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12º ENCONTRO
O sacramento do matrimônio
Para que fins Deus instituiu o Matrimônio?
A união matrimonial do homem e da mulher, fundada e
dotada de leis próprias pelo Criador, está por sua natureza
ordenada à comunhão e ao bem dos cônjuges e à geração
e bem dos filhos. Segundo o desígnio originário de Deus, a
união matrimonial é indissolúvel, como afirma Jesus Cristo:
“O que Deus uniu não o separe o homem” (Mc 10,9).
Introdução
 O amor dos pais para com os seus filhos e os detalhes
de amor que têm entre si os esposos, fazem-nos pensar
na grandeza do sacramento do matrimônio.
 Sabemos agradecer o que os nossos pais fazem por
nós? Ajudamo-los nas suas necessidades? Procuramos
tornar-lhes a vida agradável? Lembramo-nos de rezar
por eles todos os dias?
Ideias principais
O Matrimônio foi feito por Deus
O ser vivo mais simples é a célula. Uma célula viva
reproduz-se por um processo de fissão, de divisão. Começa a
crescer de tamanho e depois divide-se em duas células vivas.
À medida que as células crescem e se multiplicam, o
processo repete-se continuamente.
Ao planejar a raça humana, Deus poderia ter decretado
que ela se propagasse de maneira semelhante. Sob tal
desígnio, um homem poderia começar a dilatar-se mais e
mais, até formar gradualmente um duplicado dos seus órgãos
originais, e, no momento preciso, separarem-se as duas
metades e constituírem duas pessoas em vez de uma.
Este exemplo serve para compreendermos que Deus não
tinha por que ter feito a humanidade composta de homens e
mulheres. Deus não tinha por que ter compartilhado o seu
poder criador com as suas criaturas e fazer depender o
começo de uma nova vida da livre cooperação de um homem
e uma mulher com Ele. Há um número ilimitado de maneiras
diferentes que Deus poderia ter escolhido para a multiplicação
dos seres humanos, se o tivesse querido.
Mas Deus quis precisamente como é: dividiu os seres humanos em
homens e mulheres, e deu-lhes o poder de produzirem novas vidas
humanas em união com Ele. Pela íntima união a que chamamos ato
sexual, o homem e a mulher produzem uma imagem física deles mesmos,
e nesse novo corpo, tão maravilhosamente começado, Deus infunde uma
alma espiritual e imortal. Foi Deus quem concedeu aos homens a
faculdade de procriar, que é como se chama a faculdade sexual. E foi Deus
que uniu ao ato sexual um grau muito elevado de prazer físico. Por Deus
ser o autor do sexo e tudo o que Ele faz ser bom, o sexo é algo bom. E não
somente é bom, mas santo e sagrado.
Quando se perde o sentido da sacralidade do sexo, a santidade é
esquecida e o sexo converte-se num brinquedo, num instrumento excitante
de prazer, deixando de ser instrumento de Deus. A infidelidade conjugal e a
prostituição, o divórcio fácil e as uniões casuais são alguns dos males que
surgem quando se violenta o sexo, arrancando-o da ordem divina das
coisas.
Deus, para assegurar o reto uso do poder
procriador, fundou a instituição matrimonial: a união
indissolúvel, por toda a vida, de um homem com uma
mulher. A necessidade dessa união é evidente, pois
não só é necessário que nasçam filhos, mas também
que sejam cuidados e criados com amor pelo pai e
pela mãe que os trouxeram ao mundo.
Mas Deus não instituiu o matrimônio com o fim exclusivo de
povoar a terra. “Não é bom que o homem esteja só”, disse Deus
quando Adão dormia no Éden. “Dar-lhe-ei uma companheira
semelhante a ele”. É desígnio divino que o homem e a mulher se
completem um ao outro, que se apoiem um no outro, que
contribuam para o mútuo crescimento espiritual. Nessa união por
toda a vida de um homem e uma mulher, tanto as suas mentes e
corações como os seus corpos se fundem numa unidade nova e
mais rica, cumprindo assim o fim estabelecido por Deus. Deus
estabeleceu essa união única e irrevogável do matrimônio
quando, no Paraíso, fez de Eva a companheira de Adão.
Um sacramento é um sinal externo que confere uma graça interna. No
matrimônio, o sinal externo é a troca de consentimentos maritais entre
um homem e uma mulher batizados. Por outras palavras, o homem e a
mulher que vão contrair matrimônio administram o sacramento um ao
outro. Não é correto dizer que “João e Maria foram casados pelo padre
Pio”. O correto é dizer: “João e Maria casaram-se na presença do padre
Pio”. O sacerdote não pode administrar o sacramento do matrimônio: os
únicos que podem fazê-lo são os nubentes. O sacerdote ou diácono não
é senão a testemunha oficial que representa Cristo e a sua Igreja.
Ordinariamente, a presença do ministro, sacerdote ou diácono, é
essencial; sem ele, não haveria sacramento nem matrimônio. Mas não é
ele quem o administra.
O Matrimônio encerra graças especiais
Sendo um sacramento, o matrimônio confere
graça, e, como qualquer sacramento, confere dois
gêneros de graça. Em primeiro lugar, no próprio
momento em que é recebido, infunde um aumento
de graça santificante. Quando os noivos se voltam
para descer os degraus do altar, as suas almas
são espiritualmente mais fortes e mais belas do
que quando, minutos antes, subiram ao altar.
Além do aumento da graça santificante, o matrimônio
confere também a sua própria graça especial, a graça
sacramental, que consiste no direito de receber de Deus as
graças atuais de que os esposos possam necessitar através
dos anos para assegurarem uma união feliz e frutuosa. Para
que possa produzir plenamente os seus efeitos, esta graça
necessita da cooperação de ambos os cônjuges. A graça
destina-se a essa entidade singular, a esse “um em dois”
que o matrimônio operou. Mas se uma das partes falta ao
cumprimento dos seus deveres cristãos, o outro cônjuge
poderá contar ainda com graças excepcionais de fortaleza e
sabedoria.
A graça sacramental do matrimônio aperfeiçoa o amor natural
entre marido e mulher, elevando-o a um nível sobrenatural que
ultrapassa indizivelmente a mera compatibilidade mental e física.
Dá ao amor conjugal uma qualidade santificante que o torna
instrumento e caminho para crescer e alcançar a santidade.
Confere, além disso, generosidade e responsabilidade para gerar e
criar os filhos, prudência e discernimento para enfrentar os
inúmeros problemas que a vida familiar traz consigo. Ajuda os
esposos a adaptarem-se aos defeitos um do outro e a desculpá-los.
E tudo isto é apenas uma parte do que a graça do matrimônio pode
fazer por aqueles que, com a sua cooperação, dão a Deus ocasião
de mostrar o seu poder.
Do vínculo matrimonial, surgem as duas propriedades
do matrimônio: a unidade e a indissolubilidade.
A unidade do matrimônio significa que um homem só
pode ter uma esposa, e uma mulher um só marido.
A indissolubilidade do matrimônio significa que é uma
união permanente. Uma vez que um homem e uma mulher
se tenham unido num matrimônio cristão consumado, não
há poder na terra, nem sequer o do Papa, que possa
dissolver esse vínculo.
Hoje em dia e em muitos países, são numerosos os católicos
que recorrem ao divórcio, em conformidade com as leis civis,
contraindo civilmente uma nova união. A Igreja sustenta, por
fidelidade à palavra de Jesus Cristo, que não pode reconhecer
como válida uma nova união se o primeiro matrimônio foi válido.
Se os divorciados se casam pela lei civil, ficam numa situação
objetivamente contrária à lei de Deus. Por isso, não podem
aproximar-se da comunhão eucarística enquanto persistir tal
situação. Pelo mesmo motivo, ficam impedidos de exercer
certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação, por meio do
sacramento da Penitência não pode ser dada senão àqueles
que se arrependeram de ter violado o sinal da Aliança e da
fidelidade a Cristo e se comprometeram a viver em continência
completa.
Com respeito a cristãos que vivem nesta situação
e que muitas vezes conservam a fé e desejam
educar cristãmente os seus filhos, os sacerdotes e
toda a comunidade devem dar provas duma
solicitude atenta, para que eles não se sintam
separados da Igreja; em cuja vida podem e devem
participar como batizados que são.
Perguntas
www.conhecendominhafe.blogspot.com.br
1. Para que fins Deus instituiu o sacramento do Matrimônio?
2. Matrimônio é uma obrigação para todos?
3. Quem são os ministros deste sacramento?
4. Quais são os efeitos deste sacramento?

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Os sacramentos da igreja - Aula 12

  • 1. 12º ENCONTRO O sacramento do matrimônio
  • 2. Para que fins Deus instituiu o Matrimônio? A união matrimonial do homem e da mulher, fundada e dotada de leis próprias pelo Criador, está por sua natureza ordenada à comunhão e ao bem dos cônjuges e à geração e bem dos filhos. Segundo o desígnio originário de Deus, a união matrimonial é indissolúvel, como afirma Jesus Cristo: “O que Deus uniu não o separe o homem” (Mc 10,9).
  • 3. Introdução  O amor dos pais para com os seus filhos e os detalhes de amor que têm entre si os esposos, fazem-nos pensar na grandeza do sacramento do matrimônio.  Sabemos agradecer o que os nossos pais fazem por nós? Ajudamo-los nas suas necessidades? Procuramos tornar-lhes a vida agradável? Lembramo-nos de rezar por eles todos os dias?
  • 5. O Matrimônio foi feito por Deus O ser vivo mais simples é a célula. Uma célula viva reproduz-se por um processo de fissão, de divisão. Começa a crescer de tamanho e depois divide-se em duas células vivas. À medida que as células crescem e se multiplicam, o processo repete-se continuamente. Ao planejar a raça humana, Deus poderia ter decretado que ela se propagasse de maneira semelhante. Sob tal desígnio, um homem poderia começar a dilatar-se mais e mais, até formar gradualmente um duplicado dos seus órgãos originais, e, no momento preciso, separarem-se as duas metades e constituírem duas pessoas em vez de uma.
  • 6. Este exemplo serve para compreendermos que Deus não tinha por que ter feito a humanidade composta de homens e mulheres. Deus não tinha por que ter compartilhado o seu poder criador com as suas criaturas e fazer depender o começo de uma nova vida da livre cooperação de um homem e uma mulher com Ele. Há um número ilimitado de maneiras diferentes que Deus poderia ter escolhido para a multiplicação dos seres humanos, se o tivesse querido.
  • 7. Mas Deus quis precisamente como é: dividiu os seres humanos em homens e mulheres, e deu-lhes o poder de produzirem novas vidas humanas em união com Ele. Pela íntima união a que chamamos ato sexual, o homem e a mulher produzem uma imagem física deles mesmos, e nesse novo corpo, tão maravilhosamente começado, Deus infunde uma alma espiritual e imortal. Foi Deus quem concedeu aos homens a faculdade de procriar, que é como se chama a faculdade sexual. E foi Deus que uniu ao ato sexual um grau muito elevado de prazer físico. Por Deus ser o autor do sexo e tudo o que Ele faz ser bom, o sexo é algo bom. E não somente é bom, mas santo e sagrado. Quando se perde o sentido da sacralidade do sexo, a santidade é esquecida e o sexo converte-se num brinquedo, num instrumento excitante de prazer, deixando de ser instrumento de Deus. A infidelidade conjugal e a prostituição, o divórcio fácil e as uniões casuais são alguns dos males que surgem quando se violenta o sexo, arrancando-o da ordem divina das coisas.
  • 8. Deus, para assegurar o reto uso do poder procriador, fundou a instituição matrimonial: a união indissolúvel, por toda a vida, de um homem com uma mulher. A necessidade dessa união é evidente, pois não só é necessário que nasçam filhos, mas também que sejam cuidados e criados com amor pelo pai e pela mãe que os trouxeram ao mundo.
  • 9. Mas Deus não instituiu o matrimônio com o fim exclusivo de povoar a terra. “Não é bom que o homem esteja só”, disse Deus quando Adão dormia no Éden. “Dar-lhe-ei uma companheira semelhante a ele”. É desígnio divino que o homem e a mulher se completem um ao outro, que se apoiem um no outro, que contribuam para o mútuo crescimento espiritual. Nessa união por toda a vida de um homem e uma mulher, tanto as suas mentes e corações como os seus corpos se fundem numa unidade nova e mais rica, cumprindo assim o fim estabelecido por Deus. Deus estabeleceu essa união única e irrevogável do matrimônio quando, no Paraíso, fez de Eva a companheira de Adão.
  • 10. Um sacramento é um sinal externo que confere uma graça interna. No matrimônio, o sinal externo é a troca de consentimentos maritais entre um homem e uma mulher batizados. Por outras palavras, o homem e a mulher que vão contrair matrimônio administram o sacramento um ao outro. Não é correto dizer que “João e Maria foram casados pelo padre Pio”. O correto é dizer: “João e Maria casaram-se na presença do padre Pio”. O sacerdote não pode administrar o sacramento do matrimônio: os únicos que podem fazê-lo são os nubentes. O sacerdote ou diácono não é senão a testemunha oficial que representa Cristo e a sua Igreja. Ordinariamente, a presença do ministro, sacerdote ou diácono, é essencial; sem ele, não haveria sacramento nem matrimônio. Mas não é ele quem o administra.
  • 11. O Matrimônio encerra graças especiais Sendo um sacramento, o matrimônio confere graça, e, como qualquer sacramento, confere dois gêneros de graça. Em primeiro lugar, no próprio momento em que é recebido, infunde um aumento de graça santificante. Quando os noivos se voltam para descer os degraus do altar, as suas almas são espiritualmente mais fortes e mais belas do que quando, minutos antes, subiram ao altar.
  • 12. Além do aumento da graça santificante, o matrimônio confere também a sua própria graça especial, a graça sacramental, que consiste no direito de receber de Deus as graças atuais de que os esposos possam necessitar através dos anos para assegurarem uma união feliz e frutuosa. Para que possa produzir plenamente os seus efeitos, esta graça necessita da cooperação de ambos os cônjuges. A graça destina-se a essa entidade singular, a esse “um em dois” que o matrimônio operou. Mas se uma das partes falta ao cumprimento dos seus deveres cristãos, o outro cônjuge poderá contar ainda com graças excepcionais de fortaleza e sabedoria.
  • 13. A graça sacramental do matrimônio aperfeiçoa o amor natural entre marido e mulher, elevando-o a um nível sobrenatural que ultrapassa indizivelmente a mera compatibilidade mental e física. Dá ao amor conjugal uma qualidade santificante que o torna instrumento e caminho para crescer e alcançar a santidade. Confere, além disso, generosidade e responsabilidade para gerar e criar os filhos, prudência e discernimento para enfrentar os inúmeros problemas que a vida familiar traz consigo. Ajuda os esposos a adaptarem-se aos defeitos um do outro e a desculpá-los. E tudo isto é apenas uma parte do que a graça do matrimônio pode fazer por aqueles que, com a sua cooperação, dão a Deus ocasião de mostrar o seu poder.
  • 14. Do vínculo matrimonial, surgem as duas propriedades do matrimônio: a unidade e a indissolubilidade. A unidade do matrimônio significa que um homem só pode ter uma esposa, e uma mulher um só marido. A indissolubilidade do matrimônio significa que é uma união permanente. Uma vez que um homem e uma mulher se tenham unido num matrimônio cristão consumado, não há poder na terra, nem sequer o do Papa, que possa dissolver esse vínculo.
  • 15. Hoje em dia e em muitos países, são numerosos os católicos que recorrem ao divórcio, em conformidade com as leis civis, contraindo civilmente uma nova união. A Igreja sustenta, por fidelidade à palavra de Jesus Cristo, que não pode reconhecer como válida uma nova união se o primeiro matrimônio foi válido. Se os divorciados se casam pela lei civil, ficam numa situação objetivamente contrária à lei de Deus. Por isso, não podem aproximar-se da comunhão eucarística enquanto persistir tal situação. Pelo mesmo motivo, ficam impedidos de exercer certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação, por meio do sacramento da Penitência não pode ser dada senão àqueles que se arrependeram de ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometeram a viver em continência completa.
  • 16. Com respeito a cristãos que vivem nesta situação e que muitas vezes conservam a fé e desejam educar cristãmente os seus filhos, os sacerdotes e toda a comunidade devem dar provas duma solicitude atenta, para que eles não se sintam separados da Igreja; em cuja vida podem e devem participar como batizados que são.
  • 18. www.conhecendominhafe.blogspot.com.br 1. Para que fins Deus instituiu o sacramento do Matrimônio? 2. Matrimônio é uma obrigação para todos? 3. Quem são os ministros deste sacramento? 4. Quais são os efeitos deste sacramento?