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História 36

                                               Parábola do Tesouro Escondido
                                        (Segundo São Mateus a Luz da Terceira Revelação)


                                   "O reino do céu é semelhante a um tesouro escondido (oculto) no
                            campo, o qual certo homem, tendo-o achado escondeu. E, trasbordante de
                            alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo".

      O Mestre, nesta pequena estória, diz que, semelhante quer dizer parecido, comparável, que
tem analogia, que tem relação de acontecimentos etc. Mas ao mesmo tempo o Mestre separa as
coisas espirituais das coisas materiais.

      Um tesouro material. Oculto num campo, ao tesouro
imperecível das conquistas espirituais. (o que vem a ser na verdade,
o verdadeiro tesouro).

      "Aquele que a ferrugem não consome, as traças não roem e
os ladroes não roubam".

    Certa feita Jesus disse: "O reino dos céus está dentro de voz
mesmos".

        È nisso que se constitui toda filosofia e toda ciência de nossa
vida.

       Deus nosso Pai, nos criou simples e ignorantes, porém com todo o potencial sabedoria e de
bondade a ser desenvolvido entre nós. Desenvolvendo convenientemente os verdadeiros valores do
espírito, teremos ou viveremos um estado de relativa paz e felicidade, o que vira a se constituir o
Reino Dos Céus, dentro de nós mesmos. Sabemos que a felicidade não é deste mundo de provas e
expiações. E que a paz é muito difícil de se conquistar. Por isso Jesus nos oferece a sua paz. "A
minha Paz vos dou, A minha Paz vos deixo." Porém não é impossível de se conquistar esses bens
tão preciosos. basta que exercitemos o "amai-vos uns aos outros." Não fazer aos outros aquilo que
                                         não queremos que nos façam."

                                                Situando o Reino do Céu no plano físico, vamos nos
                                          lembrar de que Jesus disse: "Na casa do Pai há muitas
                                          moradas".

                                                 O espaço é infinito.

                                                As muitas moradas se constituem nos muitos mundos
                                          espalhados por muitas galáxias do Universo.

                                               Por estudos científicos que a doutrina oferece,
sabemos que existem mundos que passam por transformações físicas e que combinando com a
evolução dos espíritos que ali habitam, se constituem em mundos esplendorosos de beleza
extraordinária. A Terra nosso planeta, está destinada a vir a ser no terceiro milênio, um planeta desta
natureza.

     Conhecendo estas coisas, O TESOURO NÃO ESTARÁ OCULTO. Só estava porque não tinha-
mos olhos de ver e ouvidos de ouvir.

        Comumente olhamos e não vemos.

        Escutamos e não ouvimos.



                                                                                                          1
Esse tesouro, permanece em estado latente, como em embrião, dentro de nós mesmos, até o
momento em que o fazemos desabrochar.

     Alias, é o tesouro, que nos possibilita a conquista do Céu. E esse
bem precioso é a Evolução do espírito.

      O campo, é observado por Jesus duas vezes neste problema.
Simultaneamente significa, o espírito em evolução no espaço e no tempo,
consequentemente no lugar onde esteja, na espiritualidade como espírito
errante, ou no mundo físico como alma encarnada, no lugar em que
habitar no momento. Como na Parábola do Semeador.

      O Semeador é Jesus.

      A Semente é a Palavra.

      O Campo é o Mundo.

      A Boa ou Má Terra são as diferentes condições dos espíritos nas suas diferentes etapas da
evolução.

      Vamos aqui lembrar "NOSSO LAR" de ANDRÉ LUIZ, psicografado por Francisco Cândido
Xavier. Em três capítulos diferentes André Luiz nos relata suas experiências como desencarnado, nas
diversas localidades de NOSSO LAR na erraticidade.

      A primeira localidade, chama-se NAS ZONAS INFERIORES.

      Conta André Luiz, que nas ZONAS INFERIORES sentiu-se na verdade, amargurado duende
nas grades escuras do horror. Cabelos irisados, coração aos saltos, medo terrível. Muitas vezes gritei
como louco, implorei piedade e clamei contra o doloroso desanimo que me subjugava o espírito; mas
                               quando o silêncio implacável não me absorvia a voz, lamentos mais
                               comovedores que os meus, respondiam-me aos clamores. Outras
                               vezes gargalhadas sinistras rasgavam a quietude ambiente. Formas
                               diabólicas, rostos com expressões animalescas surgiam. A paisagem,
                               quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta,
                               como que amortalhada em neblina espessa que os raios de sol
                               aquecessem de muito longe. Muitas vezes suguei a lama da estrada,
                               recordei o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto.

                                 Não raro, era imprescindível ocultar-me das enormes manadas de
                               seres animalescos que passavam em bandos, quais feras insaciáveis.

                                  Eram quadros de estarrecer. Este local, é chamado UMBRAL.

      A ORAÇÂO COLETIVA

      Embora transportado à maneira de ferido comum, lobriguei o quadro confortante que se
desdobrava à minha vista.     Acompanhava-me o bom enfermeiro solicito que me apresentou a
outras simpáticas pessoas.

Amigos, disse-lhes, explicai-me em que novo mundo me encontro....De que estrela me vem agora
esta luz confortadora e brilhante?




                                                                                                     2
Um deles afagou-me a fronte como se fora conhecido pessoal de longo tempo e falou: Estamos
nas esferas espirituais, vizinhas da Terra, e o Sol que nos ilumina neste momento, é o mesmo que
nos vivificava o corpo físico. Aqui, entretanto, nossa percepção visual é muito mais rica. A estrela que
                            o Senhor acendeu para os nossos trabalhos terrestres é mais preciosa e
                            bela do que supomos quando no circulo carnal. Nosso Sol é a divina matriz
                            da vida e a claridade que irradia provem do Autor da Criação. A essa altura
                            serviram-me caldo reconfortante, seguido de água muito fresca, que me
                            pareceu portadora de fluidos divinos. Foi chegado o crepúsculo em
                            "NOSSO LAR" Nessa hora é consagrada uma prece coletiva. No salão
                            suave melodia, renovava-me as energias. Numerosa assembléia, meditava
                            em silêncio, profundamente recolhida. Da abobada cheia de claridade
                            brilhante, pendiam delicadas flores em guirlandas que vinham do teto a
                            base. Em uma grande tela, obedecendo a processos adiantados de
                            televisão, surgiu o cenário de um Templo maravilhoso. Sentado em um lugar
                            de destaque, um ancião coroado de luz, fixava o alto, em atitude de prece,
                            envergando alva túnica de irradiações resplandecentes. Pairava no recinto,
                            misteriosas vibrações de paz e de alegria. Desenhou-se em plano elevado,
um coração maravilhosamente azul (Imagens simbólicas formada pelas vibrações mentais dos
habitantes de NOSSO LAR. Foi ai que, abundante chuva de flores azuis, se derramou sobre nos mas,
se fixávamos os miosótis celestiais, não conseguíamos detê-los nas mãos. As corolas minúsculas
desfaziam-se ao tocar-nos.

Experimentei singular renovação de energia ao contato das pétalas fluidas que me balsamizavam o
coração. Já não era o doente de antes. Aquela prece coletiva em NOSSO LAR, operara em mim
completa transformação. Enchera-se meu coração de gotas generosas do licor da esperança.

      No Bosque das Águas

       Disse-me o instrutor: Vamos ao grande reservatório da colônia. Verá que a água é quase tudo
em nossa estância de transição. Esperemos o AERÓBUS. (carro aéreo, que na Terra seria um grande
funicular) Surpreso, vi surgir um grande carro suspenso do solo. Não era máquina conhecida na
Terra. Constituída de material muito flexível, parecendo ligada a fios invisíveis, em virtude do grande
número de antenas no toldo. A velocidade era muita, e a distância não era pequena. Porque só
depois de uns quarenta minutos chegamos ao destino. Deslumbrou-me o panorama de belezas
sublimes. O bosque em floração maravilhosa, embalsamava o vento fresco de inebriante perfume.
Tudo era um prodígio de cores e luzes. Entre margens de grama viçosa, deslizava o RIO AZUL de
grandes proporções. A correnteza rolava tranqüila, mas tão cristalina que parecia totalizada de matiz
celeste. Plantadas a espaços regulares, árvores frondosas ofereciam abrigo. Bancos convidavam ao
descanso. Estamos no Bosque das águas. Temos aqui uma das mais belas regiões de NOSSO LAR.
Local de excursões de namorados que aqui vem tecer as mais belas promessas de amor e fidelidade,
para as experiências da Terra. Na Terra poucos conhecem a importância da água. Aqui outros são os
conhecimentos. Sabemos que o Senhor criou as águas. Conhecendo-a mais intimamente, sabemos
que a água é o veículo dos mais poderosos para os fluidos de qualquer natureza. Aqui ela é
empregada sobre tudo como alimento e remédio. Há repartições, consagradas à manipulação da
água pura, com certos princípios captados na luz do Sol, e no magnetismo espiritual. O sistema de
alimentação tem ai as suas bases. Só os detentores de superioridade espiritual, podem magnetizar as
águas do RIO AZUL, para que sirvam a todos com a sua pureza. O homem é desatento sobre este
assunto. O mar equilibra-lhe a moradia planetária. O elemento aquoso fornece-lhe o corpo físico, a
chuva dá-lhe o pão, o rio organiza-lhe a cidade. A presença da água oferece-lhe a benção do lar e do
serviço. A água como fluido criador, absorve em cada lar, as características mentais de seus
moradores. A água no mundo, carrega os resíduos dos corpos e também as expressões de nossa
vida mental. Será nociva em mãos perversas, e útil nas mãos generosas. E quando em movimento,
sua corrente não só espalhará bênçãos de vida, mas será um veiculo da Providencia Divina,
absorvendo amarguras, ódios e ansiedade dos homens, lavando-lhes a casa material e purificando-
lhe a atmosfera íntima.




      Mas "Um certo homem" existe e acha o tesouro.



                                                                                                      3
Qual será a diferença entre "certo homem" e um homem qualquer?

                 Certo homem é o que acha o tesouro.

                 É aquele que vê e ouve corretamente.

                 É o que procura e por isso acha.

                 É o que busca. É o que insiste.

       Está escrito, Pedi e dar-se vos- á. Buscai e achareis. Batei e abrir-se-vos-á Não é portanto um
homem qualquer, é um espírito evoluído. É uma criatura com sensibilidade, sentidos apurados e
vivência aproveitada. É o verdadeiro artífice de sua renovação e evolução. Sábio, justo, equilibrado
inteligente e bondoso. Estas conquistas em si, já são o tesouro encontrado. O homem, quando pela
sua luta, pelo seu trabalho, sente-se na posse de tamanha conquista, sabe resguarda-la com amor e
carinho. Sabe que Deus é o Pai amoroso, que Jesus é o Mestre e Pastor Tem fé no Evangelho.

      Sabe que o Bem é eterno. Vive trasbordante de alegria. Trabalha aquele Campo (Espiritual e
Físico).

      Não se prende, dispensa as ilusões e coisas transitórias, pelo TESOURO maior das conquistas
imortais do espírito. Não se inquieta, não se desequilibra. Faz sua própria analise. Sê vê no tempo e
no espaço (Em espírito, se vê no passado e no presente, podendo até vislumbrar o futuro).

      Sabe o que é, de onde vem e para onde vai. Tem fé suficiente e humildade para saber medir as
suas poucas possibilidades e as suas muitas limitações. Porém a luz do que a doutrina revela, sabe
que tem o tempo pela frente, e encarnações a serem aproveitadas.

       Tem esperança. Aplica a caridade para consigo mesmo. Ajuda aos irmãos do caminho. Enfim,
trabalha, espera, luta, sofre, perdoa e AMA.

    Para exemplificar "Um certo Homem" conta MALBA TAHAN um conto tirado de uma lenda
ÁRABE.




      O CASTIÇAL DE TAGIL.

      Era uma vez um pobre jardineiro que se chamava Tagil.

      Ao regressar do trabalho um dia, avistou um viajante desconhecido que se achava em perigo
ao ser assaltado por dois ladrões. Tagil, alma nobre e ânimo valente, atirou-se em socorro do viajante
e conseguiu graças a sua coragem, pôr em fuga os dois bandidos. O desconhecido que era um rico
mercador, disse: Meu amigo, devo-lhe a vida e como lembrança de minha gratidão, quero dar-lhe um
presente. Entregou ao jardineiro, uma pequena caixa amarela de couro lavrado.

      Tagil, chegando a casa, abriu sofregamente, cheio de curiosidade, a misteriosa caixa. Com
grande espanto, encontrou somente um castiçal de forma estranha e de metal escuro e pesado. Ora
um castiçal! Exclamou ele, profundamente decepcionado. Arrisco a vida, luto contra salteadores e
ganho esta droga.! Que vou fazer com isto? Em que poderá melhorar ou remediar minha vida um
simples castiçal.

      Tagil atirou para um canto o castiçal abandonado e esquecido como coisa inútil e desprezível.

      Ora, um castiçal!




                                                                                                         4
O certo é que o mísero objeto, rolava de um lado para outro. Tendo certa vez caído pela janela
abaixo, esteve muitos dias ao relento, perdido no terreiro imundo. De outra feita serviu de calço a um
móvel partido, e por último até de martelo manejado pelas mãos fortes e calosas de seu dono. Um dia
afinal, Tagil oprimido pelas dificuldades da vida, mudou-se. Levou consigo seus objetos, deixando
apenas sobre uma mesa tosca e suja, como coisa imprestável, o pesado castiçal com que o
presenteara o rico mercador.

       Aconteceu que a casa deixada por Tagil, foi ocupada por um músico de profissão que, ao
encontrar o castiçal abandonado, teve a impressão de se de uma peça digna de atenção. Cuidando
de livra-la do pó e das manchas, que o enfeavam. Notou que apresentava na superfície da base,
certas linhas e figuras dispostas de modo singular.
Deslumbrado, passou a examinar o desprezado utensílio e verificou que se tratava de uma verdadeira
maravilha. Sem duvida havia ali, a execução paciente de um artista genial.

      Via-se gravado no metal, a figura de uma soberba galera que deslizava impávida num mar
                                          imenso, beijada brandamente pela escumilha das ondas
                                          irrequietas. Inclinando-se um pouco, já a cena era diversa.
                                          Distinguia-se uma bailarina com os seus véus, a dançar no
                                          meio de um lindo jardim. Desviando-se o olhar, notava-se
                                          que a bailarina desaparecia, ocupando-lhe o lugar, uma
                                          imponente Mesquita como seus altos e belos minaretes
                                          apontados para o Céu; graças a um reflexo de luz, via-se
                                          ainda um corcel negro a galopar sobre uma montanha de
                                          nuvens de pó.
                                          Tudo isso o genial gravador fizera como buril, na superfície
                                          polida do castiçal. Levado o objeto a varias pessoas, todos
                                          o admiravam e a extraordinária perfeição do original
                                          trabalho.

        Como é singular o destino das coisas. O que nas mãos de Tagil era uma peça inútil e sem
valor, tornara-se uma verdadeira preciosidade nas mãos de outro. Porque este com finura, sendo
mais hábil, soube ver as maravilhas que o outro jamais conseguira vislumbrar.

       È assim o TESOURO que nos está oculto. Quando tivermos olhos de ver, sentimento e
inteligência para distinguir as coisas e aprecia-las, seremos como o "certo homem" de que falou
Jesus. Teremos iniciado o descobrimento do grande e precioso tesouro para a conquista do Reino do
Céu em nos mesmos.

      E não seremos como o ridículo Tagil da lenda, que não soube apreciar sequer, a bela jóia
material, que lhe foi presenteada pelo rico mercador.

       O TESOURO, são as virtudes, que o espírito vai amealhando uma após outra. O conjunto
dessas virtudes, vai fortalecendo o caráter e a personalidade do homem. Algumas dessas jóias que
constituem o tesouro são: a humildade, a sabedoria, a persistência no bem etc.

Há uma condição especial para a aquisição dessas virtudes. Chama-se FORÇA DE VONTADE. Com
ela, acompanha-se o trabalho que em si já é um tesouro. Para ilustrar que o trabalho é um tesouro,
temos que relatar uma pequena estória que se intitula.




      "O TESOURO ESCONDIDO DO CÔNEGO SCHMID"

       Um lavrador que estava nos seus derradeiros momentos de vida, reuniu em torno de si os
filhos e assim lhes falou: Meus queridos, nada mais tenho a deixar além desta casa, o sitio e o
vinhedo que ali se estende perto da casa. Nesse sitio há um ponto onde se oculta um tesouro, de
valor inestimável. Remexei bem a terra e dareis com ele. Assim que o pai morreu, os filhos




                                                                                                     5
começaram a trabalhar, sem um momento de descanso. Mas ao que se refere à prata e ao ouro nada
puderam encontrar.

     Chegado à estação das frutas, o pomar que eles tinham trabalhado tanto deu tanta fruta, como
nunca tinham visto, e o lucro foi naquele ano dobrado.

      Foi então que os filhos compreenderam o que o pai queria dizer com a estória do tesouro.

      E compreenderam mesmo que o TRABALHO TAMBÉM É UM TESOURO. Que bem aplicado,
apresenta riquezas em toda parte.

    TRABALHAI: O trabalho é a mais bela coisa da vida e indispensável também para a conquista
DO REINO DOS CÉUS.

                                               FIM




                                                                                                 6

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O tesouro espiritual escondido

  • 1. História 36 Parábola do Tesouro Escondido (Segundo São Mateus a Luz da Terceira Revelação) "O reino do céu é semelhante a um tesouro escondido (oculto) no campo, o qual certo homem, tendo-o achado escondeu. E, trasbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo". O Mestre, nesta pequena estória, diz que, semelhante quer dizer parecido, comparável, que tem analogia, que tem relação de acontecimentos etc. Mas ao mesmo tempo o Mestre separa as coisas espirituais das coisas materiais. Um tesouro material. Oculto num campo, ao tesouro imperecível das conquistas espirituais. (o que vem a ser na verdade, o verdadeiro tesouro). "Aquele que a ferrugem não consome, as traças não roem e os ladroes não roubam". Certa feita Jesus disse: "O reino dos céus está dentro de voz mesmos". È nisso que se constitui toda filosofia e toda ciência de nossa vida. Deus nosso Pai, nos criou simples e ignorantes, porém com todo o potencial sabedoria e de bondade a ser desenvolvido entre nós. Desenvolvendo convenientemente os verdadeiros valores do espírito, teremos ou viveremos um estado de relativa paz e felicidade, o que vira a se constituir o Reino Dos Céus, dentro de nós mesmos. Sabemos que a felicidade não é deste mundo de provas e expiações. E que a paz é muito difícil de se conquistar. Por isso Jesus nos oferece a sua paz. "A minha Paz vos dou, A minha Paz vos deixo." Porém não é impossível de se conquistar esses bens tão preciosos. basta que exercitemos o "amai-vos uns aos outros." Não fazer aos outros aquilo que não queremos que nos façam." Situando o Reino do Céu no plano físico, vamos nos lembrar de que Jesus disse: "Na casa do Pai há muitas moradas". O espaço é infinito. As muitas moradas se constituem nos muitos mundos espalhados por muitas galáxias do Universo. Por estudos científicos que a doutrina oferece, sabemos que existem mundos que passam por transformações físicas e que combinando com a evolução dos espíritos que ali habitam, se constituem em mundos esplendorosos de beleza extraordinária. A Terra nosso planeta, está destinada a vir a ser no terceiro milênio, um planeta desta natureza. Conhecendo estas coisas, O TESOURO NÃO ESTARÁ OCULTO. Só estava porque não tinha- mos olhos de ver e ouvidos de ouvir. Comumente olhamos e não vemos. Escutamos e não ouvimos. 1
  • 2. Esse tesouro, permanece em estado latente, como em embrião, dentro de nós mesmos, até o momento em que o fazemos desabrochar. Alias, é o tesouro, que nos possibilita a conquista do Céu. E esse bem precioso é a Evolução do espírito. O campo, é observado por Jesus duas vezes neste problema. Simultaneamente significa, o espírito em evolução no espaço e no tempo, consequentemente no lugar onde esteja, na espiritualidade como espírito errante, ou no mundo físico como alma encarnada, no lugar em que habitar no momento. Como na Parábola do Semeador. O Semeador é Jesus. A Semente é a Palavra. O Campo é o Mundo. A Boa ou Má Terra são as diferentes condições dos espíritos nas suas diferentes etapas da evolução. Vamos aqui lembrar "NOSSO LAR" de ANDRÉ LUIZ, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Em três capítulos diferentes André Luiz nos relata suas experiências como desencarnado, nas diversas localidades de NOSSO LAR na erraticidade. A primeira localidade, chama-se NAS ZONAS INFERIORES. Conta André Luiz, que nas ZONAS INFERIORES sentiu-se na verdade, amargurado duende nas grades escuras do horror. Cabelos irisados, coração aos saltos, medo terrível. Muitas vezes gritei como louco, implorei piedade e clamei contra o doloroso desanimo que me subjugava o espírito; mas quando o silêncio implacável não me absorvia a voz, lamentos mais comovedores que os meus, respondiam-me aos clamores. Outras vezes gargalhadas sinistras rasgavam a quietude ambiente. Formas diabólicas, rostos com expressões animalescas surgiam. A paisagem, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa que os raios de sol aquecessem de muito longe. Muitas vezes suguei a lama da estrada, recordei o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto. Não raro, era imprescindível ocultar-me das enormes manadas de seres animalescos que passavam em bandos, quais feras insaciáveis. Eram quadros de estarrecer. Este local, é chamado UMBRAL. A ORAÇÂO COLETIVA Embora transportado à maneira de ferido comum, lobriguei o quadro confortante que se desdobrava à minha vista. Acompanhava-me o bom enfermeiro solicito que me apresentou a outras simpáticas pessoas. Amigos, disse-lhes, explicai-me em que novo mundo me encontro....De que estrela me vem agora esta luz confortadora e brilhante? 2
  • 3. Um deles afagou-me a fronte como se fora conhecido pessoal de longo tempo e falou: Estamos nas esferas espirituais, vizinhas da Terra, e o Sol que nos ilumina neste momento, é o mesmo que nos vivificava o corpo físico. Aqui, entretanto, nossa percepção visual é muito mais rica. A estrela que o Senhor acendeu para os nossos trabalhos terrestres é mais preciosa e bela do que supomos quando no circulo carnal. Nosso Sol é a divina matriz da vida e a claridade que irradia provem do Autor da Criação. A essa altura serviram-me caldo reconfortante, seguido de água muito fresca, que me pareceu portadora de fluidos divinos. Foi chegado o crepúsculo em "NOSSO LAR" Nessa hora é consagrada uma prece coletiva. No salão suave melodia, renovava-me as energias. Numerosa assembléia, meditava em silêncio, profundamente recolhida. Da abobada cheia de claridade brilhante, pendiam delicadas flores em guirlandas que vinham do teto a base. Em uma grande tela, obedecendo a processos adiantados de televisão, surgiu o cenário de um Templo maravilhoso. Sentado em um lugar de destaque, um ancião coroado de luz, fixava o alto, em atitude de prece, envergando alva túnica de irradiações resplandecentes. Pairava no recinto, misteriosas vibrações de paz e de alegria. Desenhou-se em plano elevado, um coração maravilhosamente azul (Imagens simbólicas formada pelas vibrações mentais dos habitantes de NOSSO LAR. Foi ai que, abundante chuva de flores azuis, se derramou sobre nos mas, se fixávamos os miosótis celestiais, não conseguíamos detê-los nas mãos. As corolas minúsculas desfaziam-se ao tocar-nos. Experimentei singular renovação de energia ao contato das pétalas fluidas que me balsamizavam o coração. Já não era o doente de antes. Aquela prece coletiva em NOSSO LAR, operara em mim completa transformação. Enchera-se meu coração de gotas generosas do licor da esperança. No Bosque das Águas Disse-me o instrutor: Vamos ao grande reservatório da colônia. Verá que a água é quase tudo em nossa estância de transição. Esperemos o AERÓBUS. (carro aéreo, que na Terra seria um grande funicular) Surpreso, vi surgir um grande carro suspenso do solo. Não era máquina conhecida na Terra. Constituída de material muito flexível, parecendo ligada a fios invisíveis, em virtude do grande número de antenas no toldo. A velocidade era muita, e a distância não era pequena. Porque só depois de uns quarenta minutos chegamos ao destino. Deslumbrou-me o panorama de belezas sublimes. O bosque em floração maravilhosa, embalsamava o vento fresco de inebriante perfume. Tudo era um prodígio de cores e luzes. Entre margens de grama viçosa, deslizava o RIO AZUL de grandes proporções. A correnteza rolava tranqüila, mas tão cristalina que parecia totalizada de matiz celeste. Plantadas a espaços regulares, árvores frondosas ofereciam abrigo. Bancos convidavam ao descanso. Estamos no Bosque das águas. Temos aqui uma das mais belas regiões de NOSSO LAR. Local de excursões de namorados que aqui vem tecer as mais belas promessas de amor e fidelidade, para as experiências da Terra. Na Terra poucos conhecem a importância da água. Aqui outros são os conhecimentos. Sabemos que o Senhor criou as águas. Conhecendo-a mais intimamente, sabemos que a água é o veículo dos mais poderosos para os fluidos de qualquer natureza. Aqui ela é empregada sobre tudo como alimento e remédio. Há repartições, consagradas à manipulação da água pura, com certos princípios captados na luz do Sol, e no magnetismo espiritual. O sistema de alimentação tem ai as suas bases. Só os detentores de superioridade espiritual, podem magnetizar as águas do RIO AZUL, para que sirvam a todos com a sua pureza. O homem é desatento sobre este assunto. O mar equilibra-lhe a moradia planetária. O elemento aquoso fornece-lhe o corpo físico, a chuva dá-lhe o pão, o rio organiza-lhe a cidade. A presença da água oferece-lhe a benção do lar e do serviço. A água como fluido criador, absorve em cada lar, as características mentais de seus moradores. A água no mundo, carrega os resíduos dos corpos e também as expressões de nossa vida mental. Será nociva em mãos perversas, e útil nas mãos generosas. E quando em movimento, sua corrente não só espalhará bênçãos de vida, mas será um veiculo da Providencia Divina, absorvendo amarguras, ódios e ansiedade dos homens, lavando-lhes a casa material e purificando- lhe a atmosfera íntima. Mas "Um certo homem" existe e acha o tesouro. 3
  • 4. Qual será a diferença entre "certo homem" e um homem qualquer? Certo homem é o que acha o tesouro. É aquele que vê e ouve corretamente. É o que procura e por isso acha. É o que busca. É o que insiste. Está escrito, Pedi e dar-se vos- á. Buscai e achareis. Batei e abrir-se-vos-á Não é portanto um homem qualquer, é um espírito evoluído. É uma criatura com sensibilidade, sentidos apurados e vivência aproveitada. É o verdadeiro artífice de sua renovação e evolução. Sábio, justo, equilibrado inteligente e bondoso. Estas conquistas em si, já são o tesouro encontrado. O homem, quando pela sua luta, pelo seu trabalho, sente-se na posse de tamanha conquista, sabe resguarda-la com amor e carinho. Sabe que Deus é o Pai amoroso, que Jesus é o Mestre e Pastor Tem fé no Evangelho. Sabe que o Bem é eterno. Vive trasbordante de alegria. Trabalha aquele Campo (Espiritual e Físico). Não se prende, dispensa as ilusões e coisas transitórias, pelo TESOURO maior das conquistas imortais do espírito. Não se inquieta, não se desequilibra. Faz sua própria analise. Sê vê no tempo e no espaço (Em espírito, se vê no passado e no presente, podendo até vislumbrar o futuro). Sabe o que é, de onde vem e para onde vai. Tem fé suficiente e humildade para saber medir as suas poucas possibilidades e as suas muitas limitações. Porém a luz do que a doutrina revela, sabe que tem o tempo pela frente, e encarnações a serem aproveitadas. Tem esperança. Aplica a caridade para consigo mesmo. Ajuda aos irmãos do caminho. Enfim, trabalha, espera, luta, sofre, perdoa e AMA. Para exemplificar "Um certo Homem" conta MALBA TAHAN um conto tirado de uma lenda ÁRABE. O CASTIÇAL DE TAGIL. Era uma vez um pobre jardineiro que se chamava Tagil. Ao regressar do trabalho um dia, avistou um viajante desconhecido que se achava em perigo ao ser assaltado por dois ladrões. Tagil, alma nobre e ânimo valente, atirou-se em socorro do viajante e conseguiu graças a sua coragem, pôr em fuga os dois bandidos. O desconhecido que era um rico mercador, disse: Meu amigo, devo-lhe a vida e como lembrança de minha gratidão, quero dar-lhe um presente. Entregou ao jardineiro, uma pequena caixa amarela de couro lavrado. Tagil, chegando a casa, abriu sofregamente, cheio de curiosidade, a misteriosa caixa. Com grande espanto, encontrou somente um castiçal de forma estranha e de metal escuro e pesado. Ora um castiçal! Exclamou ele, profundamente decepcionado. Arrisco a vida, luto contra salteadores e ganho esta droga.! Que vou fazer com isto? Em que poderá melhorar ou remediar minha vida um simples castiçal. Tagil atirou para um canto o castiçal abandonado e esquecido como coisa inútil e desprezível. Ora, um castiçal! 4
  • 5. O certo é que o mísero objeto, rolava de um lado para outro. Tendo certa vez caído pela janela abaixo, esteve muitos dias ao relento, perdido no terreiro imundo. De outra feita serviu de calço a um móvel partido, e por último até de martelo manejado pelas mãos fortes e calosas de seu dono. Um dia afinal, Tagil oprimido pelas dificuldades da vida, mudou-se. Levou consigo seus objetos, deixando apenas sobre uma mesa tosca e suja, como coisa imprestável, o pesado castiçal com que o presenteara o rico mercador. Aconteceu que a casa deixada por Tagil, foi ocupada por um músico de profissão que, ao encontrar o castiçal abandonado, teve a impressão de se de uma peça digna de atenção. Cuidando de livra-la do pó e das manchas, que o enfeavam. Notou que apresentava na superfície da base, certas linhas e figuras dispostas de modo singular. Deslumbrado, passou a examinar o desprezado utensílio e verificou que se tratava de uma verdadeira maravilha. Sem duvida havia ali, a execução paciente de um artista genial. Via-se gravado no metal, a figura de uma soberba galera que deslizava impávida num mar imenso, beijada brandamente pela escumilha das ondas irrequietas. Inclinando-se um pouco, já a cena era diversa. Distinguia-se uma bailarina com os seus véus, a dançar no meio de um lindo jardim. Desviando-se o olhar, notava-se que a bailarina desaparecia, ocupando-lhe o lugar, uma imponente Mesquita como seus altos e belos minaretes apontados para o Céu; graças a um reflexo de luz, via-se ainda um corcel negro a galopar sobre uma montanha de nuvens de pó. Tudo isso o genial gravador fizera como buril, na superfície polida do castiçal. Levado o objeto a varias pessoas, todos o admiravam e a extraordinária perfeição do original trabalho. Como é singular o destino das coisas. O que nas mãos de Tagil era uma peça inútil e sem valor, tornara-se uma verdadeira preciosidade nas mãos de outro. Porque este com finura, sendo mais hábil, soube ver as maravilhas que o outro jamais conseguira vislumbrar. È assim o TESOURO que nos está oculto. Quando tivermos olhos de ver, sentimento e inteligência para distinguir as coisas e aprecia-las, seremos como o "certo homem" de que falou Jesus. Teremos iniciado o descobrimento do grande e precioso tesouro para a conquista do Reino do Céu em nos mesmos. E não seremos como o ridículo Tagil da lenda, que não soube apreciar sequer, a bela jóia material, que lhe foi presenteada pelo rico mercador. O TESOURO, são as virtudes, que o espírito vai amealhando uma após outra. O conjunto dessas virtudes, vai fortalecendo o caráter e a personalidade do homem. Algumas dessas jóias que constituem o tesouro são: a humildade, a sabedoria, a persistência no bem etc. Há uma condição especial para a aquisição dessas virtudes. Chama-se FORÇA DE VONTADE. Com ela, acompanha-se o trabalho que em si já é um tesouro. Para ilustrar que o trabalho é um tesouro, temos que relatar uma pequena estória que se intitula. "O TESOURO ESCONDIDO DO CÔNEGO SCHMID" Um lavrador que estava nos seus derradeiros momentos de vida, reuniu em torno de si os filhos e assim lhes falou: Meus queridos, nada mais tenho a deixar além desta casa, o sitio e o vinhedo que ali se estende perto da casa. Nesse sitio há um ponto onde se oculta um tesouro, de valor inestimável. Remexei bem a terra e dareis com ele. Assim que o pai morreu, os filhos 5
  • 6. começaram a trabalhar, sem um momento de descanso. Mas ao que se refere à prata e ao ouro nada puderam encontrar. Chegado à estação das frutas, o pomar que eles tinham trabalhado tanto deu tanta fruta, como nunca tinham visto, e o lucro foi naquele ano dobrado. Foi então que os filhos compreenderam o que o pai queria dizer com a estória do tesouro. E compreenderam mesmo que o TRABALHO TAMBÉM É UM TESOURO. Que bem aplicado, apresenta riquezas em toda parte. TRABALHAI: O trabalho é a mais bela coisa da vida e indispensável também para a conquista DO REINO DOS CÉUS. FIM 6