2. Em um mundo cada vez mais laico e
independente da tutela da religião, o homem é levado
a pensar a realidade que o cerca em toda a sua
objetividade, e não como resultado da vontade e da
justiça divina. E, assim como os pintores que se
dedicam a observar a paisagem, os filósofos também
passam a observar e a dissecar a realidade social.
3. O aparecimento de novas instituições políticas e
sociais – nações, estados, legislação – levam os
estudiosos a repensar a vida social e a História,
tornando evidente o papel da consciência e da
intervenção humana nos rumos dos acontecimentos.
4. Nas obras de Thomas Morus e de Maquiavel
podemos percebe-se que as relações sociais passam a
constituir objetos de estudos dotados de atributos
próprios. A sociedade já aparece como resultado das
condições econômicas e políticas.