O documento discute como as atividades no pátio escolar reforçam estereótipos de gênero, com meninos e meninas tendendo a se envolver em atividades separadas. Ele também observa como a escola tende a impor um modelo único de masculinidade e como isso pode marginalizar aqueles que não se encaixam nele. Finalmente, defende que a escola deve questionar práticas aparentemente naturais para promover maior igualdade.
O documento discute como as relações de gênero influenciam a disciplina e o rendimento escolar de meninas e meninos. Aponta que as características tradicionalmente associadas ao feminino e masculino afetam como os alunos se sentam, brincam e são avaliados. Também destaca que meninos tendem a ter problemas de disciplina devido à socialização do masculino, enquanto meninas se saem melhor por serem vistas como "boas alunas".
O documento discute a orientação sexual e identidade de gênero na escola, apresentando três casos reais de discriminação. Ele reflete sobre como a escola pode lidar com a diversidade respeitando a igualdade e dignidade de todos os estudantes.
(1) A escola tradicionalmente promoveu a homogeneização e a normatização, levando estudantes a se adaptarem a padrões. Isso precisa ser revisto para valorizar a diversidade.
(2) O currículo oculto reproduz desigualdades quando não legitima a diversidade de gênero, raça, orientação sexual. Todas as áreas do conhecimento podem contribuir para desvelar realidades discriminatórias.
(3) Uma educação inclusiva que valoriza a diversidade promove o diálogo, a convivência
O uso da fala e as interações com a professora e com o professor.Fábio Fernandes
O documento discute como as interações entre estudantes e professores na sala de aula reproduzem estereótipos de gênero. Meninos tendem a falar mais alto e ocupar mais espaço físico, enquanto meninas costumam falar menos e de forma mais baixa. Além disso, professores tendem a interagir mais com meninos, que desafiam mais as normas, em comparação com meninas, esperadas a serem mais quietas e obedientes. O documento também aborda como a linguagem nos livros didáticos invisibiliza o femin
O documento discute como o contexto escolar reproduz preconceito racial e de gênero contra mulheres negras e como teorias racistas do passado ainda influenciam o imaginário social e práticas educativas. A pesquisa mostra que a ideologia racial está presente em frases e atitudes cotidianas e interfere na carreira docente de professoras negras.
O aprendizado de gênero: socialização na família e na escola.Fábio Fernandes
1) O documento discute como a socialização de gênero influencia como meninos e meninas são educados desde a infância, influenciando a decoração dos quartos, brinquedos, atividades, etc.
2) É sugerido que adultos devem estimular interesses e comportamentos não estereotipados por gênero em crianças para promover maior igualdade.
3) Os padrões de gênero aprendidos na infância influenciam a divisão tradicional de tarefas domésticas.
O documento discute como as relações de gênero influenciam a disciplina e o rendimento escolar de meninas e meninos. Aponta que as características tradicionalmente associadas ao feminino e masculino afetam como os alunos se sentam, brincam e são avaliados. Também destaca que meninos tendem a ter problemas de disciplina devido à socialização do masculino, enquanto meninas se saem melhor por serem vistas como "boas alunas".
O documento discute a orientação sexual e identidade de gênero na escola, apresentando três casos reais de discriminação. Ele reflete sobre como a escola pode lidar com a diversidade respeitando a igualdade e dignidade de todos os estudantes.
(1) A escola tradicionalmente promoveu a homogeneização e a normatização, levando estudantes a se adaptarem a padrões. Isso precisa ser revisto para valorizar a diversidade.
(2) O currículo oculto reproduz desigualdades quando não legitima a diversidade de gênero, raça, orientação sexual. Todas as áreas do conhecimento podem contribuir para desvelar realidades discriminatórias.
(3) Uma educação inclusiva que valoriza a diversidade promove o diálogo, a convivência
O uso da fala e as interações com a professora e com o professor.Fábio Fernandes
O documento discute como as interações entre estudantes e professores na sala de aula reproduzem estereótipos de gênero. Meninos tendem a falar mais alto e ocupar mais espaço físico, enquanto meninas costumam falar menos e de forma mais baixa. Além disso, professores tendem a interagir mais com meninos, que desafiam mais as normas, em comparação com meninas, esperadas a serem mais quietas e obedientes. O documento também aborda como a linguagem nos livros didáticos invisibiliza o femin
O documento discute como o contexto escolar reproduz preconceito racial e de gênero contra mulheres negras e como teorias racistas do passado ainda influenciam o imaginário social e práticas educativas. A pesquisa mostra que a ideologia racial está presente em frases e atitudes cotidianas e interfere na carreira docente de professoras negras.
O aprendizado de gênero: socialização na família e na escola.Fábio Fernandes
1) O documento discute como a socialização de gênero influencia como meninos e meninas são educados desde a infância, influenciando a decoração dos quartos, brinquedos, atividades, etc.
2) É sugerido que adultos devem estimular interesses e comportamentos não estereotipados por gênero em crianças para promover maior igualdade.
3) Os padrões de gênero aprendidos na infância influenciam a divisão tradicional de tarefas domésticas.
O documento discute o conceito de gênero e como as diferenças entre homens e mulheres são socialmente construídas, não determinadas biologicamente. Aborda como as culturas criam padrões de gênero associados aos corpos masculinos e femininos, e como isso leva a desigualdades. Também apresenta breve histórico do movimento feminista e do desenvolvimento do conceito de gênero pelas ciências sociais.
Construção social da identidade adolescente/juvenil.Fábio Fernandes
O documento discute como os estereótipos e expectativas de gênero influenciam a construção da identidade de adolescentes e jovens. Afirma que educadores podem reforçar esses estereótipos e que a escola deve garantir a igualdade de direitos. Também descreve como as escolhas de carreira e lazer, bem como os padrões de comportamento sexual, tendem a ser rigidamente definidos por gênero durante a adolescência.
O documento discute como as representações de gênero se manifestam nas atividades e espaços da escola, especialmente no pátio. As brincadeiras e jogos de meninos e meninas tendem a ser separados e reforçar estereótipos, com atividades "masculinas" como futebol e "femininas" como conversar. Isso constrói territórios e hierarquias de gênero na escola desde cedo.
1) O documento apresenta o conteúdo do curso "Gênero e Diversidade na Escola" sobre formação de professores em temas de gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais.
2) O curso foi desenvolvido em parceria entre órgãos governamentais e tem como objetivo combater a discriminação e preconceito na escola.
3) O conteúdo aborda os módulos de Diversidade, Gênero, Sexualidade e Orientação Sexual, e Raça e Etn
O documento discute a importância de se promover uma linguagem e educação não discriminatória e inclusiva. Aborda como a eleição da primeira presidente mulher no Brasil levantou questões sobre o uso de termos como "presidenta" ou "presidente" e como a linguagem pode perpetuar estereótipos. Também descreve campanhas realizadas por organizações como a REPEM para promover uma educação que respeite a igualdade de direitos entre mulheres e homens.
O documento discute como a construção social de gênero influencia a identidade e o comportamento de adolescentes na escola. Ele explica como estereótipos de gênero afetam as expectativas em relação a meninos e meninas e como isso se manifesta nas interações pedagógicas e organização da escola. Também aborda como a sexualidade é regulada de forma desigual dependendo do gênero.
O documento discute como a socialização influencia a sexualidade juvenil, notando que os jovens conquistaram mais liberdade sexual mas nem sempre têm acesso à educação necessária. A escola pode ajudar preenchendo essa lacuna e abrindo espaço para diálogo sobre sexualidade, contracepção e outros temas relevantes.
1) O documento discute as diferenças na iniciação sexual entre homens e mulheres jovens no Brasil.
2) Mostra que as mulheres tendem a ter sua primeira relação no contexto de um namoro, enquanto os homens podem ter relações casuais.
3) Também aponta que as mulheres enfrentam mais pressões sociais para se absterem sexualmente, em contraste com os incentivos à masculinidade dos homens.
O documento discute como as diferenças percebidas entre os sexos influenciam a organização da sala de aula e o desempenho escolar de meninos e meninas. Professoras tendem a ver meninos como mais bagunceiros e menos disciplinados, enquanto veem meninas como mais quietas e obedientes. Isso leva a tratamentos desiguais que podem prejudicar o rendimento de ambos.
Este módulo aborda a gravidez na adolescência, definindo-a como ocorrendo até os 20 anos incompletos de acordo com a OMS. No entanto, ressalta que não há delimitações rígidas entre as fases da vida e que a adolescência e juventude devem ser entendidas como processos influenciados por fatores sociais, não apenas biológicos. O módulo também discute a heterogeneidade dos jovens e como experiências de vida variam de acordo com contextos históricos e sociais.
O documento descreve um projeto de 2005-2006 para capacitar profissionais da educação sobre diversidade de gênero e sexualidade na escola a fim de promover respeito e prevenir violência. O projeto ofereceu cursos de formação em 15 estados brasileiros, capacitando milhares de professores, gestores e funcionários escolares.
Este guia fornece orientações para profissionais de educação sobre diversidade de expressão de gênero na infância. Ele destaca que as crianças podem se expressar de maneiras diferentes dos estereótipos de gênero e que escolas devem promover respeito e inclusão. O guia também discute como profissionais podem apoiar crianças com expressões de gênero diversas e envolver a comunidade escolar neste tema.
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)Rosane Domingues
O documento descreve um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre diversidade sexual na escola. O projeto realizou oficinas em escolas para mais de 400 profissionais de educação sobre o tema. O objetivo era promover a reflexão sobre como lidar com questões de orientação sexual e discriminação na escola.
A Educação e a Diversidade Sexual e de Gênero: a academia e o senso comumDaniel Tavares
Este documento apresenta um resumo de três frases do artigo "A educação e a diversidade sexual e de gênero: a academia e o senso comum":
1) O artigo realiza uma revisão bibliográfica sobre a história da sexualidade e sua relação com a educação, além de apresentar os resultados de uma pesquisa com professores sobre como abordam a sexualidade em sala de aula.
2) Ao longo da história, a sexualidade foi regulada de diferentes formas e hoje há um maior diálogo sobre a diversidade sexual, embora
Controle sobre a sexualidade e as relações de gênero através de jogos e brinc...Fábio Fernandes
O documento discute como brincadeiras e jogos na escola reproduzem normas de gênero e sexualidade de forma rígida. Brincadeiras entre meninos envolvem agressividade e violência para provar masculinidade, enquanto brincadeiras de meninas enfatizam sedução e romantismo. Isso mostra como a escola exerce controle sobre a orientação sexual e identidade de gênero de crianças e adolescentes.
Este projeto de pesquisa visa discutir e refletir sobre a construção da identidade de gênero na escola a partir do testemunho de crianças, analisando como a segregação de gênero é vista como "natural". Os objetivos são desenvolver valores de respeito e cooperação, e problematizar práticas sexistas. A pesquisa será realizada por meio de observação, entrevistas e análise de literatura e filmes.
O documento discute o conceito de gênero e como as diferenças entre homens e mulheres são socialmente construídas, não determinadas biologicamente. Aborda como as culturas criam padrões de gênero associados aos corpos masculinos e femininos, e como isso leva a desigualdades. Também apresenta breve histórico do movimento feminista e do desenvolvimento do conceito de gênero pelas ciências sociais.
Construção social da identidade adolescente/juvenil.Fábio Fernandes
O documento discute como os estereótipos e expectativas de gênero influenciam a construção da identidade de adolescentes e jovens. Afirma que educadores podem reforçar esses estereótipos e que a escola deve garantir a igualdade de direitos. Também descreve como as escolhas de carreira e lazer, bem como os padrões de comportamento sexual, tendem a ser rigidamente definidos por gênero durante a adolescência.
O documento discute como as representações de gênero se manifestam nas atividades e espaços da escola, especialmente no pátio. As brincadeiras e jogos de meninos e meninas tendem a ser separados e reforçar estereótipos, com atividades "masculinas" como futebol e "femininas" como conversar. Isso constrói territórios e hierarquias de gênero na escola desde cedo.
1) O documento apresenta o conteúdo do curso "Gênero e Diversidade na Escola" sobre formação de professores em temas de gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais.
2) O curso foi desenvolvido em parceria entre órgãos governamentais e tem como objetivo combater a discriminação e preconceito na escola.
3) O conteúdo aborda os módulos de Diversidade, Gênero, Sexualidade e Orientação Sexual, e Raça e Etn
O documento discute a importância de se promover uma linguagem e educação não discriminatória e inclusiva. Aborda como a eleição da primeira presidente mulher no Brasil levantou questões sobre o uso de termos como "presidenta" ou "presidente" e como a linguagem pode perpetuar estereótipos. Também descreve campanhas realizadas por organizações como a REPEM para promover uma educação que respeite a igualdade de direitos entre mulheres e homens.
O documento discute como a construção social de gênero influencia a identidade e o comportamento de adolescentes na escola. Ele explica como estereótipos de gênero afetam as expectativas em relação a meninos e meninas e como isso se manifesta nas interações pedagógicas e organização da escola. Também aborda como a sexualidade é regulada de forma desigual dependendo do gênero.
O documento discute como a socialização influencia a sexualidade juvenil, notando que os jovens conquistaram mais liberdade sexual mas nem sempre têm acesso à educação necessária. A escola pode ajudar preenchendo essa lacuna e abrindo espaço para diálogo sobre sexualidade, contracepção e outros temas relevantes.
1) O documento discute as diferenças na iniciação sexual entre homens e mulheres jovens no Brasil.
2) Mostra que as mulheres tendem a ter sua primeira relação no contexto de um namoro, enquanto os homens podem ter relações casuais.
3) Também aponta que as mulheres enfrentam mais pressões sociais para se absterem sexualmente, em contraste com os incentivos à masculinidade dos homens.
O documento discute como as diferenças percebidas entre os sexos influenciam a organização da sala de aula e o desempenho escolar de meninos e meninas. Professoras tendem a ver meninos como mais bagunceiros e menos disciplinados, enquanto veem meninas como mais quietas e obedientes. Isso leva a tratamentos desiguais que podem prejudicar o rendimento de ambos.
Este módulo aborda a gravidez na adolescência, definindo-a como ocorrendo até os 20 anos incompletos de acordo com a OMS. No entanto, ressalta que não há delimitações rígidas entre as fases da vida e que a adolescência e juventude devem ser entendidas como processos influenciados por fatores sociais, não apenas biológicos. O módulo também discute a heterogeneidade dos jovens e como experiências de vida variam de acordo com contextos históricos e sociais.
O documento descreve um projeto de 2005-2006 para capacitar profissionais da educação sobre diversidade de gênero e sexualidade na escola a fim de promover respeito e prevenir violência. O projeto ofereceu cursos de formação em 15 estados brasileiros, capacitando milhares de professores, gestores e funcionários escolares.
Este guia fornece orientações para profissionais de educação sobre diversidade de expressão de gênero na infância. Ele destaca que as crianças podem se expressar de maneiras diferentes dos estereótipos de gênero e que escolas devem promover respeito e inclusão. O guia também discute como profissionais podem apoiar crianças com expressões de gênero diversas e envolver a comunidade escolar neste tema.
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)Rosane Domingues
O documento descreve um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre diversidade sexual na escola. O projeto realizou oficinas em escolas para mais de 400 profissionais de educação sobre o tema. O objetivo era promover a reflexão sobre como lidar com questões de orientação sexual e discriminação na escola.
A Educação e a Diversidade Sexual e de Gênero: a academia e o senso comumDaniel Tavares
Este documento apresenta um resumo de três frases do artigo "A educação e a diversidade sexual e de gênero: a academia e o senso comum":
1) O artigo realiza uma revisão bibliográfica sobre a história da sexualidade e sua relação com a educação, além de apresentar os resultados de uma pesquisa com professores sobre como abordam a sexualidade em sala de aula.
2) Ao longo da história, a sexualidade foi regulada de diferentes formas e hoje há um maior diálogo sobre a diversidade sexual, embora
Controle sobre a sexualidade e as relações de gênero através de jogos e brinc...Fábio Fernandes
O documento discute como brincadeiras e jogos na escola reproduzem normas de gênero e sexualidade de forma rígida. Brincadeiras entre meninos envolvem agressividade e violência para provar masculinidade, enquanto brincadeiras de meninas enfatizam sedução e romantismo. Isso mostra como a escola exerce controle sobre a orientação sexual e identidade de gênero de crianças e adolescentes.
Este projeto de pesquisa visa discutir e refletir sobre a construção da identidade de gênero na escola a partir do testemunho de crianças, analisando como a segregação de gênero é vista como "natural". Os objetivos são desenvolver valores de respeito e cooperação, e problematizar práticas sexistas. A pesquisa será realizada por meio de observação, entrevistas e análise de literatura e filmes.
Controle sobre a sexualidade e as relações de gênero através de jogos e brinc...Fábio Fernandes
O documento descreve como brincadeiras e jogos de crianças na escola reforçam estereótipos de gênero e podem envolver violência simbólica e física. Brincadeiras de meninos tendem a enfatizar força e agressividade, enquanto brincadeiras de meninas focam em sedução e romance. Isso contribui para a construção das identidades masculinas e femininas de forma desigual.
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)Rosane Domingues
O documento descreve um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre diversidade sexual na escola. O projeto realizou oficinas em escolas do Rio de Janeiro para discutir como lidar com questões ligadas à orientação sexual e identidade de gênero dos alunos. O texto também discute a diferença entre sexo e gênero.
Discriminação uma face da violência nas escolas linha direta junho 2009 (1)bbetocosta77
1) O documento discute os resultados de uma pesquisa sobre violência e discriminação em escolas públicas do Distrito Federal, Brasil.
2) A pesquisa encontrou altos níveis de discriminação, especialmente homofobia e racismo, relatados por alunos e professores.
3) A discriminação pode ter impactos negativos no desenvolvimento dos estudantes e no clima escolar.
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.Fábio Fernandes
O documento discute a orientação sexual e identidade de gênero na escola, apresentando três casos reais de discriminação. Ele reflete sobre como a escola pode lidar com a diversidade respeitando a igualdade e dignidade de todos os estudantes.
Gênero e sexualidade na Educação Infantil (Jonas Alves da Silva Junior)jornadaeducacaoinfantil
O documento discute gênero e sexualidade na educação infantil, definindo esses conceitos e abordando sua construção social e histórica. Também apresenta como esses temas são tratados no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil e nas diretrizes curriculares nacionais, enfatizando a importância de evitar estereótipos de gênero e valorizar a diversidade. Por fim, discute desafios como lidar com diferentes sexualidades e a formação de cidadãos que respeitem todas as pessoas.
O documento discute as relações de gênero nas brincadeiras de crianças pequenas, questionando a naturalização de papéis pré-determinados para meninos e meninas. A pesquisa observou que as crianças buscam companheiros para brincar sem se importar com gênero quando há diversidade de brinquedos. Os estereótipos de gênero são construções culturais dos adultos, não das crianças.
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.Fábio Fernandes
Este documento discute três situações envolvendo orientação sexual e identidade de gênero na escola brasileira: 1) Um estudante gay quase foi expulso por declarar seu amor por outro menino. 2) Uma diretora apoiou uma estudante transgênero a permanecer na escola usando o nome que escolheu. 3) Uma família quis expulsar uma menina depois de descobrir que seu namorado era na verdade uma menina. O documento argumenta que a escola deve promover a igualdade e respeitar a diversidade.
Diferentes fontes de informação sobre sexualidade.Fábio Fernandes
O documento discute as diferentes fontes de aprendizagem sobre sexualidade fora da escola, como família, mídia e amigos. A escola se diferencia desses locais ao fornecer informações baseadas na ciência e promover uma abordagem reflexiva sobre direitos sexuais. No entanto, é importante reconhecer que o conhecimento científico também é construído socialmente.
Ações pedagógicas comprometidas com a equidade de gênero.Fábio Fernandes
1) O documento discute um caso em que uma professora trata alunos de forma diferente baseado no gênero. Ela ajuda uma aluna agressiva mas ignora alunos agressivos.
2) Isso revela uma prática pedagógica caracterizada por desigualdade de gênero. O curso visa mudar isso promovendo equidade de gênero na escola.
3) Equidade de gênero significa igual valorização dos atributos considerados masculinos e femininos e oportunidades diferenciadas para compensar desigualdades.
O documento discute como as crianças brincam livremente sem preocupações de gênero, às vezes desafiando estereótipos. A educação infantil deve permitir que meninos e meninas brinquem sem pressões para cumprir papéis de gênero pré-determinados, explorando diversos brinquedos e atividades. Observações de brincadeiras mostram que crianças pequenas não têm práticas sexistas inatas, mas aprendem sobre oposição de gêneros na escola.
O documento discute como as crianças brincam livremente sem padrões de gênero rígidos, com meninos e meninas compartilhando brinquedos e papéis sem julgamentos. A educação infantil deve promover a diversidade e espontaneidade nas brincadeiras para quebrar estereótipos.
Brincadeiras invenções e transgressões de gênero na educação infantilRenata Cunha
Este artigo discute as relações de gênero entre crianças e adultos em uma pré-escola municipal em São Paulo. Analisa como as expectativas de gênero são impostas às crianças e como elas são controladas e normatizadas, especialmente seus corpos. Apesar disso, as crianças encontram brechas para questionar essas normas e perseguir seus próprios objetivos.
Identidades masculinas e femininas compreendendo os espaços ocupados pela dan...pibiduergsmontenegro
Este documento apresenta uma pesquisa inicial sobre identidades de gênero na escola. A pesquisa observa como a dança e outras atividades na escola contribuem para a formação das identidades masculinas e femininas. Resultados preliminares mostram que a escola reproduz papéis de gênero estereotipados, como meninas limpando a sala e meninos jogando futebol.
O documento discute a sexualidade infantil e a importância da educação sexual desde a infância. Ele define sexo e sexualidade e explica que a sexualidade é uma dimensão humana que engloba sentimentos, relacionamentos e prazer. Também descreve características típicas da sexualidade em diferentes faixas etárias da infância e argumenta que a educação sexual na infância pode preparar melhor as crianças para a vida adulta e promover respeito e autoestima.
Semelhante a Os jogos e as brincadeiras no pátio. (20)
A União Europeia está preocupada com o impacto ambiental do plástico descartável e planeja proibir itens como canudos, talheres e pratos até 2021. A proibição visa reduzir a poluição plástica nos oceanos e promover alternativas mais sustentáveis. Os países da UE terão que encontrar substitutos ecológicos para esses itens de plástico de uso único.
O documento apresenta os valores de entrada e saída de recursos de janeiro a junho de 2017. As entradas incluem saldos iniciais em conta corrente e poupança, contribuições de folha de pagamento e doações. As saídas incluem gastos com lanche, água mineral, correio, manutenção bancária e outras despesas. O saldo total no período foi positivo em R$1.278,23.
CONVOCAÇÃO à Categoria da Saúde Privada da ParaíbaFábio Fernandes
O SINDESEP-PB vem convocar todos os funcionários da saúde privada para participar da Mesa de Negociação do Dissídio 2017, a qual se realizará dia 03 de maio de 2017, às 14:00 horas, no auditório do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), localizado a Av. Corálio Soares de Oliveira, S/N, Centro (Próximo à Praça da Independência, Fone: (83) 3533-6000.
O documento apresenta o Regulamento Geral das Competições de 2017 da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), definindo as regras e diretrizes para as competições nacionais de futebol no Brasil naquele ano. O regulamento estabelece disposições preliminares, administrativas, técnicas, sobre condição de jogo dos atletas, disciplinares, de arbitragem, financeiras e gerais.
Este documento apresenta a tabela detalhada da Copa do Nordeste de 2017, com as datas e locais dos jogos da primeira fase divididos em grupos de A a E, além das fases seguintes da competição.
Este documento apresenta a tabela detalhada com a programação oficial dos jogos do Campeonato Paraibano de Futebol Profissional de 2017, incluindo as datas, horários e times participantes de cada partida da primeira divisão. A tabela lista 40 jogos de ida que ocorrerão entre janeiro e fevereiro de 2017. A Federação Paraibana de Futebol poderá realizar alterações na tabela se necessário.
Este documento apresenta o regulamento do Campeonato Paraibano de Futebol Profissional de 2017 da Primeira Divisão. O campeonato será organizado pela Federação Paraibana de Futebol e disputado por 10 clubes entre janeiro e dezembro de 2017. O campeonato será disputado em três fases e o vencedor receberá o título de campeão paraibano.
O jogo entre Botafogo/PB e Fortaleza/CE terminou em 0 a 0. Não houve cartões vermelhos, mas seis cartões amarelos foram mostrados, sendo quatro para o Fortaleza. As equipes fizeram substituições durante o jogo.
O jogo entre Asa/AL e Botafogo/PB terminou empatado em 0 a 0. Houve seis cartões amarelos distribuídos durante a partida, mas nenhum cartão vermelho. Aos 37 minutos do segundo tempo, a partida foi paralisada por seis minutos para atendimento médico ao jogador Ramalho, do Asa/AL.
O jogo entre Botafogo/PB e Confiança/SE pela 16a rodada do Campeonato Brasileiro Série C terminou em 2 a 1 para o Botafogo/PB. O jogo teve cartões amarelos e vermelhos distribuídos, além de substituições realizadas pelas duas equipes durante o segundo tempo.
Este documento é a súmula de uma partida de futebol entre Botafogo/PB e América/RN válida pelo Campeonato Brasileiro Série C de 2016. O América/RN venceu por 1 a 2, com gols de Jussimar Lima duas vezes e Daniel Tiago Duarte descontando para o Botafogo/PB. No total, foram mostrados 7 cartões amarelos e não houve expulsões.
O jogo entre Ríver/PI e Botafogo/PB terminou empatado em 2 a 2. Luciano Pazzini Prado e Cleiton Cortes Souza marcaram para o Ríver/PI, enquanto Marcelo Rodrigo Xavier e Márcio Ivanildo da Silva marcaram para o Botafogo/PB. Marcelo Amarildo de Jesus foi expulso do Ríver/PI após receber dois cartões amarelos.
O jogo entre Botafogo/PB e Remo/PA terminou com vitória do Botafogo/PB por 2 a 0. Lucivaldo Lazaro de Abreu e Rodrigo Silva marcaram os gols da vitória. Cinco cartões amarelos foram distribuídos, três para o Remo/PA e dois para o Botafogo/PB. Não houve expulsões.
O jogo entre Botafogo/PB e Salgueiro/PE pela Série C do Campeonato Brasileiro terminou em 2 a 0 para o Botafogo/PB. O Botafogo marcou aos 12 minutos do primeiro tempo com Pedro Henrique e aos 23 minutos do segundo tempo com Rodrigo. Ambas as equipes receberam cartões amarelos e o Botafogo teve um jogador expulso com cartão vermelho direto.
O jogo entre Ceará e Botafogo pela Copa do Brasil terminou em 0 a 0. Durante o jogo houve 4 cartões amarelos por faltas e nenhum cartão vermelho. Objetos foram arremessados da torcida do Ceará para dentro de campo, mas não atingiram ninguém.
O jogo entre Fortaleza e Botafogo pela Série C do Campeonato Brasileiro terminou 1 a 0 para o Fortaleza. O único gol foi marcado por Daniel Lopes aos 16 minutos do segundo tempo. O jogo teve atrasos nas entradas das equipes e cartão amarelo para Pedro Henrique do Botafogo.
O jogo entre Botafogo/PB e Ceará/CE pela Copa do Brasil terminou com vitória do Ceará por 3 a 0. O jogo teve dois gols de Plinio para o Botafogo e um gol contra de Sandro para o Ceará. Houve cinco cartões amarelos distribuídos e um jogador do Ceará, Tiago Coelho, foi expulso ainda no primeiro tempo.
A influência do comércio eletrônico no processo de gestão das livrarias e edi...AntonioLobosco3
Artigo extraído da Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas, Área de Concentração: Estratégia e Inovação, da Universidade Cidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Administração de Empresas, sob orientação do Prof. Dr. Denis Donaire.
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança: A Marca do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
Álcoois: compostos que contêm um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de carbono saturado.
Aldeídos: possuem o grupo carbonila (C=O) no final de uma cadeia carbônica.
Cetonas: também contêm o grupo carbonila, mas no meio da cadeia carbônica.
Ácidos carboxílicos: caracterizados pelo grupo carboxila (-COOH).
Éteres: compostos com um átomo de oxigênio ligando duas cadeias carbônicas.
Ésteres: derivados dos ácidos carboxílicos, onde o hidrogênio do grupo carboxila é substituído por um radical alquila ou arila.
Aminas: contêm o grupo amino (-NH2) ligado a um ou mais átomos de carbono.
Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros grupos funcionais que definem as propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicas.
1. CURSO GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA
1
Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais
Ministério
da Educação
Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres
Secretaria Especial de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial
Há de se questionar diante das práticas escolares se alguns comportamentos e atitudes
são mais tolerados nas alunas do que nos alunos. Uma menina jogar futebol causa
tanto estranhamento quanto um menino brincar de boneca ou de casinha em meio
às panelinhas e o minifogão?
MÓDULO 2 - GÊNERO | unidade 3 | TEXTO 3
Os jogos e as brincadeiras no pátio
Como temos refletido neste Curso, a observação de situações
e atividades escolares é reveladora de onde e como se
constroem as diferenças, as oposições e as desigualdades
de gênero no cotidiano escolar. Ao considerar, por exemplo,
como meninas e meninos são separados ou misturados
no e pelo ambiente escolar, podemos perceber como as
representações de gênero repercutem na escola.
Ao olhar a sala de aula, nota-se a predominância da
separação entre alunas e alunos, expressa até mesmo pela
disposição das carteiras. No pátio, entretanto, a primeira
impressão pode ser de uma “mistura” indistinta entre
meninos e meninas. Assim, inicialmente, parece haver
divisões na sala de aula e “misturas” no pátio. Contudo,
quando direcionamos um olhar mais atento ao pátio, torna-
se perceptível que a organização desse espaço e sua ocupação por meninos e meninas
também são pautadas pelo modo como masculinidades e feminilidades são concebidas.
Os jogos e as brincadeiras dos quais participa a maioria dos alunos e das alunas quando
estão no pátio também são expressivos. Eles podem revelar como as relações de gênero vão
sendo construídas e, ao mesmo tempo, como vão fabricando meninas, meninos, homens e
mulheres. As atividades de pátio, das quais alunas e alunos se ocupam no recreio, podem
ser agrupadas em quatro categorias:
Atividades exclusivas das alunas: lanchar e conversar; passear pelo pátio em duplas ou•
trios; jogar vôlei ou handeball.
Atividades exclusivas dos alunos: futebol; lutas corporais de breve duração; jogos•
eletrônicos ou de cartas;
Atividades mistas (com alunas e alunos) sem reforço predominante de desigualdade entre•
2. CURSO GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA
2
Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais
Ministério
da Educação
Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres
Secretaria Especial de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial
o masculino e o feminino: queimada; pique-esconde. Jogos em que meninos e meninas
participam de forma indistinta podem ser percebidos como atividades de fronteira, na
acepção utilizada pela americana Barrie Thorne1
, em seu livro Gender Play (Tradução livre:
Jogos de gênero). De acordo com Thornie, nessas atividades de fronteira não existem
movimentos “de mulher” ou “de homem” e todos exercem os mesmos movimentos e
habilidades para brincar. Atividades como a “queimada” e o “pique-esconde” podem ser
pensadas como uma maneira de borrar as tradicionais fronteiras entre masculinidades
e feminilidades.
“Atividades mistas (com alunos e alunas) com claro reforço de desigualdade entre o•
masculino e o feminino: jogos e atividades em que são formados times “eles x elas”;
Menino pega Menina” e “Menina pega Menino”, como uma “releitura” do conhecido e
comum “pega-pega”.
Nas escolas é possível perceber a existência de espaços e territórios delimitados para
ocupação masculina e feminina. Esses territórios são construídos utilizando-se diferentes
artifícios originados nos conceitos preestabelecidos de
masculino e feminino e de relações de poder. O acesso ao
território masculino é negado ao feminino, e constitui-se em
uma relação de poder entre meninos e meninas em que o
masculino tem o domínio sobre o feminino. A menina que
ousa transgredir tal relação de poder estabelecida é punida.
Muitas vezes essas meninas são pejorativamente apelidadas
de “corrimão”, “maçaneta”, entre outras.
Quando se observa o comportamento de uma menina que
não seria julgado como “natural” de menina, porque ela
insiste em estar junto com os meninos, apresentam-se
com freqüência dúvidas sobre a sua orientação sexual. Os
territórios masculinos são reforçados pelas compreensões
de masculino e feminino.
Atualmente, é mais comum meninas assumirem atividades
que até pouco tempo eram exclusivamente masculinas do que meninos e rapazes se
ocuparem de afazeres percebidos tradicionalmente como femininos. Essa diferença de
avaliação expressa a hierarquia de gênero. Uma moça ou menina pode assumir uma
atividade considerada masculina sem que isso implique necessariamente desvalorizar-se.
No entanto, quando um rapaz exerce uma prática associada ao feminino, a desvalorização
é freqüente.
1
THORNE, Barrie. Gender Play: Girls and Boys in School. New Brunswick, NJ.: Rutgers University Press, and Buckingham, England:
Open University Press, 1993.
Nas escolas é possível
perceber a existência
de espaços e territórios
delimitados para
ocupação masculina
e feminina. Esses
territórios são
construídos utilizando-
se diferentes artifícios
originados nos conceitos
preestabelecidos de
masculino e feminino e
de relações de poder.
3. CURSO GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA
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Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais
Ministério
da Educação
Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres
Secretaria Especial de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial
Desta forma, podemos concluir que ainda vivemos uma época em que é atribuído maior
valor ao masculino do que ao feminino. E mais, quando meninos têm atitudes consideradas
femininas, eles são objeto de suspeita se seriam “verdadeiramente homens”, aludindo a
uma possível homossexualidade. Um estudo realizado em escolas cariocas mostrou que
o preconceito contra homossexuais ou alunos que parecem ser homossexuais é mais
explicitado do que preconceitos sobre raça/cor. Assim, é possível constatar que expressar
preconceito contra negros é mais vergonhoso do que fazê-lo contra homossexuais2
. Meninos
e rapazes que não seguem o modelo da masculinidade hegemônica são prejulgados e
sofrem discriminação.
Através destes exemplos, pudemos constatar que as atividades típicas do pátio são
potentes expressões de como as concepções de gênero orientam a maneira como alunos
e alunas interagem entre si, expressam seus corpos e aproveitam de forma diferenciada
e desigual, por toda a infância e até a idade adulta, o elenco de movimentos, jogos e
brincadeiras possíveis. Portanto, a observação dessas atividades pode evidenciar como se
dá o aprendizado da separação.
Em última análise, jogos e brincadeiras são capazes de fornecer dados necessários à
elaboração de atividades de lazer que remetam às competências a serem desenvolvidas
igualmente por meninos e meninas. As brincadeiras seriam de todos que quisessem
reinventá-las cotidianamente. As quadras poderiam ser
ocupadas segundo diferentes objetivos que não apenas o
desenvolvimento da agilidade e da força. Esta seria uma das
variadas maneiras de escolarizar crianças e adolescentes
visando a perseguir a igualdade racial, de gênero e de
orientação sexual como conteúdos curriculares de orientação
interdisciplinar, abarcando inclusive disciplinas como
matemática, português, geografia e língua estrangeira.
Como pudemos perceber, a escola muitas vezes é uma
instituição normalizadora da era moderna. Os/as educadores/
as não se dão conta de quão silenciosa, sutil e reiteradamente
as masculinidades e as feminilidades são construídas e
lapidadas cotidianamente: com gestos, falas, orientações,
olhares, jogos, brincadeiras, ocupações de espaços,
comportamentos e avaliações. Assim também no que diz
respeito aos livros didáticos, às normas, à própria organização da escola, aos conteúdos,
ao currículo. A escola apresenta e institui sujeitos, indivíduos, a partir de um “modelo”. Este
modelo é masculino, branco e heterossexual, e todas as pessoas que não se encaixam nele
são o Outro, que é reiteradamente tratado como inferior, estranho, diferente. Esta forma de
olhar a sociedade é que institui a desigualdade e não a diferença por si só – como olhamos,
2
NIPIAC – Yvone Maggie. Reparação: racismo e anti-racismo em escolas cariocas. Em: www.psicologia.ufrj.br/nipiac
A escola apresenta
e institui sujeitos,
indivíduos, a partir
de um “modelo”. Este
modelo é masculino,
branco e heterossexual,
e todas as pessoas
que não se encaixam
nele são o Outro, que é
reiteradamente tratado
como inferior, estranho,
diferente.
4. CURSO GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA
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Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais
Ministério
da Educação
Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres
Secretaria Especial de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial
de onde olhamos, percebemos e falamos sobre esta diferença é que se dá a produção
da desigualdade. Toda vez que a escola deseja “encaixar” um aluno ou uma aluna em
um “padrão” conhecido como “normal” está produzindo desigualdades. Romper com isto
significa estar atento/a, olhar de outros ângulos, questionar o que parece ser “natural” e
inquestionável, discutir e refletir sobre a prática pedagógica da escola, seu conteúdo, seu
discurso e sua organização.