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Ética e deontologia no desporto
ÉTICA, DOUTRINA, DEONTOLOGIA E MORAL2
Ética e deontologia no desporto
Conceitos-chave: ética, deontologia, consciência2.1
ÉTICA
Ética vem do grego e tem dois significados:
Éthos –hábito, costume
Êthos –modo de ser ou caráter
Do grego “ethiké” ou do latim “ethica” (ciência relativa aos costumes), ética é o domínio da
filosofia que tem por objetivo o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o
comportamento correto e o incorreto.
ÉTICA
A ética não é senão uma reflexão humana sobre cada um dos nossos atos, e deve fazer parte
do nosso dia a dia, tanto como profissionais como seres humanos.
Ser um profissional ético implica ser correto, justo e adequado.
Implica:
Ser honesto em qualquer situação (é a virtude dos negócios)
Ter coragem para assumir as decisões (mesmo que seja contra a opinião alheia)
Ser tolerante e flexível (devemo-nos conhecer para depois julgar os outros)
Ser íntegro (agir de acordo com os seus princípios)
Ser humilde (só assim se reconhece o sucesso individual)
ÉTICA
“A ética é a investigação do sentido da vida, ou daquilo que torna a vida digna de ser vivida,
ou da maneira correta de viver.”
Wittgenstein, 1971
A ética significa “o desígnio ou o objetivo de uma vida cumprida sob o signo de ações
consideradas boas universalmente”.
Paul Ricouer
ÉTICA
É um ramo da filosofia;
É uma ciência, uma reflexão teórica;
Reflecte sobre os nossos atos, os motivos, intenções, as consequências. Analisa a dimensão
pessoal da acão e não do dever;
Analisa os fundamentos da moral - reflecte criticamente a moral e procura justificá-la ou
fundamentá-la.
ÉTICA
Do ponto de vista pessoal (do indivíduo):
Ninguém pode optar nem responder por nós. Somos responsáveis, de forma autónoma e
livre pelas escolhas que fazemos.
O sentido do dever, é-nos incutido, move-nos a retidão dos atos, o desejo de nos sentirmos
bem connosco próprios.
Há uma procura do ideal.
ÉTICA
Vertente reflexiva:
Consciência do dever, consciência moral.
Refletir sobre o que é o Bem, a Felicidade, a Liberdade.
Distinguir o que está certo e errado.
Decidir escolher um caminho e não outro.
ÉTICA
Vertente de intervenção:
Aplicação dos princípios a situações concretas.
Como agir de forma a sentir-me feliz?
Como agir de forma a ser justo?
É uma condição para o pleno exercício da cidadania
FUNDAMENTOS DA MORAL E ÉTICA
Quanto à análise dos fundamentos da moral, a Ética:
Reflete sobre as razões e o porquê de considerarmos válidos os costumes e as normas da
comunidade ou grupo social a que pertencemos.
Procura estabelecer princípios, regras e valores universais que devem regular a ação
humana.
FUNDAMENTOS DA MORAL E ÉTICA
Quanto à análise dos fundamentos da moral, a Ética:
Reflete sobre as razões e o porquê de considerarmos válidos os costumes e as normas da
comunidade ou grupo social a que pertencemos.
Procura estabelecer princípios, regras e valores universais que devem regular a ação
humana.
Reflete sobre os fundamentos da conduta.
Questiona o que na ação é fruto da nossa vontade ou da obrigação de seguir uma norma.
ÉTICA E DEONTOLOGIA
Não seria inoportuno interrogarmo-nos como é posta em prática a ética na profissão, pois, se
não a exercitamos, definha-se, morre e esquecemo-nos que ela existe.
Muitas vezes, somos nós próprios, na nossa profissão, a furtarmo-nos a um bem tão
precioso como é a ética no relacionamento com os outros.
Contabilizamos as nossas expetativas sempre no intuito de obter ou reaver, sem qualquer
forma desinteressada, o bem próprio.
ÉTICA E DEONTOLOGIA
Cultivamos um certo padrão de importância e pretendemos um trato especial, pensamos que
a ética é um papel a executar não por nós, mas pelos outros.
É isto que acontece de forma tão disfarçada, que nem tomamos verdadeira consciência
quando recorremos a subterfúgios, para justificarmos e subtilizar a ética que praticamos na
profissão.
Esta aparece desmedidamente destituída de códigos éticos, morais e deontológicos
específicos porque se usam pretextos que refletem atenção excessiva à própria pessoa,
predominando os interesses pessoais.
ÉTICA E DEONTOLOGIA
Todos os cidadãos, enquanto seres gregários (vive em sociedade e em grupos), devem ser
capazes de reconhecer princípios de conduta essenciais à vida em comunidade.
De outra forma, seria impossível a vida em sociedade.
Mesmo não tendo conhecimento da Constituição da República Portuguesa ou da
Constituição Europeia, qualquer cidadão Português ou Europeu reconhece que existe um
conjunto de princípios de conduta aos quais está necessariamente obrigado, de entre os
quais podemos salientar o princípio da liberdade de pensamento, de expressão, política ou
religiosa.
De igual modo, dentro da sociedade, existe um conjunto de profissões e instituições com as
quais cada cidadão se relaciona ou das quais faz parte e que estão igualmente gizadas por
princípios básicos de conduta. Dentro das instituições poder-se-iam destacar: os escuteiros,
os bombeiros e, dentro das profissões: os professores, médicos e advogados...
ÉTICA E DEONTOLOGIA
Caberá a cada um de nós dar um novo ânimo à lei moral, fazendo das ações humanas um eco
de responsabilidade e de respeito pelos outros e pela comunidade onde estamos inseridos.
Existem códigos deontológicos com caráter normativo e vinculativo, ou seja, que obrigam os
profissionais de determinada atividade a cumprir com rigor os princípios estabelecidos.
Por outro lado há códigos deontológicos cuja função principal será a regulação profissional
sendo exclusivamente um instrumento consultivo.
ÉTICA E DEONTOLOGIA
Exemplo (sumário) da deontologia dos colaboradores de uma organização:
Princípios gerais de conduta:
No relacionamento com clientes, fornecedores, prestadores de serviços e concorrentes, os
colaboradores devem ser profissionais, competentes, diligentes, leais e íntegros.
Devem comportar-se, no exercício da sua atividade, de forma correta, conscienciosa, cortês,
acessível e disponível.
ÉTICA E DEONTOLOGIA
Os princípios éticos constituem-se enquanto diretrizes, pelas quais o homem rege o seu
comportamento, tendo em vista uma filosofia moral dignificante.
Os códigos de ética são dificilmente separáveis da deontologia profissional, pelo que não é
pouco frequente os termos ética e deontologia serem utilizados indiferentemente.
O termo Deontologia surge das palavras gregas “déon, déontos” que significa dever e
“lógos” que se traduz por discurso ou tratado.
Sendo assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e
normas adoptadas por um determinado grupo profissional.
A deontologia é uma disciplina da ética especial adaptada ao exercício da uma profissão.
DEONTOLOGIA
O termo deontologia surge das palavras gregas “déon ou déontos” que significa dever e
“lógos” que se traduz por discurso ou tratado.
Assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e normas
adotadas por um determinado grupo profissional.
A deontologia é uma disciplina da ética especial adaptada ao exercício de uma profissão.
Existem inúmeros códigos de deontologia, sendo esta codificação da responsabilidade de
associações ou ordens profissionais.
CONSCIÊNCIA
A consciência é a voz do juiz interior (Kant).
É a voz interior que provém da razão que
nos dita a lei moral (papel normativo: como deveremos agir) e
aplica a sentença (papel crítico: procura impedir as ações inadequadas e condena os maus
atos).
É uma espécie de tribunal da razão em que cada um de nós é simultâneamente juiz e réu,
pois julgamos interiormente as ações que que fomos autores e atores.
CONSCIÊNCIA MORAL
A consciência moral:
guarda um conjunto de valores que nos atraem ou repelem com maior ou menos
intensidade;
dita imperativos morais : impõe-nos interiormente determinados valores (justiça, verdade,
equidade) e ordena-nos que executemos atos racionais de acordo com aquilo que é
considerado bom.
emite juízos de valor sobre as nossas intenções e atos, orientando as decisões e julgando as
consequências das ações ;
atribui interiormente recompensas (louvos) ou castigos (remorsos) , aplicando a sentença
após a avlaição /julgamento das ações humanas.
CONSCIÊNCIA MORAL
A consciência moral:
guarda um conjunto de valores que nos atraem ou repelem com maior ou menos
intensidade;
dita imperativos morais : impõe-nos interiormente determinados valores (justiça, verdade,
equidade) e ordena-nos que executemos atos racionais de acordo com aquilo que é
considerado bom.
emite juízos de valor sobre as nossas intenções e atos, orientando as decisões e julgando as
consequências das ações ;
atribui interiormente recompensas (louvos) ou castigos (remorsos) , aplicando a sentença
após a avlaição /julgamento das ações humanas.
Ética e deontologia no desporto
Campos de reflexão/intervenção e suas caraterísticas
comuns e diferenciadas2.2
RELAÇÃO ENTRE CONCEITOS
Ética profissional é refletir sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão e deve
ser iniciada antes da atividade profissional.
Em algumas classes profissionais existem códigos deontológicos, cuja intenção é a
aplicação no exercício de uma atividade profissional dos princípios da ética.
Considerando o prescrito/descrito para cada profissão ou para cada momento ou contexto
em que nos encontramos devemos provocar uma reflexão interna, no sentido de termos
“consciência” sobre os nossos atos e as suas consequências, para além de podermos
refletir e autoavaliar o nosso comportamento individual e social.
Ética e deontologia no desporto
O método analítico como fundamentação da ética2.3
O MÉTODO ANALÍTICO COMO BASE DA ÉTICA
Método significa modo de pensar e de conhecer.
A ciência procurou sempre a melhor forma de conhecer a realidade, o melhor método de
estudar as suas questões.
O MÉTODO ANALÍTICO COMO BASE DA ÉTICA
O método analítico procede:
- do geral para o particular;
- do compexo para o simples;
- decompõe pensamentos e problemas nas suas partes componentes;
- dispõe tudo numa ordem lógica .
O MÉTODO ANALÍTICO COMO BASE DA ÉTICA
A ética tem por base um pensamento lógico, analítico porque:
- define um conjunto de princípios, à luz da razão, que não devem encerrar contradições e
que servem para orientar a conduta.
- possibilita que os seres humanos tomem decisões após ponderação dos valores.
- apela à capacidade crítica, construtiva e responsável.
O MÉTODO ANALÍTICO COMO BASE DA ÉTICA
O método socrático, a ironia, confrontava o interlocutor com os seus próprios enganos e
contradições, ao longo de uma série de perguntas e respostas.
Aristóteles defendeu a lógica como um método, por meio do silogismo (raciocínio): a partir
de duas premissas verdadeiras, deduzia uma conclusão válida.
O MÉTODO ANALÍTICO
Exemplo clássico:
Todo o homem é
mortal
Sócrates é homem
Sócrates é mortal
Ética e deontologia no desporto
Valores fundamentais de um código de ética2.4
Princípios fundamentais de um código de ética
- exemplo
Princípios Fundamentais
I- A sabedoria e o conhecimento são os valores fundamentais do ser humano e devem estar
inseridos em todas as atitudes pessoais e profissionais; por isso deve-se investir
constantemente nesses valores, que serão sempre o maior património do indivíduo e da
organização;
II- É do grau de sabedoria e conhecimento que decorre a beleza e correção das ações
humanas. Não bastam diplomas e certificados para se obter sabedoria e conhecimento. É nas
boas intenções, na ação prática e bela que se comprova a detenção do saber e do conhecer.
Quanto mais sabedoria e conhecimento adquirir, maior e melhor será a sua parcela de
contribuição para a humanidade;
Princípios fundamentais de um código de ética
- exemplo
Princípios Fundamentais (cont.)
III- as ações imorais, mesmo as conscientemente intencionadas para estes fins, são
decorrentes da ignorância; devemos buscar o conhecimento e a sabedoria para que as ações
sejam fundamentalmente éticas;
IV- Nesse mundo sempre mais complexo e exigente, a sabedoria e o conhecimento são cada
vez mais necessários. O grau de sabedoria de ontem pode não satisfazer hoje, tanto quanto a
parcela de conhecimento adquirido. Diariamente devemos procurar conhecer métodos e
técnicas inovadoras de trabalho para que os resultados sejam obtidos com precisão e
agilidade;
Princípios fundamentais de um código de ética
- exemplo
Princípios Fundamentais (cont.)
V- Só as ações dentro da moralidade e da ética são capazes de proporcionar resultados
benéficos para os empregados, para a organização e para a sociedade. Os resultados
forjados estarão sempre sujeitos a serem descobertos, trazendo consequências maléficas
para o futuro. Se os resultados obtidos não foram os desejados, não é uma questão de culpa,
mas de desconhecimento. Quanto mais conhecimento, maior a probabilidade de sucesso;
VI- Toda ação antiética deve ser objeto de tratamento. Jamais a punição, pura e simples, será
a alternativa ideal para melhorar as ações éticas na empresa. Todos os infratores necessitam,
no fundo, de ajuda para elevar o grau de sabedoria e conhecimento. A ignorância e o
desconhecimento são as maiores mazelas da humanidade;
Princípios fundamentais de um código de ética
- exemplo
Princípios Fundamentais (cont.)
VII- A sabedoria e o conhecimento não são obtidos individualmente, são sempre fruto de um
processo coletivo, onde todos necessitam de todos, uma vez que ninguém conhece todas as
formas da verdade. Na organização, todos devem buscar um caminho solidário para obter os
melhores frutos dos seus esforços;
VIII- Todos devemos assumir o compromisso de aumentar o grau de sabedoria e
conhecimento de cada equipa de trabalho, departamento ou agência, para que os objetivos
profissionais dos empregados, da organização, dos clientes e dos acionistas sejam
atingidos;
Princípios fundamentais de um código de ética
- exemplo
Princípios Fundamentais (cont.)
IX- O egoísmo e a busca de vantagens desleais são concebidos no berço da ignorância, na
incerteza sobre a capacidade individual de produzir resultados eticamente vantajosos e no
desconhecimento dos objetivos organizacionais. As organizações não devem conter apenas
grupos de trabalho, mas grupos de aprendizagem cujo objetivo seja o bem comum;
X- A essência da nossa vida pessoal e profissional será: fazer; fazer bem; fazer melhor.
Seguindo essa premissa, o resultado dos nossos esforços individuais e coletivos será a
felicidade, a satisfação dos clientes, dos acionistas, o desenvolvimento da nossa
organização e do nosso Estado.
Ética e deontologia no desporto
Ética e liberdade: responsabilidade e intencionalidade2.5
Responsabilidade éticas
São deveres éticos fundamentais:
a) Agir de uma forma tal que sua ação seja considerada eticamente aceitável pelos colegas,
pelas organizações e pela sociedade;
b) Elevar constantemente os seus conhecimentos sobre as formas de realização de suas
atividades e na participação numa organização ou grupo de trabalho ou de convivência;
c) Elaborar uma agenda que o auxilie na capacitação profissional contínua, elevando sua
empregabilidade no mercado de trabalho;
d) Desenvolver métodos e técnicas de relacionamento humano e de trabalho em grupos;
Responsabilidade éticas
São deveres éticos fundamentais:
e) Investir nos seus conhecimentos técnicos, através de estudo e análise de literatura, das
normas de trabalho e orientações técnicas similares, para que os resultados de seus
esforços sejam constantemente desenvolvidos;
f) Resistir a toda a forma de obtenção de vantagens desleais, através do esclarecimento a
quem o incentivar de que esse é o caminho mais rápido ao fracasso profissional e humano;
g) Ser capaz de perceber que o erro é uma caraterística humana e que mesmo os superiores
hierárquicos cometem erros: deve estar apto a esclarecer esse tipo de atitude tanto aos
colegas quanto às chefias e ser solidário com eles, estando pronto a ajudar na busca de
soluções salutares à organização e aqueles que erram;
Responsabilidade éticas
São deveres éticos fundamentais:
h) Estar sempre atento aos resultados maléficos que a ignorância e o desconhecimento são
capazes de produzir;
i) Não compactuar com ações danosas à organização, aos clientes, aos acionistas e aos
colaboradores.
Direitos éticos
São direitos éticos fundamentais:
a) Exigir que todos cumpram com seus deveres;
b) Obter solidariedade dos colegas quando cometer erros, aumentando o seu grau de
conhecimento e sabedoria;
Direitos éticos
São direitos éticos fundamentais:
c) Impedir o uso de um cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências
para obter qualquer favorecimento que sejam danosos às organizações e à imagem dos
demais colaboradores;
d) Evitar que outros utilizem artifícios para dificultar o exercício regular de direito de qualquer
pessoa, causando-lhe dano moral;
Ética, Moral, Consciência, Liberdade,
Responsabilidade e Intencionalidade
A Ética é o domínio da filosofia que tem por objetivo o juízo de apreciação que distingue o
bem e o mal, o comportamento correto e o incorreto.
A Ética tem como ponto de partida a liberdade e a dignidade humana.
A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o
seu bem-estar, ou seja, a Moral é o conjunto de regras e normas de uma sociedade.
A Moral é um conjunto de condutas, é o “ TU DEVES”.
A Moral e a Ética são temporais, ao longo dos tempos vão-se modificando, evoluindo porque
estão abertas a novos conceitos e críticas.
Ética, Moral, Consciência, Liberdade,
Responsabilidade e Intencionalidade
À capacidade de o indivíduo julgar as suas ações, decidindo, se são corretas ou não,
escolhendo o seu caminho de vida, denomina-se Consciência Moral.
A possibilidade que o indivíduo tem de poder escolher o seu caminho na vida constitui a
Liberdade.
A partir do momento em que estamos livres de escolher esta ou aquela ação, tornamo-nos
Responsáveis pelo que praticamos.
É esta Responsabilidade que pode ser julgada pela consciência moral do próprio indivíduo.
O indivíduo deve ter consciência das intenções dos seus atos.
As causas dos atos praticados pelos indivíduos têm que estar nele próprio e não noutro
agente que o força a agir contrariando a sua vontade, ou seja, agir sem ser coagido por
outrem.
Ética, Moral, Consciência, Liberdade,
Responsabilidade e Intencionalidade
À capacidade de o indivíduo julgar as suas ações, decidindo, se são corretas ou não,
escolhendo o seu caminho de vida, denomina-se Consciência Moral.
A possibilidade que o indivíduo tem de poder escolher o seu caminho na vida constitui a
Liberdade.
A partir do momento em que estamos livres de escolher esta ou aquela ação, tornamo-nos
Responsáveis pelo que praticamos.
É esta Responsabilidade que pode ser julgada pela consciência moral do próprio indivíduo.
O indivíduo deve ter consciência das intenções dos seus atos.
As causas dos atos praticados pelos indivíduos têm que estar nele próprio e não noutro
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  • 1. Ética e deontologia no desporto ÉTICA, DOUTRINA, DEONTOLOGIA E MORAL2
  • 2. Ética e deontologia no desporto Conceitos-chave: ética, deontologia, consciência2.1
  • 3. ÉTICA Ética vem do grego e tem dois significados: Éthos –hábito, costume Êthos –modo de ser ou caráter Do grego “ethiké” ou do latim “ethica” (ciência relativa aos costumes), ética é o domínio da filosofia que tem por objetivo o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correto e o incorreto.
  • 4. ÉTICA A ética não é senão uma reflexão humana sobre cada um dos nossos atos, e deve fazer parte do nosso dia a dia, tanto como profissionais como seres humanos. Ser um profissional ético implica ser correto, justo e adequado. Implica: Ser honesto em qualquer situação (é a virtude dos negócios) Ter coragem para assumir as decisões (mesmo que seja contra a opinião alheia) Ser tolerante e flexível (devemo-nos conhecer para depois julgar os outros) Ser íntegro (agir de acordo com os seus princípios) Ser humilde (só assim se reconhece o sucesso individual)
  • 5. ÉTICA “A ética é a investigação do sentido da vida, ou daquilo que torna a vida digna de ser vivida, ou da maneira correta de viver.” Wittgenstein, 1971 A ética significa “o desígnio ou o objetivo de uma vida cumprida sob o signo de ações consideradas boas universalmente”. Paul Ricouer
  • 6. ÉTICA É um ramo da filosofia; É uma ciência, uma reflexão teórica; Reflecte sobre os nossos atos, os motivos, intenções, as consequências. Analisa a dimensão pessoal da acão e não do dever; Analisa os fundamentos da moral - reflecte criticamente a moral e procura justificá-la ou fundamentá-la.
  • 7. ÉTICA Do ponto de vista pessoal (do indivíduo): Ninguém pode optar nem responder por nós. Somos responsáveis, de forma autónoma e livre pelas escolhas que fazemos. O sentido do dever, é-nos incutido, move-nos a retidão dos atos, o desejo de nos sentirmos bem connosco próprios. Há uma procura do ideal.
  • 8. ÉTICA Vertente reflexiva: Consciência do dever, consciência moral. Refletir sobre o que é o Bem, a Felicidade, a Liberdade. Distinguir o que está certo e errado. Decidir escolher um caminho e não outro.
  • 9. ÉTICA Vertente de intervenção: Aplicação dos princípios a situações concretas. Como agir de forma a sentir-me feliz? Como agir de forma a ser justo? É uma condição para o pleno exercício da cidadania
  • 10. FUNDAMENTOS DA MORAL E ÉTICA Quanto à análise dos fundamentos da moral, a Ética: Reflete sobre as razões e o porquê de considerarmos válidos os costumes e as normas da comunidade ou grupo social a que pertencemos. Procura estabelecer princípios, regras e valores universais que devem regular a ação humana.
  • 11. FUNDAMENTOS DA MORAL E ÉTICA Quanto à análise dos fundamentos da moral, a Ética: Reflete sobre as razões e o porquê de considerarmos válidos os costumes e as normas da comunidade ou grupo social a que pertencemos. Procura estabelecer princípios, regras e valores universais que devem regular a ação humana. Reflete sobre os fundamentos da conduta. Questiona o que na ação é fruto da nossa vontade ou da obrigação de seguir uma norma.
  • 12. ÉTICA E DEONTOLOGIA Não seria inoportuno interrogarmo-nos como é posta em prática a ética na profissão, pois, se não a exercitamos, definha-se, morre e esquecemo-nos que ela existe. Muitas vezes, somos nós próprios, na nossa profissão, a furtarmo-nos a um bem tão precioso como é a ética no relacionamento com os outros. Contabilizamos as nossas expetativas sempre no intuito de obter ou reaver, sem qualquer forma desinteressada, o bem próprio.
  • 13. ÉTICA E DEONTOLOGIA Cultivamos um certo padrão de importância e pretendemos um trato especial, pensamos que a ética é um papel a executar não por nós, mas pelos outros. É isto que acontece de forma tão disfarçada, que nem tomamos verdadeira consciência quando recorremos a subterfúgios, para justificarmos e subtilizar a ética que praticamos na profissão. Esta aparece desmedidamente destituída de códigos éticos, morais e deontológicos específicos porque se usam pretextos que refletem atenção excessiva à própria pessoa, predominando os interesses pessoais.
  • 14. ÉTICA E DEONTOLOGIA Todos os cidadãos, enquanto seres gregários (vive em sociedade e em grupos), devem ser capazes de reconhecer princípios de conduta essenciais à vida em comunidade. De outra forma, seria impossível a vida em sociedade. Mesmo não tendo conhecimento da Constituição da República Portuguesa ou da Constituição Europeia, qualquer cidadão Português ou Europeu reconhece que existe um conjunto de princípios de conduta aos quais está necessariamente obrigado, de entre os quais podemos salientar o princípio da liberdade de pensamento, de expressão, política ou religiosa. De igual modo, dentro da sociedade, existe um conjunto de profissões e instituições com as quais cada cidadão se relaciona ou das quais faz parte e que estão igualmente gizadas por princípios básicos de conduta. Dentro das instituições poder-se-iam destacar: os escuteiros, os bombeiros e, dentro das profissões: os professores, médicos e advogados...
  • 15. ÉTICA E DEONTOLOGIA Caberá a cada um de nós dar um novo ânimo à lei moral, fazendo das ações humanas um eco de responsabilidade e de respeito pelos outros e pela comunidade onde estamos inseridos. Existem códigos deontológicos com caráter normativo e vinculativo, ou seja, que obrigam os profissionais de determinada atividade a cumprir com rigor os princípios estabelecidos. Por outro lado há códigos deontológicos cuja função principal será a regulação profissional sendo exclusivamente um instrumento consultivo.
  • 16. ÉTICA E DEONTOLOGIA Exemplo (sumário) da deontologia dos colaboradores de uma organização: Princípios gerais de conduta: No relacionamento com clientes, fornecedores, prestadores de serviços e concorrentes, os colaboradores devem ser profissionais, competentes, diligentes, leais e íntegros. Devem comportar-se, no exercício da sua atividade, de forma correta, conscienciosa, cortês, acessível e disponível.
  • 17. ÉTICA E DEONTOLOGIA Os princípios éticos constituem-se enquanto diretrizes, pelas quais o homem rege o seu comportamento, tendo em vista uma filosofia moral dignificante. Os códigos de ética são dificilmente separáveis da deontologia profissional, pelo que não é pouco frequente os termos ética e deontologia serem utilizados indiferentemente. O termo Deontologia surge das palavras gregas “déon, déontos” que significa dever e “lógos” que se traduz por discurso ou tratado. Sendo assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e normas adoptadas por um determinado grupo profissional. A deontologia é uma disciplina da ética especial adaptada ao exercício da uma profissão.
  • 18. DEONTOLOGIA O termo deontologia surge das palavras gregas “déon ou déontos” que significa dever e “lógos” que se traduz por discurso ou tratado. Assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e normas adotadas por um determinado grupo profissional. A deontologia é uma disciplina da ética especial adaptada ao exercício de uma profissão. Existem inúmeros códigos de deontologia, sendo esta codificação da responsabilidade de associações ou ordens profissionais.
  • 19. CONSCIÊNCIA A consciência é a voz do juiz interior (Kant). É a voz interior que provém da razão que nos dita a lei moral (papel normativo: como deveremos agir) e aplica a sentença (papel crítico: procura impedir as ações inadequadas e condena os maus atos). É uma espécie de tribunal da razão em que cada um de nós é simultâneamente juiz e réu, pois julgamos interiormente as ações que que fomos autores e atores.
  • 20. CONSCIÊNCIA MORAL A consciência moral: guarda um conjunto de valores que nos atraem ou repelem com maior ou menos intensidade; dita imperativos morais : impõe-nos interiormente determinados valores (justiça, verdade, equidade) e ordena-nos que executemos atos racionais de acordo com aquilo que é considerado bom. emite juízos de valor sobre as nossas intenções e atos, orientando as decisões e julgando as consequências das ações ; atribui interiormente recompensas (louvos) ou castigos (remorsos) , aplicando a sentença após a avlaição /julgamento das ações humanas.
  • 21. CONSCIÊNCIA MORAL A consciência moral: guarda um conjunto de valores que nos atraem ou repelem com maior ou menos intensidade; dita imperativos morais : impõe-nos interiormente determinados valores (justiça, verdade, equidade) e ordena-nos que executemos atos racionais de acordo com aquilo que é considerado bom. emite juízos de valor sobre as nossas intenções e atos, orientando as decisões e julgando as consequências das ações ; atribui interiormente recompensas (louvos) ou castigos (remorsos) , aplicando a sentença após a avlaição /julgamento das ações humanas.
  • 22. Ética e deontologia no desporto Campos de reflexão/intervenção e suas caraterísticas comuns e diferenciadas2.2
  • 23. RELAÇÃO ENTRE CONCEITOS Ética profissional é refletir sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão e deve ser iniciada antes da atividade profissional. Em algumas classes profissionais existem códigos deontológicos, cuja intenção é a aplicação no exercício de uma atividade profissional dos princípios da ética. Considerando o prescrito/descrito para cada profissão ou para cada momento ou contexto em que nos encontramos devemos provocar uma reflexão interna, no sentido de termos “consciência” sobre os nossos atos e as suas consequências, para além de podermos refletir e autoavaliar o nosso comportamento individual e social.
  • 24. Ética e deontologia no desporto O método analítico como fundamentação da ética2.3
  • 25. O MÉTODO ANALÍTICO COMO BASE DA ÉTICA Método significa modo de pensar e de conhecer. A ciência procurou sempre a melhor forma de conhecer a realidade, o melhor método de estudar as suas questões.
  • 26. O MÉTODO ANALÍTICO COMO BASE DA ÉTICA O método analítico procede: - do geral para o particular; - do compexo para o simples; - decompõe pensamentos e problemas nas suas partes componentes; - dispõe tudo numa ordem lógica .
  • 27. O MÉTODO ANALÍTICO COMO BASE DA ÉTICA A ética tem por base um pensamento lógico, analítico porque: - define um conjunto de princípios, à luz da razão, que não devem encerrar contradições e que servem para orientar a conduta. - possibilita que os seres humanos tomem decisões após ponderação dos valores. - apela à capacidade crítica, construtiva e responsável.
  • 28. O MÉTODO ANALÍTICO COMO BASE DA ÉTICA O método socrático, a ironia, confrontava o interlocutor com os seus próprios enganos e contradições, ao longo de uma série de perguntas e respostas. Aristóteles defendeu a lógica como um método, por meio do silogismo (raciocínio): a partir de duas premissas verdadeiras, deduzia uma conclusão válida.
  • 29. O MÉTODO ANALÍTICO Exemplo clássico: Todo o homem é mortal Sócrates é homem Sócrates é mortal
  • 30. Ética e deontologia no desporto Valores fundamentais de um código de ética2.4
  • 31. Princípios fundamentais de um código de ética - exemplo Princípios Fundamentais I- A sabedoria e o conhecimento são os valores fundamentais do ser humano e devem estar inseridos em todas as atitudes pessoais e profissionais; por isso deve-se investir constantemente nesses valores, que serão sempre o maior património do indivíduo e da organização; II- É do grau de sabedoria e conhecimento que decorre a beleza e correção das ações humanas. Não bastam diplomas e certificados para se obter sabedoria e conhecimento. É nas boas intenções, na ação prática e bela que se comprova a detenção do saber e do conhecer. Quanto mais sabedoria e conhecimento adquirir, maior e melhor será a sua parcela de contribuição para a humanidade;
  • 32. Princípios fundamentais de um código de ética - exemplo Princípios Fundamentais (cont.) III- as ações imorais, mesmo as conscientemente intencionadas para estes fins, são decorrentes da ignorância; devemos buscar o conhecimento e a sabedoria para que as ações sejam fundamentalmente éticas; IV- Nesse mundo sempre mais complexo e exigente, a sabedoria e o conhecimento são cada vez mais necessários. O grau de sabedoria de ontem pode não satisfazer hoje, tanto quanto a parcela de conhecimento adquirido. Diariamente devemos procurar conhecer métodos e técnicas inovadoras de trabalho para que os resultados sejam obtidos com precisão e agilidade;
  • 33. Princípios fundamentais de um código de ética - exemplo Princípios Fundamentais (cont.) V- Só as ações dentro da moralidade e da ética são capazes de proporcionar resultados benéficos para os empregados, para a organização e para a sociedade. Os resultados forjados estarão sempre sujeitos a serem descobertos, trazendo consequências maléficas para o futuro. Se os resultados obtidos não foram os desejados, não é uma questão de culpa, mas de desconhecimento. Quanto mais conhecimento, maior a probabilidade de sucesso; VI- Toda ação antiética deve ser objeto de tratamento. Jamais a punição, pura e simples, será a alternativa ideal para melhorar as ações éticas na empresa. Todos os infratores necessitam, no fundo, de ajuda para elevar o grau de sabedoria e conhecimento. A ignorância e o desconhecimento são as maiores mazelas da humanidade;
  • 34. Princípios fundamentais de um código de ética - exemplo Princípios Fundamentais (cont.) VII- A sabedoria e o conhecimento não são obtidos individualmente, são sempre fruto de um processo coletivo, onde todos necessitam de todos, uma vez que ninguém conhece todas as formas da verdade. Na organização, todos devem buscar um caminho solidário para obter os melhores frutos dos seus esforços; VIII- Todos devemos assumir o compromisso de aumentar o grau de sabedoria e conhecimento de cada equipa de trabalho, departamento ou agência, para que os objetivos profissionais dos empregados, da organização, dos clientes e dos acionistas sejam atingidos;
  • 35. Princípios fundamentais de um código de ética - exemplo Princípios Fundamentais (cont.) IX- O egoísmo e a busca de vantagens desleais são concebidos no berço da ignorância, na incerteza sobre a capacidade individual de produzir resultados eticamente vantajosos e no desconhecimento dos objetivos organizacionais. As organizações não devem conter apenas grupos de trabalho, mas grupos de aprendizagem cujo objetivo seja o bem comum; X- A essência da nossa vida pessoal e profissional será: fazer; fazer bem; fazer melhor. Seguindo essa premissa, o resultado dos nossos esforços individuais e coletivos será a felicidade, a satisfação dos clientes, dos acionistas, o desenvolvimento da nossa organização e do nosso Estado.
  • 36. Ética e deontologia no desporto Ética e liberdade: responsabilidade e intencionalidade2.5
  • 37. Responsabilidade éticas São deveres éticos fundamentais: a) Agir de uma forma tal que sua ação seja considerada eticamente aceitável pelos colegas, pelas organizações e pela sociedade; b) Elevar constantemente os seus conhecimentos sobre as formas de realização de suas atividades e na participação numa organização ou grupo de trabalho ou de convivência; c) Elaborar uma agenda que o auxilie na capacitação profissional contínua, elevando sua empregabilidade no mercado de trabalho; d) Desenvolver métodos e técnicas de relacionamento humano e de trabalho em grupos;
  • 38. Responsabilidade éticas São deveres éticos fundamentais: e) Investir nos seus conhecimentos técnicos, através de estudo e análise de literatura, das normas de trabalho e orientações técnicas similares, para que os resultados de seus esforços sejam constantemente desenvolvidos; f) Resistir a toda a forma de obtenção de vantagens desleais, através do esclarecimento a quem o incentivar de que esse é o caminho mais rápido ao fracasso profissional e humano; g) Ser capaz de perceber que o erro é uma caraterística humana e que mesmo os superiores hierárquicos cometem erros: deve estar apto a esclarecer esse tipo de atitude tanto aos colegas quanto às chefias e ser solidário com eles, estando pronto a ajudar na busca de soluções salutares à organização e aqueles que erram;
  • 39. Responsabilidade éticas São deveres éticos fundamentais: h) Estar sempre atento aos resultados maléficos que a ignorância e o desconhecimento são capazes de produzir; i) Não compactuar com ações danosas à organização, aos clientes, aos acionistas e aos colaboradores.
  • 40. Direitos éticos São direitos éticos fundamentais: a) Exigir que todos cumpram com seus deveres; b) Obter solidariedade dos colegas quando cometer erros, aumentando o seu grau de conhecimento e sabedoria;
  • 41. Direitos éticos São direitos éticos fundamentais: c) Impedir o uso de um cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências para obter qualquer favorecimento que sejam danosos às organizações e à imagem dos demais colaboradores; d) Evitar que outros utilizem artifícios para dificultar o exercício regular de direito de qualquer pessoa, causando-lhe dano moral;
  • 42. Ética, Moral, Consciência, Liberdade, Responsabilidade e Intencionalidade A Ética é o domínio da filosofia que tem por objetivo o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correto e o incorreto. A Ética tem como ponto de partida a liberdade e a dignidade humana. A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-estar, ou seja, a Moral é o conjunto de regras e normas de uma sociedade. A Moral é um conjunto de condutas, é o “ TU DEVES”. A Moral e a Ética são temporais, ao longo dos tempos vão-se modificando, evoluindo porque estão abertas a novos conceitos e críticas.
  • 43. Ética, Moral, Consciência, Liberdade, Responsabilidade e Intencionalidade À capacidade de o indivíduo julgar as suas ações, decidindo, se são corretas ou não, escolhendo o seu caminho de vida, denomina-se Consciência Moral. A possibilidade que o indivíduo tem de poder escolher o seu caminho na vida constitui a Liberdade. A partir do momento em que estamos livres de escolher esta ou aquela ação, tornamo-nos Responsáveis pelo que praticamos. É esta Responsabilidade que pode ser julgada pela consciência moral do próprio indivíduo. O indivíduo deve ter consciência das intenções dos seus atos. As causas dos atos praticados pelos indivíduos têm que estar nele próprio e não noutro agente que o força a agir contrariando a sua vontade, ou seja, agir sem ser coagido por outrem.
  • 44. Ética, Moral, Consciência, Liberdade, Responsabilidade e Intencionalidade À capacidade de o indivíduo julgar as suas ações, decidindo, se são corretas ou não, escolhendo o seu caminho de vida, denomina-se Consciência Moral. A possibilidade que o indivíduo tem de poder escolher o seu caminho na vida constitui a Liberdade. A partir do momento em que estamos livres de escolher esta ou aquela ação, tornamo-nos Responsáveis pelo que praticamos. É esta Responsabilidade que pode ser julgada pela consciência moral do próprio indivíduo. O indivíduo deve ter consciência das intenções dos seus atos. As causas dos atos praticados pelos indivíduos têm que estar nele próprio e não noutro agente que o força a agir contrariando a sua vontade, ou seja, agir sem ser coagido por outrem.