo sobre estratégia no Taekwondo, e entrevista com mestre de artes marciais.
Este documento discute as causas e soluções controversas da SIDA. Apresenta argumentos de que o HIV não é a causa da SIDA e sim uma síndrome tóxica e nutricional causada por exposição crônica a agentes estressantes para o sistema imunológico, como drogas, pobreza, desnutrição e falta de antioxidantes. Também questiona as evidências de que o HIV foi isolado e purificado, e que as provas para HIV realmente indicam infecção por este vírus.
O documento apresenta um resumo histórico da Medicina Tradicional Chinesa, desde suas origens até os dias atuais. Aborda os principais conceitos como Tao, os meridianos de energia e a teoria yin-yang, além dos métodos terapêuticos como acupuntura, moxabustão e fitoterapia. Também descreve os principais textos médicos chineses ao longo da história e como a medicina tradicional foi reconhecida e integrada ao sistema de saúde da China moderna.
1) O documento é um resumo sobre xamanismo escrito por Ana Vitória Vieira Monteiro. 2) Aborda temas como a arte do êxtase, o teatro e a experiência extática, o xamanismo arcaico, as plantas de poder e o funcionamento do cérebro humano no estado de iluminação. 3) Tem o objetivo de compartilhar conhecimentos sobre o xamanismo de forma a promover o autoconhecimento.
Apostila obsessão lar rubataiana -2009 .doc - 22 doc
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Conceito espírita da loucura
”Podemos passar ao estudo do conceito espírita da loucura, que teremos em
Bezerra de Menezes, “A Loucura Sob Um Novo Prisma” e Manoel Philomeno,
desenvolvendo as idéias de Bezerra, em “ Loucura e Obsessão”.
À época da Codificação, o conceito de loucura elaborada por Esquirol encontrava
enorme repercussão. A busca de um substrato cerebral como causa da loucura, em
uma época marcada pelas mesas girantes, faz justificar a mediunidade como fruto da
alucinação. A negação do princípio espiritual, ou a afirmação de uma alma apenas
metafísica, faz ver como produto de uma mente excitada os fenômenos visuais da
mediunidade. A teoria alucinatória tenta enquadrar a mediunidade na psicopatologia,
nos quadros de exaltação delirante.
Mas o que é a alucinação? Um erro da percepção, dirão os alienistas. Mas por
que ocorre esse erro ? Se é um erro, por que o caráter inteligente da alucinação, que se
comunica com o que alucina de forma coerente e racional, dando sobejas provas da
existência de um ser comunicante? Qual a fisiopatologia da alucinação?
Allan Kardec responde essas questões em O Livro dos Médiuns, propondo uma teoria
da alucinação, que ocorre como decorrência da leitura das impressões cerebrais pela
alma emancipada. Onde estariam essas impressões? Na verdade, não no cérebro
físico, mas registradas nas camadas mais grosseiras (ou mais densas) do perispírito _
especulo ousadamente. O que se ressalta da fisiopatologia da alucinação proposta por
Kadec é a inclusão da alma, ou do Espírito reencarnado, atuante, não abstrato.
Desnecessário nos é falar sobre as provas da realidade espiritual. Reforçamos
apenas que, o desenvolver de uma teoria espírita da loucura, tem por base o
homem/Espírito, tão bem apresentado por Kardec e pelos sábios Instrutores espirituais.
A decorrência natural de assumir-se a primazia do Espírito sobre o corpo é discutir-se o
papel do cérebro nas manifestações da alma.
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Apostila 22
Como pudemos observar na evolução do conceito de loucura, partiu-se de
causas exteriores à vontade do homem até a visão hipocrática de alteração dos
humores orgânicos. O cérebro se constituiu como órgão do pensamento, até que a
doutrina demonista trouxe o terror representado por intervenções além do cérebro,
provocando a loucura. Criou-se, depois o termo faculdades mentais como
consequência de ter-se loucura mesmo com o cérebro íntegro. No final do século
passado a visão de que alteração da fisiologia cerebral traz doença mental, reinforçou a
centralização da mente sobre as funções cerebrais.
Hoje, a ciência vê o cérebro como complexa glândula endócrina, indo mais além,
possuidor de bilhões de circuitos por onde transitam os pensamentos e as idéias. Onde
está a consciência, onde está a mente? Nenhum gênio das ciências da mente saberá
responder. Um tema palpitante de especulação científica é o da interação mente-corpo,
que é de orientação notadamente organicista, por isso, muito mais próxima do
materialismo vigente.
Como consequência dessa visão, que não admite qualquer especulação
filosófica nos moldes clássicos, decorrente da postura cientificista de Perchappe,
justifica-se, por exemplo, a esquizofrenia como alteração da neurotransmissão cerebral,
afetando sistemas neurotransmissores da dopamina, serotonina e noradrenalina, de
áreas específicas do cérebro. A mesma série de neurotransmissores, em locais
diferentes do cérebro, é evocada para justificar a depressão, a dependência química,
entre tantas doenças de manifestação, evolução e tratamento diferentes.
A teoria psicodinâmica, que envolve os fundamentos da psicologia médica, entre
elas a psicanálise, a vertente cognitiva-comportamental, entre outras, estabeleceu-se
como ramo não-especulativo, modernamente, acomodando-se como subsídio
terapêutico e afastando de si as vertentes que não se adequam à submissão ao
organicismo.
O livro “ A Loucura Sob Novo Prisma”, de Bezerra de Menezes, após apresentar
a cosmogonia espírita, começa por definir o papel do cérebro nas manifestações da
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mente. Seria o órgão do pensamento, gerador dos sentimentos, dos afetos, dos ideais,
do amor? A capacidade de amor ou ódio se mede por disposições cerebrais diferentes?
Tal especulação repugna à idéia. Reduz o papel dos avatares da humanidade ao de
simples produtos de um cérebro anormal (anormal enquanto fora dos padrões usuais).
Por outro lado, faz do depravado, do homicida cruel, do serial killer, uma vítima de seu
órgão diferenciado, porque pouco desviado do normal. Uma visão como essa justifica
uma sociedade que produziu idéias de seleção de raças, a eugenia.
Mas há fragilidade em considerar-se o cérebro a sede da mente, ou consciência.
Em 1966, uma notícia teve repercussão em todos os Estados Unidos. Ernest Coe tivera
todo o seu hemisfério cerebral esquerdo destruído por um tumor, que foi extirpado
cirurgicamente. Para surpresa da equipe médica, o paciente permaneceu vivo por mais
de seis meses, mantendo todas as suas funções normais.
Destaco que o hemisfério esquerdo é o dito dominante. Mais ainda, se o cérebro
é a sede da consciência, como justificar tal fato ? Por reação vicariante, ou seja, a
hipertrofia de funções pelo lado remanescente?
Mais ainda, em se considerando o cérebro como sede da mente, produtor dos
pensamentos, idéias, emoções, sentimentos. Mesmo entre gêmeos univitelinos, existe
discordância de 50-40% na incidência de esquizofrenia quando um dos pares é afetado.
Fosse o cérebro a sede da mente, por serem os gêmeos univitelinos donos de
aparelhos idênticos, por que a discordância e não o fatalismo?
Estejamos prontos para a visão espírita do cérebro como instrumento da mente.
Emmanuel define a mente como “ o espelho da alma”, em seu livro “Pensamento e
Vida”. Na verdade, a mente não é a alma, mas é fruto dela. Não está no cérebro, mas
no perispírito, que reflete as disposições do Espírito eterno.
O corpo intermediário entre o Espírito e o corpo imprime na matéria densa as
disposições colhidas nas experiências passadas e atuais, atuando como vigoroso
modelador biológico. Assim, cada célula, em sua ligação molecular com o perispírito,
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recebe as impressões de variada ordem, reflexo da jornada individual. Ao ser
encaminhado à reencarnação, o Espírito expressa seu propósito de renovação,
confrontando com o arrastamento das tendências. Essa psicologia profunda se irradia
por todo o perispírito que a transpõe ao corpo físico, gerando as disposições orgânicas
às doenças, que no fundo são sempre de gênese espiritual.
O Espírito se exprime, o que o perispírito manifesta como pensamento. Quando
encarnado, encontra no cérebro físico apenas um instrumento. Se esse instrumento
encontra-se lesado, não exprimirá o pensamento vindo do perispírito. Mas se o cérebro
encontra-se alterado apenas funcionalmente, sem lesão alguma, é porque o gerador do
pensamento o faz de modo defeituoso. Qual a causa da alteração do pensamento, em
nível anterior ao cérebro, ou seja, no campo do corpo espiritual?
O próprio corpo espiritual pode achar-se alterado transitoriamente, devido a
sentimentos diversos, cuja gênese está no remorso, gerado por sentimento de culpa.
Pode, também, estar sob a influência nociva de outra mente espiritual,
interferindo diretamente sobre suas funções, no caso, obsessão espiritual.
Nos casos onde há o que chamei de alteração transitória do perispírito, transitória no
sentido de que não é eterno, ocorre o que conhecemos por processos auto-obsessivos.
Nesses fenômenos, não há a interferência direta de entidades estranhas na gêneses da
psicopatologia de nível espiritual.
O livro “Os Mensageiros”, de André Luiz, traz o caso de Paulo, internado em
Posto de Assistência, ligada a Nosso Lar. Esse Espírito, recolhido em estado de
profunda alienação, apresentava psicosfera repleta das imagens por ele geradas,
quando foi acometido pelo remorso por suas ações nefandas. André Luiz auscuta todos
os conflitos que o paciente vivencia, as imagens das pessoas por ele lesadas, as
consequências de seus atos. Paulo, esse o nome do Espírito adoentado,
experimentava fenômeno auto-obsessivo, já no plano espiritual.
Em “Loucura e Obsessão”, Manoel Philomeno traz-nos o caso de Ânderson, que
estava sendo tratado no terreiro de Umbanda, dirigido espiritualmente por
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Emerenciana. Ânderson se enquadrava no diagnóstico médico de autismo, tal seu
estado de introspecção e fuga da realidade. Dr. Bezerra diagnostica processo auto-
obsessivo, cuja gênese está em carpir intensa atividade mental em faixas do crime e da
viciação, cometendo delitos que podem ser ocultados de todos, exceto da consciência
que os registra e exige reparação. Transmite ao cérebro essa realidade, gerando
circuitos cerebrais que aniquilam a polivalência das idéias. Tais são os processos
depressivos graves, sem resposta terapêutica, por que o cérebro apenas transmite os
fenômenos do Espírito adoentado.
No caso em questão, Ânderson buscava sôfregamente o refúgio de seu castelo
celular para não enfrentar a própria consciência que acusava, agravado pela presença
de cobradores espirituais.
Quando o processo se dá pela interferência obsessiva, geralmente o Espírito
interferente logra atingir seus resultados pela sintonia que faz com sua vítima.
Numa rememoração rápida, Allan Kardec classificou a obsessão, conforme sua
intensidade, em simples, fascinação e subjugação. André Luiz afirma que os processo
de fascinação e subjugação podem ser agravados por fenômeno de vampirização.
O mecanismo que leva à fascinação e à subjugação é apresentado pelo Dr.
Bezerra de Menezes, que o subdivide em duas fases distintas, desfalecimento e
arrastamento. Na fase de desfalecimento, o que ocorre é reação advinda da concessão
a um mal que subjugava intimamente. Nesse caso, um homem bom, tinha nos seios da
alma uma paixão que subjugava e, um dia, por circunstância imprevista, foi por ela
arrebatado. Despertado após o mal já cometido, tenta encobrir a falta ao invés de
vomitar o veneno, instalando em si o germen do desequilíbrio.
Com o abrir as portas da invigilância os maus Espíritos, é incitado a saciar a
sede da paixão represada, porém não o obtém senão às custas de um mergulho
profundo. Se começa tremendo, vai envolvendo-se mais e mais, até o total rompimento
com os valores que cultivava. Isso é o arrastamento.
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Na fase de arrastamento, está de todo vulnerável, as defesas acaso erguidas
baixam-se e pode, finalmente, ser atingido por inimigos de outrora, que se tornam
empedernidos cobradores, buscando tirar muito mais do que deram, em vingança cruel.
Outras vezes, se torna joguete de Espíritos cruéis, que o utiliza como um mero servo
de seus desejos, escravizando-o em vampirizações cruéis.
Quem não se lembra do jovem candidato à mediunidade, apresentado por André
Luiz em “Os Missionários da Luz”, que traz em seu centro de força genésico duas
entidades vampirizadoras, acopladas parasiticamente pela sintonia dos lupanares?
Certa ocasião, foi encaminhado ao nosso Grupo de Desobsessão, jovem,
masculino, alcóolico, que apresentava distúrbios da conduta sexual, manifestada por
travestismo e prostituição. Buscando auxiliá-lo, em técnica de desdobramento, o
médium Z detectou entidade espiritual de aspecto degenerado, de formas esquálidas,
como se fosse um corpo mumificado, segurando em sua mão algo semelhante a uma
garrafa, fixado ao paciente através do centro genésico. Após intervenção dos dirigentes
espirituais na remoção do ser oportunista, houve acentuada melhora do paciente, que
até hoje não cumpriu a promessa de retornar ao grupo.
Devemos, também, abordar os casos de loucura decorrentes de alterações
funcionais do cérebro que se dão em função de processos expiatórios, decorrentes das
faltas cometidas pelo que hoje padece.Nesses casos, como o Espírito culpado gera
vítimas, pode-se associar quadros obsessivos que atuam como complicadores da
doença. Quando o Dr. Bezerra de Menezes foi solicitado a acompanhar o caso de
Carlos, conforme está no livro “ Loucura e Obsessão”, o paciente, de vinte anos, há oito
padecia de esquizofrenia do tipo catatônica.
O bondoso médico deu o diagnóstico como correto, mas questionou o
prognóstico. Além da realidade cerebral, a realidade espiritual de Carlos mostrava
agravante quadro obsessivo, complicador de seu resgate expiatório.
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O paciente sofria todos os processos orgânicos da doença grave, mas a
influência obsessiva perturbava-lhe as funções do sangue, gerando anemia e carências
várias.
Tanto nos casos de obsessão de longo curso, como de loucura agravada por
subjugação, o cérebro pode sofrer consequências danosas, o que torna a cura
complexa e de difícil curso.
O sofrimento imposto pela doença, gerada pelo Espírito, que imprime em seu
perispírito os transtornos consequentes às faltas perpetradas, refletidas nas alterações
sobre os centros de força nos casos expiatórios, ou em transtornos auto-obsessivos,
bem como nos processo de subjugação pelo arrastamento, pode levar o cérebro a
processo demenciais.
Isso porque, nos casos expiatórios, os centros de força estão desorganizados,
reflexo das faltas passadas e da culpa assumida pelo Espírito. Nos casos de
subjugação, a emanação fluídica do Espírito obsessor atua diretamente sobre o
perispírito da vítima, também fazendo com que o fluxo energético entre os centros de
força não se dê de modo adequado. Nos processos auto-obsessivos, há excessiva
contração dos chakras afetados.
Tratamento Espíritualista da Loucura
Uma vez que tentei tratar de tema tão complexo, vasto, difícil, que é a visão
espírita das causas da loucura, o que poderíamos esperar de um tratamento
genuinamente espírita?
Nos casos onde há a intervenção médica, as substâncias recomendadas devem
ser ministradas. No caso de Carlos, Dr. Bezerra não desaconselha o tratamento
médico. Isso porque os anti-psicóticos trazem alívio ao cérebro excitado, diminuem os
ricos decorrentes das atitudes bizarras e condutas inapropriadas. Depois, aprimoram,
no que é possível, o instrumento já avariado em seus circuitos, ainda que não
conseguindo atingir o agente causa do distúrbio, que é o Espírito.
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Ao tratar da terapia espírita da loucura, o sábio Bezerra de Menezes propõe:
fluidoterapia intensiva: Carlos era submetido, pelos Espíritos, a fluidoterapia quatro
vezes ao dia; terapia ocupacional, voltada para o próximo, em atividades de
benemerência, que visam despertar o ser eterno e fazê-lo granjear méritos que aliviarão
suas dívidas a serem resgatadas;
desobsessão, que visa moralizar o Espírito obsessor, não pela repressão, mas pelo
convite ao perdão como instrumento da própria liberação; moralização do paciente, que
tem por objetivo despertá-lo para os erros cometidos e para a necessidade de renovar-
se pela prática do bem.
Nesse ponto, poderíamos questionar como moralizar um louco? É o que
questiona o próprio Bezerra de Menezes, para depois responder que o faz através da
evocação do Espírito encarnado, fato esse que não se faz sem risco de mistificação,
exigindo a mais alta seriedade de propósitos e profundo senso crítico e conhecimento
profundo dos mecanismos da obsessão.
A proposta terapêutica espírita é absolutamente uma terapia moral.
Desconsideremos aqui o conceito de moral como costumes aceitos, mas ressaltemos
moral como conduta de elevação espiritual. Por isso, diferentemente de Pinel, a terapia
a ser empregada não é repressora, pelo contrário, visa libertar o doente das amarras
através do esclarecimento, do convite à prática de atividades de benemerência, do
envolvimento daqueles que, antes de serem tratados por Espíritos obsessores, são
seres como nós, que merecem nossa atenção e nosso carinho.
Certa ocasião, em desdobramento fisiológico, fui conduzido ao Sanatório Espírita
de Uberaba , para uma praça que não tem equivalência física. Encontrei Justino, um
paciente psicótico crônico, cuja família não o suporta, mas que sempre mantive
animado relacionamento. Ele estava sério, não tinha a fácies de alienação, mas seu
olhar era de uma lucidez que jamais vi em Justino. Se aproximou mais e mostrou-me
uma cena em que ele protagonizava um desequilibrado, como o era na realidade
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cotidiana dessa existência. Disse-me que era louco por imposição da corrigenda, que
sofria muito, como Espírito, vivenciar tudo aquilo, as experiências como um celerado.
Desde aquele dia, percebi que Justino não era doente, era um ser como
qualquer um de nós, ele tinha alma. Suas dificuldades, oriundas de pesada expiação,
por certo não encontrariam alívio imediato nessa existência, e lembrei-me do amigo
Bezerra de Menezes, que dava apenas o que tinha de si, o amor.
Quando diante de irmãos em expiações pelos corredores da alienação,
lembremos da Dra. Kübler-Ross que, nomeada psiquiatra numa instituição que abrigava
psicóticos crônicos, ofereceu a eles amor, e, aos poucos, eles foram recobrando a
lucidez que lhes era ainda possível, mas o suficiente para retornarem aos seus lares.
Mediunidade e Locura:
“Digo, pois, que o Espiritismo não tem nenhum privilégio sob este aspecto; mas,
vou mais longe: digo que, bem compreendido é um preservativo contra a loucura.”
(Allan Kardec – em O livro dos Espírito, Introdução – 3 par´grafo).
Os transtornos mentais, desde épocas imemoráveis, tem se constituído num dos
mais graves problemas de saúde pública. Na antiguidade, os portadores de disfunções
psíquicas eram. Pejorativamente, denominados de “lunáticos” e, durante muito tempo,
foram tratados como criaturas inferiores, segregadas ao convívio familiar e social.
Quando submetidos a internação, eram trancafiados em imensos depósitos
humanos,intitulados “hospícios”, onde curtiam o abandono Poe longos períodos, e às
vezes lá permaneciam para o resto de suas vidas.
Ser considerado louco era carregar consigo um estigma cruel, portanto, de uma
maneira ou de outra, a sociedade sempre manifestava uma enorme indiferença para
com seus alienados.
Gerava-se um clima de intranqüilidade e tristeza, quando alguém da família
adoecia das faculdades mentais. Diante da inexpressiva terapêutica medicamentosa e
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das medidas coadjuvantes até então adotadas, os resultados eram desanimadores. Se
alguns recebiam alta hospitalar e retornavam ao seio da família, permaneciam reclusos
em um cômodo, saturados de drogas psicóticas e incapacitados de exercerem qualquer
atividade física ou mental.
Reconhecemos, contudo, que um grande número de manifestações psicótica
tende a se cronificar, e essa possibilidade, gera o conhecido temor que as pessoas
desenvolve sobre o assunto. Todos sabem que a loucura é tão antiga quanto a própria
humanidade e os Evangelhos, referências sempre evocadas pelos cristãos – registram
inúmeros casos acontecidos na época do Cisto.
As civilizações, inclusive as orientais, se defrontam até hoje com a terrível
enfermidades, de forma que,qualquer alusão feita a esta ou aquela religião, como
sempre indutora das doença, não passa de pura falácia.
Os que desconhecem o Espiritualismo costumam se mostrar temerosos e
resistentes à possibilidade de serem considerados médiuns, por terem ouvido falar que
mediunidade e loucura se justapõem.
Médicos e psicólogos não espíritas, inadvertidamente, contribuem para a
divulgação dessa falsa premissa, confundindo a mediunidade perturbada com sintomas
de psicose aguda.
Todavia, Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, oferece circunstanciada
abordagem sobre o assunto, análise perfeitamente compatível com as judiciosas
observações efetivadas rotineiramente na intimidade dos Centros Espíritas e
frontalmente dirigentes das postura agressiva dos que, dessa forma, desejam incriminar
os médiuns e, por extensão a Doutrina dos Espíritos.
As conhecidas obsessões espirituais que, por vezes, acometem os médiuns,
exibem sintomas, de certa forma, semelhantes àquelas apresentados pelos
esquizofrênicos, motivando falsas hipóteses diagnósticas por parte dos profissionais de
saúde, alheios aos fundamentos do Espiritismo.
O desconhecimento de causa, a vaidade acadêmica e o preconceito religioso,
infelizmente, ainda contribuem em nossos dias para grave desacertos nesse campo.
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A verdade é que o Espiritismo prova que essa faculdade não é um indício de
desequilíbrio mental, ou de loucura, como alguns preferem rotular, À propósito,Kardec,
o insigne sistematizador da Doutrina, procura dirimir as dúvidas existentes, a exemplo
do que se encontra na questão 221 da obra anterior citada.
“A faculdade mediúnica é indicio de algum estado patológico ou
simplesmente anormal? – Às vezes anormal, mas não patológico.”
Diante da resposta, deduz-se que, em se tratando de uma faculdade
neuropsíquica mais exuberante em alguns e que extrapola os limites impostos pelos
cinco sentidos, é perfeitamente plausível aceitarem-se como contingência inabitual e
infreqüente, os distúrbios experimentados em sua fase de eclosão sem o exagero de
confundi-la com uma enfermidade.
No item 5 da mesma questão 221, a perquirição Kardequiana se destaca pela
objetividade:
“A mediunidade poderia produzir a loucura? – Não produziria mais
do que qualquer outra cousa, quando a fraqueza do cérebro não oferecer
predisposição para isso. A mediunidade não produzirá a loucura se esta
não0 existir em germe.”
Fica, portanto, bem entendido que o desiquilibrio mental só se desenvolve
naqueles que apresentam a predisposição para o problema, independentemente de
serem ou não médium.
Por outro lado, a mediunidade mal conduzida pode facultar o ensejo do processo
obsessivo com os sintoma típicos dos estados psicóticos, desde que o cérebro humano
seja a área afetada pelos obsessores.
Evidentemente, tais casos são situações especiais previstas pelo Espiritismo e
seguramente contornáveis pelos procedimentos preventivos e corretivos inseridos no
contexto doutrinário.
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Além do mais, levemos em conta aqueles que sendo portadores de sinais e
sintomas sugestivos de mediunidade, apresentam tendência a se desestruturarem
emocionalmente com uma certa facilidade, por serem mais angustiados e
influenciáveis. Kardec valendo-se de seu inigualável bom senso, desaconselha o
exercício mediúnico nesses casos, conforme digressão constante no item 222 da obra
já citada:
“ È preciso disso afastar, por todos os meios possíveis, aqueles que
tenham dado os menores sintomas de excentricidade nas idéias ou no
enfraquecimento das faculdades mentais, porque há nelas predisposição
evidente à loucura, que qualquer causa superexcitante pode desenvolver.
As idéias espíritas não tem, a esse respeito, uma influencia maior, mas a
loucura vindo a se declarar tomaria o caráter da preocupação dominante,
como tomaria um caráter religioso se a pessoa se entregasse com
excesso às práticas de devoção, e disso farse-ia o Espiritismo
responsável. O melhor a fazer com todo indivíduo que mostre uma
tendência à idéia fixa, é dirigir suas preocupações para outro lado, a fim
de proporcionar repouso aos órgãos fracos”.
Diante das informações Kardequianas e das observações decorrentes da prática
espírita, não mais se admite a afirmação inconseqüente de ser a mediunidade causa de
loucura, muito pelo contrário, pois o Espiritismo desde seu advento, só tem contribuído
para a prevenção e a cura de várias perturbações mentais, pelo cultivo judicioso e ético
da mediunidade com Jesus.
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