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Sentido do número e
numeração.
Prof. Dr. Manoel Oriosvaldo de
Moura
NECESSIDADE DE CONTAR
Preocupações de ordem prática e utilitária como controlar o rebanho
de carneiros, ou o estoque de ferramentas, ou o armazenamento de
alimentos etc deram origem aos NÚMEROS
PROCEDIMENTO ARITMÉTICO fundamental
Correspondência um a um
- permite comparar duas coleções de seres ou objetos, sem recorrer
à contagem abstrata
-Permite controlar quantidades sem contar ou nomeá-las
“Foi sem dúvida graças a este princípio que, durante milênios, o
homem pré-histórico pode praticar a aritmética antes mesmo de ter
consciência e de saber o que é um número abstrato” ( p.29)
Como controlar quantidades usando a CORRESPONDÊNCIA UM A UM
Exemplos:
• correspondência entre assentos de um ônibus e passageiros
•Se todos os assentos estão ocupados identifica-se a
correspondência entre número de assentos e número de passageiros.
•Conforme hajam passageiros em pé ou assentos desocupados
identifica-se a diferença entre os dois conjuntos, mesmo sem contá-
los
O mesmo acontece com…..
• números de bilhetes de cinema e de pessoas
•Números de animais de uma fazenda e entalhes feitos em madeira
“Desse modo, graças ao princípio da correspondência um a um,
podemos obter resultado mesmo se a linguagem, memória ou o
pensamento abstrato são completamente falhos” ( p.30)
A importância dos instrumentos
( entalhes, pedras, pedaços de madeira, conchas, ossos etc…)
- Ajudam no controle das quantidades independente de sua natureza
Técnicas corporais
Muitas vezes o próprio corpo foi usado como instrumento para o
controle das quantidades
Um exemplo são os Papua da Nova Guiné
Estes indígenas visualmente identificavam as quantidades conforme
apontavam para determinada parte do corpo
Entretanto, “ para eles, a
simples designação de uma
destas partes não basta para
caracterizar uma certa
quantidade de seres ou de
objetos, se não for
acompanhada pela série de
gestos correspondentes” (p.35)
Considerável avanço é notado se ao apontar determinada parte do corpo
o indígena reconhecesse a noção da quantidade representada, teriam
então adquirido a noção de ORDEM e poderiam então realizar a
CONTAGEM que não é uma aptidão natural, mas é um atributo
exclusivamente humano
Para realizar a CONTAGEM é necessário que o nosso aborígene:
• atribua um ‘lugar’ a cada ser que passe diante dele
• que se introduza na unidade que passa a lembrança de todas que a
precederam
• que se conceba a sucessão simultaneamente
“ Contar os objetos de uma coleção é destinar a cada um deles um
símbolo (uma palavra, um gesto ou um sinal gráfico, por exemplo),
correspondente a um número tirado da ‘ sequencia natural dos
números inteiros’ começando pela unidade e procedendo pela
ordem até encerrar os elementos. Nesta coleção assim
transformada em sequencia, cada um dos símbolos, será
consequentemente, o número de ordem do elemento ao qual foi
atribuído. E ‘ o número de integrantes deste conjunto’ será o
número de ordem do último de seus elementos (p.44)
Valor dos algarismos
Valor dos algarismos(continuação)
Ordem numérica
A construção do signo numérico na criança
alfabetização
Em matemática Na língua
exigência social:
acesso a uma linguagem comum
A reinvenção de um sistema de representação
Número e sígno numérico: “A B C”
Aprendizagem conceitual - - Construção da abstração
“Processamento de - Domínio do número e de sua
informações” representação
- Comprender, ler e representar
construção do significado e significante:
idéia de número e numeral
Comunicar quantidades: um ato social
SIGNO - mediador de relações
história - construção social
criança - coordenação de quantidades:
conservação e reversibilidade
Posse do número
• perceber que é 6
• “seis” é o nome das quantidades que podem ser
colocadas em correspondência um a um
• “6” é diferente do “9”
• 6 é a representação de um conteúdo “operatório”
• 6 é a representação de uma idéia
A construção do número como uma necessidade
colocar o pensamento em ação
O nome do número
Correspondência um a
um feita com os
elementos a serem
contados.
“seis” 6
O nome do número.
Quantidade a
ser captada.
A compreensão do “6” como nome do número tem
assim características de alfabetização, quando
comparado com o que o alfabetizando precisa saber
na alfabetização linguística.
Isto porque segundo LEMLE (1987) para se
alfabetizar são necessárias certas capacidades:
“A primeira é a capacidade de compreender a
ligação simbólica entre letras e sons da fala. A
segunda é a capacidade de enxergar as distinções
entre as letras. A terceira é a capacidade de ouvir
e de ter consciência dos sons relevantes na língua.”
A necessidade de controlar quantidades
ATIVIDADE: a busca constante de aprimoramento da forma
de controle e de comunicação das quantidades
PROBLEMA
SOLUÇÃO:
Desenvolvimento de uma linguagem
o numeral objeto
o numeral repetitivo
o numeral abstrato
o numeral síntese indo-arábico
uma forma de operar
a operação concreta
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tem mais...
NOSSA AÇÃO EDUCATIVA
A HISTÓRIA VIRTUAL DO
CONCEITO
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Construção do conceito:
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- o numeral da classe - boliche
- a contagem dos Papuas - jogo de cartas
- a festa dos pescadores - numeral maia, egípcio e hindo-arábico

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numero-signo numérico o estudo da matemática

  • 1. Sentido do número e numeração. Prof. Dr. Manoel Oriosvaldo de Moura
  • 2. NECESSIDADE DE CONTAR Preocupações de ordem prática e utilitária como controlar o rebanho de carneiros, ou o estoque de ferramentas, ou o armazenamento de alimentos etc deram origem aos NÚMEROS PROCEDIMENTO ARITMÉTICO fundamental Correspondência um a um - permite comparar duas coleções de seres ou objetos, sem recorrer à contagem abstrata -Permite controlar quantidades sem contar ou nomeá-las “Foi sem dúvida graças a este princípio que, durante milênios, o homem pré-histórico pode praticar a aritmética antes mesmo de ter consciência e de saber o que é um número abstrato” ( p.29)
  • 3. Como controlar quantidades usando a CORRESPONDÊNCIA UM A UM Exemplos: • correspondência entre assentos de um ônibus e passageiros •Se todos os assentos estão ocupados identifica-se a correspondência entre número de assentos e número de passageiros. •Conforme hajam passageiros em pé ou assentos desocupados identifica-se a diferença entre os dois conjuntos, mesmo sem contá- los O mesmo acontece com….. • números de bilhetes de cinema e de pessoas •Números de animais de uma fazenda e entalhes feitos em madeira “Desse modo, graças ao princípio da correspondência um a um, podemos obter resultado mesmo se a linguagem, memória ou o pensamento abstrato são completamente falhos” ( p.30)
  • 4. A importância dos instrumentos ( entalhes, pedras, pedaços de madeira, conchas, ossos etc…) - Ajudam no controle das quantidades independente de sua natureza Técnicas corporais Muitas vezes o próprio corpo foi usado como instrumento para o controle das quantidades Um exemplo são os Papua da Nova Guiné Estes indígenas visualmente identificavam as quantidades conforme apontavam para determinada parte do corpo
  • 5. Entretanto, “ para eles, a simples designação de uma destas partes não basta para caracterizar uma certa quantidade de seres ou de objetos, se não for acompanhada pela série de gestos correspondentes” (p.35)
  • 6. Considerável avanço é notado se ao apontar determinada parte do corpo o indígena reconhecesse a noção da quantidade representada, teriam então adquirido a noção de ORDEM e poderiam então realizar a CONTAGEM que não é uma aptidão natural, mas é um atributo exclusivamente humano Para realizar a CONTAGEM é necessário que o nosso aborígene: • atribua um ‘lugar’ a cada ser que passe diante dele • que se introduza na unidade que passa a lembrança de todas que a precederam • que se conceba a sucessão simultaneamente
  • 7. “ Contar os objetos de uma coleção é destinar a cada um deles um símbolo (uma palavra, um gesto ou um sinal gráfico, por exemplo), correspondente a um número tirado da ‘ sequencia natural dos números inteiros’ começando pela unidade e procedendo pela ordem até encerrar os elementos. Nesta coleção assim transformada em sequencia, cada um dos símbolos, será consequentemente, o número de ordem do elemento ao qual foi atribuído. E ‘ o número de integrantes deste conjunto’ será o número de ordem do último de seus elementos (p.44)
  • 11. A construção do signo numérico na criança alfabetização Em matemática Na língua exigência social: acesso a uma linguagem comum
  • 12. A reinvenção de um sistema de representação Número e sígno numérico: “A B C” Aprendizagem conceitual - - Construção da abstração “Processamento de - Domínio do número e de sua informações” representação - Comprender, ler e representar construção do significado e significante: idéia de número e numeral
  • 13. Comunicar quantidades: um ato social SIGNO - mediador de relações história - construção social criança - coordenação de quantidades: conservação e reversibilidade
  • 14. Posse do número • perceber que é 6 • “seis” é o nome das quantidades que podem ser colocadas em correspondência um a um • “6” é diferente do “9” • 6 é a representação de um conteúdo “operatório” • 6 é a representação de uma idéia A construção do número como uma necessidade colocar o pensamento em ação
  • 15. O nome do número Correspondência um a um feita com os elementos a serem contados. “seis” 6 O nome do número. Quantidade a ser captada.
  • 16. A compreensão do “6” como nome do número tem assim características de alfabetização, quando comparado com o que o alfabetizando precisa saber na alfabetização linguística. Isto porque segundo LEMLE (1987) para se alfabetizar são necessárias certas capacidades: “A primeira é a capacidade de compreender a ligação simbólica entre letras e sons da fala. A segunda é a capacidade de enxergar as distinções entre as letras. A terceira é a capacidade de ouvir e de ter consciência dos sons relevantes na língua.”
  • 17. A necessidade de controlar quantidades ATIVIDADE: a busca constante de aprimoramento da forma de controle e de comunicação das quantidades PROBLEMA SOLUÇÃO: Desenvolvimento de uma linguagem o numeral objeto o numeral repetitivo o numeral abstrato o numeral síntese indo-arábico uma forma de operar a operação concreta a junção entre a representação e a operação: o abáco, o SND e o algoritmo A atividade da criança: o movimento das quantidades Quanto a mais, quanto a menos, quanto é, quantos pontos, você tem mais...
  • 18. NOSSA AÇÃO EDUCATIVA A HISTÓRIA VIRTUAL DO CONCEITO NEGRINHO DO PASTOREIO, O CURUPIRA... O JOGO: A PESCARIA, LATOBOL, ARGOLA... AS SITUAÇÕES COTIDIANAS: CONTAGEM DOS GIBIS, CONTAGEM DAS LÂMPADAS... ELEMENTO LÚDICO O PROBLEMA DESENCADEADOR A BUSCA DE SOLUÇÕES: ANÁLISE E SÍNTESE A MATEMÁTICA COMO PRODUTO E FONTE DE CONHECIMENTO
  • 19. A construção do signo numérico em situação de ensino A construção do conceito: o sujeito, o objeto, a organização do ensino. Espaço conceitual situação-problema ensino sujeito cognoscente Construção do conceito: - o ensino como atividade do sujeito - considera o papel do lúdico - equivalência entre desenvolvimento e aquisição de conceitos. Exemplos de atividade: História Virtual - Negrinho do Pastoreio Jogo - o numeral da classe - boliche - a contagem dos Papuas - jogo de cartas - a festa dos pescadores - numeral maia, egípcio e hindo-arábico