João aprende a ler na escola e passa a notar letras que aprende em placas, cartazes e objetos. Ele estranha ver as letras em todos os lugares, mas seu pai explica que agora João aprendeu a ver o que está aprendendo a ler. Quando João consegue ler o nome da rua onde mora, compreende que sabe ler.
O monstro das cores. Anna Llenas. Tradução Rosana de Mont' Alverne. Aletria Editora. É a história de um monstro que acorda com seus sentimentos bagunçados. Cada um destes sentimentos é representado por uma cor.
Uma menina o ajuda a organizar os sentimentos, separando-as em potinhos, fazendo surgir, assim, um novo sentimento.
O monstro das cores. Anna Llenas. Tradução Rosana de Mont' Alverne. Aletria Editora. É a história de um monstro que acorda com seus sentimentos bagunçados. Cada um destes sentimentos é representado por uma cor.
Uma menina o ajuda a organizar os sentimentos, separando-as em potinhos, fazendo surgir, assim, um novo sentimento.
Existem vários tipos de mães: carinhosa, brava, engraçada, inteligente, moderna, brincalhona... Apesar de diferentes, todas elas possuem algo em comum: o imenso amor que as torna tão especiais!
Historia engraçada para trabalhar as figuras geométricas e a amizade...contei a história no flanelógrafo para crianças entre os 3 e os 4 anos e elas adoraram...adoram ir para o flanelógrafo tentar reproduzir o palhaço
Existem vários tipos de mães: carinhosa, brava, engraçada, inteligente, moderna, brincalhona... Apesar de diferentes, todas elas possuem algo em comum: o imenso amor que as torna tão especiais!
Historia engraçada para trabalhar as figuras geométricas e a amizade...contei a história no flanelógrafo para crianças entre os 3 e os 4 anos e elas adoraram...adoram ir para o flanelógrafo tentar reproduzir o palhaço
A apresentação foi realizada na Universidade São Judas Tadeu, para o curso de Alfabetização de Jovens e Adultos (CAAM).
O objetivo foi resolver um problema de relacionamento entre alunos que os professores diagnosticaram.
Produção: Ana Granado e Luciana Raspa
O livro conta a história de uma menina de oito anos que vive na zona rural com seu pai, mãe e dois irmãos. Sua escola é longe de onde mora, mas para ela nem parece, pois se diverte com as coisas que vê pelo caminho. No percurso, encontra sua tia costureira, suas primas, que vão com ela para escola e sua avó, que é merendeira. Todos sempre têm algo interessante para ensinar à garota: trava-línguas, brincadeiras, matemática no cotidiano e regras de convivência. Este conto foi escrito baseado nas vivências de infância da autora e ilustradora Jamile Menezes, para mostrar que criança não aprende só na escola, mas com tudo e todos ao seu redor.
1. O MENINO QUE APRENDEU A VER
Ruth Rocha
João vivia espantado ... Que mundo mais engraçado!
Quanta coisa que há no mundo: há coisas que a gente entende
... E coisas que não se entende!
Na frente das lojas, por exemplo, em cima dos prédios, nos
cartazes ... Algumas figuras João entendia: flores, cigarros,
meninas ... Mas havia outros sinais que Joãozinho não sabia.
O que seriam ?
Em cada rua, na esquina, uma placa pequenina. João queria
saber :
__ O que é aquela placa, mãe? Todas as esquinas têm.
__ É o nome da rua, filho.
João olhava, olhava e via uma porção de desenhos que para
ele era assim:
Um dia a mãe de João disse pra ele :
__ Meu filho, você precisa ir pro colégio, aprender a ler,
aprender todas as coisas ...
__ Que coisas, mãe?
__ As letras, João, os números. Você vive perguntando
coisas.
No dia seguinte, cedo, João foi para o colégio.
Quando chegaram na esquina a mãe de João falou:
1
2. __ Temos de tomar o ônibus. Será que vai demorar ?
__ Mas que ônibus, mamãe, nós vamos ter que tomar?
__ O que vai pra sua escola.
__ E como é que você sabe o que vai pra minha escola?
__ Eu olho o que está escrito na placa : RIO BONITO.
Quando o ônibus chegou, Joãozinho reclamou:
__ Eu não estou vendo Rio Bonito nenhum ...
O que Joãozinho via, na frente do ônibus, era uma placa com
uns desenhos, assim:
A mãe de Joãozinho sorriu e os dois subiram no ônibus.
A professora era uma moça alta, de óculos redondos. Ela
mostrava às crianças uns cartazes coloridos, assim :
A
E ela dizia: A -- AVE
E as crianças repetiam: A -- AVE
2
3. E a professora escrevia no quadro negro :
AAAA
Quando João saiu da escola, que surpresa! Na rua, nas placas,
nos cartazes estava pintado o desenho da professora:
AAAA
Em todos os lugares para onde Joãozinho olhava, logo, logo,
ele encontrava :
AAAA
3
4. Joãozinho não compreendia. No meio de outros desenhos,
que João não conhecia, era isso que ele via
A
A
João puxou a saia da mãe:
__ Olha, mamãe, quantos AAA nas paredes ...
A mãe de Joãozinho achou graça.
Em casa, no jornal que os pais de Joãozinho liam, na caixa de
sabão, na pasta de dentes, em tudo que João pegava, encontrava o
tal desenho da professora:
AAAA
João não podia compreender :
__ Será que enquanto eu fui pra escola pintaram todos esses
desenhos ?
No dia seguinte aconteceu de novo. João foi para à escola. A
professora, desta vez, mostrou outros cartazes. Havia um assim :
D
4
5. A professora dizia:
__ DDD
As crianças repetiam :
__ DDD
E a professora ensinava
D de doce
D de dado
D de dedo
E de dourado ...
As crianças repetiam, repetiam ...
E quando João saiu da escola já começou a procurar as
placas. E lá estava, no meio dos outros desenhos, o desenho da
professora :
A
DA
Quando João chegou em casa foi logo com o pai:
__ Papai, o que está acontecendo? Cada vez que eu vou pra
escola pintam nas placas, nos livros, nos pacotes, nas paredes, as
letras que estou aprendendo.
O pai do João explicou:
__ É que você está aprendendo a ver, João.
__ Mas eu já sei ver, papai, desde que eu era pequenininho.
__ Não, meu filho, você agora está aprendendo a ver o que
você está aprendendo a ler. Entendeu?
Joãozinho coçou a cabeça:
__ Não entendi nada ...
E o milagre continuava acontecendo. Cada letra que João ia
aprendendo ia logo aparecendo em tudo que era lugar.
5
6. João saía da escola e se punha a procurar. E assim João viu
surgir nas placas e nos pacotes, nos ônibus e nos postes, tudo
quanto ele aprendia.
Até que chegou um dia que João olhou a placa da rua onde
ele morava. E lá estava:
RUA
DO SOL
Reunindo aquelas letras formou-se o nome que João já
conhecia: RUA DO SOL.
E, de repente, João compreendeu:
__ Gente, eu já sei ler !
No dia seguinte, cedo, João foi para o colégio.
Quando chegaram na esquina a mãe de João falou:
__ Preciso prestar atenção que é pra não perder o ônibus ...
__ Pode deixar que eu presto, mãe. Pode deixar, que eu já sei
ver ...
6
7. João saía da escola e se punha a procurar. E assim João viu
surgir nas placas e nos pacotes, nos ônibus e nos postes, tudo
quanto ele aprendia.
Até que chegou um dia que João olhou a placa da rua onde
ele morava. E lá estava:
RUA
DO SOL
Reunindo aquelas letras formou-se o nome que João já
conhecia: RUA DO SOL.
E, de repente, João compreendeu:
__ Gente, eu já sei ler !
No dia seguinte, cedo, João foi para o colégio.
Quando chegaram na esquina a mãe de João falou:
__ Preciso prestar atenção que é pra não perder o ônibus ...
__ Pode deixar que eu presto, mãe. Pode deixar, que eu já sei
ver ...
6