1) O documento discute como melhorar a experiência educacional dos alunos "nativos digitais" levando em conta suas características e preferências em relação aos professores "imigrantes digitais". 2) É proposta a adoção de um processo centrado no usuário para entender melhor os alunos, explorar novas abordagens pedagógicas e materializar soluções testadas. 3) Exemplos ilustram como algumas escolas já vêm adotando métodos mais criativos, utilizando os interesses dos alunos e a tecn

1. O Ensino centrado no aluno:
a experiência dos Nativos Digitais em
sala de aula e a relação com seus
professors Imigrantes.
Luiz Bordim
lbordim@gmail.com / @luizbordim
Patrocínio:

2. AG EN DA
1. Introdução
2. Contexto
3. Proposta
4. Exemplos

3. Introdução.
1

4. Aplicação de conceitos de User Experience em metodologias de ensino por escolas do
ensino médio da cidade do Rio de Janeiro, visando o estimulo à criatividade, a
inovação, ao pensar e ao fazer dos Nativos Digitais.
TEM A

5. 1. A experiência do aluno pode ser um fator de grande influência no processo de
aprendizagem escolar.
2. A tecnologia deve ser utilizada como suporte para atrair os Nativos Digitais, já que esse
público nasceu e cresceu em um mundo digital.
HIP ÓTESES

6. Personas.
Experience
Maps. Cenários.

7. Contexto.
2

8. Educação.
C O NTEX TO

9. TEX TO O PC IO N AL
O mercado passa por uma
reestruturação e vem sendo
caracterizado mais pela lógica da
inovação do que da reprodução.

10. Habilidades do
Século XXI.
A ATC21S propôs um grupo de
habilidades do Século XXI como esboço
para um marco referencial, para definição
de competências esperadas e
instrumentos de avaliação.

11. TEX TO O PC IO N AL
A educação é ponto
central nessa discussão.

12. Ela vem sendo
questionada em seu
papel atual.
TEX TO O PC IO N AL

13. Modelo educacional conhecido começou em 1863.
Durante a Revolução Industrial e com o cenário econômico da época sendo o responsável pelo sistema
vigente até hoje. Com as indústrias demandando grande número de empregados, onde o trabalho era
80% manual e 20% administrativo ou especializado, o ensino deveria ser útil e pragmático e foi
destinado a preparar os estudantes para serem trabalhadores industriais competentes e produtivos.

14. Apesar de ser outro momento da
história, com outro contexto e com
outros propósitos, o modelo
permaneceu praticamente intacto.

15. • Desequilíbrio no currículo acadêmico com ênfase em determinadas disciplinas em
detrimento de outras.
• Constante “despejo de conteúdo”.
• Adoção de procedimentos não estimulantes para a autonomia de pensar e de agir dos
alunos e do desenvolvimento da criatividade.
• Replicação de matrizes lineares, burocráticas, padronizadas e repetitivas.
• Estímulo a competição em detrimento da colaboração.
• Cultura de testes e memorização e não de aprendizagem.
• Não há consideração pelos diferentes tipos de pessoas e personalidades.
• …
C O N SEQ U ÊN C I A S

16. TEX TO O PC IO N AL
Desinteressante para os jovens e não
concede caminhos que promovam o
diálogo entre os conteúdos
curriculares e o mundo fora da escola.

17. Nativos e
Imigrantes Digitais.
C O NTEX TO

18. TEX TO O PC IO N AL
Os alunos vêem
mudando de
características nos
últimos anos.

19. Nativos Digitais.
Falantes naturais da linguagem digital dos
computadores, video-games, celulares e da
Internet. Nasceram e cresceram rodeados
dessas novas tecnologias e, por isso,
pensam, processam as informações e se
comunicam fundamentalmente diferente dos
seus predecessores.
ALUNO S ATUAIS

20. TIC KIDS O NLINE B R ASIL 2015
Pesquisa realizada com o objetivo principal de
compreender como a população brasileira de 9 a 17 anos
utiliza a Internet e lida com seus riscos e oportunidades.
79%utilizaram a Internet, correspondendo a 23,4
milhões de usuários em todo o país, sendo
que 85% deles acessaram por meio de
telefones celulares e 21% por tablet.
80% 96%procuraram informações na Internet para
fazer trabalhos escolares.
dos adolescentes de 15 a 17 anos possuem
perfis em redes sociais.

21. Imigrantes Digitais.
São pessoas que não nasceram no mundo
digital, mas se tornaram fascinadas pelo tema
ou foram forçados a tal pela presença maciça
de novas tecnologias em seu dia-a-dia,
adotando grande parte delas para sua vida.
Assim como qualquer imigrante, eles aprendem
a se adaptar ao novo ambiente em que estão
inseridos, mas sempre mantendo certo
“sotaque”, se conectando com o seu passado,
podendo trazer consequências sérias.
ALUNO S ATUAIS
O U TR A PAR C EL A DA P O P U L AÇ ÃO

22. TEX TO O PC IO N AL
Os professores Imigrantes Digitais,
aqueles que falam uma língua
“ultrapassada”, estão lutando para
ensinar uma população que fala uma
língua completamente nova.

23. Importância do
papel do professor.
Realizada pelo professor neozelandês John
Hattie, a pesquisa conclui que ter um bom
professor é o mais importante para o
desenvolvimento de uma criança e de sua
futura vida profissional, sendo também o
fator de maior influência no aprendizado,
em qualquer lugar do mundo.
PESQUISA

24. TEX TO O PC IO N AL
Interação
professor-aluno.

25. Empatia.
Habilidade de compartilhar e entender as
emoções dos outros. Ela é importante
porque ajuda entender o que os outros
estão sentindo, seu contexto, seus
objetivos, suas motivações e como deve-se
agir de forma apropriada para a situação.
PA L AV R A - C H AV E
Fonte: Lim, 2014.

26. Tecnologia.
C O NTEX TO

27. TEX TO O PC IO N AL
O uso da tecnologia na
educação ainda não é
unanimidade.

28. Ela possui um papel
cada vez mais central
na vida das pessoas.
TEX TO O PC IO N AL

29. TEX TO O PC IO N AL
Os jovens são fascinados pelas
tecnologias digitais e, gostem os
educadores ou não, elas são utilizadas
constantemente fora da escola.

30. 4categorias

31. Optional Eyebrow
Ferramentase
dispositivosdigitais.

32. Plataformasdigitais.

33. Optional Eyebrow
Ferramentas
decomunicação.

34. Jogosesimulações.

35. IM P O RTANTE
A tecnologia não deve ser
considerada um ator autônomo
e ser usada a qualquer custo.

36. Deve ser resultado
da interação
entre entidades.
TEX TO O PC IO N AL

37. Proposta.
3

38. - Currículo e métodos “chatos”, cansativos e desmotivadores.
- Desconexo com a realidade.
- Entidades com características e interesses distintos.
- Pouco ou não uso da tecnologia.
R ELEM B R A N D O
Experiência educacional.

39. TEX TO O PC IO N AL
A experiência é ruim.

40. Mas como melhorar?
TEX TO O PC IO N AL

41. TEX TO O PC IO N AL
Educadores devem aprender
com o nosso processo de UX.
PRO POS TA

42. Fonte: NNGROUP.COM

43. Considerando que possuem hábitos, propósitos, ambições,
crenças, emoções, valores, satisfações e insatisfações.
N ÃO BASTA FAZER PARA…
É preciso fazer
com o aluno.

44. Finlândia.
Marjo Kyllönen, Secretária de Educação Básica
de Helsinque, Finlândia, acredita no
empoderamento e no envolvimento de todos
como valores centrais da educação no país e
explica que a mais recente renovação curricular
(início em 2012 e em processo de
implementação) foi iniciada a partir da escuta
de vários públicos: educadores, pais, alunos e
administradores do sistema.
ALUNO S ATUAIS
EX EM P LO

45. 1. Entender.
2. Explorar.
3. Materializar.
PROCESSO DE UX

46. 1. Entender.
2. Explorar.
3. Materializar.
PROCESSO DE UX

47. 1.Simpatizar
Entender quem são os usuários.
As aulas oferecidas atendem as expectativas dos alunos? Eles possuem informações
necessárias para tomar decisões? Entendem e concordam com as regras escolares?
Gostam e interagem com professores e outros funcionários?

48. 1. Entrevista em profundidade.
2. Grupo de foco.
3. Questionários.
4. User shadowing.
5. …
DIVERSO S MÉ TO DO S

49. TEM A
Fonte: PORVIR, [201-?]b.
“Escutar os estudantes significa criar oportunidade para que possam compartilhar
opiniões sobre diferentes assuntos, desde os mais corriqueiros, como a infraestrutura
da escola e as atividades em sala de aula, até os mais complexos, como mudanças no
currículo e na organização escolar. […] Também precisam ser inclusivas, para que
capturem múltiplas vozes, mesmo as mais silenciosas e dissonantes. […] Todas as
perspectivas precisam ser contempladas.”

50. 2.Definir
Analisar e identificar os padrões subjacentes em relação as necessidades e
motivações dos alunos.

51. Personas.

52. 1. Entender.
2. Explorar.
3. Materializar.
PROCESSO DE UX

53. 3.Idealizar
Pensar em diferentes formas de suprir as necessidades dos alunos, aproveitando todo
o tempo disponível para explorar todas as opções possíveis.

54. 4.Prototipar
Os protótipos tornam rapidamente as idéias em algo tangível. Assim como os
aplicativos de empresas de tecnologia podem ser prototipados, as experiências
educacionais também podem.

55. 1. Entender.
2. Explorar.
3. Materializar.
PROCESSO DE UX

56. 5.Testar
Testar os protótipos com usuários reais é importante porque geram feedbacks que
auxiliam na solução antes de altos investimentos, ajudam no entendimento de etapas
que podem estar faltando e quais pressupostos estão incorretos enquanto ainda é
fácil fazer ajustes.

57. 6.Implementar
Colocar a visão final, revisada e testada com usuários, em vigor.

58. Fonte: NNGROUP.COM

59. Exemplos.
4

60. N OVA S M E TO D O LO G I A S
Futebol (ou basquete)
em vez de ping-pong.

61. Um professor de ciências biológicas decidiu criar
um novo método para ensinar sobre o corpo
humano a partir do interesse dos alunos por séries
de TV como “CSI”, “Dr. House”, “Monk” e “Law &
Order”. A ideia surgiu quando começou a discutir o
conteúdo e perceber que eles já tinham
conhecimentos prévios sobre o assunto por serem
fãs das séries citadas. A partir disso, o professor
Erivaldo Ribeiro Júnior montou um projeto em que
os estudantes seriam os construtores e os
investigadores de uma série criada por eles.
Professores de outras disciplinas também se
envolveram.
ALUNO S ATUAIS
Interesse pessoal
dos alunos.

62. A professora chilena Jacqueline
Bustamante, de língua e comunicação,
pensa em diferentes formas de avaliar
seus estudantes a cada ano. Histórias
em quadrinhos de “Dom Quixote”,
intervenções com batucada da obra de
Miguel de Cervantes e fotonovelas
baseadas em “O Jogo da Amarelinha”, de
Julio Cortázar foram algumas delas. Em
2016, para a leitura de “Cem Anos de
Solidão”, Bustamante pediu a criação de
memes da história.
Diferentes formas
de avaliação.

63. Empatia.
Uma professora da 5ª série da Evergreen
Avenue Elementary School deixou um
recado personalizado de incentivo e dois
donuts nas carteiras de seus alunos, no
dia de uma prova importante, com o
intuito de diminuir o stress deles.

64. Habilidades do século XXI.
NAVE+, festival de cultura maker e indústria criativa totalmente pensado e realizado pelos estudantes do NAVE.

65. Uso da tecnologia.
A Peer utiliza realidade mista (virtual e
aumentada) para ensinar idéias científicas
para alunos do ensino médio como
aerodinâmica, ondas sonoras, gravidade e
aceleração. A intenção da Peer não é
substituir o professor ou o mundo físico,
mas sim ser uma ferramenta que pretende
ajudar os alunos a entender os conceitos
científicos abstratos de uma forma atraente
e observando o que funciona e o que não
funciona em colaboração com seus
colegas e professores.

66. Ensino centrado
no professor.
TEX TO O PC IO N AL

67. Ensino centrado
no professor aluno.
TEX TO O PC IO N AL

68. Luiz Bordim.
- lbordim@gmail.com / luiz.bordim@xpi.com.br
- https://www.linkedin.com/in/luizbordim/
- @luizbordim
ALUNO S ATUAIS
C O NTATO S

69. Obrigado.
18 de maio de 2018
O ensino centrado no aluno: a experiência dos Nativos Digitais
em sala de aula e a relação com seus professores Imigrantes.