Este documento discute três situações envolvendo orientação sexual e identidade de gênero na escola brasileira: 1) Um estudante gay quase foi expulso por declarar seu amor por outro menino. 2) Uma diretora apoiou uma estudante transgênero a permanecer na escola usando o nome que escolheu. 3) Uma família quis expulsar uma menina depois de descobrir que seu namorado era na verdade uma menina. O documento argumenta que a escola deve promover a igualdade e respeitar a diversidade.
O documento discute a orientação sexual e identidade de gênero na escola, apresentando três casos reais de discriminação. Ele reflete sobre como a escola pode lidar com a diversidade respeitando a igualdade e dignidade de todos os estudantes.
O documento discute como as relações de gênero influenciam a disciplina e o rendimento escolar de meninas e meninos. Aponta que as características tradicionalmente associadas ao feminino e masculino afetam como os alunos se sentam, brincam e são avaliados. Também destaca que meninos tendem a ter problemas de disciplina devido à socialização do masculino, enquanto meninas se saem melhor por serem vistas como "boas alunas".
O documento discute como as atividades no pátio escolar reforçam estereótipos de gênero, com meninos e meninas tendendo a se envolver em atividades separadas. Ele também observa como a escola tende a impor um modelo único de masculinidade e como isso pode marginalizar aqueles que não se encaixam nele. Finalmente, defende que a escola deve questionar práticas aparentemente naturais para promover maior igualdade.
(1) A escola tradicionalmente promoveu a homogeneização e a normatização, levando estudantes a se adaptarem a padrões. Isso precisa ser revisto para valorizar a diversidade.
(2) O currículo oculto reproduz desigualdades quando não legitima a diversidade de gênero, raça, orientação sexual. Todas as áreas do conhecimento podem contribuir para desvelar realidades discriminatórias.
(3) Uma educação inclusiva que valoriza a diversidade promove o diálogo, a convivência
O uso da fala e as interações com a professora e com o professor.Fábio Fernandes
O documento discute como as interações entre estudantes e professores na sala de aula reproduzem estereótipos de gênero. Meninos tendem a falar mais alto e ocupar mais espaço físico, enquanto meninas costumam falar menos e de forma mais baixa. Além disso, professores tendem a interagir mais com meninos, que desafiam mais as normas, em comparação com meninas, esperadas a serem mais quietas e obedientes. O documento também aborda como a linguagem nos livros didáticos invisibiliza o femin
O documento discute como o contexto escolar reproduz preconceito racial e de gênero contra mulheres negras e como teorias racistas do passado ainda influenciam o imaginário social e práticas educativas. A pesquisa mostra que a ideologia racial está presente em frases e atitudes cotidianas e interfere na carreira docente de professoras negras.
O documento discute a orientação sexual e identidade de gênero na escola, apresentando três casos reais de discriminação. Ele reflete sobre como a escola pode lidar com a diversidade respeitando a igualdade e dignidade de todos os estudantes.
O documento discute como as relações de gênero influenciam a disciplina e o rendimento escolar de meninas e meninos. Aponta que as características tradicionalmente associadas ao feminino e masculino afetam como os alunos se sentam, brincam e são avaliados. Também destaca que meninos tendem a ter problemas de disciplina devido à socialização do masculino, enquanto meninas se saem melhor por serem vistas como "boas alunas".
O documento discute como as atividades no pátio escolar reforçam estereótipos de gênero, com meninos e meninas tendendo a se envolver em atividades separadas. Ele também observa como a escola tende a impor um modelo único de masculinidade e como isso pode marginalizar aqueles que não se encaixam nele. Finalmente, defende que a escola deve questionar práticas aparentemente naturais para promover maior igualdade.
(1) A escola tradicionalmente promoveu a homogeneização e a normatização, levando estudantes a se adaptarem a padrões. Isso precisa ser revisto para valorizar a diversidade.
(2) O currículo oculto reproduz desigualdades quando não legitima a diversidade de gênero, raça, orientação sexual. Todas as áreas do conhecimento podem contribuir para desvelar realidades discriminatórias.
(3) Uma educação inclusiva que valoriza a diversidade promove o diálogo, a convivência
O uso da fala e as interações com a professora e com o professor.Fábio Fernandes
O documento discute como as interações entre estudantes e professores na sala de aula reproduzem estereótipos de gênero. Meninos tendem a falar mais alto e ocupar mais espaço físico, enquanto meninas costumam falar menos e de forma mais baixa. Além disso, professores tendem a interagir mais com meninos, que desafiam mais as normas, em comparação com meninas, esperadas a serem mais quietas e obedientes. O documento também aborda como a linguagem nos livros didáticos invisibiliza o femin
O documento discute como o contexto escolar reproduz preconceito racial e de gênero contra mulheres negras e como teorias racistas do passado ainda influenciam o imaginário social e práticas educativas. A pesquisa mostra que a ideologia racial está presente em frases e atitudes cotidianas e interfere na carreira docente de professoras negras.
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)Rosane Domingues
O documento descreve um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre diversidade sexual na escola. O projeto realizou oficinas em escolas para mais de 400 profissionais de educação sobre o tema. O objetivo era promover a reflexão sobre como lidar com questões de orientação sexual e discriminação na escola.
Controle sobre a sexualidade e as relações de gênero através de jogos e brinc...Fábio Fernandes
O documento discute como brincadeiras e jogos na escola reproduzem normas de gênero e sexualidade de forma rígida. Brincadeiras entre meninos envolvem agressividade e violência para provar masculinidade, enquanto brincadeiras de meninas enfatizam sedução e romantismo. Isso mostra como a escola exerce controle sobre a orientação sexual e identidade de gênero de crianças e adolescentes.
O aprendizado de gênero: socialização na família e na escola.Fábio Fernandes
1) O documento discute como a socialização de gênero influencia como meninos e meninas são educados desde a infância, influenciando a decoração dos quartos, brinquedos, atividades, etc.
2) É sugerido que adultos devem estimular interesses e comportamentos não estereotipados por gênero em crianças para promover maior igualdade.
3) Os padrões de gênero aprendidos na infância influenciam a divisão tradicional de tarefas domésticas.
1) O artigo analisa as práticas educativas em uma creche e como elas revelam questões raciais na relação entre adultos e crianças.
2) Estudos anteriores mostraram que crianças negras têm menos acesso à educação infantil e enfrentam mais dificuldades escolares que crianças brancas.
3) A pesquisa sugere que as crianças negras na creche já estão internalizando conteúdos que contribuem negativamente para a construção de sua identidade racial.
Diferentes fontes de informação sobre sexualidade.Fábio Fernandes
O documento discute as diferentes fontes de aprendizagem sobre sexualidade fora da escola, como família, mídia e amigos. A escola se diferencia desses locais ao fornecer informações baseadas na ciência e promover uma abordagem reflexiva sobre direitos sexuais. No entanto, é importante reconhecer que o conhecimento científico também é construído socialmente.
Construção social da identidade adolescente/juvenil.Fábio Fernandes
O documento discute como os estereótipos e expectativas de gênero influenciam a construção da identidade de adolescentes e jovens. Afirma que educadores podem reforçar esses estereótipos e que a escola deve garantir a igualdade de direitos. Também descreve como as escolhas de carreira e lazer, bem como os padrões de comportamento sexual, tendem a ser rigidamente definidos por gênero durante a adolescência.
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.Fábio Fernandes
O documento discute a orientação sexual e identidade de gênero na escola, apresentando três casos reais de discriminação. Ele reflete sobre como a escola pode lidar com a diversidade respeitando a igualdade e dignidade de todos os estudantes.
Guião de educação género e cidadania - pré-escolarMaria Leonor
Este documento discute a distinção entre sexo e género, e como o género é construído socialmente desde a primeira infância através de expectativas, interações e brinquedos oferecidos às crianças. Também aborda como a escola deve promover a igualdade de género combatendo estereótipos e discriminações.
O documento discute o conceito de gênero e como as diferenças entre homens e mulheres são socialmente construídas, não determinadas biologicamente. Aborda como as culturas criam padrões de gênero associados aos corpos masculinos e femininos, e como isso leva a desigualdades. Também apresenta breve histórico do movimento feminista e do desenvolvimento do conceito de gênero pelas ciências sociais.
Resenha documentário pro dia nascer felizerika_cdias
O documentário "Pro dia nascer feliz" mostra as desigualdades no sistema educacional brasileiro, com escolas em condições precárias na periferia carecendo de recursos versus escolas particulares de elite. A educação é afetada pela pobreza, violência, gravidez precoce e falta de apoio familiar e governamental. O filme ilustra como estas realidades impactam negativamente os alunos e professores.
O documentário retrata as desigualdades e dificuldades do sistema educacional brasileiro, mostrando diferentes realidades entre escolas públicas e particulares em diversas regiões do país. Nas escolas públicas, professores enfrentam condições precárias e alunos carecem de estímulo e oportunidades, enquanto nas escolas particulares os alunos têm mais recursos e apoio familiar, mas enfrentam outros desafios. O filme destaca a importância de reformas para proporcionar uma educação de qualidade e igualitária para todas as
O documento discute como as representações de gênero se manifestam nas atividades e espaços da escola, especialmente no pátio. As brincadeiras e jogos de meninos e meninas tendem a ser separados e reforçar estereótipos, com atividades "masculinas" como futebol e "femininas" como conversar. Isso constrói territórios e hierarquias de gênero na escola desde cedo.
1) O documento apresenta o conteúdo do curso "Gênero e Diversidade na Escola" sobre formação de professores em temas de gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais.
2) O curso foi desenvolvido em parceria entre órgãos governamentais e tem como objetivo combater a discriminação e preconceito na escola.
3) O conteúdo aborda os módulos de Diversidade, Gênero, Sexualidade e Orientação Sexual, e Raça e Etn
O documento discute a violência de gênero no Brasil, que ainda ocorre com frequência apesar de mudanças sociais. A violência contra mulheres, travestis e homossexuais é comumente justificada questionando a conduta da vítima. A discriminação de gênero e orientação sexual leva a que as vítimas sejam punidas com insultos e difamação.
Este documento discute a violência nas escolas, incluindo bullying. Ele analisa as causas da violência, como a desagregação familiar e problemas socioeconômicos. Também explora formas de prevenir a violência, como diálogo e projetos de conscientização. O objetivo é compreender e prevenir a violência nas escolas de forma a melhorar o ambiente educacional.
O documentário retrata a situação do ensino médio em quatro escolas brasileiras de regiões e classes sociais diferentes. Mostra alunos desmotivados, escolas em péssimas condições e professores sobrecarregados. Apesar de alguns poucos exemplos positivos, deixa claro que o ensino médio brasileiro atualmente não prepara adequadamente os jovens para o futuro.
Este guia fornece orientações para profissionais de educação sobre diversidade de expressão de gênero na infância. Ele destaca que as crianças podem se expressar de maneiras diferentes dos estereótipos de gênero e que escolas devem promover respeito e inclusão. O guia também discute como profissionais podem apoiar crianças com expressões de gênero diversas e envolver a comunidade escolar neste tema.
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)Rosane Domingues
O documento descreve um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre diversidade sexual na escola. O projeto realizou oficinas em escolas do Rio de Janeiro para discutir como lidar com questões ligadas à orientação sexual e identidade de gênero dos alunos. O texto também discute a diferença entre sexo e gênero.
Discriminação uma face da violência nas escolas linha direta junho 2009 (1)bbetocosta77
1) O documento discute os resultados de uma pesquisa sobre violência e discriminação em escolas públicas do Distrito Federal, Brasil.
2) A pesquisa encontrou altos níveis de discriminação, especialmente homofobia e racismo, relatados por alunos e professores.
3) A discriminação pode ter impactos negativos no desenvolvimento dos estudantes e no clima escolar.
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)Rosane Domingues
O documento descreve um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre diversidade sexual na escola. O projeto realizou oficinas em escolas para mais de 400 profissionais de educação sobre o tema. O objetivo era promover a reflexão sobre como lidar com questões de orientação sexual e discriminação na escola.
Controle sobre a sexualidade e as relações de gênero através de jogos e brinc...Fábio Fernandes
O documento discute como brincadeiras e jogos na escola reproduzem normas de gênero e sexualidade de forma rígida. Brincadeiras entre meninos envolvem agressividade e violência para provar masculinidade, enquanto brincadeiras de meninas enfatizam sedução e romantismo. Isso mostra como a escola exerce controle sobre a orientação sexual e identidade de gênero de crianças e adolescentes.
O aprendizado de gênero: socialização na família e na escola.Fábio Fernandes
1) O documento discute como a socialização de gênero influencia como meninos e meninas são educados desde a infância, influenciando a decoração dos quartos, brinquedos, atividades, etc.
2) É sugerido que adultos devem estimular interesses e comportamentos não estereotipados por gênero em crianças para promover maior igualdade.
3) Os padrões de gênero aprendidos na infância influenciam a divisão tradicional de tarefas domésticas.
1) O artigo analisa as práticas educativas em uma creche e como elas revelam questões raciais na relação entre adultos e crianças.
2) Estudos anteriores mostraram que crianças negras têm menos acesso à educação infantil e enfrentam mais dificuldades escolares que crianças brancas.
3) A pesquisa sugere que as crianças negras na creche já estão internalizando conteúdos que contribuem negativamente para a construção de sua identidade racial.
Diferentes fontes de informação sobre sexualidade.Fábio Fernandes
O documento discute as diferentes fontes de aprendizagem sobre sexualidade fora da escola, como família, mídia e amigos. A escola se diferencia desses locais ao fornecer informações baseadas na ciência e promover uma abordagem reflexiva sobre direitos sexuais. No entanto, é importante reconhecer que o conhecimento científico também é construído socialmente.
Construção social da identidade adolescente/juvenil.Fábio Fernandes
O documento discute como os estereótipos e expectativas de gênero influenciam a construção da identidade de adolescentes e jovens. Afirma que educadores podem reforçar esses estereótipos e que a escola deve garantir a igualdade de direitos. Também descreve como as escolhas de carreira e lazer, bem como os padrões de comportamento sexual, tendem a ser rigidamente definidos por gênero durante a adolescência.
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.Fábio Fernandes
O documento discute a orientação sexual e identidade de gênero na escola, apresentando três casos reais de discriminação. Ele reflete sobre como a escola pode lidar com a diversidade respeitando a igualdade e dignidade de todos os estudantes.
Guião de educação género e cidadania - pré-escolarMaria Leonor
Este documento discute a distinção entre sexo e género, e como o género é construído socialmente desde a primeira infância através de expectativas, interações e brinquedos oferecidos às crianças. Também aborda como a escola deve promover a igualdade de género combatendo estereótipos e discriminações.
O documento discute o conceito de gênero e como as diferenças entre homens e mulheres são socialmente construídas, não determinadas biologicamente. Aborda como as culturas criam padrões de gênero associados aos corpos masculinos e femininos, e como isso leva a desigualdades. Também apresenta breve histórico do movimento feminista e do desenvolvimento do conceito de gênero pelas ciências sociais.
Resenha documentário pro dia nascer felizerika_cdias
O documentário "Pro dia nascer feliz" mostra as desigualdades no sistema educacional brasileiro, com escolas em condições precárias na periferia carecendo de recursos versus escolas particulares de elite. A educação é afetada pela pobreza, violência, gravidez precoce e falta de apoio familiar e governamental. O filme ilustra como estas realidades impactam negativamente os alunos e professores.
O documentário retrata as desigualdades e dificuldades do sistema educacional brasileiro, mostrando diferentes realidades entre escolas públicas e particulares em diversas regiões do país. Nas escolas públicas, professores enfrentam condições precárias e alunos carecem de estímulo e oportunidades, enquanto nas escolas particulares os alunos têm mais recursos e apoio familiar, mas enfrentam outros desafios. O filme destaca a importância de reformas para proporcionar uma educação de qualidade e igualitária para todas as
O documento discute como as representações de gênero se manifestam nas atividades e espaços da escola, especialmente no pátio. As brincadeiras e jogos de meninos e meninas tendem a ser separados e reforçar estereótipos, com atividades "masculinas" como futebol e "femininas" como conversar. Isso constrói territórios e hierarquias de gênero na escola desde cedo.
1) O documento apresenta o conteúdo do curso "Gênero e Diversidade na Escola" sobre formação de professores em temas de gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais.
2) O curso foi desenvolvido em parceria entre órgãos governamentais e tem como objetivo combater a discriminação e preconceito na escola.
3) O conteúdo aborda os módulos de Diversidade, Gênero, Sexualidade e Orientação Sexual, e Raça e Etn
O documento discute a violência de gênero no Brasil, que ainda ocorre com frequência apesar de mudanças sociais. A violência contra mulheres, travestis e homossexuais é comumente justificada questionando a conduta da vítima. A discriminação de gênero e orientação sexual leva a que as vítimas sejam punidas com insultos e difamação.
Este documento discute a violência nas escolas, incluindo bullying. Ele analisa as causas da violência, como a desagregação familiar e problemas socioeconômicos. Também explora formas de prevenir a violência, como diálogo e projetos de conscientização. O objetivo é compreender e prevenir a violência nas escolas de forma a melhorar o ambiente educacional.
O documentário retrata a situação do ensino médio em quatro escolas brasileiras de regiões e classes sociais diferentes. Mostra alunos desmotivados, escolas em péssimas condições e professores sobrecarregados. Apesar de alguns poucos exemplos positivos, deixa claro que o ensino médio brasileiro atualmente não prepara adequadamente os jovens para o futuro.
Este guia fornece orientações para profissionais de educação sobre diversidade de expressão de gênero na infância. Ele destaca que as crianças podem se expressar de maneiras diferentes dos estereótipos de gênero e que escolas devem promover respeito e inclusão. O guia também discute como profissionais podem apoiar crianças com expressões de gênero diversas e envolver a comunidade escolar neste tema.
Diversidade sexual na escola (cartilha do projeto)Rosane Domingues
O documento descreve um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre diversidade sexual na escola. O projeto realizou oficinas em escolas do Rio de Janeiro para discutir como lidar com questões ligadas à orientação sexual e identidade de gênero dos alunos. O texto também discute a diferença entre sexo e gênero.
Discriminação uma face da violência nas escolas linha direta junho 2009 (1)bbetocosta77
1) O documento discute os resultados de uma pesquisa sobre violência e discriminação em escolas públicas do Distrito Federal, Brasil.
2) A pesquisa encontrou altos níveis de discriminação, especialmente homofobia e racismo, relatados por alunos e professores.
3) A discriminação pode ter impactos negativos no desenvolvimento dos estudantes e no clima escolar.
O documento discute como a construção social de gênero influencia a identidade e o comportamento de adolescentes na escola. Ele explica como estereótipos de gênero afetam as expectativas em relação a meninos e meninas e como isso se manifesta nas interações pedagógicas e organização da escola. Também aborda como a sexualidade é regulada de forma desigual dependendo do gênero.
O documento justifica a inclusão da Orientação Sexual nos currículos escolares, destacando sua importância para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Aborda também a concepção de sexualidade, enfatizando que vai além da reprodução e está ligada à saúde física e mental, sendo um direito humano fundamental.
Gênero e sexualidade na Educação Infantil (Jonas Alves da Silva Junior)jornadaeducacaoinfantil
O documento discute gênero e sexualidade na educação infantil, definindo esses conceitos e abordando sua construção social e histórica. Também apresenta como esses temas são tratados no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil e nas diretrizes curriculares nacionais, enfatizando a importância de evitar estereótipos de gênero e valorizar a diversidade. Por fim, discute desafios como lidar com diferentes sexualidades e a formação de cidadãos que respeitem todas as pessoas.
O documento discute a importância da abordagem da sexualidade e da diversidade na escola de forma natural e respeitosa. A escola deve estar preparada para lidar com essas questões e não transmitir valores absolutos aos alunos, mas sim promover o debate. Isso pode melhorar o rendimento e as relações dos estudantes, desde que respeitados seus limites e privacidade.
O documento descreve o bullying e suas formas, incluindo o cyberbullying. [1] O bullying caracteriza-se por agressões repetidas entre pessoas da mesma idade em um mesmo espaço, geralmente praticado por aqueles que buscam popularidade através da dominação. [2] O cyberbullying é uma forma de assédio online que pode ser ainda mais cruel devido à exposição permanente da vítima e dificuldade de identificar os agressores. [3] Escolas precisam adotar medidas como revisar currículos e oferecer treinamento para lid
A Educação Sexual e as (homos)sexualidades no armário_ABEH.pptFSony1
O documento discute a educação sexual e as sexualidades nas escolas brasileiras. Apresenta modelos de educação sexual no Brasil, vulnerabilidades de professores e alunos LGBTQIA+ no ambiente escolar, e possíveis soluções para promover a inclusão e combater a discriminação.
O documento discute a importância do trabalho de orientação sexual na escola. Aborda temas como o corpo, relações de gênero, doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. Defende que a orientação sexual deve complementar, não substituir, a educação familiar e abordar esses assuntos de forma clara, ampla e sistemática.
O documento apresenta fatores que desencadeiam violência nas escolas como desigualdade social e projetos que tiveram sucesso em reduzir a violência, como valorizar a cultura dos estudantes e fortalecer sua identidade ou programas de apoio pedagógico individualizado. Também discute perspectivas de professores e alunos sobre o ensino e a aprendizagem.
1. O documento discute o bullying, definindo-o como agressões repetitivas verbais ou físicas feitas por uma ou mais pessoas contra uma ou mais pessoas.
2. Dados mostram que 40,5% dos alunos entrevistados relataram já terem se envolvido em episódios de violência.
3. O bullying pode ser resultado de histórias familiares violentas e falta de atenção parental, e afeta negativamente o desenvolvimento emocional e aprendizagem das crianças.
Este documento discute um projeto de intervenção sobre sexualidade com estudantes do ensino médio. O projeto visa identificar construções culturais de gênero e diversidade, e promover discussões sobre relações afetivas e sexuais. Muitos adolescentes buscam orientação sobre esses temas na escola, já que há dificuldade de diálogo na família.
O documento apresenta um resumo de 6 acadêmicos do curso de Licenciatura em Pedagogia sobre situações de diversidade e direitos humanos vividas em escolas durante estágios. Os acadêmicos relataram casos de discriminação racial, homofobia e deficiência onde educadores promoveram a conscientização sobre respeito às diferenças.
Este documento discute o bullying no contexto escolar. Primeiramente, define bullying como um ato de intimidação ou provocação de um grupo dominante contra outras crianças. Em seguida, explica que o bullying pode assumir diferentes formas como violência física, insultos verbais e exclusão social. Finalmente, ressalta a importância de professores, funcionários e pais estarem atentos aos sinais de bullying e tomarem medidas para proporcionar um ambiente seguro para todas as crianças.
1. O documento discute a importância da inclusão da orientação sexual nos currículos escolares para abordar questões como sexualidade, gênero, relacionamentos e saúde de forma holística.
2. A sexualidade é parte inerente do desenvolvimento humano e as crianças trazem essas questões para a escola.
3. Cabe à escola abordar o tema de forma reflexiva e educativa para ajudar os alunos a lidar com suas curiosidades e ansiedades de forma saudável.
1. O documento discute a importância da inclusão da orientação sexual nos currículos escolares para abordar questões relacionadas à sexualidade de forma saudável e preventiva.
2. A sexualidade se manifesta desde cedo e influencia o desenvolvimento da criança, sendo importante que a escola ofereça um espaço seguro para esclarecer dúvidas.
3. A escola já lida com a sexualidade de diversas formas e deve assumir um papel ativo na educação sexual dos estudantes de maneira integrada e que promova o bem-
1. O documento discute a importância de incluir a orientação sexual como tema transversal nos currículos escolares. Isso é importante para a formação integral dos alunos e para abordar questões como gravidez na adolescência e AIDS.
2. A sexualidade se manifesta desde cedo e faz parte do desenvolvimento da criança, mas muitas vezes é ignorada ou reprimida na escola. É importante que a escola ofereça um espaço seguro para esclarecer dúvidas sobre sexualidade.
3. A família, mídia e outros fatores influenciam
1. O documento apresenta uma pesquisa sobre as relações entre família, escola e violência escolar realizada em duas escolas públicas.
2. Os educadores tendem a culpar as famílias dos alunos, especialmente as famílias pobres, pelos comportamentos violentos na escola.
3. No entanto, é importante que a escola compreenda as condições de vida das famílias e busque uma parceria com elas para reduzir a violência, em vez de estigmatizá-las.
Sexualidade juvenil, direitos e diversidade sexual.Fábio Fernandes
1) O documento discute como as experiências sexuais dos jovens são moldadas por influências sociais como identidades juvenis e grupos de pertencimento.
2) Existem oportunidades e desafios próprios de cada época histórica que afetam o comportamento sexual dos jovens, como o HIV/AIDS e novas tecnologias reprodutivas.
3) As visões e ações dos jovens em relação à sexualidade são influenciadas por fatores como gênero, orientação sexual e classe social, e não decorrem de padrões universais.
Semelhante a Orientação sexual e a identidade de gênero na escola. (20)
A União Europeia está preocupada com o impacto ambiental do plástico descartável e planeja proibir itens como canudos, talheres e pratos até 2021. A proibição visa reduzir a poluição plástica nos oceanos e promover alternativas mais sustentáveis. Os países da UE terão que encontrar substitutos ecológicos para esses itens de plástico de uso único.
O documento apresenta os valores de entrada e saída de recursos de janeiro a junho de 2017. As entradas incluem saldos iniciais em conta corrente e poupança, contribuições de folha de pagamento e doações. As saídas incluem gastos com lanche, água mineral, correio, manutenção bancária e outras despesas. O saldo total no período foi positivo em R$1.278,23.
CONVOCAÇÃO à Categoria da Saúde Privada da ParaíbaFábio Fernandes
O SINDESEP-PB vem convocar todos os funcionários da saúde privada para participar da Mesa de Negociação do Dissídio 2017, a qual se realizará dia 03 de maio de 2017, às 14:00 horas, no auditório do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), localizado a Av. Corálio Soares de Oliveira, S/N, Centro (Próximo à Praça da Independência, Fone: (83) 3533-6000.
O documento apresenta o Regulamento Geral das Competições de 2017 da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), definindo as regras e diretrizes para as competições nacionais de futebol no Brasil naquele ano. O regulamento estabelece disposições preliminares, administrativas, técnicas, sobre condição de jogo dos atletas, disciplinares, de arbitragem, financeiras e gerais.
Este documento apresenta a tabela detalhada da Copa do Nordeste de 2017, com as datas e locais dos jogos da primeira fase divididos em grupos de A a E, além das fases seguintes da competição.
Este documento apresenta a tabela detalhada com a programação oficial dos jogos do Campeonato Paraibano de Futebol Profissional de 2017, incluindo as datas, horários e times participantes de cada partida da primeira divisão. A tabela lista 40 jogos de ida que ocorrerão entre janeiro e fevereiro de 2017. A Federação Paraibana de Futebol poderá realizar alterações na tabela se necessário.
Este documento apresenta o regulamento do Campeonato Paraibano de Futebol Profissional de 2017 da Primeira Divisão. O campeonato será organizado pela Federação Paraibana de Futebol e disputado por 10 clubes entre janeiro e dezembro de 2017. O campeonato será disputado em três fases e o vencedor receberá o título de campeão paraibano.
O jogo entre Botafogo/PB e Fortaleza/CE terminou em 0 a 0. Não houve cartões vermelhos, mas seis cartões amarelos foram mostrados, sendo quatro para o Fortaleza. As equipes fizeram substituições durante o jogo.
O jogo entre Asa/AL e Botafogo/PB terminou empatado em 0 a 0. Houve seis cartões amarelos distribuídos durante a partida, mas nenhum cartão vermelho. Aos 37 minutos do segundo tempo, a partida foi paralisada por seis minutos para atendimento médico ao jogador Ramalho, do Asa/AL.
O jogo entre Botafogo/PB e Confiança/SE pela 16a rodada do Campeonato Brasileiro Série C terminou em 2 a 1 para o Botafogo/PB. O jogo teve cartões amarelos e vermelhos distribuídos, além de substituições realizadas pelas duas equipes durante o segundo tempo.
Este documento é a súmula de uma partida de futebol entre Botafogo/PB e América/RN válida pelo Campeonato Brasileiro Série C de 2016. O América/RN venceu por 1 a 2, com gols de Jussimar Lima duas vezes e Daniel Tiago Duarte descontando para o Botafogo/PB. No total, foram mostrados 7 cartões amarelos e não houve expulsões.
O jogo entre Ríver/PI e Botafogo/PB terminou empatado em 2 a 2. Luciano Pazzini Prado e Cleiton Cortes Souza marcaram para o Ríver/PI, enquanto Marcelo Rodrigo Xavier e Márcio Ivanildo da Silva marcaram para o Botafogo/PB. Marcelo Amarildo de Jesus foi expulso do Ríver/PI após receber dois cartões amarelos.
O jogo entre Botafogo/PB e Remo/PA terminou com vitória do Botafogo/PB por 2 a 0. Lucivaldo Lazaro de Abreu e Rodrigo Silva marcaram os gols da vitória. Cinco cartões amarelos foram distribuídos, três para o Remo/PA e dois para o Botafogo/PB. Não houve expulsões.
O jogo entre Botafogo/PB e Salgueiro/PE pela Série C do Campeonato Brasileiro terminou em 2 a 0 para o Botafogo/PB. O Botafogo marcou aos 12 minutos do primeiro tempo com Pedro Henrique e aos 23 minutos do segundo tempo com Rodrigo. Ambas as equipes receberam cartões amarelos e o Botafogo teve um jogador expulso com cartão vermelho direto.
O jogo entre Ceará e Botafogo pela Copa do Brasil terminou em 0 a 0. Durante o jogo houve 4 cartões amarelos por faltas e nenhum cartão vermelho. Objetos foram arremessados da torcida do Ceará para dentro de campo, mas não atingiram ninguém.
O jogo entre Fortaleza e Botafogo pela Série C do Campeonato Brasileiro terminou 1 a 0 para o Fortaleza. O único gol foi marcado por Daniel Lopes aos 16 minutos do segundo tempo. O jogo teve atrasos nas entradas das equipes e cartão amarelo para Pedro Henrique do Botafogo.
O jogo entre Botafogo/PB e Ceará/CE pela Copa do Brasil terminou com vitória do Ceará por 3 a 0. O jogo teve dois gols de Plinio para o Botafogo e um gol contra de Sandro para o Ceará. Houve cinco cartões amarelos distribuídos e um jogador do Ceará, Tiago Coelho, foi expulso ainda no primeiro tempo.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola.
1. . 171
Vamos refletir sobre a orientação sexual e a identidade de gênero na escola
a partir dos distintos casos apresentados abaixo, que refletem situações hoje
comuns nas escolas brasileiras. Outros relatos poderiam ser aqui adicionados.
Provavelmente cada uma/um de nós teria para relatar outras situações seme-
lhantes ocorridas no ambiente escolar.
Situação 1 – Em 1999, Paulo, de 14 anos, escreveu para um jornal denun-
ciando uma situação de preconceito na sua escola: estava sendo ameaçado de
expulsão por ser gay. O problema foi deflagrado pelo fato de esse adolescen-
te ter declarado seu amor por um colega, Marcelo. A história correu pelos
corredores e Marcelo tornou-se alvo de gozação por parte dos colegas. Paulo
passou a ser ameaçado e a direção convocou seu pai e sua mãe para pedir que
o retirassem da escola a fim de evitar maiores constrangimentos a Marcelo e
a seus familiares. Nas semanas seguintes, outras pessoas escreveram à redação
do jornal contando: “eu também passei por isso”.
Situação 2 – Uma diretora de uma escola do interior de São Paulo contou ter
tido uma experiência curiosa em 2004. Ao fazer a chamada em uma turma, o
aluno Marcos estava sempre ausente. Por outro lado, o nome de Luiza preci-
sava ser adicionado. A aluna dizia ter feito a matrícula, no entanto, a direção
não conseguia localizar sua ficha e documentação. Concluíram que as mesmas
foram extraviadas e uma nova ficha foi preenchida.
-
Orientação sexual e a identidade de gênero na escola
2. . 172
Passado algum tempo, algumas alunas vieram à direção fazer uma queixa: um menino, vestido
de mulher, estava utilizando o banheiro feminino. Só então a diretora descobriu que era Luiza,
cujo nome oficial era Marcos. Conversou então com Luiza que, naquele dia, foi para casa mais
cedo. A diretora não sabia como lidar com a situação. Trocou idéias com colegas, procurou
ajuda em uma ONG que trabalhava com o tema. Contou não ter sido fácil o processo, pois
enfrentou resistência de professoras/es, estudantes, mães, pais e funcionários/as. No entanto,
a aluna permaneceu na escola, sendo chamada pelo nome que escolhera: Luiza. Concluiu o
Ensino Fundamental e participou da cerimônia de formatura da sua turma.
Situação 3 – Numa escola, uma menina fez amizade com um menino mais velho, que passou a
freqüentar sua casa. A amizade transformou-se em namoro. Após algum tempo, a avó da me-
nina descobriu que o namorado da neta era uma garota. A família, furiosa, procurou a escola,
cobrando uma atitude no sentido de expulsar a menina que vivia como um menino.1
Num primeiro momento, os casos explicitam as ansiedades e as tensões diante da diversidade
sexual na escola. Como estudamos na unidade 2 deste módulo, o desafio para a educadora
e o educador é tornar essas situações fonte de reflexão, em vez de se continuar a reproduzir
preconceito e a acirrar a discriminação. Afinal, como já analisamos, o “problema social” não é
a diversidade, mas a violência e a discriminação que perpetuam o preconceito.
Se pensarmos que, de acordo com a legislação brasileira, o Ensino Fundamental é obrigatório,
poderemos supor que, ao menos em tese, todas as crianças e os/as adolescentes freqüentam a
escola em algum momento da sua vida. Assim sendo, a ampla gama de diversidade cultural,
sexual, social, étnico-racial, entre outras, está presente na escola, que precisa encontrar ma-
neiras de lidar com as diferenças sem que elas se transformem em motivos de preconceito ou
discriminação. Em outras palavras, pessoas de orientações sexuais e identidades de gênero
diversas freqüentam a escola e devem ter sua sexualidade e suas identidades respeitadas. Este
é também um exercício de cidadania.
As situações descritas demonstram que nem sempre isso acontece. Na unidade 2 deste módu-
lo, foram analisadas as dificuldades da sociedade em lidar com as diferenças. Nesta unidade,
o foco será como a escola tende a reproduzi-las. De forma muitas vezes sutil, a escola atua no
sentido de gerar sujeitos femininos e masculinos considerados “normais” na nossa sociedade,
ou seja, heterossexuais, discriminando aqueles e aquelas que de alguma maneira se apartam
da norma. Nesta unidade, investigaremos possíveis caminhos para sair desse labirinto de vio-
1. Situação bastante semelhante é retratada no filme Meninos não choram, de Kimberly Peirce (1999). Além desse, vale a pena também assistir ao filme
Minha vida em cor-de-rosa, de Alain Berliner (1997).O filme conta o drama de um garoto que pensa que é uma garota e age como tal. O que lhe parece
absolutamente normal é completamente bizarro para as pessoas que o cercam, entre as quais está a família, que não sabe exatamente como proceder
diante do comportamento estranho do filho e da reação indignada dos vizinhos. Aos poucos, no entanto, a vizinhança, que lança olhares e palavras
recriminadoras para o menino de comportamento incomum, parece aprender a conviver com seu jeito diferente.
3. . 173
lências e desigualdades. Conversaremos sobre como a escola pode valorizar a diversidade e
promover a igualdade de direitos.
As expulsões que emergem dos casos apresentados são tentativas de retirar da escola aquilo
que é visto como desviante, que está fora do padrão de normalidade. Mesmo que a expulsão
não se concretize, a tentativa de fazê-lo já é por si só uma mensagem normatizadora, que
indica a intenção da não-aceitação da diferença. Há casos em que, por impeditivos legais, a
expulsão é dissimulada com um “convite a se retirar” ou com uma transferência compulsória,
convencendo pais, mães ou responsáveis e estudantes de que mudar de escola será melhor
para elas/eles. Devolve-se para aquele/a que é discriminado/a a responsabilidade pela discri-
minação e a ele/ela se encarrega da solução do problema.
Nos três casos as tentativas de expulsão foram motivadas pelo temor de que sujeitos com uma
orientação sexual distinta da heterossexual ou com expressão de gênero ambígua ou mesmo
oposta ao esperado possam “contaminar” crianças e adolescentes vistos como normais. No
primeiro caso descrito, o diretor justificou sua intenção de expulsar Paulo como uma forma
de proteger Marcelo. O mesmo raciocínio foi empregado na terceira situação, visando res-
guardar a menina que teria sido enganada pela colega.2
Como olhar para essas situações atra-
vés de outras perspectivas, ou seja, a dos princípios da igualdade, da liberdade e do direito à
dignidade pessoal de todas e todos? Quais os efeitos de suspensões, transferências e expulsões
para quem as sofre? Quais os efeitos para o conjunto da comunidade educativa?
É importante lembrar que para além de intervenções mais explícitas há situações sutis, nas
quais a escola silencia sobre o tema ou lida com a diversidade sexual pela ótica de “proble-
ma a ser enfrentado”. Pense nos livros didáticos mais amplamente utilizados nas escolas. Eles
contemplam de alguma maneira as diversas orientações sexuais e as identidades de gênero
presentes na nossa sociedade? Verifique o livro didático que você está usando este ano e veja
se esta questão aparece e como. De que modo se faz referência à vida afetiva de pessoas com
influência na história universal e na do país? Há menção à homossexualidade e à transgene-
ridade? Os livros didáticos falam sobre sexualidade e afeto fora as abordagens sobre DSTs,
Aids e reprodução?
Se sua escola, por exemplo, adotasse um livro de Língua Portuguesa que contasse uma história
de amor entre dois rapazes, qual reação você imagina que as/os estudantes teriam? E as mães
e os pais? E os/as demais educadores e educadoras? A possibilidade de alguma reação negativa
não deve ser motivo de inércia ou omissão que involuntariamente contribua para a
2. Sobre a ilegalidade dessa estratégia e de expulsões e suspensões de estudantes, cabe consultar o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069/1990,
Art.15 a 18 – sobre o Direito à Liberdade ao Respeito e à Dignidade, e o Art. 53, 54 e 58 sobre o Direito à Educação. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm
Como olhar para
essas situações
através de outras
perspectivas,
ou seja, a dos
princípios da
igualdade,
da liberdade
e do direito à
dignidade pessoal
de todas e todos?
Quais os efeitos
de suspensões,
transferências e
expulsões para
quem as sofre?
Quais os efeitos
para o conjunto
da comunidade
educativa?
4. . 174
perpetuação de um quadro grave de opressão. Se não lançarmos mão de nossas competências
pedagógicas e didáticas para lidar com este tema, continuaremos legitimando o preconceito,
a discriminação, as hierarquias de gênero e a violência homofóbica nas escolas. Nesse sentido,
merece destaque o encaminhamento dado pela diretora na segunda situação descrita. Mesmo
com dificuldades, ela garantiu a permanência de Luiza na escola. E você? Como lidaria com
essa situação? A sua escola prevê no Regimento Interno ou no Plano Político-Pedagógico al-
guma medida referente ao assunto, ou assegura a promoção de valores voltados ao reconheci-
mento da diversidade sexual?
Glossário
Aids: Sigla para a expressão em inglês Acquired Immune Deficiency Syndrome, que significa síndrome da imunodeficiência adquirida (ou Sida,
na sigla em português).
DSTs: Sigla que significa doenças sexualmente transmissíveis.
Identidade de Gênero: Diz respeito à percepção subjetiva de ser masculino ou feminino, conforme os atributos, os comportamentos e os papéis
convencionalmente estabelecidos para homens e mulheres.
Orientação sexual: Refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e afeto. Hoje são reconhecidos três tipos de orientação
sexual: a heterossexualidade (atração física e emocional pelo “sexo oposto”); a homossexualidade (atração física e emocional pelo “mesmo
sexo”); e a bissexualidade (atração física e emocional tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”).
Heterossexualidade: Atração sexual por pessoas de outro gênero e relacionamento afetivo-sexual com elas.
Homossexualidade: Atração sexual por pessoas de mesmo gênero e relacionamento afetivo-sexual com elas.
Sexualidade: Refere-se às elaborações culturais sobre os prazeres e os intercâmbios sociais e corporais que compreendem desde o erotismo,
o desejo e o afeto até noções relativas à saúde, à reprodução, ao uso de tecnologias e ao exercício do poder na sociedade. As definições atuais
da sexualidade abarcam, nas ciências sociais, significados, ideais, desejos, sensações, emoções, experiências, condutas, proibições, modelos e
fantasias que são configurados de modos diversos em diferentes contextos sociais e períodos históricos. Trata-se, portanto, de um conceito
dinâmico que vai evolucionando e que está sujeito a diversos usos, múltiplas e contraditórias interpretações, e que se encontra sujeito a debates
e a disputas políticas.
Transgenereidade: Transgênero ou “trans” são termos utilizados para reunir, numa só categoria, travestis e transexuais como sujeitos que rea-
lizam um trânsito entre um gênero e outro.