Objetivo: Apresentar conhecimentos e técnicas para analisar informações antes de conceder crédito a pessoas físicas ou jurídicas. E os procedimentos corretos ao efetuar cobrança a clientes inadimplentes.
Objetivo: Apresentar conhecimentos e técnicas para analisar informações antes de conceder crédito a pessoas físicas ou jurídicas. E os procedimentos corretos ao efetuar cobrança a clientes inadimplentes.
Disciplina: Finanças Aplicadas III
Objetivo da aula: apresentar o processo para emissão de ações, bem como as vantagens e desvantagens
Conteúdo: Fontes de financiamento com capital próprio; IPO; e SEO.
Análise de crédito e previsão de insolvênciaFelipe Pontes
Objetivo da aula: ao término da aula o aluno deverá entender os eventos relacionados às dificuldades financeiras, quais suas implicações e como evitá-los e medi-los.
Conteúdo: Dificuldades financeiras. Insolvência. Liquidação e reorganização. Crédito e assimetria informacional. Opções de tomada de crédito e gerenciamento do risco de crédito. Mensuração do risco de insolvência.
Crédito é todo ato, vontade ou disposição de alguém de destacar ou ceder, temporariamente, parte do seu patrimônio a um terceiro, com a expectativa de que esta parcela volte a sua posse integralmente, depois de decorrido o tempo estipulado.
Disciplina: Finanças Aplicadas III
Objetivo da aula: apresentar o processo para emissão de ações, bem como as vantagens e desvantagens
Conteúdo: Fontes de financiamento com capital próprio; IPO; e SEO.
Análise de crédito e previsão de insolvênciaFelipe Pontes
Objetivo da aula: ao término da aula o aluno deverá entender os eventos relacionados às dificuldades financeiras, quais suas implicações e como evitá-los e medi-los.
Conteúdo: Dificuldades financeiras. Insolvência. Liquidação e reorganização. Crédito e assimetria informacional. Opções de tomada de crédito e gerenciamento do risco de crédito. Mensuração do risco de insolvência.
Crédito é todo ato, vontade ou disposição de alguém de destacar ou ceder, temporariamente, parte do seu patrimônio a um terceiro, com a expectativa de que esta parcela volte a sua posse integralmente, depois de decorrido o tempo estipulado.
MVAR- Previsibilidade de um sistema de rating aplicado a empresas brasileiras...MVAR Solucoes e Servicos
Os desafios para gestao de investimentos impostos pelas recentes mudancas no mercado financeiro do brasil demandam solucoes ousadas e inovadoras por parte dos gestores.
Previsibilidade de um sistema de rating aplicado a empresas brasileiras - Artigo publicado na Revista Fundos de Pensão - ABRAPP edição julho/agosto 2012. Por Alexandre de Oliveira.
A função da cobrança é a de recuperar créditos em atraso de uma forma que não cause prejuízos financeiros aos credores nem comprometa a idoneidade dos clientes no mercado de crédito.
Uma das principais preocupações que deve ser tida ao negociar um financiamento com a Banca, passa pelo mesmo ter o tipo e o prazo adequado à necessidade em causa
Auditoria financeira passo a passo para realizá-la na sua empresaMarlon de Freitas
Este texto trás quais são as etapas existentes para realizar uma Auditoria Interna Financeira. Têm o objetivo de dar uma visão geral sobre o procedimento de auditoria dessa área e outros artigos que publicaremos estarão trazendo a parte prática de se auditar áreas como caixa, bancos, aplicações, etc.
Auditoria financeira passo a passo para realizá-la na sua empresa
Os Cs do credito
1. OS “Cs” FUNDAMENTAIS DO CRÉDITO
Um capítulo básico (mas fundamental) na concessão de crédito para
qualquer organização está relacionado com 5 fatores (ou “Cs”) que dão
sustentação às análises. Todo profissional da área de crédito deve conhecer esse
referencial teórico para nortear as decisões de crédito da empresa. Todas as
demais técnicas utilizadas na gestão de risco de crédito estão, de alguma forma,
inseridas nos “Cs” do crédito.
1. CARÁTER
Como item primordial no processo de análise de crédito, podemos citar o
caráter do tomador/cliente. Trata-se do fator mais importante, pois se uma
pessoa (ou administradores de uma empresa) não tiver caráter, índole,
honestidade e integridade ética, de nada adianta analisar outros aspectos como
capacidade de pagamento, solidez financeira e patrimonial, garantias, etc. Afinal,
a decisão de pagar uma conta é do próprio tomador de crédito.
- COMO AVALIAR: levantamento de dados históricos, tais como
pontualidade nos pagamentos, relacionamento comercial com a empresa
concedente do crédito e com outras do mercado; protestos e pendências
judiciais, restrições no Serasa/SPC; informações adicionais sobre a idoneidade e
reputação do cliente na região, profissionalismo nos negócios, comportamentos.
- QUEM AVALIA: profissionais do setor de crédito, através da análise dos
dados históricos no sistema e via internet, bem como o pessoal da área de
vendas, que conhece o tomador, ou tem condições de identificar mais facilmente
aspectos de profissionalismo, reputação, etc.
2. CAPACIDADE
A firme determinação em pagar, representada pelo caráter, não é
suficiente se o tomador de crédito não tiver capacidade financeira para saldar
seus compromissos. Esta capacidade envolve não só a disciplina financeira, mas
também a capacidade administrativa do cliente para gerir sua empresa, ter
lucratividade e crescimento sustentável.
- COMO AVALIAR: através de análise das demonstrações financeiras,
analisando indicadores de liquidez, endividamento, gestão de capital de giro, giro
de estoques e geração de caixa. No caso de análise de pessoas físicas, devem-se
levar em conta os dados informados na ficha cadastral e declaração de Imposto
de Renda, como rendimentos, dívidas e ônus Vs. Bens e direitos, tempo de
atuação no mercado, profissão, entre outros.
- QUEM AVALIA: profissionais do setor de crédito, através de análise de
Demonstrações Financeiras, ficha cadastral, declaração de Imposto de Renda, e
2. também levando em consideração as informações contidas no parecer da área
comercial quando disponível.
3. CAPITAL
O fator capital se refere à estrutura patrimonial que dá suporte ao negócio
do tomador. São os ativos fixos (prédios, máquinas, instalações, sistemas, etc.)
necessários para o funcionamento da empresa e que dão sustentabilidade às
suas operações no curto e longo prazos. Além disso, tão importante quanto aos
ativos é como estes estão sendo financiados, tanto em termos de
comprometimento dos ativos como o custo financeiro envolvido. Tais aspectos
representam o nível de solidez com que a empresa opera. No caso de pessoas
físicas, o capital é representado pela situação patrimonial líquida do cliente, que
suporta eventuais situações de iliquidez ou até de falência.
- COMO AVALIAR: no caso de pessoas jurídicas, é essencial a análise das
demonstrações financeiras, com enfoque na estrutura de capital (percentual de
capital próprio e de terceiros), imobilização do capital próprio, investimentos em
máquinas/equipamentos e também o endividamento geral da empresa. Em se
tratando de pessoas físicas, deve-se analisar a Declaração de Imposto de Renda,
sempre que possível associando com os dados informados na ficha cadastral,
levando em conta principalmente a relação de bens (considerar o valor de
mercado, e não o valor da declaração), bem como dívidas e ônus. Igualmente
importante, quando disponível, é mensurar o potencial patrimonial por meio de
análise de matrículas atualizadas dos imóveis que o tomador detém.
- QUEM AVALIA: No caso do capital, a análise fica preponderantemente
sob responsabilidade do pessoal do crédito, mas também pode ser validada com
informações profissionais de vendas, que conhecem e já visitaram o cliente e sua
estrutura e, podendo confirmar se o mesmo não está super ou subestimando seu
patrimônio declarado para a Receita Federal e informado na ficha cadastral.
4. “COLLATERALS” (OU GARANTIAS)
As garantias (ou collaterals, em inglês) se constituem em instrumentos
que visam a minimizar o risco de crédito quando o tomador possui uma avaliação
de capital não satisfatória e/ou nos casos de vendas a prazos mais longos
(entende-se como longo prazo quando é maior do que o ciclo operacional* da
empresa que está concedendo o crédito).
Existem as garantias fidejussórias (ou pessoais), tais como aval e fiança,
que não estão vinculadas diretamente a um bem, e as garantias reais, como, por
exemplo, hipoteca de bens imóveis, penhor de bens e alienações fiduciárias, que
estão diretamente vinculadas a um bem existente. Ambas podem ser utilizadas
para executar o devedor quando este estiver inadimplente.
3. - COMO AVALIAR: no caso de garantias reais, é imprescindível se analisar
a qualidade do bem dado em garantia. Por exemplo, se for a hipoteca de um
imóvel, deve-se obter matrícula atualizada do bem, analisando a propriedade do
mesmo, existência prévia de ônus, etc. Contratar uma empresa que faça uma
avaliação técnica e de mercado do imóvel também é uma prática recomendada.
Em se tratando de garantias pessoais, precisa-se fazer uma análise de crédito
completa do garantidor. Toda garantia deve levar em conta a materialidade e
liquidez do bem oferecido, ou a capacidade financeira e patrimonial do
garantidor, para que no momento de uma execução, o valor da garantia cubra,
pelo menos, o valor da dívida. Normalmente as garantias devem ser de um valor
superior ao do crédito concedido, tendo em vista os custos incorridos entre
concessão do crédito, cobranças administrativas e de uma eventual execução
(honorários advocatícios, custas judiciais).
- QUEM AVALIA: A análise das garantias é feita pelos profissionais de
crédito, com apoio da área jurídica. A formalização das garantias deve ter a
devida orientação do jurídico da empresa, ou de um advogado competente para
tal. Uma garantia mal feita certamente prejudicará o processo de cobrança, seja
atrasando o mesmo ou até fazendo com que a garantia seja considerada como
nula pelo juiz, dependendo de como foi confeccionada e dos termos nela
descritos.
5. CONDIÇÕES
O “C” das condições diz respeito aos fatores externos adversos ou
sistemáticos, tais como decorrentes de aumento de taxas de inflação, taxa de
juros, câmbio, bem como crises econômicas e/ou setoriais. Os clientes devem ter
sensibilidade para avaliar corretamente o quanto tais fatores externos podem
influenciar em seu negócio e impactar sua capacidade de pagamento.
- COMO AVALIAR: Quem concede o crédito precisa ter bom conhecimento
sobre as condições econômicas vigentes que impactam nos negócios do devedor.
É fundamental conhecer não só as condições macroeconômicas, mas também as
microeconômicas, o setor de atuação do cliente, as ameaças de curto e longo
prazos, entre outros fatores sistemáticos. Uma conversa com o cliente sobre a
situação do mercado em que atua e até sobre a conjuntura econômica, pode
ajudar ao profissional de crédito perceber se o mesmo está ciente e preparado
para os riscos, se conhece o “chão em que está pisando”.
- QUEM AVALIA: Profissionais da área de crédito e comercial.
RODOLFO SALVI
salvirodolfo@gmail.com
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