O documento discute a estrutura do balanço patrimonial para fins de análise de crédito, destacando a divisão do ativo e passivo circulante em partes cíclica e financeira, permitindo analisar a liquidez e solvência das empresas de forma mais detalhada. Também apresenta modelos quantitativos de previsão de insolvência baseados em indicadores financeiros e fatores de risco internos e externos que podem levar empresas à insolvência.
O documento apresenta o currículo e áreas de atuação do professor Edmilson Santos Assunção, incluindo sua formação acadêmica e experiência como professor em diversas instituições de ensino superior. Também aborda conceitos sobre crédito e análise de risco de crédito, métodos de fluxo de caixa e indicadores econômico-financeiros.
O documento resume um curso sobre análise de crédito, abordando tópicos como objetivos do curso, avaliação de crédito, análise de crédito de pessoas físicas e jurídicas, utilizando os 5Cs e outros fatores como cadastro, idoneidade, finanças e relacionamento.
O documento fornece informações sobre análise de crédito e visita de crédito. Ele discute os objetivos da análise de crédito de minimizar o risco de não recebimento, as etapas de uma análise de crédito e os cinco C's do crédito: caráter, capacidade, capital, condições e colateral. Também fornece orientações sobre como conduzir uma visita de crédito de forma estruturada e coletar as informações necessárias.
O documento discute conceitos e análise de crédito no varejo para pessoas físicas e jurídicas. Abrange tópicos como definição de crédito, razões para análise de crédito, riscos na concessão de crédito, condições para concessão de crédito analisando os 5 C's (Caráter, Capacidade, Capital, Colateral e Condições), e elementos-chave de uma política de crédito.
Ficha de informações para análise de crédito 03 de julho de 2014Sulamita Ester
Este documento contém um formulário para análise de crédito de clientes que desejam financiar a compra de um imóvel. Ele solicita informações como nome, situação cadastral na Receita Federal, grau de parentesco entre os clientes, detalhes do empreendimento e unidade, sistema de amortização e prazo de financiamento escolhido. Também pede detalhes sobre uso do FGTS, outros compromissos financeiros e descontos aplicáveis na operação.
O documento discute a estrutura do balanço patrimonial para fins de análise de crédito, destacando a divisão do ativo e passivo circulante em partes cíclica e financeira, permitindo analisar a liquidez e solvência das empresas de forma mais detalhada. Também apresenta modelos quantitativos de previsão de insolvência baseados em indicadores financeiros e fatores de risco internos e externos que podem levar empresas à insolvência.
O documento apresenta o currículo e áreas de atuação do professor Edmilson Santos Assunção, incluindo sua formação acadêmica e experiência como professor em diversas instituições de ensino superior. Também aborda conceitos sobre crédito e análise de risco de crédito, métodos de fluxo de caixa e indicadores econômico-financeiros.
O documento resume um curso sobre análise de crédito, abordando tópicos como objetivos do curso, avaliação de crédito, análise de crédito de pessoas físicas e jurídicas, utilizando os 5Cs e outros fatores como cadastro, idoneidade, finanças e relacionamento.
O documento fornece informações sobre análise de crédito e visita de crédito. Ele discute os objetivos da análise de crédito de minimizar o risco de não recebimento, as etapas de uma análise de crédito e os cinco C's do crédito: caráter, capacidade, capital, condições e colateral. Também fornece orientações sobre como conduzir uma visita de crédito de forma estruturada e coletar as informações necessárias.
O documento discute conceitos e análise de crédito no varejo para pessoas físicas e jurídicas. Abrange tópicos como definição de crédito, razões para análise de crédito, riscos na concessão de crédito, condições para concessão de crédito analisando os 5 C's (Caráter, Capacidade, Capital, Colateral e Condições), e elementos-chave de uma política de crédito.
Ficha de informações para análise de crédito 03 de julho de 2014Sulamita Ester
Este documento contém um formulário para análise de crédito de clientes que desejam financiar a compra de um imóvel. Ele solicita informações como nome, situação cadastral na Receita Federal, grau de parentesco entre os clientes, detalhes do empreendimento e unidade, sistema de amortização e prazo de financiamento escolhido. Também pede detalhes sobre uso do FGTS, outros compromissos financeiros e descontos aplicáveis na operação.
O documento discute a análise de crédito, definindo-a como um processo de atribuição de valores subjetivos a fatores que permitem emitir um parecer sobre uma operação de crédito. Os principais fatores analisados incluem caráter, capacidade, patrimônio e garantias do tomador, assim como informações obtidas por meio de checagens.
O documento discute o papel do crédito no desenvolvimento econômico de um país. Ele explica que o crédito é um insumo essencial que permite mobilizar recursos para investimentos, consumo e produção, estimulando o crescimento do PIB. Também descreve os "C's do Crédito", fatores analisados para concessão de crédito, como caráter, capacidade e capital.
O documento discute análise e concessão de crédito, fornecendo um resumo de tópicos como os 5 C's do crédito, análise cadastral, econômico-financeira e demonstrações financeiras. O autor também oferece consultoria e treinamentos sobre o tema.
O documento discute análise de crédito, fornecendo informações sobre conceitos como caráter, capacidade, patrimônio e garantias de clientes. Também aborda recuperação de crédito, com estratégias como avisos de débito, bloqueio de crédito e cobrança judicial.
O documento discute os pontos importantes para o cadastro de clientes, incluindo a coleta de informações como razão social, alterações sociais, localizações, executivos autorizados e dados financeiros. Também aborda os 5 C's do crédito - Caráter, Capacidade, Capital, Colateral e Condições - que são fatores cruciais para a análise de risco de crédito.
Uma das grandes dificuldades das pequenas e médias empresas é lidar com cadastros, crédito e recebimentos dos títulos.
Assim a Interlecto Consultoria está disponibilizando gratuitamente parte do material do curso de Crédito e Recebimentos
O documento discute os conceitos e análise de crédito, incluindo os 5 Cs do crédito (Caráter, Capacidade, Capital, Condições e Colateral), a importância do cadastro do cliente, a atribuição de limites e pontuação de crédito, e a classificação do risco do cliente.
Cap 2 - Gestão de recebíveis, crédito e cobrançaFEARP/USP
O documento discute a gestão de recebíveis, crédito e cobrança. Ele apresenta os objetivos da gestão de crédito, como aumentar vendas e controlar riscos financeiros. Também explica os fundamentos do crédito e a importância de políticas de crédito para conceder crédito de forma seletiva e minimizar inadimplência.
O documento discute os conceitos de administração financeira, planejamento financeiro e tesouraria. Ele explica que (1) o objetivo da administração financeira é alocar recursos de forma eficiente e estruturar o capital de forma a maximizar a rentabilidade; (2) o planejamento financeiro deve projetar o fluxo de caixa e definir um saldo mínimo de caixa para garantir liquidez sem depender de empréstimos; e (3) a tesouraria gere o caixa para pagar compromissos sem manter recursos ociosos.
O documento descreve uma pesquisa sobre a política de cobrança de contas a receber de uma empresa varejista de materiais de construção. A pesquisa teve como objetivo identificar a estrutura e avaliar a conduta da política de cobrança da empresa. Os resultados mostraram que a empresa precisa adotar uma política de cobrança mais específica e clara para melhor gerenciar seus recursos financeiros e atender melhor os clientes.
Material disponibilizado aos alunos da disciplina de Gestão Orçamentária e Financeira III, que trata sobre Falências e Recuperações Judiciais das Empresas em Dificuldades Financeiras
O documento discute fatores que levam empresas a passarem por dificuldades financeiras e as opções para lidar com essa situação, como recuperação extrajudicial, judicial ou falência. Algumas das causas de dificuldades incluem má administração, endividamento excessivo, queda na demanda ou aumento de custos. A lei de falências brasileira objetiva facilitar a recuperação da empresa ou pagamento ordenado de credores em caso de falência.
Este documento fornece informações sobre como criar e financiar uma empresa em Portugal. Explica os passos para formalmente criar uma empresa, as opções de financiamento incluindo capitais próprios e alheios, e fornece detalhes sobre investimentos iniciais, fundo de maneio e fontes de financiamento disponíveis.
1) O documento discute várias opções para financiar um novo negócio, incluindo capital próprio, empréstimos bancários, fornecedores, leasing, factoring e empresas de capital de risco.
2) É importante elaborar um plano de financiamento e simular empréstimos em vários bancos antes de decidir a opção de financiamento.
3) O capital próprio vem dos sócios/acionistas, enquanto o capital alheio inclui empréstimos bancários, fornecedores, leasing, factoring e capital de risco
A análise de demonstrativos financeirosValéria Braga
O documento discute a importância da análise de demonstrativos financeiros como ferramenta para tomada de decisão em micro e pequenas empresas. Apresenta conceitos e princípios da análise financeira nesse contexto e descreve técnicas como análise de indicadores que podem ser usadas para extrair informações úteis dos demonstrativos.
O documento discute os tipos de financiamentos e seus prazos adequados às necessidades das empresas. Apresenta três tipos de financiamentos de curto prazo (apoios de tesouraria): contas correntes caucionadas, crédito comercial e crédito por assinatura. Explica quando cada um é apropriado e como podem ser usados de forma a apoiar a tesouraria de uma empresa.
Princípios Facilitadores Para Obtenção De Crédito Bancário Empresas Texto Int...CJA Business Consulting
Conjunto de Princípios que aumentam sobremaneira a probabilidade de aprovação de operações de crédito e a importância que pode ter o Apoio Especializado que a CJA BUSINESS CONSULTING presta, na Relação com a Banca.
O documento discute análise de risco de crédito de clientes, incluindo: 1) controles internos sobre vendas a crédito e cobranças; 2) sinais de alerta de fraude; 3) fontes de informação sobre clientes; e 4) tipos de movimentos de clientes e possibilidade de receber créditos.
O documento fornece orientações sobre como identificar quando uma empresa está em dificuldades financeiras e como sair dessa situação. Ele explica que falta de capital de giro, endividamento e despreparo na gestão são as principais causas de crises empresariais. Também descreve sinais de alerta como atrasos frequentes no pagamento de contas e salários e uso constante de linhas de crédito caras, e ressalta a importância de entender as causas dos problemas financeiros para evitar sua repetição.
1) O documento discute os conceitos e histórico da Controladoria, comparando-a à Contabilidade tradicional. 2) A Controladoria utiliza conceitos de várias ciências como Administração, Economia e Contabilidade para orientar a gestão das empresas. 3) A Controladoria vai além da Contabilidade ao fornecer informações úteis para a tomada de decisão, enquanto a Contabilidade tradicional foca mais nos aspectos legais e fiscais.
MVAR- Previsibilidade de um sistema de rating aplicado a empresas brasileiras...MVAR Solucoes e Servicos
O documento discute a aplicação de modelos quantitativos para análise e gestão de risco de crédito de empresas brasileiras. Primeiro apresenta a abordagem tradicional baseada em análise fundamentalista de variáveis qualitativas e financeiras de forma isolada. Em seguida, explica como modelos estatísticos multivariados podem superar limitações ao considerar combinações de variáveis. Por fim, ilustra a construção de um sistema de rating corporativo brasileiro com base em histórico de 350 empresas, alcançando 90% de acerto na classific
O documento discute a análise de crédito, definindo-a como um processo de atribuição de valores subjetivos a fatores que permitem emitir um parecer sobre uma operação de crédito. Os principais fatores analisados incluem caráter, capacidade, patrimônio e garantias do tomador, assim como informações obtidas por meio de checagens.
O documento discute o papel do crédito no desenvolvimento econômico de um país. Ele explica que o crédito é um insumo essencial que permite mobilizar recursos para investimentos, consumo e produção, estimulando o crescimento do PIB. Também descreve os "C's do Crédito", fatores analisados para concessão de crédito, como caráter, capacidade e capital.
O documento discute análise e concessão de crédito, fornecendo um resumo de tópicos como os 5 C's do crédito, análise cadastral, econômico-financeira e demonstrações financeiras. O autor também oferece consultoria e treinamentos sobre o tema.
O documento discute análise de crédito, fornecendo informações sobre conceitos como caráter, capacidade, patrimônio e garantias de clientes. Também aborda recuperação de crédito, com estratégias como avisos de débito, bloqueio de crédito e cobrança judicial.
O documento discute os pontos importantes para o cadastro de clientes, incluindo a coleta de informações como razão social, alterações sociais, localizações, executivos autorizados e dados financeiros. Também aborda os 5 C's do crédito - Caráter, Capacidade, Capital, Colateral e Condições - que são fatores cruciais para a análise de risco de crédito.
Uma das grandes dificuldades das pequenas e médias empresas é lidar com cadastros, crédito e recebimentos dos títulos.
Assim a Interlecto Consultoria está disponibilizando gratuitamente parte do material do curso de Crédito e Recebimentos
O documento discute os conceitos e análise de crédito, incluindo os 5 Cs do crédito (Caráter, Capacidade, Capital, Condições e Colateral), a importância do cadastro do cliente, a atribuição de limites e pontuação de crédito, e a classificação do risco do cliente.
Cap 2 - Gestão de recebíveis, crédito e cobrançaFEARP/USP
O documento discute a gestão de recebíveis, crédito e cobrança. Ele apresenta os objetivos da gestão de crédito, como aumentar vendas e controlar riscos financeiros. Também explica os fundamentos do crédito e a importância de políticas de crédito para conceder crédito de forma seletiva e minimizar inadimplência.
O documento discute os conceitos de administração financeira, planejamento financeiro e tesouraria. Ele explica que (1) o objetivo da administração financeira é alocar recursos de forma eficiente e estruturar o capital de forma a maximizar a rentabilidade; (2) o planejamento financeiro deve projetar o fluxo de caixa e definir um saldo mínimo de caixa para garantir liquidez sem depender de empréstimos; e (3) a tesouraria gere o caixa para pagar compromissos sem manter recursos ociosos.
O documento descreve uma pesquisa sobre a política de cobrança de contas a receber de uma empresa varejista de materiais de construção. A pesquisa teve como objetivo identificar a estrutura e avaliar a conduta da política de cobrança da empresa. Os resultados mostraram que a empresa precisa adotar uma política de cobrança mais específica e clara para melhor gerenciar seus recursos financeiros e atender melhor os clientes.
Material disponibilizado aos alunos da disciplina de Gestão Orçamentária e Financeira III, que trata sobre Falências e Recuperações Judiciais das Empresas em Dificuldades Financeiras
O documento discute fatores que levam empresas a passarem por dificuldades financeiras e as opções para lidar com essa situação, como recuperação extrajudicial, judicial ou falência. Algumas das causas de dificuldades incluem má administração, endividamento excessivo, queda na demanda ou aumento de custos. A lei de falências brasileira objetiva facilitar a recuperação da empresa ou pagamento ordenado de credores em caso de falência.
Este documento fornece informações sobre como criar e financiar uma empresa em Portugal. Explica os passos para formalmente criar uma empresa, as opções de financiamento incluindo capitais próprios e alheios, e fornece detalhes sobre investimentos iniciais, fundo de maneio e fontes de financiamento disponíveis.
1) O documento discute várias opções para financiar um novo negócio, incluindo capital próprio, empréstimos bancários, fornecedores, leasing, factoring e empresas de capital de risco.
2) É importante elaborar um plano de financiamento e simular empréstimos em vários bancos antes de decidir a opção de financiamento.
3) O capital próprio vem dos sócios/acionistas, enquanto o capital alheio inclui empréstimos bancários, fornecedores, leasing, factoring e capital de risco
A análise de demonstrativos financeirosValéria Braga
O documento discute a importância da análise de demonstrativos financeiros como ferramenta para tomada de decisão em micro e pequenas empresas. Apresenta conceitos e princípios da análise financeira nesse contexto e descreve técnicas como análise de indicadores que podem ser usadas para extrair informações úteis dos demonstrativos.
O documento discute os tipos de financiamentos e seus prazos adequados às necessidades das empresas. Apresenta três tipos de financiamentos de curto prazo (apoios de tesouraria): contas correntes caucionadas, crédito comercial e crédito por assinatura. Explica quando cada um é apropriado e como podem ser usados de forma a apoiar a tesouraria de uma empresa.
Princípios Facilitadores Para Obtenção De Crédito Bancário Empresas Texto Int...CJA Business Consulting
Conjunto de Princípios que aumentam sobremaneira a probabilidade de aprovação de operações de crédito e a importância que pode ter o Apoio Especializado que a CJA BUSINESS CONSULTING presta, na Relação com a Banca.
O documento discute análise de risco de crédito de clientes, incluindo: 1) controles internos sobre vendas a crédito e cobranças; 2) sinais de alerta de fraude; 3) fontes de informação sobre clientes; e 4) tipos de movimentos de clientes e possibilidade de receber créditos.
O documento fornece orientações sobre como identificar quando uma empresa está em dificuldades financeiras e como sair dessa situação. Ele explica que falta de capital de giro, endividamento e despreparo na gestão são as principais causas de crises empresariais. Também descreve sinais de alerta como atrasos frequentes no pagamento de contas e salários e uso constante de linhas de crédito caras, e ressalta a importância de entender as causas dos problemas financeiros para evitar sua repetição.
1) O documento discute os conceitos e histórico da Controladoria, comparando-a à Contabilidade tradicional. 2) A Controladoria utiliza conceitos de várias ciências como Administração, Economia e Contabilidade para orientar a gestão das empresas. 3) A Controladoria vai além da Contabilidade ao fornecer informações úteis para a tomada de decisão, enquanto a Contabilidade tradicional foca mais nos aspectos legais e fiscais.
MVAR- Previsibilidade de um sistema de rating aplicado a empresas brasileiras...MVAR Solucoes e Servicos
O documento discute a aplicação de modelos quantitativos para análise e gestão de risco de crédito de empresas brasileiras. Primeiro apresenta a abordagem tradicional baseada em análise fundamentalista de variáveis qualitativas e financeiras de forma isolada. Em seguida, explica como modelos estatísticos multivariados podem superar limitações ao considerar combinações de variáveis. Por fim, ilustra a construção de um sistema de rating corporativo brasileiro com base em histórico de 350 empresas, alcançando 90% de acerto na classific
O documento discute a importância da administração financeira para organizações e como ela ajuda a controlar custos, aumentar receitas e identificar novas oportunidades. Também explica como a inflação pode afetar o planejamento financeiro de empresas e como diferentes modelos de negócios requerem abordagens distintas da administração financeira.
1) O documento discute a análise das demonstrações financeiras e sua importância para a tomada de decisões de gestores. 2) Demonstrações financeiras fornecem informações sobre desempenho, problemas e perspectivas de uma empresa. 3) Diferentes agentes como acionistas, credores e governos usam a análise das demonstrações financeiras para fins distintos como avaliação de investimentos e concessão de crédito.
Este documento apresenta um trabalho acadêmico sobre finanças empresariais realizado por Leandro Souza Santos para a Universidade Norte do Paraná. O trabalho discute conceitos importantes como fluxo de caixa, custo de oportunidade, orçamento empresarial, payback descontado e impostos versus taxas e contribuições.
Auditoria financeira passo a passo para realizá-la na sua empresaMarlon de Freitas
Este texto trás quais são as etapas existentes para realizar uma Auditoria Interna Financeira. Têm o objetivo de dar uma visão geral sobre o procedimento de auditoria dessa área e outros artigos que publicaremos estarão trazendo a parte prática de se auditar áreas como caixa, bancos, aplicações, etc.
RI 161 - Os impactos de uma boa gestão jurídica nos negóciosRoberto Goldstajn
Este documento discute a importância da gestão jurídica para os negócios. Ele fornece exemplos de como uma boa gestão jurídica pode impactar positivamente o caixa das empresas ao minimizar riscos comerciais e tributários e evitar prejuízos trabalhistas. A gestão jurídica deve monitorar riscos, identificar oportunidades e analisar contratos e litígios.
1. O documento discute diversas fontes de financiamento para empresas, incluindo financiamentos de curto e longo prazo. 2. Entre as fontes de curto prazo estão hot money, conta garantida, desconto de duplicatas e recebíveis, factoring e vendor. 3. Para financiamentos de longo prazo são mencionados capital próprio, empréstimos bancários, capital de risco, Finame e CDC.
O documento discute os conceitos básicos de administração financeira. Explica que a administração financeira é uma ferramenta para controlar os recursos financeiros de forma eficiente, maximizando a riqueza dos acionistas. Também descreve os papéis do administrador financeiro e as áreas em que atua, como planejamento orçamentário, análise de investimentos e gestão de caixa.
O documento discute a importância do planejamento financeiro para micro e pequenas empresas. Aborda os principais erros na administração financeira como falta de planejamento, controle e capital de giro. Também apresenta etapas para construção de planejamento financeiro e fluxo de caixa, além de conceitos como política de crédito, riscos, redução de custos e administração do capital de giro.
MVAR- Gestao de Riscos- Revista ValorEspecial GESTAO FINANCEIRA - Abril 2013MVAR Solucoes e Servicos
Entrevista de Alexandre de Oliveira publicada na Revista ValorEspecial GESTAO FINANCEIRA (Jornal Valor Economico), em abril de 2013.
Materia- Gestao de Riscos por Juan Garrido
Apresentação do Curso de Gestao financeiraIG CONSULTORIA
Este documento discute a importância da gestão financeira e do capital de giro para empresas. Ele explica como organizar os controles financeiros, calcular a necessidade de capital de giro e melhorar a gestão das contas envolvidas com o capital de giro para reduzir custos e manter a liquidez da empresa.
Sistema de inteligência de dados para automação de processos de auditoria e c...Leonardo Couto
O documento discute a importância da adoção de sistemas inteligentes de controle, auditoria e compliance em seguros e previdência. Destaca-se a necessidade de investimento na qualificação dos profissionais de controle e na criação de um sistema dinâmico de base de dados e alertas para detecção de fraudes. Conclui-se que tais sistemas resultam em transparência, sustentabilidade e longevidade do negócio.
O documento apresenta uma ferramenta de autodiagnóstico financeiro para empresas, descrevendo sua motivação e objetivos. A ferramenta utiliza 18 indicadores financeiros e econômicos selecionados para fornecer uma avaliação da sustentabilidade da empresa e promover uma reflexão estratégica interna. O documento explica cada indicador e como são calculados e interpretados.
Administrar corretamente o capital de giro da empresa é uma condição indiscutível para a sobrevivência e crescimento da mesma. Todos nós sabemos disso, porém, muitos empresários arriscam e tomam decisões sem dispor da informações e análises necessárias e em alguns casos, preferem procrastinar, com a desculpa que não tem tempo para organizar melhor as finanças da empresa. É para estes empreendedores que escrevi este artigo, para chamar sua atenção e orientá-los para que façam um curso ou então contratem um bom consultor. Fazendo um planejamento financeiro, os riscos de fechamento do negócio diminuem drasticamente e garantem melhores e oportunas decisões.
A aplicabilidade das ferramentas financeiras no universo das pequenas empresasLuciana Pieniz
Este documento discute a aplicabilidade de ferramentas financeiras na gestão de pequenas empresas. Apresenta ferramentas como contas a pagar, contas a receber, fluxo de caixa, margem de contribuição e ponto de equilíbrio, que podem auxiliar na tomada de decisões estratégicas e operacionais nas pequenas empresas.
O documento discute a importância de um administrador financeiro para analisar a condição financeira de uma empresa e tomar decisões estratégicas. Também aborda os objetivos dos índices de liquidez e atividades, o uso da alavancagem financeira, e os riscos econômicos e financeiros que um administrador deve considerar.
1. O documento discute os princípios da administração financeira e como eles evoluíram ao longo do tempo, com foco em maximizar a riqueza de uma empresa.
2. Apresenta exemplos de como descobrir a riqueza de uma empresa, como por meio do preço de suas ações, e como os métodos financeiros melhoraram desde 1970.
3. Discutem objetivos de empresas, métodos de tributação e tipos de sociedade.
Semelhante a Inadimplência - O risco da concessão de crédito (20)
1. Universidade do Vale do Itajaí
São José
2015
KAROLINE PICKLER WARMLING
KEILA TATIANE MORENO FOLEIS VESSONI
ROSEMERI GUIMARÃES DE SOUZA DA SILVA
TATIANA BARROS PRESTES GOMES
PARTE 2: NOTAS DE ENSINO
LOJA DE VESTUÁRIO – “DONA GORETE”
Análise para implantação de controles financeiros.
INADIMPLÊNCIA – O RISCO DA CONCESSÃO DE CRÉDITO.
Notas de Ensino elaboradas por: Tatiana Barros Prestes Gomes.
Caso apresentado como requisito parcial
para a disciplina Oficina de Cases no
Curso de Pós-Graduação MBA em
Finanças Empresariais, na Universidade
do Vale do Itajaí.
Orientador: Prof. Sidnei Marinho
2. Universidade do Vale do Itajaí
2
NOTAS DE ENSINO1
LOJA DE VESTUÁRIO – “DONA GORETE”
INADIMPLÊNCIA – O RISCO DA CONCESSÃO DE CRÉDITO.
RESUMO
Este caso tem por objetivo propor a implantação de um controle de inadimplência
para a loja de dona Gorete, que hoje possui um controle muito superficial. A
sugestão para implantação do mesmo se dá a partir da análise e concessão de
crédito. Devido a essa falta de controle mais aprofundada, dona Gorete não
consegue mensurar o impacto que isso causa na saúde financeira de sua loja. O
objetivo também é buscar alternativas para conseguir driblar essa inadimplência e a
partir desse controle, poder avaliar quem são os bons e os maus pagadores. A
necessidade de implantação de uma política de cobrança de uma forma que não
prejudique o relacionamento com seus clientes e ainda traga resultados positivos
para seus negócios.
PALAVRAS – CHAVES: Inadimplência - Análise crédito - Cobrança - Planejamento
Financeiro - Controles Financeiros.
OBJETIVOS EDUCACIONAIS
Este caso apresenta como objetiva também levar os alunos, lideres e gestores de
negócios a vivenciar decisões relacionadas aos negócios de uma empresa, ao futuro
financeiro, discutindo as alternativas para promover o desenvolvimento econômico
da organização. Analisando as vantagens de um planejamento financeiro dentro da
organização, em termos de faturamento, minimização de gastos, empregabilidade e
lucratividade. O caso pode ser utilizado em cursos de graduação, especialização,
mestrado e em cursos de formação de executivos nas seguintes disciplinas:
Contabilidade Gerencial, Planejamento Financeiro e Controladoria, Competências
Empresariais e Desenvolvimento Gerencial. A ênfase é focada na gestão financeira,
os ganhos com a elaboração de um planejamento adequado e as consequências de
uma administração inadequada nesta área buscam uma otimização em todos os
processos internos.
FONTES DE DADOS
1
Notas de ensino do caso: Loja de Vestuário - ¨ Dona Gorete¨
Notas de ensino elaboradas por: Tatiana Barros Prestes Gomes
Orientador: Sidnei Marinho
3. Universidade do Vale do Itajaí
3
A construção do caso utiliza-se de fontes de dados primárias e secundárias. As
fontes de dados primárias serão a coleta de dados por meio de pesquisa documental
através de relatórios contábeis e financeiros. As fontes de dados secundárias serão
a consulta de todas as fontes relativas ao tema através da pesquisa bibliográfica
para elaboração das revisões literárias. Destacando-se que é fundamental a
consolidação e cuidado com a área financeira da empresa, a fim de garantir o
sucesso e desenvolvimento da organização.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
1) Porque é importante para a loja de Gorete a implantação da análise de crédito?
2) Quais métodos que dona Gorete pode utilizar para reduzir a inadimplência de
sua loja?
3) Porque Gorete deve dar atenção especial à cobrança e quais métodos ela pode
utilizar?
ANÁLISE DE CRÉDITO
A loja de Gorete, empresa que atua no ramo de confecções, possui uma
estrutura administrativa familiar com característica bastante conservadora.
Hoje, Gorete tem um controle financeiro muito superficial, e quase não aplica a
análise de crédito em sua loja, que é uma das coisas essenciais para a saúde
financeira de uma empresa. A análise de Crédito é o momento no qual o agente
cedente irá avaliar o potencial de retorno do tomador do crédito, bem como, os
riscos inerentes à concessão do mesmo. Tal procedimento é realizado, também,
com o objetivo de ser possível identificar os clientes que futuramente poderão não
honrar com suas obrigações, acarretando uma situação de risco de caixa à
organização. Através da Análise de Crédito, Gorete consegue identificar se o seu
cliente possui idoneidade e capacidade financeira suficiente para cumprir com o
compromisso que se pretende contrair. Uma gestão financeira ineficaz geralmente
se torna perceptível em mudanças de ciclos econômicos, quando as técnicas e
ferramentas empregadas não conseguem antecipar a ocorrência de eventos
importantes, e o fato de uma análise não feita antes de conceder crédito aos
clientes, pode gerar uma grande dor de cabeça. De acordo com o item 7.1 do caso
parte 1:
“O Controle Financeiro é responsável por permitir que a
organização conheça como sua empresa está desenvolvendo-se nos
diferentes aspectos de seu segmento, como por exemplo: Recursos
humanos, condições operacionais, condições financeiras. Com base
no conhecimento de tal atuação surgem os primeiros passos para se
tomar decisões com bases confiáveis. Compreende-se desta maneira
que o controle financeiro se baseia organização das atividades e na
avaliação da empresa e isto se dá através de relatórios financeiros
elaborados a partir dos dados que rementem ao patrimônio
4. Universidade do Vale do Itajaí
4
empresarial e a situação apresentada pelo caixa da empresa, ou seja,
o fluxo de caixa. Neste sentido, o controle financeiro visa conhecer
como de fato o capital investido está resultando, ou não, lucros
diariamente para a empresa com base nos produtos comercializados.
O controle financeiro possibilita a obtenção de informações sobre o
andamento da empresa de modo rápido e eficaz, podendo o
empresário comparar seus planos com as necessidades atuais com
vistas a obter o feedback do seu negócio evidenciando a mais perfeita
atuação, ou seja, é importante conhecer a empresa, saber quais suas
reais necessidades de acordo com o mercado na qual atua” (Análise
para Implantação de Controles Financeiros, 2015 – pág. 5 – 3)
Conforme Blatt (1999) evidencia, o sucesso da concessão do crédito depende de
informações confiáveis a respeito do cliente. Como a maioria dos clientes de Gorete
é da região, conhecidos ou até mesmo amigos dela, esse tipo de análise não é feita,
Gorete concede o crédito na base da confiança, o que é um erro grave, pois o risco
de inadimplência por parte desses clientes pode ser considerável, visto que Gorete
desconhece a relação do seu cliente com o mercado, pois se Gorete adotasse essa
ferramenta simples, poderia estipular margens de créditos para seus clientes.
Segundo Santos (2006): "O levantamento e a análise das informações básicas de
crédito são requisitos fundamentais para a determinação do valor do crédito, prazo
de amortização, taxas de juros e, se necessário reforço ou vinculação de novas
garantias." (SANTOS, 2006, p. 47).
Gorete pode utilizar os seguintes dados para análise, são eles:
Escolaridade;
Estado Civil;
Idade;
Idoneidade;
Moradia (se própria ou alugada e tempo de residência);
Número de dependentes;
Renda (principal e complementar);
Situação legal dos documentos; e
Tempo no atual emprego ou atividade exercida.
Análise de Idoneidade
Já a análise de idoneidade consiste no levantamento e análise de
informações relacionadas à idoneidade do cliente com o mercado de crédito.
Segundo Santos (2006), esta análise baseia-se na coleta de informações sobre o
solicitante do crédito junto às empresas especializadas no gerenciamento de risco
de crédito. Empresas como Serasa, Boa Vista Serviços (SCPC), EQUIFAX e SPC
(Serviço de Proteção ao Crédito) são exemplos de organizações que podem
fornecer informações úteis sobre a situação de crédito do cliente.
5. Universidade do Vale do Itajaí
5
Gorete alega que nunca sentiu necessidade de ter esses controles de forma
precisa, mas é fato que se Gorete pretende expandir seu negócio ou até mesmo
diversificar sua carteira de clientes, é importante manter um controle financeiro
seguro e que realmente consiga lhe mostrar a realidade do seu fluxo de caixa, e se
realmente o que ela considera minoria, não está prejudicando de forma considerável
seu fluxo de caixa. A falta de controle financeiro dificulta a tomada de decisão.
Para Santos (2006), a análise da idoneidade deve ser um das primeiras informações
averiguadas, pois caso o cliente não possua informações negativas as demais
informações poderão ser coletadas e analisadas para a análise do risco total.
A idoneidade do cliente pode ainda ser classificada em quatro categorias, conforme
Santos (2006):
Sem Restritivos: quando não há informações negativas sobre o cliente no
mercado de crédito;
Alertas: quando há registros antigos no mercado de crédito, já solucionados, que
não impedem a concessão de novos créditos. Apenas ocorre a exigência de
uma análise mais criteriosa por parte do agente de crédito;
Restritivos: indicam que o cliente possui informações desabonadoras no
mercado de crédito. São exemplos: registros de atrasos, renegociações e
geração de prejuízos a credores. Podem ser classificadas como de caráter
subjetivo (de uso interno de instituições do mercado de crédito) ou de caráter
objetivo, tais como protestos, registros de cheques sem fundo, ações de busca e
apreensão, dentre outros; e
Impeditivos: são apontamentos que impedem que pessoas físicas atuem como
tomadores de crédito, a exemplo de bloqueios de bens, impedimentos no
Sistema Financeiro da Habitação (SFH), proibições legais de concessão de
crédito, dentre outros.
Análise financeira
Em relação à análise financeira, Blatt (1999) explica que a mesma é
primordial para a determinação das forças e fraquezas financeiras do cliente, a partir
das informações das demonstrações financeiras do mesmo. A análise da renda total
do cliente e posterior análise de compatibilidade com os créditos pretendidos é uma
fase de vital importância no processo de análise dos riscos de crédito.
Segundo Santos (2006) é de suma importância determinar o valor exato da
renda e a sua regularidade, bem como a probabilidade de continuar sendo recebida.
Desta maneira é possível identificar fatores que poderão vir a prejudicar o futuro
pagamento da dívida contraída. Por isso é importante que Gorete faça essas
análises, pois quanto mais informações ela tiver em relação a capacidade de seus
clientes em saldar suas dívidas, melhor é para sua loja, assim ela consegue definir
uma margem de crédito para cada cliente, de acordo com sua capacidade, evitando
assim um risco crescente de inadimplência.
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Autores como Santos (2006), Blatt (1999) e Schrickel (2000) definem os
Demonstrativos de Pagamento, Declaração de Imposto de Renda e Extratos
Bancários como as melhores fontes de informações sobre a renda do cliente. Os
Demonstrativos de Pagamento, fornecidos pelos empregadores dos solicitantes de
crédito, constituem-se na fonte mais utilizada pelas instituições de concessão de
crédito. A Declaração do Imposto de Renda é uma fonte alternativa de dados que
possibilita um melhor cálculo sobre a renda média mensal do solicitante, segundo
Santos (2006).
No caso de pessoas físicas autônomas ou profissionais que trabalhem em
atividades sazonais, o agente de crédito deve tomar especial cuidado com
discrepâncias na renda média mensal do cliente. Para Santos (2006), nessa
situação, a comprovação da renda é de extrema dificuldade e por isso o agente de
crédito deve se basear em cálculos aproximados a partir de demonstrativos
bancários, tais como extratos de contas bancárias.
É sugerido, por Santos (2006), a construção de um Balanço Patrimonial
adaptado do solicitante do crédito, por parte do agente de crédito. Tal instrumento
visa a uma melhor visualização dos ativos e passivos a fim de determinar a situação
financeira e capacidade de pagamento do cliente.
Os ativos representam os bens, tanto financeiros como patrimoniais, dos
clientes. São colocados em ordem de liquidez, iniciando pelos ativos que melhor
possam ser convertidos em receita imediata, representados por valores em conta
corrente, salário e outros, até os ativos menos líquidos, como por exemplo, veículos
e imóveis. Os passivos representam todos os compromissos que o cliente assumiu
com o mercado de crédito ou para a compra de bens e serviços. São organizados de
maneira a iniciar pelos de maior solvência (imediata) até os de maior prazo de
pagamento.
Segundo Santos (2006), quanto maior for o saldo do ativo total em relação ao
passivo total, maior será a capacidade de o cliente honrar as dívidas adquiridas.
Neste caso, o patrimônio líquido, calculado pela diferença entre o total do ativo e
total do passivo, será um excelente indicador da riqueza do cliente e, por
conseguinte, da capacidade de pagamento do mesmo.
Análise de relacionamento
A análise de relacionamento baseia-se principalmente na análise realizada
sobre as informações extraídas do histórico do relacionamento do cliente com o
credor e o mercado de crédito. Quando o cliente já é conhecido da instituição de
concessão de crédito, é possível extrair informações de créditos adquiridos
anteriormente, taxas de juros aplicadas, frequência de utilização, pontualidade na
amortização, dentre outros.
Santos (2006) acredita que essa análise de relacionamento auxilia na análise
da idoneidade do cliente e pode garantir uma decisão mais favorável ou não à
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concessão do crédito. Contudo, aponta a dificuldade dos agentes de crédito de
conseguirem informações precisas junto a outras instituições de crédito devido à
necessidade de manter sigilo sobre as operações com que trabalham. Conhecer o
patrimônio dos clientes é importante no processo de análise de crédito,
principalmente para que seja possível vinculá-lo em contratos de crédito sempre que
for verificada a existência de algum risco maior.
A análise de crédito é um processo no qual se reúnem todas as informações
possíveis a respeito do cliente, é a partir dessa análise que é possível tomar uma
decisão na forma de conceder ou não o crédito, o que ajuda e muito a loja da dona
Gorete a fim de minimizar ou até mesmo evitar os problemas de liquidez de sua
empresa. Por isso que a análise de crédito aliado a política de concessão de crédito,
é importantíssimo para evitar o risco de inadimplência, consequentemente a política
de cobranças deve ser mais rigorosa. O resultado alavancará vendas seguras para a
loja da dona Gorete, alimentando e mantendo assim uma carteira de clientes
saudável e adimplente.
De acordo com Tung (1976), a empresa deve ter um sistema de registro
capaz de reduzir ao mínimo os riscos de perda. Esse sistema deve separar as
funções de crédito a ser concedido, verificar periodicamente as parcelas vencidas e
registrar atrasos de pagamentos.
De acordo com Elias André, (Portal dos Administradores – 2015) Um dos
diversos desafios diários de quem está à frente de uma empresa é tomar as
melhores decisões para sua gestão financeira. Com uma economia que está
estagnada, não é apenas o receio e a queda nas vendas que assustam os
empresários, o risco eminente da inadimplência também é um fantasma. Diante da
constante oscilação econômica a qual o Brasil está passando, a necessidade de
vender a prazo torna-se cada vez mais necessária para a sobrevivência do negócio,
sendo assim, a análise de crédito passa a ser um diferencial, e, quando executada
da maneira correta dará condições para a realização de uma gestão financeira com
parâmetros sólidos.
INADIMPLÊNCIA
De acordo com a revista Exame (2014), “Saber diferenciar os maus e os bons
pagadores é fundamental para os negócios”, afirma Roberto Navarro, fundador do
Instituto Coaching Financeiro. Para isso, é necessário que Gorete aplique alguns
métodos que lhe ajudem a reduzir a inadimplência, como por exemplo, ter um
histórico dos pagamentos efetuados dos seus clientes. Os dados ajudam a separar
quem sempre pagou direitinho, mas atrasou uma vez ou outra por problemas
momentâneos, daqueles que realmente são inadimplentes de carteirinha. Por isso
essas ferramentas são essenciais para a loja de Gorete, as informações dos seus
clientes são importantes para definir qual é a melhor estratégia de negociação em
cada caso. Uma das recomendações que ajudam a diminuir a inadimplência em
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empresas que já têm um fluxo de caixa mais complexo é definir uma política de
pagamentos que premie os bons pagadores com descontos e parcelamentos mais
flexíveis. E o oposto também. Dona Gorete conhece bem seus clientes e sabe que
essa seria uma ótima estratégia para auxiliar na redução de clientes com parcelas
em atraso.
É importante que a empresária compreenda que os clientes inadimplentes
não podem ser tratados da mesma forma. O ideal é saber o motivo do atraso nos
pagamentos e, se possível, oferecer alternativas, como por exemplo, uma mudança
na data de pagamento. Principalmente para aqueles clientes que antes nunca
haviam atrasado parcelas. É quase uma arte equilibrar esses itens. Mas como
conceder crédito sem se arrepender? É, realmente não é uma tarefa fácil. Assim
como acompanhar o comportamento dos clientes ao longo do tempo e procurar
identificar os motivos que levaram bons clientes a tornarem-se inadimplentes.
Quando as dívidas se prolongam durante muito tempo, o mais indicado é que Gorete
ofereça um pequeno abatimento, nos juros ou na multa aplicados por atraso. Às
vezes é melhor que se perca parte do pagamento do que arcar com o prejuízo
integral.
Para auxiliar no controle de inadimplência de Gorete, será proposto
primeiramente uma planilha ou até mesmo um programa que ajude na coleta dos
dados financeiros da empresa, a real situação dos seus clientes. Para que se possa
realmente mensurar o percentual de inadimplência atual da sua loja. Será proposta
também, a análise de crédito conforme exemplificado anteriormente, mas de uma
forma que se aplique a loja de dona Gorete. Essa análise de crédito será aplicada
tanto para os novos clientes, quanto para os antigos, visando acompanhar a
situação atual que também é de suma importância. A análise de crédito, e as
políticas de cobrança, são ferramentas poderosas no combate a inadimplência e
devem ser aplicadas de forma correta para se obtenha o resultado esperado. Os
serviços de proteção ao crédito SPC e Serasa, também se incluem nessa lista de
combate a inadimplência, pois cliente com nome “sujo” não consegue crédito
facilmente até que quite sua divida. O importante para Gorete é rever as formas de
pagamentos que hoje são oferecidas, pois o intuito é facilitar, sem sair no prejuízo,
oferecendo diferentes formas de pagamento para o seus clientes. O ideal é que ela
prefira ao invés de cheques ou o próprio carnê da loja, receber com cartões de
crédito ou débito, se possível, pois apesar de pagar uma taxa por isso, a operadora
do cartão garantirá o recebimento do dinheiro. Lembrar o cliente alguns dias antes
do vencimento da prestação em compras feitas no carnê, também ajuda a diminuir o
índice de inadimplência, muitos clientes simplesmente esquecem a data de
vencimento.
Reorganizar a carteira de clientes também pode ser uma saída para Gorete,
apesar de ser um método extremo, essa atitude pode ajudar e muito a manter o seu
fluxo de caixa saudável, pois tem sempre aquele cliente (ou aqueles) que atrasa
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frequentemente os pagamentos. Se a dívida é uma rotina, dificilmente esse cliente
mudará de comportamento e é Gorete quem deve tomar a decisão de tirá-lo ou não
de sua lista de clientes que pagam a prazo, para proteger a saúde financeira da sua
loja e a qualidade do atendimento aos demais clientes. Porque quando um cliente
atrasa o pagamento pela segunda vez seguida, ele já quebrou o fluxo de caixa e
prejudicou a empresa. Quando ele fica três, quatro ou cinco meses consecutivos
em inadimplência, ele passa a ser um fator de custo e não mais de receita. Portanto,
é Gorete está pagando para trabalhar para ele. Fazer a reorganização na carteira de
clientes de modo constante mantém os clientes rentáveis e substituem os que geram
prejuízos. Gorete não precisa se desfazer do cliente, simplesmente não concederá
mais crédito a prazo, somente a vista, desde que ele quite toda sua dívida.
COBRANÇA,
Em relação à cobrança, quanto maior é o atraso, mais distante fica a
possibilidade de um inadimplente quitar a dívida. É importante cobrar o pagamento
desde o primeiro dia de atraso e continuar lembrando constantemente o cliente
sobre a dívida. No entanto, existem leis que precisam ser seguidas. O devedor não
pode ser constrangido de nenhuma forma. Se a cobrança for feita através de
notificação, a mesma não pode conter ameaças, e a dívida não pode ser exposta a
terceiros.
A loja de Gorete possui muitos clientes que compram no carnê próprio da loja
e é fato que a carteira interna exige organização e um controle muito bem
elaborados, ainda mais no caso de sua loja, onde muitos de seus clientes são
amigos. O ideal seria que Gorete criasse uma planilha para o controle de
pagamentos e débitos desses clientes e mantê-la sempre atualizada, buscando
priorizar primeiramente as dividas mais antigas e depois os valores, tudo de forma
ordenada. Aos novos clientes, os quais Dona Gorete ainda não tem conhecimento
se são ou não bons pagadores, o ideal é ligar uns dias antes de forma cordial, para
lembra-los do vencimento. É muito importante, procurar não demorar mais do que
três dias para contatar o cliente em caso de atraso. Em um primeiro momento por
telefone, de forma educada e calma, informa-lo do atraso no pagamento. No
segundo contato, ainda por telefone, tentar verificar as causas do atraso, nunca
ameaçar os clientes, ser cordial e gentil, pois é importante que o cliente não se sinta
ameaçado. Utilizar o bom senso nas atitudes de cobranças.
O processo de crédito e cobrança tem sido uma das grandes preocupações
das empresas. Com uma taxa considerável de inadimplência, elas têm dado mais
atenção a como financiar os produtos e garantir o recebimento.
No entanto, quando não há o pagamento do produto vendido, existem muitas formas
de cobrança, desde as mais amigáveis até as mais rígidas, onde se recorrem aos
processos jurídicos. As empresas preferem tentar modos amigáveis antes de tomar
medidas drásticas para receber o que lhe é devido. Essa gestão pressupõe uma
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ação coordenada da análise e liberação do crédito, e uma eficiente recuperação de
parcelas em atraso.
Alguns tópicos são bem importantes e facilitam o processo de cobrança, são eles:
- Organização
É essencial que o cadastro dos clientes esteja atualizado e as contas da empresa
em dia. Sem um controle sobre as finanças e uma contabilidade básica fica
impossível administrar um negócio de qualquer porte. Por isso se Gorete não tem
um controle financeiro que consiga lhe dar suporte, não consegue ter êxito na sua
no processo de cobrança. O ideal é que Gorete tenha também uma lista com os
dados de seus clientes, os produtos vendidos em determinado período e os
pagamentos efetuados. Além de ser fundamental para qualquer empresa, o hábito
de manter esse tipo de planilha ajuda a acompanhar o processo de cobrança e
controlar sua eficiência, e ajuda também a identificar o cliente, para não tratá-lo de
forma impessoal.
- Negociar as formas de pagamento previamente
Combinar previamente as condições de pagamento com o cliente é a melhor
maneira de evitar mal entendidos na hora da cobrança. Negociar com ele as datas,
valores e os meios de pagamento. O ideal é que Gorete deixe bem claro ao cliente
já nas primeiras conversas suas formas de pagamentos e prazos e não deixar para
resolver depois o que pode virar um problema. E claro que ao negociar, Gorete
procure adaptar-se o máximo que puder às necessidades do cliente. Se for possível
estender um prazo para o dia do pagamento dele, por que não fazer? Porém,
estabelecer os limites do seu negócio quando for necessário. É conversando que as
pessoas se entendem e se previnem.
- Oferecer vantagens para o pagamento
Outra maneira de garantir o sucesso das cobranças é oferecer algumas vantagens
para que elas sejam efetuadas dentro do prazo ou pelo meio de pagamento mais
lucrativo para Gorete. Descontos de pequenas porcentagens para os que pagam em
dia é uma maneira suave de cobrar uma multa dos que atrasam o pagamento.
Cartões de crédito, por exemplo, costumam levar uma bela fatia do lucro. Que tal
oferecer um desconto caso a compra seja paga em dinheiro ou cheque? Em caso de
problemas com a cobrança de cheques, deve se observar a legislação que rege as
negociações com os cheques.
- Ferramentas para gerenciar as cobranças
Na hora de executar a cobrança, uma das melhores saídas é utilizar os serviços
automáticos de notificação do cliente. As ferramentas permitem que o processo seja
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executado de maneira recorrente e sem precisar da abordagem pessoal nem dos
boletos de cobrança.
Por e-mail, o cliente recebe a cobrança, tem a opção de escolher entre os meios de
pagamento disponíveis e o Gestor é avisado sobre todo o decorrer da operação,
inclusive se houver algum atraso. Automatizar a cobrança poupa trabalho e deixa a
relação com o cliente mais amistosa.
Com esses métodos, Gorete será capaz de organizar um esquema simples e
eficiente para as cobranças. Assim, ela pode cuidar do crescimento do seu negócio
e se ocupar o menor tempo possível com burocracias.
Essas formas de cobrança são sugestões bastante eficazes para a loja de
Dona Gorete e uma maneira de supervisionar, controlar e manter a saúde financeira
de sua loja.
Uma das maiores dores de cabeça na gestão financeira de uma empresa é a
dificuldade para receber dos clientes no prazo correto. Se eles atrasam, o fluxo de
caixa fica comprometido e pode até faltar dinheiro para pagar as contas. Quando a
relação é informal, como no caso da loja de Gorete, fica ainda mais difícil lidar com
essas questões. Se a relação comercial não está clara, perdem-se prazos, perdem-
se os valores e a credibilidade entre as partes.
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prática. 5. ed.,São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1976.
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CARVALHO, Sabrina. Por que realizar análise de crédito no meu negócio?
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WEBGOAL, Inadimplência: 5 passos essenciais para receber dentro do prazo –
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